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Levotac

  • Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo
    sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e
    pneumonia;
  • Infecções da pele e tecido subcutâneo complicadas e não
    complicadas, tais como impetigo, abcessos, furunculose, celulite e
    erisipela;
  • Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite;
  • Osteomielite.

Como o Levotac funciona?

O levofloxacino é um agente antibacteriano sintético de amplo
espectro, para administração intravenosa.

Contraindicação do Levotac

Hipersensibilidade ao Levotac, a outros agentes antimicrobianos
derivados das quinolonas ou a quaisquer outros componentes da
fórmula do produto.

Gravidez

Categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Levotac

Levotac solução injetável só deve ser administrado por infusão
intravenosa; não deve ser administrado por via intramuscular,
intraperitoneal ou subcutânea.

Atenção: deve-se evitar a infusão intravenosa rápida ou
em ‘bolus‘. A infusão de levofloxacino deve ser lenta, por
um período de no mínimo 60 minutos para a dose de 250 mg ou 500 mg
ou 90 minutos para a dose de 750 mg.

A dose usual para pacientes adultos é de 250 mg, 500 mg ou 750
mg administrada por infusão lenta, por um período de 60 minutos a
90 minutos, a cada 24 horas.

As tabelas a seguir trazem orientações sobre as doses e a
duração do tratamento, de acordo com o tipo de infecção e de acordo
com a função renal.

Pacientes com função renal normal (‘clearance
de creatinina (CLcr) gt; 50 mL/min)

Pacientes com insuficiência renal (‘clearance
de creatinina (CLcr) lt;50 mL/min)

Quadro renal

Dose inicial

Dose subsequente

Infecção respiratória aguda/ Infecção não complicada de
pele e tecido subcutâneo/Osteomielite/Pneumonia/Sinusite/ Infecção
complicada de pele e tecido subcutâneo

CLrc de 50 a 80
mL/min
500 mg250 mg cada 24
horas
CLrc de 20 a 49
mL/min
500 mg250 mg cada 48
horas
CLrc de 10 a 19
mL/min
500 mg250 mg cada 48
horas
Hemodiálise500 mg250 mg cada 48
horas
CAPD*500 mg250 mg cada 48
horas

Infecção complicada de pele e tecido
subcutâneo/Pneumonia/Sinusite

CLrc de 20 a 49
mL/min
750 mg750 mg cada 48
horas
CLrc de 10 a 19
mL/min
750 mg500 mg cada 48
horas
Hemodiálise750 mg500 mg cada 48
horas
CAPD*750 mg500 mg cada 48
horas

Infecção complicada do trato urinário/ pielonefrite
aguda

CLrc de 20 mL/min Não é necessário ajuste de dose
CLrc de 10 a 19
mL/min
250 mg250 mg cada 48
horas
Infecção não complicada
do trato urinário
Não é necessário ajuste de dose

*CAPD = diálise peritoneal ambulatorial crônica.

Preparação de levofloxacino injetável para a
administração

Levotac está disponível em bolsas de 100 mL contendo solução
diluída pronta para o uso com 500 mg de levofloxacino.

O levofloxacino solução diluída não necessita de diluição
adicional, estando pronta para o uso. Cada bolsa flexível contém a
solução diluída com o equivalente a 500 mg de levofloxacino (5
mg/mL), em glicose 5%. As bolsas contendo solução diluída devem ser
inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas, antes da
administração.

Soluções contendo partículas visíveis devem ser descartadas. O
levofloxacino injetável não contém conservantes ou agentes
bacteriostáticos em sua formulação; portanto, deve-se utilizar
técnicas de assepsia na preparação da solução final. Uma vez que as
bolsas destinam-se ao uso único, após a administração qualquer
porção remanescente de solução deve ser descartada.

Como há dados limitados sobre a compatibilidade entre
levofloxacino injetável e outros fármacos intravenosos, não devem
ser misturados aditivos ou outros medicamentos com levofloxacino
injetável, nem administrados simultaneamente, na mesma linha de
Infusão de levofloxacino.

Se for necessário utilizar o mesmo equipo para a administração
sucessiva de outros fármacos, ele deverá ser enxaguado antes e
depois da administração de levofloxacino, com uma solução
compatível com o levofloxacino e com os demais fármacos.

Para abrir a embalagem

  1. Rasgue o envoltório externo no picote e remova a bolsa com a
    solução.
  2. Verifique se há algum vazamento minúsculo, apertando firmemente
    a bolsa interna. Se encontrar vazamentos ou se o selo não estiver
    intacto, descarte a solução, pois a esterilidade pode estar
    comprometida.
  3. Não use se a solução estiver turva ou se houver algum
    precipitado.
  4. Use equipo estéril.

Asventência: Não use as bolsas flexíveis em conexões em
série. Esse tipo de uso pode resultar em embolia gasosa devido ao
fato de que ar residual pode ser aspirado da embalagem primária
antes que o líquido da embalagem secundária tenha
terminado.

Preparação para a administração

  1. Feche a válvula que controla o fluxo no equipo.
  2. Remova a tampa do orifício na parte inferior da bolsa.
  3. Insira o pino do equipo no orifício com um movimento de torção,
    até que o pino esteja firmemente encaixado.

Nota: Veja instruções completas na embalagem do
equipo.

  1. Suspenda a bolsa pelo gancho.
  2. Aperte e solte a câmara de gotejamento para estabelecer um
    nível adequado de líquido na câmara, durante a infusão de Levotac
    solução diluída para infusão.
  3. Abra a válvula que controla o fluxo para expelir o ar do
    equipo. Feche a válvula.
  4. Regule a velocidade de administração usando a válvula que
    controla o fluxo.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Pequenas gotículas entre a bolsa e a sobrebolsa podem
estar presentes e é característico do produto e processo produtivo.
Alguma opacidade do plástico da bolsa pode ser observada devido ao
processo de esterilização. Isto é normal e não afeta a qualidade ou
segurança da solução. A opacidade irá diminuir
gradualmente.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Levotac?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Levotac

Reações anafiláticas e/ou de hipersensibilidade grave e
ocasionalmente fatal foram relatadas em pacientes que receberam
tratamento com quinolonas, incluindo o levofloxacino. Essas reações
frequentemente ocorrem após a primeira dose. Algumas reações foram
acompanhadas por colapso cardiovascular, hipotensão/choque,
convulsões, perda da consciência, formigamento, angioedema,
obstrução das vias aéreas, dispneia, urticária, coceira e outras
reações cutâneas sérias. O tratamento com o Levotac deve ser
interrompido imediatamente diante do aparecimento de exantema
cutâneo ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Incidentes graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo
imunológico desconhecido foram relatados em pacientes que foram
tratados com quinolonas, incluindo, raramente, o Levotac. Esses
eventos podem ser graves e geralmente ocorrem após a administração
de doses múltiplas. As manifestações clínicas, isoladas ou
associadas, podem incluir: febre, exantema ou reações
dermatológicas graves; vasculite; artralgia; mialgia; doença do
soro; pneumonite alérgica; nefrite intersticial; falência ou
insuficiência renal aguda; hepatite; icterícia; falência ou necrose
hepática aguda; anemia, inclusive hemolítica e aplástica;
trombocitopenia, leucopenia; agranulocitose; pancitopenia; e/ou
outras anormalidades hematológicas.

A medicação deve ser interrompida imediatamente diante do
aparecimento de exantema cutâneo ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade e medidas de apoio devem ser adotadas.

Foram relatadas convulsões e psicoses tóxicas em pacientes sob
tratamento com derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino.
As quinolonas também podem provocar um aumento da pressão
intracraniana e estimulação do sistema nervoso central podendo
desencadear tremores, inquietação, ansiedade, tontura, confusão,
alucinações, paranoia, depressão, pesadelos, insônia e, raramente,
pensamentos ou atos suicidas. Essas reações podem ocorrer após a
primeira dose. Se essas reações ocorrerem em pacientes sob
tratamento com o Levotac, o fármaco deve ser descontinuado e
medidas adequadas devem ser adotadas.

Como todas as quinolonas, o Levotac deve ser usado com cautela
em pacientes com distúrbios do SNC suspeitos ou confirmados, os
quais possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de
convulsão (por exemplo, arteriosclerose cerebral grave, epilepsia)
ou na presença de outros fatores de risco que possam predispor a
convulsões ou diminuir o limiar de convulsão (por exemplo,
tratamento com outros fármacos, disfunção renal).

Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo o levofloxacino e pode variar, em
gravidade, de intensidade leve até um potencial risco de vida.
Assim, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que
apresentarem diarreia após a administração de qualquer agente
antibacteriano. O tratamento com agentes antibacterianos altera a
flora normal do cólon e pode permitir o crescimento excessivo de
clostridium. Estudos indicam que a toxina produzida pelo incluindo
o levofloxacino, têm sido associadas ao prolongamento do intervalo
QT no eletrocardiograma e à casos infrequentes de arritmia.

Durante o período pós-comercialização, casos muito raros de
torsades de pointes” foram relatados em pacientes tomando
levofloxacino. Em geral, estes relatos envolveram pacientes que já
apresentavam condições médicas associadas ou faziam uso
concomitante de outros medicamentos que poderiam ter contribuído
para o evento.

Em um estudo com 48 voluntários sadios recebendo doses únicas de
500, 1000 e 1500 mg de levofloxacino e placebo foi observado um
aumento no QTc médio em relação à linha de base para o
pós-tratamento. Este aumento foi relacionado à dose. Estas
alterações foram pequenas e não estatisticamente significantes em
relação ao placebo para a dose de 500 mg, com significância
estatística variável para a dose de 1000 mg, dependendo do método
de correção utilizado e estatisticamente significante para a dose
de 1500 mg. A relevância clínica destas alterações é
desconhecida.

O risco de arritmias pode ser reduzido evitando-se o uso
concomitante com outros fármacos que prolongam o intervalo QT
incluindo agentes antiarrítmicos classe IA ou III. Além disso, o
uso de levofloxacino deve ser evitado na presença de fatores de
risco para “torsades de pointes” como hipocalemia,
bradicardia significante e cardiomiopatia. Rupturas dos tendões do
ombro, da mão ou do tendão de aquiles, exigindo reparação cirúrgica
ou resultando em incapacidade prolongada foram relatadas em
pacientes que receberam quinolonas, incluindo o levofloxacino.
Relatos ocorridos no período pós-comercialização indicam que o
risco pode ser maior em pacientes que estejam concomitantemente
recebendo corticosteroides, especialmente os idosos.

O tratamento com Levotac deve ser interrompido se o paciente
apresentar dor, inflamação ou ruptura de tendão. Os pacientes devem
repousar e evitar exercícios até que o diagnóstico de tendinite ou
ruptura de tendão tenha sido seguramente excluído. A ruptura de
tendão pode ocorrer durante ou após a terapia com quinolonas,
incluindo o levofloxacino.

Deve-se ter cuidado ao administrar o levofloxacino em pacientes
com insuficiência renal, pois o fármaco é excretado principalmente
pelo rim. Em pacientes com insuficiência renal é necessário o
ajuste das doses para evitar o acúmulo de levofloxacino devido à
diminuição da depuração. Reações de fototoxicidade moderadas a
graves foram observadas em pacientes expostos à luz solar direta,
enquanto recebiam tratamento com quinolonas. A excessiva exposição
à luz solar deve ser evitada. Entretanto, em testes clínicos, a
fototoxicidade foi observada em menos de 0,1% dos pacientes.

Se ocorrer fototoxicidade, o tratamento deve ser interrompido.
Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios na
glicose sangüínea, geralmente em pacientes diabéticos sob
tratamento concomitante com um agente hipoglicemiante oral ou com
insulina. Nestes pacientes, recomenda-se cuidadosa monitoração da
glicose sanguínea. Se ocorrer uma reação hipoglicemiante, o
tratamento com levofloxacino deve ser interrompido. Embora não
tenha sido relatada cristalúria nos testes clínicos realizados com
o levofloxacino, adequada hidratação deve ser mantida para prevenir
a formação de urina altamente concentrada.

Advertência relativa apenas à administração
intravenosa

Uma vez que a injeção intravenosa rápida, em ‘bolus‘,
pode resultar em hipotensão, as injeções de Levotac só devem ser
administradas através de infusão intravenosa lenta, ao longo de um
período de 60 a 90 minutos.

Interações medicamentosas e outras formas de
interação

Quando levofloxacino é administrado por via
intravenosa

Não existem dados referentes à interação entre quinolonas
administradas por via intravenosa e antiácidos orais, sucralfato,
multivitamínicos ou cátions metálicos. Entretanto, nenhum derivado
quinolônico deve ser administrado, por via intravenosa,
concomitantemente a qualquer solução contendo cátions
multivalentes, como o magnésio, através da mesma linha intravenosa.
Como no caso de outras quinolonas, a administração concomitante de
levofloxacino e teofilina pode prolongar a meia-vida desta última,
elevar os níveis de teofilina no soro e aumentar o risco de reações
adversas relacionadas à teofilina. Portanto, os níveis de teofilina
devem ser cuidadosamente monitorados e os necessários ajustes em
suas doses devem ser realizados, se necessário, quando o
levofloxacino for coadministrado. Reações adversas, incluindo
convulsões, podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de
teofilina no soro.

Nenhum efeito significativo do levofloxacino sobre as
concentrações plasmáticas, AUC e outros parâmetros de
biodisponibilidade da teofilina foram detectados em um estudo
clínico envolvendo 14 voluntários sadios. De modo semelhante,
nenhum efeito aparente da teofilina sobre biodisponibilidade e
absorção do levofloxacino foi observado. A administração
concomitante do levofloxacino com a varfarina, a digoxina ou a
ciclosporina não exige modificação das doses de nenhum dos
compostos. Entretanto, o tempo de protrombina e os níveis de
digoxina devem ser cuidadosamente monitorados em pacientes que
estejam sob tratamento concomitante com varfarina ou digoxina,
respectivamente.

Levotac pode ser administrado com segurança a pacientes sob
tratamento concomitante com probenecida ou cimetidina, desde que a
dose do levofloxacino seja adequadamente ajustada com base na
função renal do paciente, uma vez que a probenecida e a cimetidina
diminuem a depuração renal e prolongam a meia-vida do
levofloxacino. A administração concomitante de fármacos
anti-inflamatórios não-esteroides e de derivados quinolônicos,
incluindo o levofloxacino, pode aumentar o risco de estimulação do
SNC e de convulsões. Alterações dos níveis de glicose sangüínea,
incluindo hiperglicemia e hipoglicemia, foram relatadas em
pacientes tratados concomitantemente com quinolonas e agentes
antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoração cuidadosa da
glicose sangüínea quando esses agentes forem
coadministrados. 

A absorção e a biodisponibilidade do levofloxacino em indivíduos
infectados com o HIV, com ou sem tratamento concomitante com
zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não parece necessário
realizar ajustes de dose do levofloxacino, quando estiver sendo
administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do
levofloxacino sobre a farmacocinética da zidovudina não foram
avaliados.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você esta
fazendo o uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Levotac

Os eventos adversos mencionados a seguir ocorreram em
pacientes durante os estudos clínicos com levofloxacino com
frequência 1% independente da relação causal com o fármaco e são
considerados como listados para levofloxacino:

Sistema gastrintestinal

Náusea, diarreia, constipação, dor abdominal, dispepsia, vômito
e flatulência.

Sistema nervoso central e periférico e
sentidos

Dor de cabeça, vertigem, alteração do paladar.

Psiquiátrico

Insônia.

Distúrbios no local de aplicação (apenas para as
formulações intravenosas)

Reação, dor e/ou inflamação no local de aplicação.

Organismo como um todo

Dor, fadiga e dor nas costas.

Pele e anexos

Eritema, prurido.

Sistema reprodutivo – mulheres

Vaginite.

Os seguintes eventos adversos pós-comercialização têm
sido relatados, e dentro de cada sistema orgânico são classificados
por frequência, usando a convenção a seguir

  • Muito comum (gt; 1/10);
  • Comum (gt; 1/100, lt; 1/10);
  • Incomum (gt; 1/1.000, lt; 1/100);
  • Raro (gt; 1/10.000, lt; 1/1.000);
  • Muito raro (lt; 1/10.000), incluindo relatos isolados.

Esta frequência reflete as taxas de relatos espontâneos de
eventos adversos e não representam a incidência ou frequência
observada nos estudos clínicos ou epidemiológicos.

Classe de sistema de órgãos

Categoria de frequência

Reações adversas

Distúrbios da pele e
anexos
Muito raroUrticária, angioedema,
reação de fotossensibilidade e erupções bolhosas incluindo síndrome
de stevens-johnson, necrose epidérmica tóxica e eritema
multiforme.
Distúrbios do sistema
musculoesquelético
Muito raroDistúrbios do tendão,
incluindo ruptura do tendão, tendinite, artralgia, mialgia, aumento
das enzimas musculares (CPK) e rabdomiólise.
Distúrbios
vasculares
Muito raroVasodilatação, vasculite
alérgica.
Distúrbios do sistema
nervoso central e periférico
Muito raroConvulsões, parestesia,
tremor e casos isolados de disfonia, encefalopatia, e EEG
anormal.
Visão, audição e
vestíbulo e outros sentidos
Muito raroVisão anormal (visão
turva, diplopia, visão reduzida, escotoma), tinido, audição
reduzida, alteração do paladar e parosmia (alteração do
olfato).
Distúrbios
psiquiátricos
Muito raroConfusão, ansiedade,
alucinação, agitação, depressão, psicose, pesadelo, reação
paranoica e relatos isolados de tentativa de suicídio /
ideação.
Distúrbios do sistema
gastrintestinal
Muito raroColite pseudomembranosa,
causada por C. difficile.
Distúrbios dos sistemas
hepático e biliar
Muito raroFunção hepática anormal,
hepatite, icterícia e insuficiência hepática.
Distúrbios do
metabolismo e da nutrição
Muito raroHipoglicemia e
hiperglicemia.
Distúrbios da freqüência
cardíaca
Muito raroTaquicardia, palpitação
e relatos isolados de prolongamento QT, “torsades de
pointes
”, e taquicardia ventricular.
Distúrbios do sistema
respiratório
Relatos isolados de
pneumonite alérgica.
Distúrbios dos glóbulos
vermelhos e brancos, sangramento e plaquetas
Muito raroAumento do tempo da
protrombina /INR, trombocitopenia, leucopenia, granulocitopenia,
anemia hemolítica, anemia, agranulocitose, eosinofilia e relatos
isolados de pancitopenia e anemia aplásica.
Sistema urinárioInsuficiência ou
falência renal aguda e nefrite intersticial.
Organismo como um todo,
distúrbios gerais
Muito raroReação anafilactóide,
reação alérgica, febre, choque anafilático, e relatos isolados de
falência de múltiplos órgãos e doença do soro.
Distúrbios no local de
aplicação
Muito raroReações no local de
injeção (apenas para formulações intravenosas).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo usodo
medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações
indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato
através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

População Especial do Levotac

Gravidez

Não foram realizados estudos controlados com levofloxacino em
gestantes, portanto, Levotac deverá ser utilizado durante a
gravidez somente se o benefício esperado superar o risco potencial
para o feto.

Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos
lactentes de mães sob tratamento com o levofloxacino, deve-se
decidir entre interromper a amamentação e iniciar, manter ou não o
tratamento com o fármaco, levando-se em consideração a importância
do medicamento para a mãe.

Categoria de risco C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia da utilização do levofloxacino em
crianças e adolescentes em fase de crescimento não foram
estabelecidas. No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas
produzem erosão nas articulações que suportam peso, bem como outros
sinais de artropatia, em animais jovens de várias espécies.

Portanto, a utilização do Levotac nessas faixas etárias não é
recomendada.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

O levofloxacino pode provocar efeitos neurológicos adversos como
vertigem e tontura. Portanto, o paciente deve ser aconselhado a não
dirigir automóvel, operar máquinas ou dedicar-se a outras
atividades que exijam coordenação e alerta mental, até que se saiba
qual a reação individual do paciente frente ao fármaco.

Composição do Levotac

Cada mL da solução diluída para infusão intravenosa –
sistema fechado contém:

Levofloxacino
hemiidratado
5 mg
Veículo estéril
q.s.p
1 ml

Excipientes:

glicose, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para
injetáveis.

Superdosagem do Levotac

O paciente deverá ser mantido em observação e deverão ser
tomadas as medidas de hidratação adequadas. Levotac não é removido
através de hemodiálise ou diálise peritoneal de maneira
eficiente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como
proceder.

Interação Medicamentosa do Levotac

Embora a quelação entre o Levofloxacino (substância ativa) e
cátions divalentes seja menos marcante que a observada com outros
derivados quinolônicos, a administração concomitante de comprimidos
de Levofloxacino (substância ativa) e antiácidos contendo cálcio,
magnésio ou alumínio, bem como sucralfato, cátions metálicos como
ferro, preparações multivitamínicas contendo zinco ou produtos que
contenham qualquer uma dessas substâncias, podem interferir na
absorção gastrintestinal do Levofloxacino (substância ativa),
resultando em níveis na urina e no soro consideravelmente
inferiores ao desejável. Esses agentes devem ser tomados pelo menos
duas horas antes ou duas horas depois da administração do
Levofloxacino (substância ativa).

Como no caso de outras quinolonas, a administração concomitante
de Levofloxacino (substância ativa) e teofilina pode prolongar a
meia-vida desta última, elevar os níveis de teofilina no soro e
aumentar o risco de reações adversas relacionadas à teofilina.
Portanto, os níveis de teofilina devem ser cuidadosamente
monitorados e os necessários ajustes em suas doses devem ser
realizados, se necessário, quando o Levofloxacino (substância
ativa) for coadministrado. Reações adversas, incluindo convulsões,
podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de teofilina no soro.
Nenhum efeito significativo do Levofloxacino (substância ativa)
sobre as concentrações plasmáticas, AUC e outros parâmetros de
biodisponibilidade da teofilina foram detectados em um estudo
clínico envolvendo 14 voluntários sadios. De modo semelhante,
nenhum efeito aparente da teofilina sobre biodisponibilidade e
absorção do Levofloxacino (substância ativa) foi observado.

A administração concomitante do Levofloxacino (substância ativa)
com a digoxina não exige modificação das doses. Nenhum efeito
significativo de Levofloxacino (substância ativa) sobre o pico de
concentração plasmática, AUC,e outros parâmetros de
biodisponibilidade da digoxina foi detectado em um estudo clínico
com pacientes saudáveis. A cinética de absorção e disposição do
Levofloxacino (substância ativa) foram similares na presença ou na
ausência de digoxina. Portanto, não é necessário ajuste de dose de
Levofloxacino (substância ativa) ou de digoxina quando
administrados concomitantemente.

A administração concomitante do Levofloxacino (substância ativa)
com ciclosporina não requer modificações de doses.

Certos derivados quinolônicos, incluindo o Levofloxacino
(substância ativa), podem aumentar os efeitos do anticoagulante
varfarina ou de seus derivados. Quando estas substâncias forem
administradas concomitantemente, o tempo de protrombina ou outros
testes de coagulação aceitáveis devem ser monitorados
cuidadosamente, principalmente em pacientes idosos.

Nenhum efeito significativo de probenecida ou cimetidina sobre a
Cmáx de Levofloxacino (substância ativa) foi observado
em um estudo clínico envolvendo pacientes saudáveis. A AUC e a t1/2
de Levofloxacino (substância ativa) foram maiores enquanto que o
CLR foi menor durante o tratamento concomitante de Levofloxacino
(substância ativa) com probenecida ou com cimetidina comparado a
Levofloxacino (substância ativa) sozinho. Entretanto estas
alterações não justificam ajustes de dose para Levofloxacino
(substância ativa) quando probenecida ou cimetidina são
coadministrados.

A administração concomitante de fármacos anti-inflamatórios
não-esteroidais com derivados quinolônicos, incluindo o
Levofloxacino (substância ativa), pode aumentar o risco de
estimulação do SNC e de convulsões.

Alterações dos níveis de glicose sanguínea, incluindo
hiperglicemia e hipoglicemia, foram relatadas em pacientes tratados
concomitantemente com quinolonas e agentes antidiabéticos.
Portanto, recomenda-se monitoramento cuidadoso da glicose sanguínea
quando esses agentes forem coadministrados.

A absorção e a biodisponibilidade do Levofloxacino (substância
ativa) em indivíduos infectados com o HIV, com ou sem tratamento
concomitante com zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não
parece necessário realizar ajustes de dose do Levofloxacino
(substância ativa), quando estiver sendo administrado
concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do Levofloxacino
(substância ativa) sobre a farmacocinética da zidovudina não foram
avaliados.

Algumas quinolonas, incluindo Levofloxacino (substância ativa),
podem produzir resultado falso positivo para opióides em exames de
urina realizados em kits de imunoensaio comercialmente disponíveis.
Dependendo da situação, pode ser necessário confirmar a presença de
opióides com métodos mais específicos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Levaquin.

Ação da Substância Levotac

Resultados de Eficácia


A maioria dos estudos de eficácia centrais foi realizada com a
formulação oral de Levofloxacino (substância ativa).

Infecções agudas do trato respiratório

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
adultos com sinusite aguda foi estabelecida em dois estudos. Para a
inclusão nesses estudos, os pacientes precisavam apresentar sinais
e/ou sintomas de sinusite aguda por lt;4 semanas e evidência
radiográfica de sinusite.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
por medicamento ativo que comparou o Levofloxacino (substância
ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia de 10 a 14
dias com a amoxicilina/clavulanato 500/125 mg administrado
oralmente três vezes por dia de 10 a 14 dias em pacientes com
sinusite aguda. A resposta clínica foi a principal variável da
eficácia. A taxa de sucesso clínico foi de 88,4% para Levofloxacino
(substância ativa) e de 87,3% para amoxicilina/clavulanato.

O outro foi um estudo aberto não comparativo de Levofloxacino
(substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia de
10 a 14 dias em pacientes com sinusite aguda. A resposta
microbiológica foi a principal variável da eficácia, e a resposta
clínica foi a variável secundária. O Levofloxacino (substância
ativa) erradicou a infecção bacteriana aguda em 127 (92,0%) dos 138
pacientes de pesquisa microbiologicamente avaliáveis com sinusite.
A taxa de sucesso clínico foi de 88,3% para Levofloxacino
(substância ativa).

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
adultos com uma exacerbação bacteriana aguda de bronquite crônica
foi estabelecida em dois estudos abertos, randomizados e
controlados. Os pacientes qualificados precisavam ter um histórico
de doença pulmonar obstrutiva crônica (por exemplo, bronquite
crônica ou enfisema) e apresentar um aumento recente de tosse,
mudança ou aumento na produção de secreção e sintomas físicos
condizentes com o diagnóstico de exacerbação bacteriana aguda de
bronquite crônica.

Um dos estudos comparou o Levofloxacino (substância ativa) 500
mg administrado oralmente uma vez por dia de 5 a 7 dias com axetil
cefuroxima 250 mg administrado oralmente duas vezes por dia durante
10 dias em pacientes com exacerbação bacteriana aguda de bronquite
crônica. A resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e
a resposta microbiológica foi a variável secundária. A taxa de
sucesso clínico foi de 94,6% para Levofloxacino (substância ativa)
e de 92,6% para axetil cefuroxima. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 96,3% para Levofloxacino (substância ativa) e
de 93,2% para axetil cefuroxima.

O outro estudo comparou o Levofloxacino (substância ativa) 488
mg administrado oralmente uma vez por dia de 5 a 7 dias com
cefaclor 250 mg administrado oralmente três vezes por dia de 7 a 10
dias em pacientes com exacerbação bacteriana aguda de bronquite
crônica. A resposta microbiológica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta clínica foi a variável secundária. A taxa de
erradicação microbiológica foi de 94,2% para Levofloxacino
(substância ativa) e de 86,5% para cefaclor. A taxa de sucesso
clínico foi de 91,6% para Levofloxacino (substância ativa) e de
91,6% para cefaclor.

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
adultos com pneumonia adquirida na comunidade foi estabelecida em
dois estudos. Os pacientes selecionados deviam apresentar sinais
clínicos e sintomas de infecção no trato respiratório inferior (por
exemplo, febre, tosse, produção de secreção, dor no peito, falta de
ar, evidência de consolidação pulmonar no exame físico) e
infiltração no raio X do tórax condizente com infecção aguda.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
que comparou o Levofloxacino (substância ativa) 488 mg administrado
oralmente uma vez por dia de 7 a 14 dias ou 500 mg administrada via
intravenosa uma vez por dia de 7 a 14 dias (dependendo do estado
clínico do paciente, a dose de Levofloxacino (substância ativa)
poderia ser aumentada para 488 mg ou 500 mg duas vezes por
dia, segundo os critérios do investigador) com 1 g de ceftriaxona
sódica administrada via intravenosa duas vezes por dia, ou 2 g uma
vez por dia de 7 a 14 dias, ou o axetil cefuroxima 500 mg
administrado oralmente duas vezes por dia de 7 a 14 dias em
pacientes com pneumonia adquirida na comunidade.

Os pacientes do braço controle poderiam receber eritromicina ao
mesmo tempo (ou doxiciclina, se o paciente não tolerasse
eritromicina) caso houvesse suspeita ou comprovação de um patógeno
atípico. A resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e
a resposta microbiológica foi a variável secundária. A taxa de
sucesso clínico foi de 96,5% para Levofloxacino (substância ativa)
e de 90,4% para ceftriaxona/cefuroxima. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 98,4% para Levofloxacino (substância ativa) e
de 87,5% para ceftriaxona/cefuroxima.

O outro estudo foi um estudo aberto não comparativo de
Levofloxacino (substância ativa) 500 mg administrado via
intravenosa ou oralmente de 7 a 14 dias em pacientes com pneumonia
adquirida na comunidade. A resposta microbiológica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta clínica foi a variável
secundária. A taxa de erradicação microbiológica foi de 95,1% para
Levofloxacino (substância ativa), e a taxa de sucesso clínico foi
de 94,9% para Levofloxacino (substância ativa).

Infecções cutâneas e na estrutura da pele

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
adultos com infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo foi
estabelecida em dois estudos. Os pacientes qualificados
apresentavam sinais e sintomas condizentes com o diagnóstico de
infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo, incluindo dor
localizada, eritema, inchaço e drenagem, e não precisavam de
terapia antimicrobiana intravenosa.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
que comparou o Levofloxacino (substância ativa) 488 mg administrado
oralmente uma vez por dia de 7 a 10 dias com a ciprofloxacina 500
mg administrada oralmente duas vezes por dia durante 10 dias em
pacientes com infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo.
A resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e a
resposta microbiológica foi a variável secundária. A taxa de
sucesso clínico foi de 97,8% para Levofloxacino (substância ativa)
e de 94,3% para ciprofloxacina. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 97,5% para Levofloxacino (substância ativa) e
de 88,8% para ciprofloxacina.

O outro estudo foi um estudo duplo-cego, randomizado e
controlado que comparou o Levofloxacino (substância ativa) 500 mg
administrado oralmente uma vez por dia durante 7 dias com a
ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes por dia
durante 10 dias em pacientes com infecção não complicada de pele e
tecido subcutâneo. A resposta clínica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável secundária. A
taxa de sucesso clínico foi de 96,1% para Levofloxacino (substância
ativa) e de 93,5% para ciprofloxacina. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 93,0% para Levofloxacino (substância ativa) e
de 89,7% para ciprofloxacina.

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
adultos com infecção complicada de pele e tecido subcutâneo foi
estabelecida em dois estudos abertos, randomizados e controlados.
As infecções complicadas de pele e tecido subcutâneo nesses dois
estudos incluíram grandes abscessos, celulite em decorrência de
úlceras de pressão ou devido a uma complicação de doença
subjacente, infecções que precisam de intervenção cirúrgica como
terapia adjuvante ao tratamento antimicrobiano, infecções nos pés
devido à diabetes, úlceras infectadas ou infecções devido a
queimaduras.

Um dos estudos comparou o Levofloxacino (substância ativa) 488
mg administrada oralmente duas vezes por dia com a
ticarcilina/ácido clavulânico (3,1 g/ 100mg) administrados via
intravenosa a cada 4 a 6 horas por, no mínimo, 3 dias seguido por
amoxicilina/ácido clavulânico (500 mg/125 mg) administrados
oralmente três vezes por dia em pacientes com infecção complicada
de pele e tecido subcutâneo. A duração total do tratamento nos dois
tratamentos foi de 7 a 14 dias. A resposta clínica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável
secundária. A taxa de sucesso clínico foi de 88,0% para
Levofloxacino (substância ativa) e de 83,4% para ticarcilina/ácido
clavulânicoamoxicilina/ácido clavulânico. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 86,6% para Levofloxacino (substância ativa) e
de 78,7% para ticarcilina/ácido clavulânico-amoxicilina/ácido
clavulânico.

O outro estudo comparou o Levofloxacino (substância ativa) 500
mg administrado via intravenosa duas vezes por dia seguida por
Levofloxacino (substância ativa) 500 mg administrado oralmente duas
vezes por dia com imipenem/cilastatina administrado via intravenosa
quatro vezes por dia seguido por ciprofloxacina 750 mg administrada
oralmente duas vezes por dia. A duração total do tratamento nos
dois tratamentos foi de 7 a 14 dias. A resposta clínica foi a
principal variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a
variável secundária. A taxa de sucesso clínico foi de 82,1% para
Levofloxacino (substância ativa) e de 88,2% para
imipenem/cilastatina-ciprofloxacina. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 79,8% para Levofloxacino (substância ativa) e
de 84,5% para imipenem/cilastatina-ciprofloxacina.

Infecções do trato urinário complicadas e pielonefrite
aguda

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
infecções do trato urinário complicadas (ITU) e pielonefrite aguda
foi estabelecida em dois estudos.

Um dos estudos foi um estudo duplo-cego, randomizado e
controlado que comparou o Levofloxacino (substância ativa) 250 mg
administrado oralmente uma vez por dia durante 10 dias com a
ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes por dia
durante 10 dias em pacientes com ITUs complicadas ou pielonefrite
aguda. Os critérios de diagnóstico para ITUs complicadas incluíram
gt; 5 de glóbulos brancos por campo de maior aumento, ≥ 105 UFC/mL
e qualquer um dos seguintes sintomas: urgência, frequência,
disúria, febre ou histórico de febre ou hematúria. Devem estar
presentes fatores de complicação, como anormalidades anatômicas ou
funcionais, ou cateter permanente. As infecções em homens foram
consideradas complicadas. Os critérios de diagnóstico para
pielonefrite aguda incluíram gt; 20 glóbulos brancos na urina por
campo de menor aumento ou gt; 5 glóbulos brancos por campo de maior
aumento, ≥ 10 5 UFC/mL e dois dos seguintes
sinais dor nos flancos ou sensibilidade no ângulo
costovertebral, febre ou histórico de febre, contagem de leucócitos
superior a 15.000/mm3 e teste de bactérias revestidas
por anticorpos ou grupos de leucócitos na urina. A resposta
microbiológica nos pacientes que foram avaliados quanto à eficácia
microbiológica foi a principal variável da eficácia, e a resposta
clínica dos pacientes de pesquisa microbiologicamente avaliáveis
foi a variável secundária.

Para os casos de ITUs complicadas, 91,3% dos pacientes tratados
com Levofloxacino (substância ativa) tiveram suas infecções
erradicadas, em comparação com os 92,9% dos pacientes tratados com
ciprofloxacina. Para os casos de pielonefrite aguda, 96,1% dos
pacientes tratados com Levofloxacino (substância ativa) tiveram
suas infecções erradicadas, em comparação com os 93,1% dos
pacientes tratados com ciprofloxacina. Para o grupo combinado de
pacientes com ITU complicada ou pielonefrite aguda, 92,7% dos
pacientes tratados com Levofloxacino (substância ativa) tiveram
suas infecções erradicadas, em comparação com os 93,0% dos
pacientes tratados com ciprofloxacina.

Para ITU complicada, a taxa de sucesso clínico foi de 92,1% para
Levofloxacino (substância ativa) e de 88,5% para ciprofloxacina.
Para pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico foi de 92,2%
para Levofloxacino (substância ativa) e de 94,8% para
ciprofloxacina. Para o grupo combinado de pacientes com ITU
complicada ou pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico foi de
92,1% para Levofloxacino (substância ativa) e de 90,6% para
ciprofloxacina.

O outro estudo foi um estudo aberto, randomizado e controlado
por medicamento ativo que comparou o Levofloxacino (substância
ativa) 250 mg administrado oralmente uma vez por dia de 7 a 10 dias
com a lomefloxacina 400 mg administrada oralmente uma vez por dia
durante 14 dias em pacientes com ITU complicada ou pielonefrite
aguda. A resposta microbiológica nos pacientes que foram avaliados
quanto à eficácia microbiológica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta clínica dos pacientes de pesquisa
microbiologicamente avaliáveis foi a variável secundária.

Para os casos de ITU complicada, 95,3% dos pacientes tratados
com Levofloxacino (substância ativa) tiveram suas infecções
erradicadas, em comparação com os 92,1% dos pacientes tratados com
lomefloxacina. Para os casos de pielonefrite aguda, 92,1% dos
pacientes tratados com Levofloxacino (substância ativa) tiveram
suas infecções erradicadas, em comparação com os 94,9% dos
pacientes tratados com lomefloxacina. Para o grupo combinado de
pacientes com ITU complicada ou pielonefrite aguda, 94,7% dos
pacientes tratados com Levofloxacino (substância ativa) tiveram
suas infecções erradicadas, em comparação com os 92,6% dos
pacientes tratados com lomefloxacina.

Para ITU complicada, a taxa de sucesso clínico foi de 93,0% para
Levofloxacino (substância ativa) e de 88,5% para lomefloxacino.
Para pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico foi de 94,7%
para Levofloxacino (substância ativa) e de 94,9% para
lomefloxacina. Para o grupo combinado de pacientes com ITU
complicada ou pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico foi de
93,3% para Levofloxacino (substância ativa) e de 89,7% para
lomefloxacina.

Osteomielite

A eficácia do Levofloxacino (substância ativa) no tratamento de
adultos com osteomielite foi demonstrada em um estudo aberto não
comparativo de Levofloxacino (substância ativa) 500 mg administrada
via intravenosa ou oralmente uma ou duas vezes por dia, de 4 a 6
semanas, em pacientes com osteomielite crônica. A duração mínima da
terapia intravenosa foi 3 dias antes da mudança para a formulação
oral. Para se inscreverem nesse estudo, os pacientes deveriam ter
infecção óssea há de um mês comprovada com estudos radiográficos e
culturas do aspirado ou biópsia do osso envolvido. A resposta
microbiológica foi a principal variável da eficácia, e a resposta
clínica foi a variável secundária. O Levofloxacino (substância
ativa) erradicou a infecção em 57 (82,6%) dos 69 pacientes de
pesquisa microbiologicamente avaliáveis com osteomielite crônica. A
taxa de sucesso clínico foi de 82,1% para Levofloxacino (substância
ativa).

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Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Levaquin.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Levofloxacino (substância ativa) é um agente antibacteriano
sintético de amplo espectro, para administração oral. Quimicamente,
o Levofloxacino (substância ativa) é o isômero levógiro (isômero-L)
do racemato ofloxacino, um agente antibacteriano quinolônico. A
atividade antibacteriana do ofloxacino deve-se basicamente ao
isômero-L. O mecanismo de ação do Levofloxacino (substância ativa)
e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a inibição
da topoisomerase bacteriana IV e da DNA-girase (ambas são
topoisomerases tipo II), enzimas necessárias para a replicação,
transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o
isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos
mais estáveis, com a DNA-girase do que o isômero-D.
Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana
25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o Levofloxacino (substância
ativa), do que para o isômero-D. Os derivados quinolônicos inibem
rápida e especificamente a síntese do DNA bacteriano.

Microbiologia

O Levofloxacino (substância ativa) apresenta atividade in
vitro
contra um amplo espectro de bactérias aeróbicas e
anaeróbicas grampositivas e gram-negativas. A atividade bactericida
do Levofloxacino (substância ativa) é rápida e frequentemente
ocorre em níveis próximos da Concentração Inibitória Mínima
(CIM).

O Levofloxacino (substância ativa) exibe atividade
in vitro contra a maioria das cepas dos microorganismos
citados a seguir, entretanto a segurança e eficácia do
Levofloxacino (substância ativa) em tratamentos de infecções
clínicas devido a esses organismos não foram estabelecidas em
estudos clínicos adequados e controlados:

Aeróbios Gram-positivos

  • Enterococcus avium;
  • Streptococcus constellatus;
  • Enterococcus faecium;
  • Streptococcus (Grupos C/F, D, G);
  • Staphylococcus aureus;
  • Streptococcus milleri;
  • Staphylococcus epidermidis;
  • Streptococcus sanguis;
  • Staphylococcus haemolyticus;
  • Staphylococcus hominis;
  • Streptococcus (Grupo Viridans).

Anaeróbios Gram-positivos

  • Proteus vulgaris;
  • Acinetobacter baumannii;
  • Providencia rettgeri;
  • Acinetobacter lwoffii;
  • Providencia spp;
  • Aeromonas hydrophila;
  • Providencia stuartii;
  • Bordetella pertussis;
  • Pseudomonas fluorescens;
  • Campylobacter jejuni;
  • Pseudomonas putida;
  • Citrobacter (diversus) koseri;
  • Salmonella enteritidis;
  • Pantoea (Enterobacter) aerogenes;
  • Salmonella spp;
  • Enterobacter agglomerans;
  • Serratia liquefaciens;
  • Enterobacter sakazakii;
  • Flavobacterium meningosepticum;
  • Serratia spp;
  • Legionella spp;
  • Shigella spp;
  • Morganella morganii;
  • Stenotrophomonas maltophilia;
  • Neisseria gonorrhoeae;
  • Vibrio cholerae;
  • Vibrio parahaemolyticus
  • N. gonorrhoeae (produtora de penicilinase);
  • Yersinia enterocolitica.

Anaeróbios Gram-negativo

  • Bacteroides distasonis;
  • Bacteroides fragilis;
  • Bacteroides intermedius;
  • Veillonella parvula.

Outros microorganismos

  • Mycobacterium fortuitum;
  • Mycoplasma fermentans;
  • Mycobacterium kansasii;
  • Mycoplasma hominis;
  • Mycobacterium marinum;
  • Ureaplasma urealyticum;
  • Mycobacterium tuberculosis.

O Levofloxacino (substância ativa) é ativo contra as cepas
produtoras de beta-lactamase dos microorganismos listados
anteriormente. O Levofloxacino (substância ativa) não é ativo
contra Treponema pallidum.

Resistência ao Levofloxacino (substância ativa) devida a mutação
espontânea in vitro é um fenômeno raro (média
10-9 a 10-10) . Embora tenha sido observada
resistência cruzada entre Levofloxacino (substância ativa) e outras
fluorquinolonas, alguns microorganismos resistentes a outras
quinolonas, como o ofloxacino, podem ser sensíveis ao Levofloxacino
(substância ativa). Na falta de um teste de suscetibilidade ao
Levofloxacino (substância ativa), a suscetibilidade do
microorganismo ao ofloxacino pode ser utilizada para predizer a
suscetibilidade ao Levofloxacino (substância ativa). Contudo,
embora microorganismos sensíveis ao ofloxacino possam ser
considerados sensíveis ao Levofloxacino (substância ativa), o
contrário nem sempre é verdadeiro.

O Levofloxacino (substância ativa) tem se mostrado ativo
contra a maioria das cepas susceptíveis dos seguintes
microorganismos, nos quais foi demonstrada eficácia
clínica:

Aeróbios Gram-positivos

  • Enterococcus(Streptococcus) faecalis;
  • Streptococcus agalactiae;
  • Staphylococcus aureus (MSSA);
  • Streptococcus pneumoniae (incluindo cepas de S.
    pneumoniae
    resistentes a múltiplas drogas
    [MDRSP*]);
  • Streptococcus pyogenes;
  • Staphylococcus epidermidis (MSSE);
  • Staphylococcus saprophyticus;

* Isolados de MDRSP (S. pneumoniae resistente a múltiplas
drogas) são cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes
antibióticos: penicilina (MIC ≥ 2 mcg/mL), cefalosporinas de
segunda geração , ex.: cefuroxima, macrolídeos, tetraciclinas e
trimetoprima / sulfametoxazol.

Aeróbios Gram-negativos

  • Citrobacter freundii;
  • Klebsiella pneumoniae;
  • Enterobacter cloacae;
  • Legionella pneumophila;
  • Escherichia coli;
  • Moraxella (Branhamella) catarrhalis;
  • Haemophilus influenzae;
  • Proteus mirabilis;
  • Haemophilus parainfluenzae;
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Serratia marcescens;
  • Klebsiella oxytoca.

Outros microorganismos

  • Chlamydia pneumoniae;
  • Mycoplasma pneumoniae.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

O Levofloxacino (substância ativa) é absorvido rapidamente e
quase completamente após a administração oral.

O pico de concentração plasmática (aproximadamente 5,1 mcg/mL) é
obtido uma a duas horas após a ingestão. A biodisponibilidade
absoluta do comprimido de 500 mg é de aproximadamente 99%.

A administração de 500 mg de Levofloxacino (substância ativa)
com alimentos prolonga ligeiramente o tempo para o pico de
concentração em aproximadamente 1 hora e diminui ligeiramente o
pico de concentração em aproximadamente 14%.

A ingestão de alimentos não altera de maneira clinicamente
significativa a absorção do Levofloxacino (substância ativa).

As concentrações plasmáticas do Levofloxacino (substância ativa)
após a administração intravenosa são semelhantes e comparáveis, em
extensão de exposição (AUC), às obtidas após a administração oral,
quando se utilizam doses equivalentes (mg/mg). Portanto, a via oral
e a via intravenosa podem ser consideradas intercambiáveis.

Concentração plasmática média de Levofloxacino
(substância ativa) – O perfil em indivíduos saudáveis após dose
única de 500 mg de Levofloxacino (substância ativa) em comprimdios
e solução intravnosa.

A farmacocinética do Levofloxacino (substância ativa) é linear e
previsível após a administração oral de doses únicas e doses
múltiplas.

As concentrações plasmáticas aumentam proporcionalmente
com o aumento das doses únicas orais, na faixa de 250 a 1.000 mg,
conforme a seguir:

Dose oral
(mg)

Pico da concentração plasmática
(mcg/mL)

Área sob a curva
(AUC 0-∞, mcg.h/mL)

250

2,8

27,2

500

5,1

47,9

750

7,1

82,2

1000

8,9

111,0

O estado de equilíbrio é atingido 48 horas após a administração
de 500 mg em regimes de dose única e de duas doses diárias. O pico
e o vale da concentração plasmática atingidos após doses múltiplas
em regimes de dose única diária oral foram de aproximadamente 5,7 e
0,5 mcg/mL, respectivamente; após doses múltiplas com regime de
administração oral de 2 vezes ao dia, esses valores foram de
aproximadamente 7,8 e 3,0 mcg/mL, respectivamente. Após doses
intravenosas, o pico e o vale da concentração plasmática atingidos
após múltiplas doses no regime de dose única diária foram de
aproximadamente 6,4 e 0,6 mcg/mL, respectivamente. Após doses
múltiplas com regime de administração intravenosa de 2 vezes ao
dia, esses valores foram de aproximadamente 7,9 e 2,3 mcg/mL,
respectivamente.

Distribuição

O volume médio de distribuição do Levofloxacino (substância
ativa) varia, em geral, de 74 a 112 litros após doses únicas ou
múltiplas de 500 mg ou 750 mg, indicando ampla distribuição pelos
tecidos. A penetração do Levofloxacino (substância ativa) na pele é
rápida e completa. A razão entre biopsia do tecido cutâneo e AUC
plasmática é de aproximadamente 2. A razão entre o líquido da bolha
e AUC plasmática é de aproximadamente 1. O Levofloxacino
(substância ativa) também penetra rapidamente na porção esponjosa e
cortical dos tecidos ósseos, tanto na cabeça do fêmur quanto na sua
parte distal. Os picos de concentração tissular variam de 2,4 a 15
mcg/g e são obtidos cerca de 2 a 3 horas após a administração oral.
A ligação do Levofloxacino (substância ativa) às proteínas séricas,
in vitro, é de aproximadamente 24 a 38% em todas as
espécies estudadas, conforme determinado pelo método de diálise de
equilíbrio, numa faixa clinicamente relevante de 1 a 10 mcg/mL de
concentrações de Levofloxacino (substância ativa) no soro/plasma; a
ligação se faz principalmente com a albumina sérica em humanos. O
Levofloxacino (substância ativa) liga-se às proteínas plasmáticas
independentemente da concentração do fármaco.

Metabolismo

O Levofloxacino (substância ativa) é estereoquimicamente estável
no plasma e na urina e não se converte metabolicamente no seu
enantiômero, o D-ofloxacino. A biotransformação do Levofloxacino
(substância ativa) é limitada em humanos, uma vez que o fármaco é
excretado basicamente inalterado na urina. Após a administração
oral, aproximadamente 87% da dose administrada é recuperada
inalterada na urina, num período de 48 horas, enquanto que menos de
4% da dose é recuperada nas fezes, num período de 72 horas. Menos
de 5% da dose administrada é recuperada na urina como metabólitos
desmetil e N-óxido, os únicos metabólitos identificados no homem.
Estes metabólitos não apresentam atividade farmacológica
relevante.

Eliminação

A meia-vida de eliminação plasmática terminal média do
Levofloxacino (substância ativa) varia aproximadamente de 6 a 8
horas, após a administração de doses únicas ou de doses
múltiplas.

A média aparente da depuração corpórea total e da depuração
renal varia de aproximadamente 144 a 226 mL/min e 96 a 142 mL/min,
respectivamente. A excessiva depuração renal da filtração
glomerular sugere que a secreção tubular de Levofloxacino
(substância ativa) ocorre em adição a sua filtração glomerular.

A administração concomitantemente de cimetidina ou de
probenecida resulta em aproximadamente 24% e 36% na redução da
depuração renal de Levofloxacino (substância ativa), indicando que
a secreção de Levofloxacino (substância ativa) ocorre no túbulo
renal proximal. Cristais de Levofloxacino (substância ativa) não
foram encontrados em nenhuma amostra de urina recém-coletada em
indivíduos recebendo Levofloxacino (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Levaquin.

Cuidados de Armazenamento do Levotac

Levotac deve ser armazenado em sua embalagem original e
conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC a 30ºC), protegido
da luz.

O prazo da validade do produto mantido em sua embalagem original
é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na
embalagem.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspectos físicos / Características
organolépticas

Levotac apresenta-se como uma solução límpida, essencialmente
isenta de partículas visíveis e de cor amarela.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Levotac

Reg. MS Nº 1.0298.0303

Farmacêutico Responsável:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP nº10.446

Registrado por:

Cristália – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira -SP
CNPJ: 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Laboratório Sanobiol Ltda.
Avenida das Quaresmeiras, s/n – Distrito Industrial – Pouso Alegre
– MG

SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor):

0800 701 1918

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

Levotac, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.