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Trioxina

Contraindicação do Trioxina

Trioxina não deve ser utilizado em pacientes com reconhecida
alergia aos antibióticos do grupo das cefalosporinas e
penicilinas. 

Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia e recém-nascidos
prematuros não devem ser tratados com ceftriaxona. Estudos in
vitro
mostraram que a ceftriaxona pode deslocar a bilirrubina
da albumina sérica e estes pacientes podem, possivelmente,
desenvolver encefalopatia bilirrubínica. 

Trioxina é contraindicado em recém-nascidos sob tratamento com
cálcio, devido ao risco de precipitação do sal
ceftriaxona-cálcio.

Como usar o Trioxina

Seu médico sabe quando você deve parar com o Trioxina. No
entanto você deve comunicar ao seu médico se você desejar
interromper o tratamento antes. 

A duração do tratamento varia com a evolução da doença. Como se
recomenda no tratamento com antibióticos em geral, a injeção de
Trioxina deve ser continuada durante um período mínimo de 48 – 72
horas após o desaparecimento da febre ou após se obter evidências
de eliminação da bactéria. 

Trioxina IM deve ser administrado em injeção profunda na região
glútea após fazer a diluição de Trioxina IM 1 g em 3,5 mL de
solução de lidocaína. Esta solução nunca deve ser aplicada na veia.
A solução deve ser utilizada imediatamente após a preparação. No
entanto, uma vez preparada, permanecerá estável por 6 horas em
temperatura ambiente e por 24 horas entre 2o e
8oC (na geladeira). 

Recomenda-se não aplicar mais de 1 g em cada glúteo. 

Trioxina EV deve ser administrado na veia de modo lento (2 a 4
minutos) após fazer a diluição de Trioxina EV 1g em 10 mL de água
para injetáveis.

A solução deve ser utilizada imediatamente após a preparação. No
entanto uma vez reconstituída permanecerá estável por 6 horas em
temperatura ambiente e por 24 horas entre 2o e 8oC (na
geladeira). 

Trioxina EV Infusão contínua 

A infusão deve ser administrada em pelo menos 30 minutos. Para
infusão endovenosa, 2 g de Trioxina são dissolvidos em 40 mL das
seguintes soluções que não contenham cálcio; cloreto de sódio 0,9%,
cloreto de sódio 0,45% + dextrose 5%, dextrose 10%, dextram 6% em
dextrose 5%, infusão de amino-hidroxi-etil 6-10%, água estéril para
injeção. A solução de Trioxina não deve ser diluída em frasco com
outros antimicrobianos ou com outras soluções que não estas citadas
acima, devido à possibilidade de incompatibilidade. 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Precauções do Trioxina

Trioxina não deve ser misturado ou administrado simultaneamente
com soluções ou produtos que contenham cálcio, mesmo por diferentes
catéteres de infusão. 

Produtos ou soluções que contenham cálcio não devem ser
administrados durante as últimas 48 horas da última administração
de ceftriaxona. 

Em recém-nascidos foram relatados casos de reações fatais com
precipitados de ceftriaxona-cálcio em pulmões e rins. Em alguns
casos, os catéteres de infusão e os tempos de administração de
ceftriaxona e de soluções contendo cálcio diferiram. 

Principais interações medicamentosas

Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento
contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer interações entre ele e a
substância que faz parte da fórmula de Trioxina. 

Trioxina não deve ser diluído em soluções contendo cálcio, como
Solução de Hartmann ou Solução de Ringer

Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser
diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como, amsacrina,
vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos. 

Não há contraindicação relativa a faixas etárias. 

Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento
de reações indesejáveis. 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento so seu médici,
pose ser perigos para sua saúde.

Gravidez e lactação 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista. 

Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com
intenção de engravidar. Seu médico irá decidir quando você deve
usar Trioxina. Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos
no feto ou indução de mutação genética, é necessário cautela nos
três primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente
necessários. 

Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam apesar
da baixa concentração de Trioxina excretada no leite

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após o seu término. Informe seu médico se está
amamentando. 

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

Não há dados que indiquem qualquer tipo de eventos adversos que
possam levar ao comprometimento da capacidade de dirigir ou operar
máquinas.

Reações Adversas do Trioxina

Somados aos efeitos benéficos do tratamento de Trioxina é
possível a ocorrência de efeitos indesejáveis durante o tratamento,
mesmo quando este produto é utilizado corretamente. Trioxina é bem
tolerado pela maioria dos pacientes. Os efeitos adversos mais
comuns são os gastrintestinais (2%) como náuseas, vômitos,
diarreia, estomatite e glossite (inflamação da língua); alterações
hematológicas (2%) como eosinofilia, leucopenia, granulocitopenia,
anemia hemolítica, trombocitopenia; e reações cutâneas (1%) como
exantema, prurido e urticária. 

Foram relatados casos de reações fatais com precipitados de
ceftriaxona-cálcio nos pulmões e rins de neonatos e prematuros. Em
alguns casos, os catéteres de infusão e os tempos de administração
de ceftriaxona e de soluções contendo cálcio diferiram. 

Em casos raros, o ultrassom da vesícula biliar pode mostrar
imagens de sedimento (que podem ser confundidas com cálculos) que
desaparecem com a suspensão da droga. 

Caso você apresente qualquer destes sintomas comunique ao seu
médico o mais breve possível.

Composição do Trioxina

Pó para Solução Injetável IM 

Cada frasco-ampola de 1,0 g contém: 

Ceftriaxona 1g (na forma de ceftriaxona sódica).

Cada ampola de diluente contém: 

Solução de lidocaína a 1 % 3,5 mL.

Pó para Solução Injetável EV.

Cada frasco-ampola de 1,0 g contém: 

Ceftriaxona 1g (na forma de ceftriaxona sódica).

Superdosagem do Trioxina

Em casos de superdose podem aparecer as reações adversas
descritas anteriormente. O tratamento é sintomático. 

Em caso de superdose procure um centro de intoxicação ou
socorro médico.

Interação Medicamentosa do Trioxina

Até o momento, não se observaram alterações da função renal após
administração simultânea de doses elevadas de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) e potentes diuréticos, como a
furosemida.

Há evidências conflitantes sobre o potencial aumento na
toxicidade renal dos aminoglicosídeos, quando administrados
com cefalosporinas. O monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos
e da função renal descritos na prática clínica devem ser
rigorosamente cumpridos, quando houver administração em combinação
com Ceftriaxona Sódica (substância ativa).

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não contém o radical
N-metiltiotetrazol, que está associado a uma possível intolerância
ao álcool e a sangramentos observados com outras
cefalosporinas.

A probenicida não tem influência sobre a eliminação de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa).

Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram
observados com o uso combinado de cloranfenicol e Ceftriaxona
Sódica (substância ativa).

Diluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou
Hartmann, não devem ser utilizados para a reconstituição de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) ou para diluições posteriores
de soluções reconstituídas para administração IV, pois
pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) cálcica também é possível
quando Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é misturado com
soluções que contêm cálcio no mesmo acesso de administração IV.
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não deve
ser administrado simultaneamente com soluções IV que contêm
cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como
as de nutrição parenteral, através de equipo em Y. No entanto, em
outros pacientes, exceto em recém-nascidos, Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) e soluções que contenham cálcio podem ser
administrados sequencialmente, se as linhas de infusão forem
bem lavadas com um líquido compatível. Em estudos in vitro
que utilizaram plasma adulto e neonatal do sangue do cordão
umbilical, foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco
aumentado de precipitação de Ceftriaxona Sódica (substância ativa)
cálcica.

O uso concomitante de Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) com antagonistas da vitamina K pode aumentar o risco de
sangramentos. Os parâmetros de coagulação devem ser
monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante deve ser
ajustada adequadamente durante e após o tratamento com
Ceftriaxona Sódica (substância ativa).

Interações com exames laboratoriais

Em pacientes tratados com Ceftriaxona Sódica (substância ativa),
o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com
outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso positivo
para galactosemia.

Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose na
urina podem fornecer resultados falsos positivos. Por esse
motivo, a determinação de glicose na urina durante o tratamento com
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) deve ser feita por
métodos enzimáticos.

A presença da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) pode
falsamente reduzir os valores estimados de glicose no sangue,
quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento da
glicose sanguínea. Favor consultar as informações de uso para cada
sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser
utilizados, se necessário.

Interação Alimentícia do Trioxina

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não apresentou efeito
similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de
álcool. 

Ação da Substância Trioxina

Resultados de Eficácia


O tratamento com Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é
eficaz em infecções de gravidade variável, incluindo a sepse
neonatal e em adultos, causadas por microrganismos
sensíveis.

É indicado no tratamento empírico da meningite em crianças acima
de 1 ano associado à ampicilina.

Sua eficácia em adultos é comparável à da associação
ampicilina e cloranfenicol e, em criançasm aos seguintes
antibióticos:

  • Cloranfenicol;
  • Ampicilina (isolados ou em associação);
  • Cefepima;
  • Cefotaxima, com a vantagem de posologia apenas uma vez ao
    dia.

No tratamento das infecções respiratórias agudas ou crônicas
agudizadas, sua eficácia é observada em crianças, adultos e
idosos, na pneumonia comunitária e hospitalar, de gravidade
variável, e em casos graves.

Seu uso em dose única no tratamento da otite média aguda em
crianças tem eficácia similar à do tratamento com amoxicilina
durante 7 a 10 dias, associação amoxicilina e ácido clavulânico e
sulfametoxazol e trimetoprima, e tem sua indicação como
alternativa quando a aderência ao tratamento for questionável.

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) mostrou-se eficaz no
tratamento das infecções renais e do trato urinário não complicadas
e complicadas. Sua eficácia e segurança também foram
demonstradas em mulheres grávidas, crianças e adolescentes.

No tratamento da peritonite bacteriana espontânea em pacientes
cirróticos, ocorre cura bacteriológica de até 100% em 48
horas. Na febre tifoide seu uso é seguro e eficaz, em adultos e
crianças, comparável ao cloranfenicol. Nas diarreias causadas por
Shigella, Salmonella, E. coli e Campylobacter, em
crianças, tem eficácia similar quando comparado ao
ciprofloxacino.

Sua eficácia também é observada no tratamento empírico de
infecções bacterianas em crianças
e adultos imunocomprometidos com neutropenia febril e
câncer. Nesses pacientes, o uso de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) diário, uma vez ao dia, é mais custo
efetivo do que a ceftazidima, três doses ao dia, ambos em
associação à amicacina.

Na profilaxia perioperatória de infecções, sua administração em
dose única no pré-operatório tem eficácia superior ou igual a
outros antibióticos administrados em múltiplas doses. É superior à
associação de gentamicina e metronidazol em cirurgias
intestinais e a cefoxitina, em cirurgias abdominais. Em relação a
cefepime (este também em dose única), a eficácia nas cirurgias
colorretais é semelhante. Nas cirurgias ginecológicas, biliares
e cardiovasculares, a eficácia de sua administração em dose
única é similar a cefazolina em múltiplas doses. Nas cirurgias
mamárias, observou-se menor incidência de infecção pós-operatória,
quando comparado a ceftazidima. Nas cirurgias ortopédicas, sua
eficácia é semelhante à de cefuroxima.

Na profilaxia de infecção após trauma penetrante, a
administração precoce (dentro de 2 horas) de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) 2 g em dose única tem eficácia
semelhante ao uso de cefoxitina na dose de 2 g, 3 vezes ao dia por
3 dias, associado a um menor custo de tratamento.

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) em uma única dose é
eficaz para o tratamento da gonorreia com resultados de erradicação
da bactéria que variam de 98% a 100%. Sua eficácia em
dose única no tratamento do cancroide é similar à
azitromicina. associação com doxicilina é tão eficaz quanto
a inflamatória pélvica.

No tratamento da doença de Lyme, mostra-se superior à penicilina
e pode ser considerada droga de escolha.

No tratamento das celulites, sua eficácia é comparável a
cefazolina.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Microbiologia

A atividade bactericida da Ceftriaxona Sódica (substância ativa)
deve-se à inibição da síntese da parede celular. A Ceftriaxona
Sódica (substância ativa), in vitro, é ativa contra um
amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos,
sendo altamente estável à maioria das betalactamases, tanto
cefalosporinases quanto penicilinases desses microrganismos.

A Ceftriaxona Sódica é normalmente ativa in
vitro
contra os seguintes microrganismos e suas respectivas
infecções:

Aeróbios Gram-positivos

Infecções

 

Staphylococcus aureus
(sensíveis à meticilina), Staphylococci coagulase-negativo,
Streptococcus pyogenes
(Beta-hemolítico grupo A),
Streptococcus agalactiae (Beta-hemolítico grupo B),
Streptococci beta-hemolítico (grupo não-A ou B),
Streptococcus viridans, Streptococcus pneumoniae

 

Observações

Os estafilococos resistentes
à meticilina são resistentes às cefalosporinas, inclusive à
Ceftriaxona Sódica (substância ativa). Em geral, Enterococos
faecalis, Enterococos faecium
e Listeria
monocytogenes
também são resistentes

Aeróbios Gram-negativos

Infecções

Acinetobacter lwoffi,
Acinetobacter anitratus
(principalmente Acinetobacter
baumanii
)*, Aeromonas hydrophila, Alcaligenes faecalis,
Alcaligenes odorans, Bactéria Alcaligenes-like, Borrelia
burgdorferi, Capnocytophaga spp., Citrobacter diversus

(incluindo C. amalonaticus), Citrobacter freundii*,
Escherichia coli, Enterobacter aerogenes*, Enterobacter cloacae*,
Enterobacter spp.
(outros)*, Haemophilus ducreyi,
Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Hafnia alvei,
Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae**, Moraxella
catarrhalis
(antiga Branhamella catarrhalis),
Moraxella osloensis, Moraxella spp. (outras),
Morganella morganii, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria
meningitidis, Pasteurella multocida, Plesiomonas shigelloides,
Proteus mirabilis, Proteus penneri*, Proteus vulgaris*, Pseudomonas
fluorescens*, Pseudomonas spp.
(outras)*, Providentia
rettgeri*, Providentia spp.
(outras), Salmonella typhi,
Salmonella spp
(não tifoide), Serratia marcescens*,
Serratia spp.
(outras)*, Shigella spp., Vibrio spp.,
Yersinia enterocolitica, Yersinia spp.
(outras)

 (

muitas cepas de microrganismos anteriormente mencionados que
apresentam resistência a outros antibióticos, como amino e
ureidopenicilina, cefalosporinas mais antigas e aminoglicosídeos,
são sensíveis à Ceftriaxona Sódica (substância ativa)

Observações

Muitas cepas de microrganismos
anteriormente mencionados que apresentam resistência a outros
antibióticos, como amino e ureidopenicilina, cefalosporinas mais
antigas e aminoglicosídeos, são sensíveis à Ceftriaxona Sódica
(substância ativa). Treponema pallidum é sensível à
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) in vitro e em
experimentação animal. Trabalhos clínicos indicam que tanto a
sífilis primária como a secundária respondem bem ao tratamento com
Ceftriaxona Sódica (substância ativa). Com poucas exceções
clínicas, isolados de P. aeruginosa são resistentes à
Ceftriaxona Sódica (substância ativa)

Microrganismos anaeróbicos

Infecções

Bacteroides spp. (sensíveis à
bile)***, Clostridium spp.(exceto C. difficile),
Fusobacterium nucleatum, Fusobacterium spp (outros),
Gaffkia anaerobica (anteriormente Peptococcus),
Peptostreptococcus spp.

Observações

Muitas cepas de Bacteroides
spp
. produtoras de betalactamases (especialmente B.
fragillis
) são resistentes. Clostridium difficile é
resistente

*Alguns isolados dessas espécies são resistentes à Ceftriaxona
Sódica (substância ativa), principalmente por causa da produção de
betalactamase codificada cromossomicamente.
**Alguns isolados dessas espécies são resistentes por causa da
produção de betalactamase de espectro ampliado mediada por
plasmídio.
***Alguns isolados dessa espécie são resistentes por causa da
produção de betalactamase.

A sensibilidade à Ceftriaxona Sódica (substância ativa) pode ser
determinada por meio do teste de difusão com disco ou do teste de
diluição com ágar ou caldo que utiliza técnicas padronizadas para
testes de sensibilidade como as recomendadas pelo National
Committee for Clinical Laboratory Standards
(NCCLS).

O NCCLS fornece os seguintes parâmetros para a
Ceftriaxona Sódica (substância ativa):

Teste de sensibilidade por diluição (concentrações
inibitórias em mg/L):

Sensível = 8 mg/L; moderadamente sensível 16 – 32 mg/L;
resistentes = 64 mg/L.

Teste de sensibilidade por difusão que utilizam disco
com 30 mcg de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) (diâmetro da
zona de inibição em mm):

Sensível = 21 mm, moderadamente sensível = 20 – 14 mm,
resistentes = 13 mm.

Os microrganismos devem ser testados com os discos de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa), uma vez que ficou
demonstrado in vitro, que a Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) é ativa contra certas cepas que se mostraram resistentes em
discos da classe cefalosporina.

Quando as normas recomendadas pelo NCCLS não estão disponíveis,
pode-se utilizar outras normas bem padronizadas de sensibilidade e
interpretação dos testes.

Farmacocinética

A farmacocinética da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não é
linear, e todos os parâmetros farmacocinéticos básicos, exceto a
meia vida de eliminação, são dependentes da dose se baseados nas
concentrações totais do fármaco, aumentando menos do que
proporcionalmente com a dose. A não linearidade é devida à
saturação da ligação com as proteínas plasmáticas e é observada,
portanto, para a Ceftriaxona Sódica (substância ativa) plasmática
total, mas não para a Ceftriaxona Sódica (substância ativa) livre
(não ligada).

Absorção

A concentração plasmática máxima depois de dose intramuscular
única de 1 g é de cerca de 81 mg/L e é alcançada em 2 – 3 horas
após administração. As áreas sob as curvas de concentração
plasmática x tempo, após administração IM e IV, são equivalentes.
Isso significa que a biodisponibilidade da Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) após administração IM é de 100%. Após a
administração intravenosa em bolus de 500 mg e 1 g de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa), o pico plasmático médio dos
níveis de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é aproximadamente
120 e 200 mg/L, respectivamente. Após infusão intravenosa de 500
mg, 1 g e 2 g de Ceftriaxona Sódica (substância ativa), os níveis
plasmáticos de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) são
aproximadamente 80, 150 e 250 mg/L, respectivamente. Após injeção
intramuscular, o pico plasmático médio dos níveis de Ceftriaxona
Sódica (substância ativa) é metade do valor observado após
administração intravenosa de uma dose equivalente.

Distribuição

O volume de distribuição da Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) é de 7 a 12 litros. Ceftriaxona Sódica (substância ativa)
mostrou excelente penetração tissular e nos líquidos orgânicos após
dose de 1 – 2 g. Alcança concentrações bem acima da concentração
inibitória mínima contra a maioria dos patógenos responsáveis pela
infecção e é detectável por mais de 24 horas em mais de 60 tecidos
ou líquidos orgânicos, incluindo pulmões, coração, fígado e vias
biliares, amígdalas, ouvido médio, mucosa nasal, ossos e fluidos
cérebro-espinhal, pleural, prostático e sinovial.

Na administração intravenosa, a Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) difunde-se rapidamente para o líquido intersticial,
onde a concentração bactericida contra organismos sensíveis é
mantida por 24 horas.

Ligação proteica

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) liga-se de modo
reversível à albumina. A ligação com proteínas plasmáticas é
aproximadamente 95% em concentrações plasmáticas menores que 100
mg/L. Essa ligação é saturável e a porção ligada diminui com o
aumento da concentração (até 85% em concentrações de 300 mg/L).

Penetração em tecidos específicos

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) atravessa meninges e
essa penetração é maior em meninges inflamadas. A média das
concentrações de pico de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) no
líquido cefalorraquidiano (LCR) reportada corresponde a até 25% dos
níveis plasmáticos em pacientes com meningite bacteriana comparada
com 2% de níveis plasmáticos em pacientes com meninges não
inflamadas. As concentrações de pico de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) no LCR são atingidas em, aproximadamente, quatro
a seis horas após injeção intravenosa.

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) atravessa a placenta e é
excretada pelo leite em baixas concentrações.

Metabolização

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não é metabolizada
sistemicamente, mas convertida a metabólitos microbiologicamente
inativos pela flora intestinal.

Eliminação

A depuração total do plasma é 10 – 22 mL/min. A depuração renal
é 5 – 12 mL/min.

Em adultos, cerca de 50 – 60% de Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) é excretada sob a forma inalterada na urina, enquanto 40% –
50% são excretados sob a forma inalterada na bile. A meia-vida de
eliminação em adultos sadios é de, aproximadamente, 8 horas.

Farmacocinética em situações clínicas
especiais

Crianças:

A meia-vida da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é
prolongada em neonatos. Em pacientes desde o nascimento até 14 dias
de idade, os níveis de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) livre
podem ser aumentados por fatores como a filtração glomerular
reduzida e a ligação proteica alterada. Durante a infância, a
meia-vida é menor que em neonatos ou adultos. A depuração
plasmática e o volume de distribuição da Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) total são maiores em neonatos, lactentes e
crianças do que em adultos.

Idosos:

Em indivíduos idosos, com mais de 75 anos, a média da meia-vida
de eliminação é cerca de 2 a 3 vezes mais longa que em pacientes
adultos.

Insuficiência renal ou hepática:

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, a
farmacocinética da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é
minimamente alterada, sendo a meia-vida de eliminação apenas
discretamente aumentada (menos que duas vezes), mesmo em pacientes
com insuficiência renal grave. O modesto aumento na meia-vida em
pacientes com insuficiência renal é devido ao aumento compensatório
na depuração não renal, originado por uma redução na ligação
proteica e por aumento correspondente na depuração não renal da
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) total.

Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de
eliminação da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não é
aumentada, por causa de um aumento compensatório na depuração
renal. Isto ocorre também por causa de um aumento na fração de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) livre no plasma, que
contribuiu para o aumento paradoxal observado na depuração de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) total, paralelamente a um
aumento do volume de distribuição.

Cuidados de Armazenamento do Trioxina

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em
temperatura ambiente (entre 15° e 30°C), e proteger da luz e da
umidade. 

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de
fabricação (vide cartucho). 

Número do lote, data da fabricação e data da
validade: vide cartucho.

Aspecto físico

Pó cristalina branco a laranja amarelado.

Diluente

Liquido limpido, incolor. 

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
Antes de usar observe o aspecto do medicamento. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Trioxina

Registro MS – 1.0497.0178 

União Química Farmacêutica Nacional
S/A 

Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP 
CEP 06900-000
SAC 0800 11 1559 
CNPJ 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira

Farm. Resp.:

Vanessa Cristina Scaldelai Stierle
CRF-SP no 15895 

Fabricado na unidade fabril: 

Rua José Pedro de Souza, 105
Pouso Alegre – MG
CEP 37550-000
CNPJ 60.665.981/0005-41 
Indústria Brasileira 

Farm. Resp.:

Daniela Batista de Paiva
CRF-MG no 20617 

Trioxina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.