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Perindopril Erbumina Ranbaxy

Contraindicação do Perindopril Erbumina –
Ranbaxy

O Perindopril Erbumina (substância ativa) 4 mg não deve ser
administrado nos seguintes casos:

  • Hipersensibilidade a substância ativa, qualquer componente da
    fórmula listado no item composição ou a qualquer outro inibidor da
    ECA;
  • História de angioedema associada a terapia prévia com inibidor
    da ECA;
  • Angiodema hereditário ou idiopático;
  • Durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez;
  • Uso concomitante com alisquireno em pacientes com diabetes
    mellitus ou insuficiência renal (TFGlt; 60
    mL/min/1.73m2).

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos.

Categoria D: Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.

Devido à presença da lactose, Perindopril Erbumina
(substância ativa) 4 mg não deve ser utilizado em caso de
galactosemia, de síndrome de má absorção da glicose e galactose ou
de deficiência em lactase (doenças metabólicas raras).

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose),
portanto deve ser usado com cautela em portadores de
Diabetes. 

Como usar o Perindopril Erbumina – Ranbaxy

Uso oral.

O Perindopril Erbumina (substância ativa) deve ser administrado
sempre em uma dose única diária pela manhã, antes da refeição.

A dose deve ser individualizada de acordo com o perfil do
paciente (ver item 5) e a resposta da pressão arterial.

Hipertensão Arterial Essencial

Na ausência de depleção pré-existente de água e sódio ou
falência renal (isto é, condições abaixo das normais)

A dose efetiva é de 4 mg por dia em uma tomada única pela manhã.
Dependendo da resposta ao tratamento, a dosagem deve ser
gradualmente ajustada em intervalos de 3 a 4 semanas, até uma dose
única máxima de 8 mg por dia.

Se necessário, um diurético não poupador de potássio pode ser
administrado concomitantemente para conseguir uma redução adicional
da pressão sanguínea.

Na hipertensão arterial previamente tratada com outros
diuréticos

  • Se possível, interromper o diurético 3 dias antes da introdução
    do Perindopril Erbumina (substância ativa) e reiniciá-lo em
    seguida, se necessário;
  • Se o diurético não puder ser descontinuado, iniciar com doses
    de 2 mg (equivalente a metade de um comprimido Perindopril Erbumina
    (substância ativa) 4 mg) e depois ajustar de acordo com a resposta
    da pressão arterial obtida.

Recomenda-se monitorar a função renal e o potássio sérico antes
do tratamento e após 15 dias de tratamento.

Na hipertensão renovascular

Recomenda-se iniciar o tratamento com a dosagem de 2 mg por dia,
(equivalente a metade de um comprimido Perindopril Erbumina
(substância ativa) 4 mg), que em seguida pode ser ajustada de
acordo com a resposta da pressão arterial do paciente. Os níveis
sanguíneos de creatinina e potássio devem ser monitorados para
revelar a possibilidade de início de falência renal
funcional. 

Populações Especiais

Idosos

O tratamento deve ser iniciado com a dose de 2 mg ao dia,
(equivalente a metade de um comprimido Perindopril Erbumina
(substância ativa) 4 mg) e se necessário, aumentar progressivamente
para 4 mg após 1 mês de tratamento e então para 8 mg se necessário,
dependendo da função renal (ver tabela abaixo).

Pacientes com insuficiência renal

A dosagem nos pacientes com insuficiência renal deve ser baseada
no clearance da creatinina, conforme descrito na tabela
abaixo.

Tabela 1: Ajuste de dosagem em pacientes com disfunção
renal

Clearance de creatinina
(mL/min)
Dose recomendada
Clcr≥60*4 mg por dia
30 lt; Clcr lt; 60*30 lt; Clcr lt; 60*
15 lt; Clcrlt;30*2 mg em dias alternados
Pacientes
hemodializados**
Clcr lt; 152 mg no dia da diálise

*Nestes pacientes, a prática médica normal compreende um
controle periódico dos níveis sanguíneos de potássio e creatinina,
por exemplo, a cada 2 meses durante períodos estabilizados
terapeuticamente.
Nesses casos, o diurético a ser usado em combinação deve ser um
diurético de alça.
**O clearance da diálise do perindoprilato é 70 mL/min.
Para pacientes em hemodiálise, a dose deve ser administrada após a
diálise.

Pacientes com disfunção hepática

Nenhum ajuste de dosagem é necessário em pacientes com
insuficiência hepática.

População Pediátrica

A eficácia e segurança do uso em crianças e adolescentes (idade
menor que 18 anos) não foram estabelecidas. Portanto, o uso em
crianças e adolescentes não é recomendado.

Insuficiência Cardíaca Congestiva

A dose inicial deve ser baixa, principalmente em casos de:

  • Pressão sanguínea inicial normal ou baixa;
  • Insuficiência renal;
  • Hiponatremia, fármaco-induzido (diurético) ou não.

Inibidores da ECA podem ser administrados em combinação com um
diurético, e se necessário, um glicosídeo digitálico pode ser
adicionado.

A dose inicial recomendada é de 2mg ao dia (equivalente a metade
de um comprimido Perindopril Erbumina (substância ativa) 4 mg),
após duas semanas, a dose pode ser aumentada para 4mg uma vez ao
dia, que é a dose máxima recomendada para insuficiência cardíaca,
sempre em tomada única diária, preferencialmente pela manhã.

Na insuficiência cardíaca grave ou em outros pacientes
considerados de alto risco (pacientes com função renal prejudicada
ou com tendência a distúrbios eletrolíticos, pacientes recebendo
simultaneamente tratamento com diuréticos e/ou agentes
vasodilatares), o tratamento deve ser iniciado sob supervisão
cautelosa.

Pacientes com alto risco de hipotensão sintomática, ex:
pacientes com depleção de sal com ou sem hiponatremia, pacientes
com hipovolemia ou pacientes que tem recebido uma terapia diurética
vigorosa devem ter essas condições corrigidas, se possível,
anteriormente ao início da terapia com Perindopril Erbumina
(substância ativa). Pressão arterial, função renal e potássio
sérico devem ser monitorados cuidadosamente, antes e durante o
tratamento com Perindopril Erbumina (substância ativa).

Os níveis sanguíneos de creatinina e potássio devem ser
monitorados a cada aumento de dosagem e após 3 a 6 meses dependendo
do estágio da insuficiência cardíaca, para avaliar a segurança do
tratamento.

 Prevenção da Recorrência do Acidente Vascular
Cerebral

Em pacientes com história de doença cerebrovascular, Perindopril
Erbumina (substância ativa) deve ser introduzido em uma dose
inicial de 2 mg ao dia (equivalente a metade de um comprimido
Perindopril Erbumina (substância ativa) 4 mg), durante duas
semanas. Em seguida, a dose deve ser aumentada para 4 mg ao dia,
durante outras duas semanas e então associado à indapamida.

O tratamento deve ser iniciado a qualquer momento após o
evento inicial (AVC ou Ataque Isquêmico Transitório), de duas
semanas até vários anos.

Redução do risco de eventos cardiovasculares em
pacientes portadores de doença arterial coronariana (DAC)
estável

Em pacientes com história prévia de DAC, Perindopril Erbumina
(substância ativa) deve ser administrado na dose de 8 mg, sempre em
uma única tomada, preferencialmente pela manhã. O tratamento deve
ser iniciado a qualquer momento após o evento coronário inicial,
podendo ser mantido até vários anos.

Precauções do Perindopril Erbumina –
Ranbaxy

Doença arterial coronariana estável

Se durante o primeiro mês de tratamento com perindopril ocorrer
episódio de angina pectoris instável (grave ou não), deve
ser feita uma avaliação cuidadosa do risco/benefício, antes de
continuar com o tratamento.

Hipotensão

Os inibidores da ECA podem causar queda da pressão arterial.
Observa-se, raramente, hipotensão sintomática em pacientes com
hipertensão não complicada e sua ocorrência é mais provável em
pacientes com depleção de volume, por exemplo por terapia
diurética, dieta com restrição de sal, diálise, diarreia ou
vômitos, ou com hipertensão grave reninadependente.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, com ou sem
insuficiência renal associada, foi observada hipotensão
sintomática. A ocorrência deste efeito é mais provável em pacientes
com insuficiência cardíaca mais grave, que se reflete na utilização
de doses elevadas de diuréticos de alça, hiponatremia ou
insuficiência renal funcional.

Nos pacientes em risco elevado de hipotensão sintomática, o
início da terapia e o ajuste posológico devem ser rigorosamente
monitorados. Considerações similares aplicam-se aos pacientes com
isquemia cardíaca ou doença cerebrovascular, nos quais uma queda
excessiva da pressão arterial pode resultar em um infarto do
miocárdio ou um acidente cerebrovascular.

Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser deitado na posição
supina e, se necessário, deve receber por via intravenosa uma
infusão de solução de cloreto de sódio 9mg/ml (0,9%). Uma resposta
hipotensora transitória não é uma contraindicação para doses
futuras, que podem ser administradas sem dificuldade logo que a
pressão arterial tenha aumentado após expansão do volume.

Se ocorrer hipotensão, o paciente deve ser deitado de costas e,
se necessário, deve receber por via intravenosa uma infusão de
solução de cloreto de sódio 9mg/mL (0,9%). Uma resposta hipotensora
transitória não é uma contraindicação para doses futuras, que podem
ser administradas sem dificuldade logo que a pressão arterial tenha
aumentado após expansão do volume.

Em alguns pacientes com insuficiência cardíaca congestiva com
pressão arterial normal ou baixa, pode ocorrer uma redução
adicional da pressão arterial com Perindopril Erbumina (substância
ativa). Este efeito é previsível e não é, normalmente, motivo para
interromper o tratamento. Se a hipotensão se tornar sintomática,
pode ser necessária a redução da dose ou a interrupção do
tratamento com Perindopril Erbumina (substância ativa).

Estenose da aorta e da válvula mitral/cardiomiopatia
hipertrófica

Como com outros inibidores da ECA, Perindopril Erbumina
(substância ativa) 4 mg deve ser administrado com precaução em
pacientes com estenose da válvula mitral e obstrução no fluxo do
ventrículo esquerdo tal como estenose da aorta ou cardiomiopatia
hipertrófica.

Insuficiência renal

Em casos de insuficiência renal (clearance da
creatinina lt;60 mL/min) a dose inicial de perindopril deve ser
ajustada de acordo com o clearance da creatinina do
paciente, e em seguida em função da resposta do paciente ao
tratamento.

O monitoramento periódico do potássio e da creatinina faz parte
da prática médica normal nestes pacientes.

Em pacientes com insuficiência cardíaca sintomática, a
hipotensão seguida do início da terapêutica com inibidores da ECA
pode levar mais adiante a danos na função renal. Tem sido
reportada, nesta situação, insuficiência renal aguda normalmente
reversível.

Em alguns pacientes com estenose bilateral da artéria renal ou
estenose da artéria em rim único, tratados com inibidores da ECA,
foram observados aumentos da ureia sanguínea e creatinina sérica,
normalmente reversíveis com a descontinuação do tratamento. Este
efeito é mais provável em pacientes com insuficiência renal.

Se estiver também presente uma hipertensão renovascular, existe
um risco aumentado de hipotensão grave e insuficiência renal.
Nestes pacientes, o tratamento deve ser iniciado sob rigorosa
supervisão médica com doses baixas e cuidadosa titulação das
doses.

Uma vez que o tratamento com diuréticos pode contribuir para os
efeitos acima mencionados, estes devem ser descontinuados e a
função renal deve ser monitorada durante as primeiras semanas de
tratamento com Perindopril Erbumina (substância ativa).

Alguns pacientes hipertensos, sem aparente doença vascular renal
preexistente desenvolveram aumentos da ureia sanguínea e da
creatinina sérica, normalmente menores e transitórios,
especialmente quando, Perindopril Erbumina (substância ativa) foi
administrado concomitantemente com um diurético. A ocorrência deste
efeito é mais provável em pacientes com insuficiência renal
preexistente. Pode ser necessária a redução da dosagem e/ou a
descontinuação do diurético e/ou do Perindopril Erbumina
(substância ativa).

Pacientes em hemodiálise

Foram reportadas reações do tipo anafilática em pacientes
dialisados com membranas de alto fluxo e tratados concomitantemente
com um inibidor da ECA. Nestes pacientes deve-se considerar o uso
de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma diferente classe
de agente anti-hipertensivo.

Transplante renal

Não existe experiência da administração de Perindopril Erbumina
(substância ativa) em pacientes que realizaram recentemente um
transplante renal.

Hipersensibilidade/ Angioedema

Raros casos de angioedema da face, extremidades, lábios,
membranas mucosas, língua, glote e/ou laringe (ver item 9) foram
relatados em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo
Perindopril Erbumina (substância ativa). Isto pode acontecer em
qualquer momento durante o tratamento. Nesses casos, o tratamento
com Perindopril Erbumina (substância ativa) deve ser interrompido
imediatamente e o paciente deve ser monitorado até o
desaparecimento dos sintomas.

Edemas envolvendo somente a face e lábios geralmente não
necessitam de tratamento, embora os anti-histamínicos sejam
utilizados para aliviar os sintomas.Angioedema associado com edema
da laringe pode ser fatal. Nos casos de edema da língua, glote e/ou
laringe que podem ocasionar obstrução das vias aéreas, deve-se
administrar rapidamente um tratamento de emergência, que pode
incluir a administração de adrenalina e/ou a manutenção da
ventilação das vias aéreas do paciente.

O paciente deve permanecer sob supervisão médica rigorosa até a
completa resolução dos sintomas.

Pacientes com histórico de angiodema não associado à terapia com
um inibidor da ECA podem ter um risco aumentado de angiodema quando
tratados com um inibidor da ECA.

Raramente, foram reportados casos de angioedema intestinal em
pacientes tratados com inibidores da ECA. Estes pacientes
apresentam dor abdominal (com ou sem náuseas ou vômitos); em alguns
casos não houve qualquer angioedema da face prévio e os níveis da
esterase C-1eram normais. O angioedema foi diagnosticado por
procedimentos como tomografia computadorizada abdominal, ou
ultrassonografia ou durante a cirurgia e os sintomas desapareceram
após a interrupção do inibidor da ECA.

O angioedema intestinal deve ser incluído no diagnóstico
diferencial de pacientes que tomem inibidores da ECA e apresentem
dor abdominal.

Reações anafiláticas durante aférese de lipoproteínas de
baixa densidade (LDL)

Raramente, foram reportados casos de pacientes que sofreram
reações do tipo anafiláticas, com risco de vida, ao receberem
inibidores da ECA durante a aférese de lipoproteínas de baixa
densidade (LDL) com sulfato de dextrano. Estas reações foram
evitadas com a interrupção temporária da terapia com o inibidor da
ECA antes de cada aférese.

Reações anafiláticas durante
dessensibilização

Pacientes que receberam inibidores da ECA durante tratamentos de
dessensibilização (ex: com veneno de himenópteros) sofreram reações
do tipo anafilático. Nos mesmos pacientes, estas reações foram
evitadas quando os inibidores da ECA foram interrompidos
temporariamente, no entanto reapareceram após a retomada
inadvertida da medicação.

Insuficiência hepática

Raramente, os inibidores da ECA têm sido associados a uma
síndrome que começa com icterícia colestática e progride para
necrose hepática fulminante e (por vezes) morte. O mecanismo desta
síndrome não está esclarecido. Os pacientes medicados com
inibidores da ECA que desenvolvam icterícia ou elevação acentuada
das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento com o
inibidor da ECA e fazer acompanhamento médico apropriado.

Neutropenia / Agranulocitose/
Trombocitopenia/Anemia

Neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia foram
relatadas em pacientes tratados com inibidores da ECA.

Em pacientes com função renal normal e sem outros fatores de
risco, a neutropenia ocorre raramente. O Perindopril Erbumina
(substância ativa) deve ser usado com extrema cautela nos pacientes
portadores de doenças vasculares do colágeno, terapia
imunossupressora, tratamento com alopurinol ou procainamida ou com
uma combinação destes fatores de risco, especialmente em caso de
disfunção renal preexistente.

Alguns destes pacientes desenvolveram infecções graves, que em
poucos casos não responderam à terapia antibiótica intensiva. Se o
Perindopril Erbumina (substância ativa) for usado nestes pacientes,
recomenda-se o monitoramento periódico do hemograma da contagem das
células sanguíneas da série branca e que os pacientes sejam
instruídos a reportar qualquer sinal de infecção.

Raça

Os inibidores da ECA apresentam maior incidência de angioedema
em pacientes negros do que em pacientes de outras raças. Assim como
os outros inibidores da ECA, o perindopril pode ser menos efetivo
na redução da pressão arterial em indivíduos negros do que em
pacientes de outras raças, possivelmente devido a uma maior
prevalência de níveis baixos de renina na população de hipertensos
negros.

Tosse

Tosse foi relatada em pacientes que fizeram uso de inibidores da
ECA. A tosse é caracterizada por ser não produtiva persistente e
por desaparecer após a descontinuação da terapia. A tosse induzida
por um inibidor da ECA deve ser considerada como parte do
diagnóstico diferencial da tosse.

Cirurgia/Anestesia

Em pacientes que serão submetidos a cirurgia de grande porte ou
durante anestesia com agentes hipotensores, o Perindopril Erbumina
(substância ativa) pode bloquear a formação de angiotensina II
secundária à liberação compensatória de renina. O tratamento deve
ser interrompido um dia antes da cirurgia. Se ocorrer hipotensão e
esta for considerada como causa deste mecanismo, pode ser corrigida
por expansão de volume.

Hipercalemia

Foi observado em alguns pacientes tratados com inibidores da
ECA, incluindo perindopril, elevações do potássio sérico. Os
fatores de risco para desenvolver hipercalemia incluem
insuficiência renal, piora da função renal, idade (gt;70 anos),
diabetes mellitus, eventos intercorrentes, em particular
desidratação, descompensação cardíaca aguda, acidose metabólica e
uso concomitante de diuréticos poupadores de potássio (ex:
espironolactona, eplerenona, triantereno ou amilorida), suplementos
de potássio ou substitutos do sal contendo potássio; ou pacientes
tomando simultaneamente outros medicamentos associados ao aumento
do potássio sérico (ex: heparina).

O uso de suplementos de potássio, diuréticos poupadores de
potássio, ou substitutos do sal contendo potássio, particularmente
em pacientes com disfunção renal pode provocar um aumento
significativo do potássio sérico. A hipercalemia pode causar graves
arritmias, por vezes fatais. Se o uso concomitante dos medicamentos
acima mencionados for considerado apropriado, estes devem ser
usados com precaução e com um monitoramento frequente do potássio
sérico.

Pacientes diabéticos

Em pacientes diabéticos tratados com antidiabéticos orais ou
insulina, o controle da glicemia deve ser rigorosamente monitorado
durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA.

Lítio

A combinação de lítio e perindopril geralmente não são
recomendadas.

Diuréticos poupadores de potássio, suplementos de
potássio ou substitutos do sal contendo potássio

A combinação de perindopril com diuréticos poupadores de
potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo
potássio geralmente não é recomendado.

Bloqueio Duplo do sistema
renina-angiotensina-aldosterona

Existe evidência que o uso concomitante dos inibidores da ECA,
bloqueadores do receptor da angiotensina II ou alisquireno aumenta
o risco de hipotensão, hipercalemia e diminui a função renal
(incluindo insuficiência renal aguda).

Duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona
através do uso combinado de inibidores da ECA, bloqueadores dos
receptores da angiotensina II ou alisquireno, portanto, não é
recomendado.

Se a terapia de bloqueio duplo é considerada absolutamente
necessária, ela só deve ser feita sob a supervisão de um
especialista e sujeita a uma monitoração rigorosa e frequente da
função renal, eletrólitos e pressão arterial.

Inibidores da ECA e os bloqueadores do receptor da angiotensina
II não devem ser utilizados concomitantemente em pacientes com
nefropatia diabética.

Excipientes

Devido à presença de lactose, pacientes com problemas
hereditários de intolerância à galactose, má-absorção de
glicose-galactose, ou deficiência de Lapp lactase não devem tomar
este medicamento.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose),
portanto deve ser usado com cautela em portadores de
Diabetes.

Gravidez

A administração de IECA não é recomendada durante o primeiro
trimestre de gravidez. A administração de IECA está contraindicada
durante o segundo e terceiro trimestres de gravidez.

Os IECA não devem ser iniciados durante a gravidez. A não ser
que a manutenção do tratamento com IECA seja considerado essencial,
nas pacientes que planejam engravidar, a medicação deve ser
substituída por terapêuticas antihipertensivas alternativas cujo
perfil de segurança durante a gravidez esteja estabelecido.

Quando é diagnosticada a gravidez, o tratamento com IECA deve
ser interrompido imediatamente e, se apropriado, deverá ser
iniciada terapêutica alternativa.

A evidência epidemiológica relativa ao risco de teratogenicidade
após a exposição aos IECAS durante o primeiro trimestre de gravidez
não é conclusiva; contudo, não é possível excluir um ligeiro
aumento do risco. A exposição ao IECA durante o segundo e terceiro
trimestres de gravidez está reconhecidamente associada à indução de
toxicidade fetal em humanos (diminuição da função renal,
oligodramnia, atraso na ossificação do crânio) e toxicidade
neonatal (insuficiência renal, hipotensão, hipercalemia).

No caso da exposição ao IECA ter ocorrido a partir do segundo
trimestre de gravidez, recomenda-se o monitoramento com
ultrassonografia da função renal e do crânio. Recém-nascidos cujas
mães estiveram expostas a IECA devem ser cuidadosamente observados
no sentido de diagnosticar hipotensão.

Lactação

Uma vez que não existem informações disponíveis sobre o uso de
Perindopril Erbumina (substância ativa) durante a amamentação o uso
de Perindopril Erbumina (substância ativa) não é recomendado em
mulheres que estejam amamentando e tratamentos alternativos com um
melhor perfil de segurança estabelecido durante a amamentação são
preferíveis, especialmente em recémnascidos ou prematuros.

Fertilidade

Não houve efeito sobre o desempenho reprodutivo ou
fertilidade.

Categoria D: Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu
médico em caso de suspeita de gravidez.

Efeitos na capacidade de condução de veículos e uso de
máquinas

O Perindopril Erbumina (substância ativa) não tem influência
direta na capacidade de conduzir ou utilizar máquinas, mas em
alguns pacientes podem aparecer reações individuais relacionadas
com a diminuição da pressão arterial, especialmente no início do
tratamento ou em associação com outro anti-hipertensivo. Assim, a
capacidade de conduzir ou operar máquinas pode ser
comprometido.

Reações Adversas do Perindopril Erbumina –
Ranbaxy

Sumário do perfil de segurança

O perfil de segurança do perindopril é consistente com o perfil
de segurança dos inibidores da ECA.

As reações adversas mais frequentes reportadas em estudos
clínicos e observadas com perindopril são: tontura, cefaleia,
parestesia, vertigem, distúrbios visuais, zumbido, hipotensão,
tosse, dispneia, dor abdominal, constipação, diarreia, disgeusia,
dispepsia, náusea, vômito, prurido, erupção, câimbras e
astenia.

Tabulação das reações adversas

As seguintes reações adversas foram observadas durante ensaios
clínicos e/ou utilização pós-comercialização com o perindopril e
classificados de acordo com a seguinte frequência:

  • Muito comum (gt;1/10);
  • Comum (gt;1/100 e 1/10);
  • Incomum (gt;1/1000 e 1/100);
  • Rara (gt;1/10000 e 1/1000);
  • Muito rara (1/10000), incluindo relatos isolados.

Classe de Sistemas de Órgãos

Reações Adversas

Frequência

Alterações no sistema sanguíneolinfático

EosinofiliaIncomum*
Agranulocitose ou pancitopeniaMuito rara
Diminuição da hemoglobina e
hematócrito
Muito rara
Leopenia/neutropeniaMuito rara
Anemia hemolítica em pacientes com
deficiência congênita da G-6PDH
Muito rara
TrombocitopeniaMuito rara

Alterações metabólicas e nutricionais

HipoglicemiaIncomum*
Hipercalemia reversível com
descontinuação
Incomum*
HiponatremiaIncomum*

Alterações psíquiátricas

Alterações de HumorIncomum
Alterações de SonoIncomum

Alterações do sistema nervoso

TonturaComum
CefaleiaComum
ParestesiaComum
VertigemComum
SonolênciaIncomum*
SíncopeIncomum*
ConfusãoMuito rara

Alterações visuais

Distúrbios visuaisComum

Alterações no ouvido e labirinto

ZumbidoComum

Alterações cardíacas

PalpitaçõesIncomum*
TaquicardiaIncomum*
Angina pectorisMuito rara
ArritmiaMuito rara
Infarto do miocárdio, possivelmente
secundário a hipotensão excessiva em pacientes de alto risco
Muito rara

Alterações vasculares

Hipotensão (e efeitos relacionados à
hipotensão)
Comum
VasculiteIncomum*
Acidente vascular cerebral,
possivelmente secundário a hipotensão excessiva em pacientes de
alto risco
Muito rara

Alterações respiratórias, torácica e no
mediastino

TosseComum
DispneiaComum
BroncoespasmoIncomum
Pneumonia eosinofílicaMuito rara
RiniteMuito rara

Alterações gastrointestinais

Dor abdominalComum
ConstipaçãoComum
DiarreiaComum
DisgeusiaComum
DispepsiaComum
NáuseaComum
VômitoComum
Boca secaIncomum
PancreatiteMuito rara

Alterações hepatobiliares

Hepatite citolítica ou
colestática
Muito rara

Alterações da pele e tecido subcutâneo

PruridoComum
ErupçãoComum
UrticáriaIncomum
Angiodema de face, extremidades,
lábios, membranas mucosas, língua, glote e/ou laringe
Incomum
Reações de fotossensibilidadeIncomum*
PenfigóideIncomum*
HiperidroseIncomum
Eritema multiformeMuito rara

Alterações do tecido conjuntivo e músculo
esquelético

Câimbras muscularesComum
ArtralgiaIncomum*
MialgiaIncomum*

Alterações renais e urinárias

Insuficiência renalIncomum
Insuficiência renal agudaMuito rara

Alterações do sistema reprodutivo e mama

Disfunção erétilIncomum

Alterações gerais e no local de
administração

AsteniaComum
Dor no peitoIncomum*
Mal-estarIncomum*
Edema periféricoIncomum*
PirexiaIncomum*

Investigações

Aumento da ureia no sangueIncomum*
Aumento da creatinina no sangueIncomum*
Aumento da bilirrubina no sangueRaro
Aumento das enzimas hepáticasRaro

Lesões, envenenamento e complicações em
procedimentos

QuedaIncomum*

*Frequência calculada a partir de estudos clínicos para eventos
adversos detectados de relatos espontâneos.

Ensaios clínicos

Durante o período randomizado do estudo EUROPA, apenas os
eventos adversos graves foram coletados. Poucos pacientes
apresentaram eventos adversos graves: 16 (0,3%) dos 6122 pacientes
tratados com perindopril e 12 (0,2%) dos 6107 pacientes tratados
com placebo.

Nos pacientes tratados com perindopril, foi observada hipotensão
em 6 pacientes, angiodema em 3 pacientes e parada cardíaca súbita
em 1 paciente. Foram excluídos mais pacientes devido a tosse,
hipotensão ou outra intolerância no grupo tratado com perindopril
6,0% (n=336) versus grupo tratado com placebo 2,1%
(n=129).

Notificação de suspeita de reações adversas

Notificar suspeitas de reações adversas após autorização do
medicamento é importante. Isso permite a continuação do
monitoramento do balanço risco/benefício do produto.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Perindopril-Erbumina-Ranbaxy, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.