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Levofloxacino Sandoz

  • Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo
    sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e
    pneumonia;
  • Infecções da pele e tecido subcutâneo, complicadas e não
    complicadas, tais como impetigo, abscessos, furunculose, celulite e
    erisipela;
  • Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite aguda;
  • Osteomielite.

Como as fluoroquinolonas, incluindo o Levofloxacino, têm sido
associados a reações adversas graves, e pelo fato de que, para
alguns pacientes, infecções do trato urinário não complicadas,
exacerbações bacterianas agudas de bronquite crônica e sinusite
aguda bacteriana podem ser autolimitadas, Levofloxacino só deve ser
indicado para tratamento destas infecções em pacientes para os
quais não existam opções de tratamentos alternativos.

Como o Levofloxacino – Sandoz funciona?


O Levofloxacino é um medicamento pertencente ao grupo dos
fármacos conhecidos como antibióticos.

Levofloxacino é indicado para o tratamento de infecções
causadas por bactérias sensíveis ao Levofloxacino
como:

  • Aeróbios Gram-positivos;
  • Enterococcus (Streptococcus) faecalis;
  • Staphylococcus aureus (MSSA);
  • Staphylococcus epidermidis (MSSE);
  • Staphylococcus saprophyticus;
  • Streptococcus agalactiae;
  • Streptococcus pneumoniae (incluindo cepas de
    S.pneumoniae resistentes a múltiplas drogas
    [MDRSP*]);
  • Streptococcus pyogenes.

*Isolados de MDRSP (S. pneumoniae resistente a
múltiplas drogas) são cepas resistentes a dois ou mais dos
seguintes antibióticos: Penicilina (MIC ≥ 2 mcg/mL); Segunda
geração de cefalosporinas, ex.: cefuroxima, macrolídeos,
tetraciclinas e trimetoprima / sulfametoxazol.

Aeróbios Gram-negativos

  • Citrobacter freundii;
  • Klebsiella pneumoniae;
  • Enterobacter cloacae;
  • Legionella pneumophila;
  • Escherichia coli;
  • Moraxella catarrhalis;
  • Haemophilus influenzae;
  • Proteus mirabilis;
  • Haemophilus parainfluenzae;
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Klebsiella oxytoca;
  • Serratia marcescens.

Outros microorganismos

  • Chlamydia pneumoniae;
  • Mycoplasma pneumoniae.

A ação do medicamento inicia-se logo após a sua administração,
continuando progressivamente com o decorrer do tratamento, até a
eliminação da infecção.

Contraindicação do Levofloxacino – Sandoz

Este medicamento é contraindicado se você apresentar
hipersensibilidade (alergia) ao levofloxacino, a outros agentes
antimicrobianos derivados das quinolonas ou a quaisquer outros
componentes da fórmula do produto.

Como usar o Levofloxacino – Sandoz

A dose usual para pacientes adultos, com função renal normal, é
de 500 mg, por via oral, a cada 24 horas. Os comprimidos podem ser
ingeridos independentemente das refeições.

Caso necessário, a administração de antiácidos contendo cálcio,
magnésio ou alumínio, bem como de sucralfato, cátions divalentes ou
trivalentes como ferro, ou preparações polivitamínicas contendo
zinco deve ser feita duas horas antes ou duas horas após a
administração de Levofloxacino.

Pacientes idosos

As doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos.
Não há necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes
não tenham doença nos rins.

Uso em crianças

Levofloxacino não deve ser usado em crianças e adolescentes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários,
as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Levofloxacino – Sandoz?


Se você se esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima
dose normalmente e continue seu tratamento como recomendado pelo
médico. Não dobre a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Levofloxacino – Sandoz

Converse com seu médico se alguma das situações abaixo se
aplicar a você.

Reações anafláticas e/ou de hipersensibilidade
(alergia)

Reações anafláticas e/ou de hipersensibilidade (alergia) graves
e ocasionalmente fatais foram relatadas em pacientes que receberam
tratamento com quinolonas, incluindo o Levofloxacino. Essas reações
frequentemente ocorrem após a primeira dose.

Algumas reações foram acompanhadas por colapso cardiovascular,
hipotensão/choque (queda de pressão), convulsões, perda da
consciência, formigamento, angioedema (inchaço), obstrução das vias
aéreas, dispneia (falta de ar), urticária, coceira e outras reações
cutâneas sérias.

O tratamento com o Levofloxacino deve ser interrompido
imediatamente diante do aparecimento da primeira erupção cutânea ou
qualquer outro sinal de hipersensibilidade (alergia).

Eventos decorrentes de mecanismos imunológicos
desconhecidos

Eventos graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo
imunológico desconhecido foram relatados em pacientes tratados com
quinolonas, incluindo, raramente, o Levofloxacino.

Esses eventos podem ser severos e geralmente ocorrem após a
administração de doses múltiplas.

As manifestações clínicas, isoladas ou associadas, podem
incluir:

  • Febre;
  • Erupção cutânea;
  • Reações dermatológicas severas;
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos);
  • Artralgia (dor nas articulações);
  • Mialgia (dores musculares);
  • Doença do soro (uma reação alérgica que causa febre, mal estar,
    dor no corpo, dor articular, queda de pressão etc);
  • Pneumonite alérgica;
  • Nefrite intersticial;
  • Falência ou insuficiência renal aguda;
  • Hepatite;
  • Icterícia;
  • Falência ou necrose hepática aguda;
  • Anemia, inclusive hemolítica e aplástica;
  • Trombocitopenia, leucopenia;
  • Agranulocitose;
  • Pancitopenia e/ou outras anormalidades hematológicas.

O medicamento deve ser descontinuado imediatamente diante do
aparecimento da primeira erupção cutânea ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade (alergia) e medidas de suporte devem ser
adotadas.

Hepatotoxicidade (dano ao fígado)

Foram recebidos relatos pós-comercialização muito raros de
hepatotoxicidade severa (incluindo hepatite aguda e eventos fatais)
de pacientes tratados com o Levofloxacino.

Caso se desenvolva, sinais e sintomas de hepatite, o tratamento
deve ser descontinuado imediatamente.

Miastenia grave (doença neuromuscular que causa fraqueza
muscular)

O Levofloxacino pode aumentar a fraqueza muscular em pessoas com
miastenia grave.

Eventos adversos graves de pós-comercialização, incluindo morte
e necessidade de suporte ventilatório, têm sido associados com o
uso de fluorquinolonas em pessoas com miastenia grave.

Evite o uso de Levofloxacino se você tem histórico conhecido de
miastenia grave.

Efeitos no sistema nervoso central

  • Foram relatados convulsões;
  • Psicoses tóxicas (alteração neurológica);
  • Aumento da pressão intracraniana (incluindo pseudotumor
    cerebral) em pacientes em tratamento com derivados quinolônicos,
    incluindo o Levofloxacino.

As quinolonas também podem provocar uma estimulação do
sistema nervoso central, podendo desencadear:

  • Tremores;
  • Inquietação;
  • Ansiedade;
  • Tontura;
  • Confusão;
  • Alucinações;
  • Paranoia;
  • Depressão;
  • Pesadelos;
  • Insônia;
  • Raramente, pensamentos ou atos suicidas, incluindo suicídio
    consumado, especialmente em pacientes com histórico clínico de
    depressão ou um fator de risco para a depressão subjacente.

Essas reações podem ocorrer após a primeira dose.

Se essas reações ocorrerem em pacientes em tratamento com o
Levofloxacino, o medicamento deve ser descontinuado e medidas
adequadas devem ser adotadas.

Como todas as quinolonas, o Levofloxacino deve ser usado com
cautela em pacientes com distúrbios do Sistema Nervoso Central,
suspeitos ou confrmados, que possam predispor a convulsões ou
diminuir o limiar de convulsão (por exemplo, arteriosclerose
cerebral severa, epilepsia) ou na presença de outros fatores de
risco que possam predispor a convulsões ou diminuição do limiar de
convulsão (por exemplo, tratamento com outros fármacos, distúrbio
renal).

Neuropatia

Foram relatados em pacientes recebendo quinolonas,
inclusive Levofloxacino, casos muito raros de:

  • Polineuropatia axonal de nervos sensoriais ou sensomotores
    acometendo axônios curtos e/ou longos (doenças neurológicas)
    resultando em parestesias (sensação de formigamento);
  • Hipoestesias (diminuição da sensibilidade);
  • Disestesias (alteração da sensibilidade);
  • Faqueza.

Os sintomas podem ocorrer logo após o início do tratamento e
podem ser irreversíveis.

Caso ocorra qualquer um dos sintomas acima o Levofloxacino deve
ser descontinuado imediatamente.

Colite pseudomembranosa (inflamação do
cólon)

Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo o Levofloxacino e pode variar, em
intensidade, desde leve até potencial risco de vida. Por isso,
informe seu médico caso você tenha diarreia após a administração de
Levofloxacino. Assim, é importante considerar esse diagnóstico em
pacientes que apresentarem diarreia após a administração de
qualquer agente antibacteriano.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do
cólon e pode permitir o crescimento excessivo de
Clostridium.

Estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium
diffcile
é uma das causas primárias de colite associada a
antibióticos.

Prolongamento do intervalo QT

Algumas quinolonas, incluindo o Levofloxacino, têm sido
associadas ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma e
a casos infrequentes de arritmia.

Durante o período pós-comercialização, casos muito raros de
Torsades de Pointes foram relatados em pacientes
tomando Levofloxacino. Em geral, estes relatos envolveram pacientes
que já apresentavam condições médicas associadas ou faziam uso
concomitante de outros medicamentos que poderiam ter contribuído
para o evento.

O Levofloxacino deve ser evitado caso você tenha histórico de
prolongamento do intervalo QT, hipocalemia (diminuição do potássio)
não tratada ou estiver recebendo agentes antiarrítmicos classe IA
(quinidina, procainamida) ou classe III (amiodarona, sotalol).

Rupturas dos tendões

Rupturas dos tendões do ombro, da mão, do tendão de Aquiles ou
outros tendões, exigindo reparação cirúrgica ou resultando em
incapacidade prolongada foram relatadas em pacientes que receberam
quinolonas, incluindo o Levofloxacino.

Relatos ocorridos no período pós-comercialização indicam que o
risco pode ser maior em pacientes que estejam concomitantemente
recebendo corticosteroides, especialmente os idosos.

O tratamento com Levofloxacino deve ser descontinuado se você
apresentar dor, inflamação ou ruptura de tendão.

Você deve repousar e evitar exercícios até que o diagnóstico de
tendinite ou ruptura de tendão tenha sido seguramente
descartado.

A ruptura de tendão pode ocorrer durante ou após a terapia com
quinolonas, incluindo o Levofloxacino.

Insuficiência renal

Deve-se ter cuidado ao administrar o Levofloxacino em pacientes
com insuficiência renal (dos rins), pois o medicamento é excretado
principalmente pelo rim.

Se você tem insuficiência renal é necessário o ajuste das doses
para evitar o acúmulo de Levofloxacino devido à diminuição da
depuração.

Fototoxicidade

Reações de fototoxicidade moderadas a severas foram observadas
em pacientes expostos à luz solar direta ou à luz ultravioleta
(UV), enquanto recebiam tratamento com quinolonas.

A excessiva exposição à luz solar ou à luz ultravioleta deve ser
evitada.

Se ocorrer fototoxicidade, o tratamento deve ser
descontinuado.

Monitoramento da glicose sanguínea

Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios
na glicose sanguínea em pacientes tratados com Levofloxacino,
geralmente em pacientes diabéticos em tratamento concomitante com
um agente hipoglicemiante oral ou com insulina.

Coma hipoglicêmico foi observado em pacientes diabéticos.
Recomenda-se cuidadoso monitoramento da glicose sanguínea,
especialmente em pacientes diabéticos.

Se ocorrer uma reação hipoglicemiante, o tratamento com
Levofloxacino deve ser interrompido.

Cristalúria (presença de cristais na urina)

Embora não tenha sido relatada cristalúria nos estudos clínicos
realizados com o Levofloxacino, é importante que você se mantenha
hidratado para prevenir a formação de urina altamente
concentrada.

Distúrbios Oftalmológicos (danos nos olhos)

Existem dados disponíveis sobre a ocorrência de descolamento de
retina e uveíte associadas ao uso sistêmico de fluoroquinolonas,
incluindo o Levofloxacino. Portanto, caso você apresente alterações
na visão ou algum outro sintoma ocular, procure imediatamente um
oftalmologista.

Reações Adversas do Levofloxacino – Sandoz

Dados de estudos clínicos

Você pode ter efeitos indesejáveis ao usar Levofloxacino.

A seguir estão listadas algumas reações adversas relatadas em
estudos clínicos relacionadas ao tratamento com Levofloxacino.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Infecções:

Monilíase.

Distúrbios psiquiátricos:

Insônia.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Cefaleia;
  • Tontura.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Dispneia.

Distúrbios gastrintestinais:

  • Náusea;
  • Diarreia;
  • Constipação;
  • Dor abdominal;
  • Vômitos;
  • Dispepsia.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:

  • Erupção cutânea;
  • Prurido.

Distúrbios do sistema reprodutor e das
mamas:

Vaginite.

Distúrbios gerais:

Dor torácica.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Infecções:

Monilíase genital.

Distúrbios do sangue e do sistema
linfático:

  • Anemia;
  • Trombocitopenia;
  • Granulocitopenia.

Distúrbios do sistema imunológico:

Reação alérgica.

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

  • Hiperglicemia;
  • Hipoglicemia;
  • Hipercalemia.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Ansiedade;
  • Agitação;
  • Confusão;
  • Depressão;
  • Alucinações;
  • Pesadelos;
  • Distúrbios do sono;
  • Anorexia;
  • Sonhos anormais.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Tremores;
  • Convulsões;
  • Parestesias;
  • Vertigem;
  • Hipertonia;
  • Hipercinesias;
  • Marcha anormal;
  • Sonolência;
  • Síncope.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Epistaxe.

Distúrbios cardíacos:

  • Parada cardíaca;
  • Palpitação;
  • Taquicardia ventricular;
  • Arritmia ventricular.

Distúrbios vasculare:

Febite.

Distúrbios gastrintestinais:

  • Gastrite;
  • Estomatite;
  • Pancreatite;
  • Esofagite;
  • Gastroenterite;
  • Glossite;
  • Colite pseudomembranosa por C. diffcile.

Distúrbios hepatobiliares:

  • Função hepática anormal;
  • Enzimas hepáticas aumentadas;
  • Fosfatase alcalina aumentada.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:

Urticária.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo:

  • Tendinite;
  • Artralgia;
  • Mialgia;
  • Dor esquelética.

Distúrbios renais e urinários:

  • Função renal anormal;
  • insuficiência renal aguda.

Dados de pós-comercialização

Reações adversas a medicamentos provenientes de relatos
espontâneos durante a experiência pós-comercialização mundial com
Levofloxacino estão listas a seguir.

As frequências abaixo refletem as taxas relatadas de reações
adversas ao medicamento a partir de relatos espontâneos e não
representam estimativas mais precisas da incidência que pode ser
obtida em estudos clínicos e epidemiológicos.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento, incluindo relatos
isolados)

Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo:

  • Erupções bolhosas incluindo síndrome de Stevens-Johnson;
  • Necrólise epidérmica tóxica;
  • Erupções provocadas por medicamentos;
  • Pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) [alteração
    rara na pele que se caracteriza pelo desenvolvimento repentino de
    pústulas (pequenas saliências na pele que se enchem de líquido ou
    pus) sobre áreas avermelhadas, acompanhada por febre alta e baixa
    de leucócitos (um tipo de célula branca) do sangue];
  • Eritema multiforme; vasculite leucocitoclástica e reação de
    fotossensibilidade.

Distúrbios do tecido musculoesquelético e
conectivo:

  • Rabdomiólise;
  • Ruptura do tendão;
  • Dano muscular incluindo ruptura.

Distúrbios vasculares:

Vasodilatação.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Anosmia;
  • Ageusia;
  • Parosmia;
  • Disgesia;
  • Neuropatia periférica (pode ser irreversível);
  • Casos isolados de encefalopatia;
  • Eletroencefalograma anormal;
  • Exacerbação de miastenia grave;
  • Disfonia;
  • Pseudotumor cerebral.

Distúrbios ópticos:

  • Uveíte;
  • Distúrbios visuais incluindo diplopia;
  • Redução da acuidade visual;
  • Visão turva;
  • Escotoma.

Distúrbio da audição e labirinto:

  • Hipoacusia;
  • Tinido.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Psicose;
  • Paranoia;
  • Relatos isolados de ideação suicida;
  • Tentativa de suicídio;
  • Suicídio consumado.

Distúrbios hepáticos e biliares:

  • Insuficiência hepática (incluindo casos fatais);
  • Hepatite;
  • Icterícia.

Distúrbios cardíacos:

  • Taquicardia;
  • Relatos isolados de Torsades de Pointes;
  • Prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Relatos isolados de pneumonite alérgica.

Distúrbios do sistema sanguíneo e
linfático:

  • Pancitopenia;
  • Anemia aplásica;
  • Leucopenia;
  • Anemia hemolítica;
  • Eosinoflia.

Distúrbios renais e urinários:

Nefrite intersticial.

Distúrbios do sistema imune:

  • Reação de hipersensibilidade as vezes fatal, incluindo reação
    anaflactóide e anaflática;
  • Choque anaflático;
  • Edema angioneurótico;
  • Eoença do soro.

Distúrbios gerais:

  • Falência múltipla de órgãos;
  • Febre.

Laboratoriais:

  • Aumento do tempo de protrombina;
  • Prolongamento da taxa internacional normalizada;
  • Aumento das enzimas musculares.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Levofloxacino –
Sandoz

Gravidez e amamentação

Gravidez

O Levofloxacino deverá ser utilizado durante a gravidez somente
se o benefício esperado superar o risco potencial para o feto.

Amamentação

Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos
lactentes de mães em tratamento com o Levofloxacino, deve-se
decidir entre interromper a amamentação ou descontinuar o
tratamento com o medicamento, levando-se em consideração a
importância do medicamento para a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso pediátrico

A segurança e a efcácia da utilização do Levofloxacino em
crianças e adolescentes não foram estabelecidas.

No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas produzem erosão
nas articulações que suportam peso, bem como outros sinais de
artropatia, em animais jovens de várias espécies. Portanto, a
utilização do Levofloxacino nessas faixas etárias não é
recomendada.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

O Levofloxacino pode provocar efeitos neurológicos adversos como
vertigem e tontura, portanto, você não deve dirigir veículos,
operar máquinas ou dedicar-se a outras atividades que exijam
coordenação e alerta mental até que se saiba qual a reação
individual frente ao medicamento.

Composição do Levofloxacino – Sandoz

Apresentações

Levofloxacino comprimidos revestidos 500 mg.

Embalagem contendo 3, 7 ou 10 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido revestido de 500mg contém:

Levofloxacino hemi-hidratado

512,46 mg*

Excipientes

1 comprimido revestido

*Equivalente a 500 mg de levofloxacino.

Excipientes:

lactose monoidratada, povidona, amidoglicolato de sódio, talco,
dióxido de silício, croscarmelose sódica, glicerol dibehenato,
hipromelose, hiprolose, macrogol, óxido de ferro amarelo, óxido de
ferro vermelho, dióxido de titânio.

Superdosagem do Levofloxacino – Sandoz

Se você ingeriu uma grande quantidade de Levofloxacino
comprimidos e se a ingestão for ainda recente, você deve procurar
atendimento médico imediatamente.

Pode ser administrado carvão ativado para auxiliar na remoção do
fármaco ainda não absorvido.

Você deverá fcar em observação e deverão ser tomadas as medidas
de hidratação adequadas.

O Levofloxacino não é removido de maneira efciente através de
hemodiálise ou diálise peritoneal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Levofloxacino –
Sandoz

A administração concomitante de comprimidos de Levofloxacino e
antiácidos contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como
sucralfato, cátions metálicos como ferro, preparações
multivitamínicas contendo zinco ou produtos que contenham qualquer
uma dessas substâncias, podem interferir na absorção gastritestinal
do Levofloxacino, resultando em níveis na urina e no soro
consideravelmente inferiores ao desejável.

Esses agentes devem ser tomados pelo menos duas horas antes ou
duas horas depois da administração do Levofloxacino.

A administração concomitante de Levofloxacino e teoflina pode
prolongar a meia-vida desta última, elevar os níveis de teoflina no
soro e aumentar o risco de reações adversas relacionadas à
teoflina. Portanto, os níveis de teoflina devem ser cuidadosamente
monitorados e os necessários ajustes em suas doses devem ser
realizados, se necessário, quando o Levofloxacino for administrado
em conjunto.

Reações adversas, incluindo convulsões, podem ocorrer com ou sem
a elevação do nível de teoflina no soro.

A administração concomitante do Levofloxacino com a digoxina não
exige modifcação das doses do Levofloxacino ou de digoxina.

A administração concomitante do Levofloxacino com ciclosporina
não exige modifcações de doses.

Certos derivados quinolônicos, incluindo o Levofloxacino, podem
aumentar os efeitos do anticoagulante varfarina ou de seus
derivados.

Quando estas substâncias forem administradas ao mesmo tempo, o
tempo de protrombina ou outros testes de coagulação aceitáveis
devem ser monitorados cuidadosamente, principalmente em pacientes
idosos.

Não se observou efeito signifcativo da probenecida ou da
cimetidina na Cmax do Levofloxacino em estudo clínico
com indivíduos saudáveis.

A AUC e a t1/2 do Levofloxacino foram
maiores, enquanto o CLr foi menor durante tratamento concomitante
de Levofloxacino com probenecida ou cimetidina comparadas a
Levofloxacino apenas.

Entretanto estas alterações não requerem ajuste de dose de
Levofloxacino quando coadministrado com probenecida ou
cimetidina.

A administração concomitante de fármacos anti-inflamatórios
não-esteroidais e de derivados quinolônicos, incluindo o
Levofloxacino, pode aumentar o risco de estimulação do Sistema
Nervoso Central e de convulsões.

Alterações dos níveis de glicose sanguínea, incluindo
hiperglicemia (aumento) e hipoglicemia (dimuição), foram relatadas
em pacientes tratados concomitantemente com quinolonas e agentes
antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoramento cuidadoso da
glicose sanguínea quando esses agentes forem administrados em
conjunto.

A absorção e a biodisponibilidade do Levofloxacino em indivíduos
infectados com o HIV, com ou sem tratamento concomitante com
zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não parece necessário
realizar ajustes de dose do Levofloxacino, quando estiver sendo
administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do
Levofloxacino sobre a farmacocinética da zidovudina não foram
avaliados.

Algumas quinolonas, incluindo Levofloxacino, podem produzir
resultado falso positivo para opióides em exames de urina
realizados em kits de imunoensaio comercialmente disponíveis.
Dependendo da situação, pode ser necessário confrmar a presença de
opióides com métodos mais específcos.

É desaconselhável a ingestão de bebidas alcoólicas durante o
tratamento com Levofloxacino.

Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar
fontes de infecções ou de reinfecções.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Levofloxacino – Sandoz

Resultados de Eficácia


A maioria dos estudos de eficácia centrais foi realizada com a
formulação oral de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa).

Infecções agudas no trato repiratório

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com sinusite aguda foi estabelecida em dois
estudos. Para a inclusão nesses estudos, os pacientes precisavam
apresentar sinais e/ou sintomas de sinusite aguda por ≤ 4 semanas e
evidência radiográfica de sinusite.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
por medicamento ativo que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia de
10 a 14 dias com a amoxicilina/clavulanato 500/125 mg administrado
oralmente três vezes por dia de 10 a 14 dias em pacientes com
sinusite aguda. A resposta clínica foi a principal variável da
eficácia. A taxa de sucesso clínico foi de 88,4% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 87,3% para
amoxicilina/clavulanato.

O outro foi um estudo aberto não comparativo de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma
vez por dia de 10 a 14 dias em pacientes com sinusite aguda. A
resposta microbiológica foi a principal variável da eficácia, e a
resposta clínica foi a variável secundária. O Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) erradicou a infecção bacteriana
aguda em 127 (92,0%) dos 138 pacientes de pesquisa
microbiologicamente avaliáveis com sinusite. A taxa de sucesso
clínico foi de 88,3% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa).

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com uma exacerbação bacteriana aguda de
bronquite crônica foi estabelecida em dois estudos abertos,
randomizados e controlados. Os pacientes qualificados precisavam
ter um histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica (por
exemplo, bronquite crônica ou enfisema) e apresentar um aumento
recente de tosse, mudança ou aumento na produção de secreção e
sintomas físicos condizentes com o diagnóstico de exacerbação
bacteriana aguda de bronquite crônica.

Um dos estudos comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia de
5 a 7 dias com axetil cefuroxima 250 mg administrado oralmente duas
vezes por dia durante 10 dias em pacientes com exacerbação
bacteriana aguda de bronquite crônica. A resposta clínica foi a
principal variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a
variável secundária. A taxa de sucesso clínico foi de 94,6% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 92,6% para
axetil cefuroxima. A taxa de erradicação microbiológica foi de
96,3% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de
93,2% para axetil cefuroxima.

O outro estudo comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 488 mg administrado oralmente uma vez por dia de
5 a 7 dias com cefaclor 250 mg administrado oralmente três vezes
por dia de 7 a 10 dias em pacientes com exacerbação bacteriana
aguda de bronquite crônica. A resposta microbiológica foi a
principal variável da eficácia, e a resposta clínica foi a variável
secundária. A taxa de erradicação microbiológica foi de 94,2% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 86,5% para
cefaclor. A taxa de sucesso clínico foi de 91,6% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 91,6% para cefaclor.

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com pneumonia adquirida na comunidade foi
estabelecida em dois estudos. Os pacientes selecionados deviam
apresentar sinais clínicos e sintomas de infecção no trato
respiratório inferior (por exemplo, febre, tosse, produção de
secreção, dor no peito, falta de ar, evidência de consolidação
pulmonar no exame físico) e infiltração no raio X do tórax
condizente com infecção aguda.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) 488
mg administrado oralmente uma vez por dia de 7 a 14 dias ou 500 mg
administrada via intravenosa uma vez por dia de 7 a 14 dias
(dependendo do estado clínico do paciente, a dose de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) poderia ser aumentada para 488 mg
ou 500 mg duas vezes por dia, segundo os critérios do investigador)
com 1 g de ceftriaxona sódica administrada via intravenosa duas
vezes por dia, ou 2 g uma vez por dia de 7 a 14 dias, ou o axetil
cefuroxima 500 mg administrado oralmente duas vezes por dia de 7 a
14 dias em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade. Os
pacientes do braço controle poderiam receber eritromicina ao mesmo
tempo (ou doxiciclina, se o paciente não tolerasse eritromicina)
caso houvesse suspeita ou comprovação de um patógeno atípico. A
resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e a resposta
microbiológica foi a variável secundária. A taxa de sucesso clínico
foi de 96,5% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 90,4% para ceftriaxona/cefuroxima. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 98,4% para Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e de 87,5% para ceftriaxona/cefuroxima.

O outro estudo foi um estudo aberto não comparativo de
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) 500 mg administrado
via intravenosa ou oralmente de 7 a 14 dias em pacientes com
pneumonia adquirida na comunidade.

A resposta microbiológica foi a principal variável da eficácia,
e a resposta clínica foi a variável secundária. A taxa de
erradicação microbiológica foi de 95,1% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa), e a taxa de sucesso clínico foi
de 94,9% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa).

Infecções cutâneas e na estrutura da pele

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com infecção não complicada de pele e tecido
subcutâneo foi estabelecida em dois estudos. Os pacientes
qualificados apresentavam sinais e sintomas condizentes com o
diagnóstico de infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo,
incluindo dor localizada, eritema, inchaço e drenagem, e não
precisavam de terapia antimicrobiana intravenosa.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) 488
mg administrado oralmente uma vez por dia de 7 a 10 dias com a
ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes por dia
durante 10 dias em pacientes com infecção não complicada de pele e
tecido subcutâneo. A resposta clínica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável secundária. A
taxa de sucesso clínico foi de 97,8% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 94,3% para ciprofloxacina. A
taxa de erradicação microbiológica foi de 97,5% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 88,8% para
ciprofloxacina.

O outro estudo foi um estudo duplo-cego, randomizado e
controlado que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia durante 7 dias
com a ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes por
dia durante 10 dias em pacientes com infecção não complicada de
pele e tecido subcutâneo. A resposta clínica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável
secundária. A taxa de sucesso clínico foi de 96,1% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 93,5% para
ciprofloxacina. A taxa de erradicação microbiológica foi de 93,0%
para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 89,7%
para ciprofloxacina.

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com infecção complicada de pele e tecido
subcutâneo foi estabelecida em dois estudos abertos, randomizados e
controlados. As infecções complicadas de pele e tecido subcutâneo
nesses dois estudos incluíram grandes abscessos, celulite em
decorrência de úlceras de pressão ou devido a uma complicação de
doença subjacente, infecções que precisam de intervenção
cirúrgica como terapia adjuvante ao tratamento antimicrobiano,
infecções nos pés devido à diabetes, úlceras infectadas ou
infecções devido a queimaduras.

Um dos estudos comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 488 mg administrada oralmente duas vezes por dia
com a ticarcilina/ácido clavulânico (3,1 g/ 100mg) administrados
via intravenosa a cada 4 a 6 horas por, no mínimo, 3 dias seguido
por amoxicilina/ácido clavulânico (500 mg/125 mg) administrados
oralmente três vezes por dia em pacientes com infecção complicada
de pele e tecido subcutâneo. A duração total do tratamento nos dois
tratamentos foi de 7 a 14 dias. A resposta clínica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável
secundária.

A taxa de sucesso clínico foi de 88,0% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 83,4% para ticarcilina/ácido
clavulânico- amoxicilina/ácido clavulânico. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 86,6% para Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e de 78,7% para ticarcilina/ácido
clavulânico-amoxicilina/ácido clavulânico.

O outro estudo comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 500 mg administrado via intravenosa duas vezes
por dia seguida por Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
500 mg administrado oralmente duas vezes por dia com
imipenem/cilastatina administrado via intravenosa quatro vezes por
dia seguido por ciprofloxacina 750 mg administrada oralmente duas
vezes por dia.

A duração total do tratamento nos dois tratamentos foi de 7 a 14
dias. A resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e a
resposta microbiológica foi a variável secundária. A taxa de
sucesso clínico foi de 82,1% para Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e de 88,2% para
imipenem/cilastatinaciprofloxacina.

A taxa de erradicação microbiológica foi de 79,8% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 84,5% para
imipenem/cilastatina-ciprofloxacina.

Infecções do trato urinário complicadas e pielonefrite
aguda

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de infecções do trato urinário complicadas (ITU) e
pielonefrite aguda foi estabelecida em dois estudos.

Um dos estudos foi um estudo duplo-cego, randomizado e
controlado que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) 250 mg administrado oralmente uma vez por dia durante 10
dias com a ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes
por dia durante 10 dias em pacientes com ITUs complicadas ou
pielonefrite aguda.

Os critérios de diagnóstico para ITUs complicadas
incluíram gt; 5 de glóbulos brancos por campo de maior aumento, ≥
105 UFC/mL e qualquer um dos seguintes sintomas:

  • Urgência.
  • Frequência.
  • Disúria.
  • Febre ou histórico de febre.
  • Hematúria.

Devem estar presentes fatores de complicação, como anormalidades
anatômicas ou funcionais, ou cateter permanente. As infecções em
homens foram consideradas complicadas.

Os critérios de diagnóstico para pielonefrite aguda
incluíram gt; 20 glóbulos brancos na urina por campo de menor
aumento ou gt; 5 glóbulos brancos por campo de maior aumento, ≥ 105
UFC/mL e dois dos seguintes sinais:

  • Dor nos flancos ou sensibilidade no ângulo costovertebral.
  • Febre ou histórico de febre.
  • Contagem de leucócitos superior a 15.000/mm3 e teste
    de bactérias revestidas por anticorpos ou grupos de leucócitos na
    urina.

A resposta microbiológica nos pacientes que foram avaliados
quanto à eficácia microbiológica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta clínica dos pacientes de pesquisa
microbiologicamente avaliáveis foi a variável secundária.

Para os casos de ITUs complicadas, 91,3% dos pacientes tratados
com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas
infecções erradicadas, em comparação com os 92,9% dos pacientes
tratados com ciprofloxacina.

Para os casos de pielonefrite aguda, 96,1% dos pacientes
tratados com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
tiveram suas infecções erradicadas, em comparação com os 93,1% dos
pacientes tratados com ciprofloxacina.

Para o grupo combinado de pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda, 92,7% dos pacientes tratados com Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas infecções
erradicadas, em comparação com os 93,0% dos pacientes tratados com
ciprofloxacina.

Para ITU complicada, a taxa de sucesso clínico foi de 92,1% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 88,5% para
ciprofloxacina. Para pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico
foi de 92,2% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 94,8% para ciprofloxacina.

Para o grupo combinado de pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico foi de 92,1% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 90,6% para
ciprofloxacina.

O outro estudo foi um estudo aberto, randomizado e controlado
por medicamento ativo que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 250 mg administrado oralmente uma vez por dia de
7 a 10 dias com a lomefloxacina 400 mg administrada oralmente uma
vez por dia durante 14 dias em pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda. A resposta microbiológica nos pacientes que
foram avaliados quanto à eficácia microbiológica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta clínica dos pacientes de
pesquisa microbiologicamente avaliáveis foi a variável
secundária.

Para os casos de ITU complicada, 95,3% dos pacientes tratados
com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas
infecções erradicadas, em comparação com os 92,1% dos pacientes
tratados com lomefloxacina.

Para os casos de pielonefrite aguda, 92,1% dos pacientes
tratados com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
tiveram suas infecções erradicadas, em comparação com os 94,9% dos
pacientes tratados com lomefloxacina.

Para o grupo combinado de pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda, 94,7% dos pacientes tratados com Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas infecções
erradicadas, em comparação com os 92,6% dos pacientes tratados com
lomefloxacina.

Para ITU complicada, a taxa de sucesso clínico foi de 93,0% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 88,5% para
lomefloxacino. Para pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico
foi de 94,7% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 94,9% para lomefloxacina. Para o grupo combinado de pacientes
com ITU complicada ou pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico
foi de 93,3% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 89,7% para lomefloxacina.

Osteomielite

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com osteomielite foi demonstrada em um estudo
aberto não comparativo de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) 500 mg administrada via intravenosa ou oralmente uma ou duas
vezes por dia, de 4 a 6 semanas, em pacientes com osteomielite
crônica.

A duração mínima da terapia intravenosa foi 3 dias antes da
mudança para a formulação oral. Para se inscreverem nesse estudo,
os pacientes deveriam ter infecção óssea há de um mês comprovada
com estudos radiográficos e culturas do aspirado ou biópsia do osso
envolvido.

A resposta microbiológica foi a principal variável da eficácia,
e a resposta clínica foi a variável secundária. O Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) erradicou a infecção em 57
(82,6%) dos 69 pacientes de pesquisa microbiologicamente avaliáveis
com osteomielite crônica. A taxa de sucesso clínico foi de 82,1%
para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa).

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Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é um agente
antibacteriano sintético de amplo espectro, para administração
oral. Quimicamente, o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) é o isômero levógiro (isômero-L) do racemato ofloxacino, um
agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana do
ofloxacino hemi-hidratado deve-se basicamente ao isômero-L. O
mecanismo de ação do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a
inibição da topoisomerase bacteriana IV e da DNA-girase (ambas são
topoisomerases tipo II), enzimas necessárias para a replicação,
transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o
isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos
mais estáveis, com a DNAgirase do que o isômero-D.
Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana
25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa), do que para o isômero-D.

Os derivados quinolônicos inibem rápida e especificamente a
síntese do DNA bacteriano.

Microbiologia

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) apresenta
atividade in vitro contra um amplo espectro de bactérias
aeróbicas e anaeróbicas gram-positivas e gram-negativas. A
atividade bactericida do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) é rápida e frequentemente ocorre em níveis próximos da
Concentração Inibitória Mínima (CIM).

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) exibe
atividade in vitro contra a maioria das cepas dos
microorganismos citados a seguir, entretanto a segurança e eficácia
do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) hemihidratado em
tratamentos de infecções clínicas devido a esses organismos não
foram estabelecidas em estudos clínicos adequados e
controlados:

Aeróbios Gram-positivos

Enterococcus avium; Enterococcus
faecium; Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis;
Staphylococcus haemolyticus; Staphylococcus hominis; Streptococcus
constellatus; Streptococcus (Grupos C/F, D, G); Streptococcus
milleri; Streptococcus sanguis; Streptococcus (Grupo
Viridans)

Anaeróbios Gram-positivos

Clostridium perfringens;
Clostridium spp.; Peptostreptococcus anaerobius; Peptostreptococcus
magnus; Propionibacterium acnes

Aeróbios Gram-negativos

Acinetobacter baumannii;
Acinetobacter lwoffii; Aeromonas hydrophila; Bordetella pertussis;
Campylobacter jejuni; Citrobacter (diversus) koseri; Pantoea
(Enterobacter) aerogenes; Enterobacter agglomerans; Enterobacter
sakazakii; Flavobacterium meningosepticum; Legionella spp.;
Morganella morganii; Neisseria gonorrhoeae; N. gonorrhoeae
(produtora de penicilinase); Proteus vulgaris; Providencia
rettgeri; Providencia spp; Providencia stuartii; Pseudomonas
fluorescens; Pseudomonas putida; Salmonella enteritidis; Salmonella
spp; Serratia liquefaciens; Serratia spp; Shigella spp;
Stenotrophomonas maltophilia; Vibrio cholerae; Vibrio
parahaemolyticus; Yersinia enterocolitica

Anaeróbios Gram-negativos

Bacteroides distasonis;
Bacteroides fragilis; Bacteroides intermedius; Veillonella
parvula

Outros microorganismos

Mycobacterium fortuitum;
Mycobacterium kansasii; Mycobacterium marinum; Mycobacterium
tuberculosis; Mycoplasma fermentans; Mycoplasma hominis; Ureaplasma
urealyticum

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é ativo contra
as cepas produtoras de beta-lactamase dos microorganismos listados
anteriormente.

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) não é ativo
contra Treponema pallidum.

Resistência ao Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
devida a mutação espontânea in vitro é um fenômeno raro
(média 10- 9 a 10-10).

Embora tenha sido observada resistência cruzada entre
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e outras
fluorquinolonas, alguns microorganismos resistentes a outras
quinolonas, como o ofloxacino, podem ser sensíveis ao Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa). Na falta de um teste de
suscetibilidade ao Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa),
a suscetibilidade do microorganismo ao ofloxacino pode ser
utilizada para predizer a suscetibilidade ao Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa). Contudo, embora microorganismos
sensíveis ao ofloxacino possam ser considerados sensíveis ao
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa), o contrário nem
sempre é verdadeiro.

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) tem se
mostrado ativo contra a maioria das cepas susceptíveis dos
seguintes microorganismos, nos quais foi demonstrada eficácia
clínica:

Aeróbios Gram-positivos

Enterococcus (Streptococcus)
faecalis; Staphylococcus aureus (MSSA); Staphylococcus epidermidis
(MSSE); Staphylococcus saprophyticus; Streptococcus agalactiae;
Streptococcus pneumoniae (incluindo cepas de S. pneumoniae
resistentes a múltiplas drogas [MDRSP*]); Streptococcus
pyogenes

Aeróbios Gram-negativos

Citrobacter freundii; Enterobacter
cloacae; Escherichia coli; Haemophilus influenzae; Haemophilus
parainfluenzae; Klebsiella oxytoca; Klebsiella pneumoniae;
Legionella pneumophila; Moraxella (Branhamella) catarrhalis;
Proteus mirabilis; Pseudomonas aeruginosa; Serratia
marcescens

Outros microorganismos

Chlamydia pneumoniae; Mycoplasma
pneumoniae

* Isolados de MDRSP (S. pneumoniae resistente a múltiplas
drogas) são cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes
antibióticos, penicilina (MIC ≥ 2 mcg/mL), cefalosporinas de
segunda geração, ex.: cefuroxima, macrolídeos, tetraciclinas e
trimetoprima/sulfametoxazol.

Propriedades Farmacocinéticas Absorção

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é absorvido
rapidamente e quase completamente após a administração oral.

O pico de concentração plasmática (aproximadamente 5,1 mcg/mL) é
obtido uma a duas horas após a ingestão. A biodisponibilidade
absoluta do comprimido de 500 mg é de aproximadamente 99%.

A administração de 500 mg de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) com alimentos prolonga ligeiramente o tempo para
o pico de concentração em aproximadamente 1 hora e diminui
ligeiramente o pico de concentração em aproximadamente 14%.

A ingestão de alimentos não altera de maneira clinicamente
significativa a absorção do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa).

As concentrações plasmáticas do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) após a administração intravenosa são semelhantes
e comparáveis, em extensão de exposição (AUC), às obtidas após a
administração oral, quando se utilizam doses equivalentes (mg/mg).
Portanto, a via oral e a via intravenosa podem ser consideradas
intercambiáveis (vide gráfico a seguir).

Concentração plasmática média de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) – O perfil em indivíduos
saudáveis após dose única de 500 mg de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) em comprimidos e solução
intravenosa

A farmacocinética do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) é linear e previsível após a administração oral de doses
únicas e doses múltiplas. As concentrações plasmáticas aumentam
proporcionalmente com o aumento das doses únicas orais, numa faixa
de 250 a 1.000 mg.

Dose oral (mg)

Pico da concentração plasmática (mg)
(mcg/mL)

Área sob a curva (AUC0-∞,
mcg.h/mL)

2502,827,2
5005,147,9
7507,182,2
10008,911,0

O estado de equilíbrio é atingido 48 horas após a administração
de 500 mg em regimes de uma dose única e de duas doses diárias. O
pico e o vale da concentração plasmática atingidos após doses
múltiplas em regimes de dose única diária oral foram de
aproximadamente 5,7 e 0,5 mcg/mL, respectivamente; após doses
múltiplas com regime de administração oral de 2 vezes ao dia, esses
valores foram de aproximadamente 7,8 e 3,0 mcg/mL, respectivamente.
Após doses intravenosas, o pico e o vale da concentração plasmática
atingido após múltiplas doses no regime de dose única foram de
aproximadamente 6,4 e 0,6 mcg/mL, respectivamente. Após doses
múltiplas com regime de administração intravenosa de 2 vezes ao
dia, esses valores foram de aproximadamente 7,9 e 2,3 mcg/mL,
respectivamente.

Distribuição

O volume médio de distribuição do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) varia, em geral, de 74 a 112 litros após doses
únicas ou múltiplas de 500 mg ou 750 mg, indicando ampla
distribuição pelos tecidos. A penetração do Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) na pele é rápida e completa. A
razão entre biopsia do tecido cutâneo e AUC plasmática é de
aproximadamente 2. A razão entre o líquido da bolha e AUC
plasmática é de aproximadamente 1. O Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) também penetra rapidamente na parte esponjosa e
cortical dos tecidos ósseos, tanto na cabeça do fêmur quanto na sua
parte distal.

Os picos de concentração tissular variam de 2,4 a 15 mcg/g e são
obtidos cerca de 2 a 3 horas após a administração oral. A ligação
do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) às proteínas
séricas, in vitro, é de aproximadamente 24 a 38% em todas
as espécies estudadas, conforme determinado pelo método de diálise
de equilíbrio, numa faixa clinicamente relevante de 1 a 10 mcg/mL
de concentrações de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
no soro/plasma; a ligação se faz principalmente com a albumina
sérica em humanos. O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) liga-se às proteínas plasmáticas independentemente da
concentração do fármaco.

Metabolismo

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é
estereoquimicamente estável no plasma e na urina e não se converte
metabolicamente no seu enantiômero, o D-ofloxacino. A
biotransformação do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
é limitada em humanos, uma vez que o fármaco é excretado
basicamente inalterado na urina.

Após a administração oral, aproximadamente 87% da dose
administrada é recuperada inalterada na urina, num período de 48
horas, enquanto que menos de 4% da dose é recuperada nas fezes, num
período de 72 horas. Menos de 5% da dose administrada é recuperada
na urina como metabólitos desmetil e N-óxido, os únicos metabólitos
identificados no homem. Estes metabólitos não apresentam atividade
farmacológica relevante.

Eliminação

A meia-vida de eliminação plasmática terminal média do
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) varia
aproximadamente de 6 a 8 horas, após a administração de doses
únicas ou de doses múltiplas.

A média aparente da depuração corpórea total e da depuração
renal varia de aproximadamente 144 a 226 mL/min e 96 a 142 mL/min,
respectivamente. A excessiva depuração renal da filtração
glomerular sugere que a secreção tubular de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) ocorre em adição a sua filtração
glomerular.

A administração concomitantemente de cimetidina ou de
probenecida resulta em aproximadamente 24% e 36% na redução da
depuração renal de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa),
indicando que a secreção de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) ocorre no túbulo renal proximal. Cristais de
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) não foram
encontrados em nenhuma amostra de urina recém coletada em
indivíduos recebendo Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa).

Cuidados de Armazenamento do Levofloxacino –
Sandoz

Você deve conservar levofloxacino comprimidos em temperatura
ambiente (15°C a 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos revestidos de levofloxacino são de cor rosa,
octagonais, biconvexos com vinco em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observ alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Levofloxacino – Sandoz

Reg. MS – 1.0047. 0434

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF – PR nº 17.379

Registrado, Importado e Embalado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR – 445), Km 87, Cambé – PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Lek Pharmaceuticals D.D.
Ljubljana – Eslovênia.

SAC:

0800 4009192

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Levofloxacino-Sandoz, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.