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Geriaton


Como o Geriaton funciona?

Geriaton é uma associação de extrato padronizado e estabilizado
de raiz de Panax ginseng com vitaminas indispensáveis, sais
minerais e oligoelemento destinados a aumentar a capacidade mental
e física, prevenir os sintomas do envelhecimento precoce e
restabelecer o poder de resistência geral do organismo.

Contraindicação do Geriaton

Geriaton é contraindicado em pacientes que apresentem alergia a
quaisquer dos componentes de sua fórmula.

Como usar o Geriaton

A dose recomendada é de um comprimido ao dia ou a critério
médico.

A dose máxima diária não deverá ultrapassar 2 comprimidos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Geriaton?

Retomar o tratamento de acordo com a dose recomendada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgiãodentista.

Precauções do Geriaton

Geriaton não deve ser administrado concomitantemente com chá,
café, medicamentos antidepressivos cafeína, varfarina, ácido
acetilsalicílico, cimetidina, carbamazepina ou tetraciclina e
antiácidos.

O ginseng pode diminuir os níveis de glicose sérica,
interferindo assim na manutenção de níveis estáveis de
glicemia.

O ginseng pode causar também leve aumento na pressão arterial,
interferindo no controle pressórico do paciente hipertenso.

Geriaton deve ser usado com cautela em pacientes hiperativos e
que estejam usando estimulantes, como a cafeína.

O ácido ascórbico pode proporcionar um aumento da formação de
cristais urinários. Portanto, os pacientes com deficiência de
filtragem renal deverão evitar uma possível nefrolitíase.

O ácido ascórbico foi associado à hemólise em pessoas com
deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Pode ocorrer
aumento dos níveis glicêmicos em tratamentos prolongados e em altas
doses.

A deficiência de cianocobalamina poderá mascarar a deficiência
de ácido fólico e vice-versa. Quando as concentrações da
cianocobalamina são inadequadas, ocorre uma alteração no
metiltetraidrofolato, causando deficiência funcional do ácido
fólico intracelular, determinando a deficiência da
cianocobalamina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Geriaton

Você pode ter os seguintes efeitos desagradáveis com o
uso de Geriaton:

Insônia, pressão alta ou baixa, diarreia, lesões na pele,
nervosismo, náusea, vômito, dores abdominais, prisão de ventre,
reações alérgicas, sensação de calor e/ou rubor na face.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Geriaton

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Geriaton

Cada comprimido revestido de Geriaton
contém:

Panax ginseng C.A. Meyer
(equivalente a 12mg de ginsenosídeo)
40mg
Fumarato ferroso
(equivalente a 5,5mg de ferro)
16,77mg
Acetato de retinol7.500 UI
Adenosina0,75mg
Nitrato de tiamina1,94mg
Riboflavina2mg
Cianocobalamina5mcg
Inositol5mg
Pantotenato de cálcio
(equivalente a 4,6mg de ácido pantotênico)
10mg
Ácido fólico0,2mg
Nicotinamida15mg
Ácido ascórbico60mg
Acetato de
racealfatocoferol
10mg
Biotina0,25mg
Betacaroteno5.000UI
Selênio (como selenato
de sódio)
40mcg

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, dióxido de
silício, amido, estearato de magnésio, crospovidona, opadry,
corante amarelo lake blend LB 282, corante azul de indigotina laca
de alumínio.

Superdosagem do Geriaton

O ginseng possui baixa toxicidade. Há poucas informações
disponíveis a respeito da superdosagem com ginseng. O tratamento é
sintomático e de suporte, podendo ser utilizado o carvão ativado
nas primeiras horas após ingestão dos comprimidos revestidos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como
proceder.

Interação Medicamentosa do Geriaton

Os efeitos psicoativos causados pelo ginseng podem ser
potencializados quando Panax Ginseng + Associação (substância
ativa) for administrado concomitantemente com inibidores da
monoaminoxidase (exemplo: fenelzina).

O uso concomitante de Panax Ginseng + Associação (substância
ativa) com cafeína pode causar hiperexcitabilidade.

Panax Ginseng + Associação (substância ativa) pode reduzir a
eficácia da varfarina devido à presença do ginseng quando forem
administrados concomitantemente.

A ingestão concomitante de ácido ascórbico com antiácidos
contendo alumínio, pode proporcionar uma maior absorção deste
componente do antiácido, determinando aumento dos níveis sanguíneos
do mesmo.

A administração concomitante com ácido acetilsalicílico resulta
em uma redução da absorção do ácido ascórbico em cerca de um
terço.

A absorção da cianocobalamina é diminuída quando a mesma é
adminsitrada concomitantemente com cimetidina e outros inibidores
de H2 por similaridade.

A nicotinamida eleva os níveis da carbamazepina,
causando moderados efeitos neurológicos, tais como:

Ataxia, nistagmo e diplopia. A administração concomitante de
nicotinamida e carbamazepina pode ocasionar vômitos também.

A nicotinamida associada ao ácido acetilsalicílico pode
desencadear rash cutâneo e eritema facial.

O fumarato ferroso quando administrado concomitantemente com
tetraciclina, diminui a ação deste antibiótico.

A administração concomitante com antiácidos pode causar
diminuição da absorção do ferro.

Ação da Substância Geriaton

Resultados de Eficácia


Atividade antifadiga

Um estudo randomizado, duplo-cego, cruzado, com 50 homens (entre
21 a 47 anos) foi realizado para estabelecer os efeitos do ginseng
nas funções circulatórias, respiratórias e metabólicas durante um
exercício máximo.

A carga total de trabalho tolerada e o máximo de utilização de
oxigênio durante o exercício foram significantemente mais altos
após a administração do ginseng, quando comparado com o placebo. Na
mesma carga de trabalho, o consumo de oxigênio, o nível de lactato
no plasma, ventilação, produção de dióxido de carbono e taxa de
ritmo cardíaco durante o exercício foram todos inferiores no grupo
tratado pelo ginseng.

Os resultados indicaram que as preparações de ginseng
efetivamente elevam a capacidade de trabalho dos participantes,
aumentando a utilização de oxigênio.

Um estudo controlado por placebo, cruzado, determinou os efeitos
do ginseng no desempenho físico de 43 atletas de triátlon do sexo
masculino. O ginseng foi administrado aos participantes na dose de
200 mg, duas vezes ao dia durante dois períodos consecutivos do
treinamento de 10 semanas.

Não foram observadas alterações significantes durante o primeiro
período de 10 semanas, mas parece que o ginseng previne a perda da
capacidade física (medida pelo consumo máximo de oxigêncio e pelo
comprotamento da frequência cardíaca) durante o segundo período de
10 semanas.

Dois estudos posteriores com atletas tratados com um extrato
padronizado de ginseng 100 mg, duas vezes ao dia durante nove meses
apresentarama melhorias significantes na capacidade aeróbica e
redução no lactato sanguíneo e da frequencia cardíaca, mas
medicação placebo ou voluntários-controle, não foram utilizados nos
dois estudos.

Uma extensão posterior destes estudos, utilizando ensaios
controlados por placebo, duplo-cego, demonstraram uma melhora
significante no grupo ginseng, comparado com o grupo
placebo.Resultados semelhantes foram relatados em outro estudo em
atletas e as diferenças entre o ginseng e o grupo placebo
permaneceram por cerca de três semanas após a última dose de
ginseng.

Foram avaliados efeitos de 1200 mg de ginseng em estudo
controlado por placebo, cruzado, duplo-cego em enfermeiras noturnas
com fadiga, e os resultados foram comparados com placebo e trabalho
durante o dia. O ginseng restaurou os resultados nos testes de
humor, competência e desempenho geral e o estudo conclui que o
ginseng tem uma atividade antifadiga.

Extratos aquosos e padronizados de ginseng foram testados em um
estudo controlado por placebo, duplo-cego em relação a ações
imunomoduladoras. Sessenta pacientes saudáveis foram divididos em
três grupos de 20 pacientes cada, aos quais foram administrados
tanto placebo quanto 100 mg de extrato aquoso de ginseng ou 100 mg
de extrato padronizado de ginseng, sendo 100 mg a cada 12 horas
durante oito semanas.

Amostras de sangue coletadas dos pacientes revelaram uma
elevação na quimiotaxia dos leucócitos polimorfonucleares, no
índice de fagocitose e no número total de linfócitos T3 e T4, após
4 e 8 semanas de tratamento com ginseng.

Quando comparado com o grupo placebo, o grupo tratado com o
extrato padronizado também apresentou uma elevação na relação T4/T8
e na atividade das células killer naturais. A
conclusão deste estudo foi que o extrato de ginseng estimula o
sistema imunitário em humanos e que o extrato padronizado foi mais
eficaz que o extrato aquoso.

Atividade psicomotora

Um estudo clínico duplo-cego, controlado por placebo foi
realizado sobre o efeito de um extrato padronizado de ginseng (100
mg, duas vezes ao dia, durante 12 semanas) no desempenho psicomotor
em 16 indivíduos saudáveis. Foram avaliados vários testes de
desempenho psicomotor.

Foi encontrado um efeito favorável na atenção, processamento,
função motora-sensora integrada e tempo de reação auditiva. O
estudo concluiu que a droga foi superior ao placebo na melhoria de
determinadas funções psicomotoras em indivíduos saudáveis.

Atividade antidiabética

Foi demosntrado em estudos clínicos que o ginseng tem efeitos
benéficos nos dois tipos de pacientes diabéticos, o
insulino-dependente e o não-insulino dependente. A
administração oral de comprimidos de ginseng (200 mg diariamente,
durante 8 semanas) a 36 pacientes não-dependentes de insulina,
resultou em um humor elevado, desempenho físico melhorado, redução
da taxa de glicemia em jejum e concentração sérica de pró-peptídeos
aminoterminais e elevação na hemoglobina glicosilada.

Impotência

Os extratos de ginseng elevaram a produção de esperma no homem e
podem ser de utilidade no tratamento da impotência. Parece que os
ginsenosídeos são os componentes ativos e acredita-se que diminuem
os níveis sanguíneos de prolactina, aumentando desta forma a
libido.

Um estudo clínico em 90 pacientes com disfunções de ereção foram
tratados com saponinas de ginseng (600 mg, via oral, por dia). O
tratamento aumentou a rigidez, tumescência e libido, mas não a
frequencia do coito.

Características Farmacológicas


Panax Ginseng + Associação (substância ativa) é um produto
planejado para a profilaxia e controle das manifestações de caráter
involutivo, que começam a se tornar notórias desde a idade
adulta.

Para isto traz em sua fórmula, os ginsenosídeos, frações ativas
do extrato padronizado da raiz do Panax ginseng, vitamina A,
complexo B e elementos como vitamina C, E, betacaroteno e o
oligoelemento selênio, todos desempenhando importante papel como
antioxidantes, evitando formação de radicais livres, prejudiciais
ao funcionamento do metabolismo celular.

Panax Ginseng + Associação (substância ativa) contribui para o
restabelecimento e manutenção das condições físicas e psíquicas,
extremamente importantes para as pessoas que alcançaram ou
ultrapassaram a meia-idade.

O ginseng é um fitoterápico dotado de características
imunoestimulantes, comumente usado para melhorar o bem-estar físico
e mental, sendo indicado em casos de estresse, cansaço e
fraqueza.

Essas ações, provavelmente, se devem à alteração no metabolismo
dos carboidratos e ao aumento da síntese de glicogênio e compostos
de fósforo. O ginseng é absorvido de forma indissociada e a
meia-vida de eliminação é em torno de 5 horas.

O ferro é um mineral importante no metabolismo global do
organismo, principalmente no transporte do oxigênio aos tecidos.
Compõem as proteínas heme que, juntamente com a globina, formam a
hemoglobina que está presente nos eritrócitos.

Os eritrócitos carreiam o oxigênio aos tecidos e retiram deles o
dióxido de carbono, através da reação química entre o heme (com
seus íons de ferro) e esses gases. Outra proteína que contém ferro
em sua estrutura é a mioglobina, que serve como reservatório de
oxigênio nos músculos.

No interior das mitocôndrias, a produção de ATP envolve várias
enzimas constituídas por ferro, tanto heme quanto não-heme.

Nos citocromos, onde ocorrem várias reações respiratórias, o
armazenamento de energia é obtido através da oxidação e redução dos
íons de ferro. Além disso, várias drogas insolúveis e materiais
endógenos são transformados em compostos solúveis excretáveis,
através de enzimas constituídas por ferro.

O ferro é essencial também para o funcionamento normal do
sistema imunológico, pois sua redução afeta a imunidade humoral e
celular, podendo resultar em aumento do risco de infecções. É
essencial também para o funcionamento cerebral em todas as idades,
participando da síntese de neurotransmissores e da mielina. Existem
duas formas de ferro na dieta: ferro heme e ferro não-heme.

Ambas são absorvidas pelo intestino delgado, que tem mecanismos
de controle da absorção. Na mucosa intestinal, o ferro pode se
combinar com a apoferritina e formar a ferritina, que é uma forma
de reserva temporária do ferro nas células. Outros reservatórios de
ferro são a hemossiderina, o fígado, a medula óssea, o baço e os
músculos.

O transporte do ferro das células intestinais para os tecidos é
feito pela transferrina. Apenas de 5 a 15% do ferro da dieta são
absorvidos em indivíduos normais, sendo que essa taxa pode se
elevar em casos de baixa reserva, anemia ferropriva e eritropoese
aumentada. Sua excreção é fecal.

A vitamina A é essencial para a diferenciação e crescimento do
tecido epitelial, crescimento ósseo, reprodução e desenvolvimento
embrionário. As funções da vitamina A são mediadas por diferentes
formas da molécula.

O retinol é aparentemente responsável pelas ações da vitamina
nos processos reprodutivos e o ácido retinóico pelo metabolismo,
estimulando a síntese de RNA. O retinol é convertido em retinil
fosfato nos tecidos epiteliais, para participar como derivado
glicosilado na mediação da transferência da manose para
glicoproteínas específicas, que fazem a manutenção, regulação da
adesividade e a recuperação do crescimento do tecido epitelial.

A vitamina A atua como um cofator em várias reações bioquímicas
como a síntese de mucopolissacarídeos, ativação de sulfato,
desidrogenação de hidroxiesteróides, síntese de colesterol e
desmetilação microssomial hepática e hidroxilação de substâncias.
Mais de 90% de vitamina A pré-formada encontra-se sob a forma de
ésteres de retinol, geralmente como palmitato de retinil.

É imediatamente absorvida, a partir do trato gastrintestinal
normal. Se a quantidade ingerida não for muito maior do que a
necessidade, a absorção é completa. Quando uma quantidade excessiva
é ingerida, parte da vitamina é eliminada nas fezes. O pico no
plasma é atingido aproximadamente 4 horas após a administração da
vitamina.

A vitamina A é armazenada no fígado e sua concentração média, no
fígado, é de 100 µg/g e a faixa normal varia de 30 a 70 µg/dl. A
circulação da vitamina A é feita através de uma proteína carreadora
(RBP). Esta proteína distribui a vitamina A aos órgãos alvos, onde
a vitamina é liberada, interagindo com outra proteína carreadora
específica (CRBP).

A adenosina é um adenosídeo endógeno, formado pela degradação do
trifosfato de adenosina (ATP). É um metabólito intermediário em
diversas reações bioquímicas, contribuindo para a regulação de
vários processos fisiológicos, dentre os quais função plaquetária,
tônus vascular coronariano e sistêmico e lipólise nos
adipócitos.

O cloridrato de tiamina ajuda a liberar energia dos
carboidratos, necessária para o bom funcionamento das células
nervosas e do coração. Auxilia também na formação de hormônios e
glóbulos vermelhos.

A tiamina (vitamina B hidrossolúvel) tem como metabólito ativo o
pirofosfato de tiamina, que age no metabolismo dos carboidratos
como coenzima na descarboxilação dos alfacetoácidos, como piruvato
e alfacetoglutarato e na utilização da pentose no desvio da hexose
monofosfato.

A necessidade está relacionada com a velocidade metabólica e é
aumentada quando o carboidrato é a fonte de energia. Sua absorção
gastrintestinal é dependente de transporte ativo, podendo ser por
difusão passiva em grandes concentrações. Sua excreção, quando
ultrapassada sua capacidade de absorção, é pela urina.

A riboflavina ajuda a liberar energia dos alimentos, sendo
essencial para o crescimento e manutenção do organismo. É vital no
metabolismo como coenzimas para flavoproteínas na respiração
celular.

Sua absorção é intestinal, sendo convertida em flavina
mononucleotídeo através da enzima flavoquinase e, posteriormente,
em flavina adenina dinucleotídeo, sendo que estas duas formas são
ativas. O excedente da riboflavina que não foi absorvido, é
eliminado intacto pela urina e também pelas bactérias
intestinais.

A cianocobalamina é necessária para o desenvolvimento de
glóbulos vermelhos e para a manutenção do funcionamento normal do
sistema nervoso central. Tem a função metabólica do crescimento e
replicação das células e manutenção da mielina normal em todo o
sistema nervoso central, através das suas coenzimas,
metilcobalamina e 5-desoxiadenosilcobalamina.

A metilcobalamina é necessária para a formação da metionina, a
partir da homocisteína. Quando as concentrações da cianocobalamina
são inadequadas, ocorre uma alteração no metiltetraidrofolato,
causando deficiência funcional do ácido fólico intracelular,
determinando a deficiência da cianocobalamina.

A cianocobalamina é absorvida no tubo digestivo, graças ao fator
gástrico intrínseco, precisamente na região ileal, onde através de
transporte ativo, penetra na circulação.

Participa do metabolismo dos lipídios e carboidratos. Seu
depósito é o fígado, sendo transportado pela transcobalamina
II.

O inositol é um isômero da glicose, que está presente na forma
de fosfatidilinositol nos fosfolipídios das membranas celulares e
nas lipoproteínas plasmáticas. Os derivados polifosforilados do
inositol são liberados de tais fosfolipídios nas membranas em
resposta a uma variedade de hormônios, autacóides e
neurotransmissores. Um destes derivados, o
inositol-1,4,5-trifosfato, funciona como um mensageiro intracelular
secundário por estimular a liberação de Ca2+ dos
depósitos intracelulares.

O inositol é absorvido facilmente do trato gastrintestinal. É
metabolizado prontamente em glicose e é cerca de um terço tão
eficaz quanto à glicose no alívio da cetose. A concentração do
inositol no plasma humano normal é cerca de 5 mg/l (28 µM). Dentro
dos tecidos, a concentração do inositol é particularmente elevada
no músculo cardíaco, cérebro e músculo esquelético (1,6, 0,9 e 0,4
g/100 g, respectivamente).

A urina normalmente contém somente pequenas quantidades de
inositol, mas em pacientes diabéticos e em animais,
a quantidade é marcadamente aumentada, devido à competição
entre o inositol e a glicose na reabsorção pelo túbulo renal.

O pantotenato de cálcio participa de reações enzimáticas
importantes no metabolismo oxidativo dos carboidratos,
gliconeogênese, síntese e degradação de ácidos graxos e síntese de
esteróides como hormônios esteróides e porfirinas.

É absorvido rapidamente pelo trato gastrintestinal, exceto em
síndromes de má-absorção. O pantotenato de cálcio distribui-se nos
tecidos orgânicos, principalmente na forma de coenzima A,
concentrando-se mais no fígado, glândulas adrenais, coração e rins.
Não sofre biotransformação e é excretado principalmente (70%) pela
urina, na forma íntegra 30% são eliminados pelas fezes.

O ácido fólico é convertido em metiltetraidrofolato, após
absorção no tubo gastrintestinal, sendo posteriormente metabolizado
no fígado. Sua excreção é de aproximadamente 30% pela via urinária.
Tem uma função específica no metabolismo intracelular, onde
converte homocisteína em metionina e serina em glicina.

Participa da síntese de timidilato, que é etapa limitante na
síntese do DNA, do metabolismo da histidina, que age na conversão
para o ácido glutâmico e da síntese das purinas. Sua absorção
ocorre no duodeno e parte superior do jejuno, através de uma enzima
na forma ativa de folato reduzido, possuindo uma reabsorção no
ciclo entero-hepático.

A nicotinamida é componente de enzimas responsáveis pela
respiração e produção de energia celular. Sua deficiência leva à
pelagra, uma síndrome que se manifesta sob forma de dermatite,
demência e diarréia. É um metabólito da niacina e é importante nas
reações metabólicas, sendo a principal, as reações de oxirredução,
essenciais para a respiração tissular. É absorvida em todas as
porções do trato intestinal e é distribuída para todos os tecidos.
Sua excreção é urinária.

O acetato de racealfatocoferol e o ácido ascórbico são
classificados como antioxidantes, substâncias que protegem as
células e os tecidos contra os ataques de moléculas conhecidas como
‘radicais livres de oxigênio’. Os compostos formam sistemas
reversíveis de oxirredução.

O acetato de racealfatocoferol exerce uma importante função
antioxidante e protetora, que se estende aos eritrócitos, impedindo
a sua hemólise, atuando também como carreador de elétrons. O
acetato de racealfatocoferol pode facilitar a absorção, a reserva
hepática e a utilização da vitamina A.

Sua absorção ocorre no trato gastrintestinal, por um mecanismo
similar ao das vitaminas lipossolúveis. Associa-se aos quilomícrons
e, posteriormente, à betalipoproteína plasmática. Distribui-se em
todos os tecidos. O acetato de racealfatocoferol possui uma
potência de 1,36 UI/mg.

O ácido ascórbico participa de outras reações como,
principalmente, na conversão de prolina e lisina em hidroxiprolina
e hidroxilisina, responsáveis pela formação da síntese do colágeno.
Sua absorção ocorre prontamente no intestino e sua distribuição
para as células é através do plasma. Sua eliminação é urinária.

Nos tecidos humanos, a biotina é um cofator para a
carboxilação enzimática de quatro substratos:

Piruvato, acetilcoenzima A (CoA), propionil CoA e
betametilcrotonil CoA. Exerce um papel importante tanto no
metabolismo dos carboidratos como dos lipídios.

A biotina ingerida é rapidamente absorvida pelo trato
gastrintestinal e aparece na urina predominantemente na forma de
biotina intacta e em quantidades menores como os metabólitos
bis-norbiotina e sulfóxido de biotina. Os mamíferos são incapazes
de degradar o sistema do anel da biotina.

O betacaroteno possui ação importante na visão, crescimento de
tecido ósseo e epitelial, processos imunológicos e reprodutivos. O
betacaroteno é convertido nas células da mucosa intestinal em duas
moléculas de retinaldeído que são reduzidas e esterificadas a
ésteres de retinil.

A biodisponibilidade dos carotenóides é incerta devido à
variabilidade de sua absorção e conversão a retinol. A conversão de
betacaroteno à vitamina A é regulada assim que o excesso desta
vitamina não é absorvido das fontes de caroteno. Somente cerca de
40 a 60% dos carotenóides são absorvidos.

O selênio é um oligoelemento essencial, com papel fundamental
nas reações relativas ao metabolismo do oxigênio. Protege o
indivíduo contra cardiopatias e carcinogênese. Tem uma ação
antioxidante através da enzima glutationa-peroxidase, onde possui o
selênio sob a forma de selenocisteína, que ajuda na prevenção da
geração de radicais livres, diminuição do risco oxidativo e danos
tissulares.

Tem ação vital para o desenvolvimento, crescimento e metabolismo
como parte do sistema da tireóide. Sua absorção é no trato
gastrintestinal e é armazenado no fígado, células vermelhas, baço,
coração e unhas. É convertido no tecido para a forma ativa do
metabólito. Sua excreção é urinária e discretamente fecal.

Cuidados de Armazenamento do Geriaton

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

O comprimido revestido de Geriaton apresenta-se verde e
oblongo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Dizeres Legais do Geriaton

Venda sob prescrição médica.

MS – 1.0573.0072
Farmacêutico Responsável: Gabriela Mallmann CRF-SP: 30.138

Fabricado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP

Registrado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira

Geriaton, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.