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Bacteracin F


Como Bacteracin F funciona?

Bacteracin F é um quimioterápico (medicamento
sintetizado em laboratório para combater microrganismos ou a
multiplicação desordenada de células) com propriedades bactericidas
(capaz de matar bactérias) e duplo mecanismo de ação.

Bacteracin F contém dois compostos ativos
(sulfametoxazol + trimetoprima), que agem sinergicamente (ação
conjunta, em que uma substância potencializa a outra), inibindo
dois passos consecutivos da formação de uma substância necessária
aos microrganismos, que não conseguem mais se desenvolver.

A ação medicamentosa de Bacteracin F começa logo após a
primeira dose. No entanto, os microrganismos não são eliminados de
imediato. Por isso, mesmo que alguns sintomas como febre, dor, etc.
desapareçam, é necessário continuar o tratamento pelo período
estabelecido pelo seu médico.

Contraindicação do Bacteracin F

Bacteracin F não deve ser utilizado em pacientes com doença
grave no fígado e no rim, quando não se puder determinar
regularmente a concentração do fármaco no sangue. Também está
contraindicado aos pacientes com alergia à sulfonamida, à
trimetoprima ou a qualquer um dos componentes da formulação.

Bacteracin F não deve ser utilizado em combinação com
dofetilida (medicamento contra arritmias do coração).

Este medicamento é contraindicado para prematuros e
recém-nascidos durante as primeiras seis semanas de
vida.

Como usar o Bacteracin F

Os comprimidos de Bacteracin F devem ser administrados
por via oral, pela manhã e à noite, de preferência após uma
refeição e com quantidade suficiente de líquido.

A posologia deve ser orientada pelo seu médico, de acordo com a
sua doença. No entanto, as doses usualmente recomendadas para
Bacteracin F são:

Adultos e crianças acima de 12 anos:

  • – Dose habitual:

     1 comprimido de Bacteracin F a cada 12
    horas;

  • – Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de
    14 dias):

    1/2 comprimido de Bacteracin F a cada 12 horas;

  • – Dose máxima (casos especialmente graves):

    1 e 1/2 comprimido de Bacteracin F a cada 12
    horas.

Em infecções agudas, Bacteracin F deve ser administrado
por, pelo menos, 5 dias ou até que o paciente esteja sem a presença
de sintomas por, pelo menos, 2 dias. Se a melhora clínica não for
evidente após 7 dias de tratamento, o paciente deve ser
reavaliado.

Esquemas de tratamento especiais podem ser recomendados em
determinadas doenças e condições clínicas dos pacientes. O seu
médico saberá identificar essas situações e adotar o esquema de
doses adequado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Bacteracin F?

Se você esquecer de tomar alguma das doses prescritas, espere
até o horário da dose seguinte e retorne ao seu esquema de
tratamento habitual. Não tome uma dose dobrada para compensar a que
você esqueceu.

Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou
do seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Bacteracin F

Deve-se ter cuidados especiais com pacientes idosos e com
problemas no rim e no fígado, nos quais há maior probabilidade de
ocorrer efeitos indesejáveis relacionados à dose ou à duração do
tratamento. Em pacientes idosos ou com história de deficiência de
ácido fólico ou insuficiência renal, podem ocorrer alterações
hematológicas (no sangue) indicativas de deficiência de ácido
fólico. Essas alterações são reversíveis administrando-se ácido
folínico.

Para diminuir esses efeitos, recomenda-se que a duração do
tratamento seja a menor possível para o paciente idoso. Em caso de
comprometimento renal, a dose deve ser ajustada. Pacientes em uso
prolongado devem fazer exames de sangue e urina regularmente.

O tratamento deve ser descontinuado imediatamente caso você
observe sinais de aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outra
reação adversa grave.

Bacteracin F deve ser administrado com cautela em pacientes
com história de alergia e asma brônquica.

Bacteracin F não deve ser utilizado por pacientes com
sérias alterações hematológicas (no sangue) nem por pacientes
portadores de deficiência de G6PD (desidrogenase de glicose-6-
fosfato), a não ser em casos de absoluta necessidade, e em doses
mínimas.

Como com todos os medicamentos que contêm sulfonamidas (como o
sulfametoxazol), deve-se ter cautela com pacientes com porfiria
(doença que apresenta irregularidade no metabolismo da hemoglobina,
pigmento responsável pela cor vermelha do sangue) ou disfunção da
tireoide.

Até o momento, não há informações de que Bacteracin
F (sulfametoxazol e trimetoprima) possa causar
dopping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Interferência em exames de laboratório

Bacteracin F, especialmente o componente TMP, pode interferir na
dosagem do metotrexato sérico, dependendo da técnica utilizada para
medição do fármaco. A presença de TMP e SMZ pode também interferir
na dosagem de creatinina, ocasionando aumento de cerca de 10% nos
valores da faixa de normalidade.

Reações Adversas do Bacteracin F

Nas doses recomendadas, Bacteracin F é geralmente bem
tolerado. Os efeitos colaterais mais comuns são erupções cutâneas e
distúrbios gastrintestinais.

Entretanto, efeitos colaterais adicionais já foram descritos em
frequência variável nos pacientes expostos à medicação. As
categorias utilizadas como padrões de frequência (número de eventos
relatados / número de pacientes expostos à medicação) são as
seguintes:

  • Muito comum ≥ 1/10;
  • Comum ≥ 1/100 e ‹ 1/10;
  • Incomum ≥ 1/1.000 e ‹ 1/100;
  • Raro ≥ 1/10.000 e ‹1/1.000;
  • Muito raro ‹1/10.000.

Efeitos adversos relatados nos pacientes tratados com
trimetoprima + sulfametoxazol

Infecções e infestações

  • – Muito raro:

    infecções fúngicas, como candidíase (às vezes chamada de
    “sapinho”), têm sido relatadas.

Desordens hematológicas e do sistema
linfático

  • – Raro: 

    a maioria das alterações hematológicas observadas tem sido
    discreta, assintomática e reversível com a suspensão da medicação.
    As alterações mais comumente observadas foram leucopenia (redução
    dos glóbulos brancos do sangue), neutropenia (redução de um dos
    tipos de glóbulos brancos, responsável pelo combate às bactérias) e
    trombocitopenia (redução das plaquetas que auxiliam na coagulação
    do sangue);

  • – Muito raro:

    agranulocitose (redução extrema dos granulócitos, subgrupo
    específico dos glóbulos brancos), anemia (megaloblástica,
    hemolítica/autoimune, aplástica) (falta de glóbulos vermelhos no
    sangue, por falta de produção na medula óssea, por destruição ou
    funcionamento inadequado das hemácias existentes),
    meta-hemoglobinemia (hemoglobina defeituosa), pancitopenia (redução
    de todas as células do sangue) ou púrpura (lesões hemorrágicas, que
    aparecem na pele e, eventualmente, em outros órgãos, decorrentes de
    falta de plaquetas).

 Desordens do sistema imune

  • – Muito raro: 

    assim como qualquer outra droga, reações alérgicas podem ocorrer
    em pacientes que são hipersensíveis aos componentes da medicação,
    por exemplo: febre, edema angioneurótico (inchaços súbitos em
    partes do corpo, acompanhados ou não de urticária), reações
    anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo
    diferente; podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira,
    dificuldade para respirar e dores abdominais), reações de
    hipersensibilidade (reações tipo alérgicas) e doença do soro
    (reação mais tardia, com febre, coceira, dores nas articulações e,
    eventualmente, lesões renais). Infiltrados pulmonares (alterações
    nos pulmões identificadas em radiografias), tais como ocorrem em
    alveolite (inflamação dos alvéolos, pequenos sacos aéreos que se
    enchem de ar durante a respiração) alérgica (provocada por alergia)
    ou eosinofílica (por um tipo de glóbulo branco relacionado a
    alergias ou infestações por vermes), têm sido relatados. Estes
    podem se manifestar por meio de sintomas como tosse ou respiração
    ofegante. Se tais sintomas aparecerem ou, inexplicavelmente,
    piorarem, o paciente deve ser reavaliado e a descontinuação da
    terapia com este medicamento ser considerada.

Casos de periarterite nodosa (doença reumatológica, em que
existe inflamação das artérias com necrose) e miocardite
(inflamação do músculo do coração) alérgica têm sido relatados.

Desordens metabólicas e nutricionais

  • – Muito raro: 

    altas doses de TMP, como as usadas em pacientes com pneumonia
    por Pneumocystis carinii, induzem a um progressivo, mas reversível,
    aumento da concentração de potássio sérico em um número substancial
    de pacientes. Mesmo doses recomendadas de TMP podem causar
    hipercalemia (elevação do potássio no sangue), quando administradas
    em pacientes com doenças subjacentes do metabolismo do potássio,
    insuficiência renal ou que estejam recebendo drogas que provocam
    hipercalemia. É indicado monitoramento rigoroso do potássio sérico
    nestes pacientes. Casos de hiponatremia (redução do sódio no
    sangue) foram relatados. Casos de hipoglicemia (redução da glicose
    no sangue) em pacientes não diabéticos tratados com SMZ-TMP têm
    sido relatados, geralmente após poucos dias de tratamento.
    Pacientes com função renal comprometida, doença hepática (do
    fígado), desnutrição ou recebendo altas doses de SMZ-TMP,
    apresentam risco especial.

Desordens psiquiátricas

  • – Muito raro: c

    asos isolados de alucinações têm sido relatados.

Desordens do sistema nervoso

  • – Muito raro: 

    neuropatia (afecção dos nervos) (incluindo neurite periférica –
    inflamação dos pequenos ramos nervosos das extremidades),
    parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo,
    geralmente com formigamento ou dormência), uveíte (inflamação de
    uma das camadas do olho), meningite asséptica (inflamação das
    meninges, revestimento do cérebro, não provocada por germes) ou
    sintomas semelhantes à meningite, ataxia (falta de coordenação de
    movimento), convulsões (ataques em que a pessoa se debate),
    vertigem (sensação de perda de equilíbrio ou tontura rotatória, com
    ilusão de movimento) e tinido (zumbido ou outras sensações de
    barulho dentro da cabeça) foram relatados.

Efeitos colaterais gastrintestinais

  • – Comum:

    náusea (com ou sem vômito);

  • – Raro:

    estomatite (inflamação na mucosa da boca), glossite (inflamação
    na língua) e diarreia;

  • – Muito raro:

    enterocolite pseudomembranosa (um tipo de inflamação intestinal,
    geralmente provocada pela multiplicação exagerada de alguns tipos
    de bactéria).

Casos de pancreatite aguda têm sido relatados, sendo que vários
destes pacientes tinham doenças graves, incluindo pacientes
portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

Desordens hepatobiliares

  • – Muito raro: 

    necrose hepática (morte das células do fígado), hepatite
    (inflamação do fígado), colestase (redução de eliminação da bile),
    elevação de bilirrubinas (produtos do metabolismo do fígado, que
    devem ser eliminados pela bile) e transaminases (enzimas contidas
    nas células do fígado, cujo aumento denota destruição das células),
    e casos isolados de síndrome de desaparecimento do ducto biliar
    (que leva a bile da vesícula até o intestino) têm sido
    relatados.

Desordens cutâneas e subcutâneas

  • – Comum:

    múltiplas reações na pele têm sido relatadas, geralmente leves e
    rapidamente reversíveis após suspensão da medicação;

  • – Muito raro: 

    como ocorre com muitas outras drogas que contêm sulfonamidas, o
    uso deste medicamento tem, em raros casos, sido relacionado à
    fotossensibilidade (lesões de pele semelhantes a queimaduras, que
    aparecem quando a pessoa é exposta ao sol), eritema multiforme
    (lesões de pele de vários tipos ao mesmo tempo), síndrome de
    Stevens-Johnson (reação inflamatória grave de pele e também das
    mucosas levando à formação de vesículas e bolhas), necrólise
    epidérmica tóxica (síndrome de Lyell – reação semelhante à
    anterior, em que existe grande descamação da pele), erupção cutânea
    medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS) (lesões
    na pele associadas a alterações nas células brancas do sangue e
    sintomas generalizados) e púrpura de Henoch-Schöenlein (lesões
    hemorrágicas decorrentes de reações alérgicas).

Desordens do sistema musculoesquelético, do tecido
conjuntivo e dos ossos

  • – Muito raro: 

    casos de artralgia (dores nas articulações), mialgia (dores
    musculares) e casos isolados de rabdomiólise (necrose das células
    dos músculos) foram relatados.

Desordens do sistema renal e urinário

  • – Muito raro: 

    casos de comprometimento da função renal, nefrite intersticial
    (inflamação dos rins), elevação do nitrogênio ureico sanguíneo,
    elevação da creatinina sérica (substâncias de eliminação renal,
    usadas para avaliar o funcionamento dos rins) e cristalúria
    (concentração aumentada de cristais na urina) foram reportados.
    Sulfonamidas, incluindo este medicamento podem induzir o aumento da
    diurese (quantidade de urina), particularmente em pacientes com
    edema de origem cardíaca. Sulfonamidas, incluindo este medicamento
    podem induzir o aumento da diurese (quantidade de urina),
    particularmente em pacientes com edema de origem cardíaca.

Segurança de sulfametoxazol + trimetoprima em pacientes
infectados pelo HIV

Os pacientes portadores de HIV tem o espectro de possíveis
eventos adversos similar ao espectro dos pacientes não infectados.
Entretanto, alguns eventos adversos podem ocorrer com frequência
maior e com quadros clínicos diferenciados nesta população.

Essas diferenças relacionam-se aos seguintes sistemas:

Desordens hematológicas e do sistema
linfático

  • – Muito comum: 

    leucopenia (redução de glóbulos brancos do sangue),
    granulocitopenia (redução dos granulócitos do sangue) e
    trombocitopenia (redução das plaquetas do sangue).

Desordens metabólicas e nutricionais

  • – Muito comum: 

    hipercalemia (aumento do potássio no sangue);

  • – Incomum:

     hiponatremia (redução do sódio no sangue) e hipoglicemia
    (redução da glicose ou do açúcar no sangue).

Desordens gastrintestinais

  • – Muito comum: 

    anorexia (perda de apetite), náusea com ou sem vômito e
    diarreia.

Desordens hepatobiliares

Elevação de transaminases (enzimas normais das células do
fígado, que aumentam no sangue quando essas células são
destruídas).

Desordens cutâneas e subcutâneas

  • – Muito comum: 

    maculopapular rash (lesões de pele constituídas de manchas
    vermelhas e pequenos nódulos), geralmente com prurido
    (coceira).

Desordens em geral e condições do local de
administração

  • – Muito comum: 

    febre, geralmente associada à erupção maculopapular.

Em ordem de frequência, encontramos efeitos gastrintestinais
(náuseas, lesões na boca, diarreia), reações de pele e zumbidos nos
ouvidos, que desaparecem com a suspensão do tratamento. Este
medicamento pode aumentar a produção de urina em pacientes com
edema de origem cardíaca. Alterações no exame de sangue também
podem surgir de forma leve e sem sintomas, desaparecendo com a
suspensão do tratamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Bacteracin F

Gravidez e lactação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Você deve informar ao seu médico caso ocorra gravidez durante o
tratamento ou logo após o seu término.

Uma vez que os dois compostos de Bacteracin F atravessam a
barreira placentária, eles podem vir a interferir no metabolismo do
ácido fólico do feto, devendo ser usado na gestação somente se o
risco para o feto for justificado pelo benefício para a gestante.
Caso haja necessidade de uso, toda gestante deve receber
concomitantemente 5 a 10mg de ácido fólico diariamente. Deve-se
evitar o uso de Bacteracin F no último trimestre de gestação,
a não ser que não exista nenhuma alternativa, devido ao risco do
recém-nascido apresentar problemas neurológicos devido ao acúmulo
de bilirrubina no cérebro (kernicterus).

Os dois compostos de Bacteracin F são excretados pelo
leite, devendo-se levar em consideração os riscos já citados acima.
Informe ao seu médico se está amamentando. Este medicamento não
deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob orientação
médica.

Composição do Bacteracin F

Cada comprimido de Bacteracin
F contém:

Sulfametoxazol800mg
Trimetoprima160mg
Excipientes q.s.p.1 comprimido

Excipientes:

álcool etílico, amido, povidona, estearato de magnésio,
croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio e talco.

Superdosagem do Bacteracin F

Em caso de ingestão aguda (rápida e intensa) de doses
excessivas, intencional ou acidentalmente, podem ocorrer os
seguintes sintomas: náuseas, vômito, diarreia, cefaleia, vertigens,
tontura e distúrbios mentais e visuais. Nesses casos, deve-se
provocar o vômito o mais rapidamente, para eliminar a maior
quantidade possível do medicamento ingerido. Em caso de superdose
crônica (ingestão de quantidade maior que a indicada, por longo
período), podem ocorrer alterações no sangue.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Bacteracin F

Interações farmacocinéticas

Trimetoprima é um inibidor do transportador de cátions orgânicos
2 (OCT2), e um inibidor fraco do CYP2C8. Sulfametoxazol é um
inibidor fraco do CYP2C9.

A exposição sistêmica aos medicamentos transportados por OCT2
pode aumentar quando administrados com TMP-SMZ. Exemplos incluem a
dofetilida, amantadina,memantina, e lamivudina.

Dofetilida

Trimetoprima e sulfametoxazol não devem ser administrados em
combinação com dofetilida.

Há evidências de que trimetoprima inibe a excreção renal de
dofetilida. Trimetoprima 160 mg em combinação com sulfametoxazol
800 mg, duas vezes ao dia, coadministrado com dofetilida 500 µg,
duas vezes ao dia, durante quatro dias, resultou em 103% de aumento
na área sob a curva concentração-tempo (ASC) de dofetilida e 93% de
aumento na concentração plasmática máxima (Cmáx).
Dofetilida pode causar arritmias ventriculares sérias associadas
com prolongamento do intervalo QT, incluindo torsades de
pointes
, que são diretamente relacionadas com a concentração
plasmática de dofetilida.

Amantadina

Delírio tóxico tem sido relatado após ingestão concomitante de
SMZ-TMP e amantadina. Os pacientes que receberam a amantadina ou
memantina podem ter risco aumentado de efeitos adversos
neurológicos, como delírios e mioclonia.

A exposição sistêmica a medicamentos metabolizados pelo CYP2C8
pode aumentar quando administrado com TMP e SMZ. Exemplos incluem
paclitaxel, amiodarona, dapsona, repaglinida, rosiglitazona e
pioglitazona.

Paclitaxel e amiodarona apresentam um estreito índice
terapêutico, portanto, a administração concomitante com TMP-SMZ não
é recomendada.

Tanto dapsona como TMP-SMZ podem causar metahemoglobinemia, e,
portanto, há potencial para interações farmacocinéticas e
farmacodinâmicas. Os pacientes que recebem tanto dapsona quanto
TMP-SMZ devem ser monitorados quanto à ocorrência de
metahemoglobinemia. Outras opções terapêuticas devem ser
consideradas, se possível.

Os pacientes que receberam repaglinida, rosiglitazona ou
pioglitazona devem ser monitorados regularmente em relação à
ocorrência de hipoglicemia.

A exposição sistêmica a medicamentos metabolizados pelo CYP2C9
pode aumentar quando administrados em conjunto com TMP-SMZ.

Exemplos incluem:

Cumarinas

Varfarina, acenocoumarol, femprocumona, fenitoína. Os parâmetros
de coagulação devem ser monitorados em pacientes que recebem
cumarinas.

Fenitoína

Aumento de 39% na meia-vida e diminuição de 27% na taxa de
depuração da fenitoína foram observados, após a administração da
dose padrão de TMP-SMZ. Os pacientes que recebem fenitoína devem
ser monitorados em relação à toxicidade da fenitoína

Derivados de sulfonilureia

Glibenclamida, gliclazida, glipizida, clorpropamida e
tolbutamida. Pacientes que recebem derivados de sulfonilureia devem
ser monitorados regularmente devido ao risco de hipoglicemia.
Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa), assim como outras
sulfonamidas, potencializa o efeito dos hipoglicemiantes orais.

Digoxina

Níveis sanguíneos elevados de digoxina podem ocorrer com terapia
concomitante com Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa),
especialmente em pacientes idosos. Os níveis séricos de digoxina
devem ser monitorados.

Interações farmacodinâmicas e interações de mecanismo
indefinido

A taxa de incidência e a gravidade das reações adversas
mielotóxicas e nefrotóxicas podem aumentar quando TMP-SMZ é
administrado concomitantemente com outros medicamentos
mielosupressores ou associados à disfunção renal, como análogos de
nucleosídeos, tacrolimus, azatioprina ou mercaptopurina. Pacientes
que recebem TMP-SMZ concomitantemente com tais medicamentos devem
ser monitorados quanto à toxicidade hematológica e/ou renal.

A administração em conjunto com a clozapina, uma substância
conhecida por ter um grande potencial para causar agranulocitose,
deve ser evitada. Diuréticos: aumento da incidência de
trombocitopenia foi observado em pacientes idosos que recebiam
concomitantemente certos diuréticos, principalmente tiazídicos.
Nesses pacientes, as plaquetas devem ser monitoradas
regularmente.

Metotrexato

As sulfonamidas, incluindo SMZ, podem competir com a ligação
proteica e também com o transporte renal de metotrexato,
aumentando, portanto, a fração do metotrexato livre e sua exposição
sistêmica.

Foram relatados casos de pancitopenia em pacientes tratados com
a combinação de trimetoprima com metotrexato. A trimetoprima
apresenta baixa afinidade para a deidrofolato-redutase humana, mas
pode aumentar a toxicidade do metotrexato, especialmente na
presença de fatores de risco, tais como idade avançada,
hipoalbuminemia, insuficiência renal e reserva da medula óssea
diminuída, e em pacientes que receberam altas doses de metotrexato.
Pacientes de risco devem ser tratados com ácido fólico ou folinato
de cálcio, para contrabalançar os efeitos do metotrexato sobre a
hematopoiese.

Antidepressivos

A eficácia dos antidepressivos tricíclicos pode diminuir quando
coadministrados com TMPSMZ.

Pirimetamina

Relatos ocasionais sugerem que os pacientes recebendo
pirimetamina, como na profilaxia da malária, em doses que excedam
25 mg semanalmente podem desenvolver anemia megaloblástica, se
TMPSMZ for prescrito concomitantemente.

Devido aos efeitos poupadores de potássio de TMP-SMZ, cuidado
deve ser tomado quando TMP-SMZ é coadministrado com outros agentes
que aumentam o potássio sérico, tais como inibidores da enzima
conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores da
angiotensina, diuréticos poupadores de potássio e prednisolona.

Ciclosporina

Deterioração reversível da função renal foi observada em
pacientes tratados com TMP-SMZ e ciclosporina após transplante
renal.

Influência em métodos diagnósticos

TMP-SMZ, especialmente o componente trimetoprima, pode
interferir na determinação sérica do metotrexato, utilizando a
técnica de ligação proteica competitiva, quando a diidrofolato
redutase bacteriana for utilizada como proteína de ligação. Não
ocorre nenhuma interferência, entretanto, se o metotrexato for
dosado por radioimunoensaio. A presença de TMP e SMZ também pode
interferir na reação de picrato alacalino de Jaffé, usada na
determinação de creatinina, que resultam em aumento dos valores
normais em cerca de 10%.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Bactrim®.

Ação da Substância Bacteracin F

Resultados de Eficácia


Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) mostra-se
eficaz no tratamento de inúmeras infecções. Nas infecções
respiratórias superiores e inferiores, em crianças e adultos, com
eficáciaº comparável à eritromicina e amoxicilina (Bottone et
al.
, 1982; Davies et al.,1983).

Na otite média aguda sua eficácia é similar à amoxicilina,
cefaclor e ceftriaxona (Feldman et al., 1988; Blumer
et al., 1984; Shurin et al., 1980; Barnett et
al
., 1997), e é opção nas infecções causadas por H. influenzae
resistente à ampicilina ou em pacientes com hipersensibilidade à
penicilina (Shurin et al., 1980). Pode ser usado na
profilaxia da otite média recorrente e otite média crônica (Gaskins
et al., 1982; Krause et al., 1982). Na sinusite
aguda, pode ser considerado agente de primeira linha (Fagnan,
1998).

No tratamento das pneumonias mostra eficácia similar ao
cefadroxil, à penicilina G procaína e cefalexina (Phadtare amp;
Rangnekar, 1988; Castro, 1986; Keeley et al.,1990) e pode
ser uma opção em casos leves a moderados; contudo, deve-se sempre
considerar a resistência local (Nierdman et al., 1993).
Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) também se mostra
eficaz na bronquite crônica agudizada (Pines et al.,
1969).

Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) é considerado
medicamento de escolha na profilaxia e no tratamento da pneumonia
por P. jirovecii em adultos e em crianças HIV positivo (Anon, 1992;
Schneider et al., 1992). Nesses pacientes, seu uso
mostrase também eficaz na profilaxia primária da toxoplasmose
cerebral (Carr et al., 1992).

Nas infecções agudas, não complicadas, do trato urinário
inferior, Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) tem
eficácia similar a ofloxacino e a ciprofloxacino no tratamento com
duração de três dias (McCarty et al., 1999), similar a
norfloxacino e nitrofurantoína em estudos que avaliaram o
tratamento por sete dias (Anon,1987; Spencer et al., 1994)
e, similar a ciprofloxacino, no tratamento por dez dias (Henry
et al., 1986). Também é efetivo na profilaxia de infecções
recorrentes do trato urinário (Anon, 1987; Stamm et al.,
1980). No tratamento da pielonefrite aguda não complicada,
Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) tem eficácia
similar a cefaclor e a ofloxacina (Trager et al., 1980;
Cox et al., 1986) e, quando usado em associação com
gentamicina, apresenta menor resistência antimicrobiana
significativa, quando comparada à associação ampicilina com
gentamicina, além de oferecer menor custo (Johnson et al.,
1991).

Nas prostatites agudas e crônicas, mostra-se eficaz devido à sua
alta concentração no tecido prostático (Lipsky et al.,
1999).

Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) demonstrou ser
tão eficaz quanto à estreptomicina e, provavelmente, superior à
tetraciclina no tratamento do cancroide (Fitzpatrick et
al
., 1981). Na uretrite gonocócica e não gonocócica (por
clamídias) é um tratamento alternativo. Verifica-se a eliminação do
gonococo em dois dias de tratamento e da clamídia em cinco a dez
dias de tratamento com Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância
ativa) (Tavares W, 1996).

Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) é efetivo no
tratamento das infecções gastrintestinais por Salmonella, Shigella
e E. coli enteropatogênica (Ansdell et al., 1999; Du Pont
et al., 1993; Thisyakorn amp; Mansuwan, 1992). Na diarreia
dos viajantes, estudos mostram eficácia similar ao ciprofloxacino,
com o tratamento de cinco dias (Ericson et al., 1987).

Em adultos, Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa),
por sete dias, mostrou-se tão eficaz quanto à amoxicilina/ácido
clavulânico em infecções de pele e do subcutâneo (Davies et
al.
, 1983).

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Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Bactrim®.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) contém dois
componentes ativos, Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância
ativa), agindo sinergicamente pelo bloqueio sequencial de duas
enzimas que catalisam estágios sucessivos da biossíntese do ácido
folínico no microrganismo. Esse mecanismo habitualmente resulta em
atividade bactericida in vitro em concentrações nas quais
as substâncias individualmente são apenas bacteriostáticas.
Adicionalmente, Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância ativa) é
frequentemente eficaz contra organismos que são resistentes a
um dos seus dois componentes. Devido ao seu mecanismo de ação, o
risco de resistência bacteriana é minimizado.

O efeito antibacteriano de Sulfametoxazol + Trimetoprima
(substância ativa) in vitro atinge um amplo espectro de
microrganismos patogênicos grampositivos e gram-negativos, embora a
sensibilidade possa depender da área geográfica em que é
utilizado.

Microrganismos geralmente sensíveis (CIM = concentração
inibitória mínima lt; 80 mg/L)*:

* Equivalente ao SMZ.

Cocos

Branhamella catarrhalis.

Bacilos gram-negativos

Haemophilus influenzae (betalactamase positivo,
betalactamase negativo), Haemophilus parainfluenzae, E. coli,
Citrobacter freundii, Citrobacter spp., Klebsiella oxytoca,
Klebsiella pneumoniae, outras Klebsiella spp., Enterobacter
cloacae, Enterobacter aerogenes, Hafnia alvei, Serratia marcescens,
Serratia liquefaciens, outras Serratia spp., Proteus mirabilis,
Proteus vulgaris, Morganella morganii, Shigella spp., Yersinia
enterocolitica, outras Yersinia spp., Vibrio cholerae.

Outros diversos bacilos gram-negativos

Edwardsiella tarda, Alcaligenes faecalis, Pseudomonas
cepacia, Burkholderia
(Pseudomonas) pseudomallei.

Com base em experiência clínica, os seguintes
microrganismos devem também ser considerados como
sensíveis:

Brucella, Listeria monocytogenes, Nocardia asteroides,
Pneumocystis jirovecii, Cyclospora cayetanensis.

Microrganismos parcialmente sensíveis (CIM = 80 – 160
mg/L)*:

* Equivalente ao SMZ.

Cocos

Staphylococcus aureus (meticilina sensíveis e
meticilina resistentes), Staphylococcus spp. (coagulase
negativo), Streptococcus pneumoniae (penicilina sensíveis,
penicilina resistentes).

Bacilos gram-negativos

Haemophilus ducreyi, Providencia rettgeri, outras
Providencia spp., Salmonella typhi, Salmonella-enteritidis
Stenotrophomonas maltophilia
(anteriormente denominado
Xanthomonas maltophilia).

Outros diversos bastonetes gram-negativos

Acinetobacter lwoffi, Acinetobacter anitratus
(
principalmente A. baumanii), Aeromonas
hydrophila.

Microrganismos resistentes (CIM gt; 160
mg/L)*:

* Equivalente ao SMZ.

Mycoplasma spp., Mycobacterium tuberculosis, Treponema
pallidum.

A prevalência local de resistência a Sulfametoxazol +
Trimetoprima (substância ativa) entre as bactérias pertinentes à
infecção tratada deve ser conhecida quando Sulfametoxazol +
Trimetoprima (substância ativa) é prescrito em bases empíricas.

Para excluir resistência, especialmente em infecções com
probabilidade de serem causadas por um patógeno parcialmente
sensível, o isolado deve ser testado para sensibilidade.

A sensibilidade a Sulfametoxazol + Trimetoprima (substância
ativa) pode ser determinada por métodos padronizados, tais como os
testes de disco ou de diluição recomendados pelo National Comittee
for Clinical Laboratory Standards – NCCLS.

Os seguintes critérios para sensibilidade recomendados
pelo NCCLS são disponibilizados na tabela abaixo:

Tabela 1. Critérios para sensibilidade recomendados pelo
NCCLS

Teste de disco*

Teste de diluição**

Diâmetro da zona de inibição (mm)

CIM (µg/mL)

TMP

SMZ

Sensível

gt; 16lt; 2lt; 38

Parcialmente sensível

11 – 15476

Resistente

lt; 10gt; 8gt; 152

* Disco: 1,25

µ

g TMP (trimetoprima) e 23,75

µ

g SMZ (sulfametoxazol).
** TMP (trimetoprima) e SMZ (sulfametoxazol) em uma proporção de 1
para 19.

Farmacocinética

As propriedades farmacocinéticas da trimetoprima (TMP) e do
sulfametoxazol (SMZ) são muito semelhantes.

Absorção

Após administração oral, a TMP e o SMZ são rapidamente e
completamente absorvidos na porção superior do trato
gastrintestinal. Após dose única de 160 mg de TMP + 800 mg de SMZ,
são obtidas concentrações plasmáticas máximas de 1,5 – 3 µg/mL para
TMP e 40 – 80 µg/mL para SMZ, dentro de uma a quatro horas. Se a
administração for repetida a cada 12 horas, as concentrações
plasmáticas no estado de equilíbrio, atingidas em dois ou três
dias, variam entre 1,3 e 2,8µg/mL para o TMP e entre 32 e 63 µg/mL
para o SMZ.

Biodisponibilidade

A absorção de TMP e SMZ é completa conforme demonstrado pela
biodisponibilidade oral absoluta chegando a 100% para ambas as
drogas.

Distribuição

O volume de distribuição é de aproximadamente 1,6 L/kg para TMP
e 0,2 L/kg para SMZ, enquanto a ligação às proteínas plasmáticas
atinge 37% para TMP e 62% para SMZ.

O TMP em relação ao SMZ penetra melhor em tecido prostático não
inflamado, fluido seminal, fluido vaginal, saliva, tecido pulmonar
normal inflamado e fluido biliar; a penetração no liquor e humor
aquoso é similar para ambos componentes.

Grandes quantidades de TMP e pequenas quantidades de SMZ passam
da corrente sanguínea para os líquidos intersticiais e para outros
líquidos orgânicos extravasculares. Entretanto, em associação, as
concentrações de TMP e SMZ são superiores às concentrações
inibitórias mínimas (CIM) para a maioria dos microrganismos
suscetíveis.

Em seres humanos, TMP e SMZ são detectados nos tecidos fetais
(placenta, fígado, pulmão), no sangue do cordão umbilical e líquido
amniótico, indicando a transferência placentária dos dois fármacos.
Em geral, concentrações fetais de TMP são similares às
concentrações maternas, e as de SMZ do feto, menores que as da
mãe.

Tanto TMP quando SMZ são excretados pelo leite materno.
Concentrações no leite materno são similares à concentração do
plasma materno para TMP e mais baixas para SMZ.

Metabolismo

Cerca de 20% da dose de TMP é metabolizada. As isoenzimas do
citocromo P450 envolvidas no metabolismo oxidativo de TMP não foram
identificadas.

Os principais metabólitos de TMP são os derivados óxido 1 e 3 e
hidroxi 3′ e 4′; alguns metabólitos são microbiologicamente ativos.
Cerca de 80% da dose de SMZ é metabolizada no fígado,
predominantemente para derivados N4 acetil (≈ 40% da dose) e, em
uma menor extensão, por conjugação glicuronídica; seus metabólitos
são inativos. SMZ também sofre metabolismo oxidativo. O primeiro
passo da via oxidativa conduz à formação do derivado de
hidroxilamina, o qual é catalisada pelo CYP2C9.

Eliminação

As meias-vidas dos dois componentes são muito semelhantes (em
média de dez horas para TMP e onze horas para SMZ).

Os dois fármacos, assim como seus metabólitos, são eliminados
quase exclusivamente por via renal por meio de filtração glomerular
e secreção tubular, o que determina concentrações urinárias das
substâncias ativas consideravelmente mais altas que as
concentrações no sangue. Cerca de dois terços da dose de TMP e um
quarto da dose SMZ são excretados inalterados na urina. A depuração
plasmática total de TMP é igual a 1,9 mL/min/kg. A depuração
plasmática total de SMZ é igual a 0,32 mL/min/kg. Apenas uma
pequena parte dos fármacos é eliminada por via fecal.

Farmacocinética em condições clínicas
especiais

Idosos

As meias-vidas de TMP e SMZ não são significativamente alteradas
nos pacientes idosos com função renal normal.

Insuficiência renal

Em pacientes com comprometimento da função renal (depuração de
creatinina de 15 – 30 mL/min), as meiasvidas dos dois componentes
podem estar aumentadas, exigindo ajustes dos regimes de doses.
Diálise peritoneal ambulatorial contínua ou intermitente não
contribuem significativamente para a eliminação de TMP-SMZ.

TMP e SMZ são removidos de forma significativa durante a
hemodiálise e hemofiltração. Sugere-se aumentar em 50% a dose de
TMP-SMZ depois de cada sessão de hemodiálise. Em crianças com
insuficiência renal (depuração de creatinina lt; 30 mL / min), a
depuração da TMP é reduzida, e sua meia-vida de eliminação
prolongada. Portanto, a dose de TMP-SMZ deve ser reduzida
proporcionalmente à diminuição da taxa de filtração glomerular
nesta população de pacientes.

Insuficiência hepática

A farmacocinética da TMP e SMZ em pacientes com insuficiência
hepática moderada ou grave não é significativamente diferente
daquela observada em indivíduos saudáveis.

Pacientes com fibrose cística

A depuração renal da TMP e a depuração metabólica de SMZ são
aumentadas em pacientes com fibrose cística. Consequentemente, a
depuração total no plasma é aumentada e a meia-vida de eliminação é
reduzida para ambos os fármacos.

Crianças e adolescentes

Em crianças de 1 a 9 anos a depuração plasmática total de TMP é
cerca de três vezes maior do que em adultos. Como consequência, a
meia-vida de TMP em crianças é menor do que metade da observada em
adultos.

Observações semelhantes foram feitas para sulfametoxazol.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Bactrim®.

Cuidados de Armazenamento do Bacteracin F

Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de
cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30ºC). Proteger
da luz e umidade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

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  • Comprimido circular;
  • De cor branca a creme.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
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M.S. nº 1.0370. 0064
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CNPJ – 17.159.229/0001 -76
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