Pular para o conteúdo

Rocefin IM

Como o Rocefin IM funciona?


Rocefin pertence a um grupo de medicamentos denominado
antibióticos. Sua substância ativa – ceftriaxona – é um antibiótico
capaz de eliminar uma grande variedade de microorganismos/bactérias
responsáveis por diversos tipos de infecções.

A concentração plasmática máxima depois de dose única de 1 g IM
é alcançada em 2 – 3 horas após a administração.

Contraindicação do Rocefin IM

Hipersensibilidade

Rocefin é contraindicado a pacientes com alergia à
ceftriaxona, a qualquer um dos excipientes da formulação ou a
qualquer outro cefalosporínicos (como cefalexina, cefazolina e
outros). Pacientes com histórico de reações de hipersensibilidade à
penicilina (incluindo ampicilina e amoxicilina) e outros agentes
betalactâmicos podem apresentar maior risco de hipersensibilidade a
Rocefin.

Lidocaína

Contraindicações à lidocaína devem ser excluídas antes da
administração de injeções intramusculares de ceftriaxona, nas quais
a solução de lidocaína deve ser utilizada como solvente. Favor
consultar as contraindicações descritas na bula da lidocaína.

Neonatos prematuros

Rocefin é contraindicado a neonatos prematuros com idade
pós-menstrual (idade corrigida) de até 41 semanas (idade
gestacional + idade cronológica).

Recém-nascidos com hiperbilirrubinemia
(icterícia):

Recém-nascidos com icterícia não devem ser tratados com
ceftriaxona. Estudos in vitro mostraram que a ceftriaxona
pode trazer risco de agravar a toxicidade pela bilirrubina nesses
pacientes.

Neonatos e soluções intravenosas que contém
cálcio:

Rocefin é contraindicado a neonatos (≤ 28 dias) sob
tratamento (ou em previsão de tratamento) com soluções IV que
contêm cálcio, incluindo infusão contínua de cálcio como a nutrição
parenteral, por causa do risco de formação de compostos insolúveis
de ceftriaxona cálcica.

Como usar o Rocefin IM

Administração intramuscular

Dissolver Rocefin IM 500 mg em 2 mL e o Rocefin IM 1g
em 3,5 mL de uma solução de lidocaína a 1% e injetar profundamente
na região glútea ou em outro músculo relativamente grande.

Recomenda-se não injetar mais do que 1 g em cada local.

O diluente de Rocefin IM, composto de uma solução de
lidocaína, nunca deve ser administrado na veia. Dessa forma,
sempre utilize Rocefin IM somente por via intramuscular, nunca
por via intravenosa.

Incompatibilidades

Até o momento não houve relatos de interação entre ceftriaxona e
produtos orais contendo cálcio ou interação entre ceftriaxona
intramuscular e produtos que contêm cálcio (IV ou oral).

Baseado em artigos da literatura, ceftriaxona não deve ser
diluída em frasco com outros antimicrobianos tais como, amsacrina,
vancomicina, fluconazol e aminoglicosídeos.

O volume final do medicamento preparado, deve ser o
seguinte:

Rocefin IM

Volume final

500 mg

2,36 mL

1g

4,22 mL

A dose de substância ativa por Kg de peso corpóreo,
segue abaixo:

Concentrações de Rocefin

Quantidade nominal de substância ativa

Dose Max. teórica de substância ativa por
kg*

500 mg

614,4 mg

8,8 mg/kg

1 g

1228,8 mg

17,5 mg/kg

*Para esse cálculo, foi considerado o peso médio corpóreo de 70
kg.

Posologia do Rocefin IM


Adultos e crianças acima de 12 anos

A dose usual é de 1 – 2 g de Rocefin em dose única
diária (cada 24 horas). Em casos graves ou em infecções causadas
por patógenos moderadamente sensíveis, a dose pode ser elevada para
4 g, uma vez ao dia.

Recém-nascidos (abaixo de 14 dias)

Dose única diária de 20 – 50 mg/kg, de acordo com o peso
corpóreo. Não ultrapassar 50 mg/kg. Rocefin é contraindicado a
neonatos prematuros com idade pós-menstrual (idade gestacional +
idade cronológica) de até 41 semanas.

Rocefin também é contraindicado a recém-nascidos (≤ 28
dias), que requeiram (ou possam requerer) tratamento com soluções
que contêm cálcio, incluindo infusão de cálcio contínua como a
nutrição parenteral, devido ao risco de precipitação de ceftriaxona
cálcica.

Recém-nascidos, lactentes e crianças (15 dias até 12
anos)

Dose única diária de 20 – 80 mg/kg. Para crianças de 50 kg ou
mais, deve ser utilizada a posologia de adultos.

Pacientes idosos

As doses para adultos não precisam ser alteradas para pacientes
idosos, desde que o paciente não apresente insuficiência renal e
hepática graves.

Duração do tratamento

O tempo de tratamento varia de acordo com a evolução da
doença. Como se recomenda na antibioticoterapia em geral, a
administração de Rocefin deve ser mantida durante um período
mínimo de 48 a 72 horas após o desaparecimento da febre ou após
obter-se evidências de erradicação da bactéria.

Siga a orientação do seu médico porque o tratamento com
Rocefin pode mudar em condições específicas. Você deve
comunicar ao seu médico se desejar interromper o tratamento.

Terapêutica associada

Tem sido demonstrado, em condições experimentais, um sinergismo
entre Rocefin e aminoglicosídeos, para muitas bactérias
Gram-negativas.

Embora não se possa prever sempre um aumento de atividade com
essa associação, esse sinergismo deve ser considerado nas infecções
graves com risco de morte causadas por microorganismos, como
Pseudomonas aeruginosa.

Por causa da incompatibilidade química entre Rocefin e
aminoglicosídeos, esses medicamentos devem ser administrados
separadamente, nas doses recomendadas.

A incompatibilidade química também foi observada na
administração intravenosa da ansacrina, vancomicina e fluconazol
com Rocefin.

Instruções posológicas especiais

Meningite:

Na meningite bacteriana de lactentes e crianças deve-se iniciar
o tratamento com 100 mg/kg em dose única diária (dose máxima de 4
g). Logo que o microorganismo responsável for identificado e sua
sensibilidade determinada, pode-se reduzir a posologia de
acordo.

Os melhores resultados foram obtidos com os seguintes
tempos de tratamento:

Neisseria meningitides

4 dias

Haemophilus influenzae

6 dias

Streptococcus pneumoniae

7 dias

Borreliose de Lyme (doença de Lyme):

A dose preconizada é de 50 mg/kg até o máximo de 2g em
crianças e adultos, durante 14 dias, em dose única diária.

Gonorreia:

Para o tratamento da gonorreia causada por cepas produtoras e
não produtoras de penicilinase, recomenda-se uma dose única
intramuscular de 250 mg.

Profilaxia no perioperatório:

Recomenda-se dose única de 1 a 2 g de Rocefin 30 a 90
minutos antes da cirurgia, dependendo do risco de infecção. Em
cirurgia colorretal, a administração de Rocefin com ou sem um
derivado 5-nitroimidazólico (por exemplo, ornidazol) mostrou-se
eficaz.

Pacientes com insuficiência hepática e
renal:

Não é necessário diminuir a dose em pacientes com insuficiência
renal desde que a função hepática não esteja prejudicada. Nos casos
de insuficiência renal em que a depuração de creatinina seja lt; 10
mL/min, a dose de Rocefin não deve ser superior a 2 g/dia.

Não é necessário diminuir a dose de Rocefin em pacientes
com insuficiência hepática desde que a função renal não esteja
prejudicada. No caso de insuficiências hepática e renal graves e
concomitantes, deve-se determinar a concentração plasmática de
Rocefin a intervalos regulares e se necessário, fazer o ajuste
da dose.

Em pacientes sob diálise não há necessidade de doses
suplementares após a diálise. Entretanto, as concentrações séricas
devem ser acompanhadas, a fim de avaliar a necessidade de ajustes
na posologia, pois nesses casos a taxa de eliminação pode ser
alterada.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Rocefin
IM?


Na eventualidade de perder uma dose, procure tomar o medicamento
o mais brevemente possível. Não duplique a dose seguinte para
compensar uma dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Rocefin IM

Hipersensibilidade

Assim como para todos os agentes antibacterianos betalactâmicos,
reações de hipersensibilidade sérias e, ocasionalmente, fatais
foram reportadas em pacientes tratados com Rocefin.

No caso de reações de hipersensibilidade graves, o tratamento
com Rocefin deve ser descontinuado imediatamente e medidas de
emergência adequadas devem ser iniciadas.

Antes do início do tratamento, seu médico deve concluir se você
apresenta histórico de reações de hipersensibilidade à ceftriaxona,
outras cefalosporinas ou qualquer outro tipo de medicamento
betalactâmico. Deve-se tomar precauções, caso Rocefin seja
administrado em pacientes com histórico de hipersensibilidade a
outros agentes betalactâmicos.

Anemia hemolítica

Anemia hemolítica imune mediada (anemia produzida por destruição
dos glóbulos vermelhos por anticorpos do próprio paciente) foi
observada em pacientes que receberam antibacterianos da classe das
cefalosporinas, incluindo Rocefin.

Casos graves de anemia hemolítica, incluindo óbitos, foram
relatados durante o tratamento em adultos e crianças. Se você notar
sinais de anemia (como palidez, cansaço fácil, falta de ar com
pequenos esforços) durante o uso de Rocefin, avise seu médico para
que ele possa pesquisar a causa e orientar você da melhor forma. O
uso de ceftriaxona deve ser interrompido até que a causa da anemia
seja determinada.

Diarreia associada ao Clostridium difficile
(CDAD)

CDAD foi relatada com o uso de quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo Rocefin, e sua gravidade pode variar, de
diarreia leve até uma colite fatal. O tratamento com agentes
antibacterianos altera a flora normal do cólon, levando a um
crescimento exacerbado do C. difficile, que contribui para
o desenvolvimento de CDAD. Se notar diarreia persistente, avise seu
médico para que ele possa determinar a causa e adotar as medidas
necessárias para o seu tratamento.

Superinfecções

Superinfecções com os microrganismos não susceptíveis podem
ocorrer como com outros agentes antibacterianos.

Precipitados de ceftriaxona cálcica

Precipitados de ceftriaxona cálcica na vesícula biliar foram
observados durante exames de ultrassom em pacientes que estavam
recebendo doses de ceftriaxona iguais ou superiores a 1 g/dia.

Os precipitados desaparecem após descontinuação do tratamento
com Rocefin e são raramente sintomáticos. Em casos
sintomáticos, seu médico deve avaliar o risco-benefício da
descontinuação do tratamento com Rocefin e outras medidas
necessárias.

Não foram observados casos de precipitações intravasculares em
pacientes, exceto em recém-nascidos tratados com ceftriaxona e
soluções ou produtos que contenham cálcio.

Pancreatite

Casos de pancreatite, possivelmente de origem biliar
(obstrutiva), foram raramente relatados em pacientes tratados com
Rocefin. A maior parte desses pacientes apresentava fatores de
risco para estase/aglutinação biliar como tratamento prévio
intenso, doença grave e nutrição parenteral total.

O papel de fator desencadeante ou de cofator de
Rocefin relacionado à precipitação biliar não pode ser
descartado.

Monitoramento do sangue

Durante tratamentos prolongados, hemograma completo deve ser
feito regularmente.

O diluente de Rocefin IM, composto de uma solução de
lidocaína, nunca deve ser administrado na veia. Dessa forma,
sempre utilize Rocefin IM somente por via intramuscular, nunca por
via intravenosa.

Até o momento não há informações de que a ceftriaxona
possa causar doping. Em caso de dúvidas, consulte seu
médico.

Principais interações medicamentosas

Até o momento, não se observaram alterações da função renal após
administração simultânea de doses elevadas de Rocefin e
potentes diuréticos, como a furosemida.

Recomenda-se o monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos e da
função renal, quando administrados em combinação com Rocefin.

Rocefin não apresentou efeito similar ao provocado pelo
dissulfiram após administração de álcool. Ceftriaxona não contém o
radical N-metiltiotetrazol que está associado a uma possível
intolerância ao álcool e a sangramentos observados com outras
cefalosporinas.

A probenicida não tem influência sobre a eliminação de
Rocefin.

Informe o seu médico se estiver utilizando algum medicamento
contendo cloranfenicol, pois podem ocorrer interações entre ele e
Rocefin. Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram
observados com o uso combinado de cloranfenicol e ceftriaxona.

O uso concomitante de Rocefin com antagonistas da vitamina
K pode aumentar o risco de sangramentos. Os parâmetros de
coagulação devem ser monitorados frequentemente e a dose do
anticoagulante deve ser ajustada adequadamente pelo seu médico
durante e após o tratamento com Rocefin.

Interações com exames laboratoriais

Em pacientes tratados com Rocefin, o teste de Coombs
pode se tornar falso positivo. Assim como com outros antibióticos,
pode ocorrer resultado falso-positivo para galactosemia.

Os métodos não enzimáticos para determinação de glicose na urina
podem fornecer resultados falsos positivos. Por esse motivo, a
determinação de glicose na urina durante o tratamento com Rocefin
deve ser feita por métodos enzimáticos.

A presença da ceftriaxona pode falsamente reduzir os valores
estimados de glicose no sangue, quando obtidos a partir de alguns
sistemas de monitoramento. Favor consultar as informações de uso
para cada sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem
ser utilizados, se necessário.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Informações ao paciente

Solicitamos a gentileza de ler cuidadosamente as informações
contidas na bula. Caso não esteja seguro a respeito de determinado
item, por favor, informe ao seu médico.

Reações Adversas do Rocefin IM

Estudos clínicos

As reações adversas mais frequentemente reportadas para
Rocefin são eosinofilia (aumento de um tipo de glóbulos
brancos que geralmente indicam alergia ou infestação por vermes),
leucopenia (redução de glóbulos brancos), trombocitopenia (redução
das plaquetas, elemento do sangue que participa da coagulação),
diarreia, erupção cutânea e aumento das enzimas hepáticas
(substâncias que indicam lesão do fígado no exame de sangue).

Os dados para determinar a frequência das reações adversas de
Rocefin foram obtidos de estudos clínicos.

Reação comum (gt; 1/100 e lt; 1/10):

Eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, fezes
amolecidas, aumento das enzimas hepáticas e erupção cutânea.

Reação incomum (gt; 1/1.000 e lt; 1/100):

Infecção fúngica no trato genital, granulocitopenia (redução de
um tipo específico de glóbulos brancos, principalmente os
neutrófilos), anemia, coagulopatia (distúrbios de coagulação), dor
de cabeça, tontura, náusea, vômito, prurido (coceira), flebite
(inflamação da veia), dor no local da administração, febre e
aumento da creatinina no sangue (substância que indica lesão dos
rins no exame de sangue).

Reação rara (gt; 1/10.000 e lt; 1/1.000):

Colite pseudomembranosa (inflamação do intestino causada pela
multiplicação excessiva de certas bactérias depois do uso de
antibióticos de amplo espectro), broncoespasmo (chiado no peito,
sibilos), urticária (lesões avermelhadas na pele), hematúria
(presença de sangue na urina), glicosúria (presença de açúcar na
urina), edema (inchaço) e calafrios.

Rocefin IV pode dar também icterícia (amarelão).

Pós-comercialização

As reações adversas a seguir foram identificadas durante o
período de pós-comercialização de Rocefin. Essas reações foram
reportadas por uma população de tamanho incerto, portanto, não é
possível estimar com segurança sua frequência e/ou estabelecer uma
relação causal com a exposição ao fármaco.

Problemas gastrintestinais:

Pancreatite (inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação da
mucosa oral) e glossite (inflamação da língua).

Alterações hematológicas:

Casos isolados de agranulocitose (quando a medula óssea deixa de
produzir um tipo de glóbulos brancos, principalmente os
neutrófilos) foram relatados, a maior parte deles após 10 dias de
tratamento e doses totais de 20 g ou mais.

Reações cutâneas:

Pustulose exantemática generalizada aguda (lesões avermelhadas
com pus, disseminadas por todo o corpo) e casos isolados de reações
cutâneas graves, como eritema multiforme (lesões generalizadas de
pele com formatos diversos, incluindo manchas vermelhas, bolhas e
nódulos avermelhados), síndrome de Stevens Johnson ou Síndrome de
Lyell / necrólise epidérmica tóxica(manifestações cutâneas de
quadros graves de hipersensibilidade, em que o paciente apresenta
lesões extensas de bolhas e descamação da pele, como se fosse uma
grande queimadura).

Alterações no sistema nervoso:

Convulsão.

Infecções e infestações:

Superinfecção.

Outros efeitos colaterais raros:

Pedra na vesícula, icterícia (amarelão), kernicterus, (um tipo
de icterícia grave com comprometimento cerebral) oligúria
(diminuição do volume urinário), reações anafiláticas e
anafilactoides (reações alérgicas graves que podem levar a óbito,
com inchaço no trato respiratório que impede a respiração e
choque).

O ultrassom da vesícula biliar pode mostrar imagens de sedimento
(que podem ser confundidas com cálculos) que desaparecem com a
suspensão da droga.

A injeção intramuscular sem a solução de lidocaína (diluente) é
dolorosa.

Interação com cálcio:

Casos de precipitação de ceftriaxona no trato urinário foram
relatados, principalmente em crianças que foram tratadas com altas
doses (por exemplo, doses maiores ou iguais a 80 mg/kg/dia ou com
dose total excedendo 10 g), e que apresentavam outros fatores de
risco (por exemplo, desidratação, confinamento a cama). Esse evento
pode ser assintomático ou sintomático, e pode levar à insuficiência
renal, mas é geralmente reversível com a descontinuação de
Rocefin.

Investigações:

Resultados falso positivos para os testes de Coombs (usado no
diagnóstico de doenças autoimunes e doença hemolítica do
recém-nascido), galactosemia (doença hereditária no qual o corpo
não consegue transformar galactose em glicose) e métodos não
enzimáticos para determinação da glicose.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Rocefin IM

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer
gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste
medicamento.

Você deve comunicar ao seu médico se estiver grávida ou com
intenção de engravidar. Seu médico irá decidir quando você deve
usar Rocefin.

Ceftriaxona atravessa a barreira placentária. A segurança
durante a gravidez não foi estabelecida em seres humanos.

Apesar dos estudos não demonstrarem defeitos físicos no feto ou
indução de mutação genética, é necessário cautela nos três
primeiros meses de gestação, a não ser em casos absolutamente
necessários.

Recomenda-se cuidado especial em pacientes que amamentam, apesar
da baixa concentração de Rocefin excretada no leite.

Uso em idosos

A dose de Rocefin para idosos é a mesma usada para
adultos.

Uso em pacientes pediátricos

A segurança e eficácia do Rocefin em recém-nascidos,
lactentes e crianças foram estabelecidas para as doses descritas.
Estudos mostraram que a ceftriaxona, assim como outras
cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina da albumina sérica.

Rocefin não é recomendado para neonatos, especialmente
prematuros que apresentem risco de desenvolver encefalopatia por
causa de icterícia.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

Durante o tratamento com Rocefin, efeitos indesejados podem
ocorrer (por exemplo, tontura), os quais podem influenciar a
habilidade de dirigir e operar máquinas. Os pacientes devem ser
cautelosos ao dirigir ou operar máquinas.

Composição do Rocefin IM

Apresentações

Rocefin – pó para solução injetável intramuscular 500
mg:

Caixa com 1 frasco-ampola que contém pó estéril equivalente a
500 mg de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 2 mL
(lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM).

Rocefin – pó para solução injetável intramuscular 1
g:

Caixa com 1 frasco-ampola que contém pó estéril equivalente a 1
g de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 3,5 mL
(lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM).

Via de administração intramuscular (IM).

Uso adulto e pediátrico.

Composição

Rocefin (pó para solução injetável intramuscular de 500
mg ou 1 g) contém:

Aproximadamente 83 mg (3,6 mEq) de sódio por grama de
ceftriaxona.

Princípio ativo:

cada frasco-ampola contém, respectivamente, 500 mg ou 1 g de
ceftriaxona sob a forma de sal dissódico.

Diluente:

cada 1 mL de solvente para injeção intramuscular contém 10,66 mg
de cloridrato de lidocaína, equivalente a 10 mg de cloridrato de
lidocaína anidra.

Superdosagem do Rocefin IM

Em casos de administração de uma dose excessiva, não é possível
reduzir a concentração da droga através de hemodiálise ou diálise
peritoneal. Não há antídoto específico. O tratamento deve ser
sintomático.

Em casos de superdose podem aparecer as reações adversas
descritas anteriormente. O tratamento é sintomático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Rocefin IM

Até o momento, não se observaram alterações da função renal após
administração simultânea de doses elevadas de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) e potentes diuréticos, como a
furosemida.

Há evidências conflitantes sobre o potencial aumento na
toxicidade renal dos aminoglicosídeos, quando administrados
com cefalosporinas. O monitoramento dos níveis de aminoglicosídeos
e da função renal descritos na prática clínica devem ser
rigorosamente cumpridos, quando houver administração em combinação
com Ceftriaxona Sódica (substância ativa).

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não contém o radical
N-metiltiotetrazol, que está associado a uma possível intolerância
ao álcool e a sangramentos observados com outras
cefalosporinas.

A probenicida não tem influência sobre a eliminação de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa).

Em estudos in vitro, efeitos antagônicos foram
observados com o uso combinado de cloranfenicol e Ceftriaxona
Sódica (substância ativa).

Diluentes que contêm cálcio, como as soluções de Ringer ou
Hartmann, não devem ser utilizados para a reconstituição de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) ou para diluições posteriores
de soluções reconstituídas para administração IV, pois
pode ocorrer a formação de precipitado. A precipitação de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) cálcica também é possível
quando Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é misturado com
soluções que contêm cálcio no mesmo acesso de administração IV.
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não deve
ser administrado simultaneamente com soluções IV que contêm
cálcio, inclusive infusões contínuas que contêm cálcio, tais como
as de nutrição parenteral, através de equipo em Y. No entanto, em
outros pacientes, exceto em recém-nascidos, Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) e soluções que contenham cálcio podem ser
administrados sequencialmente, se as linhas de infusão forem
bem lavadas com um líquido compatível. Em estudos in vitro
que utilizaram plasma adulto e neonatal do sangue do cordão
umbilical, foi demonstrado que recém-nascidos apresentam um risco
aumentado de precipitação de Ceftriaxona Sódica (substância ativa)
cálcica.

O uso concomitante de Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) com antagonistas da vitamina K pode aumentar o risco de
sangramentos. Os parâmetros de coagulação devem ser
monitorados frequentemente e a dose do anticoagulante deve ser
ajustada adequadamente durante e após o tratamento com
Ceftriaxona Sódica (substância ativa).

Interações com exames laboratoriais

Em pacientes tratados com Ceftriaxona Sódica (substância ativa),
o teste de Coombs pode se tornar falso positivo. Assim como com
outros antibióticos, pode ocorrer resultado falso positivo
para galactosemia.

Os métodos não enzimáticos para a determinação de glicose na
urina podem fornecer resultados falsos positivos. Por esse
motivo, a determinação de glicose na urina durante o tratamento com
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) deve ser feita por
métodos enzimáticos.

A presença da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) pode
falsamente reduzir os valores estimados de glicose no sangue,
quando obtidos a partir de alguns sistemas de monitoramento da
glicose sanguínea. Favor consultar as informações de uso para cada
sistema utilizado. Métodos de análise alternativos devem ser
utilizados, se necessário.

Interação Alimentícia do Rocefin IM

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não apresentou efeito
similar ao provocado pelo dissulfiram após administração de
álcool. 

Ação da Substância Rocefin IM

Resultados de Eficácia


O tratamento com Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é
eficaz em infecções de gravidade variável, incluindo a sepse
neonatal e em adultos, causadas por microrganismos
sensíveis.

É indicado no tratamento empírico da meningite em crianças acima
de 1 ano associado à ampicilina.

Sua eficácia em adultos é comparável à da associação
ampicilina e cloranfenicol e, em criançasm aos seguintes
antibióticos:

  • Cloranfenicol;
  • Ampicilina (isolados ou em associação);
  • Cefepima;
  • Cefotaxima, com a vantagem de posologia apenas uma vez ao
    dia.

No tratamento das infecções respiratórias agudas ou crônicas
agudizadas, sua eficácia é observada em crianças, adultos e
idosos, na pneumonia comunitária e hospitalar, de gravidade
variável, e em casos graves.

Seu uso em dose única no tratamento da otite média aguda em
crianças tem eficácia similar à do tratamento com amoxicilina
durante 7 a 10 dias, associação amoxicilina e ácido clavulânico e
sulfametoxazol e trimetoprima, e tem sua indicação como
alternativa quando a aderência ao tratamento for questionável.

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) mostrou-se eficaz no
tratamento das infecções renais e do trato urinário não complicadas
e complicadas. Sua eficácia e segurança também foram
demonstradas em mulheres grávidas, crianças e adolescentes.

No tratamento da peritonite bacteriana espontânea em pacientes
cirróticos, ocorre cura bacteriológica de até 100% em 48
horas. Na febre tifoide seu uso é seguro e eficaz, em adultos e
crianças, comparável ao cloranfenicol. Nas diarreias causadas por
Shigella, Salmonella, E. coli e Campylobacter, em
crianças, tem eficácia similar quando comparado ao
ciprofloxacino.

Sua eficácia também é observada no tratamento empírico de
infecções bacterianas em crianças
e adultos imunocomprometidos com neutropenia febril e
câncer. Nesses pacientes, o uso de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) diário, uma vez ao dia, é mais custo
efetivo do que a ceftazidima, três doses ao dia, ambos em
associação à amicacina.

Na profilaxia perioperatória de infecções, sua administração em
dose única no pré-operatório tem eficácia superior ou igual a
outros antibióticos administrados em múltiplas doses. É superior à
associação de gentamicina e metronidazol em cirurgias
intestinais e a cefoxitina, em cirurgias abdominais. Em relação a
cefepime (este também em dose única), a eficácia nas cirurgias
colorretais é semelhante. Nas cirurgias ginecológicas, biliares
e cardiovasculares, a eficácia de sua administração em dose
única é similar a cefazolina em múltiplas doses. Nas cirurgias
mamárias, observou-se menor incidência de infecção pós-operatória,
quando comparado a ceftazidima. Nas cirurgias ortopédicas, sua
eficácia é semelhante à de cefuroxima.

Na profilaxia de infecção após trauma penetrante, a
administração precoce (dentro de 2 horas) de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) 2 g em dose única tem eficácia
semelhante ao uso de cefoxitina na dose de 2 g, 3 vezes ao dia por
3 dias, associado a um menor custo de tratamento.

Ceftriaxona Sódica (substância ativa) em uma única dose é
eficaz para o tratamento da gonorreia com resultados de erradicação
da bactéria que variam de 98% a 100%. Sua eficácia em
dose única no tratamento do cancroide é similar à
azitromicina. associação com doxicilina é tão eficaz quanto
a inflamatória pélvica.

No tratamento da doença de Lyme, mostra-se superior à penicilina
e pode ser considerada droga de escolha.

No tratamento das celulites, sua eficácia é comparável a
cefazolina.

Características Farmacológicas


Farmacodinâmica

Microbiologia

A atividade bactericida da Ceftriaxona Sódica (substância ativa)
deve-se à inibição da síntese da parede celular. A Ceftriaxona
Sódica (substância ativa), in vitro, é ativa contra um
amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos,
sendo altamente estável à maioria das betalactamases, tanto
cefalosporinases quanto penicilinases desses microrganismos.

A Ceftriaxona Sódica é normalmente ativa in
vitro
contra os seguintes microrganismos e suas respectivas
infecções:

Aeróbios Gram-positivos

Infecções

 

Staphylococcus aureus
(sensíveis à meticilina), Staphylococci coagulase-negativo,
Streptococcus pyogenes
(Beta-hemolítico grupo A),
Streptococcus agalactiae (Beta-hemolítico grupo B),
Streptococci beta-hemolítico (grupo não-A ou B),
Streptococcus viridans, Streptococcus pneumoniae

 

Observações

Os estafilococos resistentes
à meticilina são resistentes às cefalosporinas, inclusive à
Ceftriaxona Sódica (substância ativa). Em geral, Enterococos
faecalis, Enterococos faecium
e Listeria
monocytogenes
também são resistentes

Aeróbios Gram-negativos

Infecções

Acinetobacter lwoffi,
Acinetobacter anitratus
(principalmente Acinetobacter
baumanii
)*, Aeromonas hydrophila, Alcaligenes faecalis,
Alcaligenes odorans, Bactéria Alcaligenes-like, Borrelia
burgdorferi, Capnocytophaga spp., Citrobacter diversus

(incluindo C. amalonaticus), Citrobacter freundii*,
Escherichia coli, Enterobacter aerogenes*, Enterobacter cloacae*,
Enterobacter spp.
(outros)*, Haemophilus ducreyi,
Haemophilus influenzae, Haemophilus parainfluenzae, Hafnia alvei,
Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumoniae**, Moraxella
catarrhalis
(antiga Branhamella catarrhalis),
Moraxella osloensis, Moraxella spp. (outras),
Morganella morganii, Neisseria gonorrhoeae, Neisseria
meningitidis, Pasteurella multocida, Plesiomonas shigelloides,
Proteus mirabilis, Proteus penneri*, Proteus vulgaris*, Pseudomonas
fluorescens*, Pseudomonas spp.
(outras)*, Providentia
rettgeri*, Providentia spp.
(outras), Salmonella typhi,
Salmonella spp
(não tifoide), Serratia marcescens*,
Serratia spp.
(outras)*, Shigella spp., Vibrio spp.,
Yersinia enterocolitica, Yersinia spp.
(outras)

 (

muitas cepas de microrganismos anteriormente mencionados que
apresentam resistência a outros antibióticos, como amino e
ureidopenicilina, cefalosporinas mais antigas e aminoglicosídeos,
são sensíveis à Ceftriaxona Sódica (substância ativa)

Observações

Muitas cepas de microrganismos
anteriormente mencionados que apresentam resistência a outros
antibióticos, como amino e ureidopenicilina, cefalosporinas mais
antigas e aminoglicosídeos, são sensíveis à Ceftriaxona Sódica
(substância ativa). Treponema pallidum é sensível à
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) in vitro e em
experimentação animal. Trabalhos clínicos indicam que tanto a
sífilis primária como a secundária respondem bem ao tratamento com
Ceftriaxona Sódica (substância ativa). Com poucas exceções
clínicas, isolados de P. aeruginosa são resistentes à
Ceftriaxona Sódica (substância ativa)

Microrganismos anaeróbicos

Infecções

Bacteroides spp. (sensíveis à
bile)***, Clostridium spp.(exceto C. difficile),
Fusobacterium nucleatum, Fusobacterium spp (outros),
Gaffkia anaerobica (anteriormente Peptococcus),
Peptostreptococcus spp.

Observações

Muitas cepas de Bacteroides
spp
. produtoras de betalactamases (especialmente B.
fragillis
) são resistentes. Clostridium difficile é
resistente

*Alguns isolados dessas espécies são resistentes à Ceftriaxona
Sódica (substância ativa), principalmente por causa da produção de
betalactamase codificada cromossomicamente.
**Alguns isolados dessas espécies são resistentes por causa da
produção de betalactamase de espectro ampliado mediada por
plasmídio.
***Alguns isolados dessa espécie são resistentes por causa da
produção de betalactamase.

A sensibilidade à Ceftriaxona Sódica (substância ativa) pode ser
determinada por meio do teste de difusão com disco ou do teste de
diluição com ágar ou caldo que utiliza técnicas padronizadas para
testes de sensibilidade como as recomendadas pelo National
Committee for Clinical Laboratory Standards
(NCCLS).

O NCCLS fornece os seguintes parâmetros para a
Ceftriaxona Sódica (substância ativa):

Teste de sensibilidade por diluição (concentrações
inibitórias em mg/L):

Sensível = 8 mg/L; moderadamente sensível 16 – 32 mg/L;
resistentes = 64 mg/L.

Teste de sensibilidade por difusão que utilizam disco
com 30 mcg de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) (diâmetro da
zona de inibição em mm):

Sensível = 21 mm, moderadamente sensível = 20 – 14 mm,
resistentes = 13 mm.

Os microrganismos devem ser testados com os discos de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa), uma vez que ficou
demonstrado in vitro, que a Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) é ativa contra certas cepas que se mostraram resistentes em
discos da classe cefalosporina.

Quando as normas recomendadas pelo NCCLS não estão disponíveis,
pode-se utilizar outras normas bem padronizadas de sensibilidade e
interpretação dos testes.

Farmacocinética

A farmacocinética da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não é
linear, e todos os parâmetros farmacocinéticos básicos, exceto a
meia vida de eliminação, são dependentes da dose se baseados nas
concentrações totais do fármaco, aumentando menos do que
proporcionalmente com a dose. A não linearidade é devida à
saturação da ligação com as proteínas plasmáticas e é observada,
portanto, para a Ceftriaxona Sódica (substância ativa) plasmática
total, mas não para a Ceftriaxona Sódica (substância ativa) livre
(não ligada).

Absorção

A concentração plasmática máxima depois de dose intramuscular
única de 1 g é de cerca de 81 mg/L e é alcançada em 2 – 3 horas
após administração. As áreas sob as curvas de concentração
plasmática x tempo, após administração IM e IV, são equivalentes.
Isso significa que a biodisponibilidade da Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) após administração IM é de 100%. Após a
administração intravenosa em bolus de 500 mg e 1 g de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa), o pico plasmático médio dos
níveis de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é aproximadamente
120 e 200 mg/L, respectivamente. Após infusão intravenosa de 500
mg, 1 g e 2 g de Ceftriaxona Sódica (substância ativa), os níveis
plasmáticos de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) são
aproximadamente 80, 150 e 250 mg/L, respectivamente. Após injeção
intramuscular, o pico plasmático médio dos níveis de Ceftriaxona
Sódica (substância ativa) é metade do valor observado após
administração intravenosa de uma dose equivalente.

Distribuição

O volume de distribuição da Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) é de 7 a 12 litros. Ceftriaxona Sódica (substância ativa)
mostrou excelente penetração tissular e nos líquidos orgânicos após
dose de 1 – 2 g. Alcança concentrações bem acima da concentração
inibitória mínima contra a maioria dos patógenos responsáveis pela
infecção e é detectável por mais de 24 horas em mais de 60 tecidos
ou líquidos orgânicos, incluindo pulmões, coração, fígado e vias
biliares, amígdalas, ouvido médio, mucosa nasal, ossos e fluidos
cérebro-espinhal, pleural, prostático e sinovial.

Na administração intravenosa, a Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) difunde-se rapidamente para o líquido intersticial,
onde a concentração bactericida contra organismos sensíveis é
mantida por 24 horas.

Ligação proteica

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) liga-se de modo
reversível à albumina. A ligação com proteínas plasmáticas é
aproximadamente 95% em concentrações plasmáticas menores que 100
mg/L. Essa ligação é saturável e a porção ligada diminui com o
aumento da concentração (até 85% em concentrações de 300 mg/L).

Penetração em tecidos específicos

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) atravessa meninges e
essa penetração é maior em meninges inflamadas. A média das
concentrações de pico de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) no
líquido cefalorraquidiano (LCR) reportada corresponde a até 25% dos
níveis plasmáticos em pacientes com meningite bacteriana comparada
com 2% de níveis plasmáticos em pacientes com meninges não
inflamadas. As concentrações de pico de Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) no LCR são atingidas em, aproximadamente, quatro
a seis horas após injeção intravenosa.

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) atravessa a placenta e é
excretada pelo leite em baixas concentrações.

Metabolização

A Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não é metabolizada
sistemicamente, mas convertida a metabólitos microbiologicamente
inativos pela flora intestinal.

Eliminação

A depuração total do plasma é 10 – 22 mL/min. A depuração renal
é 5 – 12 mL/min.

Em adultos, cerca de 50 – 60% de Ceftriaxona Sódica (substância
ativa) é excretada sob a forma inalterada na urina, enquanto 40% –
50% são excretados sob a forma inalterada na bile. A meia-vida de
eliminação em adultos sadios é de, aproximadamente, 8 horas.

Farmacocinética em situações clínicas
especiais

Crianças:

A meia-vida da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é
prolongada em neonatos. Em pacientes desde o nascimento até 14 dias
de idade, os níveis de Ceftriaxona Sódica (substância ativa) livre
podem ser aumentados por fatores como a filtração glomerular
reduzida e a ligação proteica alterada. Durante a infância, a
meia-vida é menor que em neonatos ou adultos. A depuração
plasmática e o volume de distribuição da Ceftriaxona Sódica
(substância ativa) total são maiores em neonatos, lactentes e
crianças do que em adultos.

Idosos:

Em indivíduos idosos, com mais de 75 anos, a média da meia-vida
de eliminação é cerca de 2 a 3 vezes mais longa que em pacientes
adultos.

Insuficiência renal ou hepática:

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, a
farmacocinética da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) é
minimamente alterada, sendo a meia-vida de eliminação apenas
discretamente aumentada (menos que duas vezes), mesmo em pacientes
com insuficiência renal grave. O modesto aumento na meia-vida em
pacientes com insuficiência renal é devido ao aumento compensatório
na depuração não renal, originado por uma redução na ligação
proteica e por aumento correspondente na depuração não renal da
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) total.

Em pacientes com insuficiência hepática, a meia-vida de
eliminação da Ceftriaxona Sódica (substância ativa) não é
aumentada, por causa de um aumento compensatório na depuração
renal. Isto ocorre também por causa de um aumento na fração de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) livre no plasma, que
contribuiu para o aumento paradoxal observado na depuração de
Ceftriaxona Sódica (substância ativa) total, paralelamente a um
aumento do volume de distribuição.

Cuidados de Armazenamento do Rocefin IM

Rocefin deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e
30ºC). Manter o frasco-ampola dentro do cartucho.

Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

As soluções reconstituídas permanecem estáveis física e
quimicamente por 6 horas em temperatura ambiente (ou durante até 24
horas no refrigerador entre 2°C e 8°C). Entretanto, como regra
geral, as soluções devem ser usadas imediatamente após a
preparação. A coloração da solução reconstituída varia do
amarelo-pálido ao âmbar, dependendo da concentração e do tempo de
armazenamento. Isto não tem qualquer significado quanto à
tolerabilidade ou eficácia do medicamento.

Após preparo, manter no refrigerador, entre 2°C e 8°C,
por até 24 horas ou manter a temperatura ambiente por até 6
horas.

Característica física

Rocefin é constituído de pó cristalino branco a amarelo
alaranjado e solução aquosa clara verde amarelada a amarelo
alaranjado e não possui características organolépticas marcantes
que permitam sua diferenciação em relação a outros pós e
soluções.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Descarte de seringas / materiais
perfuro-cortantes

Os seguintes pontos devem ser rigorosamente respeitados
quanto ao uso e descarte de seringas e outros materiais
perfuro-cortantes:

  • As agulhas e seringas nunca devem ser reaproveitadas.
  • Todas as agulhas e seringas utilizadas devem ser colocadas em
    um recipiente de descarte apropriado, à prova de perfurações.
  • Manter o recipiente de descarte fora do alcance das
    crianças.
  • A colocação do recipiente de descarte no lixo doméstico deve
    ser evitada.
  • O descarte do recipiente deve ser realizado de acordo com as
    exigências locais ou conforme indicado pelo prestador de cuidados
    de saúde.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de
validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado.
Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto e o descarte em
lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local
estabelecido, se disponível.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Rocefin IM

MS-1.0100.0132

Farm. Resp.:

Tatiana Tsiomis Díaz
CRF-RJ nº 6942

Fabricado na Suíça por:

F. Hoffmann-La Roche Ltd, Kaiseraugst

Registrado, importado e distribuído no Brasil
por:

Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22775-109 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.009.945/0023-39

Serviço Gratuito de Informações:

0800 7720 289

Rocefin-Im, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.