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Aspirina

  • O alívio sintomático de dores de intensidade leve a moderada,
    como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual,
    dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas, dor da
    artrite;
  • O alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou
    gripes.

Como o Aspirina funciona?


Aspirina® contém a substância ativa ácido
acetilsalicílico, que pertence ao grupo de substâncias
anti-inflamatórias não-esteroides, com propriedades
anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e
antitérmica (atua na febre). O ácido acetilsalicílico inibe a
formação de substâncias mensageiras da dor, as prostaglandinas,
propiciando alívio da dor.

Contraindicação do Aspirina

Aspirina® não deve ser utilizada nas
seguintes situações:

  • Hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a
    outros medicamentos da mesma classe da Aspirina®
    (salicilatos) ou a qualquer outro componente do medicamento. Se não
    tiver certeza de ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o
    seu médico;
  • Histórico de crise de asma induzida pela administração de
    salicilatos ou outras substâncias de ação semelhante, especialmente
    anti-inflamatórios não-esteroidais;
  • Úlceras do estômago ou do intestino (úlceras gastrintestinais
    agudas);
  • Tendência para sangramentos (diátese hemorrágica);
  • Alteração grave da função dos rins (insuficiência renal
    grave);
  • Alteração grave da função do fígado (insuficiência hepática
    grave);
  • Alteração grave da função do coração (insuficiência cardíaca
    grave);
  • Tratamento com metotrexato em doses iguais ou superiores a 15
    mg por semana;
  • Último trimestre de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Como usar o Aspirina

Adultos

1 a 2 comprimidos. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas.
Não se deve tomar mais de 8 comprimidos por dia.

Crianças a partir de 12 anos

1 comprimido. Se necessário, repetir a cada 4 a 8 horas. Não se
deve administrar mais de 3 comprimidos por dia.

A Aspirina® deve preferencialmente ser administrada
após as refeições com bastante líquido.

A Aspirina® não deve ser administrada por mais de 3 a
5 dias sem consultar seu médico ou cirurgião-dentista.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não
desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou
cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Aspirina?


Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Aspirina

Aspirina® deve ser utilizada com cautela nos
seguintes casos:

  • Hipersensibilidade (alergia) a outros analgésicos,
    anti-inflamatórios, antirreumáticos e na presença de outras
    alergias;
  • Pacientes que tenham tido úlceras gástricas ou duodenais e
    histórico de sangramento gastrintestinal;
  • Tratamento concomitante com medicamentos anticoagulantes;
  • Pacientes com funcionamento prejudicado do fígado ou dos rins,
    ou circulação prejudicada, como insuficiência grave do coração ou
    sangramentos maiores;
  • Pacientes com asma preexistente, febre do feno, pólipos nasais,
    doença respiratória crônica ou reações alérgicas a outras
    substâncias;
  • Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos (inclusive
    cirurgias de pequeno porte, como extrações dentárias), pois o ácido
    acetilsalicílico pode levar a um aumento da tendência a
    sangramentos durante e após a cirurgia;
  • Pacientes com predisposição a gota;
  • Pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato
    desidrogenase), doença hereditária que afeta as células vermelhas
    do sangue, podendo induzir a hemólise (destruição das células
    sanguíneas) ou anemia hemolítica, com risco aumentado nos casos de
    dose alta, febre ou infecções agudas.

Efeitos sobre a capacidade para dirigir veículos e
operar máquinas

Aspirina® não afeta a capacidade de dirigir veículos
ou operar máquinas.

Reações Adversas do Aspirina

O uso de Aspirina® pode causar as seguintes
reações adversas:

  • Distúrbios do trato gastrintestinal como má digestão
    (dispepsia), dor gastrintestinal e abdominal, raramente inflamação
    gastrintestinal, úlcera gastrintestinal, podendo levar, mas muito
    raramente, a úlcera gastrintestinal com hemorragia e
    perfuração;
  • Aumento do risco de sangramento devido a seu efeito inibitório
    sobre a agregação plaquetária, como hemorragia intra e
    pós-operatória, hematomas, sangramento nasal (epistaxe),
    sangramento urogenital (pela urina e genitais) e sangramento
    gengival;
  • Foram raros a muito raros os relatos de sangramentos graves,
    como hemorragia do trato gastrintestinal e hemorragia cerebral
    (especialmente em pacientes com pressão alta não controlada e/ ou
    em uso concomitante de agentes anti-hemostáticos), que em casos
    isolados podem ter potencial risco de morte;
  • Anemia pós-hemorrágica/ anemia por deficiência de ferro (por
    exemplo, sangramento oculto), a longo ou curto prazo (crônica ou
    aguda), apresentando sintomas como fraqueza (astenia), palidez e
    diminuição da circulação sanguínea (hipoperfusão);
  • Reações alérgicas (hipersensibilidade) como asma, reações leves
    a moderadas que potencialmente afetam a pele, o trato respiratório,
    o trato gastrintestinal e o sistema cardiovascular, com sintomas
    tais como erupções na pele (rash cutâneo), urticária,
    inchaço (edema), coceira (prurido), rinite, congestão nasal,
    alterações cardiorespiratórias e, muito raramente, reações graves,
    como choque anafilático;
  • Mau funcionamento temporário do fígado tem sido relatado muito
    raramente (disfunção hepática transitória com aumento das
    transaminases hepáticas);
  • Zumbidos (tinitos) e tonturas, que podem ser indicativos de
    sobredose;
  • Destruição/rompimento das células sanguíneas (hemólise) e
    anemia hemolítica em pacientes que sofrem de deficiência grave de
    glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD);
  • Comprometimento dos rins e alteração da função dos rins
    (insuficiência renal aguda).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Aspirina

Crianças e adolescentes

A síndrome de Reye (uma doença rara, mas muito séria associada
primariamente a danos hepáticos ou neurológicos) foi observada em
crianças afetadas por doenças virais e que estejam tomando ácido
acetilsalicílico.

Como resultado

  • Em certas doenças virais, especialmente catapora e gripes, a
    administração de ácido acetilsalicílico a crianças não deve ser
    realizada sem a prévia consulta de um médico;
  • Caso sinais de tontura ou desmaio, comportamento alterado ou
    vômito ocorram em crianças sob tratamento com ácido
    acetilsalicílico, notificar imediatamente ao médico.

Crianças ou adolescentes não devem usar este medicamento
para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja
consultado sobre a Síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença,
associada a este medicamento.

Este medicamento é indicado somente para crianças acima
de 12 anos.

Gravidez e lactação

Caso você esteja grávida ou amamentando, ou pensando em
engravidar, solicite orientação médica antes de usar este
medicamento.

Durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, o ácido
acetilsalicílico não deve ser administrado a menos que o médico
informe que seu uso é claramente necessário. Caso o ácido
acetilsalicílico seja administrado a uma mulher que esteja tentando
engravidar ou esteja grávida há menos de 6 meses, a dose e a
duração do tratamento devem ser as menores possíveis.

O ácido acetilsalicílico é contraindicado no último trimestre de
gravidez. Você não deve tomar este medicamento no terceiro
trimestre de gravidez, pois pode causar sérios prejuízos à criança,
com risco especial as funções renal e cardiopulmonar, mesmo após a
administração de apenas uma dose; e a mãe, com prolongamento do
trabalho de parto e aumento no tempo de sangramento.

Caso você esteja administrando este medicamento durante a
gravidez, converse com seu médico para que sua condição seja
monitorada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Amamentação

Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno.
Como precaução, caso esteja amamentando ou planejando amamentar,
você deverá consultar um médico antes de usar este medicamento.

Riscos do Aspirina

Não use este medicamento em caso de gravidez, gastrite
ou úlcera do estômago e suspeita de dengue ou
catapora.

Composição do Aspirina

Cada comprimido contém:

500 mg de ácido acetilsalicílico.

Excipientes:

amido e celulose.

Apresentação do Aspirina


Comprimidos contendo 500 mg de ácido acetilsalicílico
cada

Blísteres com 4 ou 10 comprimidos e embalagens contendo 20
comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Superdosagem do Aspirina

A toxicidade por salicilatos (doses acima de 100 mg/kg/dia por
mais de 2 dias consecutivos podem ser tóxicas) pode resultar de
intoxicação crônica, terapeuticamente adquirida e de intoxicação
aguda (sobredose) com potencial risco de morte, que pode ser
causada por ingestão acidental em crianças ou intoxicação
acidental.

A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, ou
seja, com sinais e sintomas não específicos. A intoxicação crônica
leve por salicilatos, ou salicilismo, normalmente ocorre somente
após o uso repetido de altas doses. Os sintomas incluem tontura,
vertigem, zumbidos, surdez, sudorese, náuseas e vômitos, dor de
cabeça e confusão, podendo ser controlados pela redução da dose. O
zumbido pode ocorrer com concentrações plasmáticas entre 150 e 300
mcg/mL. Reações adversas mais graves ocorrem com concentrações
acima de 300 mcg/mL. A principal manifestação da intoxicação aguda
é a alteração grave do equilíbrio ácido – base, o qual pode variar
com a idade e gravidade da intoxicação. A apresentação mais comum
nas crianças é a acidose metabólica. A gravidade da intoxicação não
pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção
do ácido acetilsalicílico pode ser retardada devido à diminuição do
esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou como
resultado da ingestão de preparações com revestimento entérico. O
tratamento da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado
por sua extensão, estágio e sintomas clínicos e de acordo com as
técnicas de tratamento padrão. Dentre as principais medidas deve-se
acelerar a excreção do fármaco, bem como restaurar o metabolismo
ácido – base e eletrolítico.

Devido aos efeitos complexos no organismo causados pela
da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas podem
incluir:

Intoxicação leve a moderada

  • Aceleração do ritmo respiratório (taquipneia), aumento da
    quantidade de ar nos pulmões (hiperventilação), desequilíbrio
    ácido-base pelo aumento da quantidade de ar nos pulmões (alcalose
    respiratória);
  • Transpiração excessiva (diaforese);
  • Náusea e vômito.

Intoxicação moderada a grave

  • Desequilíbrio ácido-base pelo aumento da quantidade de ar nos
    pulmões (alcalose respiratória) com excesso de acidez no sangue
    (acidose metabólica compensatória);
  • Febre alta (hiperpirexia);
  • Manifestações respiratórias – desde aumento da quantidade
    de ar nos pulmões (hiperventilação), edema pulmonar não
    cardiogênico até parada respiratória e sufocamento (asfixia);
  • Manifestações cardiovasculares: desde alteração do ritmo do
    batimento do coração (arritmias) e queda da pressão sanguínea
    (hipotensão) até parada cardíaca;
  • Perda de fluidos e eletrólitos – desidratação, desde
    diminuição da produção de urina (oligúria) até insuficiência dos
    rins;
  • Alteração do metabolismo da glicose, cetose;
  • Zumbido e surdez;
  • Manifestações gastrintestinais, sangramento
    gastrintestinal;
  • Manifestações no sangue, variando desde inibição da agregação
    plaquetária até distúrbios da coagulação sanguínea;
  • Manifestações neurológicas, alteração cerebral (encefalopatia)
    tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central com manifestações
    variando desde estado mórbido (letargia) e confusão até coma e
    convulsões.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Aspirina

A seguir estão listadas substâncias, cujo efeito pode ser
alterado se tomadas com Aspirina® ou que podem influenciar o seu
efeito. Esses efeitos também podem ser relacionados com
medicamentos tomados recentemente.

O uso concomitante de Aspirina® e metotrexato em
doses iguais ou maiores que 15 mg/semana é contraindicado.

A Aspirina® aumenta:

  • O risco de sangramento pelo uso de medicamentos
    anticoagulantes, agentes antiagregantes plaquetários ou
    álcool;
  • A toxicidade do metotrexato (quando utilizado em doses lt; 15
    mg/semana) e do ácido valproico;
  • O risco de lesão gastrintestinal pelo uso de outros
    anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) ou álcool;
  • O risco de sangramento gastrintestinal pelo uso de inibidores
    seletivos de recaptação da serotonina ou AINES;
  • Os níveis sanguíneos de digoxina;
  • O efeito de determinados antidiabéticos, medicamentos para
    diminuir a taxa de açúcar no sangue (por exemplo, insulina,
    sulfonilureia);
  • O risco de superdose por salicilatos quando interrompido o
    tratamento com glicocorticoides sistêmicos.

A Aspirina® diminui a ação de:

  • Certos medicamentos que aumentam a excreção de urina, como
    diuréticos e inibidores da enzima conversora da angiotensina
    (ECA);
  • Alguns medicamentos para baixar a pressão arterial, como os
    inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA);
  • Medicamentos para o tratamento da gota, como benzobromarona e
    probenicida, que aumentam a excreção de ácido úrico.

Portanto, Aspirina® não deve ser usada ao mesmo tempo
com uma das substâncias citadas acima sem orientação médica.

Evite tomar bebidas alcoólicas durante o uso de
Aspirina®.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Interação Alimentícia do Aspirina

Álcool

Aumento do dano à mucosa gastrintestinal e prolongamento do
tempo de sangramento devido a efeitos aditivos do Ácido
Acetilsalicílico (substância ativa) e do álcool.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Aspirina®’.

Ação da Substância Aspirina

Resultados de Eficácia


Comprimido revestido

Cerca de 15.000 pacientes que sofreram infarto do miocárdio
usaram o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) para reduzir o
risco de reinfarto e morte em sete estudos prospectivos,
randomizados e controlados por placebo. Esses estudos testaram
diversas doses de Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) (325 a
1.500 mg/dia) e envolveram pacientes com diferentes períodos
pós-infarto (4 semanas a 5 anos). Nenhum estudo demonstrou
isoladamente uma redução de mortalidade estatisticamente
significativa, mas análises globais dos dados demonstraram que o
Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) reduz significativamente
a mortalidade cardiovascular (em 15%) e eventos vasculares não
fatais (infarto do miocárdio ou AVC) (em 30%).

Para comprovar a eficácia do Ácido Acetilsalicílico (substância
ativa) em baixas doses na prevenção primária do infarto do
miocárdio, realizaram-se cinco estudos prospectivos e randomizados
conduzidos por pesquisadores independentes: três estudos com
pacientes com fatores de risco cardiovascular e dois estudos com
indivíduos sadios.

Todos os cinco estudos demonstraram que o Ácido Acetilsalicílico
(substância ativa) em baixas doses é eficaz na prevenção de eventos
vasculares (especialmente infarto do miocárdio não fatal) em
pacientes com risco vascular aumentado. Os fatores de risco
investigados nesses estudos (TPT e HOT) foram hipertensão, diabetes
mellitos, hiperlipidemia e outros. Deve-se enfatizar que os efeitos
benéficos do Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) ocorreram em
adição ao tratamento específico dos fatores de risco, como, por
exemplo, terapia anti-hipertensiva.

Efeito do AAS sobre o risco de doença coronária nos
estudos clínicos de prevenção primária:

Estudo clínico (Referência)

Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) (substância
ativa) Eventos/ Pacientes

Controle Eventos/ Pacientes

Índice (IC 95%)

Duração da Terapia*

Risco Anual para evento CHD entre Pacientes
Controle

Evento Vascular Evitado por 1000 Pacientes Tratados por
ano

n/n (%)n/n (%)Anos%%

BMD (1)

169/3429 (4,93)88/1710 (5,15)0,96 (0,73-1,24)5,80,89

0,4

PHS (2)

163/11037 (1,48)266/11034 (2,41)0,61 (0,50-0,74)50,48

1,9

TPT (3)

83/1268 (6,55)107/1272 (8,41)0,76 (0,57-1,03)6,81,24

2,7

HOT (4)

82/9399 (0,87)127/9391 (1,35)0,64 (0,49-0,85)3,80,36

1,3

PPP (5) 

26/2226 (1,17)35/2269 (1,54)0,75 (0,45-1,26)3,60,43

1,0

BMD = British Male Doctors Trial (Estudo dos Médicos
Britânicos);
CHD = Coronary Heart Disease (Doença Coronária Cardíaca);
HOT = Hypertension Optimal Treatment Trial (Estudo do Tratamento
Ótimo da Hipertensão);
PHS = Physicians’ Health Study (Estudo da Saúde dos Médicos);
PPP = Primary Prevention Project (Projeto de Prevenção
Primária);
TPT = Thrombosis Prevention Trial (Estudo da Prevenção da
Trombose).
* Os valores fornecidos são médios, exceto o valor de TPT, que é a
mediana.

Comprimido efervescente e comprimido

O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é um analgésico e
antipirético utilizado para alívio sintomático de dores leves a
moderadas. Tem sido empregado como padrão para comparação e
avaliação de novas substâncias da mesma classe.

Comprimido efervescente

O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) é uma vitamina
hidrossolúvel que faz parte do sistema de proteção do organismo,
com ação antioxidante. Também exerce papel particular no processo
anti-inflamatório e na função leucocitária. Experimentos indicam
que o ácido ascórbico exerce um efeito positivo na resposta
imunológica em humanos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Aspirina®.

Características Farmacológicas


Comprimido revestido

Propriedades farmacodinâmicas

O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) inibe a agregação
plaquetária bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas.
Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da
ciclooxigenase (COX-1). Esse efeito inibitório é especialmente
acentuado nas plaquetas, porque estas não são capazes de sintetizar
novamente essa enzima. Acredita-se que o Ácido Acetilsalicílico
(substância ativa) tenha outros efeitos inibitórios sobre as
plaquetas. Por essa razão é usado para várias indicações relativas
ao sistema vascular.

O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) pertence ao grupo
dos fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais, com propriedades
analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. Altas doses orais
são usadas para o alívio da dor e nas afecções febris menores, tais
como resfriados e gripe, para a redução da temperatura e alívio das
dores musculares e das articulações e distúrbios inflamatórios
agudos e crônicos, tais como artrite reumatoide, osteoartrite e
espondilite anquilosante.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

Após a administração oral, o Ácido Acetilsalicílico (substância
ativa) é rápida e completamente absorvido pelo trato
gastrintestinal. Durante e após a absorção, o Ácido
Acetilsalicílico (substância ativa) é convertido em ácido
salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos
máximos de Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) são atingidos
após 10 a 20 minutos e os de ácido salicílico após 0,3 a 2 horas.
Em virtude do revestimento da Ácido Acetilsalicílico (substância
ativa)100 mg e 300 mg com revestimento resistente a ácido, o Ácido
Acetilsalicílico (substância ativa) não é liberado no estômago, mas
sim no meio alcalino do intestino. Portanto, em comparação com os
comprimidos simples, a absorção do Ácido Acetilsalicílico
(substância ativa) é retardada em 3 a 6 horas após a administração
dos comprimidos com revestimento entérico.

Distribuição

Tanto o Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) como o ácido
salicílico ligam-se amplamente às proteínas plasmáticas e são
rapidamente distribuídos a todas as partes do organismo. O ácido
salicílico passa para o leite materno e atravessa a placenta.

Metabolismo/Biotransformação

O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo
hepático; os metabólitos incluem o ácido salicilúrico, o
glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o
ácido gentísico e o ácido gentisúrico.

Eliminação/Excreção/Linearidade

A cinética da eliminação do ácido salicílico é dependente da
dose, uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das
enzimas hepáticas. Desse modo, a meia-vida de eliminação varia de 2
a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com doses altas.
O ácido salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente
por via renal.

Dados pré-clínicos de segurança

O perfil de segurança pré-clínico do Ácido Acetilsalicílico
(substância ativa) está bem documentado. Nos estudos com animais,
os salicilatos causaram dano renal em altas doses, mas nenhuma
outra lesão orgânica.

O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) tem sido
extensamente estudado in vitro e in vivo quanto à mutagenicidade.
Não foi observado nenhum indício relevante de potencial mutagênico.
O mesmo se aplica para os estudos de carcinogenicidade.

Em estudos com animais de diferentes espécies, os salicilatos
apresentaram efeitos teratogênicos.

Após a exposição durante o período pré-natal, foram descritos
efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, distúrbios de implantação e
dificuldade na capacidade de aprendizado dos descendentes.

Comprimido efervescente e comprimido

Propriedades Farmacocinéticas

Após administração oral, o ácido acetilsalicílico é rápida e
completamente absorvido no trato gastrintestinal. Durante e após a
absorção, o ácido acetilsalicílico é convertido em ácido
salicílico, seu principal metabólito ativo. Os níveis plasmáticos
máximos do ácido acetilsalicílico são atingidos após 10 – 20
minutos e os do ácido salicílico após 0,3 – 2 horas.

Tanto o ácido acetilsalicílico quanto o ácido salicílico
ligam-se extensivamente às proteínas plasmáticas e são rapidamente
distribuídos por todo o organismo. O ácido salicílico passa para o
leite materno e atravessa a placenta.

O ácido salicílico é eliminado predominantemente pelo
metabolismo hepático. Seus metabólitos são o ácido salicilúrico, o
glicuronídeo salicílico fenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o
ácido gentísico e o ácido gentisúrico.

A cinética de eliminação do ácido salicílico é dose-dependente,
uma vez que o metabolismo é limitado pela capacidade das enzimas
hepáticas. A meia-vida de eliminação varia de 2 a 3 horas após
doses baixas até cerca de 15 horas com altas doses. O ácido
salicílico e seus metabólitos são excretados principalmente por via
renal.

Após ingestão oral, o ácido ascórbico é absorvido no intestino,
mais efetivamente no intestino proximal, por um sistema de
transporte ativo sódio-dependente.

A absorção não é proporcional à dose:

À medida que a dose oral diária aumenta, a concentração de
ácido ascórbico no plasma e em outros fluídos corpóreos não aumenta
proporcionalmente, mas tende a se aproximar de um limite
máximo.

O ácido ascórbico é filtrado nos glomérulos e reabsorvido nos
túbulos proximais por um processo ativo sódio-dependente. Os
principais metabólitos excretados na urina são o oxalato e o ácido
dicetogulônico.

Dados de segurança pré-clínicos

O perfil de segurança pré-clínico do ácido acetilsalicílico e do
ácido ascórbico está bem documentado.

Nos estudos com animais, os salicilatos, em altas doses,
provocaram dano renal, mas não causaram outras lesões
orgânicas.

O ácido acetilsalicílico tem sido amplamente estudado in
vitro
e in vivo quanto à mutagenicidade. Não foi
observada nenhuma evidência relevante de potencial mutagênico ou
carcinogênico.

Os salicilatos apresentaram efeitos teratogênicos em estudos com
animais de espécies diferentes. Foram descritos distúrbios de
implantação, efeitos embriotóxicos e fetotóxicos, e comprometimento
da capacidade de aprendizado da prole após exposição pré-natal.

Comprimido

Propriedades Farmacodinâmicas

O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos
anti-inflamatórios não-esteroides, com propriedade analgésica,
antipirética e anti-inflamatória. Seu mecanismo de ação baseia-se
na inibição irreversível da enzima ciclooxigenase, envolvida na
síntese das prostaglandinas. O ácido acetilsalicílico, em doses
orais de 0,3 a 1,0 g, é usado para o alívio da dor e de quadros
febris, tais como resfriados e gripes, para controle da temperatura
e alívio das dores musculares e das articulações.

Também é usado nos distúrbios inflamatórios agudos e crônicos,
tais como artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite
anquilosante.

O ácido acetilsalicílico também inibe a agregação plaquetária,
bloqueando a síntese do tromboxano A2 nas plaquetas. Por
esta razão, é usado em várias indicações relativas ao sistema
vascular, geralmente em doses diárias de 75 a 300 mg.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Aspirina®.

Cuidados de Armazenamento do Aspirina

Conservar em temperatura ambiente (15°C a 30°C) e proteger da
umidade, mantendo o produto em sua embalagem original.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Aspirina® é um comprimido redondo e branco com leve
cheiro característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Aspirina

MS – 1.7056.0020

Farm. Resp.:

Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF – SP n° 16532

Fabricado por:

Bayer S.A.
Pilar – Pcia. de Buenos Aires – Argentina

Importado por:

Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
Socorro – 04779-900
São Paulo – SP
CNPJ 18.459.628/0001-15

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica.

Aspirina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.