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Procsim

  • Infecções complicadas e não complicadas causadas por
    microorganismos sensíveis ao cloridrato de ciprofloxacino;
  • Trato respiratório (PROCSIM pode ser considerado como
    tratamento recomendável em casos de pneumonias causadas por:
    Klebsiella, Enterobacter, Proteus, E. coli, Pseudomonas,
    Haemophillus, Branhamella, Legionella
    e
    Staphylococcus. Procsim não deve ser utilizado como
    medicamento de primeira escolha no tratamento de pacientes
    ambulatoriais com pneumonia causada por
    Pneumococcus);
  • Ouvido médio (otite média) e seios paranasais (sinusite),
    especialmente se a infecção for causada por Staphylococcus
    e organismos Gram-negativos, inclusive Pseudomonas;
  • Olhos;
  • Rins e/ou trato urinário eferente;
  • Órgãos genitais, inclusive anexite, gonorréia e
    prostatite;
  • Cavidade abdominal (ex.: infecções bacterianas do trato
    gastrintestinal ou do trato biliar e peritonite);
  • Pele e tecidos moles;
  • Ossos e articulações;
  • Sepse;
  • Infecção ou risco iminente de infecção (profilaxia), em
    pacientes com sistema imunológico comprometido (ex.: pacientes em
    uso de imunossupressores ou pacientes neutropênicos);
  • Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob tratamento
    com imunossupressores.

Crianças

No tratamento da exacerbação pulmonar aguda de fibrose cística
associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa em
pacientes pediátricos de 5 a 17 anos de idade.

Os estudos clínicos em crianças foram realizados na indicação
acima.

Para outras indicações clínicas a experiência é limitada. Não se
recomenda, portanto, o uso do cloridrato de ciprofloxacino para
outras indicações diferentes da mencionada acima.

O tratamento deve ser iniciado somente após cuidadosa avaliação
dos riscos e benefícios, pela possibilidade de reações adversas nas
articulações e nos tecidos adjacentes.

Antraz por inalação (após exposição) em adultos e
crianças

Para reduzir a incidência ou a progressão da doença após
exposição ao Bacillus anthracis aerossolizado.

Como Procsim funciona?

Procsim é um antibiótico de amplo espectro.

O cloridrato de ciprofloxacino, componente ativo de Procsim, é
um antimicrobiano do grupo das quinolonas que age pela inibição de
uma enzima bacteriana vital no metabolismo e reprodução de alguns
tipos de bactérias, matando os germes causadores da doença.

Se adequadamente indicado, os sinais e sintomas da doença devem
melhorar em no mínimo três dias de tratamento correto.

Contraindicação do Procsim

Procsim não deve ser usado em casos de hipersensibilidade ao
cloridrato de ciprofloxacino, aos derivados quinolônicos ou a
qualquer um dos excipientes.

É contra-indicada a administração concomitante de cloridrato de
ciprofloxacino e tizanidina, pois pode ocorrer um aumento
indesejável nas concentrações séricas de tizanidina associado aos
efeitos colaterais, clinicamente importantes, induzidos pela
tizanidina (hipotensão, sonolência, hipnestesia).

Procsim não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou
lactantes.

Procsim não deve ser tomado por crianças e adolescentes
em fase de crescimento.

Como usar o Procsim

Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar, com
líquido.

Não é preciso tomar o comprimido durante as refeições.

Tomar os comprimidos com estômago vazio acelera a absorção.

Não devem ser tomados com laticínios ou bebidas enriquecidas com
minerais (por exemplo: leite, iogurte ou suco de laranja
enriquecido com cálcio). No entanto, a absorção não é afetada
significativamente por refeições que contenham cálcio.

Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, com um pouco de
líquido, independentemente das refeições. Quando ingeridos com o
estômago vazio, a substância ativa é absorvida mais
rapidamente.

Se pela gravidade de sua doença ou por qualquer outro motivo o
paciente não estiver apto a ingerir comprimidos, recomenda-se
iniciar a terapia com cloridrato de ciprofloxacino injetável.

Após a administração endovenosa, pode-se dar continuidade ao
tratamento por via oral (terapia seqüencial).

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Posologia

Indicações

Dose diária para adultos de cloridrato de
ciprofloxacino (mg) via oral

Infecção do trato respiratório

De acordo com a
gravidade e o agente etiológico

250 mg a 500 mg, duas vezes por
dia

Infecção do trato urinário

Aguda, não complicada

250 mg uma a duas vezes por dia

Cistite em mulheres
antes da menopausa

Dose única 250 mg

Complicada

250 mg a 500 mg, duas vezes por
dia

Gonorréia

Extragenital

Dose única de 250 mg

Aguda, não
complicada

Diarréia

 

500 mg, uma a duas vezes por dia

Outras infecções

Vide indicações

500 mg, duas vezes por dia

Infecções graves, com risco
de morte

Pneumonia streptocóccica

750 mg, duas vezes por dia

Peritonites
(principalmente as causadas
por PseudomonasStaphylococcus ou Streptococcus)
Septicemia
Infecções ósseas e das
articulações
Infecções recorrentes
em fibrose cística

Idosos

Os pacientes idosos devem receber doses tão reduzidas quanto
possíveis, dependendo da gravidade da doença e da depuração de
creatinina.

Crianças e adolescentes

Dados clínicos e farmacocinéticos dão suporte ao uso de
cloridrato de ciprofloxacino em pacientes pediátricos com fibrose
cística (idade entre 5 e 17 anos) e com exacerbação pulmonar aguda
associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa, na dose oral de 20
mg/kg, duas vezes por dia (dose máxima diária de 1.500 mg).

Antraz por Inalação (pós-exposição)

Adultos

Administração oral – 500 mg, duas vezes por dia.

Crianças

Administração oral – 15 mg/kg, duas vezes por dia.

Não se deve exceder o teto máximo de 500 mg por dose (dose
diária máxima: 1000 mg).

A administração do medicamento deve começar o mais rapidamente
possível após suspeita ou confirmação de exposição.

Duração do tratamento

A duração do tratamento depende da gravidade da doença e do
curso clínico e bacteriológico.

É essencial manter-se o tratamento, durante pelo menos 3 dias,
após o desaparecimento da febre e dos sintomas clínicos.

Duração média do tratamento: 1 dia, nos casos de gonorréia e
cistite agudas não complicadas; até 7 dias, nos casos de infecção
renal, trato urinário e cavidade abdominal; durante todo o período
neutropênico, em pacientes com defesas orgânicas debilitadas;
máximo de 2 meses, nos casos de osteomielite; e 7 a 14 dias, em
todas as outras infecções.

Nas infecções estreptocóccicas, o tratamento deve durar pelo
menos 10 dias, pelo risco de complicações posteriores.

As infecções causadas por Chlamydia também devem ser tratadas
durante um período mínimo de 10 dias.

A duração total do tratamento de antraz por inalação
(pós-exposição) com cloridrato de ciprofloxacino é de 60 dias.

Crianças

Nos casos de exacerbação pulmonar aguda de fibrose cística,
associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa, em pacientes
pediátricos com idade entre 5 e 17 anos, a duração do tratamento
deve ser de 10 a 14 dias.

Posologia na insuficiência renal ou
hepática

Adultos

Insuficiência renal:

Depuração de creatinina entre 31 e 60 ml/min/1,73 m2 ou
concentração de creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/100 ml; a
dose máxima diária de Procsim por via oral deverá ser de 1000
mg/dia.

Depuração de creatinina igual ou inferior a 30 ml/min/1,73 m2 ou
concentração de creatinina sérica igual ou superior a 2,0 mg/100
ml; a dose máxima diária de Procsim por via oral deverá ser de
500 mg/dia.

Insuficiência renal + hemodiálise:

Nos dias de diálise, administrar conforme o item 1.2. após o
procedimento.

Insuficiência renal + DPAC (diálise peritonial
ambulatorial contínua):

Administrar 1 comprimido de 500 mg ou 2 comprimidos de 250
mg.

A experiência clínica nessa indicação é limitada.

São necessárias doses altas de Procsim para atingir
concentrações suficientes de ciprofloxacino no peritônio, devendo
os efeitos colaterais ser atentamente observados.

Ocorrendo efeito colateral de relevância clínica ou sintomas de
superdose, deve-se diminuir a dose ou interromper a administração
de Procsim.

Insuficiência hepática:

Não há necessidade de ajuste de dose.

Insuficiência renal e hepática:

O ajuste de dose deve ser feito de acordo com os itens de
‘Insuficiência renal’.

Poderá ser necessário monitorar a concentração de ciprofloxacino
no sangue.

Crianças e adolescentes

Doses em crianças e adolescentes com função renal e/ou hepática
alteradas não foram estudadas.

Precauções do Procsim

Citocromo P450

O cloridrato de ciprofloxacino é conhecido como inibidor
moderado das enzimas do CYP 450 1A2.

Deve-se ter cuidado quando outros medicamentos metabolizados
pela mesma via enzimática (p. ex.: teofilina, metilxantinas,
cafeína, duloxetina) são administrados concomitantemente.

Pode-se observar um aumento das concentrações plasmáticas,
associado a efeitos colaterais específicos da droga, devido à
inibição de sua depuração metabólica pelo cloridrato de
ciprofloxacino.

Sistema gastrintestinal

Se ocorrer diarréia grave e persistente durante ou após o
tratamento, a administração de Procsim deve ser interrompida, já
que esse sintoma pode ocultar doença intestinal grave (colite
pseudomembranosa, com possível evolução fatal), que exige
tratamento adequado imediato.

Nesses casos, o cloridrato de ciprofloxacino deve ser
descontinuado e deve ser iniciada uma terapêutica apropriada (p.
ex.: vancomicina por via oral, na dose de 250 mg, quatro vezes por
dia).

Medicamentos que inibem o peristaltismo são
contra-indicados.

Podem ocorrer um aumento temporário das transaminases, de
fosfatase alcalina ou icterícia colestática, especialmente em
pacientes com doença hepática precedente.

Sistema nervoso

Em pacientes portadores de epilepsia ou com distúrbios do
sistema nervoso central (SNC) (ex.: limiar convulsivo reduzido,
antecedentes de convulsão, redução do fluxo sangüíneo cerebral,
lesão cerebral ou acidente vascular cerebral), Procsim deve ser
administrado somente se os benefícios do tratamento forem
superiores aos possíveis riscos, por eventuais efeitos colaterais
sobre o SNC.

Em alguns casos, essas reações ocorreram logo após a primeira
administração de cloridrato de ciprofloxacino.

Em casos raros, podem ocorrer depressão ou reações psicóticas,
que podem evoluir para um comportamento de autoexposição a riscos.
Nesse caso, Procsim deve ser suspenso.

Hipersensibilidade

Em alguns casos podem ocorrer reações alérgicas e de
hipersensibilidade após a primeira administração.

Em raros casos, reações anafiláticas ou anafilactóides podem
progredir para um estado de choque, com risco de morte, em alguns
casos após a primeira administração. Em tais circunstâncias, a
administração de Procsim deve ser interrompida e instituir-se
tratamento médico adequado (exemplo: tratamento para choque).

Sistema musculoesquelético

Ao primeiro sinal de tendinite (por exemplo: distensão
dolorosa), a administração de Procsim deve ser suspensa e evitados
os exercícios físicos.

Em alguns casos, predominantemente em pacientes idosos em
tratamento sistêmico anterior com glicocorticóides, observou-se
aquilotendinite durante a administração de cloridrato de
ciprofloxacino, que pode ocasionar a ruptura do tendão de
Aquiles.

Pele e anexos

O cloridrato de ciprofloxacino pode induzir reações de
fotossensibilidade na pele.

Portanto, deve-se evitar a exposição direta e excessiva ao sol
ou à luz ultravioleta.

O tratamento deve ser descontinuado se ocorrer
fotossensibilização (por exemplo: reações tipo queimadura
solar).

Interações medicamentosas

A administração concomitante de Procsim e medicamentos contendo
cátions polivalentes, suplementos minerais, polímeros captadores de
fosfato (por exemplo: sevelâmer), sucralfato ou antiácidos e
medicamentos tamponados (por exemplo: comprimidos de didanosina)
contendo magnésio, alumínio, ferro ou cálcio, reduz a absorção do
cloridrato de ciprofloxacino.

Procsim deve ser administrado de 1 a 2 horas antes ou pelo menos
4 horas após essas medicações.

Essa restrição não se aplica aos antiácidos da categoria dos
bloqueadores do receptor H2.

A administração concomitante de cloridrato de ciprofloxacino e
laticínios ou bebidas enriquecidas com minerais (por exemplo:
leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio) deve ser
evitada, porque a absorção do cloridrato de ciprofloxacino pode ser
reduzida.

Contudo, o cálcio da dieta, parte da alimentação normal, não
afeta significativamente a absorção.

A administração concomitante de cloridrato de ciprofloxacino e
omeprazol resulta em ligeira redução da Cmáx e da AUC do
cloridrato de ciprofloxacino.

A administração concomitante de cloridrato de ciprofloxacino e
teofilina pode produzir aumento indesejável das concentrações
séricas de teofilina. Isto pode causar efeitos adversos induzidos
pela teofilina, os quais, em casos muito raros, podem pôr a vida em
risco ou serem fatais.

Quando o uso da associação for inevitável, as concentrações
séricas da teofilina deverão ser cuidadosamente monitoradas para a
redução cuidadosa de sua dose.

Estudos realizados com animais demonstraram que a associação de
doses altas de quinolonas (inibidores da girase) e de certos
antiinflamatórios não-esteróides (exceto o ácido acetilsalicílico)
pode provocar convulsões.

A administração simultânea de cloridrato de ciprofloxacino e
ciclosporina causou aumento transitório da creatinina sérica.

Portanto, é necessário controlar a concentração de creatinina
sérica nesses pacientes (duas vezes por semana).

O uso concomitante de cloridrato de ciprofloxacino e varfarina
pode intensificar a ação da varfarina.

Em casos individuais, a administração concomitante de cloridrato
de ciprofloxacino e glibenclamida pode intensificar a ação da
glibenclamida (hipoglicemia).

A probenecida interfere na secreção renal do cloridrato de
ciprofloxacino. A administração concomitante de probenecida e
Procsim causa aumento da concentração sérica de cloridrato de
ciprofloxacino.

A administração concomitante de cloridrato de ciprofloxacino
pode inibir o transporte tubular renal do metotrexato, podendo
levar ao aumento dos níveis plasmáticos de metotrexato.

Isto pode aumentar o risco de reações tóxicas associadas ao
metotrexato. Portanto, os pacientes sob tratamento com metotrexato
devem ser monitorados cuidadosamente em caso de indicação de
terapia concomitante com cloridrato de ciprofloxacino.

A metoclopramida acelera a absorção de cloridrato de
ciprofloxacino (oral), fazendo com que as concentrações plasmáticas
máximas sejam atingidas em menos tempo.

Não se observou efeito sobre a biodisponibilidade do cloridrato
de ciprofloxacino.

Em um estudo clínico com voluntários sadios, houve um aumento
nas concentrações séricas de tizanidina (aumento da
Cmáx: 7 vezes, variação: 4 a 21 vezes; aumento da AUC:
10 vezes, variação: 6 a 24 vezes) quando administrada
concomitantemente com cloridrato de ciprofloxacino.

Houve potencialização do efeito hipotensivo e sedativo
relacionada ao aumento das concentrações séricas.

A tizanidina não deve ser administrada com cloridrato de
ciprofloxacino.

Estudos clínicos demonstraram que a adminstração concomitante de
duloxetina com fortes inibidores da isoenzima CYP450 1A2, tais como
a fluvoxamina, pode resultar em um aumento de AUC e Cmáx
da duloxetina.

Embora nenhum dado clínico esteja disponível sobre uma possível
interação com cloridrato de ciprofloxacino, efeito similar pode ser
esperado da administração concomitante.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode
ser perigoso para a saúde.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando antes do início ou durante o tratamento com
Procsim.

Reações Adversas do Procsim

As reações adversas relatadas com base em todos os estudos
clínicos com cloridrato de ciprofloxacino, classificadas por
categoria de freqüência seguindo CIOMS III, estão listadas abaixo
(total n= 51721).

  • Freqüentemente (incidência entre 1% e 10%);
  • Ocasionalmente (incidência entre 0,1% e 1%);
  • Raramente (incidência entre 0,01% e 0,1%);
  • Muito raramente (incidência menor que 0,01%).

Infecções e infestações

Ocasionalmente

Infecções por Candida.

Raramente

Colite associada a antibiótico (muito raramente com possível
evolução fatal).

Distúrbios do sistema sangüíneo e linfático

Ocasionalmente

Eosinofilia.

Raramente

Leucopenia, anemia, neutropenia, leucocitose, trombocitopenia e
trombocitemia.

Muito raramente

Anemia hemolítica, agranulocitose, pancitopenia (potencialmente
fatal) e depressão da medula óssea (potencialmente fatal).

Distúrbios do sistema imunológico

Raramente

Reação alérgica e edema alérgico/angioedema.

Muito raramente

Reação anafilática, choque anafilático (potencialmente fatal) e
reações similares à doença do soro.

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Ocasionalmente

Anorexia.

Raramente

Hiperglicemia.

Distúrbios psiquiátricos

Ocasionalmente

Hiperatividade psicomotora / agitação.

Raramente

Confusão e desorientação, reação de ansiedade, sonhos anormais,
depressão e alucinações.

Muito raramente

Reações psicóticas.

Distúrbios do sistema nervoso

Ocasionalmente

Cefaléia, tontura, distúrbios do sono e alteração do
paladar.

Raramente

Parestesia e disestesia, hipoestesia, tremores, convulsões e
vertigem.

Muito raramente

Enxaqueca, transtornos da coordenação, alterações do olfato,
hiperestesia e hipertensão craniana.

Distúrbios visuais

Raramente

Distúrbios visuais.

Muito raramente

Distorção visual das cores.

Distúrbios da audição e labirinto

Raramente

Zumbido e perda da audição.

Muito raramente

Alteração da audição.

Distúrbios cardíacos

Raramente

Taquicardia.

Distúrbios respiratórios, torácicos e
mediastínicos

Raramente

Dispnéia (incluindo condições asmáticas).

Distúrbios gastrintestinais

Freqüentemente

Náusea e diarréia.

Ocasionalmente

Vômito, dores gastrintestinais e abdominais, dispepsia e
flatulência.

Muito raramente

Pancreatite.

Distúrbios hepatobiliares

Ocasionalmente

Aumento transitório das transaminases e aumento da
bilirrubina.

Raramente

Tanstorno hepático transitório, icterícia e hepatite (não
infecciosa).

Muito raramente

Necrose hepática (muito raramente progredindo para insuficiência
hepática potencialmente fatal).

Distúrbios da pele e dos tecidos
subcutâneos

Ocasionalmente

Exantema, prurido e urticária.

Raramente

Reações de fotossensibilidade e vesículas inespecíficas.

Muito raramente

Petéquias, eritema multiforme leve, eritema nodoso, síndrome de
StevensJohnson e necrólise epidérmica tóxica.

Distúrbios ósseos e do tecido conectivo e
musculoesquelético

Ocasionalmente

Artralgia.

Raramente

Mialgia, artrite, aumento do tônus muscular e cãibras.

Muito raramente

Debilidade muscular, tendinite, ruptura de tendão
(predominantemente do tendão de Aquiles) e exacerbação dos sintomas
de miastenia grave.

Distúrbios renais e urinários

Ocasionalmente

Alterações da função renal.

Raramente

Insuficiência renal, hematúria, cristalúria e nefrite
túbulo-intersticial.

Distúrbios gerais

Ocasionalmente

Dor inespecífica, mal estar grave e febre.

Raramente

Edema e sudorese (hiperidrose).

Muito raramente

Alteração da marcha.

Exames laboratoriais

Ocasionalmente

Aumento transitório da fosfatase alcalina no sangue.

Raramente

Nível anormal de protrombina e aumento da amilase.

População Especial do Procsim

Habilidade para dirigir veículos e operar
máquinas

A capacidade de reagir prontamente às situações pode ser
alterada, comprometendo a habilidade de dirigir veículos ou operar
máquinas.

Tal fato ocorre principalmente com a ingestão concomitante de
álcool.

Uso durante a gravidez e a lactação

Procsim não deve ser prescrito a mulheres grávidas ou lactantes,
já que não há experiência sobre a segurança da droga nessas
pacientes; além disso, estudos realizados com animais sugerem não
ser de todo improvável que o medicamento possa causar lesões na
cartilagem articular de organismos imaturos.

Procsim não deve ser administrado a mulheres grávidas ou às que
estejam amamentando.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

Estudos feitos com animais não evidenciaram efeitos
teratogênicos.

Categoria C para a gravidez segundo o FDA (Food and Drug
Administration).

Uso pediátrico

Como outras drogas de sua classe, o cloridrato de ciprofloxacino
demonstrou ser causa de artropatia em animais imaturos em
articulações que suportam peso.

A análise dos dados de segurança disponíveis a respeito do uso
do cloridrato de ciprofloxacino, em pacientes com menos de 18 anos
de idade, em sua maioria portadores de fibrose cística, não revelou
qualquer evidência de danos a cartilagens ou articulações.

Não se recomenda o uso de cloridrato de ciprofloxacino em outras
indicações que não o tratamento da exacerbação pulmonar aguda da
fibrose cística associada à infecção por Pseudomonas
aeruginosa
e o tratamento de inalação de antraz (após
exposição).

Uso em idosos

Os pacientes idosos devem receber doses tão reduzidas quanto
possíveis, dependendo da gravidade da doença e da depuração de
creatinina.

Composição do Procsim

Cada comprimido de 250 mg de Procsim
contém*

294 mg de cloridrato de ciprofloxacino, equivalente a 250 mg de
ciprofloxacino.

Cada comprimido de 500 mg de Procsim
contém*

588 mg de cloridrato de ciprofloxacino, equivalente a 500 mg de
ciprofloxacino.

*Componentes inativos:

celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica,
dióxido de silício, estearato de magnésio, polímero do ácido
metacrílico, polietilenoglicol e dióxido de titânio.

Superdosagem do Procsim

Em casos de superdose oral aguda, registrou-se ocorrência de
toxicidade renal reversível. Portanto, além das medidas habituais
de emergência, recomenda-se monitorar a função renal e administrar
antiácidos contendo magnésio ou cálcio para reduzir a absorção do
cloridrato de ciprofloxacino.

Apenas uma pequena quantidade do cloridrato de ciprofloxacino
(menos de 10%) é eliminada mediante hemodiálise ou diálise
peritonial.

Interação Medicamentosa do Procsim

Pomada Otfálmica

Não foram realizados estudos específicos com o Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) oftálmico. Sabe-se, entretanto,
que a administração sistêmica de algumas quinolonas pode provocar a
elevação das concentrações plasmáticas da teofilina, interferir no
metabolismo da cafeína, aumentar o efeito do anticoagulante oral da
warfarina e seus derivados e produzir elevação transitória da
creatinina sérica em pacientes sob tratamento com a
ciclosporina.

Solução Oftálmica / Solução Otológica

Dada a baixa concentração sistêmica de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) após administração do produto, as
interações medicamentosas são improváveis de ocorrer.

Comprimido 500mg

Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo
QT

Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa), como outras
fluoroquinolonas, deve ser utilizado com cautela em pacientes que
estejam recebendo medicamentos conhecidos por prolongarem o
intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos classe IA e III,
antidepressivos tricíclicos, macrolídeos, antipsicóticos).

Formação de quelatos

A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e medicamentos contendo cátions polivalentes,
suplementos minerais (por exemplo, cálcio, magnésio, alumínio,
ferro), polímeros ligantes de fosfato (por exemplo, sevelâmer,
carbonato de lantânio), sucralfato ou antiácidos e medicamentos
altamente tamponados (por exemplo, comprimidos de didanosina)
contendo magnésio, alumínio, ou cálcio, reduz a absorção do
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa). Portanto,
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) deve ser
administrado de 1 a 2 horas antes ou pelo menos 4 horas após essas
preparações. Essa restrição não se aplica aos antiácidos da
categoria dos bloqueadores do receptor H2.

Probenecida

A probenecida interfere na secreção renal do Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa). A administração concomitante de
medicamentos contendo probenecida e Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) aumenta a concentração sérica de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa).

Metoclopramida

A metoclopramida acelera a absorção de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa), reduzindo o tempo para atingir
as concentrações plasmáticas máximas. Não se observou efeito sobre
a biodisponibilidade do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Omeprazol

A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e medicamentos contendo omeprazol reduz
ligeiramente a Cmáx e a AUC do Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa).

Tizanidina

Em um estudo clínico com voluntários sadios houve um aumento nas
concentrações séricas de tizanidina (aumento da Cmáx: 7
vezes, variação: 4 a 21 vezes; aumento da AUC: 10 vezes, variação:
6 a 24 vezes) quando administrada concomitantemente com Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa). Houve potencialização do
efeito hipotensivo e sedativo relacionada ao aumento das
concentrações séricas. Medicamentos contendo tizanidina não devem
ser administrados com Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Teofilina

A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e medicamentos contendo teofilina pode produzir
aumento indesejável das concentrações séricas de teofilina. Isto
pode causar efeitos indesejáveis induzidos pela teofilina. Em casos
muito raros, esses efeitos indesejáveis podem pôr a vida em risco
ou ser fatais. Quando o uso da associação for inevitável, as
concentrações séricas da teofilina deverão ser cuidadosamente
monitoradas e sua dose reduzida convenientemente.

Outros derivados de xantina

Foi relatado que a administração concomitante de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) e medicamentos contendo cafeína
ou pentoxifilina (oxpentifilina) elevou a concentração sérica
destes derivados de xantina.

Fenitoína

Nível sérico alterado (diminuído ou aumentado) de fenitoína foi
observado em pacientes recebendo Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e fenitoína concomitantemente. É recomendado o
monitoramento da terapia com fenitoína, incluindo medições de
concentração sérica de fenitoína, durante e imediatamente após a
coadministração de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
e fenitoína, para evitar a perda do controle das convulsões
associadas aos níveis diminuídos de fenitoína e para evitar reações
adversas relacionadas à superdose de fenitoína quando Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) é descontinuado em pacientes que
estejam recebendo ambos.

Metotrexato

A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) pode inibir o transporte tubular renal do
metotrexato, podendo potencialmente aumentar os níveis plasmáticos
deste, o que pode aumentar o risco de reações tóxicas associadas ao
metotrexato. Portanto, deve-se monitorar cuidadosamente pacientes
tratados com metotrexato, se for indicada terapia simultânea com
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa).

Anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs)

Estudos realizados com animais demonstraram que a associação de
doses altas de quinolonas (inibidores da girase) e de certos
anti-inflamatórios não-esteroides (exceto o ácido acetilsalicílico)
pode provocar convulsões.

Ciclosporina

A administração simultânea de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e medicamentos contendo ciclosporina aumentou
transitoriamente a concentração de creatinina sérica. Portanto, é
necessário controlar frequentemente (duas vezes por semana) a
concentração de creatinina sérica nesses pacientes.

Antagonistas da vitamina K

A administração simultânea de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) com antagonistas da vitamina K pode aumentar
seus efeitos anticoagulantes. O risco pode variar conforme a
infecção subjacente, idade e condição geral do paciente de modo que
a contribuição do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
para elevar a RNI (razão normalizada internacional) torna-se
difícil de ser avaliada. A RNI deve ser frequentemente monitorada
durante e logo após a coadministração de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) com antagonistas da vitamina K
(por exemplo, varfarina, acenocumarol, femprocumona ou
fluindiona).

Agentes antidiabéticos orais

Tem sido relatada hipoglicemia quando Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) e antidiabéticos orais,
principalmente sulfonilureias (por exemplo, glibenclamida,
glimepirida), foram coadministrados, possivelmente por intensificar
a ação do antidiabético oral.

Duloxetina

Estudos clínicos demonstraram que a administração concomitante
de duloxetina com fortes inibidores da isoenzima 1A2 do CYP450,
tais como a fluvoxamina, pode aumentar a AUC e Cmáx da
duloxetina. Embora nenhum dado clínico esteja disponível sobre uma
possível interação com Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa), efeito similar pode ser esperado da administração
concomitante.

Ropinirol

Em um estudo clínico mostrou-se que o uso concomitante de
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) e ropinirol, um
inibidor moderado da isoenzima 1A2 do CYP450, aumentou a
Cmáx e a AUC de ropinirol em 60% e 84%, respectivamente.
É recomendado monitorar adequadamente os efeitos indesejáveis e
realizar o ajuste de dose de ropinirol durante e logo após a
coadministração com Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Lidocaína

Comprovou-se em indivíduos sadios que o uso concomitante de
medicamentos contendo lidocaína com Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa), um inibidor moderado da isoenzima 1A2 doCYP450,
reduz a depuração da lidocaína administrada por via intravenosa em
cerca de 22%. O tratamento com lidocaína foi bem tolerado, contudo
pode ocorrer uma interação com o Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) se administrado concomitantemente, acompanhado
de efeitos secundários.

Clozapina

A concentração sérica da clozapina e da N-desmetilclozapina
aumentou em 29% e 31%, respectivamente, após administração
simultânea de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) 250
mg com clozapina durante 7 dias. Recomenda-se realizar
monitoramento clínico e ajuste de dose de clozapina apropriadamente
durante e logo após a coadministração com Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa).

Sildenafila

Após administração oral de 50 mg de sildenafila
concomitantemente com 500 mg de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa), a Cmáx e AUC de sildenafila foram
aumentadas aproximadamente duas vezes em indivíduos sadios.
Portanto, deve-se ter cautela ao prescrever o uso concomitante de
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) e sildenafila,
considerando os riscos e benefícios.

Agomelatina

Foi demonstrado em estudos clínicos que a fluvoxamina, potente
inibidor da isoenzima 1A2 do CYP450, inibe acentuadamente o
metabolismo da agomelatina resultando em aumento de 60 vezes da
exposição à agomelatina. Apesar de não haver dados clínicos
disponíveis para uma possível interação com Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa), um inibidor moderado da
isoenzima 1A2 do CYP450, efeitos similares podem ser esperados com
a administração concomitante.

Zolpidem

A coadministração do ciprofloxaciono pode aumentar os níveis
sanguíneos de zolpidem. O uso concomitante não é recomendado.

Interações com exames

A potência do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
in vitro pode interferir no teste de cultura de
Mycobacterium tuberculosis pela supressão do crescimento
micobacteriano, causando resultado falso negativo em espécimes de
pacientes que estejam fazendo uso de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Biamotil® (para apresentação de
pomada), Ciloxan® (para apresentação de solução
oftálmica), Cipro® (para apresentação de comprimido
500mg), Ciloxan® Otológico (para apresentação de
solução otológica).

Interação Alimentícia do Procsim

Comprimido 500mg

A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e laticínios ou bebidas enriquecidas com
minerais (por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja enriquecido
com cálcio) deve ser evitada porque a absorção do Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) pode ser reduzida. Contudo, o
cálcio da dieta, proveniente da alimentação normal, não afeta
significativamente a absorção.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Cipro®.

Ação da Substância Procsim

Resultados de Eficácia


Pomada Oftálmica / Solução Oftálmica

Foram realizados dois estudos multicêntricos, prospectivos,
duplo-cegos e randomizados. No primeiro estudo, a eficácia da
ciprofloxacina foi comparada com placebo (veículo da
ciprofloxacina). No segundo estudo a ciprofloxacina foi comparada
com a tobramicina. Os resultados mostraram que no primeiro estudo a
ciprofloxacina foi significativamente mais eficaz do que o placebo
(p lt; 0,001). No segundo estudo, a ciprofloxacina e a tobramicina
foram igualmente eficazes. A ciprofloxacina aplicada topicamente
erradicou ou reduziu todas as espécies bacterianas isoladas,
confirmando sua utilidade no tratamento das infecções oculares
externas.1

Em um outro estudo aberto, multicêntrico, prospectivo, Leibowitz
HM. estudou a eficácia da ciprofloxacina no tratamento das
ceratites bacterianas.2

Os pacientes foram tratados com ciprofloxacina em comparação com
outros antibióticos utilizados rotineiramente.

O tratamento com a ciprofloxacina atingiu um índice de sucesso
de 91,9% entre todos os pacientes tratados apenas com aplicação
tópica de ciprofloxacina. Os resultados mostraram que os sintomas e
sinais desapareceram ou melhoraram durante o tratamento com a
ciprofloxacina, ou seja, a ciprofloxacina se mostrou igualmente
eficaz na capacidade de erradicar as infecções bacterianas da
córnea. O estudo conclui que a ciprofloxacina, tanto do ponto de
vista clínico quanto microbiológico, é segura e eficaz como
monoterapia nas úlceras de córnea bacterianas.

Referências Bibliográficas

1 Leibowitz HM. Antibacterial
effectiveness of ciprofloxacin 0,3% ophthalmic solution in the
treatment of bacterial conjunctivitis. A J Ophthalmol. 1991,
112:29S-33S.
2 Leibowitz HM. Clinical evaluation of ciprofloxacin 0,3%
ophthalmic solution for treatment of bacterial keratitis. A J
Ophthalmol. 1991, 112:34S-47S.

Comprimido 500mg

Os resultados das experiências clínicas realizadas e
documentadas demonstraram que os microrganismos causadores das
infecções foram erradicados em 81,9% dos casos.1

Clinicamente, quase 94,2% dos pacientes apresentaram melhora
acentuada ou recuperação completa.1

Os resultados das pesquisas clínicas confirmam a excelente
atividade in vitro do Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa). Os microrganismos mais comuns foram E. coli e
Pseudomonas aeruginosa.1 Os percentuais de
erradicação para os patógenos gramnegativos, tais como a E.
coli
(95%), Proteus sp (97 – 100%), Salmonella
sp
(100%), Haemophilus influenzae (95%) e também para
os organismos gram positivos, Streptococcus pneumoniae
(gt;80%) e Staphylococcus sp (gt;80%) em particular,
juntamente com os resultados favoráveis contra Pseudomonas
aeruginosa
(74%), alcançados com tratamento via oral,
demonstram o amplo espectro de atividade do Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa).1,16

Os índices de cura ou melhora das condições clínicas
encontrados nas diferentes infecções foram os
seguintes:

Trato respiratório inferior e superior

gt;85%2,3

Trato urinário não complicadas

gt;90%4

Trato urinário complicadas

97 – 100%5

Pele e tecidos moles

90%1,6

Ossos e articulações

75%7,8

Gastrintestinais

100%9,10

Bacteremia/septicemia

94%11

Ginecológicas

92%12

Otite maligna externa

90%13,15

Prostatite crônica

84 – 91%14

Referências Bibliográficas

1. Schacht P, Arcieri G, Branolte
J, et al. Worldwide clinical data on efficacy and safety of
ciprofloxacin. Infection 1988; 16 (Suppl.1): 29-44.
2. Moller M. Ciprofloxacin therapy in outpatients with lower
respiratory tract infections. International Journal of Clinical
Practice 1990; 6 (Suppl. 1): 72-76.
3. Piccirillo JF, Parnes SM. Ciprofloxacin for the treatment of
chronic ear disease. Laryngoscope 99 1990; 510-513.
4. Abbas AMA, Chandra V, Dongaonkar PP, et al. Ciprofloxacion
versus amoxycillin/clavulanic acid in the treatment of urinary
tract infections on general practice. Journal of Antimicrobial
Chemotherapy 1989; 24: 235-239.
5. Fass RJ. Efficacy and safety of oral ciprofloxacin for treatment
of serius urinary tract infections. Antimicrobial Agents and
Chemotherapy 1987; 31: 148-150.
6. Campoli-Richards DM, Monk JP, Price A, et al. Ciprofloxacin. A
review of its antibacterial activity, pharmacokinetic proprerties
and therapeutic use. Drugs 1988; 35: 373-447.
7. Norrby SR. Ciprofloxacin in the treatment of acute and chronic
osteomyelitis: a review. Scandinavian Journal of Infection Diseases
1989; 60 (Suppl.): 74-78.
8. Trexler Hessen M, Levison ME. Ciprofloxacin for the treatment of
osteomyelitis: a review. Journal of Foot Surgery 1989; 28:
100-105.
9. Pithie AD, Wood MJ. Treatment of typhoid fever and infections
diarrhoea with ciprofloxacin, Journal of Antimicrobial Chemotherapy
1990; 26 (Suppl. F): 47-53.
10. Stanley PJ, Flegg PJ, Mandai BK, et ai. Open study of
ciprofloxacin in enteric fever. Journal of Antimicrobial
Chemotherapy 1989; 23: 789-791.
11. Bouza E, Díaz-López MD, Bernaldo de Quirós JCL, et al. The
Spanish Group for the Study of Ciprofloxacin. Ciprofloxacin in
patients with bacteremic infection. American Journal of Medicine
1989; 87 (Suppl. 5A): 228-331.
12. Fischbach F, Deckardt R, Graeff H, et al. Comparison of
ciprofloxacin metronidazole versus cefoxitin/doxycycline in the
treatment of pelvic inflammatory disease. Proceedings of the 3rd
International Symposium on New Quinolones, Vancouver, 12-14 Jul,
1990, European Journal of Clinical Microbiology and Infectious
Diseases, pp. 11-13, 1990.
13. Levenson MJ, Parisier SC, Dolitsky J, et al. Ciprofloxacin:
drug of choice in the treatment of malignant externel otitis (MEO).
Laryngoscope 1991; 101: 821-824.
14. Langemeyer TNM, et al. Treatment of chronic bacterial
prostatitis with ciprofloxacin. Phamaceutisch Weekblad Scientific
1987; 9 (Suppl.): 78-81.
15. Gehanno P. Ciprofloxacin in the treatment of malignant external
otitis. Chemotherapy 1994; 40 (Suppl. 1): 35-40.
16. Gelfand S. M., M.D., Simmons P. B., M.D., Craft B. R., R.N.,
Grogan J.T., M.T.- A.S.C.P. et al. Brief Report: Clinical Study of
Intravenous and Oral Ciprofloxacin in Complicated Bacterial
Infections. The American Journal of Medicine 1989; 87 (suppl. 5A):
235-237.

Solução Otológica

Altug Ozagr e co-autores1 avaliaram a eficácia da
solução otológica de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) em comparação ao sulfato de gentamicina em 40 pacientes com
otite média crônica. Os pacientes foram divididos em 2 grupos de 20
pacientes cada.

Todos os pacientes foram tratados randomicamente com uma das
duas medicações na posologia de 5 gotas intra-auricular 3 vezes ao
dia por 10 dias. O agente etiológico mais freqüente foi a
Pseudomonas SP. O estudo mostrou que o Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) administrado localmente foi
efetivo no tratamento de otite média crônica em todos os pacientes.
Os autores concluíram que a preparação otológica de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) é eficaz e bem tolerada; não
apresentou nenhum caso de ototoxicidade, o qual pode ser um fator
limitante na clínica médica diária.

Referências Bibliográficas

1 Otolaryngal Head Neck Surgery
1997; 117:405-8.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Biamotil® (para apresentação de
pomada), Ciloxan® (para apresentação de solução
oftálmica), Cipro® (para apresentação de comprimido
500mg), Ciloxan® Otológico (para apresentação de
solução otológica).

Características Farmacológicas


Pomada Ofálmica / Solução Oftálmica

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) é um
antibiótico pertencente ao grupo das quinolonas. Seu mecanismo de
ação decorre do bloqueio de DNA girase, resultando em efeito
bactericida contra amplo espectro de bactérias Grampositivas e
Gram-negativas.

Comprimido

Propriedades farmacodinâmicas

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) é um agente
antibacteriano quinolônico sintético, de amplo espectro (código
ATC: J01MA02).

Mecanismo de Ação:

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) tem atividade
in vitro contra uma ampla gama de microrganismos
gram-negativos e gram-positivos. A ação bactericida do Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa) resulta da inibição da
topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e topoisomerase
IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e
recombinação do DNA bacteriano.

Mecanismo de Resistência:

A resistência in vitro ao Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) é frequente por mutação das topoisomerases
bacterianas e se desenvolve lentamente em várias etapas. A
resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
devida a mutações espontâneas ocorre com uma frequência entre
lt;10-9 e 10-6. A resistência cruzada entre as fluoroquinolonas
aparece, quando a resistência surge por mutação. As mutações únicas
podem reduzir a sensibilidade, em lugar de produzir resistência
clínica, mas as mutações múltiplas, em geral levam à resistência
clínica ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) e à
resistência cruzada entre as quinolonas. A impermeabilidade
bacteriana e/ou expressão das bombas de efluxo podem afetar a
sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa).
Está relatada resistência mediada por plasmídeos e codificada por
gene qnr. Os mecanismos de resistência que inativam as penicilinas,
as cefalosporinas, os aminoglicosídeos, os macrolídeos e as
tetraciclinas podem não interferir na atividade antibacteriana do
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) e não se conhece
nenhuma resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e outros grupos antimicrobianos.

Os microrganismos resistentes a esses medicamentos podem ser
sensíveis ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa).

A concentração bactericida mínima (CBM) geralmente não excede a
concentração inibitória mínima (CIM) em mais que o dobro.

Sensibilidade in vitro ao Cloridrato de
Ciprofloxacino:

A prevalência da resistência adquirida pode variar segundo a
região geográfica e o tempo para determinadas espécies, e é
desejável dispor de informação local de resistência, principalmente
quando se tratar de infecções graves. Quando necessário, deve-se
solicitar o conselho de um especialista se a prevalência local da
resistência é tal que seja questionada a utilidade do preparado,
pelo menos frente a determinados tipos de infecção.

O Cloridrato de Ciprofloxacino tem mostrado atividade
in vitro contra cepas sensíveis dos seguintes
microrganismos:

Microrganismos gram-positivos aeróbios

Bacillus anthracis, Enterococcus
faecalis (muitas cepas são somente moderadamente sensíveis),
Staphylococcus aureus (isolados sensíveis à meticilina),
Staphylococcus saprophyticus, Streptococcus pneumoniae

Microrganismos gram-negativos aeróbios

Burkholderia cepacia, Klebsiella
pneumoniae, Providencia spp., Campylobacter spp., Klebsiella
oxytoca, Pseudomonas aeruginosa, Citrobacter freudii, Moraxella
catarrhalis, Pseudomonas fluorescens, Enterobacter aerogenes,
Morganella morgani,i Serratia marcescens, Enterobacter cloacae,
Neisseria gonorrhoeae Shigella spp., Escherichia coli, Proteus
mirabilis, Haemophillus influenzae, Proteus vulgaris

Os seguintes microrganismos mostram um grau variável de
sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino:

Burkholderia cepacia, Campylobacter spp., Enterococcus
faecalis, Morganella morganii, Neisseria gonorrhoeae, Proteus
mirabilis, Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas fluorescens,
Serratia marcescens.

Os seguintes microrganismos são considerados
intrinsecamente resistentes ao Cloridrato de
Ciprofloxacino:

Staphylococcus aureus (resistente à meticilina) e
Stenotrophomonas maltophilia.

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) mostra
atividade contra Bacillus anthracis tanto in vitro, como
quando se medem os valores séricos como marcador sucedâneo.

Inalação de antraz – Informação adicional:

As concentrações séricas de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) atingidas em humanos servem como um indicativo
razoavelmente adequado para prever o benefício clínico e fornecem a
base para esta indicação.

Em adultos e crianças tratados por via oral e endovenosa, as
concentrações de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
atingem ou superam as concentrações séricas médias de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) que proporcionam melhora
estatisticamente significativa de sobrevida de macacos Rhesus no
modelo de inalação de antraz.

Foi realizado um estudo controlado com placebo em macacos Rhesus
expostos a uma dose média inalada de 11 DL50 (~5,5 x 105) esporos
(faixa de 5-30 DL50) de Bacillus anthracis.

A concentração inibitória mínima (CIM) de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) para a cepa de antraz usada no
estudo foi 0,08 mcg/mL. As concentrações séricas médias de
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) alcançadas no
Tmáx esperado (1 hora após a dose) por via oral (até
alcançar o estado de equilíbrio), variaram de 0,98 a 1,69 mcg/mL.
As concentrações mínimas médias no estado de equilíbrio, 12 horas
após a dose, variaram de 0,12 a 0,19 mcg/mL. A mortalidade ao
antraz nos animais que receberam um regime de 30 dias de Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa) oral, iniciando 24 horas após
a exposição, foi significativamente menor (1/9) que no grupo
placebo (9/10) [p = 0,001]. No único animal tratado que não
resistiu ao antraz, o óbito ocorreu após o período de 30 dias de
administração do medicamento.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) foi avaliada em diferentes populações humanas. A
concentração sérica máxima média no estado de equilíbrio obtida em
humanos adultos tratados com 500 mg por via oral de 12 em 12 horas
é de 2,97 mcg/mL, sendo de 4,56 mcg/mL após administração
intravenosa de 400 mg de 12 em 12 horas. A concentração sérica
mínima média no estado de equilíbrio em ambos os esquemas é 0,2
mcg/mL. Em um estudo de 10 pacientes pediátricos de 6 a 16 anos, a
concentração plasmática máxima média alcançada foi de 8,3 mcg/mL e
a concentração mínima variou de 0,09 a 0,26 mcg/mL após
administração de duas infusões intravenosas de 10 mg/kg, por 30
minutos, com intervalo de 12 horas. Após a segunda infusão
intravenosa, os pacientes passaram a receber 15 mg/kg por via oral
de 12 em 12 horas, tendo-se atingido a concentração máxima média de
3,6 mcg/mL após a primeira dose oral. Os dados de segurança de
longo prazo com administração de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) a pacientes pediátricos, incluindo os efeitos na
cartilagem, são limitados.

Absorção:

Após a administração oral de doses únicas de 250 mg, 500 mg e
750 mg de comprimidos revestidos de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) é absorvido rápida e amplamente
principalmente através do intestino delgado, atingindo as
concentrações séricas máximas 1 a 2 horas depois.

A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 70 – 80%. As
concentrações séricas máximas (Cmáx) e as áreas totais
sob as curvas das concentrações séricas em relação ao tempo (AUC)
aumentaram proporcionalmente às doses.

Distribuição:

A ligação protéica do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) é baixa (20 – 30%) e a substância presente no plasma
encontra-se amplamente sob a forma não ionizada. O Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) pode difundir-se livremente para
o espaço extravascular. O grande volume de distribuição no estado
de equilíbrio, de 2-3 L/kg de peso corpóreo, mostra que o
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) penetra nos tecidos
e atinge concentrações que claramente excedem os valores séricos
correspondentes.

Metabolismo:

Foram relatadas pequenas concentrações de 4 metabólitos,
identificados como desetilenociprofloxacino (M1),
sulfociprofloxacino (M2), oxociprofloxacino (M3) e
formilciprofloxacino (M4). M1 a M3 apresentam atividade
antibacteriana in vitro comparável ou inferior à do ácido
nalidíxico. O M4, o menor em quantidade, apresenta atividade
antimicrobiana in vitro quase equivalente à do
norfloxacino.

Eliminação:

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) é amplamente
excretado sob forma inalterada pelos rins e, em menor extensão, por
via extrarrenal.

Crianças:

Em um estudo com crianças, a Cmáx e a AUC não foram
dependentes da idade. Nenhum aumento notável de Cmáx e
AUC foi observado com doses múltiplas (10 mg/kg/3 x dia). Em 10
crianças menores de 1 ano com septicemia grave, a Cmáx
foi de 6,1 mg/L (faixa de 4,6 – 8,3 mg/L) após infusão intravenosa
de 10 mg/Kg durante 1 hora; e 7,2 mg/L (faixa 4,7 – 11,8 mg/L) em
crianças de 1 a 5 anos. Os valores da AUC foram de 17,4 mg•h/L
(faixa 11,8 – 32,0 mg•h/L) e de 16,5 mg•h/L (faixa 11,0 – 23,8
mg•h/L) nas respectivas faixas etárias. Esses valores estão dentro
da faixa relatada para adultos tratados com doses terapêuticas. Com
base na análise farmacocinética da população pediátrica com
infecções diversas, a meia-vida média esperada em crianças é de
aproximadamente 4 a 5 horas.

Dados Pré-Clínicos de Segurança

Toxicidade aguda:

A toxicidade aguda do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) após a administração oral pode ser classificada como muito
baixa. Dependendo da espécie, a DL50 após infusão intravenosa é 125
290 mg/kg.

Toxicidade Crônica – Estudos de Tolerabilidade Crônica
acima de 6 meses

Administração oral

Doses até e iguais a 500 mg/kg e 30 mg/kg foram toleradas sem
danos por ratos e macacos, respectivamente. Em alguns macacos no
grupo de dose máxima (90 mg/kg) foram observadas alterações nos
túbulos renais distais.

Administração parenteral

No grupo de macacos tratados com dose mais alta (20 mg/kg) foram
detectadas concentrações de ureia e creatinina levemente elevadas e
alterações nos túbulos renais distais.

Carcinogenicidade:

Nos estudos de carcinogenicidade em camundongos (21 meses) e
ratos (24 meses) tratados com doses de até aproximadamente 1000
mg/kg de peso corporal/dia em camundongos e 125 mg/kg de peso
corporal/dia em ratos (aumentada para 250 mg/kg de peso
corporal/dia após 22 semanas), não se evidenciou potencial
carcinogênico de qualquer das doses avaliadas.

Toxicologia da reprodução:

Estudos de fertilidade em ratas

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) não modificou
a fertilidade, o desenvolvimento intrauterino e pós-natal das
crias, nem a fertilidade da geração F1.

Estudos de embriotoxicidade

Não se observou indício de qualquer embriotoxicidade ou
teratogenicidade do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Desenvolvimento perinatal e pós-natal em
ratas

Não se detectaram efeitos no desenvolvimento perinatal ou
pós-natal dos animais. A pesquisa histológica ao fim do período de
criação não revelou nenhum sinal de dano articular nas crias.

Mutagenicidade:

Foram realizados oito estudos sobre mutagenicidade in
vitro
com o Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Embora dois dos oito ensaios in vitro [ensaio de
mutação de células de linfoma de camundongos e o ensaio de reparo
de DNA de hepatócitos de rato em cultivo primário (UDS)] tenham
apresentado resultados positivos, todos os sistemas de testes
in vivo que cobriam todos os aspectos relevantes
resultaram negativos.

Estudos de tolerabilidade articular:

Assim como outros inibidores da girase, o Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) causa danos nas grandes
articulações que suportam peso em animais imaturos. O grau da lesão
articular varia de acordo com a idade, espécie e dose; a lesão pode
ser reduzida eliminando-se a carga articular. Os estudos com
animais adultos (rato, cão) não evidenciaram lesões nas
cartilagens. Em um estudo com cães jovens Beagle, o Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) em altas doses (1,3 a 3,5 vezes a
dose terapêutica), causou lesões articulares após duas semanas de
tratamento, que ainda estavam presentes após 5 meses. Com doses
terapêuticas não se observaram esses efeitos.

Solução Otológica

A ação terapêutica tópica de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) se deve à atividade antibacteriana do Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa). O Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) age interferindo na DNA girase,
uma enzima essencial para as bactérias na síntese do DNA. Como
consequência, a informação vital dos cromossomos bacterianos não
pode mais ser transcrita causando uma interrupção no metabolismo
bacteriano. O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
possui alta atividade in vitro contra quase todos os
microrganismos Gramnegativos incluindo Pseudomonas
aeruginosa
, sendo eficaz também contra bactérias
Gram-positivas, tais como estafilococos e estreptococos. Os
microrganismos anaeróbios são, em geral, menos susceptíveis. O
desenvolvimento de resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) não ocorre com frequência.

A resistência bacteriana mediada por plasmídeo parece não
ocorrer com os antibióticos da classe das quinolonas. O Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa) tem se mostrado como o
antibacteriano de maior atividade entre todas as quinolonas.
Entretanto, observase uma resistência paralela entre este grupo de
inibidores de girase. Devido ao seu modo de ação especial, não há
resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e outros compostos antibacterianos com estrutura
química diferente, tais como antibióticos beta-lactâmicos,
aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrolídeos e antibióticos
peptídicos, bem como sulfonamidas, trimetoprima e derivados do
nitrofurano. Após a administração tópica no ouvido, a absorção
sistêmica pode ser considerada insignificante. Os níveis
plasmáticos não foram mensuráveis 1 hora após a administração das
gotas no ouvido, mesmo na presença de perfuração do tímpano.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Biamotil® (para apresentação de
pomada), Ciloxan® (para apresentação de solução
oftálmica), Cipro® (para apresentação de comprimido
500mg), Ciloxan® Otológico (para apresentação de
solução otológica).

Cuidados de Armazenamento do Procsim

Os comprimidos devem ser conservados na embalagem original, em
temperatura ambiente (15ºC a 30ºC), protegidos da luz e
umidade.

O prazo de validade está indicado na embalagem
externa.

Em caso de vencimento, inutilize o produto.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Procsim

Registro MS 1.0093.0255

Farm. Resp.:

Lucia Lago Hammes
CRF-RJ 2.804

Mantecorp indústria química e farmacêutica
ltda.

Estrada dos Bandeirantes, 3.091 – Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.060.740/0001-72

Fabricado por:

Prati, Donaduzzi amp; cia ltda.
Rua Mitsugoro Tanaka, 145 – Centro Indl. Nilton Arruda – Toledo –
PR
CNPJ: 73.856.593/0001-66

Venda sob prescrição médica.

Procsim, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.