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Nimesilam Comprimido

Como o Nimesilam Comprimido funciona?


Nimesilam é um medicamento que apresenta propriedades que
combatem a inflamação, a dor e a febre, e sua atividade
anti-inflamatória envolve vários mecanismos. A nimesulida inibe uma
enzima chamada cicloxigenase, a qual esta relacionada a produção de
uma substância chamada prostaglandina, tal inibição faz com que a
dor e a inflamação diminuam.

O tempo médio estimado para início da ação depois que você tomar
Nimesilam é de 15 minutos para alívio da dor. A resposta
inicial para a febre acontece cerca de 1 a 2 horas após o uso do
medicamento e dura aproximadamente 6 horas.

Contraindicação do Nimesilam Comprimido

  • Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que
    tenham alergia à nimesulida ou a qualquer outro componente do
    medicamento;
  • Histórico de reações de hipersensibilidade (exemplo:
    broncoespasmo – estreitamento dos brônquios que causa dificuldade
    para respirar, rinite – inflamação da mucosa do nariz, urticária
    –alergia na pele e angioedema – inchaço por baixo da pele) ao ácido
    acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios não-esteroidais
    (informe seu médico caso você tenha alergia a algum produto);
  • Histórico de reações hepáticas (do fígado) ao produto;
  • Pacientes com úlcera péptica (úlceras no estômago ou intestino)
    em fase ativa, ulcerações recorrentes (úlceras que vão e voltam) ou
    tenham hemorragia no trato gastrintestinal (sangramento no estômago
    e/ou intestinos);
  • Pacientes com distúrbios de coagulação graves;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca grave (mau funcionamento
    grave do coração);
  • Pacientes com mau funcionamento dos rins grave e pacientes com
    mau funcionamento do fígado.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Como usar o Nimesilam Comprimido

Você pode tomar Nimesilam comprimidos após as refeições.
Recomenda-se que Nimesilam, assim como todos os anti-inflamatórios
não-esteroidais (AINEs), seja utilizado com a menor dose segura e
pelo menor tempo possível de duração do tratamento.

Você deve usar Nimesilam apenas sob orientação do médico. Caso
os sintomas não melhorem em 5 dias, entre em contato com o seu
médico.

Posologia do Nimesilam Comprimido


Uso em adultos e crianças acima de 12 anos

A dose mais recomendada corresponde a 50 – 100 mg, ou seja ,
meio a um comprimido, que deve ser ingerido via oral junto a meio
copo de água duas vezes ao dia. Nos casos excepcionais indicados
pelo médico pode-se alcançar até 200 mg duas vezes ao dia, que
devem ser tomados pelo tempo mais breve possível.

Uso em pacientes com insuficiência renal (mau
funcionamento dos rins)

Não há necessidade de ajuste de dose para pacientes com mau
funcionamento dos rins. Em casos de insuficiência renal grave (mau
funcionamento grave dos rins) o medicamento é contraindicado.

Uso em pacientes com insuficiência hepática (mau
funcionamento do fígado)

O uso de nimesulida é contraindicado em pacientes com
insuficiência hepática.

A segurança e eficácia de Nimesilam somente são garantidas na
administração por via oral. Os riscos de uso por via de
administração não-recomendada são: a não-obtenção do efeito
desejado e ocorrência de reações desagradáveis.

Dosagem máxima diária limitada a 4 comprimidos.

O uso deste medicamento é exclusivamente oral.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Nimesilam Comprimido?


Se você esquecer-se de tomar a nimesulida no horário
estabelecido pelo seu médico, tome assim que lembrar e siga o
esquema previamente proposto. Mas se já estiver próximo ao horário
da próxima dose, “pule” a dose esquecida e tome a próxima, seguindo
o esquema previamente proposto. Não tome a medicação duas vezes
para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Nimesilam Comprimido

As drogas anti-inflamatórias não-esteroidais podem mascarar a
febre relacionada a uma infecção bacteriana.

O uso de outros anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs)
durante o tratamento com nimesulida não é recomendado. O uso
associado aos analgésicos deve ser sob a orientação de um
profissional de saúde.

O uso da nimesulida por pessoas que tenham problemas com uso
abusivo de álcool ou em conjunto com medicamentos ou outras
substâncias conhecidas, as quais tenham potencial para causar danos
ao fígado é desaconselhado, pois há risco aumentado de ocorrência
de reações hepáticas.

Uso em pacientes com distúrbios de
coagulação

Como os anti-inflamatórios não-esteroidais como o
Nimesilam podem interferir na agregação plaquetária (junção
das plaquetas para parar um sangramento), estes devem ser
utilizados com cuidado caso você tenha diátese hemorrágica
(tendência ao sangramento sem causa aparente), hemorragia
intracraniana (sangramento no cérebro) e alterações da coagulação,
como por exemplo, hemofilia (doença da coagulação) e predisposição
a sangramento.

Uso em pacientes com distúrbios gastrintestinais
(problemas no estômago e/ou intestinos)

Em raras situações, nas quais ulcerações (feridas) ou
sangramentos gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos) ocorrem
em pacientes tratados com nimesulida, o medicamento deve ser
suspenso. Assim como com outros antiinflamatórios não-esteroidais
(AINEs), sangramento gastrintestinal (do estômago e/ou intestinos)
ou ulceração/perfuração podem ocorrer a qualquer tempo durante o
tratamento, com ou sem sintomas de aviso ou história anterior de
eventos gastrintestinais (do estômago e/ou intestinos). Caso ocorra
sangramento gastrintestinal ou ulceração, o tratamento deverá ser
interrompido.

Se você tem distúrbios gastrintestinais (do estômago e/ou
intestinos), incluindo histórico de úlcera péptica (lesão no
estômago e/ou intestinos), de hemorragia gastrintestinal
(sangramento do estômago e/ou intestinos), colite ulcerativa ou
doença de Crohn (doenças inflamatórias do intestino) a nimesulida
deverá ser utilizada com cuidado.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca
(mau funcionamento dos rins ou do coração)

Se você tem insuficiência renal ou cardíaca (mau funcionamento
dos rins ou do coração), cuidado é requerido, pois, o uso de
anti-inflamatórios não-esteroidais como Nimesilam pode
resultar em piora da função dos rins. A avaliação da função renal
deve ser feita pelo seu médico antes do início do tratamento e
depois regularmente. No caso de piora, o tratamento deve ser
interrompido.

Como os outros anti-inflamatórios não-esteroidais, a nimesulida
deve ser usada com cuidado caso você tenha insuficiência cardíaca
congestiva (mau funcionamento do coração), hipertensão (pressão
alta), prejuízo da função renal, pois, desta forma, pode acontecer
uma redução no fluxo de sangue nos rins.

Como o medicamento é eliminado principalmente pelos rins, este
deve ser administrado com cuidado caso você tenha prejuízo da
função hepática ou renal (do fígado ou rins). Em caso de problema
grave na função dos rins o medicamento é contraindicado.

Uso em pacientes com distúrbios oculares (dos
olhos)

Se você tem história de perturbações oculares (dos olhos) devido
ao uso de outros anti-inflamatórios nãoesteróides, o tratamento
deve ser suspenso e realizado exames oftalmológicos (dos olhos)
caso ocorram distúrbios visuais durante o uso da nimesulida.

Uso em pacientes com asma

Pacientes com asma toleram bem a nimesulida, mas a possibilidade
de broncoespasmo (estreitamento dos brônquios que causa dificuldade
para respirar) não pode ser inteiramente excluída.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Nimesilam tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de
dirigir ou operar máquinas.

Reações Adversas do Nimesilam Comprimido

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Diarréia, náusea (enjoo) e vômito.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Prurido (coceira), rash (vermelhidão na pele) e
sudorese (suor) aumentada; constipação (intestino preso),
flatulência (gases) e gastrite (inflamação do estômago); tonturas e
vertigens (tontura com sensação de que as coisas estão rodando);
hipertensão (pressão alta); edema (inchaço).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Eritema (cor avermelhada da pele) e dermatite (inflamação ou
inchaço da pele); ansiedade, nervosismo e pesadelo; visão borrada;
hemorragia (sangramento), flutuação da pressão sanguínea e fogachos
(calores); disúria (dor para urinar), hematúria (sangramento na
urina) e retenção urinária (dificuldade de urinar completamente);
anemia e eosinofilia (aumento no sangue de uma célula de defesa do
corpo, chamada de eosinífi-lo); hipersensibilidade (reação de
defesa exagerada do organismo, alergia); hipercalemia (aumento de
potássio no sangue); mal-estar e astenia (fraqueza
generalizada).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Urticária (alergia da pele), edema angioneurótico (inchaço
abaixo da pele), edema facial (inchaço no rosto), eritema
multiforme (distúrbio da pele causado por uma reação alérgica) e
casos isolados de síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de
alergia na pele com bolhas e descamação) e necrólise epidérmica
tóxica (morte de grandes áreas da pele); dor abdominal (na
barriga), dispepsia (indigestão), estomatite (inflamação da boca ou
gengiva), melena (fezes com sangue), úlceras pépticas (feridas no
estômago ou intestino) e perfuração ou hemorragia gastrintestinal
que podem ser graves (perfuração ou sangramento no estômago ou
intestinos); cefaléia (dor de cabeça), sonolência e casos isolados
de encefalopatia (síndrome de Reye – doença grave que acomete o
cérebro e o fígado); outros distúrbios visuais (da visão) e
vertigem (tontura com sensação de que as coisas estão rodando) ;
falência renal (parada de funcionamento dos rins), oligúria (baixo
volume de urina) e nefrite intersticial (intensa inflamação nos
rins); casos isolados de púrpura (presença de sangue na pele
causando manchas roxas), pancitopenia (diminuição de vários
elementos do sangue, como plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos)
e trombocitopenia (diminuição das plaquetas no sangue); anafilaxia
(reação alérgica grave); casos isolados de hipotermia (diminuição
da temperatura do corpo).

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas,
sem frequências conhecidas:

Fígado

Alterações dos exames hepáticos (do fígado), geralmente
passageiras e reversíveis; casos isolados de hepatite aguda
(inflamação aguda do fígado), falência hepática fulminante (parada
no funcionamento do fígado – algumas fatalidades foram relatadas),
icterícia (coloração amarelada na pele e olhos) e colestase
(diminuição do fluxo de bile).

Respiratório

Casos isolados de reações anafiláticas (alérgicas) como dispnéia
(dificuldade para respirar), asma e broncoespasmo (estreitamento
dos brônquios que causa dificuldade para respirar), principalmente
em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a
outros (AINES) anti-inflamatórios não-esteróides.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Nimesilam Comprimido

Uso em pacientes com problemas hepáticos (que tenham
problemas no fígado)

Raramente Nimesilam tem sido associado com reações
hepáticas sérias, incluindo casos fatais muito raros. Se você teve
sintomas compatíveis com problemas do fígado durante o tratamento
com nimesulida (por exemplo, anorexia – falta de apetite, náusea –
enjôo, vômitos, dor abdominal – dor na barriga, fadiga –
cansaço, urina escura ou icterícia – coloração amarelada na pele e
olhos) deve ser cuidadosamente monitorado pelo seu médico.

Se você apresentar exames de função hepática (do fígado)
anormais, deve descontinuar o tratamento. E, neste caso, você não
deve reiniciar o tratamento com a nimesulida. Reações adversas
hepáticas (do fígado) relacionadas à droga foram relatadas após
períodos de tratamento menores de um mês. Dano ao fígado,
reversível na maioria dos casos, foi verificado após curta
exposição ao medicamento.

Uso em idosos

Pacientes idosos são particularmente sensíveis às reações
adversas dos anti-inflamatórios não-esteroidais como o
Nimesilam, incluindo hemorragia (sangramento) e perfuração
gastrintestinal (perfuração do estômago e/ou intestinos), alteração
das funções dos rins, do coração e do fígado. Não existem estudos
que avaliem comparativamente como a nimesulida age no organismo de
idosos e jovens.

O uso prolongado de nimesulida em idosos não é recomendado. Se o
tratamento prolongado for necessá- rio você deve ser regularmente
monitorado pelo seu médico. Só febre, isoladamente, não é indicação
para uso de Nimesilam.

Uso em crianças e adolescentes

Com relação ao uso da nimesulida em crianças, foram relatadas
algumas reações graves, incluindo raros casos compatíveis com
Síndrome de Reye (doença grave que acomete o cérebro e o
fígado).

Adolescentes não devem ser tratados com medicamentos que
contenham nimesulida caso estejam presentes sintomas de infecção
viral (por vírus), pois a nimesulida pode estar associada com a
Síndrome de Reye em alguns pacientes.

A nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores
de 12 anos.

Gravidez e lactação

Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres
grávidas. Dessa forma, o risco potencial de seu uso em mulheres
gestantes é desconhecido, portanto, para a prescrição de
Nimesilam devem ser avaliados os benefícios previstos para a
gestante contra os possíveis riscos tanto para o embrião ou
feto.

O uso de Nimesilam não é recomendado em mulheres tentando
engravidar ou grávidas. Em mulheres que têm dificuldades para
engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade, a
retirada do medicamento deve ser considerada.

Não está estabelecido se a nimesulida é excretada no leite
humano. Nimesilam é contraindicado durante a fase de
amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Nimesilam Comprimido

Cada comprimido de Nimesilam contém

Nimesulida 100 mg.

Excipientes:

croscarmelose sódica, celulose microcristalina, estearato de
magnésio, povidona, laurilsulfato de sódio, lactose
monoidratada.

Apresentação do Nimesilam Comprimido


Comprimidos 100 mg

Embalagens com 12 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Superdosagem do Nimesilam Comprimido

Em geral os sintomas de uso de quantidade maior do que a
indicada de anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs)
são letargia (sono profundo), sonolência, dor de estômago,
enjôo, vômito, que são geralmente reversíveis com tratamento de
suporte. Pode ocorrer sangramento gastrintestinal (no estômago e no
intestino).

Raramente pode ocorrer pressão alta, mau funcionamento dos rins,
diminuição da respiração e coma. Em caso de uso em excesso e/ou
ingestão acidental, você deve tomar cuidado e procurar o seu médico
ou procurar um pronto-socorro e informar a quantidade e o horário
que você tomou o medicamento.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Nimesilam
Comprimido

Nimesilam não deve ser usado em conjunto com drogas que
potencialmente causem danos ao fígado.

Deve-se ter cuidado com pacientes que apresentem anormalidades
hepáticas, particularmente se houver intenção de administrar
nimesulida em combinação com outras drogas que possam causar
alteração do fígado.

Durante o tratamento com Nimesilam, os pacientes devem evitar
usar outros anti inflamatórios não esteroidais, pois há risco de
somação de efeitos, incluindo efeitos adversos.

Medicamento-medicamento

Gravidade: Maior

É necessário cautela se Nimesilam for utilizado antes ou após 24
horas de tratamento com metotrexato, pois o nível sérico do
metotrexato pode aumentar, aumentando sua toxicidade, risco de
leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, ulceração de
mucosa.

O uso associado ao medicamento pemetrexede leva ao risco de
toxicidade pelo mesmo, potencializando problemas de mielossupressão
(mau funcionamento da medula óssea), nefrotoxicidade e toxicidade
gastrointestinal.

A associação de nimesulida com medicamentos como apixabana,
ardeparina, acebutalol, certoparina, citalopram, clopidogrel,
clovoxamina, dalteparina, danaparoide, desirudina, duloxetina,
enoxaparina, eptifabatida, escitalopram, femoxetina, flesinoxan,
fluoxetina, ginko biloba, heparina, levomilnacipram,
milnacipram, nadroprarina, nefazodona, parnaparina, paroxetina,
pentosano polissulfato de sódio, pentoxifilina, prasugrel, proteína
C, reviparina, rivaroxabana, ticlopidina, tinzaparina, venlafaxina,
vilazodona, vortioxetina, zimeldina potencializa o risco de
sangramento.

Aumento do risco de sangramento gastrointestinal pode ocorrer no
caso da associação da nimesulida com medicamentos como abciximab,
argatrobana, bivalirrudina, cilostazol, dipiridamol, fondaparinux,
lepirudina, tirofiban.

A associação com ciclosporina pode levar ao aumento do risco de
nefrotoxicidade.

Já a associação com as beta glucanas pode levar a lesões
gastrointestinais severas.

No caso do medicamento gossipol a possível associação com a
nimesulida pode levar ao aumento do risco de ocorrência de eventos
gastrointestinais (ex: hemorragia intestinal, anorexia, náuseas,
diarreia).

Efeitos como a potencialização da ação dos anti-inflamatórios
(ex: aumento do risco de sangramento, alterações renais e
alterações gástricas) pode ocorrer com associação com o extrato de
Feverfew.

O uso associado de nimesulida com o medicamento pralatrexato
pode causar o aumento da exposição do pralatrexato.

Há risco de falência renal aguda na associação com
tacrolimus.

Gravidade: Moderada

Devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os inibidores da
prostaglandina sintetase, como Nimesilam, podem aumentar a
nefrotoxicidade das ciclosporinas.

A nimesulida pode diminuir os efeitos diuréticos (efeito que
aumenta a eliminação de urina) e antihipertensivos de medicamentos
como a furosemida, azosemida, bemetizida, bendroflumetiazida,
benzotiazida, bumetanida, butiazida, clorotiazida, clortalidona,
clopamida, ciclopentiazida, ácido etacrínico, hidroclorotiazida,
hidroflumetiazida, indapamida, meticlotiazida, metolazona,
piretanida, politiazida, torsemida, triclormetiazida, xipamida.

A associação da nimesulida com medicamentos
como acebutalol, alacepril, alprenolol, anlodipina,
arotinolol, atenolol, azilsartana, bufenolol, benazepril, bepridil,
betaxolol, bevantolol, bisoprolol, bopindolol, bucindolol,
bupranolol, candersartana cilexetil, captopril, carteolol,
carvedilol, celiprolol, cilazapril, delapril, dilevalol,
enaprilato, enalapril, esmolol, fosinopril, imidapril, labetalol,
landiolol, levobunolol, lisinopril, mepindolol, metipranolol,
metoprolol, moexipril, nadolol, nebivolol, nipradilol, oxprenolol,
penbutolol, pentopril, perindopril, pindolol, propranolol,
quinapril, ramipril, sotalol, espirapril, talinolol, temocapril,
tertatolol, timolol, trandolapril, zofenopril, pode levar a
diminuição do efeito antihipertensivo (que controla a pressão
arterial) dos mesmos.

O aumento do risco de baixos níveis de açúcar no sangue
(hipoglicemia) pode ocorrer na associação da nimesulida com
medicamentos como acetohexamida, clorpropamida, glicazida,
glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, nateglinida,
tolazamida, tolbutamida.

A associação da nimesulida com amilorida, canrenoato,
espironolactona, triamtereno pode causar diminuição do efeito
diurético (efeito que aumenta a eliminação de urina), risco de
hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue) ou possível
nefrotoxicidade.

Efeitos como diminuição do efeito anti-hipertensivo e aumento de
risco de lesão renal podem ocorrer no uso associado da nimesulida
com irbesartana, losartana, olmesartana medoxomil, tasosartana,
telmisartana ou valsartana.

O aumento do risco de sangramento pode ocorrer na associação com
acenocumarol, anisindiona, desvenlafaxina, dicumarol, fenindiona,
fenprocumona e varfarina.

A nimesulida em associação com diltiazem, felodipina,
flunarizina, gallopamil, isradipina, lacidipina, lidoflazina,
manidipina, nicardipina, nifedipina, nilvadipina, nimodipina,
nisoldipina, nitrendipina, pranidipina ou verapamil pode levar a
aumento do risco de sangramento gastrointestinal e diminuição de
efeito anti-hipertensivo.

Há aumento no risco de convulsão no uso associado de nimesulida
e levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino.

A associação com lítio pode aumentar a toxicidade do mesmo com
riscos potenciais para sintomas como fraqueza, tremor, sede
excessiva, confusão.

A nimesulida pode levar a diminuição do efeito do
L-metilfolato.

Medicamento-alimento

A ingestão de alimentos não interfere na absorção e
biodisponibilidade da droga. O efeito dos alimentos na absorção da
nimesulida é mínimo.

Recomenda-se tomar Nimesilam após as refeições. Não se aconselha
a ingestão de alimentos que provoquem irritação gástrica (tais como
abacaxi, laranja, limão, café, etc.) durante o tratamento com
Nimesilam.

Medicamento-substância química

Não se aconselha a ingestão de bebidas alcoólicas durante o
tratamento.

Interações Medicamento exame – laboratorial

Gravidade: Menor

Teste de sangue oculto nas fezes:

Efeito da interação:

resultado falso positivo.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Nimesilam Comprimido

Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas /
Supositório

A ingestão de alimentos não interfere na absorção e
biodisponibilidade da droga. O efeito dos alimentos na absorção da
Nimesulida (substância ativa) é mínimo.

Recomenda-se tomar Nimesulida (substância ativa) após as
refeições. Não se aconselha a ingestão de alimentos que provoquem
irritação gástrica (tais como abacaxi, laranja, limão, café
e etc.) durante o tratamento com Nimesulida (substância
ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Nisulid
(apresentação de Comprimido Dispersível, Comprimido, Gotas e
Supositório), Arflex Retard (apresentação de Cápsula)
Nizuil Gel (apresentação de Gel).

Ação da Substância Nimesilam Comprimido

Resultados de Eficácia


Comprimido Dispersível / Comprimido

Um estudo duplo-cego comparativo avaliou a eficácia e a
tolerabilidade da Nimesulida (substância ativa) comparativamente ao
naproxeno em pacientes com dor pós-cirúrgica oral. Foram avaliados
64 pacientes, 32 em cada grupo de tratamento, que receberam
Nimesulida (substância ativa) um comprimido (100 mg) a cada 12
horas, ou naproxeno um comprimido (250 mg) a cada 12 horas. A
intensidade da dor foi avaliada após a administração de um dos
medicamentos em ½, 1, 2, 3 e 4 horas, no segundo e terceiro dia de
tratamento. A tolerabilidade de ambos os fármacos foi excelente e
ambos também promoveram acentuada regressão da dor, sendo que no
grupo de Nimesulida (substância ativa) houve regressão mais rápida
da dor já dentro da primeira hora de tratamento.

O estudo investigou os efeitos analgésicos da Nimesulida
(substância ativa) e do celecoxibe em pacientes com osteoartrite de
joelho. 44 pacientes foram incluídos e randomizados para o grupo de
Nimesulida (substância ativa) (100 mg duas vezes ao dia) ou
celecoxibe (200 mg uma vez ao dia) por 2 semanas, 20 dos quais
apresentavam derrame articular. A intensidade da dor foi avaliada e
em pacientes com derrame articular, algumas substâncias do líquido
sinovial foram analisadas. Os efeitos da Nimesulida (substância
ativa) foram mais marcantes que do celecoxibe, com evidência de
início mais rápido de ação analgésica. A Nimesulida (substância
ativa) reduziu significantemente as concentrações de substância P e
interleucina-6 no líquido sinovial. O celecoxibe não mudou estas
concentrações e significativamente reduziu os níveis de
interleucina-6 apenas no dia 14. Ambas as drogas foram bem
toleradas. O estudo forneceu evidência que a Nimesulida (substância
ativa) é um agente efetivo para o tratamento sintomático da
osteoartrite.

Dois estudos em animais foram realizados com administração
intra-peritoneal de Nimesulida (substância ativa), diclofenaco,
celecoxibe e rofecoxibe para tratar dor inflamatória. No primeiro
estudo, a Nimesulida (substância ativa) inibiu o desenvolvimento de
hiperalgesia térmica da pata induzida pela injeção de formalina na
cauda, enquanto o diclofenaco ou celecoxibe parcialmente reduziram
a hiperalgesia, e o rofecoxibe não foi efetivo. No segundo estudo,
a Nimesulida (substância ativa) e o diclofenaco foram
significativamente mais efetivos que o celecoxibe e rofecoxibe na
redução de hiperalgesia mecânica da pata. A atividade
anti-hiperálgica destas drogas foram também investigadas em
pacientes com artrite reumatoide. Após uma dose única oral, todas
as drogas reduziram a hiperalgesia inflamatória. No entanto,
somente a Nimesulida (substância ativa) foi efetiva 15 minutos após
o tratamento. Adicionalmente, a Nimesulida (substância ativa) (100
mg) foi significativamente mais efetiva que o rofecoxibe (25 mg). A
Nimesulida (substância ativa) parece ser particularmente efetiva e
de ação rápida contra a dor inflamatória.

60 pacientes foram incluídos em um estudo randomizado
simples-cego para comparar a eficácia e tolerabilidade de
Nimesulida (substância ativa) comprimido 200 mg/dia e flurbiprofeno
300 mg/dia por 7 dias, no tratamento de inflamação aguda
não-infecciosa do trato respiratório superior. Ambas as drogas
mostraram a mesma eficácia em reduzir a congestão da mucosa,
vermelhidão local, febre e dor de garganta. O tratamento com
Nimesulida (substância ativa) deu origem a um menor número de
eventos adversos, e menos severos, do que o tratamento com
flurbiprofeno.

A Nimesulida (substância ativa) modifica o estado doloroso da
contração uterina para contrações cíclicas indolores em pacientes
com dismenorreia. Com uma única dose oral de 100 mg, a Nimesulida
(substância ativa) é distribuída nos tecidos genitais femininos
(fundo e cérvix uterinos e ovários). Duas doses orais de 100 mg de
Nimesulida (substância ativa) administradas em mulheres com
dismenorreia em um estudo duplo-cego controlado por placebo,
cross-over, reduziu os níveis de prostaglandina F2α no sangue
menstrual.

O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e tolerabilidade, no
tratamento de afecções traumáticas do aparelho locomotor, de três
anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): Nimesulida (substância
ativa), o primeiro AINE inibidor seletivo da enzima cicloxigenase-2
(COX-2) disponível, e dois agentes clássicos não seletivos,
diclofenaco e aceclofenaco. Em três visitas clínicas e após sete
dias de tratamento em que randomicamente 19 pacientes receberam
Nimesulida (substância ativa) 100 mg 2x/dia, 19 receberam
aceclofenaco 100 mg 2x/dia e 21 receberam diclofenaco 50 mg 3x/dia,
a eficácia foi avaliada clinicamente segundo a intensidade dos
sinais e sintomas e pela avaliação global do pesquisador ao final
do estudo, e a tolerabilidade pela ocorrência ou não de eventos
adversos bem como pela avaliação global ao término do estudo.
Quanto à eficácia, o resultado obtido pelo grupo tratado com
Nimesulida (substância ativa) foi significativamente melhor
considerando se os parâmetros dor à movimentação, limitação de
movimentos, sensibilidade local e intensidade da dor. Também quanto
à tolerabilidade, tanto o índice de ocorrência de reações adversas
como a avaliação final global foram significativamente melhores
para o grupo Nimesulida (substância ativa). A seletividade de
Nimesulida (substância ativa) sobre a COX-2 contribui para sua
eficácia, assim como reflete seu perfil de segurança, ao contrário
do aceclofenaco e diclofenaco, que não têm esse grau de
seletividade sobre a COX-2. Portanto, Nimesulida (substância ativa)
pode ser considerado um anti-inflamatório e analgésico de primeira
escolha no tratamento de afecções traumáticas do aparelho
locomotor.

Foram incluídos em um estudo duplo-cego, randomizado,
cross-over, 67 pacientes com síndrome de dismenorreia primária, em
uma sequência alternada de Nimesulida (substância ativa) vs
placebo. As drogas foram dadas por 3 ciclos menstruais subsequentes
com uma duração média de 6,5 dias aproximadamente em cada ciclo. 55
pacientes completaram o tratamento. A Nimesulida (substância ativa)
provou atividade e mais efetividade que o placebo na prevenção e/ou
alívio do padrão sintomático. A tolerabilidade se mostrou
satisfatória uma vez que somente duas pacientes reclamaram de
epigastralgia leve.

Em um estudo duplo-cego, paralelo de 4 dias com 51 pacientes, os
efeitos anti-inflamatórios, antiexudativos e antipiréticos da
Nimesulida (substância ativa) foram comparados com placebo em
pacientes com inflamação aguda do trato respiratório superior. Os
pacientes que receberam Nimesulida (substância ativa) mostraram
melhora nos sinais e sintomas avaliados: inchaço tonsilar,
rouquidão, dor de garganta, dor de cabeça e artralgia. Uma
diferença estatisticamente significativa entre a Nimesulida
(substância ativa) e o placebo foi evidente para todos os
parâmetros. Não houve efeitos adversos associados com a Nimesulida
(substância ativa).

Em inúmeros estudos comparativos, a Nimesulida (substância
ativa) mostrou ser mais efetiva que o piroxicam (em osteoartrite),
paracetamol (em inflamação do trato respiratório superior),
benzidamina ou naproxeno (em doença otorrinolaringológica),
fenilprenazona (em laringotraqueítes/bronquite, inflamação
respiratória e doença otorrinolaringológica), serrapeptase (em dor
pós-operatória ou dental, trauma e flebite), cetoprofeno (em dor
pósoperatória) e ácido mefenâmico (em dismenorreia). Adicionalmente
a eficácia de Nimesulida (substância ativa) tem sido comparável com
a da aspirina, com ou sem vitamina C, e ácido mefenâmico (em
infecção do trato respiratório), ibuprofeno (em doença de tecido
mole), naproxeno (em inflamação do trato respiratório, dismenorreia
e estados de dor pós-operatória), suprofeno e paracetamol (em
estados de dor pós-operatória), benzidamina (em inflamação do trato
genitourinário) e dipirona, paracetamol ou diclofenaco (em
febre).

Uma comparação duplo-cega, multicêntrica de Nimesulida
(substância ativa) e diclofenaco em 122 pacientes com ombro agudo e
uma meta-análise de vários estudos com Nimesulida (substância
ativa) foram conduzidos. No final do dia 14 do estudo, a Nimesulida
(substância ativa) foi pelo menos tão efetiva quanto o diclofenaco.
A tolerabilidade global foi julgada pelos investigadores como
boa/muito boa em 96,8% do grupo de Nimesulida (substância ativa) em
comparação com 72,9% do grupo diclofenaco. O julgamento dos
pacientes foi de 96,8 e 78% respectivamente. Ambas as diferenças
foram estatisticamente significativas. A meta análise demonstrou
que a Nimesulida (substância ativa) administrada por 2 semanas é de
longe mais eficaz que o placebo no tratamento da osteoartrite, e é
pelo menos comparável a outros AINEs. A razão risco-benefício para
Nimesulida (substância ativa) foi melhor em todos os estudos uma
vez que 100 mg de Nimesulida (substância ativa) 2 vezes ao dia foi
como igual ao placebo na questão de segurança e tolerabilidade,
especialmente considerando eventos adversos gastrintestinais.

Referências bibliográficas:

Arbex, ST et al. Avaliação
comparativa do nimesulide versus naproxeno no tratamento da dor
pós-cirurgia oral. Rev Bras Odontol; 49(1): 15-8, 1992.
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celecoxib. Int J Clin Pract, 61 (8): 1270-7, 2007.
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diclofenaco no tratamento de afecções traumáticas do aparelho
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upper respiratory tract. Clin Ther; 6(2): 142-50, 1984.
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diclofenac in patients with acute shoulder, and a metaanalysis of
controlled studies with nimesulide. Rheumatology (Oxford); 38 Suppl
1: 33-8, 1999.

Gotas

Um estudo duplo-cego, multicêntrico foi realizado em 42 crianças
internadas, idades entre 6 meses e 8 anos, que sofrem de infecções
agudas do trato respiratório, com febre, para investigar a
atividade antipirética da Nimesulida (substância ativa). No início,
os pacientes foram alocados aleatoriamente para receber ou
suspensão Nimesulida (substância ativa) oral, 5 mg/kg/dia divididos
em 3 doses diárias, por cinco dias ou placebo. Ambos os grupos
foram tratados simultaneamente com antibióticos: crianças menores
de 5 anos de idade receberam 100 mg de amoxicilina/kg/dia, os mais
de 5 anos receberam a eritromicina 40-50 mg/kg/dia. As medições de
temperatura antes e durante as seis horas após a primeira dose da
Nimesulida (substância ativa) mostrou uma diminuição média de um
valor inicial de 38,89 ºC para 37,28 ºC às 6 horas. No grupo
placebo, não foram observadas alterações significativas entre a
avaliação inicial e o valor de 6 horas. A temperatura pela manhã
estava dentro da escala normal no dia seguinte. A Nimesulida
(substância ativa) foi bem tolerada. Os resultados indicam que a
Nimesulida (substância ativa) tem um imediato efeito antipirético
que pode muito bem ser clinicamente útil antes do início da terapia
antibiótica.

Um total de 40 crianças com pequenas lesões traumáticas dos
tecidos moles foram aleatoriamente designadas para tratamento oral
com Nimesulida (substância ativa) (50 mg duas vezes ao dia) ou
placebo por 5 dias numa investigação duplo-cego. Os resultados
demonstraram que o tratamento com Nimesulida (substância ativa) foi
associado com uma melhora significativa dos sintomas (dor em
repouso e em movimento) e sinais (imobilidade, edema e hematoma),
que foi estatisticamente superior ao que demonstrou para o placebo.
Além disso, a Nimesulida (substância ativa) foi bem tolerada pelos
pacientes e não foi associada a problemas gastrintestinais. Estes
achados sugerem que a Nimesulida (substância ativa) é uma terapia
adequada para crianças com pequenas lesões traumáticas.

Neste estudo clínico controlado foram observadas as atividades
anti-inflamatórias e analgésicas da Nimesulida (substância ativa) e
cetoprofeno administradas por via oral. Foram avaliados 71
pacientes pediátricos (com idades entre 7 a 14 anos) com distúrbios
ortopédicos. Ambas as drogas foram eficazes. A maior vantagem da
Nimesulida (substância ativa) foi a sua melhor tolerabilidade:
apenas 3 pacientes tratados com Nimesulida (substância ativa)
(8,6%) tiveram efeitos colaterais relacionados à droga, em
comparação com 12 (33%) das crianças tratadas com cetoprofeno.

O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a eficácia e
tolerabilidade do ibuprofeno, paracetamol e Nimesulida (substância
ativa) em crianças com infecções do trato respiratório. Noventa
crianças foram incluídas no estudo. Os pacientes foram divididos em
três grupos. O primeiro grupo foi tratado com paracetamol 10 mg/kg
três vezes por dia, o segundo grupo com ibuprofeno 10 mg/kg três
vezes por dia, e o terceiro grupo recebeu Nimesulida (substância
ativa) 2,5 mg/kg, duas vezes por dia durante 5 dias. Em duas horas
após a administração, os pacientes do grupo Nimesulida (substância
ativa) apresentaram temperatura corporal significativamente menor
do que os pacientes em grupos de paracetamol e ibuprofeno
(plt;0,05); em 4 horas, os pacientes nos grupos Nimesulida
(substância ativa) e ibuprofeno tiveram menor temperatura corporal
do que aqueles tratados com paracetamol (plt;0, 001). A atividade
antipirética da Nimesulida (substância ativa) foi superior ao
paracetamol e ibuprofeno.

Neste estudo randomizado, a eficácia e a tolerabilidade da
Nimesulida (substância ativa) foram comparadas com as do
paracetamol. Foram incluídas 110 crianças (64 meninos, 46 meninas,
com idade entre 3 a 6 anos) com a inflamação do trato respiratório
superior e febre. Nimesulida (substância ativa) suspensão (1,5
mg/kg, 3 vezes ao dia) ou xarope de paracetamol (10 mg/kg 4 vezes
ao dia) foram administrados por via oral até febre ser debelada. A
temperatura corporal foi registrada e local da dor e o desconforto
geral avaliados. Três pacientes tratados com Nimesulida (substância
ativa) e 6 pacientes tratados com paracetamol se retiraram do
estudo, por de eventos adversos. A Nimesulida (substância ativa)
foi tão eficaz como o paracetamol em reduzir a febre, dor local e
desconforto geral em crianças com inflamação do trato respiratório
superior.

Referências bibliográficas:

Lecomte J et al. Antipyretic
effects of nimesulide in paediatric practice: a double-blind study.
Curr Med Res Opin; 12(5): 296-303, 1991.
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Polidori G et al. A comparison of nimesulide and paracetamol in the
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respiratory tract in children. Drugs; 46 Suppl 1: 231-3,
1993.

Supositório

Em um estudo aberto e não-comparativo, 40 adultos portadores de
infecções das vias aéreas superiores foram avaliados.

Os pacientes receberam Nimesulida (substância ativa)
administrada na posologia de um supositório (100mg) a cada 12
horas, durante 7 dias. Todos os pacientes receberam amoxicilina na
dosagem de 500mg três vezes ao dia, durante 7 dias. Houve uma
acentuada regressão dos sinais e sintomas já a partir do 2º dia de
tratamento, com resultados estatisticamente significantes. A
tolerabilidade foi descrita como excelente ou boa em 92,5% dos
pacientes. Concluiu-se que a ação terapêutica da Nimesulida
(substância ativa) supositório é rápida e intensa, determinando uma
melhora da sintomatologia já no 2º dia de tratamento.

A eficácia e a tolerabilidade da Nimesulida (substância ativa)
na forma farmacêutica de supositório foram avaliadas em um estudo
duplocego versus flurbiprofeno em patologias dor
inflamatória de natureza obstétrico-ginecológica. Ambas as drogas
foram rápidas e efetivas na analgesia e na atividade
anti-inflamatória, combinadas com boa tolerabilidade.
Especificamente, em relação ao componente dor, a Nimesulida
(substância ativa) demonstrou um efeito analgésico
significativamente maior do que o flurbiprofeno nas primeiras duas
horas de tratamento.

O padrão farmacocinético de Nimesulida (substância ativa) 100 mg
administrado por via retal em diferentes momentos antes de passar
por uma pequena cirurgia foi estudado em 45 crianças. A absorção da
Nimesulida (substância ativa) foi relativamente rápida, um pico de
concentração plasmática de 75 mg/L, sendo alcançado 3 h após a
administração, e a semi-vida foi de 3,15 h. A eficácia e a
tolerabilidade da Nimesulida (substância ativa) supositórios foram
avaliados em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por um
grupo recebendo dipirona, o qual avaliou 50 crianças que tiveram
dor moderada a grave no pós-operatório. Os medicamentos foram
administrados 1-3 vezes ao dia, conforme necessário, 26 pacientes
receberam Nimesulida (substância ativa) e 24 de dipirona. Houve
redução consistente da dor durante a terapia com Nimesulida
(substância ativa) no período médio de 2,5 dias, com um consumo
médio de 3,5 supositórios. A eficácia de ambos os medicamentos foi
considerada pelos médicos boa ou muito boa em 70% dos casos e não
houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos
de tratamento na dosagem necessária ou o em relação ao alívio da
dor. Tolerabilidade de ambos os medicamentos foi excelente.

Referências bibliográficas:

Ganança M M Avaliação do nimesulide
supositórios na afecções das vias aéreas superiores/ Evaluation of
nimesulide suppositories in upper respiratory trract infections Arq
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Montoneri C., et al. Studio clinic sull’efficacia e la
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Schärli AFet al. Pharmacokinetics and therapeutic study with
nimesulide suppositories in children with post-operative pain and
inflammation. J Int Med Res.18(4):315-21, 1990.

Cápsula

Nimesulida (substância ativa) pertence a uma classe de
medicamentos anti-inflamatórios que ajudam a reduzir sintomas como
dor, inflamação e febre. Os sinais e sintomas são rapidamente
aliviados por administração oral do produto.

O estudo clínico realizado com objetivo de avaliar a eficácia e
tolerabilidade do uso, durante 10 dias, de uma única dose diária de
200mg de Nimesulida (substância ativa) obteve como resultado
pacientes que chegaram perto da remissão em 94,7% (casos de dor),
97,9% (casos de edema), 98,8% (casos de eritrema) e 92,9% (casos de
rigidez). Em geral o tratamento teve bons resultados em 86,6%
(opnião do médico) e em 92,5% (opnião do paciente). A
tolerabilidade foi considerada excelente em 87,5% e boa em 9,4% dos
casos.

O tempo para início da ação do medicamento é de aproximadamente
uma hora após a administração oral da cápsula.

Aconselha-se a menor duração possível do tratamento, em geral de
5 a 10 dias, não devendo ultrapassar 15 dias.

Gel

Estudos clínicos avaliaram a eficácia da Nimesulida (substância
ativa) gel tanto na concentração de 2% quanto na concentração de
1%.

Estudo clínico não comparativo avaliou a eficácia da Nimesulida
(substância ativa) gel a 2%, no tratamento tópico de lesões
decorrentes da prática esportiva. Quarenta e sete pacientes
participaram do estudo. A Nimesulida (substância ativa) foi
aplicada no local da lesão duas vezes ao dia por 7 dias e os
pacientes passaram por uma avaliação médica basal (V1) e no 3º (V2)
e 7º (V3) dias de tratamento.

A avaliação médica mostrou melhora estatisticamente
significante nos seguintes sintomas, quando comparados V1 e
V3:

Dor ao repouso (plt;0,001), dor a movimentação ativa
(plt;0,001), dor a movimentação passiva (plt;0,001), limitação da
movimentação (plt;0,001) e edema (plt;0,001).

Segundo o diário preenchido pelos pacientes, houve
melhora nos seguintes sintomas, quando comparadas V1 e
V3:

Dor espontânea em repouso (plt;0,001), dor a movimentação ativa
e passiva (plt;0,001), limitação da movimentação (plt;0,001), edema
(plt;0,001) e contato doloroso (plt;0,001).(1)

Dois estudos avaliaram a eficácia de Nimesulida (substância
ativa) gel (1%) em concentração inferior ao Nizuil e também
mostraram eficácia.(2,3)

Sengupta et al (1998)2 comparou a analgesia
proporcionada pela Nimesulida (substância ativa) gel 1%,
diclofenaco 1% e piroxicam 0,5% em 36 voluntários saudáveis do sexo
masculino. Os voluntários realizaram o teste 12 vezes, sendo 6 com
o uso de um dos medicamentos e 6 com o placebo. Como estimulo
doloroso foi utilizada uma versão modificada do Hollander test. O
grau de dor foi avaliado através da Visual Analoge Scale (VAS) e de
uma escala de dor de 10 pontos. A dor foi avaliada imediatamente
antes e 15 min, 30 min, 60 min, 120 min e 240 min após o estímulo
doloroso. A escala de dor de 10 pontos mostrou que a Nimesulida
(substância ativa) proporcionou analgesia superior ao diclofenaco e
piroxicam (plt;0,05) em todos os pontos avaliados exceto aos 60
min. A VAS mostrou que a Nimesulida (substância ativa) foi superior
aos outros anti-inflamatórios aos 120 min (plt;0,05).

Quando descontada a ação do placebo, a Nimesulida (substância
ativa) foi superior aos demais tratamentos aos 15 min, 30 min e 120
min (plt;0,01). A melhora total da dor, avaliada pelo cálculo da
área sob a curva da medida com desconto da ação do placebo, mostrou
que a analgesia total proporcionada pela Nimesulida (substância
ativa) foi superior à dos outros anti-inflamtórios (plt;0,01).

A eficácia da Nimesulida (substância ativa) gel 1% no tratamento
da osteoartrite (OA) foi estudada em 70 pacientes com OA de
joelho3. Os pacientes foram divididos em dois grupos (49
no grupo tratamento e 21 no grupo placebo). Os sintomas da OA foram
avaliados através da McMaster Universities OA index (WOMAC), a
qualidade de vida através do Nottingham Health Profile (NHPD) e a
satisfação do paciente e do médico através de uma escala verbal. Os
participantes aplicaram o medicamento ou o placebo na pele sobre a
patela 3 vezes ao dia por 30 dias. A escala WOMAC mostrou melhora
significativa nos 3 parâmetros e no escore global, entre as
avaliações pré e pós-tratamento no grupo Nimesulida (substância
ativa) (plt;0,001). Não houve diferença entre as medidas pré e pós
no grupo placebo. A Nimesulida (substância ativa) foi superior ao
placebo apenas no escore global (p=0,03). Na escala NHPD, houve
melhora entre pré e pós-tratamento nas medidas de nível de energia,
dor e mobilidade física (plt;0,01) para o grupo que usou Nimesulida
(substância ativa). No grupo placebo e na comparação entre os
grupos tratamento e placebo não houve diferença significativa. Os
escores de satisfação com o tratamento do médico e do paciente
foram significativamente maiores no grupo Nimesulida (substância
ativa) do que no grupo placebo(3).

Referências Bibliográficas:

1. Marczyk LRS, et al. Multicentric
study of Nimesulide gel 2% in the topic treatment of sportive
injuries. RBM – Rev Bras Med. 2001;58(1-2):79-85.
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3. Ergün H, etal. Efficacy and safety of topical nimesulide in the
treatment of knee osteoarthritis. J Clin Rheumatol.
2007;13:251–5.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Nisulid
(apresentação de Comprimido Dispersível, Comprimido, Gotas e
Supositório), Arflex Retard (apresentação de Cápsula)
e Nizuil Gel (apresentação de Gel).

Características Farmacológicas


Comprimido Dispersível / Comprimido / Gotas /
Supositório

Propriedades Farmacodinâmicas

A Nimesulida (substância ativa)
(4′-nitro-2′-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco
anti-inflamatório não esteroide (AINE) que pertence à classe das
sulfonanilidas com efeitos anti-inflamatório, antipirético e
analgésico.

A Nimesulida (substância ativa) possui atividade
anti-inflamatória mais potente do que o ácido acetilsalicílico, a
fenilbutazona e a indometacina; possui atividade antipirética tão
eficaz quanto a do diclofenaco e da dipirona, e potencialmente
superior à do acetaminofeno.

A Nimesulida (substância ativa) possui modo de ação único e sua
atividade anti-inflamatória envolve vários mecanismos. A Nimesulida
(substância ativa) é um inibidor seletivo da enzima da síntese de
prostaglandina, a cicloxigenase. In vitro e in
vivo
a Nimesulida (substância ativa) preferencialmente inibe a
enzima COX-2, a qual é liberada durante a inflamação, com mínima
atividade sobre a COX-1, a qual atua na manutenção da mucosa
gástrica.

Além disso, foi demonstrado que a Nimesulida (substância ativa)
possui muitas outras propriedades bioquímicas que provavelmente são
responsáveis pelas suas propriedades clínicas. Estas incluem:
inibição da fosfodiesterase tipo IV, redução da formação do ânion
superóxido (O2), “scavenging” do ácido hipoclorídrico,
inibição de proteinases (elastase, colagenase), prevenção da
inativação do inibidor da alfa-1-protease, inibição da liberação de
histamina dos basófilos e mastócitos humanos e inibição da
atividade da histamina.

Dados pré-clínicos

Os dados pré-clínicos revelam que não há riscos especiais para
humanos baseados nos estudos convencionais de segurança
farmacológica, toxicidade de dose múltipla, genotoxicidade e
potencial carcinogênico.

Em estudos de toxicidade de dose múltipla, a Nimesulida
(substância ativa) mostrou toxicidade gastrintestinal, renal e
hepática.

Em ratos, não foram encontrados sinais de potencial teratogênico
ou embriotóxico com a Nimesulida (substância ativa) em estudos de
embriotoxicidade com doses não-tóxicas maternas. Em coelhos, leve
aumento da perda pós-implantação e leve aumento da incidência de
dilatação do ventrículo cerebral e malformações esqueléticas foram
observadas com níveis de dose marginalmente tóxicos em fêmeas.
Entretanto, nenhuma relação dose-resposta entre o fármaco e tipos
individuais de malformações foi observada.

Foram relatados poucos casos clínicos de superdosagem
intencional sem sinais de intoxicações.

Propriedades Farmacocinéticas

Comprimido Dispersível / Comprimido /
Gotas:

A Nimesulida (substância ativa) é bem absorvida quando
administrada via oral. Após uma única dose de 100 mg de Nimesulida
(substância ativa), administrada a voluntários adultos saudáveis,
um pico de concentração plasmática de 3 a 4 mg/L é alcançado em
adultos após 2 a 3 horas. AUC=20 – 35 mg/L.h.

Um pico de concentração plasmática de 2,86 a 6,5 mg/L é
alcançado após 1,22 a 2,75 horas. AUC= 14,65 a 54,09 mg/L.h.

Nenhuma diferença estatística significante tem sido encontrada
entre estes números e aqueles vistos após a administração de 100 mg
duas vezes ao dia por 7 dias. Mais de 97,5% se ligam a proteínas
plasmáticas.

Os parâmetros farmacocinéticos descritos para crianças podem ser
comparados com aqueles encontrados após a administração oral de
Nimesulida (substância ativa) 100 mg para adultos. Em crianças, os
valores de Cmax (3,46 mg/L ± 1,46) e tmax
(1,93 h ± 0,83) foram similares aos valores correspondentes
observados após a administração oral de 100 mg dose única em
adultos sadios Cmax=2,86 a 6,50 mg/L;
tmax=1,22 a 2,75 h e a AUC (18,43 mg/L.h), estava dentro
da faixa de valores reportados para adultos (14,65 a 54,09 mg/L.h)
ao passo que o clearance plasmático total sistêmico foi
maior (138,50 mL/h/kg em crianças, 31,02 a 106,16 mL/h/kg). O
volume de distribuição também foi ligeiramente superior em crianças
(0,41 L/kg) do que em adultos (0,18 a 0,39 L/kg). Valores maiores
de CL/F (clearance do fármaco) e Vd/F (volume de
distribuição do fármaco) em crianças podem ser causados por um
valor maior de fu de Nimesulida (substância ativa), como resultado
da menor concentração plasmática de albumina em crianças do que em
adultos. A meia-vida terminal (t1/2β) de Nimesulida
(substância ativa) foi de 2,36 horas em crianças e 1,80 a 4,73
horas em adultos.

A Nimesulida (substância ativa) é metabolizada no fígado e o seu
metabólito principal, a hidroxinimesulida, também é
farmacologicamente ativo. O intervalo para aparecimento deste
metabólito na circulação é curto (cerca de 0,8 horas) mas a sua
constante de formação não é alta e é consideravelmente menor que a
constante de absorção da Nimesulida (substância ativa). A
hidroxinimesulida é o único metabólito encontrado no plasma,
apresentando-se quase que completamente conjugado. A t1/2 é de 3,2
a 6 horas.

O grau de biotransformação da Nimesulida (substância ativa) em
seu metabólito principal, isto é, o derivado parahidroxi (M1), o
qual também é farmacologicamente ativo, em crianças é similar ao de
adultos. Para M1, a Cmax (1,34 mg/L) e AUC (11,60
mg/L.h) em crianças foram dentro da faixa observada em adultos
(Cmax 0,96 a 1,57 mg/L; AUC 10,90 a 17,96 mg/L.h). A
meia-vida terminal (t1/2β) de M1 foi 4,18 horas em
crianças e 2,89 a 8,71 horas em adultos.

A Nimesulida (substância ativa) é excretada principalmente na
urina (aproximadamente 50% da dose administrada). Apenas 1 a 3% é
excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é
encontrada apenas como um derivado glicuronato. Cerca de 29% da
dose é excretada nas fezes após o metabolismo.

Menos que 0,1% é excretado como composto inalterado. A
hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato.
De 17,9% a 36,2% da dose é excretada nas fezes após o
metabolismo.

O perfil cinético da Nimesulida (substância ativa) não teve
alteração em idosos após doses agudas e repetidas.

Na insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a
80 mL/min), os níveis de pico plasmáticos de Nimesulida (substância
ativa) e seu principal metabólito não são maiores que dos
voluntários sadios. A administração repetida não causou acúmulo. A
Nimesulida (substância ativa) é contraindicada para pacientes com
insuficiência hepática devido ao risco de acumulação.

O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a
administração de Nimesulida (substância ativa) é de 15 minutos para
alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1
a 2 horas após o uso do medicamento e dura aproximadamente 6
horas.

Supositório:

O pico da concentração plasmática, em indivíduos adultos, foi de
14 mg/L atingido em 7,2 a 9 horas após administração retal de 100
mg de Nimesulida (substância ativa).

A meia-vida terminal (t1/2β) de Nimesulida
(substância ativa) foi de 2,36 horas em crianças e 1,80 a 4,73
horas em adultos.

A Nimesulida (substância ativa) é metabolizada no fígado e o seu
metabólito principal, a hidroxinimesulida, também é
farmacologicamente ativo. O intervalo para aparecimento deste
metabólito na circulação é curto (cerca de 0,8 horas) mas a sua
constante de formação não é alta e é consideravelmente menor que a
constante de absorção da Nimesulida (substância ativa). A
hidroxinimesulida é o único metabólito encontrado no plasma,
apresentando-se quase que completamente conjugado. A t1/2 é de 3,2
a 6 horas.

O grau de biotransformação da Nimesulida (substância ativa) em
seu metabólito principal, isto é, o derivado parahidroxi (M1), o
qual também é farmacologicamente ativo, em crianças é similar ao de
adultos. Para M1, a Cmax (1,34 mg/L) e AUC (11,60
mg/L.h) em crianças foram dentro da faixa observada em adultos
(Cmax 0,96 a 1,57 mg/L; AUC 10,90 a 17,96 mg/L.h). A
meia-vida terminal (t1/2β) de M1 foi 4,18 horas em
crianças e 2,89 a 8,71 horas em adultos.

A Nimesulida (substância ativa) é excretada principalmente na
urina (aproximadamente 50% da dose administrada). Apenas 1 a 3% é
excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é
encontrada apenas como um derivado glicuronato. Cerca de 29% da
dose é excretada nas fezes após o metabolismo.

Menos que 0,1% é excretado como composto inalterado. A
hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado glicuronato.
De 17,9% a 36,2% da dose é excretada nas fezes após o
metabolismo.

O perfil cinético da Nimesulida (substância ativa) não teve
alteração em idosos após doses agudas e repetidas.

Na insuficiência renal moderada (clearance de
creatinina de 30 a 80 mL/min), os níveis de pico plasmáticos de
Nimesulida (substância ativa) e seu principal metabólito não são
maiores que dos voluntários sadios. A administração repetida não
causou acúmulo. A Nimesulida (substância ativa) é contraindicada
para pacientes com insuficiência hepática devido ao risco de
acumulação.

O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a
administração de Nimesulida (substância ativa) é de 15 minutos para
alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1
a 2 horas após o uso do medicamento e dura aproximadamente 6
horas.

Cápsula

Nimesulida (substância ativa), princípio ativo de Nimesulida
(substância ativa), é uma droga anti-inflamatória não esteroidal
relatada como um inibidor seletivo da cicloxigenase-2. Muitos dos
efeitos das drogas anti-inflamatórias não esteróides parecem estar
relacionados com a ação da inibição da ciclo-oxigenase, a qual está
envolvida na biossíntese das prostaglandinas. As protaglandinas
possuem um importante papel na produção da dor, inflamação e febre
e as drogas anti-inflamatórias não esteroidais possuem papel
principal como analgésicos, agentes anti-inflamatórios e
antipiréticos. O modo de ação da Nimesulida (substância ativa)
influi também sobre a agregação plaquetária, causando inibição da
mesma.

A estrutura química da Nimesulida (substância ativa)
(4-nitro-2-fenoximetanosulfonanilida) sugere um mecanismo do tipo
scavenger, através do qual o fármaco neutraliza a formação de
radicais livres de oxigênio produzidos em nível de cascata do ácido
araquidônico e liberados em grande quantidade na origem do processo
inflamatório por diversos tipos de células (granulócitos,
neutrófilos e macrófagos).

Os mecanismos descritos são mais eficazes in vivo, o
que sugere uma possível ativação biológica do composto, tornando-o
um fármaco de ação anti-inflamatória potente.

Alguns estudos indicam ter a Nimesulida (substância ativa)
melhor tolerabilidade e causar menor incidência de efeitos
colaterais em comparação com outros fármacos desta classe
terapêutica.

A Nimesulida (substância ativa) é metabolizada no fígado e o seu
principal metabólito, hidroxinimesulida, também é
farmacologicamente ativo.

A eliminação é predominantemente renal, mais de 80%, não dando
origem a fenômenos de acúmulo mesmo após administrações repetidas,
e além disso apresenta uma boa tolerabilidade sistêmica e
gastrintestinal.

Gel

Farmacodinâmica

A Nimesulida (substância ativa)
(4′-nitro-2′-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco
antiinflamatório não-esteroide (AINE) que pertence à classe das
sulfonanilidas com efeitos antiinflamatório, analgésico e
antipirético.

A Nimesulida (substância ativa) é um inibidor seletivo da enzima
da síntese de prostaglandinas, a cicloxigenase.

Adicionalmente a Nimesulida (substância ativa) tem um efeito
scavenging ativo nos radicais livres de oxigênio, inibe a liberação
dos metabólitos de oxigênio dos neutrófilos ativados, reduz a
liberação de histamina dos mastócitos, inibe a produção do fator de
ativação de plaquetas e também bloqueia a atividade de certas
metaloproteinases.

Farmacocinética

Quando a Nimesulida (substância ativa) gel é aplicada
topicamente, as concentrações plasmáticas de Nimesulida (substância
ativa) são muito baixas em comparação com aquelas alcançadas após a
administração oral.

Após uma única aplicação de 200 mg de Nimesulida (substância
ativa), na forma gel, o maior nível plasmático encontrado foi de
9,77ng/mL, após 24 horas. Não foi detectado vestígio do metabólito
principal, 4-hidroxinimesulida.

Embora a absorção sistêmica seja reduzida após a aplicação
tópica de Nimesulida (substância ativa), a Nimesulida (substância
ativa) tem uma boa e rápida absorção pela pele. A quantidade de
Nimesulida (substância ativa) absorvida pela pele é proporcional ao
tempo de contato e à área de aplicação, dependendo também da dose
tópica total e da hidratação da pele. A Nimesulida (substância
ativa) é metabolizada no fígado e o seu principal metabólito,
hidroxinimesulida, também é farmacologicamente ativo. Sua
eliminação é predominantemente renal (65%), não dando origem a
fenômenos de acúmulo mesmo após administrações repetidas. Sua
meia-vida de eliminação é de 274,97 minutos para o gel a 2% (20
mg/g).

A biodisponibilidade da forma gel em relação à forma oral é de
20% para o gel a 2% (20 mg/g).

Esta baixa biodisponibilidade permite obter um ótimo efeito
local, sem a incidência de efeitos sistêmicos.

As concentrações plasmáticas, que podem ser alcançadas ao
combinar Nimesulida (substância ativa) com dosagem de 100 mg de
Nimesulida (substância ativa) por via oral, se mantêm dentro da
faixa terapêutica.

Nimesulida (substância ativa) exerce um controle eficaz sobre os
efeitos nocivos das oxidases produzidas pelos neutrófilos nos
sítios de inflamação, permitindo o ajuste individual da dose e a
redução da dose de anti-inflamatório que se administra por via
oral.

Nimesulida (substância ativa) alivia a dor, diminui o edema e
reduz o tempo de recuperação da área afetada.

Dados pré-clínicos de segurança

Foram testados a tolerância local e o potencial de irritação e
sensibilização da Nimesulida (substância ativa) gel em vários
reconhecidos modelos em animais. Os resultados destes estudos
indicam que a Nimesulida (substância ativa) gel é bem tolerada.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Nisulid
(apresentação de Comprimido Dispersível, Comprimido, Gotas e
Supositório), Arflex Retard (apresentação de Cápsula)
e Nizuil Gel (apresentação de Gel).

Cuidados de Armazenamento do Nimesilam
Comprimido

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos de Nimesilam se apresentam na cor amarela,
circular, biconvexo e monossectado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Nimesilam Comprimido

Reg. MS: nº 1.3569.0698

Farm. Resp.:

Dr. Adriano Pinheiro Coelho
CRF-SP nº 22.883

Registrado por:

EMS Sigma Pharma Ltda.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay
Hortolândia – SP
CEP: 13.186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
Indústria brasileira

Fabricado, embalado e comercializado por:

EMS S/A
Hortolândia – SP

Ou

Fabricado por:

Novamed Fabricação de Produtos Farmacêuticos Ltda.
Manaus – AM

Embalado e Comercializado por:

EMS S/A
Hortolândia – SP

SAC:

0800 – 191222

Venda sob prescrição médica.

Nimesilam-Comprimido, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.