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Mioflex A

Como o Mioflex A funciona?


Mioflex® A apresenta uma composição relaxante
muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor),
indicada no tratamento do reumatismo, o qual, em geral, está
associado a queixas como dor e sinais inflamatórios, como inchaço,
calor local e eventual limitação de mobilidade.

Mioflex® A, por ter em sua composição uma
associação de medicamentos, irá agir da seguinte
forma:

O carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz
indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos.
A cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso Central, que produz
estado de alerta mental, e tende a corrigir a sonolência que o
carisoprodol provoca. A cafeína também tem ação contra a dor,
atuando sobre a musculatura e tornando-a menos susceptível à fadiga
(cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico é um
importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e
na diminuição de sintomas, como a febre e inchaços localizados,
assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória, e
atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.

Contraindicação do Mioflex A

Mioflex® A está contraindicado em pacientes que
apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer um dos
componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca
(função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal
grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta). É
contraindicado também em pacientes que apresentem
hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex.: ácido
acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos, como os
asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária
(coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).

Mioflex® A deverá ser usado somente sob prescrição
médica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início ou durante o tratamento.

Este medicamento é destinado ao uso adulto.

Como usar o Mioflex A

Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um
comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de um comprimido
tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto,
cabe ressaltar que cabe ao médico analisar individualmente cada
caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a duração de
tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas
condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses
eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá
ultrapassar 10 dias.

Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais.

Os comprimidos do Mioflex® A devem ser ingeridos
inteiros (sem mastigar), junto a refeições, com auxílio de
líquido.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Mioflex
A?


Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que
possível.

Se estiver perto da próxima dose, pule a dose perdida e espere
até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não
deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Mioflex A

Mioflex® A deverá ser usado sob prescrição
médica.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da
faixa etária pediátrica, portanto não se recomenda seu uso em
crianças e adolescentes.

A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na
mucosa do esôfago-gastrintestinal) requer análise cuidadosa quando
houver história anterior de dispepsia (indigestão), sangramento
gastrintestinal ou úlcera péptica.

Nas indicações do Mioflex® A por períodos superiores
a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue) e
provas de função hepática (do fígado) antes do início do tratamento
e, periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos
e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da
medicação.

O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos
adversos gastrintestinais graves, como ulceração (lesões),
sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em
pacientes idosos e debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico
aumenta o risco de dano nos rins, com função prejudicada do
mesmo.

Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico
dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol pode causar
uma contração involuntária do esfíncter de Oddi (zona de maior
pressão que regula a passagem da bile para o duodeno) e reduzir as
secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula
biliar e pâncreas).

Pessoas com hipertensão intra-craniana (pressão alta no cérebro)
ou trauma cranioencefálico (trauma no cérebro) não devem fazer uso
de Mioflex® A, da mesma forma que pacientes que possuem
a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida (enzima do fígado), seja
por doença ou por uso de outras medicações.

O uso prolongado de Mioflex® A pode levar a
drogadição e sua descontinuação, a síndrome de abstinência, quando
usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante
com álcool e drogas depressoras do Sistema Nervoso Central não é
recomendado.

Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas
(vermelhidão), febre, icterícia (amarelamento da pele), cianose
(coloração azulada na pele devido à falta de oxigenação) ou sangue
nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa.

Pacientes com doença cardiovascular (doenças do
coração)

Mioflex® A deve ser usado com cautela em pacientes
com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos
cardiovasculares (formação de trombos na circulação), como infarto
ou acidente vascular cerebral, devido à presença do diclofenaco na
fórmula. Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares, a
possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema (inchaço) deverá
ser considerada.

Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de
hipotensão (pressão baixa) com o uso do carisoprodol.

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou
restritivas

Mioflex® A deve ser usado com cautela em pacientes
com doenças pulmonares (dos pulmões) obstrutivas ou restritivas
crônicas, pelo risco de depressão respiratória.

Capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

É recomendável que os pacientes durante o tratamento com
Mioflex® A evitem dirigir carros, motos e outros
veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol
pode interferir com essas capacidades.

Sensibilidade cruzada

Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido
acetilsalicílico.

Pacientes que apresentaram previamente reações alérgicas graves
ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não
hormonais (exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar o uso de
Mioflex® A, em razão do maior risco de broncoespasmos
(doença que causa dificuldades para respirar).

Reações Adversas do Mioflex A

Reações Adversas separadas por frequência de
ocorrência

Reações muito comuns (gt;1/10)

Aumento das enzimas do fígado.

Reações comuns (gt;1/100 e lt;1/10)

Cefaleia, tontura, insônia, tremor, dor, hemorragia
gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras
gastrintestinais, diarreia, indigestão, náusea, vômitos,
constipação, flatulência, dor abdominal, pirose, retenção de
fluidos corpóreos, edema (inchaço), rash, prurido, edema
facial, anemia, distúrbios da coagulação, broncoespasmo, rinite,
zumbido, febre, doença viral.

Reações incomuns (gt;1/1000 e lt;1/100)

Hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, vertigem,
sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade,
alopécia, urticária, dermatite, eczema.

Reações raras (gt;1/10.000 e lt;1/1.000)

Meningite asséptica, convulsões, pancreatite, hepatite
fulminante, insuficiência hepática, depressão respiratória,
pneumonia, perda auditiva, agranulocitose, anemia aplástica, anemia
hemolítica, reações anafilactoides, dermatite esfoliativa, eritema
multiforme, Síndrome Stevens-Johnson, necrólise epidérmica
tóxica.

Outras reações observadas sem frequência
conhecida

Efeitos cardiovasculares

Arritmia cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses),
infarto do miocárdio, angina, aumento do risco de eventos
cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos
prematuros), palpitações, taquiarritmia, alargamento do complexo
QRS do eletrocardiograma (doses moderadas a altas), hipotensão
ortostática, síncope.

Efeitos dermatológicos

Pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite de contato,
dermatite liquenoide, dermatose bolhosa linear, necrose de pele,
faceíte necrosante.

Efeitos metabólicos-endócrinos

Acidose, hipoglicemia, hiperglicemia, distúrbios
hidroeletrolíticos (hipocalemia, hipercalemia e hiponatremia),
redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das
globulinas carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise, aumento
da perda de massa óssea, hipotermia.

Efeitos hepato e gastrintestinais

Aumento da atividade motora do cólon, cirrose hepática, fibrose
hepática, hepatotoxicidade, doença inflamatória intestinal,
ulceração colônica, constrição dos diafragmas intestinais, perda
proteica, esofagite, proctite, enterocolite pseudomembranosa,
melena, icterícia.

Efeitos genitoreprodutivos

Doença fibrocística das mamas, redução das taxas de concepção,
aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).

Efeitos hematológicos

Coagulação intravascular disseminada, meta hemoglobinemia,
porfiria aguda intermitente.

Efeitos infecciosos

Sepse.

Efeitos imunológicos

Anafilaxia, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato),
reação de hipersensibilidade imune (quadriplegia, tontura, ataxia,
diplopia, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico e
choque anafilático).

Efeitos musculoesqueléticos

Dorsalgia crônica, paralisia muscular, fasciculações, destruição
acetabular.

Efeitos neurológicos

Aumento da vigília, hemorragia cerebral, síndrome de
abstinência, redução da capacidade cognitiva), alucinações,
psicose, drogadição (uso prolongado), amnésia, acidente vascular
cerebral, encefalite, mioclonia, parestesia.

Efeitos oftalmológicos

Retinopatia, infiltrado de córnea, visão borrada,
conjuntivite.

Efeitos otorrinolaringológicos

Alteração do timbre de voz.

Efeitos renais

Insuficiência renal aguda, síndrome nefrótica, nefrotoxicidade,
necrose papilar, cistite, disúria, hematúria, nefrite intersticial,
oligúria, poliúria, proteinúria, angioedema.

Efeitos respiratórios

Dispneia, hiperventilação, taquipneia, edema agudo de pulmões,
pneumonite.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Mioflex A

Uso em idosos

O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis
aos medicamentos) deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas
que fazem uso de Mioflex® A devem ser acompanhadas com
cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de
eventos adversos gastrintestinais.

Pacientes com doença no fígado ou rins

Mioflex® A deve ser usado com cautela em pacientes
com danos no fígado ou nos rins, pois a ação deste medicamento
poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes
casos, é importante que se avalie cada situação clínica e a dose a
ser tomada seja adequada ao paciente.

A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças
do fígado como cirrose (destruição do tecido do fígado) e hepatite
viral (inflamação do fígado causada por vírus). Por isso, ajustes
de dose devem ser feitos para estes pacientes. Em altas doses, a
cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas), desencadear
doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade
de efeitos adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que
contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão
de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros
medicamentos contendo cafeína.

Uso na gravidez

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum
efeito teratogênico (dano ao feto), desaconselha-se o uso do
Mioflex® A durante a gravidez e lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Mioflex A

Cada comprimido contém

Carisoprodol

125mg

Diclofenaco sódico

50mg

Paracetamol

300mg

Cafeína

30mg

Excipientes* q.s.p.

1 comprimido

*Celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, povidona,
corante amarelo FDamp;C n° 6, croscarmelose sódica, dióxido de
silício e estearato de magnésio.

Apresentação do Mioflex A


Comprimido

Embalagens contendo 4, 12 ou 30 comprimidos.

Via de administração: oral.

Uso adulto.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Superdosagem do Mioflex A

Os sinais de uma provável superdosagem são confusão,
sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta de
apetite, náuseas, vômitos, dor de estômago, pressão baixa,
tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e podem
não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida,
consulte seu médico. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer
durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à
medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos
sintomas. O profissional de saúde também será capaz de dizer quais
as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos.
Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.

Intoxicações graves podem cursar com sintomas mais intensos ou
outros como convulsões, agitação, incapacidade respiratória,
desmaio, alterações do fígado e dos rins, na suspeita de
intoxicação grave o paciente deve ser conduzido imediatamente para
um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua
de sinais vitais.

Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure
imediatamente auxílio médico.

Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Mioflex A

Interações medicamentosas relacionadas ao diclofenaco
sódico

Interação Medicamento-Medicamento

Gravidade: maior

Há aumento do risco de sangramento no uso associado de
ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina, enoxaparina,
escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina,
nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina,
reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.

Pode ocorrer aumento da toxicidade de algumas medicações como
metotrexato, pemetrexede este com risco de mielossupressão,
toxicidade renal e gastrintestinal.

O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal
aguda.

Gravidade: moderada

O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode
ocorrer com uso de voriconazol, assim como ciprofloxacino também
pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.

O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino
pode causar aumento do risco de convulsões.

O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos
betabloqueadores (ex.: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA
(Enzima Conversora de Angiotensina, ex.: captopril e enalapril)
podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.

A associação com acetoexamida, clorpropamida, gliclazida,
glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida, tolazamida ou
tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia.

O aumento do risco de desenvolvimento de lesões da mucosa
gástrica está associado ao uso de desvenlafaxina, dicumarol,
duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel,
eptifibatide, milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo,
prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.

A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno pode ter
redução do efeito diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade
quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida,
clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também
terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva prejudicadas.

A losartana e valsartana podem ter redução do efeito
anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal.

A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a
toxicidade da mesma, potencialmente levando a riscos de disfunção
renal, colestase e parestesias, assim como o uso de digoxina também
pode ter aumento de toxicidade associada a náuseas, vômitos e
arritmias.

Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação, podendo
causar sintomas como fraqueza, tremor, sede excessiva e
confusão.

O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos
adversos associado aos anti-inflamatórios não hormonais.

O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar
diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.

Gravidade: menor

O aumento do risco de hemorragia gastrintestinal e/ou
antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso associado a
anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina,
galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino,
nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino,
nitrendipino, pranidipina e verapamil.

Interação Medicamento-Exame Laboratorial

Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue oculto nas
fezes pode potencialmente dar resultado falso-positivo.

Interações medicamentosas relacionadas ao
carisoprodol

Interação Medicamento-Medicamento

Gravidade: maior

Há risco potencial de depressão respiratória no uso associado a
medicações como adinazolam, alprazolam, amobarbital, anileridina,
aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam,
clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato,
codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol,
fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam,
hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol,
lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina,
mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital,
midazolam, morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato
sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona,
propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila,
sulfato lipossomal de morfina, temazepam, tiopental e triazolam.
Assim como há risco de depressão do Sistema Nervoso Central com o
uso de Kava.

Interações medicamentosas relacionadas à
cafeína

Interação Medicamento-Medicamento

Gravidade: moderada

Medicações como ciprofloxacino, equinácea, enoxacino,
grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando associadas à
cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e
consequente estímulo ao Sistema Nervoso Central.

O uso associado à clozapina pode causar aumento do risco de
toxicidade pela mesma com riscos de sedação, convulsões e
hipotensão.

O desogestrel em associação à cafeína pode levar ao aumento da
estimulação do Sistema Nervoso Central, assim como a
fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar
aumento das concentrações plasmáticas de cafeína levando a sintomas
como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese.

A associação com teofilina também pode cursar com aumento das
concentrações plasmáticas da mesma.

Gravidade: menor

A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da
adenosina.

Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e
ansiolítico de medicamentos como adinasolam, alprazolam,
bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam,
clorazepato, diazepam, estazolam, flunitrazepam, flurazepam,
halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam,
quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.

Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação
cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de
cafeína se associado ao uso de dissulfiram.

A metilxantina pode potencializar os efeitos da cafeína
aumentando os riscos de eventos adversos relacionados à mesma.

Interação Medicamento-Exame Laboratorial

Gravidade: menor

A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de
fenobarbital.

Interações medicamentosas relacionadas ao
paracetamol

Interação Medicamento-Medicamento

Gravidade: moderada

Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e
isoniazida em associação com o paracetamol apresentam risco de
hepatotoxicidade e neutropenia, assim como a fenitoína também pode
apresentar risco aumentado de hepatotoxicidade e diminuição de
eficácia do paracetamol.

A associação com varfarina pode causar risco de sangramento,
assim como o acenocumarol pode ter seu efeito anticoagulante
potencializado.

Gravidade: menor

A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade
levando a sintomas como vômitos, hipotensão e hipotermia.

Interação Medicamento-Alimento

Gravidade: maior

O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatotoxicidade da
medicação.

Interação Medicamento-Exame Laboratorial

Gravidade: moderada

O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como
falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico e resultado falso
positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.

Não é indicado para crianças abaixo de 14 anos, com exceção de
casos de artrite juvenil crônica.

Não use outro produto que contenha
paracetamol.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Mioflex A

Resultados de eficácia

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) é um medicamento composto pela associação de
cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico e paracetamol que,
combinados, auxiliam no alívio da dor, aumentando o potencial
analgésico de cada uma das substâncias e reduzindo seus efeitos
adversos, por permitir a utilização de doses menores de cada
uma das drogas.

Em revisão sistemática da literatura científica, de 1964 a 1984,
30 estudos clínicos, envolvendo mais de 10.000 pacientes, foram
analisados com o objetivo de avaliar o uso de cafeína como um
adjuvante analgésico. Os estudos analisaram dados de pacientes com
dor em episiotomia, cólicas uterinas pós-parto, dor
pós-cirurgia oral e cefaleia. Em 21 de 25 estudos, a potência
relativa estimada de um analgésico contendo cafeína,
em comparação com um analgésico sem cafeína é maior que 1.

A potência relativa estimada para cada uma das categorias de
analgésicos em combinação com a cafeína é significativamente maior
que 1. A potência relativa geral é de 1.41 (IC95% 1,23 a 1,63), o
que significa que, para um analgésico sem cafeína obter a
mesma resposta que o mesmo analgésico associado à cafeína, é
necessária uma dose aproximadamente 40% maior de
medicamento.

A associação composta por carisoprodol (200 mg), fenacetina (160
mg) e cafeína (32 mg) foi comparada ao carisoprodol isoladamente, a
fenacetina com cafeína e ao placebo em estudo duplo-cego e
randomizado com 336 pacientes com condições músculo-esqueléticas
dolorosas e de surgimento agudo.

Na avaliação global de melhora dos sintomas, realizada por
médicos, a associação estudada foi mais efetiva que seus
componentes (P=0,033 para a comparação com carisoprodol;
P=0,01 para a comparação com fenacetina com cafeína) e observou-se
que os componentes fenacetina e cafeína contribuíram de forma
significante para a efetividade da associação.

A melhora sintomática relatada pelos pares de pacientes, como
alívio da dor e dos espasmos, bem como melhora da amplitude dos
movimentos, mostrou resultados muito semelhantes aos observados
pelos médicos.

Não foram observadas alterações no padrão do sono ou na melhora
das alterações de sono inicialmente relatadas em nenhum dos grupos
estudados.

De todos os pacientes estudados, 20% apresentaram efeitos
adversos de intensidade leve a moderada. A maioria se queixou de
tontura e alterações gastrintestinais que desapareceram com o
término do tratamento ou com a redução da dose. Apenas 2 pacientes
descontinuaram a medicação (1 no grupo carisoprodol isolado e
1 no grupo da associação).

A intensidade da cefaleia hemicrania apresentou redução
significativa após 1 a 6 horas da ingestão de medicamento contendo
paracetamol (250 mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65
mg), quando comparada ao placebo. Foram avaliados os dados de 3
estudos randomizados, duplocegos, placebo-controlados com um
total de 1.220 pacientes.

A intensidade da dor foi reduzida a leve ou ausente em 2 horas
após a ingestão do medicamento em 59,3% dos 602 pacientes
tratados com a associação de substâncias, em comparação com 32,8%
dos 618 pacientes que receberam placebo (Plt;0,001; IC95% 55%-63%
para a associação e IC95% 29%-37% para placebo).

Após 6 horas da ingestão do comprimido, 79% dos pacientes
que receberam a associação versus 52% dos pacientes que receberam
placebo apresentaram redução da dor a intensidade leve a ausente
(Plt;0,001; IC95% 75%-82% versus 48%-56%) e 50,8% não apresentavam
mais dor no grupo tratado, em comparação com 23,5% do grupo
placebo (Plt;0,001, IC95% 47%-55% versus 20%-27%,
respectivamente). Outros sintomas como náuseas, fotofobia,
fonofobia e incapacidade funcional apresentaram melhora após 2
e 6 horas no grupo tratamento, comparado ao grupo placebo
(Plt;0,01).

Em estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e
placebo-controlado, a eficácia da combinação de paracetamol (250
mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65 mg) foi
comparada à eficácia de ibuprofeno (200 mg) e a placebo, no
tratamento da cefaleia hemicrania.

Os pacientes foram randomizados e alocados da
seguinte forma:

  • 669 pacientes no grupo de tratamento com a combinação de
    medicamentos;
  • 666 pacientes no grupo de tratamento com ibuprofeno;
  • 220 pacientes no grupo controle.

Os 3 grupos apresentaram características semelhantes no que diz
respeito ao perfil demográfico, história da cefaleia e
sintomas do início da crise. Ambos os grupos de tratamento com
medicamento apresentaram resultados significativamente
melhores que o grupo placebo no alivio da dor e dos sintomas
associados.

A associação de substâncias foi superior ao ibuprofeno na soma
dos escores de alívio da dor após 2 horas do início do tratamento,
na redução da intensidade da dor, no tempo de início de
melhora significativa da dor e no tempo para atingir ausência
total de dor. Os escores de alívio da dor após 2 horas foram de
2,7, 2,4, e 2,0 para associação, ibuprofeno e placebo,
respectivamente (Plt;0,03).

O tempo médio de início de melhora significativa da dor foi 20
minutos mais cedo para a associação, em comparação com
ibuprofeno (Plt;0,036), mostrando eficácia superior e efeito mais
rápido da associação, em relação ao ibuprofeno.

Com o objetivo de testar a eficácia e a segurança da associação
de diclofenaco (50 mg), paracetamol (300 mg), carisoprodol (125 mg)
e cafeína (30 mg), no tratamento da lombalgia e lombociatalgia
agudas, comparadas à eficácia e segurança da ciclobenzaprina, foi
realizado ensaio clínico multicêntrico, randomizado,
duplo-cego e comparativo. As medicações foram administradas 3 vezes
ao dia, por um período de 7 dias, em 108 pacientes com
diagnóstico de lombalgia e lombociatalgia agudas, com inicio dos
sintomas nos últimos 7 dias, que foram randomizados, sendo
54 em cada grupo.

Os critérios de eficácia primários selecionados para o estudo
foram escala visual analógica para dor e questionário de Roland
Morris, cujos resultados de antes e depois do tratamento foram
comparados. Os critérios secundários foram avaliação global do
tratamento pelo paciente e pelo investigador, e uso da
medicação analgésica de resgate. Os critérios de segurança foram
análise de tolerabilidade, interrupção da medicação por evento
adverso e exames laboratoriais.

Não houve diferença estatística entre os grupos, em relação à
eficácia, em nenhum dos desfechos analisados. Ambas as medicações
mostraram-se seguras e toleráveis no tratamento da lombalgia e da
lombociatalgia agudas. A análise estatística rigorosa mostrou
diferença nos dois grupos apenas no que se refere aos eventos
adversos, sendo mais frequentes no grupo que foi tratado com a
ciclobenzaprina.

A combinação de agentes analgésicos, anti-inflamatórios e
miorrelaxantes presente no medicamento demonstrou eficácia e
segurança para seu uso em várias condições acompanhadas de dor e
inflamação.


Características farmacológicas

Carisoprodol

O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação
central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz
indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres
humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo
muscular agudo de origem local, pode estar relacionado com o
fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos,
mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do
espasmo muscular esquelético.

Em altas doses pode haver inibição dos reflexos monossinápticos.
O meprobamato possui atividade barbituratosímile, fazendo do
carisoprodol um agonista indireto dos receptores de GABA, com
efeitos na condutância de canais de cloreto no sistema nervoso
central, semelhantes aos benzodiazepínicos. A sedação também é uma
consequência do uso dos relaxantes musculares esqueléticos.

O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, com um
rápido início de ação terapêutica de 30 minutos e um pico de ação
em 4 horas.

Seu tempo de concentração máxima é de 1,98 +/- 1,16 horas,
atingindo pico de concentração de 2,29+/-0,68 mcg/mL e área sob a
curva de 10,33+/- 3,87 mcg/mL/hora. O clearance do carisoprodol é
de 39,52+/-16,83 L/hora. O carisoprodol é metabolizado no fígado e
excretado na urina com uma meiavida de eliminação de 8
horas.

Apenas pequenas quantidades de carisoprodol são excretadas
não-modificadas pela urina. A concentração sérica máxima de
meprobamato (o principal metabólitos do carisoprodol) é de
2,08+/-0,48 mcg/mL e excedem as concentrações séricas do
carisoprodol dentro de 2,5 horas.

É utilizado associado a analgésicos, para o alívio da dor e
desconforto consequentes a condições músculo-esqueléticas
agudas.

Cafeína

A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, da classe
das metilxantinas, que produz estado de alerta mental e tende a
corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína
também é um adjuvante analgésico, que atua sobre a musculatura
estriada, aumentando seu tônus, tornando-a menos susceptível à
fadiga e melhorando seu desempenho. A cafeína afeta todos os
sistemas por meio do sistema nervoso central.

Com o uso da cafeína, pode ocorrer euforia leve, sensação de
ausência de fadiga, aumento do fluxo de pensamentos e aumento do
estado de alerta. A cafeína aumenta a secreção gástrica por
meio de efeito estimulatório direto. O miocárdio é estimulado pela
cafeína, resultando num aumento do débito cardíaco e do fluxo
sanguíneo coronariano.

A pressão arterial sistêmica permanece, na maioria dos casos,
inalterada com doses habituais de ingestão de cafeína. A cafeína
dilata determinados vasos sanguíneos e contrai outros, não
resultando em ganho ou perda da pressão arterial total.
A cafeína é um inibidor competitivo da fosfodiesterase, enzima
responsável pela inativação da 3’,5’-adenosina monofosfato cíclico
(cAMP).

Níveis intracelulares aumentados de cAMP funcionam como um
mediador das atividades celulares, como o relaxamento das células
musculares lisas e a liberação de histamina dos mastócitos,
conforme estudos realizados “in vitro”.

A cafeína também aumenta a permeabilidade ao cálcio no retículo
sarcoplasmático e bloqueia competitivamente os receptores de
adenosina. A cafeína é bem absorvida por via oral com níveis de
pico plasmático de 6 a 10 mg/L, após a administração oral de
10 mg de cafeína, e ocorre entre 30 e 120 minutos, independente da
dose. O início de sua ação terapêutica ocorre entre 15 e 45
minutos da administração oral.

As concentrações plasmáticas de pico são significativamente
maiores após a ingestão de 500 mg de cafeína (17,3 mcg/mL), em
comparação com a ingestão de 250 mg de cafeína (7 mcg/mL). A área
sob a curva da concentração pelo tempo se apresenta
significativamente reduzida em tabagistas, quando comparados a não
tabagistas, após a administração de dose única de 600 mg de
cafeína de liberação lenta.

Em adultos, a ligação da cafeína com proteínas plasmáticas é de
36%. A cafeína é amplamente distribuída por todos os tecidos do
organismo, com níveis de concentração no líquido céfalo-raquidiano
similares aos níveis plasmáticos. Seu volume de distribuição é de
35 a 40 L (0,53 a 0,56 L/Kg), que se apresenta reduzido em
pacientes com cirrose compensada (média de 0,38 L/Kg, entre 0,19 e
0,49 L/Kg).

Seu  metabolismo é hepático, com transformação nos
metabólitos paraxantina, teobromina e teofilina. Na gestação, o
metabolismo da cafeína apresentase reduzido, com aumento das
concentrações plasmáticas da mesma, apesar da ingestão estável. Sua
meia-vida de eliminação é de 4 a 5 horas e sua excreção é
renal.

Diclofenaco sódico

O diclofenaco sódico, um anti-inflamatório não-esteroide com
propriedades analgésica e antipirética, é um inibidor da síntese de
prostaglandinas, pela via da cicloxigenase. Por suas
propriedades anti-inflamatória e analgésica, o diclofenaco sódico
promove resposta satisfatória ao tratamento de afecções
reumáticas, caracterizada por significativa melhora dos sinais e
sintomas. Atua rapidamente aliviando a dor, o edema e a
inflamação decorrentes de traumatismos de todas as formas.

Exerce prolongado e pronunciado efeito analgésico nos estados
dolorosos moderados e agudos de origem não-reumática.

O início da resposta terapêutica ao diclofenaco depende da
condição de base a que ele está sendo aplicado. O potencial
analgésico pode ser notado a partir de 30 minutos da ingestão de
diclofenaco sódico e a resposta para processos inflamatórios
reumáticos, como a artrite, é observada em 3 dias ou mais.

O diclofenaco sódico é bem absorvido pelo trato gastrintestinal
após a administração oral com analgesia em 30 minutos e pico de
ação em 1 hora. O tempo para atingir a concentração plasmática
máxima após a administração oral de diclofenaco sódico é de 2,3
horas (intervalo de 1 a 6,5 horas).

O diclofenaco se liga a proteínas séricas, principalmente à
albumina, em mais de 99%. Após 2 horas da administração de 75 mg
de diclofenaco, as concentrações da substância no fluido
sinovial é de 70% da concentração plasmática, sendo maiores no
fluido sinovial que no plasma, a partir de 4 horas da
administração.

O volume de distribuição do diclofenaco sódico é de 1,4 L/Kg.
Cerca de 50% da dose é metabolizada na sua primeira passagem pelo
fígado, e sua biotransformação ocorre por meio de glucuronidação e
de sulfatação. Apesar de quase 100% do metabolismo do
diclofenaco ser realizado pelo fígado, não há informação suficiente
para recomendações a respeito de ajustes de doses em
pacientes com insuficiência hepática.

O citocromo CYP2C9 participa da produção do principal metabólito
do diclofenaco, o 4-hidroxidiclofenaco, que possui atividade
farmacológica muito fraca. Outros metabólitos reconhecíveis são os
5-hidroxidiclofenaco, 3’-hidroxidiclofenaco,
4’,5-diidroxidiclofenaco e 3’hidroxi-4’metoxidiclofenaco.
Cerca de 65% da dose administrada é excretada na urina sob a forma
de metabólitos conjugados.

Cerca de 1% é excretado pela urina ‘in
natura’
.

O restante (35%) é eliminado pela bile, nas fezes. A meia-vida
de eliminação do diclofenaco é de aproximadamente 2 horas. A
meia-vida da droga no fluido sinovial é 3 vezes mais longa que a
meia-vida plasmática. As diferenças de idade não acarretam
modificações relevantes na absorção, metabolização e excreção do
diclofenaco sódico.

Paracetamol

O paracetamol ou acetaminofeno é um derivado paraminofenol com
definida ação analgésica e antipirética. Especificamente, o
paracetamol é um potente inibidor da cicloxigenase no sistema
nervoso central e, em menor grau, bloqueia a geração dos impulsos
de dor na periferia. Sua ação periférica também se deve à
inibição da síntese de protaglandinas e à inibição da síntese ou da
ação de outras substâncias que sensibilizam os receptores de
dor por estimulação química ou mecânica.

Como anti-pirético, o paracetamol age centralmente no centro
termo-regulador do hipotálamo, produzindo vasodilatação periférica,
o que aumenta o fluxo sanguíneo na pele, com sudorese e perda de
calor. Por atuar preferencialmente nas prostaglandinas do
centro termorregulador hipotalâmico no sistema nervoso central, não
altera a coagulação, o tempo de sangramento e nem a agregação
plaquetária.

Tem pouco efeito na mucosa gástrica, mesmo em grandes doses.
Acredita-se que seu uso com a cafeína leva ao início mais rápido de
sua ação e melhora o alívio da dor com menores doses analgésicas,
não interferindo com a ação antipirética. O início de sua ação
analgésica ocorre em 30 minutos, durando, em geral, 4 horas.

Após a administração oral, é rapidamente absorvido pelo
trato gastrintestinal, atingindo concentrações séricas máximas
entre 30 e 60 minutos, meia-vida plasmática de cerca de 2 a 4 horas
e meia-vida de eliminação de 4 a 5 horas. A absorção do paracetamol
é rápida, ocorrendo em 4,5 minutos, com biodisponibilidade de 60% a
98%.

Condições específicas, como cefaleia hemicrania e lesão
medular, reduzem a taxa de absorção, provavelmente em razão do
aumento do tempo de esvaziamento gástrico e de náuseas. A absorção
do paracetamol não é afetada pela gravidez. Sua concentração
terapêutica para analgesia é da ordem de 10 mg/L.

O paracetamol se liga a proteínas plasmáticas em 10% a 30% da
sua concentração plasmática, podendo chegar a 20% a 50% na
superdosagem.

Essa medicação atravessa a placenta e a barreira
hemato-encefálica, atingindo pico de concentração no líquido
céfalo-raquidiano em 2 a 3 horas após a administração. Seu
volume de distribuição é de 1 a 2 L/Kg. A biotransformação resulta
em metabólitos conjugados glucuronados, sulfatos
e cisteínicos, assim como metabólitos hidroxilados e
desacetilados, excretados pela via urinária e biliar.

Aproximadamente 25% da droga é metabolizada na primeira passagem
hepática. Os metabólitos do paracetamol são excretados pelos rins,
com clearance de 13,5 L/hora, sendo que 1% a 4% é excretado
‘in natura’.

Até 2,6% do medicamento pode ser excretado pelas vias biliares.
A meia-vida de eliminação do paracetamol é de 2 a 4 horas. Na
presença de insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação está
aumentada, podendo chegar a 17 horas em casos
de superdosagem.

A disfunção renal não altera a sua meia-vida de eliminação. A
hemodiálise reduz consideravelmente a meia-vida do paracetamol em
40% a 50%, mas a diálise peritoneal é ineficaz em remover a
medicação.

Cuidados de Armazenamento do Mioflex A

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Mioflex® A apresenta-se como comprimido circular,
semiabaulado e alaranjado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Mioflex A

Registro M.S. nº 1.7817.0813

Farm. Responsável:

Luciana Lopes da Costa
CRF-GO nº 2.757

Registrado por:

Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I
Tamboré – Barueri – SP
CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4
DAIA – Anápolis – GO
CEP 75132-020

Venda sob prescrição médica.

Mioflex-A, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.