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Levofloxacino Cimed

  • Infecções do trato respiratório superior e inferior, incluindo
    sinusite, exacerbações agudas de bronquite crônica e
    pneumonia.
  • Infecções da pele e tecido subcutâneo, complicadas e não
    complicadas, tais como impetigo, abscessos, furunculose, celulite e
    erisipela.
  • Infecções do trato urinário, incluindo pielonefrite aguda.
  • Osteomielite.

Como as fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino, têm sido
associadas a reações adversas graves, e pelo fato de que, para
alguns pacientes, infecções do trato urinário não complicadas,
exacerbações bacterianas agudas de bronquite crônica e sinusite
aguda bacteriana podem ser autolimitadas, levofloxacino só deve ser
indicado para tratamento destas infecções em pacientes para os
quais não existam opções de tratamento alternativas.

Como Levofloxacino Cimed funciona?

Levofloxacino é um medicamento pertencente ao grupo dos fármacos
conhecidos como antibióticos.

Levofloxacino é indicado para o tratamento de infecções
causadas por bactérias sensíveis ao levofloxacino
como:

Aeróbios Gram-positivos

  • Enterococcus (Streptococcus) faecalis
    Streptococcus agalactiae;
  • Staphylococcus aureus (MSSA) Streptococcus
    pneumoniae
    (incluindo cepas de S. pneumoniae
    resistentes a múltiplas drogas [MDRSP*]);
  • Staphylococcus epidermidis (MSSE) Streptococcus
    pyogenes;
  • Staphylococcus saprophyticus.

* Isolados de MDRSP (S. pneumoniae resistente a
múltiplas drogas) são cepas resistentes a dois ou mais dos
seguintes antibióticos: penicilina (MIC ≥ 2 mcg/mL), segunda
geração de cefalosporinas, ex.: cefuroxima, macrolídeos,
tetraciclinas e trimetoprima / sulfametoxazol.

Aeróbios Gram-negativos

  • Citrobacter freundii Klebsiella pneumoniae;
  • Enterobacter cloacae Legionella pneumophila;
  • Escherichia coli Moraxella catarrhalis;
  • Haemophilus influenzae Proteus mirabilis;
  • Haemophilus parainfluenzae Pseudomonas
    aeruginosa;
  • Klebsiella oxytoca Serratia marcescens.

Outros microorganismos

  • Chlamydia pneumoniae;
  • Mycoplasma pneumoniae.

A ação do medicamento inicia-se logo após a sua administração,
continuando progressivamente com o decorrer do tratamento, até a
eliminação da infecção.

Contraindicação do Levofloxacino – Cimed

Este medicamento é contraindicado se você apresentar
hipersensibilidade (alergia) ao levofloxacino, a outros agentes
antimicrobianos derivados das quinolonas ou a quaisquer outros
componentes da fórmula do produto.

Como usar o Levofloxacino – Cimed

Os comprimidos podem ser ingeridos independentemente das
refeições. Caso necessário, a administração de antiácidos contendo
cálcio, magnésio ou alumínio, bem como de sucralfato, cátions
divalentes ou trivalentes como ferro, ou preparações
polivitamínicas contendo zinco deve ser feita duas horas antes ou
duas horas após a administração de levofloxacino.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou ser
mastigado.

Posologia

Adultos

A dose usual para pacientes adultos, com função renal normal, é
de 500 mg, por via oral, a cada 24 horas.

Pacientes idosos

As doses recomendadas são válidas também para pacientes idosos.
Não há necessidade de ajuste das doses, desde que esses pacientes
não tenham doença nos rins.

Uso em crianças

Levofloxacino não deve ser usado em crianças e adolescentes.

O que devo fazer quando eu me esquecer de
usar Levofloxacino Cimed?

Se você se esquecer de tomar seu medicamento, tome a próxima
dose normalmente e continue seu tratamento como recomendado pelo
médico. Não dobre a dose.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Levofloxacino – Cimed

Converse com seu médico se alguma das situações abaixo
se aplicar a você:

Reações anafiláticas e/ou de hipersensibilidade
(alergia)

Reações anafiláticas e/ou de hipersensibilidade (alergia) graves
e ocasionalmente fatais foram relatadas em pacientes que receberam
tratamento com quinolonas, incluindo o levofloxacino. Essas reações
frequentemente ocorrem após a primeira dose.

Algumas reações foram acompanhadas por colapso cardiovascular,
hipotensão/ choque (queda de pressão), convulsões, perda da
consciência, formigamento, angioedema (inchaço), obstrução das vias
aéreas, dispneia (falta de ar), urticária, coceira e outras reações
cutâneas sérias. O tratamento com o levofloxacino deve ser
interrompido imediatamente diante do aparecimento de erupção
cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade
(alergia).

Eventos decorrentes de mecanismos imunológicos
desconhecidos

Eventos graves e algumas vezes fatais devidos a um mecanismo
imunológico desconhecido foram relatados em pacientes tratados com
quinolonas, incluindo, raramente, o levofloxacino. Esses eventos
podem ser severos e geralmente ocorrem após a administração de
doses múltiplas.

As manifestações clínicas, isoladas ou associadas, podem
incluir:

  • Febre.
  • Erupção cutânea ou reações dermatológicas severas.
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos).
  • Artralgia (dor nas articulações).
  • Mialgia (dores musculares).
  • Doença do soro (uma reação alérgica que causa febre, mal estar,
    dor no corpo, dor articular, queda de pressão, etc).
  • Pneumonite alérgica.
  • Nefrite intersticial.
  • Falência ou insuficiência renal aguda.
  • Hepatite.
  • Icterícia.
  • Falência ou necrose hepática aguda.
  • Anemia, inclusive hemolítica e aplástica.
  • Trombocitopenia.
  • Leucopenia.
  • Agranulocitose.
  • Pancitopenia e/ou outras anormalidades hematológicas.

O medicamento deve ser descontinuado imediatamente diante do
aparecimento da primeira erupção cutânea ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade (alergia) e medidas de suporte devem ser
adotadas.

Hepatotoxicidade (dano ao fígado)

Foram recebidos relatos pós-comercialização muito raros de
hepatotoxicidade severa (incluindo hepatite aguda e eventos fatais)
de pacientes tratados com o levofloxacino. Caso se desenvolva,
sinais e sintomas de hepatite, o tratamento deve ser descontinuado
imediatamente.

Miastenia grave (doença neuromuscular que causa fraqueza
muscular)

O levofloxacino pode aumentar a fraqueza muscular em pessoas com
miastenia grave. Eventos adversos graves de póscomercialização,
incluindo morte e necessidade de suporte ventilatório, têm sido
associados com o uso de fluorquinolonas em pessoas com miastenia
grave. Evite o uso de levofloxacino se você tem histórico conhecido
de miastenia grave.

Efeitos no sistema nervoso central

Foram relatados convulsões, psicoses tóxicas (alteração
neurológica) e aumento da pressão intracraniana (incluindo
pseudotumor cerebral) em pacientes em tratamento com derivados
quinolônicos, incluindo o levofloxacino.

As quinolonas também podem provocar uma estimulação do sistema
nervoso central, podendo desencadear tremores, inquietação,
ansiedade, tontura, confusão, alucinações, paranoia, depressão,
pesadelos, insônia e, raramente, pensamentos ou atos suicidas,
incluindo suicídio consumado, especialmente em pacientes com
histórico clínico de depressão ou um fator de risco para a
depressão subjacente. Essas reações podem ocorrer após a primeira
dose. Se essas reações ocorrerem em pacientes em tratamento com o
levofloxacino, o medicamento deve ser descontinuado e medidas
adequadas devem ser adotadas. Como todas as quinolonas, o
Levofloxacino deve ser usado com cautela em pacientes com
distúrbios do Sistema Nervoso Central, suspeitos ou confirmados,
que possam predispor a convulsões ou diminuir o limiar de convulsão
(por exemplo, arteriosclerose cerebral severa, epilepsia) ou na
presença de outros fatores de risco que possam predispor a
convulsões ou diminuição do limiar de convulsão (por exemplo,
tratamento com outros fármacos, distúrbio renal).

Neuropatia

Foram relatados em pacientes recebendo quinolonas, inclusive
levofloxacino, casos muito raros de polineuropatia axonal de nervos
sensoriais ou sensomotores acometendo axônios curtos e/ou longos
(doenças neurológicas) resultando em parestesias (sensação de
formigamento), hipoestesias (diminuição da sensibilidade),
disestesias (alteração da sensibilidade) e fraqueza. Os sintomas
podem ocorrer logo após o início do tratamento e podem ser
irreversíveis. Caso ocorra qualquer um dos sintomas acima o
levofloxacino deve ser descontinuado imediatamente.

Colite pseudomembranosa (inflamação do
cólon)

Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo o levofloxacino e pode variar, em
intensidade, desde leve até potencial risco de vida. Por isso,
informe seu médico caso você tenha diarreia após a administração de
levofloxacino. Assim, é importante considerar esse diagnóstico em
pacientes que apresentarem diarreia após a administração de
qualquer agente antibacteriano.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal
do cólon e pode permitir o crescimento excessivo de
Clostridium. Estudos indicam que a toxina produzida pelo
Clostridium difficile é uma das causas primárias de colite
associada a antibióticos.

Prolongamento do intervalo QT

Algumas quinolonas, incluindo o levofloxacino, têm sido
associadas ao prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma e
a casos infrequentes de arritmia. Durante o período
pós-comercialização, casos muito raros de “Torsades de
Pointes
” foram relatados em pacientes tomando levofloxacino.
Em geral, estes relatos envolveram pacientes que já apresentavam
condições médicas associadas ou faziam uso concomitante de outros
medicamentos que poderiam ter contribuído para o evento. O
levofloxacino deve ser evitado caso você tenha histórico de
prolongamento do intervalo QT, hipocalemia (diminuição do potássio)
não tratada ou estiver recebendo agentes antiarrítmicos classe IA
(quinidina, procainamida) ou classe III (amiodarona, sotalol).

Rupturas dos tendões

Rupturas dos tendões do ombro, da mão, do tendão de Aquiles ou
outros tendões, exigindo reparação cirúrgica ou resultando em
incapacidade prolongada foram relatadas em pacientes que receberam
quinolonas, incluindo o levofloxacino. Relatos ocorridos no período
pós-comercialização indicam que o risco pode ser maior em pacientes
que estejam concomitantemente recebendo corticosteroides,
especialmente os idosos. O tratamento com levofloxacino deve ser
descontinuado se você apresentar dor, inflamação ou ruptura de
tendão. Você deve repousar e evitar exercícios até que o
diagnóstico de tendinite ou ruptura de tendão tenha sido
seguramente descartado.

A ruptura de tendão pode ocorrer durante ou após a terapia com
quinolonas, incluindo o levofloxacino.

Insuficiência renal

Deve-se ter cuidado ao administrar o levofloxacino em pacientes
com insuficiência renal (dos rins), pois o medicamento é excretado
principalmente pelo rim. Se você tem insuficiência renal é
necessário o ajuste das doses para evitar o acúmulo de
levofloxacino devido à diminuição da depuração.

Fototoxicidade

Reações de fototoxicidade moderadas a severas foram observadas
em pacientes expostos à luz solar direta ou à luz ultravioleta
(UV), enquanto recebiam tratamento com quinolonas. A excessiva
exposição à luz solar ou à luz ultravioleta deve ser evitada.

Se ocorrer fototoxicidade, o tratamento deve ser
descontinuado.

Monitoramento da glicose sanguínea

Como no caso das outras quinolonas, foram relatados distúrbios
na glicose sanguínea em pacientes tratados com levofloxacino,
geralmente em pacientes diabéticos em tratamento concomitante com
um agente hipoglicemiante oral ou com insulina. Coma hipoglicêmico
foi observado em pacientes diabéticos. Recomenda-se cuidadoso
monitoramento da glicose sanguínea, especialmente em pacientes
diabéticos. Se ocorrer uma reação hipoglicemiante, o tratamento com
levofloxacino deve ser interrompido.

Cristalúria (presença de cristais na urina)

Embora não tenha sido relatada cristalúria nos estudos clínicos
realizados com o levofloxacino, é importante que você se mantenha
hidratado para prevenir a formação de urina altamente
concentrada.

Distúrbios oftalmológicos (danos nos olhos)

Existem dados disponíveis sobre a ocorrência de descolamento de
retina e uveíte associada ao uso sistêmico de fluoroquinolonas,
incluindo o levofloxacino. Portanto, caso você apresente alterações
na visão ou algum outro sintoma ocular, procure imediatamente um
oftlamologista.

Interações medicamentosas e outras formas de
interação

  • A administração concomitante de comprimidos de levofloxacino e
    antiácidos contendo cálcio, magnésio ou alumínio, bem como
    sucralfato, cátions metálicos como ferro, preparações
    multivitamínicas contendo zinco ou produtos que contenham qualquer
    uma dessas substâncias, podem interferir na absorção
    gastrintestinal do levofloxacino, resultando em níveis na urina e
    no soro consideravelmente inferiores ao desejável. Esses agentes
    devem ser tomados pelo menos duas horas antes ou duas horas depois
    da administração do levofloxacino.
  • A administração concomitante de levofloxacino e teofilina pode
    prolongar a meia-vida desta última, elevar os níveis de teofilina
    no soro e aumentar o risco de reações adversas relacionadas à
    teofilina. Portanto, os níveis de teofilina devem ser
    cuidadosamente monitorados e os necessários ajustes em suas doses
    devem ser realizados, se necessário, quando o levofloxacino for
    administrado em conjunto. Reações adversas, incluindo convulsões,
    podem ocorrer com ou sem a elevação do nível de teofilina no
    soro.
  • A administração concomitante do levofloxacino com a digoxina
    não exige modificação das doses de levofloxacino ou digoxina.
  • A administração concomitante do levofloxacino com ciclosporina
    não exige modificações de doses.
  • Certos derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino, podem
    aumentar os efeitos do anticoagulante varfarina ou de seus
    derivados. Quando estas substâncias forem administradas ao mesmo
    tempo, o tempo de protrombina ou outros testes de coagulação
    aceitáveis devem ser monitorados cuidadosamente, principalmente em
    pacientes idosos.
  • Não se observou efeito significativo da probenecida ou da
    cimetidina na Cmax do
    levofloxacino em estudo clínico com indivíduos saudáveis. A AUC e a
    t1/2 do levofloxacino foram maiores, enquanto o CLr foi menor
    durante tratamento concomitante de levofloxacino com probenecida ou
    cimetidina comparadas a Levofloxacino apenas. Entretanto estas
    alterações não requerem ajuste de dose de levofloxacino quando
    coadministrado com probenecida ou cimetidina.
  • A administração concomitante de fármacos anti-inflamatórios não
    esteroidais e de derivados quinolônicos, incluindo o levofloxacino,
    pode aumentar o risco de estimulação do Sistema Nervoso Central e
    de convulsões.
  • Alterações dos níveis de glicose sanguínea, incluindo
    hiperglicemia (aumento) e hipoglicemia (diminuição), foram
    relatadas em pacientes tratados concomitantemente com quinolonas e
    agentes antidiabéticos. Portanto, recomenda-se monitoramento
    cuidadoso da glicose sanguínea quando esses agentes forem
    administrados em conjunto.
  • A absorção e a biodisponibilidade do levofloxacino em
    indivíduos infectados com o HIV, com ou sem tratamento concomitante
    com zidovudina, foram semelhantes. Portanto, não parece necessário
    realizar ajustes de dose do levofloxacino, quando estiver sendo
    administrado concomitantemente com a zidovudina. Os efeitos do
    levofloxacino sobre a farmacocinética da zidovudina não foram
    avaliados.
  • Algumas quinolonas, incluindo levofloxacino, podem produzir
    resultado falso positivo para opioides em exames de urina
    realizados em kits de imunoensaio comercialmente disponíveis.
    Dependendo da situação, pode ser necessário confirmar a presença de
    opióides com métodos mais específicos.
  • É desaconselhável a ingestão de bebidas alcoólicas durante o
    tratamento com levofloxacino.

Medidas gerais de higiene devem ser observadas para controlar
fontes de infecções ou de reinfecções.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Levofloxacino – Cimed

Dados de estudos clínicos

Você pode ter efeitos indesejáveis ao usar levofloxacino. A
seguir estão listadas algumas reações adversas relatadas em estudos
clínicos relacionadas ao tratamento com levofloxacino.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Infecções:

Monilíase

Distúrbios psiquiátricos:

Insônia.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Cefaleia.
  • Tontura.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Dispneia.

Distúrbios gastrintestinais:

  • Náusea.
  • Diarreia.
  • Constipação.
  • Dor abdominal.
  • Vômitos.
  • Dispepsia.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:

  • Erupção cutânea.
  • Prurido.

Distúrbios do sistema reprodutor e das
mamas:

Vaginite.

Distúrbios gerais:

Dor torácica.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Infecções:

Monilíase genital.

Distúrbios do sangue e do sistema
linfático:

  • Anemia.
  • Trombocitopenia.
  • Granulocitopenia.

Distúrbios do sistema imunológico:

Reação alérgica.

Distúrbios metabólicos e nutricionais:

  • Hiperglicemia.
  • Hipoglicemia.
  • Hipercalemia.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Ansiedade.
  • Agitação.
  • Confusão.
  • Depressão.
  • Alucinações.
  • Pesadelos.
  • Distúrbios do sono.
  • Anorexia.
  • Sonhos anormais.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Tremores.
  • Convulsões.
  • Parestesias.
  • Vertigem.
  • Hipertonia.
  • Hipercinesias.
  • Marcha anormal.
  • Sonolência.
  • Síncope.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Epistaxe.

Distúrbios cardíacos:

  • Parada cardíaca.
  • Palpitação.
  • Taquicardia ventricular.
  • Arritmia ventricular.

Distúrbios vasculares:

Flebite.

Distúrbios gastrintestinais:

  • Gastrite.
  • Estomatite.
  • Pancreatite.
  • Esofagite.
  • Gastroenterite.
  • Glossite.
  • Colite pseudomembranosa por C. difficile.

Distúrbios hepatobiliares:

  • Função hepática anormal.
  • Enzimas hepáticas aumentadas.
  • Fosfatase alcalina aumentada.

Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo:

Urticária.

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo:

  • Tendinite.
  • Artralgia.
  • Mialgia.
  • Dor esquelética.

Distúrbios renais e urinários:

  • Função renal anormal.
  • Insuficiência renal, aguda.

Dados de pós-comercialização

Reações adversas a medicamentos provenientes de relatos
espontâneos durante a experiência pós – comercialização mundial com
levofloxacino estão listadas a seguir. As frequências abaixo
refletem as taxas relatadas de reações adversas ao medicamento a
partir de relatos espontâneos e não representam estimativas mais
precisas da incidência que pode ser obtida em estudos clínicos e
epidemiológicos.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento, incluindo relatos
isolados):

Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo:

  • Erupções bolhosas incluindo síndrome de
    Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica.
  • Erupções provocadas por medicamentos.
  • Pustulose exantemática generalizada aguda (PEGA) [alteração
    rara na pele que se caracteriza pelo desenvolvimento repentino de
    pústulas (pequenas saliências na pele que se enchem de líquido ou
    pus) sobre áreas avermelhadas, acompanhada por febre alta e baixa
    de leucócitos (um tipo de célula branca) do sangue].
  • Eritema multiforme.
  • Vasculite leucocitoclástica.
  • Reação de fotosensibilidade.

Distúrbios do tecido musculoesquelético e
conectivo:

  • Rabdomiólise.
  • Ruptura do tendão.
  • Dano muscular incluindo ruptura.

Distúrbios vasculares:

Vasodilatação.

Distúrbios do sistema nervoso:

  • Anosmia.
  • Ageusia
  • Parosmia.
  • Disgesia.
  • Neuropatia periférica (pode ser irreversível).
  • Casos isolados de encefalopatia.
  • Eletroencefalograma anormal.
  • Exacerbação de miastenia grave.
  • Disfonia.
  • Pseudotumor cerebral.

Distúrbios ópticos:

  • Uveíte.
  • Distúrbios visuais incluindo diplopia.
  • Redução da acuidade visual.
  • Visão turva e escotoma.

Distúrbio da audição e labirinto:

  • Hipoacusia.
  • Tinido.

Distúrbios psiquiátricos:

  • Psicose.
  • Paranoia.
  • Relatos isolados de ideação suicida.
  • Tentativa de suicídio e suicídio consumado.

Distúrbios hepáticos e biliares:

  • Insuficiência hepática (incluindo casos fatais).
  • Hepatite e icterícia.

Distúrbios cardíacos:

  • Taquicardia.
  • Relatos isolados de “Torsades de Pointes”.
  • Prolongamento do intervalo QT do eletrocardiograma.

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino:

Relatos isolados de pneumonite alérgica.

Distúrbios do sistema sanguíneo e
linfático:

  • Pancitopenia.
  • Anemia aplásica.
  • Leucopenia.
  • Anemia hemolítica.
  • Eosinofilia.

Distúrbios renais e urinários:

Nefrite intersticial.

Distúrbios do sistema imune:

  • Reação de hipersensibilidade às vezes fatal, incluindo reação
    anafilactoide e anafilática.
  • Choque anafilático.
  • Edema angioneurótico.
  • Doença do soro.

Distúrbios gerais:

  • Falência múltipla de órgãos.
  • Febre.

Laboratoriais:

Aumento do tempo de protrombina, prolongamento da taxa
internacional normalizada e aumento das enzimas musculares.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Levofloxacino – Cimed

Gravidez 

Levofloxacino deverá ser utilizado durante a gravidez somente se
o benefício esperado superar o risco potencial para o feto.

Amamentação:

Devido ao potencial de ocorrência de reações adversas graves nos
lactentes de mães em tratamento com o levofloxacino, devese decidir
entre interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com o
medicamento, levando-se em consideração a importância do
medicamento para a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia da utilização do levofloxacino em
crianças e adolescentes não foram estabelecidas.

No entanto, já foi demonstrado que as quinolonas produzem erosão
nas articulações que suportam peso, bem como outros sinais de
artropatia, em animais jovens de várias espécies. Portanto, a
utilização do

Levofloxacino nessas faixas etárias não é recomendada.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Levofloxacino pode provocar efeitos neurológicos adversos como
vertigem e tontura, portanto, você não deve dirigir veículos,
operar máquinas ou dedicar-se a outras atividades que exijam
coordenação e alerta mental até que se saiba qual a reação
individual frente ao medicamento.

Composição do Levofloxacino – Cimed

Apresentação

Comprimidos revestidos de 500 mg:

Embalagens com 7, 10 ou 500 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido revestido contém:

Levofloxacino

500 mg*

Excipientes** q.s.p.

1 comprimido

* Equivalente a 512,46 mg de levofloxacino hemi-hidratado.
** Povidona, crospovidona, celulose microcristalina, beenato de
glicerila, dióxido de silício, hipromelose,
hidroxipropilmetilcelulose + triacetina, óxido férrico vermelho,
óxido férrico amarelo e dióxido de titânio.

Superdosagem do Levofloxacino – Cimed

Se você ingeriu uma grande quantidade de levofloxacino
comprimidos e se a ingestão for ainda recente, você deve procurar
atendimento médico imediatamente. Pode ser administrado carvão
ativado para auxiliar na remoção do fármaco ainda não absorvido.
Você deverá ficar em observação e deverão ser tomadas as medidas de
hidratação adequadas. O levofloxacino não é removido de maneira
eficiente através de hemodiálise ou diálise peritoneal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Levofloxacino –
Cimed

Embora a quelação entre o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e cátions divalentes seja menos marcante que a
observada com outros derivados quinolônicos, a administração
concomitante de comprimidos de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e antiácidos contendo cálcio, magnésio ou
alumínio, bem como sucralfato, cátions metálicos como ferro,
preparações multivitamínicas contendo zinco ou produtos que
contenham qualquer uma dessas substâncias, podem interferir na
absorção gastrintestinal do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa), resultando em níveis na urina e no soro
consideravelmente inferiores ao desejável. Esses agentes devem ser
tomados pelo menos duas horas antes ou duas horas depois da
administração do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
.

Como no caso de outras quinolonas, a administração concomitante
de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) hemihidratado e
teofilina pode prolongar a meia-vida desta última, elevar os níveis
de teofilina no soro e aumentar o risco de reações adversas
relacionadas à teofilina. Portanto, os níveis de teofilina devem
ser cuidadosamente monitorados e os necessários ajustes em suas
doses devem ser realizados, se necessário, quando o Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) for coadministrado. Reações
adversas, incluindo convulsões, podem ocorrer com ou sem a elevação
do nível de teofilina no soro. Nenhum efeito significativo do
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) hemi hidratado
sobre as concentrações plasmáticas, AUC e outros parâmetros de
biodisponibilidade da teofilina foram detectados em um estudo
clínico envolvendo 14 voluntários sadios. De modo semelhante,
nenhum efeito aparente da teofilina sobre biodisponibilidade e
absorção do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) foi
observado.

A administração concomitante do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) com a digoxina não exige modificação das doses.
Nenhum efeito significativo de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) sobre o pico de concentração plasmática, AUC, e
outros parâmetros de biodisponibilidade da digoxina foi detectado
em um estudo clínico com pacientes saudáveis. A cinética de
absorção e disposição do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) hemi hidratado foram similares na presença ou na ausência de
digoxina. Portanto, não é necessário ajuste de dose de
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) ou de digoxina
quando administrados concomitantemente.

A administração concomitante do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) com ciclosporina não requer modificações de
doses.

Certos derivados quinolônicos, incluindo o Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa), podem aumentar os efeitos do
anticoagulante varfarina ou de seus derivados. Quando estas
substâncias forem administradas concomitantemente, o tempo de
protrombina ou outros testes de coagulação aceitáveis devem ser
monitorados cuidadosamente, principalmente em pacientes idosos.

Nenhum efeito significativo de probenecida ou cimetidina sobre a
Cmáx de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) foi
observado em um estudo clínico envolvendo pacientes saudáveis. A
AUC e a t1/2 de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
foram maiores enquanto que o CLR foi menor durante o tratamento
concomitante de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) com
probenecida ou com cimetidina comparado a Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) sozinho. Entretanto estas
alterações não justificam ajustes de dose para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) quando probenecida ou cimetidina
são coadministrados.

A administração concomitante de fármacos anti-inflamatórios não
esteroidais e com derivados quinolônicos, incluindo o Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa), pode aumentar o risco de
estimulação do SNC e de convulsões.

Alterações dos níveis de glicose sanguínea, incluindo
hiperglicemia e hipoglicemia, foram relatadas em pacientes tratados
concomitantemente com quinolonas e agentes antidiabéticos.
Portanto, recomenda-se monitoramento cuidadoso da glicose sanguínea
quando esses agentes forem co-administrados.

A absorção e a biodisponibilidade do Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) em indivíduos infectados com o
HIV,com ou sem tratamento concomitante com zidovudina, foram
semelhantes. Portanto, não parece necessário realizar ajustes de
dose do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa), quando
estiver sendo administrado concomitantemente com a zidovudina. Os
efeitos do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
hemihidratado sobre a farmacocinética da zidovudina não foram
avaliados.

Algumas quinolonas, incluindo Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa), podem produzir resultado falso positivo para
opioides em exames de urina realizados em kits de imunoensaio
comercialmente disponíveis. Dependendo da situação, pode ser
necessário confirmar a presença de opioides com métodos mais
específicos.

Ação da Substância Levofloxacino – Cimed

Resultados de Eficácia


A maioria dos estudos de eficácia centrais foi realizada com a
formulação oral de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa).

Infecções agudas no trato repiratório

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com sinusite aguda foi estabelecida em dois
estudos. Para a inclusão nesses estudos, os pacientes precisavam
apresentar sinais e/ou sintomas de sinusite aguda por ≤ 4 semanas e
evidência radiográfica de sinusite.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
por medicamento ativo que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia de
10 a 14 dias com a amoxicilina/clavulanato 500/125 mg administrado
oralmente três vezes por dia de 10 a 14 dias em pacientes com
sinusite aguda. A resposta clínica foi a principal variável da
eficácia. A taxa de sucesso clínico foi de 88,4% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 87,3% para
amoxicilina/clavulanato.

O outro foi um estudo aberto não comparativo de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma
vez por dia de 10 a 14 dias em pacientes com sinusite aguda. A
resposta microbiológica foi a principal variável da eficácia, e a
resposta clínica foi a variável secundária. O Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) erradicou a infecção bacteriana
aguda em 127 (92,0%) dos 138 pacientes de pesquisa
microbiologicamente avaliáveis com sinusite. A taxa de sucesso
clínico foi de 88,3% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa).

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com uma exacerbação bacteriana aguda de
bronquite crônica foi estabelecida em dois estudos abertos,
randomizados e controlados. Os pacientes qualificados precisavam
ter um histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica (por
exemplo, bronquite crônica ou enfisema) e apresentar um aumento
recente de tosse, mudança ou aumento na produção de secreção e
sintomas físicos condizentes com o diagnóstico de exacerbação
bacteriana aguda de bronquite crônica.

Um dos estudos comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia de
5 a 7 dias com axetil cefuroxima 250 mg administrado oralmente duas
vezes por dia durante 10 dias em pacientes com exacerbação
bacteriana aguda de bronquite crônica. A resposta clínica foi a
principal variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a
variável secundária. A taxa de sucesso clínico foi de 94,6% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 92,6% para
axetil cefuroxima. A taxa de erradicação microbiológica foi de
96,3% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de
93,2% para axetil cefuroxima.

O outro estudo comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 488 mg administrado oralmente uma vez por dia de
5 a 7 dias com cefaclor 250 mg administrado oralmente três vezes
por dia de 7 a 10 dias em pacientes com exacerbação bacteriana
aguda de bronquite crônica. A resposta microbiológica foi a
principal variável da eficácia, e a resposta clínica foi a variável
secundária. A taxa de erradicação microbiológica foi de 94,2% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 86,5% para
cefaclor. A taxa de sucesso clínico foi de 91,6% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 91,6% para cefaclor.

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com pneumonia adquirida na comunidade foi
estabelecida em dois estudos. Os pacientes selecionados deviam
apresentar sinais clínicos e sintomas de infecção no trato
respiratório inferior (por exemplo, febre, tosse, produção de
secreção, dor no peito, falta de ar, evidência de consolidação
pulmonar no exame físico) e infiltração no raio X do tórax
condizente com infecção aguda.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) 488
mg administrado oralmente uma vez por dia de 7 a 14 dias ou 500 mg
administrada via intravenosa uma vez por dia de 7 a 14 dias
(dependendo do estado clínico do paciente, a dose de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) poderia ser aumentada para 488 mg
ou 500 mg duas vezes por dia, segundo os critérios do investigador)
com 1 g de ceftriaxona sódica administrada via intravenosa duas
vezes por dia, ou 2 g uma vez por dia de 7 a 14 dias, ou o axetil
cefuroxima 500 mg administrado oralmente duas vezes por dia de 7 a
14 dias em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade. Os
pacientes do braço controle poderiam receber eritromicina ao mesmo
tempo (ou doxiciclina, se o paciente não tolerasse eritromicina)
caso houvesse suspeita ou comprovação de um patógeno atípico. A
resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e a resposta
microbiológica foi a variável secundária. A taxa de sucesso clínico
foi de 96,5% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 90,4% para ceftriaxona/cefuroxima. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 98,4% para Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e de 87,5% para ceftriaxona/cefuroxima.

O outro estudo foi um estudo aberto não comparativo de
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) 500 mg administrado
via intravenosa ou oralmente de 7 a 14 dias em pacientes com
pneumonia adquirida na comunidade.

A resposta microbiológica foi a principal variável da eficácia,
e a resposta clínica foi a variável secundária. A taxa de
erradicação microbiológica foi de 95,1% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa), e a taxa de sucesso clínico foi
de 94,9% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa).

Infecções cutâneas e na estrutura da pele

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com infecção não complicada de pele e tecido
subcutâneo foi estabelecida em dois estudos. Os pacientes
qualificados apresentavam sinais e sintomas condizentes com o
diagnóstico de infecção não complicada de pele e tecido subcutâneo,
incluindo dor localizada, eritema, inchaço e drenagem, e não
precisavam de terapia antimicrobiana intravenosa.

Um dos estudos foi um estudo aberto, randomizado e controlado
que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) 488
mg administrado oralmente uma vez por dia de 7 a 10 dias com a
ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes por dia
durante 10 dias em pacientes com infecção não complicada de pele e
tecido subcutâneo. A resposta clínica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável secundária. A
taxa de sucesso clínico foi de 97,8% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 94,3% para ciprofloxacina. A
taxa de erradicação microbiológica foi de 97,5% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 88,8% para
ciprofloxacina.

O outro estudo foi um estudo duplo-cego, randomizado e
controlado que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) 500 mg administrado oralmente uma vez por dia durante 7 dias
com a ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes por
dia durante 10 dias em pacientes com infecção não complicada de
pele e tecido subcutâneo. A resposta clínica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável
secundária. A taxa de sucesso clínico foi de 96,1% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 93,5% para
ciprofloxacina. A taxa de erradicação microbiológica foi de 93,0%
para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 89,7%
para ciprofloxacina.

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com infecção complicada de pele e tecido
subcutâneo foi estabelecida em dois estudos abertos, randomizados e
controlados. As infecções complicadas de pele e tecido subcutâneo
nesses dois estudos incluíram grandes abscessos, celulite em
decorrência de úlceras de pressão ou devido a uma complicação de
doença subjacente, infecções que precisam de intervenção
cirúrgica como terapia adjuvante ao tratamento antimicrobiano,
infecções nos pés devido à diabetes, úlceras infectadas ou
infecções devido a queimaduras.

Um dos estudos comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 488 mg administrada oralmente duas vezes por dia
com a ticarcilina/ácido clavulânico (3,1 g/ 100mg) administrados
via intravenosa a cada 4 a 6 horas por, no mínimo, 3 dias seguido
por amoxicilina/ácido clavulânico (500 mg/125 mg) administrados
oralmente três vezes por dia em pacientes com infecção complicada
de pele e tecido subcutâneo. A duração total do tratamento nos dois
tratamentos foi de 7 a 14 dias. A resposta clínica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta microbiológica foi a variável
secundária.

A taxa de sucesso clínico foi de 88,0% para Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 83,4% para ticarcilina/ácido
clavulânico- amoxicilina/ácido clavulânico. A taxa de erradicação
microbiológica foi de 86,6% para Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e de 78,7% para ticarcilina/ácido
clavulânico-amoxicilina/ácido clavulânico.

O outro estudo comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 500 mg administrado via intravenosa duas vezes
por dia seguida por Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
500 mg administrado oralmente duas vezes por dia com
imipenem/cilastatina administrado via intravenosa quatro vezes por
dia seguido por ciprofloxacina 750 mg administrada oralmente duas
vezes por dia.

A duração total do tratamento nos dois tratamentos foi de 7 a 14
dias. A resposta clínica foi a principal variável da eficácia, e a
resposta microbiológica foi a variável secundária. A taxa de
sucesso clínico foi de 82,1% para Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) e de 88,2% para
imipenem/cilastatinaciprofloxacina.

A taxa de erradicação microbiológica foi de 79,8% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 84,5% para
imipenem/cilastatina-ciprofloxacina.

Infecções do trato urinário complicadas e pielonefrite
aguda

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de infecções do trato urinário complicadas (ITU) e
pielonefrite aguda foi estabelecida em dois estudos.

Um dos estudos foi um estudo duplo-cego, randomizado e
controlado que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) 250 mg administrado oralmente uma vez por dia durante 10
dias com a ciprofloxacina 500 mg administrada oralmente duas vezes
por dia durante 10 dias em pacientes com ITUs complicadas ou
pielonefrite aguda.

Os critérios de diagnóstico para ITUs complicadas
incluíram gt; 5 de glóbulos brancos por campo de maior aumento, ≥
105 UFC/mL e qualquer um dos seguintes sintomas:

  • Urgência.
  • Frequência.
  • Disúria.
  • Febre ou histórico de febre.
  • Hematúria.

Devem estar presentes fatores de complicação, como anormalidades
anatômicas ou funcionais, ou cateter permanente. As infecções em
homens foram consideradas complicadas.

Os critérios de diagnóstico para pielonefrite aguda
incluíram gt; 20 glóbulos brancos na urina por campo de menor
aumento ou gt; 5 glóbulos brancos por campo de maior aumento, ≥ 105
UFC/mL e dois dos seguintes sinais:

  • Dor nos flancos ou sensibilidade no ângulo costovertebral.
  • Febre ou histórico de febre.
  • Contagem de leucócitos superior a 15.000/mm3 e teste
    de bactérias revestidas por anticorpos ou grupos de leucócitos na
    urina.

A resposta microbiológica nos pacientes que foram avaliados
quanto à eficácia microbiológica foi a principal variável da
eficácia, e a resposta clínica dos pacientes de pesquisa
microbiologicamente avaliáveis foi a variável secundária.

Para os casos de ITUs complicadas, 91,3% dos pacientes tratados
com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas
infecções erradicadas, em comparação com os 92,9% dos pacientes
tratados com ciprofloxacina.

Para os casos de pielonefrite aguda, 96,1% dos pacientes
tratados com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
tiveram suas infecções erradicadas, em comparação com os 93,1% dos
pacientes tratados com ciprofloxacina.

Para o grupo combinado de pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda, 92,7% dos pacientes tratados com Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas infecções
erradicadas, em comparação com os 93,0% dos pacientes tratados com
ciprofloxacina.

Para ITU complicada, a taxa de sucesso clínico foi de 92,1% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 88,5% para
ciprofloxacina. Para pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico
foi de 92,2% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 94,8% para ciprofloxacina.

Para o grupo combinado de pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico foi de 92,1% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 90,6% para
ciprofloxacina.

O outro estudo foi um estudo aberto, randomizado e controlado
por medicamento ativo que comparou o Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) 250 mg administrado oralmente uma vez por dia de
7 a 10 dias com a lomefloxacina 400 mg administrada oralmente uma
vez por dia durante 14 dias em pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda. A resposta microbiológica nos pacientes que
foram avaliados quanto à eficácia microbiológica foi a principal
variável da eficácia, e a resposta clínica dos pacientes de
pesquisa microbiologicamente avaliáveis foi a variável
secundária.

Para os casos de ITU complicada, 95,3% dos pacientes tratados
com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas
infecções erradicadas, em comparação com os 92,1% dos pacientes
tratados com lomefloxacina.

Para os casos de pielonefrite aguda, 92,1% dos pacientes
tratados com Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
tiveram suas infecções erradicadas, em comparação com os 94,9% dos
pacientes tratados com lomefloxacina.

Para o grupo combinado de pacientes com ITU complicada ou
pielonefrite aguda, 94,7% dos pacientes tratados com Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) tiveram suas infecções
erradicadas, em comparação com os 92,6% dos pacientes tratados com
lomefloxacina.

Para ITU complicada, a taxa de sucesso clínico foi de 93,0% para
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e de 88,5% para
lomefloxacino. Para pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico
foi de 94,7% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 94,9% para lomefloxacina. Para o grupo combinado de pacientes
com ITU complicada ou pielonefrite aguda, a taxa de sucesso clínico
foi de 93,3% para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e
de 89,7% para lomefloxacina.

Osteomielite

A eficácia do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) no
tratamento de adultos com osteomielite foi demonstrada em um estudo
aberto não comparativo de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) 500 mg administrada via intravenosa ou oralmente uma ou duas
vezes por dia, de 4 a 6 semanas, em pacientes com osteomielite
crônica.

A duração mínima da terapia intravenosa foi 3 dias antes da
mudança para a formulação oral. Para se inscreverem nesse estudo,
os pacientes deveriam ter infecção óssea há de um mês comprovada
com estudos radiográficos e culturas do aspirado ou biópsia do osso
envolvido.

A resposta microbiológica foi a principal variável da eficácia,
e a resposta clínica foi a variável secundária. O Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) erradicou a infecção em 57
(82,6%) dos 69 pacientes de pesquisa microbiologicamente avaliáveis
com osteomielite crônica. A taxa de sucesso clínico foi de 82,1%
para Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa).

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Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é um agente
antibacteriano sintético de amplo espectro, para administração
oral. Quimicamente, o Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) é o isômero levógiro (isômero-L) do racemato ofloxacino, um
agente antibacteriano quinolônico. A atividade antibacteriana do
ofloxacino hemi-hidratado deve-se basicamente ao isômero-L. O
mecanismo de ação do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) e de outros antimicrobianos fluoroquinolônicos envolve a
inibição da topoisomerase bacteriana IV e da DNA-girase (ambas são
topoisomerases tipo II), enzimas necessárias para a replicação,
transcrição, restauração e recombinação do DNA. Nesse sentido, o
isômero-L produz mais pontes de hidrogênio e, portanto, complexos
mais estáveis, com a DNAgirase do que o isômero-D.
Microbiologicamente, isso se traduz numa atividade antibacteriana
25 a 40 vezes maior para o isômero-L, o Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa), do que para o isômero-D.

Os derivados quinolônicos inibem rápida e especificamente a
síntese do DNA bacteriano.

Microbiologia

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) apresenta
atividade in vitro contra um amplo espectro de bactérias
aeróbicas e anaeróbicas gram-positivas e gram-negativas. A
atividade bactericida do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) é rápida e frequentemente ocorre em níveis próximos da
Concentração Inibitória Mínima (CIM).

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) exibe
atividade in vitro contra a maioria das cepas dos
microorganismos citados a seguir, entretanto a segurança e eficácia
do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) hemihidratado em
tratamentos de infecções clínicas devido a esses organismos não
foram estabelecidas em estudos clínicos adequados e
controlados:

Aeróbios Gram-positivos

Enterococcus avium; Enterococcus
faecium; Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis;
Staphylococcus haemolyticus; Staphylococcus hominis; Streptococcus
constellatus; Streptococcus (Grupos C/F, D, G); Streptococcus
milleri; Streptococcus sanguis; Streptococcus (Grupo
Viridans)

Anaeróbios Gram-positivos

Clostridium perfringens;
Clostridium spp.; Peptostreptococcus anaerobius; Peptostreptococcus
magnus; Propionibacterium acnes

Aeróbios Gram-negativos

Acinetobacter baumannii;
Acinetobacter lwoffii; Aeromonas hydrophila; Bordetella pertussis;
Campylobacter jejuni; Citrobacter (diversus) koseri; Pantoea
(Enterobacter) aerogenes; Enterobacter agglomerans; Enterobacter
sakazakii; Flavobacterium meningosepticum; Legionella spp.;
Morganella morganii; Neisseria gonorrhoeae; N. gonorrhoeae
(produtora de penicilinase); Proteus vulgaris; Providencia
rettgeri; Providencia spp; Providencia stuartii; Pseudomonas
fluorescens; Pseudomonas putida; Salmonella enteritidis; Salmonella
spp; Serratia liquefaciens; Serratia spp; Shigella spp;
Stenotrophomonas maltophilia; Vibrio cholerae; Vibrio
parahaemolyticus; Yersinia enterocolitica

Anaeróbios Gram-negativos

Bacteroides distasonis;
Bacteroides fragilis; Bacteroides intermedius; Veillonella
parvula

Outros microorganismos

Mycobacterium fortuitum;
Mycobacterium kansasii; Mycobacterium marinum; Mycobacterium
tuberculosis; Mycoplasma fermentans; Mycoplasma hominis; Ureaplasma
urealyticum

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é ativo contra
as cepas produtoras de beta-lactamase dos microorganismos listados
anteriormente.

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) não é ativo
contra Treponema pallidum.

Resistência ao Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
devida a mutação espontânea in vitro é um fenômeno raro
(média 10- 9 a 10-10).

Embora tenha sido observada resistência cruzada entre
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) e outras
fluorquinolonas, alguns microorganismos resistentes a outras
quinolonas, como o ofloxacino, podem ser sensíveis ao Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa). Na falta de um teste de
suscetibilidade ao Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa),
a suscetibilidade do microorganismo ao ofloxacino pode ser
utilizada para predizer a suscetibilidade ao Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa). Contudo, embora microorganismos
sensíveis ao ofloxacino possam ser considerados sensíveis ao
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa), o contrário nem
sempre é verdadeiro.

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) tem se
mostrado ativo contra a maioria das cepas susceptíveis dos
seguintes microorganismos, nos quais foi demonstrada eficácia
clínica:

Aeróbios Gram-positivos

Enterococcus (Streptococcus)
faecalis; Staphylococcus aureus (MSSA); Staphylococcus epidermidis
(MSSE); Staphylococcus saprophyticus; Streptococcus agalactiae;
Streptococcus pneumoniae (incluindo cepas de S. pneumoniae
resistentes a múltiplas drogas [MDRSP*]); Streptococcus
pyogenes

Aeróbios Gram-negativos

Citrobacter freundii; Enterobacter
cloacae; Escherichia coli; Haemophilus influenzae; Haemophilus
parainfluenzae; Klebsiella oxytoca; Klebsiella pneumoniae;
Legionella pneumophila; Moraxella (Branhamella) catarrhalis;
Proteus mirabilis; Pseudomonas aeruginosa; Serratia
marcescens

Outros microorganismos

Chlamydia pneumoniae; Mycoplasma
pneumoniae

* Isolados de MDRSP (S. pneumoniae resistente a múltiplas
drogas) são cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes
antibióticos, penicilina (MIC ≥ 2 mcg/mL), cefalosporinas de
segunda geração, ex.: cefuroxima, macrolídeos, tetraciclinas e
trimetoprima/sulfametoxazol.

Propriedades Farmacocinéticas Absorção

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é absorvido
rapidamente e quase completamente após a administração oral.

O pico de concentração plasmática (aproximadamente 5,1 mcg/mL) é
obtido uma a duas horas após a ingestão. A biodisponibilidade
absoluta do comprimido de 500 mg é de aproximadamente 99%.

A administração de 500 mg de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) com alimentos prolonga ligeiramente o tempo para
o pico de concentração em aproximadamente 1 hora e diminui
ligeiramente o pico de concentração em aproximadamente 14%.

A ingestão de alimentos não altera de maneira clinicamente
significativa a absorção do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa).

As concentrações plasmáticas do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) após a administração intravenosa são semelhantes
e comparáveis, em extensão de exposição (AUC), às obtidas após a
administração oral, quando se utilizam doses equivalentes (mg/mg).
Portanto, a via oral e a via intravenosa podem ser consideradas
intercambiáveis (vide gráfico a seguir).

Concentração plasmática média de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) – O perfil em indivíduos
saudáveis após dose única de 500 mg de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) em comprimidos e solução
intravenosa

A farmacocinética do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) é linear e previsível após a administração oral de doses
únicas e doses múltiplas. As concentrações plasmáticas aumentam
proporcionalmente com o aumento das doses únicas orais, numa faixa
de 250 a 1.000 mg.

Dose oral (mg)

Pico da concentração plasmática (mg)
(mcg/mL)

Área sob a curva (AUC0-∞,
mcg.h/mL)

2502,827,2
5005,147,9
7507,182,2
10008,911,0

O estado de equilíbrio é atingido 48 horas após a administração
de 500 mg em regimes de uma dose única e de duas doses diárias. O
pico e o vale da concentração plasmática atingidos após doses
múltiplas em regimes de dose única diária oral foram de
aproximadamente 5,7 e 0,5 mcg/mL, respectivamente; após doses
múltiplas com regime de administração oral de 2 vezes ao dia, esses
valores foram de aproximadamente 7,8 e 3,0 mcg/mL, respectivamente.
Após doses intravenosas, o pico e o vale da concentração plasmática
atingido após múltiplas doses no regime de dose única foram de
aproximadamente 6,4 e 0,6 mcg/mL, respectivamente. Após doses
múltiplas com regime de administração intravenosa de 2 vezes ao
dia, esses valores foram de aproximadamente 7,9 e 2,3 mcg/mL,
respectivamente.

Distribuição

O volume médio de distribuição do Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) varia, em geral, de 74 a 112 litros após doses
únicas ou múltiplas de 500 mg ou 750 mg, indicando ampla
distribuição pelos tecidos. A penetração do Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) na pele é rápida e completa. A
razão entre biopsia do tecido cutâneo e AUC plasmática é de
aproximadamente 2. A razão entre o líquido da bolha e AUC
plasmática é de aproximadamente 1. O Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) também penetra rapidamente na parte esponjosa e
cortical dos tecidos ósseos, tanto na cabeça do fêmur quanto na sua
parte distal.

Os picos de concentração tissular variam de 2,4 a 15 mcg/g e são
obtidos cerca de 2 a 3 horas após a administração oral. A ligação
do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) às proteínas
séricas, in vitro, é de aproximadamente 24 a 38% em todas
as espécies estudadas, conforme determinado pelo método de diálise
de equilíbrio, numa faixa clinicamente relevante de 1 a 10 mcg/mL
de concentrações de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
no soro/plasma; a ligação se faz principalmente com a albumina
sérica em humanos. O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa) liga-se às proteínas plasmáticas independentemente da
concentração do fármaco.

Metabolismo

O Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) é
estereoquimicamente estável no plasma e na urina e não se converte
metabolicamente no seu enantiômero, o D-ofloxacino. A
biotransformação do Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa)
é limitada em humanos, uma vez que o fármaco é excretado
basicamente inalterado na urina.

Após a administração oral, aproximadamente 87% da dose
administrada é recuperada inalterada na urina, num período de 48
horas, enquanto que menos de 4% da dose é recuperada nas fezes, num
período de 72 horas. Menos de 5% da dose administrada é recuperada
na urina como metabólitos desmetil e N-óxido, os únicos metabólitos
identificados no homem. Estes metabólitos não apresentam atividade
farmacológica relevante.

Eliminação

A meia-vida de eliminação plasmática terminal média do
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) varia
aproximadamente de 6 a 8 horas, após a administração de doses
únicas ou de doses múltiplas.

A média aparente da depuração corpórea total e da depuração
renal varia de aproximadamente 144 a 226 mL/min e 96 a 142 mL/min,
respectivamente. A excessiva depuração renal da filtração
glomerular sugere que a secreção tubular de Levofloxacino
Hemi-Hidratado (substância ativa) ocorre em adição a sua filtração
glomerular.

A administração concomitantemente de cimetidina ou de
probenecida resulta em aproximadamente 24% e 36% na redução da
depuração renal de Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa),
indicando que a secreção de Levofloxacino Hemi-Hidratado
(substância ativa) ocorre no túbulo renal proximal. Cristais de
Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância ativa) não foram
encontrados em nenhuma amostra de urina recém coletada em
indivíduos recebendo Levofloxacino Hemi-Hidratado (substância
ativa).

Cuidados de Armazenamento do Levofloxacino –
Cimed

Levofloxacino comprimidos deve ser conservado em temperatura
ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Comprimido circular, bicôncavo, de cor rosa, isento de
partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Levofloxacino – Cimed

Reg. MS 1.4381.0159

Farm. Resp.:

Charles Ricardo Mafra CRF- MG 10.883

Fabricado por:

Cimed Indústria de Medicamentos Ltda.
Av. Cel. Armando Rubens Storino, 2750 – Pouso Alegre/MG
CEP: 37550-000 – CNPJ: 02.814.497/0002-98

Registrado por:

Cimed Indústria de Medicamentos Ltda.
Rua Engenheiro Prudente, 121 – São Paulo/SP
CEP: 01550-000 – CNPJ: 02.814.497/0001-07
Ind. Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Levofloxacino-Cimed, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.