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Algi butazolon

Crise aguda de gota, estados inflamatórios agudos,
pós-traumáticos e pós-cirúrgicos, exacerbações agudas de artrite
reumatoide ou outras artropatias reumáticas, osteoartrites e
estados agudos de reumatismo nos tecidos extra-articulares, quadros
de lombalgias ou lombociatalgias.

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) é indicado como coadjuvante em processos
inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.

Contraindicação do Algi-butazolon

  • Casos de úlcera péptica em atividade;
  • Hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua
    fórmula;
  • Discrasias sanguíneas;
  • Diáteses hemorrágicas (trombocitopenia, distúrbios da
    coagulação), porfiria;
  • Insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave;
  • Hipertensão grave.

É contraindicado em pacientes asmáticos nos quais são
precipitados crises de asma, urticária ou rinite aguda pelos
anti-inflamatórios não esteroidais.

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) é contraindicado para pessoas que fazem uso de
isocarboxazida e/ou de fenelzina e/ou tranilcipromina pelo risco de
aumento da pressão arterial.

Este medicamento é contraindicado para uso
pediátrico.

Não use outro produto que contenha
paracetamol.

Como usar o Algi-butazolon

Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um
comprimido a cada 12 horas e a dose máxima de um comprimido a cada
8 horas, a duração do tratamento deve ser a critério
médico.

Aconselha-se individualizar a posologia do Cafeína +
Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol (substância ativa),
adaptando o quadro clínico, bem como a idade do paciente às suas
condições gerais.

Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e,
sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar
10 dias.

Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais.

Os comprimidos do Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico +
Paracetamol (substância ativa) deverão ser ingeridos inteiros (sem
mastigar), às refeições, com auxílio de líquido.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

Precauções do Algi-butazolon

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) deverá ser usado sob prescrição médica.

Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes
pediátricos, portanto não é recomendada a administração do Cafeína
+ Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol (substância
ativa) nesta faixa etária.

A possibilidade de reativação de úlceras pépticas (lesão na
mucosa do esôfago-gastrintestinal) requer análise cuidadosa quando
houver história anterior de dispepsia (indigestão), hemorragia
(sangramento) gastrintestinal ou úlcera péptica (lesão na mucosa do
esôfago-gastrintestinal).

Nas indicações do Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico +
Paracetamol (substância ativa) por períodos superiores a dez dias,
deverá ser realizado hemograma (exame de sangue) e provas de função
hepática antes do início do tratamento e, periodicamente, a
seguir.

A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do
hematócrito requer a suspensão da medicação.

O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos
adversos gastrintestinais graves, como ulceração, sangramento e
perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes
idosos e debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o
risco de lesão renal, com disfunção.

Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico
dificultado pelo uso do carisoprodol, este pode causar uma
contração involuntária do esfíncter de Oddi e reduzir as secreções
dos ductos biliar e pancreático.

Pessoas com hipertensão intracraniana ou trauma cranioencefálico
não devem fazer uso de Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico
+ Paracetamol (substância ativa), da mesma forma que pacientes que
possuem a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida, seja por doença
ou por uso de outras medicações.

O uso prolongado de Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico
+ Paracetamol (substância ativa) pode levar à drogadição e sua
descontinuação, à síndrome de abstinência, quando usado em altas
doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e
drogas depressoras do sistema nervoso central não é
recomendado.

Observando-se reações alérgicas pruriginosas ou eritematosas,
febre, icterícia, cianose ou sangue nas fezes, a medicação deverá
ser imediatamente suspensa.

Populações especiais

Uso em idosos

O uso em pacientes idosos deve ser cuidadosamente observado.
Pessoas idosas que fazem uso de Cafeína + Carisoprodol +
Diclofenaco sódico + Paracetamol (substância ativa) devem ser
acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior risco de depressão
respiratória e de eventos adversos gastrointestinais.

Apesar de existirem relatos de meia-vida prolongada do
paracetamol em idosos, os dados de farmacocinética não justificam
ajustes específicos da dose nessa população.

Não houve acúmulo do medicamento com o uso de 1 grama de
paracetamol, 3 vezes ao dia, por 5 dias, para dor reumática em um
estudo com 12 pacientes muito idosos (média de idade de 89 anos),
que recebiam 3 a 8 outros tipos de medicação. O perfil
farmacocinético dos esquemas de dose única ou múltiplas
doses de paracetamol foi idêntico.

Pacientes com doença cardiovascular

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) deve ser usado com cautela em pacientes com
doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos
cardiovasculares, como infarto ou acidentes vascular cerebral, com
o uso de diclofenaco. Em pacientes portadores de doenças
cardiovasculares, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio
e edema deverá ser considerada.

Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de
hipotensão com o uso do carisoprodol.

Pacientes com doença hepática ou renal

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) deve ser usado com cautela em pacientes com
danos hepáticos ou renais. A ação do medicamento poderá estar
alterada nestes pacientes, desta maneira recomenda-se ajustar
a dose de Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) de acordo com a situação clínica de cada
paciente.

A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças
hepáticas como cirrose e hepatite viral.

Ajustes da dose devem ser feitos para esse tipo de paciente. Em
altas doses, a cafeína causar dorsalgia crônica, desencadear
doenças psiquiátricas de base e aumentar a freqüência e
a gravidade de efeitos adversos.

Os pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína
devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes
de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo
cafeína.

Pacientes com doenças no pulmão obstrutivas ou
restritivas

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) deve ser usado com cautela em pacientes com
doenças pulmonares obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco
de depressão respiratória.

Capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Cafeína
+ Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol (substância
ativa) evitem dirigir carros, motos e outros veículos, assim como
operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com
essas capacidades.

Sensibilidade cruzada

Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido
acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram previamente reações
alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros
anti-inflamatórios não hormonais (exemplos: ibuprofeno,
cetoprofeno) devem evitar o uso de Cafeína + Carisoprodol +
Diclofenaco sódico + Paracetamol (substância ativa), em razão do
maior risco de broncoespasmos.

Uso na gravidez

Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum
efeito teratogênico, desaconselha-se o uso do Cafeína +
Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol (substância ativa)
durante a gravidez e lactação.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Algi-butazolon

Reação muito comum (gt; 1/10)

  • Aumento das enzimas hepáticas.

Reações comuns (gt; 1/100 e lt; 1/10)

  • Cefaléia;
  • Tontura;
  • Insônia;
  • Tremor;
  • Dor;
  • Hemorragia gastrintestina;
  • Perfuração gastrintestinal;
  • Úlceras gastrintestinais;
  • Diarreia;
  • Indigestão;
  • Náusea;
  • Vômitos;
  • Constipação;
  • Flatulência;
  • Dor abdominal;
  • Pirose;
  • Retenção de fluidos corpóreos; 
  • Edema;
  • Rash;
  • Prurido;
  • Edema facial;
  • Anemia;
  • Distúrbios da coagulação;
  • Broncoespasmo;
  • Rinite;
  • Zumbido;
  • Febre;
  • Doença viral.

Reações incomuns (gt; 1/1.000 e lt; 1/100)

  • Hipertensão;
  • Insuficiência cardíaca congestiva;
  • Vertigem;
  • Sonolência;
  • Agitação;
  • Depressão;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade;
  • Alopécia;
  • Urticária;
  • Dermatite;
  • Eczema.

Reações raras (gt; 1/10.000 e lt; 1/1.000)

  • Meningite asséptica;
  • Convulsões;
  • Pancreatite;
  • Hepatite fulminante;
  • Insuficiência hepática;
  • Depressão respiratória;
  • Pneumonia;
  • Perda auditiva;
  • Agranulocitose;
  • Anemia aplástica;
  • Anemia hemolítica;
  • Reações anafilactóides;
  • Dermatite esfoliativa;
  • Eritema multiforme;
  • Sindrome Stevens-Johnson;
  • Necrólise epidérmica tóxica.

Outras reações observadas sem frequência
conhecida

Efeitos cardiovasculares

  • Arritmia cardíaca;
  • Vasodilatação periférica (altas doses);
  • Infarto do miocárdio;
  • Angina;
  • Aumento do risco de eventos cardiovasculares;
  • Redução da perfusão esplâncnica (em neonatos prematuros);
  • Palpitações;
  • Taquiarritmia;
  • Alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma (doses
    moderadas a altas);
  • Hipotensão ortostática;
  • Síncope.

Efeito dermatológicos

  • Pustulose exantematosa generalizada aguda;
  • Dermatite de contato;
  • Dermatite liquenóide;
  • Dermatose bolhosa linear;
  • Necrose de pele;
  • Faceíte necrosante.

Efeitos metabólicos-endócrinos

  • Acidose;
  • Hipoglicemia;
  • Hiperglicemia;
  • Distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia, hipercalemia e
    hiponatremia); 
  • Redução de testosterona circulante;
  • Aumento da estrona;
  • Aumento das globulinas carreadoras de hormônios sexuais;
  • Abdomiólise;
  • Aumento da perda de massa óssea;
  • Hipotermia.

Efeitos hepato e gastrintestinais

  • Aumento da atividade motora do cólon;
  • Cirrose hepática;
  • Fibrose hepática;
  • Hepatotoxicidade;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Ulceração colônica;
  • Constrição dos diafragmas intestinais;
  • Perda protéica;
  • Esofagite;
  • Proctite;
  • Enterocolite pseudomembranosa;
  • Melena;
  • Icterícia.

Efeitos genito-reprodutivos

  • Doença fibrocística das mamas redução das taxas de
    concepção;
  • Aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).

Efeitos hematológicos

  • Coagulação intravascular disseminada;
  • Meta-hemoglobinemia;
  • Porfiria aguda intermitente.

Efeitos infecciosos

  • Sepse.

Efeitos imunológicos

  • Anafilaxia;
  • Reação de sensibilidade cruzada (meprobamato);
  • Reação de hiperssensibilidade imune (quadriplegia,
    tontura, ataxia, diplopia, confusão mental, desorientação,
    edema angioneurótico e choque anafilático).

Efeitos musculoesqueléticos

  • Dorsalgia crônica;
  • Paralisia muscular;
  • Fasciculações;
  • Destruição acetabular.

Efeitos neurológicos

  • Aumento da vigília;
  • Hemorragia cerebral;
  • Síndrome de abstinência;
  • Redução da capacidade cognitiva);
  • Alucinações;
  • Psicose;
  • Drogadição;
  • Amnésia;
  • Acidente vascular cerebral;
  • Encefalite;
  • Mioclonia;
  • Parestesia.

Efeitos oftalmológicos

  • Retinopatia;
  • Infiltrado de córnea;
  • Visão borrada;
  • Conjuntivite.

Efeitos otorrinolaringológicos

  • Alteração do timbre de voz.

Efeitos renais

  • Insuficiência renal aguda;
  • Síndrome nefrótica;
  • Nefrotoxicidade;
  • Necrose papilar;
  • Cistite;
  • Disúria;
  • Hematúria;
  • Nefrite intersticial;
  • Oligúria;
  • Poliúria;
  • Proteinúria;
  • Angioedema.

Efeitos respiratórios

  • Dispneia;
  • Hiperventilação;
  • Taquipnéia;
  • Edema agudo de pulmões;
  • Pneumonite.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Algi-butazolon

Interação medicamentosa do Diclofenaco

Interação Medicamento-Medicamento

Gravidade

Efeito da interação

Medicamentos

Maior

Aumento do risco de
sangramento
Ardeparina, clovoxamina,
dalteparina, desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina,
flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona,
parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina,
tinzaparina, zimeldina
Toxicidade pelo
metotrexato
Metotrexato
Toxicidade pelo
pemetrexede (mielossupressão, toxicidade renal e
gastrintestinal)
Pemetrexede
Insuficiência renal
aguda
Tacrolimo

Moderada

Aumento das
concentrações plasmáticas de diclofenaco
Voriconazol
Aumento do risco de
convulsões
Levofloxacino,
norfloxacino, ofloxacino
Aumento da concentração
plasmática de ciprofloxacino
Ciprofloxacino
Redução do efeito
anti-hipertensivo
Anti-hipertensivos da
classe dos betabloqueadores (ex.: atenolol) e da classe dos
inibidores da ECA (Ex.:captopril, enalapril)
Aumento do risco de
hipoglicemia
Acetoexamida,
clorpropamida, gliclazida, glimepirida, glipizida, gliquidona,
gliburida, tolazamida, tolbutamida
Aumento do risco de
desenvolvimento de lesões da mucosa gástrica
Desvenlafaxina,
dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram,
clopidogrel, eptifibatida, milnaciprana, fenindiona, femprocumona,
ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina, ulmeira
Redução do efeito
diurético, hipercalemia, possível nefrotoxicidade
Amilorida, canrenoato,
espironolactona, triantereno
Redução da eficácia
diurética e anti-hipertensiva
Clorotiazida,
clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida
Redução do efeito
anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal
Losartana,
valsartana
Aumento do risco de
toxicidade pela ciclosporina (disfunção renal, colestase,
parestesias)
Ciclosporina
Toxicidade pelo lítio
(fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão)
Lítio
Aumento do risco de
eventos adversos dos anti-inflamatórios não-hormonais
Matricária
Aumento do risco de
toxicidade pela digoxina (náuseas, vômitos, arritmias)
Digoxina
Diminuição da
biodisponibilidade do diclofenaco
Colestipol,
colestiramina

Menor

Aumento do risco de
hemorragia gastrointestinal e/ou antagonismo do efeito
hipotensor
Anlodipino, bepridil,
diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino,
lacidipino, lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino,
nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipinoo, pranidipina,
verapamil.

Interação medicamentosa do Carisoprodol

Interação Medicamento-Medicamento

Gravidade

Efeito da interação

Medicamentos

Maior

Depressão
respiratória
Adinazolam, alprazolam,
amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam,
butalbital, cetazolam, clordiazepóxido, clorzoxazona,
clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam,
estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila,
flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral,
hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam,
medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato,
metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina,
nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato
 sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam,
primidona, propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital,
sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam,
tiopental, triazolam
Depressão do sistema
nervoso central
Kava

Interação medicamentosa da Cafeína

Interação Medicamento- Medicamento

Gravidade

Efeito da interação

Medicamento

Moderada

Aumento das
concentrações de cafeína e da estimulação do sistema nervoso
central
Ciprofloxacino,
equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino, verapamil
Aumento do risco de
toxicidade pela clozapina (sedação, convulsões, hipotensão)
Clozapina
Aumento da estimulação
do sistema nervoso central
Desogestrel
Aumento das
concentrações plasmáticas da teofilina
Teofilina
Aumento das
concentrações no sangue de cafeína e toxicidade (ansiedade,
irritabilidade, insônia, aumento da diurese)
Fenilpropanolamina,
ácido pipemídico, terbinafina

Menor

Redução do efeito
terapêutico do outro medicamento
Adenosina
Redução do efeito
sedativo e ansiolítico do outro medicamento
Adinasolam, alprazolam,
bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam,
clorazepato, diazepam, estazolam, flurazepam, halazepam,
lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam,
quetazolam, temazepam, triazolam
Aumento do risco de
excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações
de cafeína
Dissulfiram
Aumento do risco de
eventos adversos relacionado à cafeína
Mexiletina

Interação Medicamento-Exame Laboratorial

Gravidade

Efeito da interação

Exame laboratorial

Menor

Falsa redução dos níveis
séricos de fenobarbital.
Dosagem do nível sérico
de fenobarbital.

Interação medicamentosa do Paracetamol

Interação Medicamento- Medicamento

Gravidade

Efeito da interação

Exame laboratorial

Moderada

Hepatotoxicidade pelo
paracetamol, neutropenia
Zidovudina,
carbamazepina, diflunisal, isoniazida
Aumento do risco de
sangramento
Varfarina
Potencialização do
efeito anti-coagulante
Acenocumarol
Redução da eficácia do
paracetamol e aumento do risco de hepatotoxicidade
Fenitoína

Menor

Toxicidade pelo
cloranfenicol (vômitos, hipotensão, hipotermia)
Cloranfenicol

Interação Medicamento-alimento

Gravidade

Efeito da interação

Exame laboratorial

Maior

Aumento do risco de
hepatotoxicidade
Álcool

Interação Medicamento-Exame Laboratorial

Gravidade

Efeito da interação

Exame laboratorial

Moderada

Falso aumento dos níveis
séricos de ácido úrico
Dosagem sérica de ácido
úrico

Menor

Resultados
falso-positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético
urinário
Teste do ácido
5-hidroxindolacético urinário

Ação da Substância Algi-butazolon

Resultados de eficácia

Cafeína + Carisoprodol + Diclofenaco sódico + Paracetamol
(substância ativa) é um medicamento composto pela associação de
cafeína, carisoprodol, diclofenaco sódico e paracetamol que,
combinados, auxiliam no alívio da dor, aumentando o potencial
analgésico de cada uma das substâncias e reduzindo seus efeitos
adversos, por permitir a utilização de doses menores de cada
uma das drogas.

Em revisão sistemática da literatura científica, de 1964 a 1984,
30 estudos clínicos, envolvendo mais de 10.000 pacientes, foram
analisados com o objetivo de avaliar o uso de cafeína como um
adjuvante analgésico. Os estudos analisaram dados de pacientes com
dor em episiotomia, cólicas uterinas pós-parto, dor
pós-cirurgia oral e cefaleia. Em 21 de 25 estudos, a potência
relativa estimada de um analgésico contendo cafeína,
em comparação com um analgésico sem cafeína é maior que 1.

A potência relativa estimada para cada uma das categorias de
analgésicos em combinação com a cafeína é significativamente maior
que 1. A potência relativa geral é de 1.41 (IC95% 1,23 a 1,63), o
que significa que, para um analgésico sem cafeína obter a
mesma resposta que o mesmo analgésico associado à cafeína, é
necessária uma dose aproximadamente 40% maior de
medicamento.

A associação composta por carisoprodol (200 mg), fenacetina (160
mg) e cafeína (32 mg) foi comparada ao carisoprodol isoladamente, a
fenacetina com cafeína e ao placebo em estudo duplo-cego e
randomizado com 336 pacientes com condições músculo-esqueléticas
dolorosas e de surgimento agudo.

Na avaliação global de melhora dos sintomas, realizada por
médicos, a associação estudada foi mais efetiva que seus
componentes (P=0,033 para a comparação com carisoprodol;
P=0,01 para a comparação com fenacetina com cafeína) e observou-se
que os componentes fenacetina e cafeína contribuíram de forma
significante para a efetividade da associação.

A melhora sintomática relatada pelos pares de pacientes, como
alívio da dor e dos espasmos, bem como melhora da amplitude dos
movimentos, mostrou resultados muito semelhantes aos observados
pelos médicos.

Não foram observadas alterações no padrão do sono ou na melhora
das alterações de sono inicialmente relatadas em nenhum dos grupos
estudados.

De todos os pacientes estudados, 20% apresentaram efeitos
adversos de intensidade leve a moderada. A maioria se queixou de
tontura e alterações gastrintestinais que desapareceram com o
término do tratamento ou com a redução da dose. Apenas 2 pacientes
descontinuaram a medicação (1 no grupo carisoprodol isolado e
1 no grupo da associação).

A intensidade da cefaleia hemicrania apresentou redução
significativa após 1 a 6 horas da ingestão de medicamento contendo
paracetamol (250 mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65
mg), quando comparada ao placebo. Foram avaliados os dados de 3
estudos randomizados, duplocegos, placebo-controlados com um
total de 1.220 pacientes.

A intensidade da dor foi reduzida a leve ou ausente em 2 horas
após a ingestão do medicamento em 59,3% dos 602 pacientes
tratados com a associação de substâncias, em comparação com 32,8%
dos 618 pacientes que receberam placebo (Plt;0,001; IC95% 55%-63%
para a associação e IC95% 29%-37% para placebo).

Após 6 horas da ingestão do comprimido, 79% dos pacientes
que receberam a associação versus 52% dos pacientes que receberam
placebo apresentaram redução da dor a intensidade leve a ausente
(Plt;0,001; IC95% 75%-82% versus 48%-56%) e 50,8% não apresentavam
mais dor no grupo tratado, em comparação com 23,5% do grupo
placebo (Plt;0,001, IC95% 47%-55% versus 20%-27%,
respectivamente). Outros sintomas como náuseas, fotofobia,
fonofobia e incapacidade funcional apresentaram melhora após 2
e 6 horas no grupo tratamento, comparado ao grupo placebo
(Plt;0,01).

Em estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e
placebo-controlado, a eficácia da combinação de paracetamol (250
mg), ácido acetilsalicílico (250 mg) e cafeína (65 mg) foi
comparada à eficácia de ibuprofeno (200 mg) e a placebo, no
tratamento da cefaleia hemicrania.

Os pacientes foram randomizados e alocados da
seguinte forma:

  • 669 pacientes no grupo de tratamento com a combinação de
    medicamentos;
  • 666 pacientes no grupo de tratamento com ibuprofeno;
  • 220 pacientes no grupo controle.

Os 3 grupos apresentaram características semelhantes no que diz
respeito ao perfil demográfico, história da cefaleia e
sintomas do início da crise. Ambos os grupos de tratamento com
medicamento apresentaram resultados significativamente
melhores que o grupo placebo no alivio da dor e dos sintomas
associados.

A associação de substâncias foi superior ao ibuprofeno na soma
dos escores de alívio da dor após 2 horas do início do tratamento,
na redução da intensidade da dor, no tempo de início de
melhora significativa da dor e no tempo para atingir ausência
total de dor. Os escores de alívio da dor após 2 horas foram de
2,7, 2,4, e 2,0 para associação, ibuprofeno e placebo,
respectivamente (Plt;0,03).

O tempo médio de início de melhora significativa da dor foi 20
minutos mais cedo para a associação, em comparação com
ibuprofeno (Plt;0,036), mostrando eficácia superior e efeito mais
rápido da associação, em relação ao ibuprofeno.

Com o objetivo de testar a eficácia e a segurança da associação
de diclofenaco (50 mg), paracetamol (300 mg), carisoprodol (125 mg)
e cafeína (30 mg), no tratamento da lombalgia e lombociatalgia
agudas, comparadas à eficácia e segurança da ciclobenzaprina, foi
realizado ensaio clínico multicêntrico, randomizado,
duplo-cego e comparativo. As medicações foram administradas 3 vezes
ao dia, por um período de 7 dias, em 108 pacientes com
diagnóstico de lombalgia e lombociatalgia agudas, com inicio dos
sintomas nos últimos 7 dias, que foram randomizados, sendo
54 em cada grupo.

Os critérios de eficácia primários selecionados para o estudo
foram escala visual analógica para dor e questionário de Roland
Morris, cujos resultados de antes e depois do tratamento foram
comparados. Os critérios secundários foram avaliação global do
tratamento pelo paciente e pelo investigador, e uso da
medicação analgésica de resgate. Os critérios de segurança foram
análise de tolerabilidade, interrupção da medicação por evento
adverso e exames laboratoriais.

Não houve diferença estatística entre os grupos, em relação à
eficácia, em nenhum dos desfechos analisados. Ambas as medicações
mostraram-se seguras e toleráveis no tratamento da lombalgia e da
lombociatalgia agudas. A análise estatística rigorosa mostrou
diferença nos dois grupos apenas no que se refere aos eventos
adversos, sendo mais frequentes no grupo que foi tratado com a
ciclobenzaprina.

A combinação de agentes analgésicos, anti-inflamatórios e
miorrelaxantes presente no medicamento demonstrou eficácia e
segurança para seu uso em várias condições acompanhadas de dor e
inflamação.


Características farmacológicas

Carisoprodol

O carisoprodol é um relaxante muscular esquelético de ação
central, quimicamente relacionado ao meprobamato, que reduz
indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres
humanos. O modo de ação pelo qual o carisoprodol alivia o espasmo
muscular agudo de origem local, pode estar relacionado com o
fato de deprimir preferencialmente os reflexos polissinápticos,
mostrando eficácia no tratamento do desconforto decorrente do
espasmo muscular esquelético.

Em altas doses pode haver inibição dos reflexos monossinápticos.
O meprobamato possui atividade barbituratosímile, fazendo do
carisoprodol um agonista indireto dos receptores de GABA, com
efeitos na condutância de canais de cloreto no sistema nervoso
central, semelhantes aos benzodiazepínicos. A sedação também é uma
consequência do uso dos relaxantes musculares esqueléticos.

O carisoprodol é bem absorvido após administração oral, com um
rápido início de ação terapêutica de 30 minutos e um pico de ação
em 4 horas.

Seu tempo de concentração máxima é de 1,98 +/- 1,16 horas,
atingindo pico de concentração de 2,29+/-0,68 mcg/mL e área sob a
curva de 10,33+/- 3,87 mcg/mL/hora. O clearance do carisoprodol é
de 39,52+/-16,83 L/hora. O carisoprodol é metabolizado no fígado e
excretado na urina com uma meiavida de eliminação de 8
horas.

Apenas pequenas quantidades de carisoprodol são excretadas
não-modificadas pela urina. A concentração sérica máxima de
meprobamato (o principal metabólitos do carisoprodol) é de
2,08+/-0,48 mcg/mL e excedem as concentrações séricas do
carisoprodol dentro de 2,5 horas.

É utilizado associado a analgésicos, para o alívio da dor e
desconforto consequentes a condições músculo-esqueléticas
agudas.

Cafeína

A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, da classe
das metilxantinas, que produz estado de alerta mental e tende a
corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína
também é um adjuvante analgésico, que atua sobre a musculatura
estriada, aumentando seu tônus, tornando-a menos susceptível à
fadiga e melhorando seu desempenho. A cafeína afeta todos os
sistemas por meio do sistema nervoso central.

Com o uso da cafeína, pode ocorrer euforia leve, sensação de
ausência de fadiga, aumento do fluxo de pensamentos e aumento do
estado de alerta. A cafeína aumenta a secreção gástrica por
meio de efeito estimulatório direto. O miocárdio é estimulado pela
cafeína, resultando num aumento do débito cardíaco e do fluxo
sanguíneo coronariano.

A pressão arterial sistêmica permanece, na maioria dos casos,
inalterada com doses habituais de ingestão de cafeína. A cafeína
dilata determinados vasos sanguíneos e contrai outros, não
resultando em ganho ou perda da pressão arterial total.
A cafeína é um inibidor competitivo da fosfodiesterase, enzima
responsável pela inativação da 3’,5’-adenosina monofosfato cíclico
(cAMP).

Níveis intracelulares aumentados de cAMP funcionam como um
mediador das atividades celulares, como o relaxamento das células
musculares lisas e a liberação de histamina dos mastócitos,
conforme estudos realizados “in vitro”.

A cafeína também aumenta a permeabilidade ao cálcio no retículo
sarcoplasmático e bloqueia competitivamente os receptores de
adenosina. A cafeína é bem absorvida por via oral com níveis de
pico plasmático de 6 a 10 mg/L, após a administração oral de
10 mg de cafeína, e ocorre entre 30 e 120 minutos, independente da
dose. O início de sua ação terapêutica ocorre entre 15 e 45
minutos da administração oral.

As concentrações plasmáticas de pico são significativamente
maiores após a ingestão de 500 mg de cafeína (17,3 mcg/mL), em
comparação com a ingestão de 250 mg de cafeína (7 mcg/mL). A área
sob a curva da concentração pelo tempo se apresenta
significativamente reduzida em tabagistas, quando comparados a não
tabagistas, após a administração de dose única de 600 mg de
cafeína de liberação lenta.

Em adultos, a ligação da cafeína com proteínas plasmáticas é de
36%. A cafeína é amplamente distribuída por todos os tecidos do
organismo, com níveis de concentração no líquido céfalo-raquidiano
similares aos níveis plasmáticos. Seu volume de distribuição é de
35 a 40 L (0,53 a 0,56 L/Kg), que se apresenta reduzido em
pacientes com cirrose compensada (média de 0,38 L/Kg, entre 0,19 e
0,49 L/Kg).

Seu  metabolismo é hepático, com transformação nos
metabólitos paraxantina, teobromina e teofilina. Na gestação, o
metabolismo da cafeína apresentase reduzido, com aumento das
concentrações plasmáticas da mesma, apesar da ingestão estável. Sua
meia-vida de eliminação é de 4 a 5 horas e sua excreção é
renal.

Diclofenaco sódico

O diclofenaco sódico, um anti-inflamatório não-esteroide com
propriedades analgésica e antipirética, é um inibidor da síntese de
prostaglandinas, pela via da cicloxigenase. Por suas
propriedades anti-inflamatória e analgésica, o diclofenaco sódico
promove resposta satisfatória ao tratamento de afecções
reumáticas, caracterizada por significativa melhora dos sinais e
sintomas. Atua rapidamente aliviando a dor, o edema e a
inflamação decorrentes de traumatismos de todas as formas.

Exerce prolongado e pronunciado efeito analgésico nos estados
dolorosos moderados e agudos de origem não-reumática.

O início da resposta terapêutica ao diclofenaco depende da
condição de base a que ele está sendo aplicado. O potencial
analgésico pode ser notado a partir de 30 minutos da ingestão de
diclofenaco sódico e a resposta para processos inflamatórios
reumáticos, como a artrite, é observada em 3 dias ou mais.

O diclofenaco sódico é bem absorvido pelo trato gastrintestinal
após a administração oral com analgesia em 30 minutos e pico de
ação em 1 hora. O tempo para atingir a concentração plasmática
máxima após a administração oral de diclofenaco sódico é de 2,3
horas (intervalo de 1 a 6,5 horas).

O diclofenaco se liga a proteínas séricas, principalmente à
albumina, em mais de 99%. Após 2 horas da administração de 75 mg
de diclofenaco, as concentrações da substância no fluido
sinovial é de 70% da concentração plasmática, sendo maiores no
fluido sinovial que no plasma, a partir de 4 horas da
administração.

O volume de distribuição do diclofenaco sódico é de 1,4 L/Kg.
Cerca de 50% da dose é metabolizada na sua primeira passagem pelo
fígado, e sua biotransformação ocorre por meio de glucuronidação e
de sulfatação. Apesar de quase 100% do metabolismo do
diclofenaco ser realizado pelo fígado, não há informação suficiente
para recomendações a respeito de ajustes de doses em
pacientes com insuficiência hepática.

O citocromo CYP2C9 participa da produção do principal metabólito
do diclofenaco, o 4-hidroxidiclofenaco, que possui atividade
farmacológica muito fraca. Outros metabólitos reconhecíveis são os
5-hidroxidiclofenaco, 3’-hidroxidiclofenaco,
4’,5-diidroxidiclofenaco e 3’hidroxi-4’metoxidiclofenaco.
Cerca de 65% da dose administrada é excretada na urina sob a forma
de metabólitos conjugados.

Cerca de 1% é excretado pela urina ‘in
natura’
.

O restante (35%) é eliminado pela bile, nas fezes. A meia-vida
de eliminação do diclofenaco é de aproximadamente 2 horas. A
meia-vida da droga no fluido sinovial é 3 vezes mais longa que a
meia-vida plasmática. As diferenças de idade não acarretam
modificações relevantes na absorção, metabolização e excreção do
diclofenaco sódico.

Paracetamol

O paracetamol ou acetaminofeno é um derivado paraminofenol com
definida ação analgésica e antipirética. Especificamente, o
paracetamol é um potente inibidor da cicloxigenase no sistema
nervoso central e, em menor grau, bloqueia a geração dos impulsos
de dor na periferia. Sua ação periférica também se deve à
inibição da síntese de protaglandinas e à inibição da síntese ou da
ação de outras substâncias que sensibilizam os receptores de
dor por estimulação química ou mecânica.

Como anti-pirético, o paracetamol age centralmente no centro
termo-regulador do hipotálamo, produzindo vasodilatação periférica,
o que aumenta o fluxo sanguíneo na pele, com sudorese e perda de
calor. Por atuar preferencialmente nas prostaglandinas do
centro termorregulador hipotalâmico no sistema nervoso central, não
altera a coagulação, o tempo de sangramento e nem a agregação
plaquetária.

Tem pouco efeito na mucosa gástrica, mesmo em grandes doses.
Acredita-se que seu uso com a cafeína leva ao início mais rápido de
sua ação e melhora o alívio da dor com menores doses analgésicas,
não interferindo com a ação antipirética. O início de sua ação
analgésica ocorre em 30 minutos, durando, em geral, 4 horas.

Após a administração oral, é rapidamente absorvido pelo
trato gastrintestinal, atingindo concentrações séricas máximas
entre 30 e 60 minutos, meia-vida plasmática de cerca de 2 a 4 horas
e meia-vida de eliminação de 4 a 5 horas. A absorção do paracetamol
é rápida, ocorrendo em 4,5 minutos, com biodisponibilidade de 60% a
98%.

Condições específicas, como cefaleia hemicrania e lesão
medular, reduzem a taxa de absorção, provavelmente em razão do
aumento do tempo de esvaziamento gástrico e de náuseas. A absorção
do paracetamol não é afetada pela gravidez. Sua concentração
terapêutica para analgesia é da ordem de 10 mg/L.

O paracetamol se liga a proteínas plasmáticas em 10% a 30% da
sua concentração plasmática, podendo chegar a 20% a 50% na
superdosagem.

Essa medicação atravessa a placenta e a barreira
hemato-encefálica, atingindo pico de concentração no líquido
céfalo-raquidiano em 2 a 3 horas após a administração. Seu
volume de distribuição é de 1 a 2 L/Kg. A biotransformação resulta
em metabólitos conjugados glucuronados, sulfatos
e cisteínicos, assim como metabólitos hidroxilados e
desacetilados, excretados pela via urinária e biliar.

Aproximadamente 25% da droga é metabolizada na primeira passagem
hepática. Os metabólitos do paracetamol são excretados pelos rins,
com clearance de 13,5 L/hora, sendo que 1% a 4% é excretado
‘in natura’.

Até 2,6% do medicamento pode ser excretado pelas vias biliares.
A meia-vida de eliminação do paracetamol é de 2 a 4 horas. Na
presença de insuficiência hepática, a meia-vida de eliminação está
aumentada, podendo chegar a 17 horas em casos
de superdosagem.

A disfunção renal não altera a sua meia-vida de eliminação. A
hemodiálise reduz consideravelmente a meia-vida do paracetamol em
40% a 50%, mas a diálise peritoneal é ineficaz em remover a
medicação.

Algi-Butazolon, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.