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Neo Itrax

Como o Neo Itrax funciona?

Estudos in vitro demonstraram que o itraconazol inibe a
síntese do ergosterol em células fúngicas. O ergosterol é um
componente vital da membrana celular dos fungos. A inibição da sua
síntese tem como última consequência um efeito antifúngico. Nas
infecções de pele, as lesões irão desaparecer completamente apenas
em algumas semanas após o término do tratamento (2 a 4 semanas).
Neo Itrax mata o fungo propriamente, mas a lesão desaparece
junto com o crescimento da pele sadia.

As lesões das unhas desaparecem apenas 6 a 9 meses após o final
do tratamento uma vez que Neo Itrax apenas mata o fungo,
havendo necessidade de a unha crescer para a cura ser observada.
Portanto, não se preocupe se você não notar melhora durante o
tratamento: o medicamento permanecerá na unha por vários meses
exercendo seu efeito.

Contraindicação do Neo Itrax

Não utilize Neo Itrax:

  • Se você for alérgico ao itraconazol ou a qualquer um dos
    componentes do medicamento;
  •  Se você estiver grávida (a menos que seu médico saiba que
    você está grávida e decida que você precisa tomar Neo Itrax);
  • Se você estiver em idade fértil, você deve tomar precauções
    contraceptivas adequadas para ter certeza de que não engravidará
    enquanto estiver tomando Neo Itrax. Como o itraconazol permanece no
    organismo por algum tempo após o término do tratamento, você deve
    continuar com as medidas contraceptivas até a próxima menstruação
    após o final do tratamento com Neo Itrax cápsula dura;
  • Se você possui insuficiência cardíaca (também chamada de
    insuficiência cardíaca congestiva ou ICC) Neo Itrax pode
    agravar a doença. Caso seu médico decida que você deva utilizar Neo
    Itrax mesmo que você tenha essa condição, procure auxílio
    médico imediatamente se você tiver falta de ar, ganho de peso
    inesperado, inchaço das pernas, fadiga não usual ou começar a
    acordar durante a noite. Você também não deve utilizar certos
    medicamentos enquanto estiver utilizando Neo Itrax. Existem muitos
    medicamentos que interferem com Neo Itrax.

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes
com insuficiência cardíaca.

Como usar o Neo Itrax

A dose e a duração do tratamento dependem do tipo de fungo e do
local de infecção. Seu médico vai informá-lo exatamente o que
fazer.

As seguintes doses são utilizadas com maior
frequência:

Indicação Ginicológica:

 

Indicação

 Dose diária

 Duração do tratamento

Candidíase
vulvovaginal
200mg (2 cápsulas duras)
pela manhã e à noite
1 dia

Indicação dermatológicas/mucosas/oftalmológicas:

 Indicação

 Dose diária

 Duração

Pitiríase
versicolor
200mg (2 cápsulas duras)
uma vez ao dia
5 dias
Tinea corporis e Tinea cruris200mg (2 cápsulas duras)
uma vez ao dia
7 dias
ou 100mg (1 cápsula
dura) uma vez ao dia
15 dias
Tinea pedis e Tinea manus200mg (2 cápsulas duras)
duas vezes ao dia
7 dias
ou 100mg (1 cápsula
dura) uma vez ao dia
15 dias
Candidíase
oral
100mg (1 cápsula dura)
uma vez ao dia
15 dias
Ceratite
micótica (infecção ocular)
200mg (2 cápsulas duras)
uma vez ao dia
15 dias

Em alguns pacientes imunodeprimidos, por exemplo com
neutropenia, portadores do vírus HIV ou transplantados, pode ser
necessário dobrar as doses.

Nos casos com lesões nas regiões altamente queratinizadas, como
palma das mãos e planta dos pés, recomenda-se o tratamento
adicional por mais 2 semanas.

Onicomicose:

Indicação

Dose diária

Duração

Onicomicose (micose nas
unhas)
Dependendo da sua necessidade, seu médico escolherá entre um
tratamento contínuo ou por ciclos (Pulsoterapia)
Tratamento contínuo para
micoses nas unhas dos pés
200mg (2 cápsulas duras)
uma vez ao dia
3 meses
Pulsoterapia200mg (2 cápsulas duras)
uma vez ao dia
1 semana**

**Após isso, interromper o tratamento por 3 semanas. Então, o
ciclo é repetido, uma vez para as lesões das unhas das mãos e duas
vezes para as lesões das unhas dos pés (com ou sem lesões nas unhas
das mãos) (Veja a tabela a seguir).

Pulsoterapia:

A eliminação do itraconazol do tecido cutâneo e ungueal é mais
lenta que a do plasma. Assim, a resposta clínica e micológica ideal
é alcançada 2 a 4 semanas após a descontinuação do tratamento das
infecções cutâneas e 6 a 9 semanas após a descontinuação das
infecções das unhas.

Micoses sistêmicas (órgãos internos):

Seu médico escolherá uma dose de acordo com a infecção a
ser tratada:

Se você tiver micoses de pele, as lesões vão desaparecer
completamente algumas semanas após o final do tratamento com Neo
Itrax. Isto é típico das lesões causadas por fungos: o medicamento
elimina o fungo, mas a lesão somente desaparece com o
surgimento de uma pele saudável. As lesões de unhas desaparecem
após 6 a 9 meses após o final do tratamento com Neo Itrax, uma vez
que o medicamento elimina apenas o fungo. A unha afetada ainda
precisa crescer novamente após o fungo ser morto na unha infectada,
o que ocorre em alguns meses.

Então, não se preocupe se você não observar melhora durante o
tratamento: o medicamento permanece agindo em suas unhas por vários
meses para matar o fungo. Portanto, você só deve interromper o
tratamento conforme instruído por seu médico, mesmo que você não
observe nenhuma melhora.

Se você tiver infecções de órgãos internos, pode ser necessário
tomar doses altas por um período maior. Você deve sempre seguir as
instruções do seu médico, pois ele pode adaptar o tratamento de
acordo com as suas necessidades.

O que devo fazer se eu me esquecer de tomar Neo
Hidroclor?

Se você esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima dose
normalmente e continue com seu medicamento como recomendado pelo
médico. Não tome uma dose dupla.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Neo Itrax

Informe seu médico se você estiver usando qualquer outro
medicamento, pois o uso em conjunto com alguns medicamentos pode
ser prejudicial. Você deve informar ao seu médico se possui algum
problema de fígado, pois pode ser necessário ajustar a dose de Neo
Itrax.

Você deve parar de tomar Neo Itrax e procurar seu médico
imediatamente se qualquer dos seguintes sintomas aparecer durante o
tratamento com Neo Itrax: falta de apetite, náuseas, vômitos,
fadiga, dor abdominal, coloração amarelada da pele ou dos olhos,
fezes claras ou urina muito escura. Se for necessário que você tome
Neo Itrax, seu médico poderá solicitar monitoramento sanguíneo
constante.

Esta ação tem como objetivo descartar distúrbios hepáticos em
tempo hábil, já que estes distúrbios podem ocorrer muito raramente.
Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no
coração. Informe imediatamente ao seu médico se apresentar falta de
ar, aumento de peso inesperado, inchaço das pernas, fadiga não
usual, ou se você começar a acordar durante a noite, pois estes
podem ser sintomas de insuficiência cardíaca.

Você deve informar ao seu médico se possui algum problema no
rim, pois pode ser necessário ajustar a dose de Neo Itrax.

Informe ao seu médico ou procure assistência médica
imediatamente se você apresentar uma reação alérgica grave
(caracterizada por erupção de pele significativa, coceira,
urticária, dificuldade para respirar e/ou inchaço da face) durante
o tratamento com Neo Itrax cápsulas duras. Pare de tomar Neo
Itrax e informe ao seu médico imediatamente se você se tornar
muito sensível à luz solar.

Pare de tomar Neo Itrax e informe ao seu médico
imediatamente se você apresentar um problema de pele grave, como
erupção disseminada com descamação da pele e bolhas na boca, olhos
e genitais, ou uma erupção com pequenas pústulas ou
bolhas.

Pare de tomar Neo Itrax e informe ao seu médico
imediatamente se você apresentar qualquer sensação de formigamento,
diminuição da sensibilidade ou fraqueza nos membros ou outros
problemas com os nervos dos braços ou pernas.

Informe ao seu médico se você já apresentou reação alérgica a
Neo Itrax ou a outro antifúngico.

Antes de iniciar o tratamento com Neo Itrax, informe ao seu
médico se você apresenta fibrose cística.

Informe ao seu médico se você for um paciente neutropênico
(apresentar número de neutrófilos sanguíneos abaixo do normal), com
AIDS ou transplantado. Pode ser necessário adaptar a dose de
Neo Itrax.

Pare de tomar Neo Itrax e informe ao médico imediatamente
se você apresentar qualquer sintoma de perda da audição. Em casos
muito raros, pacientes tomando Neo Itrax relataram perda
temporária ou permanente da audição.

Informe ao seu médico se sua visão se tornar turva ou se você
tiver visão dupla, ouvir um zumbido no ouvido, perder a capacidade
de controlar a urina ou urinar muito mais do que o normal.

Reações Adversas do Neo Itrax

Reações adversas relatadas por ≥1% dos pacientes
tratados com itraconazol cápsulas duras em estudos
clínicos:

Distúrbios do sistema nervoso

:

Dor de cabeça.

Distúrbios gastrintestinais:

Náusea, dor abdominal.

Reações adversas relatadas por lt; 1% dos pacientes
tratados com itraconazol cápsulas duras em estudos
clínicos:

Infecções e infestações:

Rinite (inflamação do nariz), sinusite (inflamação dos seios
paranasais), infecção do trato respiratório superior.

Distúrbios do sistema linfático e do
sangue:

Leucopenia (redução no número de leucócitos, que são células do
sangue).

Distúrbios do sistema imunológico:

Hipersensibilidade (alergia).

Distúrbios do sistema nervoso:

Disgeusia (diminuição do senso do paladar), hipoestesia (perda
ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo),
parestesia (sensações anormais de formigamento, picada, queimadura)
não causadas por estímulo exterior ao corpo.

Distúrbios do ouvido e do labirinto:

Tinido.

Distúrbios gastrintestinais:

Constipação, diarreia, dispepsia (dificuldade de digestão),
flatulência, vômito.

Distúrbios hepatobiliares:

Função hepática anormal, hiperbilirrubinemia (concentração
anormalmente alta de bilirrubina no sangue).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo:

Coceira, erupção cutânea, urticária (placas avermelhadas na pele
que causam muita coceira e/ou sensação de queimação).

Distúrbios urinários e renais:

Polaciúria (aumento da frequência urinária).

Distúrbios das mamas e do sistema
reprodutivo:

Disfunção erétil, distúrbio da menstruação.

Distúrbios gerais e condições no local de
administração:

Edema (inchaço).

A seguir, uma lista de reações adversas adicionais
associadas ao itraconazol que foram reportados nos estudos clínicos
de itraconazol solução oral e/ou itraconazol intravenoso, excluindo
a reação adversa:

Inflamação no local da aplicação, que é específico da via de
administração injetável.

Distúrbios do sistema linfático e
sanguíneo:

Granulocitopenia (diminuição dos tipos específicos de glóbulo
branco no sangue), trombocitopenia (diminuição de plaquetas no
sangue).

Distúrbios do sistema imunológico:

Reações anafiláticas (reações alérgicas).

Distúrbios nutricionais e de metabolismo:

Hiperglicemia (aumento nos níveis de glicose no sangue),
hipercalemia (aumento nos níveis de potássio no sangue),
hipocalemia (redução dos níveis de potássio no sangue),
hipomagnesemia (redução dos níveis de magnésio no sangue).

Distúrbios psiquiátricos:

Confusão mental.

Distúrbios do sistema nervoso:

Neuropatia periférica (condição que afeta os nervos
periféricos), tontura, sonolência.

Distúrbios cardíacos:

Insuficiência cardíaca, insuficiência cardíaca ventricular
esquerda (mau funcionamento da parte esquerda do coração),
taquicardia (frequência cardíaca aumentada).

Distúrbios vasculares: 

Hipertensão (aumento da pressão arterial), hipotensão
(diminuição da pressão arterial).

Distúrbios respiratórios: 

Torácicos e do mediastino: edema pulmonar (acúmulo de líquido
nos pulmões), disfonia (alteração na voz), tosse.

Distúrbios gastrintestinais:

Distúrbio gastrintestinal.

Distúrbios hepatobiliares:

Insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado), hepatite
(inflamação do fígado), icterícia (cor amarela da pele e do branco
dos olhos, causada pelo excesso de bilirrubina no sangue).

Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo:

Erupção cutânea eritematosa (vermelhidão ou inflamação da pele),
hiperidrose (sudorese excessiva).

Distúrbios musculoesquelético e de tecido
conjuntivo:

Mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações).

Distúrbios urinários e renais:

Insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), incontinência
urinária (dificuldade de reter a urina).

Distúrbios gerais e condições no local de
administração:

Edema (inchaço) generalizado, edema de face (inchaço no rosto),
dor no peito, febre, dor, fadiga (cansaço), calafrios
(tremores).

Exames laboratoriais:

Aumento de alanina aminotransferase, aumento de aspartato
aminotransferase, aumento de fosfatase alcalina no sangue, aumento
de lactato desidrogenase no sangue, aumento de ureia
no sangue, aumento de gama-glutamiltransferase, aumento de enzimas
hepáticas, análise de urina
anormal.

Experiência pós-comercialização

Em adição às reações adversas relatadas durante os estudos
clínicos e listadas anteriormente, as seguintes reações adversas
foram relatadas durante a experiência pós-comercialização:

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Distúrbios do sistema imunológico:

Doença do soro, edema angioneurótico (inchaço generalizado),
reação anafilática.

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

Hipertrigliceridemia (aumento de triglicérides no sangue).

Distúrbios do sistema nervoso:

Tremor.

Distúrbios oftalmológicos:

Distúrbios visuais (incluindo visão dupla e visão turva).

Distúrbios do ouvido e do labirinto:

Perda transitória ou permanente da audição.

Distúrbios cardíacos:

Insuficiência cardíaca congestiva.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Dispneia (falta de ar).

Distúrbios gastrintestinais:

Pancreatite (inflamação do pâncreas).

Distúrbios hepatobiliares:

Hepatotoxicidade grave (incluindo alguns casos de insuficiência
hepática aguda fatal).

Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo:

Necrólise epidérmica tóxica (reações cutâneas graves que
acometem a pele e a membrana mucosa), síndrome de Stevens-Johnson
(reação alérgica grave do organismo a um medicamento ou uma
infecção), pustulose exantemática generalizada aguda (reação
alérgica grave do organismo a um medicamento caracterizada pelo
aparecimento de pústulas), eritema multiforme (inflamação da pele,
caracterizada por lesões avermelhadas, vesículas e bolhas),
dermatite esfoliativa (inflamação grave na pele caracterizada por
vermelhidão e descamação da pele), vasculite leucocitoclástica,
alopecia (queda de cabelo), fotossensibilidade.

Exames laboratoriais:

Aumento da creatina fosfoquinase sanguínea. Você deve informar
ao seu médico se qualquer uma dessas reações adversas se tornar
grave, ou se você apresentar qualquer reação adversa não listada
nesta bula.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Neo Itrax

Pacientes com risco de vida imediato por infecção
fúngica sistêmica

Devido às propriedades farmacocinéticas, Neo Itrax cápsulas
duras não é recomendado para iniciar o tratamento em pacientes
que apresentarem risco de morte imediato por infecção fúngica
sistêmica.

Gravidez

Você não deve usar Neo Itrax durante a gravidez. Se você está em
idade que pode engravidar, tome medidas contraceptivas
adequadas para não ficar grávida enquanto estiver tomando o
medicamento.

Como Neo Itrax permanece no organismo durante algum tempo após o
término do tratamento, você deve continuar a usar algum método
anticoncepcional até o próximo ciclo menstrual depois
da interrupção do Neo Itrax.

Amamentação

Você deve informar ao médico se está amamentando, pois pequenas
quantidades do medicamento podem estar presentes no leite
materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e utilizar
máquinas

Algumas vezes Neo Itrax pode causar tontura, visão turva/ dupla
ou perda da audição. Se você apresentar estes sintomas, você
não deve dirigir ou operar máquinas.

Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar
fontes de infecção e de reinfecção.

Atenção:

este medicamento contém Açúcar, portanto, deve ser usado com
cautela em portadores de diabetes.

Composição do Neo Itrax

Cada cápsula dura contém:

Itraconazol100mg
Excipiente q.s.p*1cápsula

*(Cloreto de metileno, esferas de açúcar, hipromelose e
macrogol).

Superdosagem do Neo Itrax

Se você tomar uma grande quantidade do medicamento
acidentalmente, deve procurar um médico imediatamente.

Em geral, você poderá ter as reações adversas mencionadas nesta
bula. No caso de ingestão excessiva acidental, devem ser adotadas
medidas adequadas de suporte. Se considerado apropriado, pode
ser dado carvão ativado. O itraconazol não pode ser removido por
hemodiálise. Não há antídoto específico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Neo Itrax

O Itraconazol (subtância ativa) é um medicamento com elevado
potencial de interação. Os vários tipos de interação e as
recomendações gerais associadas estão descritas abaixo. Além disso,
é fornecida uma tabela com exemplos de medicamentos que podem
interagir com Itraconazol (subtância ativa), organizada por família
de medicamentos para facilitar a consulta. Esta lista de exemplos
não é abrangente e, por conseguinte, a bula de cada fármaco
coadministrado com Itraconazol (subtância ativa) deve ser
consultada para obter-se informações relacionadas com a via de
metabolismo, via de interação, riscos potenciais e ações
específicas a tomar em relação à coadministração. O Itraconazol
(subtância ativa) é metabolizado principalmente pela CYP3A4. Outras
substâncias que compartilham desta via metabólica ou que modificam
a atividade da CYP3A4 podem influenciar a farmacocinética do
Itraconazol (subtância ativa).

A coadministração de Itraconazol (subtância ativa) com indutores
moderados ou potentes da CYP3A4 pode diminuir a biodisponibilidade
do Itraconazol (subtância ativa) e hidróxi-Itraconazol (subtância
ativa) a ponto de reduzir a eficácia. A coadministração com
inibidores moderados ou potentes da CYP3A4 pode aumentar a
biodisponibilidade de Itraconazol (subtância ativa), podendo
resultar em efeitos farmacológicos aumentados ou prolongados do
Itraconazol (subtância ativa). A absorção do Itraconazol (subtância
ativa) a partir da formulação cápsula é menor em indivíduos com
acidez gástrica reduzida. Medicamentos que reduzem a acidez
gástrica prejudicam a absorção de Itraconazol (subtância ativa) a
partir das cápsulas de Itraconazol (subtância ativa). Para
contrabalançar este efeito, recomenda-se administrar as cápsulas de
Itraconazol (subtância ativa) com uma bebida ácida (tal como
refrigerante não dietético à base de cola) após coadministração com
medicamentos que reduzem a acidez gástrica.

O Itraconazol (subtância ativa) e seu principal metabólito,
hidróxi-Itraconazol (subtância ativa), são inibidores potentes da
CYP3A4. O Itraconazol (subtância ativa) é um inibidor dos
transportadores de medicamentos glicoproteína-P e proteína de
resistência ao câncer de mama (BCRP). O Itraconazol (subtância
ativa) pode inibir o metabolismo de medicamentos metabolizados pela
CYP3A4 e pode inibir o transporte de medicamentos pela
glicoproteína-P e/ou pela BCRP, podendo resultar no aumento das
concentrações plasmáticas desses medicamentos e/ou dos seus
metabólitos ativos quando estes são administrados com Itraconazol
(subtância ativa). As elevadas concentrações plasmáticas podem
aumentar ou prolongar tanto os efeitos terapêuticos como os
adversos destes medicamentos. Para alguns medicamentos, a
coadministração com Itraconazol (subtância ativa) pode resultar em
concentrações plasmáticas diminuídas do medicamento ou de sua
fração ativa, podendo resultar em eficácia reduzida do medicamento.
Após interrupção do tratamento clínico com Itraconazol (subtância
ativa), as concentrações plasmáticas diminuem abaixo do limite de
detecção dentro de 7 a 14 dias, dependendo da dose e duração do
tratamento.

Em pacientes com cirrose hepática ou recebendo inibidores da
CYP3A4, as concentrações plasmáticas diminuem mais lentamente. Isto
é particularmente importante e deve ser levado em consideração
quando se inicia a terapia com medicamentos cujo metabolismo seja
afetado pelo Itraconazol (subtância ativa).

As seguintes recomendações gerais se aplicam, a menos que
indicado de forma diferente na tabela.

Contraindicado

Em nenhuma circunstância o medicamento deve ser
coadministrado com Itraconazol (subtância ativa). Isso se aplica
a:

Substratos da CYP3A4 para os quais as concentrações plasmáticas
aumentadas possam aumentar ou prolongar os efeitos terapêuticos
e/ou adversos em tal extensão a ponto de acarretar uma situação
potencialmente grave.

Não recomendado

Recomenda-se que o uso do medicamento seja evitado, a menos que
os benefícios superem os riscos potencialmente maiores. Se a
coadministração não puder ser evitada, recomenda-se monitoração
clínica, e adaptação da dosagem de Itraconazol (subtância ativa)
e/ou do medicamento coadministrado conforme necessário.

Quando apropriado, recomenda-se que as concentrações
plasmáticas sejam medidas. Isso se aplica a:

  • Indutores moderados ou potentes da CYP3A4, não recomendados a
    partir de 2 semanas antes e durante o tratamento com Itraconazol
    (subtância ativa);
  • Substratos da CYP3A4/P-gp/BCRP para os quais as concentrações
    plasmáticas aumentadas ou diminuídas resultem em risco
    significativo: não recomendado durante e até 2 semanas após o
    tratamento com Itraconazol (subtância ativa).

Uso com cautela

Recomenda-se monitoração cuidadosa quando o medicamento é
coadministrado com Itraconazol (subtância ativa). Após
administração concomitante, recomenda-se que os pacientes sejam
cuidadosamente monitorados e que a dosagem de Itraconazol
(subtância ativa) e/ou do medicamento coadministrado seja adaptada
quando necessário. Quando apropriado, recomenda-se que as
concentrações plasmáticas sejam avaliadas.

Isso se aplica a:

  • Medicamentos que reduzem a acidez gástrica (somente para
    cápsulas de Itraconazol (subtância ativa));
  • Inibidores moderados ou potentes da CYP3A4;
  • Substratos da CYP3A4/P-gp/BCRP para os quais as concentrações
    plasmáticas aumentadas ou diminuídas resultem em risco clinicamente
    relevante.

Exemplos de medicamentos que interagem são descritos na
tabela abaixo:

Os medicamentos descritos nesta tabela são baseados em estudos
de interação com medicamentos, relatos de casos ou interações
potenciais com base no mecanismo de interação.

Classe terapêutica

Efeito esperado/potencial nos níveis do medicamento
(vide notas de rodapé para informações adicionais)

Comentários clínicos

Alfabloqueadores

Alfuzosina

Alfuzosina Cmáx (↑↑), AUC (↑↑) a

Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas à
alfuzosina/silodosina/tansulosina

Silodosina

Silodosina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑) a

Tansulosina

Tansulosina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑) a

Analgésicos

Alfentanila

Alfentanila AUC (↑↑ a ↑↑↑↑) a

Utilizar com cautela, monitorar as reações adversas relacionadas
ao analgésicoc , pode ser necessária redução da dose de
alfentanila/buprenorfina/oxicodona/sufentanila

Buprenorfina (IV e sublingual)

Buprenorfina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑) a

Oxicodona

Oxicodona
Cmáx ↑, AUC ↑↑

Sufentanila

Sufentanila
aumento da concentração (extensão desconhecida)a,b

Fentanila

Fentanila IV AUC (↑↑) a, outras formulações de
fentanila: aumento da concentração (extensão
desconhecida)a,b

Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas à fentanila

Levacetilmetadol (levometadil)

Levacetilmetadol Cmáx (↑↑), AUC (↑ ↑↑) a

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao levacetilmetadol, tais como prolongamento do
intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP)

Metadona

(R)-metadona
Cmáx (↑), AUC (↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à metadona, tais como depressão respiratória
potencialmente fatal, prolongamento do intervalo QT e Torsade
de Pointes
(TdP)

Antiarrítmicos

Digoxina

Digoxina
Cmáx ↑, AUC ↑

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à
digoxina, pode ser necessário redução da dose de
digoxinac

Disopiramida

Aumento da
concentração de disopiramida (↑↑) a,b

Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à disopiramida, tais como arritmias graves, incluindo
Torsade de Pointes (TdP)

Dofetilida

Dofetilida
dofetilida Cmáx (↑), AUC (↑) a
Contraindicado durante e
por 2 semanas após tratamento com Itraconazol (subtância ativa).
Aumento do risco de reações adversas relacionadas à dofetilida,
tais como arritmias ventriculares graves, incluindo Torsade de
Pointes
(TdP)

Dronedarona

Dronedarona
Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑↑) a

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à dronedarona, tais como prolongamento do intervalo QT
e morte cardiovascular

Quinidina

Quinidina
Cmáx ↑, AUC ↑↑

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à quinidina, tais como prolongamento do intervalo QT,
Torsade de Pointes (TdP), hipotensão, confusão e
delírio

Antibacterianos

Bedaquilina

Bedaquilina
Cmáx (↔), AUC (↑) durante 2 semanas de bedaquilina uma
vez ao dia a

Não recomendada coadministração por mais do que 2 semanas a
qualquer momento durante uso de bedaquilina: aumento do risco de
reações adversas relacionadas à bedaquilina

Ciprofloxacino

Itraconazol (subtância ativa) Cmáx ↑, AUC ↑

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao
Itraconazol (subtância ativa), pode ser necessário redução da dose
de Itraconazol (subtância ativa)

Eritromicina

Claritromicina

Aumento da
concentração de claritromicina (extensão
desconhecida)a,b, itraconazol (subtância ativa) Cmáx ↑,
AUC ↑

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao
Itraconazol (subtância ativa) e/ou claritromicinac, pode
ser necessário redução da dose de Itraconazol (subtância ativa)
e/ou claritromicina

Delamanida

Aumento da concentração de delamanida (extensão
desconhecida)a,b

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à
delamanida/trimetrexatoc , pode ser necessário redução da dose de
delamanida ou do trimetrexatoc

Trimetrexato

Aumento da
concentração de trimetrexato (extensão
desconhecida)a,b

Isoniazida

Isoniazida:
redução da concentração de Itraconazol (subtância ativa)
(↓↓↓)a,b 

Não recomendado 2 semanas antes e durante o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). A eficácia de Itraconazol (subtância
ativa) pode ser reduzida

Rifampicina

Rifampicina:
Itraconazol (subtância ativa) AUC ↓↓↓

Rifabutina

Aumento da
concentração de rifabutina (extensão desconhecida)a,b
Itraconazol (subtância ativa): Cmáx ↓↓, AUC ↓↓

Não recomendado 2 semanas antes, durante e por 2 semanas após o
tratamento com Itraconazol (subtância ativa). A eficácia de
Itraconazol (subtância ativa) pode ser reduzida e aumento do risco
de reações adversas relacionadas à rifabutinac

Telitromicina

Em
indivíduos saudáveis: telitromicina Cmáx ↑, AUC ↑ Em
insuficiência renal grave: telitromicina AUC (↑↑) a. Em
insuficiência hepática grave: aumento da concentração de
telitromicina (extensão desconhecida)a,b

Contraindicado em pacientes com insuficiência renal ou hepática
durante e por 2 semanas após tratamento com Itraconazol (subtância
ativa). Aumento do risco de reações adversas relacionadas à
telitromicinac , tais como hepatotoxicidade, prolongamento do
intervalo QT e Torsade de Pointes (TdP). Uso com cautela
em outros pacientes: monitorar reações adversas à telitromicina,
pode ser necessário redução da dose de telitromicina

Medicamentos anticoagulantes e
antiplaquetários

Apixabana

Apixabana Cmáx (↑), AUC (↑) a

Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas à apixabana/rivaroxabana/vorapaxar

Rivaroxabana

Rivaroxabana
Cmáx (↑), AUC (↑ a ↑ ↑) a

Vorapaxar

Vorapaxar
Cmáx (↑), AUC (↑) a

Cumarínicos (exemplo, varfarina)

Cumarínicos (exemplo, varfarina), aumento da concentração
(extensão desconhecida)a,b

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas a
cumarínicos/cilostazolc , pode ser necessário redução da
dose de cumarínicos/cilostazol

Cilostazol

Cilostazol
Cmáx (↑), AUC (↑↑) a

Dabigatrana

Dabigatrana
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑) a
Utilizar com cautela,
monitorar reações adversas relacionadas à dabigatrana, pode ser
necessário redução da dose de dabigatranac

Ticagrelor

Ticagrelor
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑) a

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao ticagrelor, tal como sangramento

Medicamentos anticonvulsivantes

Carbamazepina

(↑)a,b concentração da carbamazepina

(↓↓)a,b concentração de Itraconazol (subtância
ativa) 

Não recomendado 2 semanas antes, durante e por 2 semanas após
tratamento com Itraconazol (subtância ativa). Eficácia do
Itraconazol (subtância ativa) pode ser reduzida e aumento do risco
de reações adversasc relacionadas à carbamazepina

Fenobarbital

Fenobarbital: (↓↓↓)a,b concentração de Itraconazol
(subtância ativa) 

Não recomendado 2 semanas antes, durante o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Eficácia do Itraconazol (subtância
ativa) pode ser reduzida

Fenitoína

Fenitoína:
Itraconazol (subtância ativa) AUC ↓↓↓ 

Antidiabéticos

 

Repaglinida

Repaglinida Cmáx ↑, AUC ↑

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à
repaglinida/saxagliptina, pode ser necessário redução da dose de
repaglinida/saxagliptinac

Saxagliptina

Saxagliptina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)

Anti-helmínticos, antifúngicos e
antiprotozoários 

Arteméter 

Arteméter Cmáx (↑↑), AUC
(↑↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à
arteméter/lumefantrina/quininac. Consulte a bula para
ações específicas a serem tomadas

Lumefantrina 

Lumefantrina
Cmáx (↑), AUC (↑)a

Quinina 

Quinina
Cmáx ↔, AUC ↑ 
Halofantrina Aumento da
concentração de halofantrina (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à halofantrina, tais como prolongamento do intervalo
QT e arritmias fatais

Isavuconazol 

Isavuconazol
Cmáx (↔), AUC (↑↑↑)a

Contraindicado durante e por 2 semanas após o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao isavuconazol, tais como reações adversas hepáticas,
reações de hipersensibilidade e toxicidade embriofetal

Praziquantel Praziquantel
Cmáx (↑↑), AUC (↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao
praziquantelc, pode ser necessário redução da dose de
praziquantel

Anti-histamínicos 

Astemizol 

Astemizol
Cmáx (↑), AUC (↑↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao astemizol, tais como prolongamento do intervalo QT,
Torsade de Pointes (TdP) e outras arritmias
ventriculares

Bilastina

Bilastina Cmáx (↑↑), AUC (↑)a

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas à
bilastina/ebastina/rupatadinac, pode ser necessário redução da dose
de bilastina/ebastina/rupatadina

Ebastina

Ebastina
Cmáx ↑↑, AUC ↑↑↑ 

Rupatadina 

Aumento da
concentração de rupatadina (↑↑↑↑)a,b 
MizolastinaMizolastina
Cmáx (↑), AUC (↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à mizolastina, tal como prolongamento do intervalo
QT

Terfenadina

Aumento da
concentração de terfenadina (extensão
desconhecida)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à terfenadina, tais como prolongamento do intervalo
QT, Torsade de Pointes (TdP) e outras arritmias
ventriculares

Medicamentos para enxaqueca

EletriptanaEletriptana
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas à
eletriptana, pode ser necessário redução da dose de eletriptana

Alcaloides do Ergot (tais como diidroergotamina, ergometrina,
ergotamina, metilergometrina) 

Aumento da
concentração dos alcaloides do Ergot (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas aos alcaloides do Ergot, tal como ergotismo 

Antineoplásicos 

Bortezomibe

Bortezomibe AUC (↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc
relacionadas a medicamentos antineoplásicos, pode ser necessário
redução da dose dos medicamentos antineoplásicos. 

Brentuximabe Vedotina 

Brentuximabe
vedotina AUC (↑)a 

Bussulfano

Bussulfano Cmáx ↑, AUC ↑

Erlotinibe

Erlotinibe Cmáx (↑↑), AUC (↑)a 

Gefitinibe

Gefitinibe Cmáx ↑, AUC ↑

Imatinibe

Imatinibe Cmáx (↑), AUC (↑)a

Ixabepilona 

Ixabepilona Cmáx (↔), AUC (↑)a

Nintedanibe 

Nintedanibe Cmáx (↑), AUC (↑)a

Panobinostate 

Panobinostate Cmáx (↑), AUC (↑)a

Ponatinibe

Ponatinibe Cmáx (↑), AUC (↑)a

Ruxolitinibe

Ruxolitinibe Cmáx (↑), AUC (↑)a

Sonidegibe

Sonidegibe Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 

Vandetanibe

Vandetanibe Cmáx (↔), AUC ↑

Idelalisibe 

Idelalisibe Cmáx (↑), AUC (↑)a, aumento da
concentração sérica de Itraconazol (subtância ativa) (extensão
desconhecida)a,b 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc
relacionadas ao Itraconazol (subtância ativa) e/ou idelalisibe,
pode ser necessário redução da dose de Itraconazol (subtância
ativa) e/ou idelalisibe

Axitinibe

Axitinibe Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 

Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas a medicamentos antineoplásicos.
Para cabazitaxel, apesar de alteração de parâmetros
farmacocinéticos não ter atingido significância estatística em
estudo de interação com dose reduzida do medicamento com
cetoconazol, observou-se elevada variabilidade nos resultados. Para
ibrutinibe, consulte a bula para ações específicas a serem
tomadas

Bosutinibe 

Bosutinibe Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑)a

Cabazitaxel 

Cabazitaxel Cmáx (↔), AUC (↔)a

Cabozantinibe 

Cabozantinibe Cmáx (↔), AUC (↑)a

Ceritinibe

Ceritinibe
Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 

Cobimetinibe 

Cobimetinibe
Cmáx ↑↑, AUC ↑↑↑

Crizotinibe 

Crizotinibe Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

Dabrafenibe

Dabrafenibe AUC (↑)a

Dasatinibe 

Dasatinibe
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a

Docetaxel

Docetaxel
AUC (↔ a ↑↑)a

Ibrutinibe 

Ibrutinibe
Cmáx (↑↑↑↑), AUC (↑↑ ↑↑)

Lapatinibe 

Lapatinibe
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a

Nilotinibe

Nilotinibe
Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 

Olaparibe

Olaparibe
Cmáx ↑, AUC ↑↑

Pazopanibe 

Pazopanibe
Cmáx (↑), AUC (↑)a

Sunitinibe

Sunitinibe
Cmáx (↑), AUC (↑)a

Trabectedina 

Trabectedina
Cmáx (↑), AUC (↑)a 

Trastuzumabe entansina 

Aumento da
concentração de trastuzumabe entansina (extensão
desconhecida)a,b 

Alcaloides de vinca

Aumento da
concentração dos alcaloides de vinca (extensão
desconhecida)a,b 
RegorafenibeRegorafenibe
AUC (↓↓ por estimativa de fração ativa)a 

Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento
com Itraconazol (subtância ativa). A eficácia de regorafenibe
pode ser reduzida. 

LirinotecanoAumento da
concentração do irinotecano e seu metabólito ativo (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao irinotecano, tais como mielossupressão, com risco
potencial de vida, e diarreia

Antipsicóticos, ansiolíticos e hipnóticos

Alprazolam

Alprazolam Cmáx ↔, AUC ↑↑ 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas
aos antipsicóticos, ansiolíticos ou hipnóticosc pode ser necessário
redução da dose destes medicamentos

Aripiprazo

Aripiprazol
Cmáx ↑, AUC ↑ 

Brotizolam

Brotizolam
Cmáx ↔, AUC ↑↑

Buspirona

Buspirona
Cmáx ↑↑↑↑, AUC ↑↑↑

Cariprazina 

Cariprazina
(↑↑)a,b

Haloperidol

Haloperidol Cmáx ↑, AUC ↑ 

Midazolam (IV) 

Midazolam (IV) aumento da concentração ↑↑b

Perospirona

Perospirona
Cmáx ↑↑↑, AUC ↑↑↑

Quetiapina

Quetiapina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)a

Ramelteona

Ramelteona
Cmáx (↑), AUC (↑)a 

Risperidona

Risperidona
aumento da concentração ↑b 

Suvorexanto 

Suvorexanto
Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

Zopiclona 

Zopiclona
Cmáx ↑, AUC ↑

Lurasidona 

Lurasidona
Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑)a 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à lurasidona, tais como hipotensão, colapso
circulatório, sintomas extrapiramidais graves, convulsões

Midazolam
(oral) 
Midazolam
(oral) Cmáx ↑ a ↑↑, AUC ↑↑ a ↑↑↑↑ 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao midazolam, tais como depressão respiratória, parada
cardíaca, sedação prolongada e coma

PimozidaPimozida
Cmáx (↑), AUC (↑↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à pimozida, tais como arritmias cardíacas,
possivelmente associadas ao prolongamento do intervalo QT e
Torsade de Pointes (TdP)

SertindolAumento da
concentração de sertindol (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao sertindol, tais como prolongamento do intervalo QT
e Torsade de Pointes (TdP)

Triazolam

Triazolam
Cmáx ↑ a ↑↑, AUC ↑↑ a 
↑↑↑↑ 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao triazolam, tais como convulsões, depressão
respiratória, angioedema, apneia e coma

Antivirais

Asunaprevir (potencializador) 

Asunaprevir
Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑)

Utilizar com cautela, contudo, consulte a bula do medicamento
antiviral para ações específicas a serem tomadas

Fumarato de tenofovir desoproxila (TDF) 

Aumento da
concentração de tenofovir (extensão
desconhecida)a,b
Boceprevir

Boceprevir Cmáx (↑), AUC (↑↑)a, aumento da
concentração de Itraconazol (subtância ativa) (extensão
desconhecida)a,b 

Utilizar com cautela,
monitorar reações adversasc relacionadas ao Itraconazol (subtância
ativa) e/ou boceprevir, pode ser necessário redução da dose de
Itraconazol (subtância ativa). Consulte a bula para ações
específicas a serem tomadas. 
Cobicistate

Aumento da concentração de cobicistate (extensão
desconhecida)a,b , aumento da concentração de
Itraconazol (subtância ativa) (extensão
desconhecida)a,b 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas
ao Itraconazol (subtância ativa), pode ser necessário redução da
dose de Itraconazol (subtância ativa)

Daclatasvir 

Daclatasvir Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas
ao daclatasvir/vaniprevir, pode ser necessário redução da dose de
daclatasvir/vaniprevir. 

Vaniprevir 

Vaniprevir Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑)a

Darunavir (potencializado)

Darunavir potencializado com ritonavir: Itraconazol (subtância
ativa) Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas ao
Itraconazol (subtância ativa), pode ser necessário redução da dose
de Itraconazol (subtância ativa)

Fosamprenavir (potencializado com ritonavir) 

Fosamprenavir potencializado com ritonavir: Itraconazol
(subtância ativa) Cmáx (↑), AUC ( ↑↑)a

Telaprevir

Telaprevir: Itraconazol (subtância ativa) Cmáx (↑),
AUC ( ↑↑)a

Elvitegravir
(potencializado) 

Elvitegravir Cmáx (↑), AUC (↑)a, aumento
da concentração de Itraconazol (subtância ativa) (extensão
desconhecida)a,b 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas
ao Itraconazol (subtância ativa) e/ou elvitegravir (potencializado
com ritonavir). Pode ser necessário redução da dose de Itraconazol
(subtância ativa). Consulte a bula para ações específicas a serem
tomadas para elvitegravir

Efavirenz 

Efavirenz: Itraconazol (subtância ativa) Cmáx ↓, AUC

Não recomendado nas 2 semanas antes e durante o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Eficácia do Itraconazol (subtância
ativa) pode ser reduzida

Nevirapina

Nevirapina:
Itraconazol (subtância ativa) Cmáx ↓, AUC 
↓↓
Elbasvir/grazoprevir

Elbasvir Cmáx (↔), AUC (↑)a

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas
com os fármacos administrados concomitantementec

Grazoprevir Cmáx (↔), AUC (↑↑)a 

Glecaprevir/pibrentasvir 

Glecaprevir Cmáx (↑↑), AUC (↑↑ a
↑↑↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas relacionadas
com os fármacos administrados concomitantementec. Consulte as bulas
de glecaprevir/pibrentavir para ações específicas a serem
tomada

Pibrentasvir Cmáx (↔ a ↑), AUC (↔ a
↑↑)a

Indinavir

b concentração de Itraconazol (subtância
ativa) 
indinavir Cmáx ↔, AUC ↑ 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas
ao Itraconazol (subtância ativa) e/ou indinavir. Pode ser
necessário redução da dose de Itraconazol (subtância ativa) e/ou
indinavir

MaraviroqueMaraviroque
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑ ↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc. Pode ser
necessário redução da dose de maraviroque

Ombitasvir/paritaprev ir/ritonavir com ou sem dasabuvir

Itraconazol (subtância ativa)e Cmáx (↑), AUC
(↑↑)a

Utilizar com cautela, monitorar as reações adversas relacionadas
ao Itraconazol (subtância ativa) e/ou aos antiviraisc, pode ser
necessário reduzir a dose de Itraconazol (subtância ativa).
Consulte as bulas dos medicamentos coadministrados para ações
específicas a serem tomadas

Ombitasvir Cmáx (↔), AUC (↑)a

Paritaprevir Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

Ritonavir Cmáx (↑), AUC (↑)a

Dasabuvir Cmáx (↑), AUC (↑)a 

Ritonavir

Itraconazol (subtância ativa) Cmáx (↑), AUC
(↑↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar as reações adversasc ao
Itraconazol (subtância ativa) e/ou ritonavir. Pode ser necessário
redução da dose de Itraconazol (subtância ativa). Consulte a bula
para ações específicas a serem tomadas para ritonavir

Ritonavir Cmáx (↔), AUC (↑)a

Saquinavir

Saquinavir (não potencializado) Cmáx
↑, AUC ↑↑↑

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc ao Itraconazol
(subtância ativa) e/ou saquinavir. Pode ser necessário redução da
dose de Itraconazol (subtância ativa). Consulte a bula para ações
específicas a serem tomadas para saquinavir

Itraconazol (subtância ativa) (com saquinavir potencializado)
Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

SimeprevirSimeprevir
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)

Não recomendado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa)

Betabloqueadores

 

Nadolol

Nadolol
Cmáx ↑↑, AUC ↑↑ 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc ao nadolol.
Pode ser necessário redução da dose de nadolol

Bloqueadores dos canais de cálcio 

Bepridil

Aumento da
concentração de bepridil (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao bepridil, tais como novas arritmias, taquicardia
ventricular do tipo Torsade de Pointes (TdP)

Diltiazem

Aumento da
concentração de diltiazem amp; Itraconazol (subtância ativa)
(extensão desconhecida)a,b 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc relacionadas
ao Itraconazol (subtância ativa) e/ou diltiazem, pode ser
necessário redução da dose de Itraconazol (subtância ativa) e/ou
diltiazem

Felodipino

Felodipino Cmáx ↑↑↑, AUC ↑↑↑ 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à diidropiridina, tais como hipotensão e edema
periférico

Lercanidipino

Lercanidipino AUC (↑↑↑↑)a 

Nisoldipino 

 

Nisoldipino
Cmáx (↑↑↑↑), AUC (↑ ↑↑↑)a

Outras diidropiridinas

Aumento da concentração da diidropiridina (extensão
desconhecida)a,b

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à
diidropiridina e/ou verapamil, pode ser necessário redução da dose
da diidropiridina e/ou verapamil

Verapamil 

Aumento da concentração de verapamil (extensão
desconhecida)a,b

Medicamentos cardiovasculares,
Diversos 

Alisquireno

Alisquireno Cmáx ↑↑↑, AUC ↑↑↑ 

Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa)c. Risco aumentado de reações adversas
relatadas para medicamentos cardiovasculares

Riociguate 

Riociguate Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

Sildenafila (hipertensão pulmonar)

Aumento da concentração de sildenafila/tadalafila (extensão
desconhecida, mas o efeito pode ser maior do que o relatado com
medicamentos urológicos)a,b

Tadalafila (hipertensão pulmonar)

Bosentana

Bosentana Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à bosentana
e/ou guanfacina, pode ser necessário redução da dose de bosentana
e/ou guanfacina

Guanfacina 

Guanfacina Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 

 

IvabradinaIvabradina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)a 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à ivabradina, tais como fibrilação atrial,
bradicardia, parada sinusal e bloqueio cardíaco

RanolazinaRanolazina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à ranolazina, tais como prolongamento do intervalo QT
e insuficiência renal

Contraceptivos*

Dienogeste

Dienogeste Cmáx (↑), AUC (↑↑)

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc a
contraceptivos. Consulte a bula para ações específicas a serem
tomadas para dienogeste/ulipristal

Ulipristal

Ulipristal
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)a 

Diuréticos

EplerenonaEplerenona
Cmáx (↑), AUC (↑↑↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à eplerenona, tais como hipercalemia e hipotensão

Medicamentos gastrintestinais

Aprepitanto

Aprepitanto AUC (↑↑↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc ao
aprepitanto/loperamida/netupitanto. Pode ser necessário redução da
dose de aprepitanto/loperamida. Consulte a bula para ações
específicas a serem tomadas para netupitanto

Loperamida

Loperamida Cmáx ↑↑, AUC ↑↑

Netupitanto 

Netupitanto Cmáx (↑), AUC (↑↑)a

CisapridaAumento da
concentração de cisaprida (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à cisaprida, tais como eventos cardiovasculares graves
incluindo prolongamento do intervalo QT, arritmias ventriculares
graves e Torsade de Pointes (TdP)

DomperidonaDomperidona
Cmáx ↑↑, AUC ↑↑ 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à domperidona, tais como arritmias ventriculares
graves e morte cardíaca repentina

Medicamentos que reduzem a acidez gástrica 

Itraconazol
(subtância ativa): Cmáx ↓↓, AUC ↓↓ 

Utilizar com cautela: Medicamentos que reduzem a acidez
gástrica: por ex, medicamentos neutralizadores de ácido, como
hidróxido de alumínio ou supressores de secreção ácida, como
antagonistas do receptor H2 e inibidores da bomba de próton. Quando
tratamento concomitante com medicamentos neutralizadores de ácidos
(ex:, hidróxido de alumínio) estes devem ser administrados pelo
menos 2 horas antes ou 2 horas após ingestão de Itraconazol
(substância ativa) cápsulas

Naloxegol

Naloxegol
Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑↑ ↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas ao naloxegol, tais como sintomas de abstinência a
opioides

Saccharomyces boulardii 

Saccharomyces boulardii diminuição da colonização
(extensão desconhecida) 

Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). A eficácia de Saccharomyces
boulardii
pode ser reduzida. 

Imunossupressores 

Budesonida

Budesonida (inalação) Cmáx ↑, AUC ↑
↑, budesonida (outras formas) aumento da concentração (extensão
desconhecida)a,b

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc a
imunossupressores. Pode ser necessário redução da dose de
imunossupressores

Ciclesonida

Ciclesonida
(inalação) Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a

Ciclosporina

Ciclosporina
(IV) aumento da concentração ↔ a ↑b ciclosporina (outras
formas) aumento da concentração (extensão
desconhecida)a,b

Dexametasona

Dexametasona
Cmáx ↔ (IV) ↑ (oral), AUC ↑↑ (IV, oral)

Fluticasona

Fluticasona
(inalação) aumento da concentração ↑↑b fluticasona
(nasal) aumento da concentração (↑)a,b

Metilprednisolona

Metilprednisolona (oral) Cmáx ↑ a ↑↑
, AUC ↑↑ 
metilprednisolona (IV) AUC ↑↑

Tacrolimo

Tacrolimo
(IV) aumento da concentração ↑b tacrolimo (oral)
Cmáx (↑↑), AUC (↑ ↑)a

Tensirolimo

Tensirolimo
(IV) Cmáx (↑↑), AUC (↑ ↑)a 

Everolimo

Everolimo Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑ ↑)a

Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa)c. Aumento do risco de reações
adversas relacionadas ao everolimo /sirolimoc

Sirolimo (rapamicina) 

Sirolimo Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑↑)a 

Medicamentos reguladores de lipídeos

 

Atorvastatina

Atorvastatina Cmáx ↔ a ↑↑, AUC ↑ a 
↑↑ 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à
atorvastatina. Pode ser necessário redução da dose de
atorvastatina

LomitapidaLomitapida
Cmáx (↑↑↑↑), AUC (↑ ↑↑↑)a

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à lomitapida, tais como hepatotoxicidade e reações
gastrintestinais graves

Lovastatina

Lovastatina Cmáx ↑↑↑↑, AUC ↑↑
↑↑ 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à lovastatina/sinvastatina, tais como miopatia,
rabdomiólise e alterações nas enzimas hepáticas

Sinvastatina

Sinvastatina Cmáx ↑↑↑↑, AUC ↑↑
↑↑ 

Medicamentos anti-inflamatórios
não-esteroidais 

MeloxicamMeloxicam
Cmáx ↓↓, AUC ↓ 

Utilizar com cautela, monitorizar redução de eficácia do
meloxicam, poderá ser necessário adaptação da dose do meloxicam

Medicamentos respiratórios

Salmeterol

Salmeterol
Cmáx (↑), AUC (↑↑↑↑)

Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas ao salmeterol

ISRS, antidepressivos tricíclicos e
relacionados

Reboxetina

Reboxetina Cmáx (↔), AUC (↑)a

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à
reboxetina/venlafaxina. Pode ser necessário redução da dose de
reboxetina/venlafaxina

Venlafaxina

Venlafaxina Cmáx (↑), AUC (↑)a

Medicamentos urológicos

AvanafilaAvanafila
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑↑ )

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à avanafila, tais como priapismo, problemas visuais e
perda repentina da audição

DapoxetinaDapoxetina
Cmáx (↑), AUC (↑)

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à dapoxetina, tais como hipotensão ortostática e
efeitos oculares

Darifenacina

Darifenacina Cmáx (↑↑↑), AUC (↑↑ ↑ a ↑↑↑↑
)a 

Não recomendado durante e nas 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas à darifenacina/vardenafila

Vardenafila

Vardenafila Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑
↑)a 

Dutasterida

Aumento da concentração da dutasterida (extensão
desconhecida)a,b 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc aos
medicamentos urológicos. Pode ser necessário redução da dose de
medicamentos urológicos; consulte a bula para ações específicas a
serem tomadas para dutasterida

Imidafenacina

Imidafenacina Cmáx ↑, AUC ↑ 

Oxibutinina

Aumento da
concentração da oxibutinina ↑b 

Sildenafila (disfunção erétil) 

Sildenafila
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑ a ↑ ↑↑↑)a 

Tadalafila (disfunção erétil e hiperplasia benigna
prostática)

Tadalafila
Cmáx (↑), AUC (↑↑)

Tolterodina

Tolterodina
Cmáx (↑ a ↑↑), AUC (↑ ↑)a em metabolizadores fracos da
CYP2D6

Udenafila

Udenafila
Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 
FesoterodinaFesoterodina
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a 

Contraindicado em pacientes com insuficiência renal ou hepática
moderada a grave, durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas à fesoterodina, tal como efeitos anticolinérgicos
graves. Utilizar com cautela em outros pacientes, monitorar reações
adversasc à fesoterodina, pode ser necessário redução da dose de
fesoterodina

SolifenacinaSolifenacina
Cmáx (↑), AUC (↑↑)a 

Contraindicado em pacientes com insuficiência renal grave ou
insuficiência hepática moderada a grave, durante e por 2 semanas
após tratamento com Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco
de reações adversas relacionadas à solifenacina, tais como efeitos
anticolinérgicos e prolongamento do intervalo QT. Utilizar com
cautela em outros pacientes, monitorar reações adversasc à
solifenacina, pode ser necessário redução da dose de
solifenacina

Alitretinoína (oral) 

Alitretinoína Cmáx (↑), AUC (↑)

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas à alitretinoína
/ cabergolina / canabinoide / cinacalcete, pode ser necessário
redução da dosec de alitretinoína / cabergolina / canabinoide /
cinacalcete

Cabergolina

Cabergolina Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a

Canabinoide 

Aumento da concentração do canabinoide (extensão desconhecida,
mas provável (↑↑)a

Cinacalcete 

Cinacalcete Cmáx (↑↑), AUC (↑↑)a

Colchicina

Colchicina
Cmáx (↑), AUC (↑↑)
Contraindicado em
pacientes com insuficiência renal ou hepática, durante e por 2
semanas após tratamento com Itraconazol (subtância ativa). Aumento
do risco de reações adversas relacionadas à colchicina, como
diminuição do débito cardíaco, arritmias cardíacas, dificuldades
respiratórias e depressão da medula óssea. Não recomendado em
outros pacientes durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas à colchicina
Eliglustate

EMs da CYP2D6: eliglustate Cmáx (↑ ↑), AUC
(↑↑)a 

Maiores aumentos são esperados em IMs/PMs da CYP2D6 e após
coadministração com um inibidor da CYP2D6.

Contraindicado em EMs da CYP2D6 que tomam um inibidor forte ou
moderado da CYP2D6 / IMs e PMs da CYP2D6, durante e 2 semanas após
tratamento com Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de
reações adversas relacionados ao eliglustate, como prolongamento do
intervalo PR, QTc e/ou QRS e arritmias cardíacas. Utilizar com
cautela em metabolizadores extensivos da CYP2D6, monitorar reações
adversasc ao eliglustate, pode ser necessário redução da dose do
eliglustate

Alcaloides do
Ergot 
Aumento da
concentração dos alcaloides do Ergot (extensão
desconhecida)a,b 

Contraindicado durante e por 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações adversas
relacionadas aos alcaloides do Ergot, como ergotismo

GalantaminaGalantamina
Cmáx (↑), AUC (↑)a 

Utilizar com cautela, monitorar reações adversasc à galantamina.
Pode ser necessário redução da dose de galantamina

IvacaftorIvacaftor
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)Itraconazol
(subtância ativa), extensão desconhecida, mas provável
↓↓↓ 

Não recomendado nas 2 semanas anteriores, durante e 2 semanas
após tratamento com Itraconazol (subtância ativa). A eficácia de
Itraconazol (subtância ativa) pode ser reduzida e aumento do risco
de reações adversasc relacionadas ao ivacafto

Antagonistas do receptor de
vasopressina 

Conivaptana 

Conivaptana Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑ ↑)a

Não recomendado durante e 2 semanas após tratamento com
Itraconazol (subtância ativa). Aumento do risco de reações
adversasc relacionadas à conivaptana/ tolvaptana

Tolvaptana 

Tolvaptana
Cmáx (↑↑), AUC (↑↑↑)a 
MozavaptanaMozavaptana
Cmáx ↑, AUC ↑↑

Utilizar com cautela, monitorar reações adversas à
mozavaptana, pode ser necessário redução da dose de mozavaptana

* Os inibidores da CYP3A4 (incluindo o Itraconazol (subtância
ativa)) podem aumentar as concentrações sistêmicas de hormônios
contraceptivos.
EMs: metabolizadores extensivos; IMs: metabolizadores
intermediários; PMs: metabolizadores fracos; TdP: Torsade
de Pointes

Observação

Aumento médio

  •  ↑ lt;100% (i.e. lt; 2 vezes);
  • ↑↑ 100-400% (i.e. ≥ 2 vezes a lt;5 vezes);
  • ↑↑↑ 400-900% (i.e. ≥ 5 vezes e lt; 10 vezes);
  • ↑↑↑↑ ≥ 10 vezes.

Diminuição média

  • ↓ lt; 40%;
  • ↓↓ 40-80%;
  • ↓↓↓ gt; 80% .

Sem efeito

↔.

Para o efeito (coluna do meio), é indicado o nome do medicamento
original, mesmo quando o efeito estiver relacionado à fração ativa
ou ao metabólito ativo de um medicamento. 
 
a Para os medicamentos com setas entre colchetes, a
avaliação baseou-se no mecanismo de interação e na informação
clínica de interação do medicamento com cetoconazol, outros
inibidores potentes da CYP3A4 e/ou inibidores da glicoproteína-P ou
BCRP, em técnicas de modelagem, relatos de casos e/ou dados in
vitro. Para os demais medicamentos, a avaliação baseou-se na
informação clínica de interação do medicamento com Itraconazol
(subtância ativa).
b Os parâmetros farmacocinéticos não estavam
disponíveis. 
c Consulte a bula correspondente para informações sobre
reações adversas relacionadas ao medicamento. 

População pediátrica

Estudos de interação foram conduzidos apenas em adultos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Sporanox.

Ação da Substância Neo Itrax

Resultados de Eficácia


Dermatofitoses

Em um estudo multicêntrico envolvendo 2.741 pacientes com
infecções por dermatófitos, no qual os pacientes foram tratados
durante 15 ou 30 dias com 100 mg de Itraconazol (subtância ativa)
diariamente, a taxa de resposta foi de 93% para o tratamento de
Tinea corporis / Tinea cruris durante 15 dias. A resposta ao
tratamento em pacientes com Tinea pedis / Tinea manus foi de 85% e
86% em grupos tratados durante 15 e 30 dias, respectivamente. O
tempo mediano para o início da melhora clínica foi de 7 a 8
dias.¹

Um estudo duplo-cego, controlado com placebo utilizando 50 mg de
Itraconazol (subtância ativa) demonstrou uma taxa de cura
significativamente superior ao placebo. Comparando-se 50 mg e 100
mg administrados diariamente até obter-se a cura clínica em 173
pacientes com 185 locais de infecção (91 casos de Tinea corporis /
cruris, 94 casos de Tinea 2 pedis / manus) observou-se que ambos
foram efetivos com resposta de 80% em todos os grupos tratados,
sendo que os pacientes recebendo 100 mg diários manifestaram sinais
de melhora mais rápida.²

Criptococose

Foi descrito o uso de 200 mg de Itraconazol (subtância ativa)
duas vezes/dia em 48 pacientes com infecções criptococócicas. Entre
os 28 pacientes avaliáveis com meningite criptococócica, 24 tinham
AIDS. Dezoito dos 28 pacientes obtiveram resposta completa
(resolução clínica e culturas do líquor negativas); seis pacientes
tiveram resposta parcial e em quatro a terapia falhou. Respostas
parciais ou falhas estavam associadas a falhas de tratamentos
antifúngicos prévios, doença grave, baixas concentrações séricas de
Itraconazol (subtância ativa) ou resistência do microrganismo.¹

Aspergilose

Aspergilose invasiva é mais frequentemente observada em
pacientes imunocomprometidos e está associada à alta morbidade e
mortalidade. Em três séries, um total de 54 pacientes com
aspergilose invasiva foi tratado com 100 a 400 mg de Itraconazol
(subtância ativa) diariamente. Praticamente todos os pacientes
estavam imunocomprometidos. No geral, 42 pacientes foram
considerados curados após tratamento com Itraconazol (subtância
ativa).¹

Em uma visão geral e experiências utilizando Itraconazol
(subtância ativa) para tratar micoses sistêmicas, 78% dos pacientes
(n = 60) diagnosticados com aspergilose invasiva obtiveram melhora
através do tratamento com Itraconazol (subtância ativa), 53%
ficaram curados ou melhoraram significativamente e 25% obtiveram
melhora moderada, com doses diárias de 200 mg por um período de
duração de 4 meses.²

Blastomicose

Quarenta e oito pacientes com cultura ou histopatologia com
evidência de blastomicose foram tratados com doses diárias de 200 a
400 mg de Itraconazol (subtância ativa). O tratamento foi
considerado sucesso em 43 pacientes (89,5%) e teve duração mediana
de 6,2 meses.¹

Paracoccidioidomicose

Entre 51 pacientes tratados com 50 ou 100 mg de Itraconazol
(subtância ativa) (substância ativa) diariamente durante 6 a 12
meses, foi observada cura clínica ou melhora significativa dos
sintomas em 100% dos pacientes.¹

Pitiríase versicolor

Um estudo envolveu 60 pacientes com pitiríase versicolor,
escolhidos randomicamente e divididos em 3 grupos de 20 pacientes
cada. Fez-se uma avaliação clínica e micológica antes do tratamento
e no 7° e 28° dias após o tratamento. Doses de 400 mg/dia durante 3
dias e 200 mg/dia durante 5 dias foram consideradas eficazes para
tratamento de pitiríase versicolor.3 

Em um estudo multicêntrico aberto, não comparativo, foram
analisados 333 pacientes que receberam duas cápsulas de 100 mg de
Itraconazol (subtância ativa), via oral, uma vez ao dia durante
cinco dias. Os pacientes foram submetidos a avaliações clínica e
micológica pré-tratamento e 30 dias após o término do tratamento.
Observou-se cura micológica em 93,7% dos casos.4

Candidíase vaginal

Estudo multicêntrico, simples-cego, randomizado, de grupos
paralelos foi realizado utilizando 200 mg de Itraconazol (subtância
ativa) duas vezes ao dia em 109 pacientes com candidíase vaginal. A
cura micológica após uma semana de tratamento foi alcançada em 74%
das pacientes tratadas com Itraconazol (subtância ativa). Um número
significativamente maior de pacientes preferiu o tratamento com
Itraconazol (subtância ativa) ao tratamento prévio
recebido.5

Pacientes com candidíase vulvovaginal aguda micologicamente
confirmada (n = 229) foram randomicamente distribuídas para
receber: 200 mg de Itraconazol (subtância ativa) duas vezes ao dia
por 1 dia, comparativo oral ou comparativo tópico. Obteve-se cura
micológica em 96% das pacientes do grupo Itraconazol (subtância
ativa), comprovando sua eficácia no tratamento da candidíase
vaginal aguda.6

Foram estudadas 101 pacientes portadoras de candidíase vaginal,
confirmadas clínica e micologicamente em um estudo multicêntrico
aberto, comparativo, randomizado. A dose de Itraconazol (subtância
ativa) foi 200 mg, duas vezes ao dia, por um dia. No 28° dia, os
resultados mostraram que 70% das mulheres do grupo Itraconazol
(subtância ativa) estavam clínica e micologicamente curadas
enquanto que no grupo comparativo esta resposta foi de 40%.
Considerando-se somente a cura micológica, o percentual foi de
84%.7

Candidíase oral e esofágica

Estudou-se a atividade do Itraconazol (subtância ativa) e de
outro agente com atividade antifúngica em 111 pacientes HIV
positivos com candidíase oral e esofágica. Os pacientes foram
randomicamente distribuídos para receber 200 mg/dia de Itraconazol
(subtância ativa) ou 200 mg de cetoconazol duas vezes/dia durante
28 dias, em estudo duplo-cego. Após uma semana de tratamento, 75% e
82% dos pacientes recebendo Itraconazol (subtância ativa) e
cetoconazol, respectivamente, responderam clinicamente e após 4
semanas de tratamento esta taxa aumentou para 93% em ambos os
grupos.8

Onicomicoses

Realizou-se um estudo envolvendo 182 pacientes tratados
oralmente com Itraconazol (subtância ativa) cápsulas duas vezes ao
dia. A taxa de cura foi 90,9% em 55 dos pacientes com onicomicose
nas unhas das mãos e 80,3% em 127 pacientes com onicomicose nas
unhas dos pés e ambas ao mesmo tempo. A melhora do aspecto das
infecções fúngicas foi de 98% e 96,5% para os pacientes com
onicomicoses nos dedos das mãos e dos pés,
respectivamente.9

Histoplasmose

Realizou-se um estudo com 37 pacientes HIV negativos com
histoplasmose pulmonar crônica (27 pacientes) ou histoplasmose
extrapulmonar localizada ou disseminada (10 pacientes). A principal
doença de base era a doença pulmonar obstrutiva crônica tratada com
doses altas de Itraconazol (subtância ativa) (200-400 mg diários)
durante uma média de 9 meses. O sucesso da terapia foi observado em
81% dos pacientes. Todos os pacientes com a forma disseminada
crônica, com envolvimento mediastinal ou nódulo parenquimatoso
pulmonar, ou ambos, foram curados.10

A eficácia de Itraconazol (subtância ativa) foi avaliada em 27
pacientes adicionais portadores de AIDS com histoplasmose
disseminada confirmada. Onze pacientes apresentavam reações
sorológicas positivas. Os pacientes foram tratados com 200 mg
diários (24 pacientes) ou 400 mg diários (3 pacientes) durante 6
meses e aqueles considerados curados após terapia de indução, foram
mantidos com 100 mg/dia de Itraconazol (subtância ativa) como
terapia de supressão. Em geral, 85% dos pacientes responderam à
terapia.11

Esporotricose

Um total de 78 pacientes com esporotricose foi tratado com 100
mg/dia de Itraconazol (subtância ativa), durante uma média de 94
dias. A resposta clínica global nos pacientes avaliáveis foi de
100% para o tipo cutâneo (n = 32) e 90% para o tipo linfático (n =
39). Um de dois pacientes com esporotricose disseminada respondeu
ao tratamento. Ao final do tratamento as culturas foram negativas
em 93% dos pacientes com esporotricose cutânea e em 82% dos
pacientes com esporotricose linfática.12

Referências

1. Zuckerman JM, Tunkel AR..
Itraconazol (subtância ativa)e: A New Triazole Antifungal Agent.
Infect Control Hosp. Epidemiol 1994, 15: 397 – 410.
2. Grant SM., Clissold SP. Itraconazol (subtância ativa)e: A Review
of its Pharmacodynamic and Pharmacokinetic Properties, and
Therapeutic Use in Superficial and Systemic Mycoses. Drugs 3ª,
1989, 310 – 344.
3. Kokturk A et al. Efficacy of Three Short-term Regimens of
Itraconazol (subtância ativa)e in the Treatment of Pityriasis
Versicolor. Journal of Dermatological Treatment 2002, 13: 185 –
187.
4. Zaitz C., Sampaio S. Avaliação da Eficácia e Tolerabilidade do
Itraconazol (subtância ativa) no Tratamento da Pitiríase
Versicolor. An bras Dermatol. Rio de Janeiro 1995, 70 (3): 195 –
198.
5. Tobin JM, et al.Treatment of Vaginal Candidosis: A Comparative
Study of the Efficacy and Acceptability of Itraconazol (subtância
ativa)e and Clotrimazole. Genitourin Med 1992, 68 (1): 36 – 38.
6. Woolley PD, Higgins SP. Comparison of Clotrimazole, Fluconazole
and Itraconazol (subtância ativa)e in Vaginal Candidiasis. Br J.
Clin Pract. 1995, 49 (2): 65 – 66.
7. Kogos W, et al. Estudo Multicêntrico Comparativo da Eficácia,
Tolerabilidade e Índice de Recidiva do Itraconazol (subtância
ativa) e do Fluconazol, Por Via Oral, no Tratamento da Candidíase
Vaginal. Ginecologia e Obstetrícia 1993, 4 (2): 89 – 97.
8. Smith DE. et al. Itraconazol (subtância ativa)e versus
Ketoconazole in the Treatment of Oral and Oesophageal Candidosis in
Patients Infected with HIV. AIDS 1991, 5:1367 – 1371.
9. XU Li-bin et al. Treatment of Onychomycosis by Pulse Usage of
Itraconazol (subtância ativa)e. J Clin. Dermatol. 2002, Vol. 31, No
2.
10. Dismukes WE, Bradsher RW, Cloud GC, et al. Itraconazol
(subtância ativa)e Therapy for Blastomycosis and Histoplasmosis. Am
J Med 1992, 93: 489 – 497.
11. Negroni R. et al. Itraconazol (subtância ativa)e in the
Treatment of Histoplasmosis with AIDS. Mycoses 1992, 35: 281 –
287.
12. Data on file. Janssen Research Foundation, Belgium,
1990.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Sporanox.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmica

Mecanismo de ação

Estudos in vitro demonstraram que o Itraconazol
(subtância ativa) inibe a síntese do ergosterol em células
fúngicas. O ergosterol é um componente vital da membrana celular
dos fungos. A inibição da sua síntese tem como última consequência
um efeito antifúngico.

Relação farmacocinética/farmacodinâmica

A relação farmacocinética/farmacodinâmica para Itraconazol
(subtância ativa), e para os triazóis em geral, é pouco
compreendida.

Efeitos farmacodinâmicos

Microbiologia

O Itraconazol (subtância ativa), um derivado triazólico,
apresenta amplo espectro de ação. Para o Itraconazol (subtância
ativa), foram estabelecidos pontos de corte por CLSI apenas para
Candida spp. de infecções micóticas superficiais (CLSI
M27-A2). Os pontos de corte pelo CLSI são: sensível lt; 0,125;
sensível, dependente da dose 0,25-0,5 e resistente gt; 1 mcg/mL. A
interpretação de pontos de corte não foi estabelecida por CLSI para
fungos filamentosos.

Pontos de corte de EUCAST para Itraconazol (subtância ativa)
foram estabelecidos para Aspergillus flavus, A. fumigatus, A.
nidulans e A. terreus
, e são os seguintes: sensível lt; 1
mg/L, resistente gt; 2 mg/mL. Pontos de corte de EUCAST ainda não
foram estabelecidos para Itraconazol (subtância ativa) e
Candida spp.

Estudos in vitro demonstraram que o Itraconazol
(subtância ativa) inibe o crescimento de um amplo espectro de
fungos patogênicos aos seres humanos em concentrações geralmente
entre ≤ 1 mcg/mL, incluindo

Candida spp. (inclusive Candida albicans, Candida
tropicalis, Candida parapsilosis e Candida dubliniensis),
Aspergillus spp., Blastomyces dermatitidis, Cladosporium spp.,
Coccidioides immitis, Cryptococcus neoformans, Geotrichum spp.,
Histoplasma spp., inclusive H. capsulatum, Paracoccidioides
brasiliensis, Penicillium marneffei, Sporothrix schenckii e
Trichosporon spp
. O Itraconazol (subtância ativa) também
apresentou atividade in vitro contra Epidermophyton
floccosum, Fonsecaea spp., Malassezia spp., Microsporum spp.,
Pseudallescheria boydii, Trichophyton spp
. e vários outros
fungos e leveduras.

Candida krusei, Candida glabrata e Candida
guillermondii
são geralmente as espécies de Candida
menos susceptíveis, sendo que algumas cepas isoladas demonstraram
resistência inequívoca ao Itraconazol (subtância ativa) in
vitro
.

Os principais tipos de fungos não inibidos pelo Itraconazol
(subtância ativa) são Zygomycetes (por exemplo, Rhizopus spp.,
Rhizomucor spp., Mucor spp. e Absidia spp
.), Fusarium
spp., Scedosporium spp. e Scopulariopsis spp
. A resistência
aos azóis parece se desenvolver lentamente e, frequentemente,
resulta de diversas mutações genéticas. Os mecanismos descritos são
superexpressão de ERG11, que codifica a enzima alvo
14alfa-demetilase, mutações pontuais no ERG11 que levam à
diminuição da afinidade do alvo e/ou superexpressão do
transportador resultando, em aumento do efluxo. Foi observada
resistência cruzada entre membros da classe dos azóis com
Candida spp., embora a resistência para um membro da
classe não necessariamente confira resistência para outros azóis.
Foram relatadas cepas de Aspergillus fumigatus resistentes
ao Itraconazol (subtância ativa).

Características farmacocinéticas gerais

Os picos de concentração plasmática do Itraconazol (subtância
ativa) são atingidos de 2 a 5 horas após administração oral. Como
consequência da farmacocinética não linear, o Itraconazol
(subtância ativa) se acumula no plasma durante a administração de
doses múltiplas. As concentrações no estado de equilíbrio são
geralmente alcançadas em 15 dias, com valores de Cmáx de 0,5
mcg/mL, 1,1 mcg/mL e 2,0 mcg/mL após administração oral de 100 mg
uma vez ao dia, 200 mg uma vez ao dia e 200 mg duas vezes ao dia,
respectivamente. Em geral, a meia-vida terminal do Itraconazol
(subtância ativa) varia de 16 a 28 horas após dose única e
aumenta para 34 a 42 horas com administração repetida. Terminado o
tratamento, a concentração plasmática de Itraconazol (subtância
ativa) diminui para uma concentração quase indetectável em 7 a 14
dias, dependendo da dose e da duração do tratamento. Após
administração intravenosa, a depuração plasmática total média é de
278 mL/min. A depuração do Itraconazol (subtância ativa) diminui em
doses maiores devido à saturação do seu metabolismo hepático.

Absorção

O Itraconazol (subtância ativa) é rapidamente absorvido após
administração oral. Picos de concentração plasmática do fármaco
inalterado são obtidos 2 a 5 horas após administração de uma dose
oral da cápsula. A biodisponibilidade oral absoluta de Itraconazol
(subtância ativa) é cerca de 55% e é máxima quando as cápsulas são
ingeridas imediatamente após uma refeição completa.

A absorção das cápsulas de Itraconazol (subtância ativa) é menor
em indivíduos com acidez gástrica reduzida, como naqueles tomando
medicamentos supressores da secreção do ácido gástrico (por
exemplo, antagonistas de receptor H2, inibidores da bomba de
prótons) ou com acloridria causada por certas doenças. Nestes
indivíduos, a absorção de Itraconazol (subtância ativa) em jejum
aumenta quando Itraconazol (subtância ativa) cápsulas é
administrado com uma bebida ácida (como refrigerantes não
dietéticos à base de cola).

Quando as cápsulas de Itraconazol (subtância ativa) são
administradas em dose única de 200 mg em jejum com refrigerante não
dietético à base de cola, após pré-tratamento com ranitidina
(antagonista do receptor H2), a absorção de Itraconazol (subtância
ativa) foi comparável à observada quando Itraconazol (subtância
ativa) cápsulas foi administrado isoladamente.

A exposição ao Itraconazol (subtância ativa) é menor com a
formulação cápsula em comparação à solução oral, quando a mesma
dose do medicamento é administrada.

Distribuição

A maior parte do Itraconazol (subtância ativa) disponível no
plasma está ligada a proteínas (99,8%), sendo a albumina a
principal proteína de ligação (99,6% para o hidróxi-metabólito).
Também há afinidade considerável por lipídeos. Apenas 0,2% do
Itraconazol (subtância ativa) presente no plasma está na forma
livre. O Itraconazol (subtância ativa) se distribui em volume
corpóreo aparentemente grande (gt;700L), sugerindo extensa
distribuição nos tecidos. As concentrações encontradas nos pulmões,
rim, fígado, ossos, estômago, baço e músculos foram 2 a 3 vezes
maiores do que as concentrações correspondentes no plasma, e a
captação pelos tecidos queratinizados, particularmente a pele, foi
até 4 vezes maior.

As concentrações no líquido cefalorraquidiano são muito menores
do que no plasma, mas foi demonstrada eficácia contra infecções no
líquido cefalorraquidiano.

Metabolismo

O Itraconazol (subtância ativa) é extensamente metabolizado no
fígado, transformando-se em grande número de metabólitos. Como
demonstrado nos estudos in vitro, CYP3A4 é a principal enzima
envolvida no metabolismo do Itraconazol (subtância ativa). O
principal metabólito é o hidróxi-Itraconazol (subtância ativa), que
apresenta, in vitro, atividade antifúngica comparável à do
Itraconazol (subtância ativa). As concentrações plasmáticas mínimas
deste metabólito são aproximadamente duas vezes as do Itraconazol
(subtância ativa).

Excreção

O Itraconazol (subtância ativa) é excretado principalmente como
metabólitos inativos na urina (35%) e nas fezes (54%) dentro de uma
semana após administração de uma dose de solução oral. A excreção
renal do Itraconazol (subtância ativa) e do metabólito ativo
hidróxi-Itraconazol (subtância ativa) representa menos de 1% de uma
dose intravenosa. Com base em uma dose oral marcada
radioativamente, a excreção fecal do medicamento inalterado varia
de 3% a 18% da dose.

Como a redistribuição do Itraconazol (subtância ativa) a partir
dos tecidos queratinizados é aparentemente desprezível, a
eliminação do Itraconazol (subtância ativa) destes tecidos está
relacionada à regeneração epidérmica. Ao contrário do plasma, a
concentração na pele permanece por 2 a 4 semanas após término de um
tratamento de 4 semanas de duração e na queratina das unhas, onde o
Itraconazol (subtância ativa) pode ser detectado já com uma semana
de tratamento, por pelo menos, seis meses após final de um
tratamento de 3 meses.

Populações especiais

Insuficiência hepática

O Itraconazol (subtância ativa) é predominantemente metabolizado
pelo fígado. Estudo de farmacocinética foi conduzido em 6
indivíduos saudáveis e 12 pacientes com cirrose, que receberam uma
dose única de 100 mg de Itraconazol (subtância ativa) na forma de
cápsula. Redução estatisticamente significativa na Cmáx média (47%)
e aumento de duas vezes na meia-vida de eliminação (37 ± 17 horas
versus 16 ± 5 horas) do Itraconazol (subtância ativa) foram
observados em pacientes com cirrose comparado aos indivíduos
saudáveis. Entretanto, a exposição geral ao Itraconazol (subtância
ativa) baseada na AUC foi similar em pacientes com cirrose e
indivíduos saudáveis. Dados sobre o uso prolongado de Itraconazol
(subtância ativa) em pacientes com cirrose não estão
disponíveis.

Insuficiência renal

Dados limitados estão disponíveis sobre o uso oral de
Itraconazol (subtância ativa) em pacientes com insuficiência renal.
Um estudo de farmacocinética usando uma dose única de 200 mg de
Itraconazol (subtância ativa) (quatro cápsulas de 50 mg) foi
conduzido em três grupos de pacientes com insuficiência renal
(uremia: n=7; hemodiálise: n=7 e diálise peritoneal ambulatorial
contínua: n=5). Em indivíduos urêmicos, com depuração média de
creatinina de 13 mL/min x 1,73 m2 , a exposição baseada
na AUC foi ligeiramente reduzida em comparação aos parâmetros da
população normal. Este estudo não demonstrou nenhum efeito
significativo da hemodiálise ou da diálise peritoneal ambulatorial
contínua na farmacocinética do Itraconazol (subtância ativa)
(Tmáx, Cmáx e AUC0-8h). Os perfis
de concentração plasmática versus tempo mostraram ampla variação
entre os indivíduos nos três grupos.

Após dose intravenosa única, as meias-vidas terminais médias do
Itraconazol (subtância ativa) em pacientes com insuficiência renal
leve (definida neste estudo como depuração de creatinina = 50-79
mL/min), moderada (definida neste estudo como depuração de
creatinina = 20-49 mL/min) e grave (definida neste estudo como
depuração de creatinina lt; 20 mL/min) foram semelhantes às de
indivíduos saudáveis (variação média de 42-49 horas versus 48 horas
em pacientes com comprometimento renal e indivíduos saudáveis,
respectivamente). A exposição global ao Itraconazol (subtância
ativa), baseada na AUC, diminuiu em aproximadamente 30% e 40% em
pacientes com insuficiência renal moderada e grave,
respectivamente, em comparação aos indivíduos com função renal
normal. Não há dados disponíveis em pacientes com comprometimento
renal durante uso de Itraconazol (subtância ativa) a longo prazo. A
diálise não tem efeito na meia-vida ou na depuração do Itraconazol
(subtância ativa) ou hidróxi-Itraconazol (subtância ativa).

População pediátrica

São limitados os dados farmacocinéticos disponíveis sobre o uso
de Itraconazol (subtância ativa) na população pediátrica. Estudos
de farmacocinética clínica em crianças e adolescentes com idades
entre 5 meses e 17 anos foram realizados com cápsulas de
Itraconazol (subtância ativa), solução oral ou formulação
intravenosa. Doses individuais com formulação em cápsula e em
solução oral variaram de 1,5 a 12,5 mg/kg/dia, administradas uma
vez ao dia ou duas vezes ao dia. A formulação intravenosa foi
administrada tanto como infusão única de 2,5 mg/kg, ou infusão de
2,5 mg/kg administrada uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. Para a
mesma dose diária, a administração duas vezes ao dia, em comparação
a administração uma vez ao dia, produziu pico e concentrações
mínimas comparáveis à dose única diária em adultos. Não foi
observada relação significativa entre a idade e a AUC de
Itraconazol (subtância ativa) e depuração corporal total, no
entanto, foram observadas fracas associações entre idade e volume
de distribuição, Cmáx e taxa de eliminação terminal de Itraconazol
(subtância ativa). A depuração aparente e o volume de distribuição
de Itraconazol (subtância ativa) parecem estar relacionados ao
peso.

Dados de segurança pré-clínicos

O Itraconazol (subtância ativa) foi testado em uma série padrão
de estudos pré-clínicos de segurança.

Estudos de toxicidade aguda com Itraconazol (subtância ativa)
oral em camundongos, ratos, porquinho da Índia e cães indicam uma
ampla margem de segurança (8 a 38 vezes a dose humana máxima
recomendada [DHMR] com base em mg/m2). Estudos de
toxicidade oral sub (crônica) em ratos e cães revelaram vários
órgãos ou tecidos alvo: córtex adrenal, fígado e sistema
fagocitário mononuclear, bem como distúrbios do metabolismo
lipídico apresentando-se como células de xantoma em vários
órgãos.

Em doses elevadas de 40 e 80 mg/kg/dia em ratos (2 e 4 vezes a
DHMR com base em mg/m2), as investigações histológicas
do córtex adrenal mostraram edema reversível com hipertrofia
celular da zona reticular e fasciculata, algumas vezes associado a
adelgaçamento da zona glomerulosa. Alterações hepáticas reversíveis
foram encontradas com 40 e 160 mg/kg/dia. Observaram-se discretas
alterações nas células sinusoidais e vacuolização dos hepatócitos,
esta último indicando disfunção celular, mas sem hepatite visível
ou necrose hepatocelular. As alterações histológicas do sistema de
fagocitose mononuclear foram caracterizadas principalmente por
macrófagos com aumento de material proteináceo em vários tecidos
parenquimatosos.

Observou-se densidade mineral óssea global menor em cães jovens
após administração crônica de Itraconazol (subtância ativa).
Nenhuma toxicidade foi observada até 20 mg/kg (4 vezes a DHMR com
base em mg/m2 ). Em três estudos de toxicologia em
ratos, o Itraconazol (subtância ativa) induziu defeitos ósseos. Os
defeitos induzidos incluíram redução da atividade da placa óssea,
adelgaçamento da zona compacta dos grandes ossos e aumento da
fragilidade óssea.

Carcinogenicidade e mutagenicidade

Itraconazol (subtância ativa) não é um carcinógeno primário em
ratos ou camundongos até 20 e 80 mg/kg, respectivamente. Em ratos
machos na dose de 80 mg/kg (4 vezes a DHMR com base em
mg/m2), no entanto, houve maior incidência
de sarcoma de partes moles, atribuído a aumento de reações
inflamatórias crônicas não neoplásicas do tecido conjuntivo como
consequência dos níveis elevados de colesterol e colesterose no
tecido conjuntivo. Não existem indicações de potencial mutagênico
do Itraconazol (subtância ativa).

Toxicologia reprodutiva

Verificou-se que o Itraconazol (subtância ativa) causou aumento
na toxicidade materna, embriotoxicidade e teratogenicidade
relacionados à dose em ratos e camundongos com 40, 80 e 160 mg/kg
(1, 2 e 8 vezes a DHMR com base em mg/m2). Em ratos, a
teratogenicidade consistiu em defeitos esqueléticos maiores; em
camundongos, consistiu de encefalocele e macroglossia. A
malformação esquelética observada em ratos pode ser devida a
toxicidade materna. Não foram encontrados efeitos teratogênicos em
coelhos até a dose de 80 mg/kg (9 vezes a DHMR com base em
mg/m2).

Fertilidade

Não há evidência de influência primária na fertilidade no
tratamento com Itraconazol (subtância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Sporanox.

Cuidados de Armazenamento do Neo Itrax

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e
validade:

 

Embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Caraterísticas físicas:

Neo Itrax apresenta-se em cápsula gelatinosa dura, nas
cores branco opaco e azul opaco, contendo pellets levemente
amarelados ou pardos e isentos de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Neo Itrax

Registro M.S. nº 1.5584.0274

Farm. Responsável:

Roberta Costa e Sousa Rezende – CRF-GO nº 5.185

Registrado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 3 – Quadra 2-C – Módulo 01-B – DAIA – Anápolis – GO – CEP
75132-015
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10 – Indústria Brasileira

Fabricado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA – Anápolis – GO – CEP
75132-020

Sac: 0800 97 99 900

Venda sob prescrição médica.

Neo-Itrax, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.