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Novaldip

Contraindicação do Novaldip

A Dipirona monoidratada (substância ativa) não deve ser
administrada a pacientes:

  • Com hipersensibilidade à Dipirona monoidratada (substância
    ativa) ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a outras
    pirazolonas (ex. fenazona, propifenazona) ou a pirazolidinas (ex.
    fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, experiência
    prévia de agranulocitose com uma destas substâncias;
  • Com função da medula óssea prejudicada (ex. após tratamento
    citostático) ou doenças do sistema hematopoiético;
  • Que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações
    anafilactoides (isto é urticária, rinite, angioedema) com
    analgésicos tais como salicilatos, paracetamol, diclofenaco,
    ibuprofeno, indometacina, naproxeno;
  • Com porfiria hepática aguda intermitente (risco de indução de
    crises de porfiria);
  • Com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase
    (G6PD) (risco de hemólise);
  • Gravidez e lactação.

Este medicamento é contraindicado para menores de 3
meses de idade ou pesando menos de 5 kg.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Exclusivo Solução injetável

Para uso intramuscular e não deve ser usado intravenoso
em menores de 11 meses.

Como usar o Novaldip

Insuficiência renal ou hepática

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática recomenda-se
que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a
taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para
tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose.

Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em
pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Idosos

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a
possibilidade das funções hepática e renal estarem
prejudicadas.

Comprimido efervescente

Dissolver o comprimido em meio copo de água e beber
imediatamente após o término da dissolução.

1 comprimido até 4 vezes ao dia, para adultos e adolescentes
acima de 15 anos. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou
após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida
respeitando-se a posologia e a dose máxima diária, conforme
descrito acima. A princípio, a dose e a via de administração
escolhidas dependem do efeito analgésico desejado e das condições
do paciente.

Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para
obter analgesia satisfatória.

Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou
quando a administração por via oral ou retal for contraindicada,
recomenda-se a administração por via intravenosa ou
intramuscular.

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem
provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Não há estudos dos efeitos de Dipirona monoidratada (substância
ativa), comprimidos efervescentes, administrada por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia
deste medicamento, a administração deve ser somente por via
oral.

Este medicamento não deve ser mastigado.

Comprimido simples 500mg e 1g

Tomar o comprimido com líquido (aproximadamente ½ a 1 copo), por
via oral.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos

Dipirona monoidratada (substância ativa) comprimidos 500
mg

1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia.

Dipirona monoidratada (substância ativa) comprimidos 1
g

½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia.

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito
analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a
posologia e a dose máxima diária, conforme descrito acima. A
princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do
efeito analgésico desejado e das condições do paciente.

Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para
obter analgesia satisfatória.

Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou
quando a administração por via oral ou retal for contraindicada,
recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar
danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Não há estudos dos efeitos de Dipirona monoidratada (substância
ativa) comprimidos administrada por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste
medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Este medicamento não deve ser mastigado.

Gotas

  1. Coloque a bisnaga na posição vertical com a tampa para o lado
    de cima, gire-a até romper o lacre.
  2. Vire a bisnaga gotejadora para o lado de baixo e aperte-a para
    iniciar o gotejamento.

A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem
do efeito analgésico desejado e das condições do paciente.

Em muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para
obter analgesia satisfatória.

Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou
quando a administração por via oral ou retal for contraindicada,
recomenda-se a administração por via intravenosa ou
intramuscular.

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem
provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Cada 1 mL = 20 gotas (quando a bisnaga for mantida na posição
vertical para gotejar a quantidade pretendida de gotas.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos

20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas
4 vezes ao dia.

Crianças

As crianças devem receber Dipirona monoidratada
(substância ativa) Gotas conforme seu peso seguindo a orientação
deste esquema:

Peso (média de idade)

Dose

Gotas

5 a 8 kg (3 a 11 meses)

Dose única

2 a 5 gotas

Dose máxima diária

20 (4 tomadas x 5 gotas)

9 a 15 kg (1 a 3 anos)

Dose única

3 a 10 gotas

Dose máxima diária

40 (4 tomadas x 10 gotas)

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

Dose única

5 a 15 gotas

Dose máxima diária

60 (4 tomadas x 15 gotas)

24 a 30 kg (7 a 9 anos)

Dose única

8 a 20 gotas

Dose máxima diária

80 (4 tomadas x 20 gotas)

31 a 45 kg (10 a 12 anos)

Dose única

10 a 30 gotas

Dose máxima diária

120 (4 tomadas x 30 gotas)

46 a 53 kg (13 a 14 anos)

Dose única

15 a 35 gotas

Dose máxima diária

140 (4 tomadas x 35 gotas)

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg
não devem ser tratadas com Dipirona monoidratada (substância
ativa).

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito
analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a
posologia e a dose máxima diária, conforme descrito em
posologia.

Não há estudos dos efeitos de Dipirona monoidratada (substância
ativa) Gotas administrada por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a
administração deve ser somente por via oral.

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, recomenda-se
que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a
taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para
tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose.

Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em
pacientes com insuficiência renal ou hepática.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a
possibilidade das funções hepática e renal estarem
prejudicadas.

Xarope

Recomenda-se que, para a administração da solução oral, seja
utilizada a seringa dosadora que acompanha o frasco na
embalagem.

Instruções para uso da seringa dosadora

  1. Coloque a tampa interna que acompanha a seringa dosadora no
    frasco de Dipirona monoidratada (substância ativa) Infantil.
  2. Encaixe a seringa dosadora no orifício da tampa interna do
    frasco, vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo até a
    marca correspondente à dosagem indicada para o paciente.
  3. Administre o conteúdo da seringa diretamente na boca do
    paciente.
  4. Após a administração, lave a seringa com água e guarde-a na
    respectiva caixa para que possa ser utilizada novamente.

Não é necessário agitar o produto.

A seringa foi desenvolvida exclusivamente para a administração
de Dipirona monoidratada (substância ativa) Infantil e não deve ser
utilizada para administração de outros medicamentos.

A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem
do efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em
muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para obter
analgesia satisfatória. Quando for necessário um efeito analgésico
de início rápido ou quando a administração por via oral ou retal
for contraindicada, recomenda-se a administração por via
intravenosa ou intramuscular.

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem
provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos

10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4
vezes ao dia.

Crianças

As crianças devem receber Dipirona monoidratada
(substância ativa) Infantil conforme seu peso seguindo a orientação
deste esquema:

Peso (média de idade)

Dose

Xarope (em mL)

5 a 8 kg (3 a 11 meses)

Dose única

1,25 a 2,5

Dose máxima diária

10 (4 tomadas x 2,5 mL)

9 a 15 kg (1 a 3 anos)

Dose única

2,5 a 5

Dose máxima diária

20 (4 tomadas x 5 mL)

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

Dose única

3,75 a 7,5

Dose máxima diária

30 (4 tomadas x 7,5 mL)

24 a 30 kg (7 a 9 anos)

Dose única

5 a 10

Dose máxima diária

40 (4 tomadas x 10 mL)

31 a 45 kg (10 a 12 anos)

Dose única

7,5 a 15

Dose máxima diária

60 (4 tomadas x 15 mL)

46 a 53 kg (13 a 14 anos)

Dose única

8,75 a 17,5

Dose máxima diária

70 (4 tomadas x 17,5 mL)

 *Utilizar seringa dosadora.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg
não devem ser tratadas com Dipirona monoidratada (substância
ativa).

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito
analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a
posologia e a dose máxima diária, conforme descrito acima.

Não há estudos dos efeitos de Dipirona monoidratada (substância
ativa) Infantil administrada por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a
administração deve ser somente por via oral.

Para pacientes diabéticos, recomenda-se a administração
de comprimidos ou gotas ao invés de solução oral (Dipirona
monoidratada (substância ativa) Infantil). Os carboidratos contidos
em 5 mL de solução oral correspondem a 3,5 g de
glicose.

Solução injetável

Dipirona monoidratada (substância ativa) injetável pode ser
administrada por via intravenosa ou intramuscular.

Para assegurar que a administração parenteral de dipirona possa
ser interrompida ao primeiro sinal de reação
anafilática/anafilactoide e para minimizar o risco de reações
hipotensivas isoladas, é necessário que os pacientes estejam
deitados e sob supervisão médica. Além disto, a administração
intravenosa deve ser muito lenta, a uma velocidade de infusão que
não exceda 1 mL (500 mg de dipirona)/minuto, para prevenir reações
hipotensivas.

Incompatibilidades/compatibilidades

Dipirona monoidratada (substância ativa) pode ser diluída em
solução de glicose a 5%, solução de cloreto de sódio a 0,9% ou
solução de Ringer-lactato. Entretanto, tais soluções devem ser
administradas imediatamente, uma vez que suas estabilidades são
limitadas. Devido à possibilidade de incompatibilidade, a solução
de dipirona não deve ser administrada juntamente com outros
medicamentos injetáveis.

A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem
do efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em
muitos casos, a administração oral (Dipirona monoidratada
(substância ativa) comprimidos, solução oral ou gotas) ou retal
(Dipirona monoidratada (substância ativa) supositórios) é
suficiente para obter analgesia satisfatória. Quando for necessário
um efeito analgésico de início rápido ou quando a administração por
via oral ou retal é contraindicada, recomenda-se a administração de
Dipirona monoidratada (substância ativa) injetável por via
intravenosa ou intramuscular.

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem
provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.
Quando da escolha da via de administração, deve-se considerar que a
via parenteral está associada com maior risco de reações
anafiláticas/anafilactoides.

Caso a administração parenteral de dipirona seja considerada em
crianças entre 3 e 11 meses de idade, deve-se utilizar apenas a via
intramuscular.

Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico e
antipirético são alcançados 30 a 60 minutos após a administração e
geralmente duram cerca de 4 horas.

Visto que reações de hipotensão após administração da forma
injetável podem ser dose-dependentes, a indicação de doses únicas
maiores do que 1 g de dipirona por via parenteral deve ser
cuidadosamente considerada. Se o efeito de uma única dose for
insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode
ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária,
conforme descrito abaixo.

As seguintes dosagens são recomendadas:

Adultos e adolescentes acima de 15 anos

Em dose única de 2 a 5 mL (IV ou IM); dose máxima diária de 10
mL.

Crianças e lactentes

Em crianças com idade inferior a 1 ano, Dipirona monoidratada
(substância ativa) Injetável deve ser administrada somente pela via
intramuscular.

As crianças devem receber Dipirona monoidratada
(substância ativa) Injetável conforme seu peso segundo a orientação
deste esquema:

Peso

Intravenosa (IV)

Intramuscular (IM)

Lactentes de 5 a 8 kg

0,1 – 0,2 mL

Crianças de 9 a15 kg

0,2 – 0,5 mL

Crianças de 16 a 23 kg

0,3 – 0,8 mL

Crianças de 24 a 30 kg

0,4 – 1,0 mL

Crianças de 31 a 45 kg

0,5 – 1,5 mL

Crianças de 46 a 53 kg

0,8 – 1,8 mL

Caso necessário, Dipirona monoidratada (substância ativa)
Injetável pode ser administrada até 4 vezes ao dia.

Não há estudos dos efeitos de Dipirona monoidratada (substância
ativa) Injetável administrada por vias não recomendadas. Portanto,
por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a
administração deve ser somente por via intravenosa ou
intramuscular.

Supositório

Os supositórios devem ser aplicados por via retal (anal).

Instruções para aplicação

Os supositórios de Dipirona monoidratada (substância ativa) são
indicados especialmente para reduzir a febre ou aliviar a dor em
pacientes com dificuldade para engolir comprimidos e líquidos.
Dipirona monoidratada (substância ativa) também pode substituir, de
acordo com orientação médica, a aplicação de analgésicos
injetáveis.

Para obter a máxima eficácia analgésica/antitérmica de
Dipirona monoidratada (substância ativa) Supositórios, siga
corretamente as instruções abaixo:

  1. Mantenha sempre a embalagem do supositório em local fresco.
    Caso os supositórios se apresentem amolecidos pelo calor, mergulhe
    a embalagem de alumínio por alguns segundos em água gelada para que
    voltem à consistência original.
  2. Seguindo o picote na embalagem de alumínio destaque apenas o
    supositório a ser utilizado.
  3. Antes de aplicar o supositório, lave bem as mãos e, se
    possível, desinfete-as com álcool.
  4. A embalagem de alumínio de Dipirona monoidratada (substância
    ativa) já vem com uma pré-abertura que facilita a retirada do
    supositório. Basta forçar esta pré-abertura e o supositório sairá,
    inteiro, pronto para ser usado.
  5. Com o dedo polegar e o indicador afaste as nádegas e introduza
    o supositório na cavidade anal.
  6. Comprima suavemente uma nádega contra a outra, durante alguns
    segundos, para evitar que o supositório volte.

Aplicar 1 supositório até 4 vezes ao dia.

Crianças menores de 4 anos ou pesando menos de 16 kg não devem
ser tratadas com supositórios.

A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem
do efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em
muitos casos, a administração oral ou retal é suficiente para obter
analgesia satisfatória.

Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou
quando a administração por via oral ou retal for contraindicada,
recomenda-se a administração por via intravenosa ou intramuscular.
Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito
analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a
posologia e a dose máxima diária, conforme descrito acima.

O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem
provocar danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Não há estudos dos efeitos de Dipirona monoidratada (substância
ativa) Supositórios administrada por vias não recomendadas.
Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste
medicamento, a administração deve ser somente por via retal.

Este medicamento não deve ser partido.

Precauções do Novaldip

Agranulocitose

Induzida pela Dipirona monoidratada (substância ativa) é uma
casualidade de origem imunoalérgica, durável por pelo menos 1
semana. Embora essa reação seja muito rara, pode ser grave que
implique em risco à vida, podendo ser fatal. Não é dose-dependente
e pode ocorrer em qualquer momento durante o tratamento. Todos os
pacientes devem ser advertidos a interromper o uso da medicação e
consultar seu médico imediatamente se alguns dos seguintes sinais
ou sintomas, possivelmente relacionados a neutropenia, ocorrerem:
febre, calafrios, dor de garganta, ulceração na cavidade oral. Em
caso de ocorrência de neutropenia (menos de 1500
neutrófilos/mm3) o tratamento deve ser imediatamente
descontinuado e a contagem sanguínea completa deve ser urgentemente
controlada e monitorada até retornar aos níveis normais.

Pancitopenia

Em caso de pancitopenia o tratamento deve ser imediatamente
descontinuado e uma completa monitorização sanguínea deve ser
realizada até normalização dos valores. Todos os pacientes devem
ser aconselhados a procurar atendimento médico imediato se
desenvolverem sinais e sintomas sugestivos de discrasias do sangue
(mal estar geral p. ex., infecção, febre persistente, nódoas
negras, sangramento, palidez) durante o uso de medicamentos
contendo Dipirona monoidratada (substância ativa).

Choque anafilático

Essa reação ocorre principalmente em pacientes sensíveis.
Portanto, a Dipirona monoidratada (substância ativa) deve ser usada
com cautela em pacientes que apresentem alergia atópica ou
asma.

Reações cutâneas graves

Reações cutâneas com risco à vida, como síndrome de
Stevens-Johnson (SSJ) e Necrólise Epidérmica Tóxica (NET) têm sido
relatadas com o uso de Dipirona monoidratada (substância ativa). Se
desenvolverem sinais ou sintomas de SSJ ou NET (tais como exantema
progressivo muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa), o
tratamento com a Dipirona monoidratada (substância ativa) deve ser
descontinuado imediatamente e não deve ser retomado. Os pacientes
devem ser avisados dos sinais e sintomas e acompanhados de perto
para reações de pele, particularmente nas primeiras semanas de
tratamento.

Reações anafiláticas/anafilactoides

Em particular, os seguintes pacientes apresentam risco
especial para possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à
Dipirona monoidratada (substância ativa):

  • Pacientes com asma brônquica, particularmente aqueles com
    rinossinusite poliposa concomitante;
  • Pacientes com urticária crônica;
  • Pacientes com intolerância ao álcool, por exemplo, pacientes
    que reagem até mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas,
    apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e rubor
    pronunciado da face. A intolerância ao álcool pode ser indicativa
    da síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada;
  • Pacientes com intolerância a corantes (ex. tartrazina) ou a
    conservantes (ex. benzoatos).

Antes da administração de Dipirona monoidratada (substância
ativa) monoidratada, os pacientes devem ser questionados
especificamente. Em pacientes que estão sob risco potencial para
reações anafiláticas, a Dipirona monoidratada (substância ativa)
monoidratada só deve ser administrada após cuidadosa avaliação dos
possíveis riscos em relação aos benefícios esperados. Se a Dipirona
monoidratada (substância ativa) monoidratada for administrada em
tais circunstâncias, é requerido que seja realizada sob supervisão
médica e em locais onde recursos para tratamento de emergência
estejam disponíveis.

Os pacientes que apresentaram uma reação anafilática ou outra
reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros
analgésicos não narcóticos, também apresentam risco alto de
responder de forma semelhante à Dipirona monoidratada (substância
ativa) monoidratada.

Reações hipotensivas isoladas

A administração de Dipirona monoidratada (substância ativa) pode
causar reações hipotensivas isoladas. Essas reações são
possivelmente dose-dependentes e ocorrem com maior probabilidade
após administração parenteral.

Para evitar as reações hipotensivas graves desse
tipo:

  • Reverter a hemodinâmica em pacientes com hipotensão
    preexistente, em pacientes com redução dos fluidos corpóreos ou
    desidratação, ou com instabilidade circulatória ou com
    insuficiência circulatória incipiente;
  • Deve-se ter cautela em pacientes com febre alta.

Nestes pacientes, a Dipirona monoidratada (substância ativa)
deve ser utilizada com extrema cautela e a administração da
Dipirona monoidratada (substância ativa) monoidratda em tais
circunstâncias deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica.
Podem ser necessárias medidas preventivas (como estabilização da
circulação) para reduzir o risco de reação hipotensiva.

A Dipirona monoidratada (substância ativa) só deve ser utilizada
sob cuidadoso monitoramento hemodinâmico em pacientes nos quais a
diminuição da pressão sanguínea deve ser evitada, tais como
pacientes com doença cardíaca coronariana severa ou estenose dos
vasos sanguíneos que irrigam o cérebro.

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática, recomenda-se
que o uso de altas doses de Dipirona monoidratada (substância
ativa) seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida
nestes pacientes.

Gravidez

A Dipirona monoidratada (substância ativa) atravessa a barreira
placentária. Não existem evidências de que o medicamento seja
prejudicial ao feto: a Dipirona monoidratada (substância ativa) não
apresentou efeitos teratogênicos em ratos e coelhos, e
fetotoxicidade foi observada apenas com doses muito elevadas que
foram tóxicas as mães. Entretanto, não existem dados clínicos
suficientes sobre o uso de Dipirona monoidratada (substância ativa)
durante a gravidez. Recomenda-se não utilizar Dipirona monoidratada
(substância ativa) durante os primeiros 3 meses da gravidez.

Durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer o uso de
Dipirona monoidratada (substância ativa) após cuidadosa avaliação
do potencial risco/benefício pelo médico. Dipirona monoidratada
(substância ativa) não deve ser utilizada durante os 3 últimos
meses da gravidez, uma vez que, embora a Dipirona monoidratada
(substância ativa) seja uma fraca inibidora da síntese de
prostaglandinas, a possibilidade de fechamento prematuro do ducto
arterial e de complicações perinatais devido ao prejuízo da
agregação plaquetária da mãe e do recém-nascido não pode ser
excluída.

Lactação

Os metabólitos da Dipirona monoidratada (substância ativa) são
excretados no leite materno. A lactação deve ser evitada durante e
por até 48 horas após a administração de Dipirona monoidratada
(substância ativa).

Pacientes idosos

Deve-se considerar a possibilidade das funções hepática e renal
estarem prejudicadas.

Crianças

Menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem
ser tratadas com Dipirona monoidratada (substância ativa). A
Dipirona monoidratada (substância ativa) monoidratada comprimidos
não é recomendada para menores de 15 anos.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade
de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com
doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades
para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo
risco em situações onde estas habilidades são de importância
especial (por exemplo, operar carros ou máquinas), especialmente
quando álcool foi consumido.

Sensibilidade cruzada

Pacientes que apresentam reações anafilactoides à Dipirona
monoidratada (substância ativa) podem apresentar um risco especial
para reações semelhantes a outros analgésicos não narcóticos.

Pacientes que apresentam reações anafiláticas ou outras
imunologicamente-mediadas, ou seja, reações alérgicas (ex.
agranulocitose) à Dipirona monoidratada (substância ativa) podem
apresentar um risco especial para reações semelhantes a outras
pirazolonas ou pirazolidinas.

Reações Adversas do Novaldip

As frequências das reações adversas estão listadas a
seguir de acordo com a seguinte convenção:

  • Reação muito comum (gt; 1/10);
  • Reação comum (gt; 1/100 e lt; 1/10);
  • Reação incomum (gt; 1/1.000 e lt; 1/100);
  • Reação rara (gt; 1/10.000 e lt; 1/1.000);
  • Reação muito rara (lt; 1/10.000).

Distúrbios cardíacos

Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos
coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba
conceitos como infarto alérgico e angina alérgica).

Distúrbios do sistema imunológico

A Dipirona monoidratada (substância ativa) pode causar choque
anafilático, reações anafiláticas/anafilactoides que podem se
tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, serem fatais.
Estas reações podem ocorrer mesmo após Dipirona monoidratada
(substância ativa) ter sido utilizada previamente em muitas
ocasiões sem complicações.

Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente
após a administração de Dipirona monoidratada (substância ativa) ou
horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos
ocorram na primeira hora após a administração.

Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides leves
manifestam-se na forma de sintomas cutâneos ou nas mucosas (tais
como: prurido, ardor, rubor, urticária, edema), dispneia e, menos
frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.

Estas reações leves podem progredir para formas graves com
urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo envolvendo a
laringe), broncoespasmo graves, arritmias cardíacas, queda da
pressão sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão
sanguínea) e choque circulatório.

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de
intolerância aparecem tipicamente na forma de ataques
asmáticos.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Além das manifestações de mucosas e cutâneas de reações
anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer
ocasionalmente erupções medicamentosas fixas; raramente exantema e,
em casos isolados, síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica
grave, envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas) ou síndrome de
Lyell ou Necrólise Epidérmica Tóxica (síndrome bolhosa rara e
grave, caracterizada clinicamente por necrose em grandes áreas da
epiderme. Confere ao paciente aspecto de grande queimadura).
Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos
suspeitos.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia aplástica, agranulocitose e pancitopenia, incluindo casos
fatais, leucopenia e trombocitopenia. Estas reações são
consideradas imunológicas por natureza. Elas podem ocorrer mesmo
após Dipirona monoidratada (substância ativa) monoidratada ter sido
utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações.

Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias
na mucosa (ex. orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na
garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente).
Entretanto, em pacientes recebendo terapia com antibiótico, os
sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de
sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que
o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência
para sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas
mucosas.

Distúrbios vasculares

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações
hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por mediação
farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações
anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações
apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão
sanguínea.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico
de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal
(insuficiência renal aguda), em alguns casos com oligúria, anúria
ou proteinúria. Em casos isolados, pode ocorrer nefrite
intersticial aguda.

Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas vezes na
urina. Isso pode ocorrer devido à presença do metabólito ácido
rubazônico, em baixas concentrações.

Distúrbios gastrintestinais

Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal

Atenção:

este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica
no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança
aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem
ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse
caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em
Vigilância Sanitária – NOTIVISA.

Riscos do Novaldip

Não use este medicamento durante a gravidez e em
crianças menores de três meses de idade.

Interação Medicamentosa do Novaldip

Ciclosporinas

A Dipirona monoidratada (substância ativa) pode causar redução
dos níveis plasmáticos de ciclosporina. As concentrações da
ciclosporina devem, portanto, ser monitoradas quando a Dipirona
monoidratada (substância ativa) é administrada
concomitantemente.

Metotrexato

A administração concomitante da Dipirona monoidratada
(substância ativa) com metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade
do metotrexato particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta
combinação deve ser evitada.

Ácido acetilsalicílico

A Dipirona monoidratada (substância ativa) pode reduzir o efeito
do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando
administrados concomitantemente. Portanto, essa combinação deve ser
usada com precaução em pacientes que tomam baixa dose de ácido
acetilsalicílico para cardioproteção.

Bupropiona

A Dipirona monoidratada (substância ativa) pode causar a redução
na concentração sanguínea de bupropiona. Portanto, recomendase
cautela quando a Dipirona monoidratada (substância ativa) e a
bupropiona são administradas concomitantemente.

Medicamento-exames laboratoriais

Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que
utilizam reações de Trinder (por exemplo: testes para medir níveis
séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico)
em pacientes utilizando Dipirona monoidratada (substância
ativa).

Interação Alimentícia do Novaldip

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre
alimentos e Dipirona monoidratada (substância ativa).

Ação da Substância Novaldip

Resultados de Eficácia


Comprimido efervescente / Comprimido simples 500mg e
1g

A ação analgésica da Dipirona monoidratada (substância ativa)
oral versus placebo foi avaliada em estudo clínico
multicêntrico, randomizado, duplo-cego, cruzado, controlado por
placebo, envolvendo 73 pacientes com crise de enxaqueca com ou sem
aura, selecionados para receber 1g de Dipirona monoidratada
(substância ativa) via oral ou placebo. A intensidade da dor foi
medida através da escala verbal de dor antes e 1, 2, 4 e 24h após o
tratamento. Melhora significativa da dor foi observada com Dipirona
monoidratada (substância ativa), comparativamente ao placebo em
todos os pontos medidos. As percentagens de ‘alívio da dor’ obtidas
1, 2 e 4 horas após a ingestão oral de 1g de Dipirona monoidratada
(substância ativa) variaram de 42% a 57,1% versus 19,6% a
28,6% para o placebo (plt;0,001) (Tulunay et al,
2004).

Doses orais únicas de Dipirona monoidratada (substância ativa)
500mg e 1g versus ácido acetilsalicílico (AAS) 1g foram
comparadas em estudo clínico multicêntrico, randomizado,
duplo-cego, de grupos paralelos, controlado com placebo e
comparador ativo, envolvendo 417 pacientes com cefaleia tensional
episódica. O intervalo de tempo resultante da soma da média
ponderada da diferença de intensidade da dor sobre ambos os
episódios chegou a 12,20, 12,64, 10,56 e 8,10 para 500mg e 1g de
Dipirona monoidratada (substância ativa), 1g de AAS e placebo,
respectivamente (p lt;0,0001 para ambos os grupos Dipirona
monoidratada (substância ativa) e p lt;0,0150 para AAS
versus placebo). Observou-se uma tendência para início
mais precoce de alívio da dor mais profunda com Dipirona
monoidratada (substância ativa) 500mg e 1g sobre 1g de AAS. Todos
os medicamentos foram seguros e bem tolerados (Martínez-Martín
et al, 2001).

Exclusivo Comprimido simples 500mg e 1g

A ação antipirética e analgésica da Dipirona monoidratada
(substância ativa) oral foi avaliada em estudos clínicos
duplo-cego. Em um estudo duplo-cego com pacientes com febre
tifóide, 25 pacientes receberam 500 mg de Dipirona monoidratada
(substância ativa) VO e 28 receberam 500 mg de paracetamol VO. A
temperatura retal e os registros de pulso foram monitorados a cada
30 minutos. Efeitos antipiréticos foram observados no grupo
Dipirona monoidratada (substância ativa) e paracetamol aos 30 e 60
minutos respectivamente. Foram calculadas a área sob a curva
tempo-temperatura tanto para a Dipirona monoidratada (substância
ativa) (148ºC·h) quanto para o paracetamol (128ºC·h), a diferença
entre as áreas foi significativamente maior para os pacientes que
receberam Dipirona monoidratada (substância ativa). O total de
antipirese nos dois grupos foi calculado pelos escores das somas de
redução de temperatura até 6 horas após administração da medicação,
que foi maior que 300 para os pacientes recebendo Dipirona
monoidratada (substância ativa) e menor que 300 para os pacientes
que receberam paracetamol (p lt; 0,05) (Ajgaonkar VS, 1988).

Gotas

Pacientes pediátricos

Estudo clínico comparativo, multinacional, randomizado,
duplo-cego, comparou a eficácia antipirética de Dipirona
monoidratada (substância ativa), paracetamol e ibuprofeno em 628
crianças com febre, com idade entre 6 meses a 6 anos. Os três
fármacos foram eficazes em baixar a temperatura em 555 pacientes
que completaram o estudo. Taxas de normalização de temperatura no
grupo Dipirona monoidratada (substância ativa) e ibuprofeno (82% e
78%, respectivamente) foram significativamente maiores do que no
grupo paracetamol (68%, p = 0,004). Depois de 4 a 6 horas, a
temperatura média no grupo da Dipirona monoidratada (substância
ativa) foi significativamente menor que os demais grupos,
demonstrando maior normalização da temperatura com a Dipirona
monoidratada (substância ativa) (Wong et al, 2001). Em
outro estudo clínico aberto, não comparativo foi usada Dipirona
monoidratada (substância ativa) oral na dose de 10-15 mg/kg cada
6-8 horas para avaliar a redução de temperatura em 93 pacientes
pediátricos (3 meses a 12 anos) com febre (gt; 38,5ºC). Resposta
boa ou satisfatória foi observada em 92% dos pacientes (Izhar T,
1999).

Pacientes adultos

Em estudo clínico, randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos,
controlado por placebo, foi comparada a eficácia analgésica de
Dipirona monoidratada (substância ativa) solução oral 500 mg/mL
(gotas), cetoprofeno formulação líquida (25 mg ou 50 mg) e placebo
em 108 pacientes com idade acima de 18 anos (26 a 28 pacientes por
tratamento) com dor pós episiotomia. Todos os tratamentos ativos
foram significativamente superiores ao placebo para várias medidas
de analgesia, incluindo 4-horas e 6-hora SPID e pontuações TOTPAR.
A avaliação global foi considerada como ‘bom’ ou ‘excelente’ por
mais de 75% dos pacientes nos grupos de tratamento ativo comparado
com 7,4% dos pacientes no grupo placebo (Olson et al,
1999).

Xarope

A eficácia da Dipirona monoidratada (substância ativa) xarope
foi avaliada em um estudo clínico comparando com xarope de
paracetamol em 120 crianças febris com idade entre 4 e 10 anos.
Infecções virais do trato respiratório foram as principais queixas
e as temperaturas de base foram comparáveis em ambos os grupos
(38,4°C para a Dipirona monoidratada (substância ativa) e 39,3°C
para o paracetamol). Trinta minutos após uma única dose foi
observada redução acentuada na febre com ambas as drogas. A
Dipirona monoidratada (substância ativa) pareceu ser
significativamente superior ao paracetamol, 1,5 h a 6 h após a
ingestão da droga. O início da ação foi a mesma com ambas as
drogas, mas o efeito atipirético durou mais tempo com a Dipirona
monoidratada (substância ativa). A faixa de dose foi 13,2-22,3
mg/kg de Dipirona monoidratada (substância ativa) e 15,0-39,2 mg/kg
de paracetamol. Altas doses de paracetamol não resultaram em um
maior efeito antipirético (Adam, 1994).

Solução injetável

A Dipirona monoidratada (substância ativa) injetável foi
comparada com placebo em estudos clínicos. Um estudo comparou
Dipirona monoidratada (substância ativa) 1 g IV versus
placebo para cefaleia tensional em 60 pacientes. Os pacientes que
receberam Dipirona monoidratada (substância ativa) mostraram uma
melhora estatisticamente significante da dor (p lt; 0,05) comparada
com o placebo aos 30 minutos após administração. O ganho
terapêutico foi de 30% em 30 minutos e 40% em 60 minutos, com
resultados significativamente superiores para Dipirona monoidratada
(substância ativa). Foram observadas reduções significativas na
reincidência (Dipirona monoidratada (substância ativa) = 25%,
placebo = 50%) e uso de medicação de resgate (Dipirona monoidratada
(substância ativa) = 20%, placebo = 47,6%) para o grupo Dipirona
monoidratada (substância ativa) (Bigal ME, 2002). Outro estudo
comparou Dipirona monoidratada (substância ativa) 1 g IV com
placebo para o alívio da cefaleia tipo migrânea com aura e sem
aura. Foram utilizados sete parâmetros de avaliação analgésica e
uma escala analógica para avaliar náuseas, fotofobia e
fonofobia.

Os pacientes sem aura que receberam Dipirona monoidratada
(substância ativa) demonstraram uma melhora estatisticamente
superior com 30 minutos (29,5% no grupo Dipirona monoidratada
(substância ativa) versus 10% no grupo placebo) e 60
minutos (65,9% com Dipirona monoidratada (substância ativa) e 16,7%
com placebo) (p lt; 0,05). Os pacientes que apresentavam aura
tiveram comportamento semelhante com 30% de melhora no grupo
Dipirona monoidratada (substância ativa) versus 3,3% no
grupo placebo com 30 minutos e 63,3% versus 13,3% para
Dipirona monoidratada (substância ativa) e placebo, respectivamente
com 60 minutos (p lt; 0,05). Houve melhora também em todos os
sintomas associados quando comparados com indivíduos controle
(Bigal ME, 2002).

Supositório

Em um estudo clínico fase II, prospectivo, randomizado e duplo
cego, 300 mg de Dipirona monoidratada (substância ativa)
supositório foi comparada com 100 mg de nimesulida supositório no
controle da dor pós-operatória em 45 crianças com idade entre 4 e 8
anos e peso corporal entre 16,5 e 62,5 kg (mediana 29,12 +/- 10,48
kg). Após 1 dia de tratamento com Dipirona monoidratada (substância
ativa), a dor foi avaliada como nula ou média em 71% dos pacientes
e 29% dos pacientes ainda reportavam dor moderada. Após 2 dias de
tratamento, 67% das crianças que ainda tiveram dor no dia anterior,
estavam livres de sintomas.

Após 1 dia de tratamento com nimesulida, a dor foi avaliada como
nula ou média em 73% dos pacientes e 27% dos pacientes ainda
reportavam dor moderada. Após 2 dias de tratamento, 75% das
crianças que ainda tiveram dor no dia anterior, estavam livres de
sintomas. A eficácia do tratamento foi avaliada pelo observador
como boa e muito boa em 75% dos casos no grupo que recebeu Dipirona
monoidratada (substância ativa) e em 66% dos casos no grupo que
recebeu nimesulida. Não houve diferença estatística quanto ao
controle da dor nos dois grupos. Ambos os tratamentos foram bem
tolerados, não tendo sido reportadas reações locais (Scharli et
al
, 1990).

Em outro estudo clínico aberto, 70 pacientes pediátricos com
idade entre 1 a 12 anos foram avaliados quanto ao efeito
antipirético da apresentação supositório (300 mg) de Dipirona
monoidratada (substância ativa), buscando-se determinar a
velocidade de absorção, pico de ação, duração de efeito e dose
terapêutica eficaz (mg/kg peso). Todos os pacientes receberam uma
única dose de apresentação estabelecendo-se, para efeito de análise
comparativa, três faixas de dosagem quanto à dose terapêutica
administrada (=21 mg/kg). Os dados obtidos permitiram concluir-se
por boa velocidade de absorção pela mucosa retal (queda de 1,5-C
obtida entre 90 e 120 minutos), pico de ação ao final de 180
minutos, duração de efeito antipirético superior a 6 horas e dose
terapêutica eficaz entre 15 e 20 mg/kg peso (17,9 + ou – 1,6 mg/kg)
(Almeida et al, 1986).

Referências bibliográficas:

Adam D, Stankov G. Treatment of
fever in childhood. Eur J Pediatr 1994; 153: 394-402.

Ajgaonkar VS, Marathe SN, Virani
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fever. J Int Med Res. 1988 May-Jun;16(3):225-30.

Bigal ME, Bordini CA, Speciali JG.
Intravenous dipyrone for the acute treatment of episodic
tension-type headache: a randomized, placebo-controlled,
double-blind study. Braz J Med Biol Res. 2002 Oct;35(10):1139- 45.
Epub 2002 Oct 13.

Bigal ME, Bordini CA, Tepper SJ,
Speciali JG. Intravenous dipyrone in the acute treatment of
migraine without aura and migraine with aura: a randomized, double
blind, placebo controlled study.Headache. 2002
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Tulunay FC, Ergün H, Gülmez SE,
Ozbenli T, Ozmenoğlu M, Boz C, ErdemogluAK,Varlikbas A, Göksan B,
Inan L. The efficacy and safety of dipyrone (Novalgin)tablets in
the treatment of acute migraine attacks: a double-blind,
cross-over,randomized, placebo-controlled, multi-center study.
Funct Neurol. 2004 JulSep;19(3):197-202. PubMed PMID:
15595715.

Martínez-Martín P, Raffaelli E Jr,
Titus F, Despuig J, Fragoso YD, Díez-Tejedor E, Liaño H, Leira R,
Cornet ME, van Toor BS, Cámara J, Peil H, Vix JM, Ortiz P;
Co-operative Study Group. Efficacy and safety of metamizol vs.
acetylsalicylic acid in patients with moderate episodic
tension-type headache: a randomized, double-blind, placebo- and
active-controlled, multicentre study. Cephalalgia. 2001
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Scharli AF, Brulhart K, Monti T.
Pharmacokinetics and Therapeutic Study: with nimesulide
Suppositories in Children with Post-operative pain and
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Almeida S; Cortes, F A S W; Nonino
J O. Avaliação indireta da biodisponibilidade e da dose terapêutica
eficaz de Dipirona monoidratada (substância ativa)/supositório no
tratamento de hiperpirexia em pediatria / Indirect evaluation of
the bioavailability and effective therapeutic dosage of
dipyrone/suppository in the treatment of hyperpyrexia in
pediatrics. Pediatric mod 1986; 21(7): 400-6.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A Dipirona monoidratada (substância ativa) é um derivado
pirazolônico não narcótico com efeitos analgésico, antipirético e
espasmolítico.

A Dipirona monoidratada (substância ativa) é uma pró-droga cuja
metabolização gera a formação de vários metabólitos entre os quais
há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-aminoantipirina (4-MAA)
e o 4-amino-antipirina (4-AA).

Como a inibição da ciclo-oxigenase (COX-1, COX-2 ou
ambas) não é suficiente para explicar este efeito antinociceptivo,
outros mecanismos alternativos foram propostos, tais
como:

Inibição de síntese de prostaglandinas preferencialmente no
sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores
periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no
nociceptor, uma possível variante de COX-1 do sistema nervoso
central seria o alvo específico e, mais recentemente, a proposta de
que a Dipirona monoidratada (substância ativa) inibiria uma outra
isoforma da ciclo-oxigenase, a COX-3.

Os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a
60 minutos após a administração e geralmente duram cerca de 4
horas.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética da Dipirona monoidratada (substância
ativa) e de seus metabólitos não está completamente elucidada, mas
as seguintes informações podem ser fornecidas:

Após administração oral, a Dipirona monoidratada (substância
ativa) é completamente hidrolisada em sua porção ativa,
4-Nmetilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA
é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração
oral quando comparada à administração intravenosa. A
farmacocinética da MAA não se altera em qualquer extensão quando a
Dipirona monoidratada (substância ativa) é administrada
concomitantemente a alimentos.

Principalmente a MAA, mas também a 4-aminoantipirina (AA),
contribuem para o efeito clínico. Os valores de AUC para AA
constituem aproximadamente 25% do valor de AUC para MAA. Os
metabólitos 4-Nacetilaminoantipirina (AAA) e
4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito
clínico. São observadas farmacocinéticas não-lineares para todos os
metabólitos. São necessários estudos adicionais antes que se chegue
a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. O
acúmulo de metabólitos apresenta pequena relevância clínica em
tratamentos de curto prazo.

O grau de ligação às proteínas plasmáticas é de 58% para MAA,
48% para AA, 18% para FAA e 14% para AAA.

Após administração intravenosa, a meia-vida plasmática é de
aproximadamente 14 minutos para a Dipirona monoidratada (substância
ativa). Aproximadamente 96% e 6% da dose radiomarcada administrada
por via intravenosa foram excretadas na urina e fezes,
respectivamente. Foram identificados 85% dos metabólitos que são
excretados na urina, quando da administração oral de dose única,
obtendo-se 3% ± 1% para MAA, 6% ± 3% para AA, 26% ± 8% para AAA e
23% ± 4% para FAA.

Após administração oral de dose única de 1g de Dipirona
monoidratada (substância ativa), o clearance renal foi de
5mL ± 2mL/min para MAA, 38mL ± 13mL/min para AA, 61mL ± 8mL/min
para AAA, e 49mL ± 5mL/min para FAA. As meias-vidas plasmáticas
correspondentes foram de 2,7 ± 0,5 horas para MAA, 3,7 ± 1,3 horas
para AA, 9,5 ± 1,5 horas para AAA, e 11,2 ± 1,5 horas para FAA.

Em pacientes idosos, a exposição (AUC) aumenta 2 a 3 vezes. Em
pacientes com cirrose hepática, após administração oral de dose
única, a meia-vida de MAA e FAA aumentou 3 vezes (10 horas),
enquanto para AA e AAA este aumento não foi tão marcante.

Os pacientes com insuficiência renal não foram extensivamente
estudados até o momento. Os dados disponíveis indicam que a
eliminação de alguns metabólitos (AAA e FAA) é reduzida.

Dados de segurança pré-clínicos

Toxicidade aguda

As doses mínimas letais de Dipirona monoidratada (substância
ativa) em camundongos e ratos são: aproximadamente 4000mg/kg de
peso corporal por via oral, aproximadamente 2300mg de Dipirona
monoidratada (substância ativa) por kg de peso corporal ou 400mg de
MAA por kg de peso corporal por via intravenosa. Os sinais de
intoxicação foram sedação taquipneia e convulsões pré-morte.

Toxicidade crônica

As injeções intravenosas de Dipirona monoidratada (substância
ativa) em ratos (peso corporal 150mg/kg por dia) e cães (50mg/kg de
peso corporal por dia) durante um período de 4 semanas foram
toleradas.

Foram realizados estudos de toxicidade oral crônica ao
longo de um período de 6 meses em ratos e cães:

Doses diárias de até 300mg de peso corporal/kg em ratos e
até 100mg/kg de peso corporal de peso em cães não causaram sinais
de intoxicação. Doses mais elevadas em ambas espécies causaram
alterações químicas do soro e hemossiderose no fígado e baço,
também foram detectados sinais de anemia e toxicidade da medula
óssea.

Mutagenicidade

Estão descritos na literatura tanto resultados positivos bem
como negativos. No entanto, estudos in vitro e in
vivo
com material específico grau Hoechst não deu indicação de
um potencial mutagênico.

Carcinogenicidade

Em estudos em ratos e camundongos NMRI em tempo de vida, a
Dipirona monoidratada (substância ativa) não mostrou efeitos
cancerígenos.

Toxicidade reprodutiva

Estudos em ratos e coelhos não indicam potencial
teratogênico.

Novaldip, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.