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Magnésia Bisurada

Como o Magnesia Bisurada funciona?

Magnésia Bisurada é um antiácido que tem como função principal
neutralizar o excesso de ácido produzido pelo estômago. Desta
forma, Magnésia Bisurada diminui a acidez estomacal, promovendo
alívio imediato dos sintomas como azia, queimação e dor de
estômago.

Contraindicação do Magnésia Bisurada

Magnésia Bisurada não deve ser utilizada por pessoas com
hipersensibilidade (alergia) aos componentes da fórmula, na
presença de hipercalcemia (nível elevado de cálcio no sangue) e
distúrbios renais graves.

Este medicamento é contraindicado para
crianças.

Como usar o Magnésia Bisurada

Dissolver na boca ou mastigar 1 ou 2 pastilhas, conforme
necessidade. Não é preciso água. Repetir a cada hora se os sintomas
persistirem ou conforme indicação médica. Não ultrapassar a dose
máxima de 10 pastilhas ao dia.

Não utilizar as dosagens máximas sugeridas por um período
superior a 2 semanas, a não ser sob orientação médica. Não repetir
a administração em intervalos menores que 1 hora.

Não engolir a pastilha inteira.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não
desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou
cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Magnesia Bisurada?

Dissolver na boca ou mastigar 1 ou 2 pastilhas, conforme
necessidade. Não repetir a administração em intervalos menores que
1 hora. Continue o tratamento normalmente, conforme
necessidade.

Não tome o dobro da dose. Não ultrapassar a dose máxima de 10
pastilhas ao dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou do cirurgião-dentista.

Precauções do Magnésia Bisurada

Magnésia Bisurada pode alterar a absorção de outros
medicamentos, por isso recomenda-se manter um intervalo de 1 a 2
horas entre a tomada da Magnésia Bisurada e a do outro
medicamento.

Não utilizar durante a gravidez ou em dietas com baixa ingestão
de sal.

Pacientes com doenças renais não devem usar esse produto sem
prescrição médica.

Até o momento não existem relatos de complicações sobre o uso do
medicamento por idosos.

Consulte um médico antes de usar este medicamento
caso:

  • Apresente insuficiência cardíaca congestiva (doença do
    coração).
  • Tenha comprometimento renal ou cirrose hepática (do
    fígado).
  • Possua hipertensão arterial (pressão alta).
  • Esteja tomando ou tenha tomado recentemente medicamentos à base
    de corticosteroides (ex.: prednisolona, hidrocortisona,
    beclometasona).
  • Esteja grávida ou amamentando.

Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Interação medicamentosa

Magnésia Bisurada pode alterar a absorção de outros
medicamentos, como alendronato, bisacodil, ferro, itraconazol,
cetoconazol, cimetidina.

Se a administração de antibiótico e antiácido não puder ser
evitada, recomenda-se a administração do antibiótico pelo menos de
1 a 2 horas antes do uso do antiácido.

No caso dos antibióticos da classe das quinolonas e
fluorquinolonas, estes podem ser administrados 6 horas após o uso
de antiácidos.

Atenolol e propranolol não devem ser administrados junto com
Magnésia Bisurada. Caso seja necessário, o atenolol pode ser
administrado 2 horas antes ou 6 horas depois da administração de
antiácidos.

Já com o propranolol, o consumo de antiácido deve ser evitado ou
administrado respeitando o maior intervalo possível entre
ambos.

O uso de captopril com Magnésia Bisurada não é recomendado,
entretanto se não puder ser evitado, o captopril deve ser
administrado 2 horas antes do uso de antiácidos.

Levotiroxina, cloroquina e deferiprona somente podem ser
administradas 4 horas após a ingestão de antiácidos.

A fenitoína somente deve ser administrada concomitantemente com
antiácidos se necessário, respeitando o maior intervalo possível
entre ambos. A quinina não deve ser utilizada com antiácidos.

O uso de Magnésia Bisurada com glipizida, glibenclamida e
insulina pode causar hipoglicemia, por isso é recomendado o
monitoramento da glicose no sangue.

Interações medicamento-alimento

Evitar o uso do medicamento com alimentos ácidos.

Interações medicamento – substâncias
químicas

Evitar o uso do medicamento com bebidas alcoólicas.

Informe ao seu médico ou cirurgiãodentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Reações Adversas do Magnésia Bisurada

Nas doses habituais, não foram observadas reações
adversas importantes. Ocasionalmente, algumas reações podem ser
associadas com o uso do medicamento, tais como:

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Diarreia;
  • Flatulência (gases).

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Cólica abdominal (dor de barriga);
  • Constipação intestinal (prisão de ventre).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu Serviço de
Atendimento ao Consumidor.

Riscos do Magnésia Bisurada

Não use este medicamento se você tem restrição ao
consumo de sal, insuficiência dos rins, do coração ou do
fígado. Não use este medicamento em caso de doença dos
rins.

Composição do Magnésia Bisurada

Cada pastilha contém:

Carbonato de
magnésio
67,00mg
Carbonato básico de
bismuto
3,30mg
Carbonato de cálcio521,00mg
Bicarbonato de
sódio
63,70mg

Excipientes:

sacarina sódica, sacarose, amido, estearato de magnésio, óleo de
menta e anetol.

Superdosagem do Magnésia Bisurada

Se usar, acidentalmente, uma quantidade grande do medicamento,
procure imediatamente um serviço médico ou um centro de
desintoxicação.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Magnésia
Bisurada

Interações medicamento-medicamento:

O uso de Bicarbonato De Sódio + Carbonato De Cálcio + Carbonato
Básico De Bismuto + Carbonato De Magnésio (substância ativa) deve
ser feito com cautela quando associado aos seguintes
medicamentos:

Cefpodoxima:

A absorção de cefpodoxima pode ser alterada pelo uso
concomitante de bicarbonato de sódio e carbonato de cálcio,
alterando seus efeitos esperados.

Cetoconazol e itraconazol:

Antiácidos podem diminuir a absorção e, consequentemente, os
efeitos desses agentes; recomenda-se a administração de antiácidos
4 horas antes ou 3 horas após o uso desses fungicidas.

Digoxina:

A absorção administrados com antiácidos, reduzindo sua
eficácia.

Antimuscarínicos (atropina, escopolamina,
glicopirrolato, ipratrópio), captopril,
clordiazepóxido,delavirdina, indometacina, penicilina, fenitoína e
fenotiazinas (principalmente clorpromazina):

Antiácidos podem inibir a absorção oral dessas drogas,
diminuindo seus efeitos; assim, a administração simultânea deve ser
evitada, separando as doses em, no mínimo, 2 horas, para evitar a
interação.

Anfetamina e derivados, compostos de lítio, salicilatos,
clorpropamida e quinidina:

O clearance renal destas drogas pode ser afetado devido à
alcalinização da urina, aumentando o tempo de meia-vida pela
reabsorção tubular; portanto, o ajuste da dose pode ser
necessário.
flecainida há uma redução do clearance renal para a flecainida,
resultando em aumento da meia-vida de eliminação e da área sob a
curva de concentração plasmática (AUC); o ajuste da dose pode ser
necessário.

Tetraciclinas:

Alguns estudos relatam a redução de absorção oral causada pelo
aumento da excreção e/ou pela quelação das moléculas em função dos
ativos do Bicarbonato De Sódio + Carbonato De Cálcio + Carbonato
Básico De Bismuto + Carbonato De Magnésio (substância ativa); as
doses de tetraciclinas devem ser administradas entre 1 a 2 horas
após o uso de antiácidos.

O  monitoramento da eficácia antimicrobiana pode ser
necessário.

Quinolonas (ciprofloxacino e norfloxacino):

Para pacientes utilizando esses antibióticos, antiácidos como o
Bicarbonato De Sódio + Carbonato De Cálcio + Carbonato Básico De
Bismuto + Carbonato De Magnésio (substância ativa) podem
alcalinizar a urina levando à cristalúria ocasionando
nefrotoxicidade (toxicidade renal), além de aumentar a absorção
dessas drogas, aumentando seus efeitos; as doses orais de
quinolonas devem ser administradas, no mínimo, 4 horas antes ou 2
horas depois do uso de antiácidos.

Memantina:

Antiácidos podem diminuir a eliminação da memantina, resultando
no acúmulo desta droga no organismo e em toxicidade potencial.

Metenamina:

Agentes alcalinizantes (antiácidos) podem inibir a eficácia da
metenamina.

Quinina:

A alcalinização da urina pode diminuir o clearence renal dessa
droga, aumentando os níveis plasmáticos, e consequentemente, o
risco de toxicidade.

Compostos contendo sódio:

Alimentos ou medicamentos podem aumentar o risco de complicações
pelo excesso de sódio, quando administrados juntamente com
antiácidos contendo bicarbonato de sódio.

Metilfenidato e dexmetilfenidato:

A liberação destas drogas, em apresentações de liberação
controlada, pode ser alterada pela alcalinização do pH
gastrintestinal.

Tolmetina:

Por ter seus efeitos diminuídos, afetando sua eficácia,
recomenda-se o uso de antiácido contendo hidróxido de alumínio para
minimizar a irritação gastrintestinal, se necessário.

Mefloquina:

Antiácidos podem aumentar o risco de reações adversas,
especialmente em pacientes com histórico de doenças neurológicas e
psiquiátricas.

Raltegravir:

O aumento do pH gástrico pode aumentar a concentração plasmática
devido ao aumento da solubilidade de raltegravir em pH mais
elevado.

Bisacodil:

Antiácidos podem afetar a dissolução e os efeitos de comprimidos
de bisacodil, por isso, devese manter um intervalo de 1 hora em
relação ao uso de antiácidos.

Sucralfato:

Pode ter sua eficácia diminuída pelos antiácidos; um intervalo
de, no mínimo, 30 minutos, é necessário.

Calcitonina, calcitriol, calpotrieno, vitamina D e
tiazidas:

Antiácidos contendo sais de cálcio devem ser evitados com esses
medicamentos, por elevarem a concentração no sangue de cálcio e
antagonizar seu efeito no tratamento da osteoporose; por outro
lado, pode haver uma indução de hipercalcemia em alguns pacientes,
sendo necessário o monitoramento dos níveis séricos de cálcio.

Bisfosfonatos (alendronato, risendronato, etidronato e
tiludronato):

A administração simultânea com antiácidos pode interferir na
absorção oral dos bisfosfonatos; assim, recomenda-se um intervalo
de, no mínimo, 2 horas para administração entre esses dois
medicamentos.

Corticosteroides:

O uso simultâneo com antiácidos pode induzir a um balanço
negativo de cálcio, assim como a um aumento da eliminação renal de
cálcio.

Micofenolato de mofetila:

Ocorre diminuição da absorção dessa droga, consequentemente, uma
diminuição de seus efeitos. A administração concomitante deve ser
evitada.

Fosfato de sódio:

Deve-se aguardar no mínimo 1 hora, entre a administração de
antiácidos e o uso de suplementos contendo fosfato de sódio, para
evitar uma redução da absorção/efeito deste.

Gabapentina:

Recomenda-se o uso de gabapentina cerca de 2 horas após o uso de
antiácidos para minimizar a interação e a diminuição de seus
efeitos.

Rosuvastatina:

Recomenda-se um intervalo de 2 horas para a administração de
antiácido.

Medicamentos com revestimento
gastrorresistentes:

Com antiácidos, estes medicamentos podem ter sua absorção e
efeitos modificados, podendo ocasionar irritação gástrica ou
duodenal.

Pancrelipase:

Recomenda-se que essas preparações não sejam administradas
juntamente com substâncias antiácidas; o resultado da interação com
antiácido é imprevisível, pois, em função do aumento do pH, pode
ocorrer uma proteção das enzimas pancreáticas da destruição ácida,
ou os antiácidos podem diminuir a eficácia pela liberação
precipitada, da enzima ativa, no trato gastrintestinal.

Fluoreto de sódio:

Antiácidos podem reduzir a absorção e aumentar a excreção fecal
de fluoreto de sódio, reduzindo seus efeitos.

Azitromicina, diritromicina e
nitrofurantoína:

Antiácidos podem interferir na absorção/efeitos desses
medicamentos, além de provocar a diminuição da taxa de absorção
gastrintestinal da nitrofurantoína. A administração de antiácidos
com esses antibióticos deve ter um intervalo de, pelo menos, 2
horas.

Lactulose:

A administração com antiácidos deve ser evitada, pois estes
podem interferir no pH do cólon, necessário para a ação da
lactulose.

Sotalol:

Recomenda-se aguardar 2 horas após a administração de sotalol
para o uso de antiácidos, a fim de evitar uma alteração nos efeitos
desta droga, resultando em perda da eficácia.

Glipizida e gliburida:

Dados demonstram um aumento da absorção/efeito da glipizida e da
gliburida não micronizada, aumentando os efeitos hipoglicêmicos; o
mecanismo exato de interação não é conhecido, mas provavelmente
deve-se às alterações no pH gástrico.

Compostos de ferro:

Antiácidos podem diminuir a absorção oral desses compostos
devendo a administração simultânea ser evitada para minimizar essa
interação.

Hormônio tireoidiano:

O carbonato de cálcio presente em antiácidos pode diminuir a
absorção/efeito no trato gastrintestinal desses hormônios, quando
administrados via oral, levando ao hipotireoidismo; para evitar
essa interação devem-se administrar os hormônios em um intervalo
mínimo de 4 horas antes ou após a ingestão.

Interações medicamento – substância
química:

Recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o
uso de Bicarbonato De Sódio + Carbonato De Cálcio + Carbonato
Básico De Bismuto + Carbonato De Magnésio (substância ativa).

Interação Alimentícia do Magnésia Bisurada

Deve-se observar o uso de Bicarbonato De Sódio + Carbonato De
Cálcio + Carbonato Básico De Bismuto + Carbonato De Magnésio
(substância ativa) com alimentos contendo altas concentrações de
sódio, já que pelo fato deste medicamento conter bicarbonato
de sódio, pode haver uma exacerbação dos sintomas associados ao
excesso de sódio na corrente sanguínea.

Ação da Substância Magnésia Bisurada

Resultados de Eficácia

O efeito de um antiácido contendo cálcio, sobre a secreção
gástrica de ácido, foi estudado em oito pacientes com úlcera
duodenal. Os resultados demonstram que o antiácido contendo cálcio
na dose de 15mL, correspondente a uma potência antiácida de
49,5mEq, não provoca a estimulação da secreção gástrica ácida, nas
condições do teste, quando comparado com a dose equivalente de
bicarbonato de sódio, isolado.

Bicarbonato de sódio

Ação química:

1g de bicarbonato de sódio (NaHCO3) neutraliza 130mL de HCl
0,1N.

Age rapidamente, provocando alívio imediato dos sintomas
dependentes da presença de ácido clorídrico no estômago.

Carbonato de magnésio

Ação química:

1g de carbonato de magnésio (MgCO3) neutraliza 200mL de HCl
0,1N. 2

Carbonato de cálcio

No intestino:

1g de carbonato de cálcio (CaCO3) neutraliza 200mL de HCl
0,1N.

Ação rápida e potente, durando de 40 a 60 minutos.

Carbonato básico de bismuto

Terapia de manutenção oral. Em um estudo, reincidência foi
observada em 39% dos pacientes com úlcera duodenal mantidos sob
120mg de subcitrato de bismuto coloidal por 6 meses, o que foi
significativamente superior aos resultados com o placebo (80% de
reincidência). Todos os pacientes neste estudo apresentaram cura da
úlcera com subcitrato de bismuto coloidal (480mg diariamente por 4
semanas).

O mesmo se evidenciou em estudo para o tratamento de úlcera
gástrica.

Características Farmacológicas

Em face de sua rápida solubilidade, o bicarbonato de sódio tem
eficácia imediata no estômago, sendo rapidamente absorvido por via
oral, entrando na corrente sanguínea sob a forma de íons
bicarbonato e sódio. A neutralização do ácido clorídrico no
estômago é rápida, formando cloreto de sódio, dióxido de carbono e
água. O bicarbonato de sódio, que não é metabolizado, é filtrado e
reabsorvido pelos rins, enquanto que o excesso de íons bicarbonato,
é absorvido pelo intestino delgado.

Ação química:

1g de bicarbonato de sódio (NaHCO3) neutraliza 130mL de HCl
0,1N.

O carbonato de cálcio é um antiácido, empregado isoladamente ou
em mistura contendo bicarbonato de sódio, sais de magnésio e de
bismuto. O cálcio estimula a secreção de gastrina, o que justifica
o uso de carbonato de cálcio no tratamento da úlcera péptica. Após
a administração oral, cerca de 50% do cálcio permanece na forma
ionizada ativa.

Aproximadamente 10% formam complexos com íons fosfato, citrato e
outros ânions circulantes na corrente sanguínea, enquanto que os
40% restantes ligam-se a proteínas, em especial, a albumina. O
cálcio não absorvido é excretado nas fezes. A excreção renal
depende principalmente da filtração glomerular e da reabsorção
tubular de cálcio, o que corresponde acerca de 98% do total
absorvido. Esse processo é regulado pela vitamina D, na sua forma
ativa, e do paratormônio (PTH). A quantidade que é excretada
através da urina (em torno de 20%) varia de acordo com o grau de
absorção de cálcio, a taxa de “turnover” ósseo e a função renal. A
eliminação do cálcio por essa via é comumente utilizada em estudos
clínicos para avalição da sua biodisponibilidade.

No intestino:

1g de carbonato de cálcio (CaCO3) neutraliza 200mL de HCl
0,1N.

O carbonato de magnésio é um composto insolúvel, que não é
absorvido em quantidade significativa, a partir do estômago ou do
intestino. Reage com o ácido clorídrico no estômago para formar
cloreto de magnésio, água e dióxido de carbono. Essa reação
provoca a neutralização da secreção gástrica, elevando assim o pH.
O aumento do pH gástrico inibe a ação proteolítica da pepsina,
efeito considerado importante em pacientes com úlcera péptica.

Cerca de 15-30% do carbonato de magnésio é absorvido e
rapidamente eliminado através dos rins em pacientes com ausência de
disfunção renal. O magnésio que não é absorvido permanece no trato
gastrintestinal, sendo excretado posteriormente pelas fezes.

Ação química:

1g de carbonato de magnésio (MgCO3) neutraliza 200mL de HCl
0,1N.

O carbonato de bismuto, como outros sais de bismuto insolúveis,
possui propriedades adsorventes, principalmente em disfunção
gastrintestinais como diarreia e dispepsia.

Por essa ação, protege as ulcerações presentes na mucosa
gástrica e intestinal, em processos inflamatórios. É amplamente
convertido em óxido, hidróxido e clorato de bismuto no meio
ácido
estômago. Apesar de ser fracamente solúvel, o aumento do pH
provocado pelas outras substâncias presentes na associação pode
induzir a uma melhor absorção do bismuto. O bismuto que não é
absorvido é distribuído através dos tecidos, como tecido ósseo, e
excretado, de forma lenta, através da urina e da bile. Sua
meia-vida plasmática leva em torno de 5 dias, e a eliminação pode
levar ainda cerca de 12 semanas após a conclusão da terapia com
este antiácido.

Os sinais de melhora nos sintomas podem ocorrer em um prazo
variável de dias, após o início do tratamento.

Cuidados de Armazenamento do Magnésia
Bisurada

O produto deve ser mantido em sua embalagem original, em local
protegido da umidade e da luz, em temperatura ambiente (entre 15 –
30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas

Pastilha lisa, faces convexas com bordas levemente chanfradas,
de cor branca a levemente acinzentada e sabor de hortelã.

Antes de usar, observe o aspecto do
medicamento. 

Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se
poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Magnésia Bisurada

MS nº 1.2110.0057

Farm. Resp.:

Edina S. M. Nakamura –
CRF-SP 9258

Registrado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1860, 3º andar
São Paulo – SP – Brasil
CNPJ: 61.072.393/0001-33

Fabricado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Castelo Branco, km 32,5
Itapevi – São Paulo – Brasil
CNPJ nº 61.072.393/0039-06
Indústria Brasileira

Sac: 0800 175 934

Medicamento registrado com base no uso tradicional, não
sendo recomendado seu uso por período prolongado.

Magnesia-Bisurada, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.