Pular para o conteúdo

Gliansor

Gliansor pode ser associado a outros antidiabéticos orais que
não estimulam a secreção de insulina, como a metformina.

Gliansor pode ser associado à metformina quando os níveis
glicêmicos (níveis de açúcar no sangue) não podem ser adequadamente
controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e uso
de Gliansor ou metformina em monoterapia (uso de apenas um
medicamento).

Gliansor também pode ser utilizado em associação com
insulina.

Como o Gliansor funciona?

Gliansor diminui as concentrações sanguíneas da glicose,
principalmente pela estimulação da secreção de insulina.

Os picos de redução da glicemia em pacientes diabéticos do tipo
2 ocorreram em 2 a 4 horas após a ingestão do medicamento.

Contraindicação do Gliansor

Gliansor não deve ser utilizado nos seguintes
casos

  • Hipersensibilidade (alergia) à glimepirida ou a outras
    sulfonilureias, outras sulfonamidas ou aos demais componentes da
    formulação;
  • Durante a gravidez e lactação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Não há experiência suficiente na utilização de Gliansor em
pacientes com insuficiência hepática (redução da função do fígado)
severa e em pacientes sob diálise. Em pacientes com insuficiência
da função hepática severa é indicada a substituição pela insulina,
ao menos para se obter um controle metabólico adequado.

Gliansor não deve ser administrado para o tratamento de diabetes
mellitus insulino-dependente (Tipo 1, ou seja, para o
tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de
cetoacidose diabética (uma complicação do diabetes
mellitus) ou de pacientes em pré-coma ou coma diabético.
Essa condição deve ser tratada com insulina.

Como usar o Gliansor

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. Os
comprimidos de Gliansor devem ser engolidos sem mastigar e com
quantidade suficiente de água (aproximadamente ½ copo).

Posologia

Em princípio, a dose de Gliansor é regida pelo nível desejável
de glicose no sangue. A dose de glimepirida deve ser a menor
possível que seja suficiente para atingir o controle metabólico
desejado.

Durante o tratamento com Gliansor, os níveis de glicose no
sangue e na urina devem ser medidos regularmente. Além disso,
recomenda-se que sejam realizadas determinações regulares da
hemoglobina glicada.

A dose inicial usual é de 1 mg de Gliansor diariamente. Se
necessário, esta dose diária poderá ser aumentada.

Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do
nível de glicose no sangue e de forma gradual, em intervalos de 1 a
2 semanas, de acordo com as seguintes etapas: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4
mg, 6 mg.

A dose inicial usual para pacientes com diabetes bem controlado
é de 1 a 4 mg de Gliansor ao dia.

Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes
para uma minoria de pacientes; portanto doses superiores não devem
ser utilizadas.

A distribuição e horário das doses são determinados pelo médico,
levando-se em consideração o estilo de vida atual do paciente.

Normalmente, uma única dose diária de Gliansor é suficiente.
Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição
substancial ou da primeira refeição principal. É muito
importante alimentar-se bem após a administração da medicação.

Ajuste secundário da dose

A sensibilidade à insulina aumenta à medida que melhora o
controle do diabetes; portanto, as necessidades de glimepirida
podem diminuir durante o tratamento.

Para evitar hipoglicemia, deve-se considerar oportuna uma
redução temporária na dose ou interrupção da terapia com
Gliansor.

Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças
no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de
outros fatores que aumentem a susceptibilidade para hipo ou
hiperglicemia.

Duração do tratamento

O tratamento com Gliansor é de longa duração, dependente da
resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico
responsável.

Substituição de outros antidiabéticos orais por
Gliansor

Não há uma exata relação entre a dose de Gliansor e a de outros
agentes hipoglicemiantes orais.

Quando for substituir a administração destes agentes por
Gliansor, a dose diária inicial deve ser de 1 mg; isto é aplicável
mesmo quando se parte de doses máximas de outro agente
hipoglicemiante oral. Todo aumento na dose de Gliansor deve ser
realizado seguindo-se as diretrizes indicadas no item
Posologia.

Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente
hipoglicemiante empregado previamente.

Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos
aditivos que aumentariam o risco de hipoglicemia.

Em alguns casos de pacientes com diabetes Tipo 2 anteriormente
controlados com insulina, uma substituição por Gliansor pode ser
indicada. A substituição geralmente deve ser feita no hospital.

Uso em associação com metformina

Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose
máxima diária de glimepirida ou metformina, pode-se iniciar o
tratamento concomitante com ambos agentes antidiabéticos orais.

Se a terapia estabelecida tanto com glimepirida quanto com
metformina progredir em um mesmo nível de dose, o tratamento
adicional com glimepirida ou metformina deve ser iniciado com uma
dose baixa, a qual deve ser quantificada dependendo do nível de
controle metabólico desejado, até a dose máxima diária. O
tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica
cuidadosa.

Uso em associação com insulina

Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose
diária máxima de Gliansor, pode se iniciar o tratamento
concomitante com insulina. Deve-se manter a mesma dose de
glimepirida e iniciar o tratamento com insulina em dose baixa,
aumentando esta dose gradualmente até se alcançar o nível desejado
de controle metabólico. O tratamento com a associação deve ser
iniciado sob supervisão médica cuidadosa.

Não há estudos dos efeitos de Gliansor administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia
deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral,
conforme recomendado pelo médico.

Insuficiência renal

Existe informação limitada disponível quanto ao uso de Gliansor
na insuficiência renal.

Pacientes com insuficiência da função renal podem ser mais
sensíveis aos efeitos hipoglicemiantes de Gliansor.

População Pediátrica (crianças)

Os dados são insuficientes para recomendar a utilização de
glimepirida.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Gliansor?

Equívocos, como o esquecimento de uma dose, nunca devem ser
corrigidos pela administração de uma dose maior.

Medidas para lidar com tais enganos (principalmente esquecer uma
dose ou pular uma refeição) ou situações em que a dose não pode ser
administrada no horário prescrito, devem ser discutidas e acordadas
previamente entre o médico e paciente.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Gliansor

Em situações excepcionais de estresse (como trauma, cirurgia,
infecções febris) pode ocorrer uma desregulação do nível sanguíneo
de glicose, fazendo-se necessário substituir temporariamente a
glimepirida por insulina, a fim de se manter um controle metabólico
adequado.

Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco da
ocorrência de hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue)
pode estar aumentado e necessita de monitorização cuidadosa.

Fatores que favorecem a hipoglicemia
incluem

  • Indisposição (mais comum em pacientes idosos) ou incapacidade
    para cooperar;
  • Desnutrição (ingestão insuficiente de nutrientes), refeições
    irregulares ou refeições suprimidas;
  • Desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de
    carboidratos;
  • Alterações na dieta;
  • Consumo de álcool, principalmente quando combinado com a falta
    de refeições;
  • Função renal comprometida;
  • Alteração severa da função do fígado;
  • Superdose com Gliansor;
  • Algumas alterações descompensadas do sistema endócrino que
    afetam o metabolismo dos carboidratos ou a contrarregulação da
    hipoglicemia (como, por exemplo, em certas alterações da função da
    tireóide ou na insuficiência corticoadrenal ou pituitária
    anterior);
  • Administração concomitante de outros medicamentos;
  • Tratamento com Gliansor na ausência de qualquer indicação.

Caso tais fatores de risco para hipoglicemia estejam presentes,
pode ser necessário um ajuste da posologia de Gliansor ou de toda a
terapia. Isto também se aplica sempre que ocorrer outra doença
durante o tratamento ou de alterações no estilo de vida do
paciente. 

A hipoglicemia pode ser, quase sempre, prontamente controlada
pela administração imediata de carboidratos (glicose ou
açúcar).

Caso você tenha sido diagnosticado com deficiência de G6PD,
informe seu médico, uma vez que medicamentos pertencentes à classe
das sulfonilureias podem ocasionar anemia hemolítica (diminuição do
número das células vermelhas do sangue, em decorrência da
destruição prematura dos mesmos).

Hipoglicemia severa requer tratamento imediato e acompanhamento
médico e, em algumas circunstâncias, cuidados hospitalares.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Gliansor

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Pode ocorrer hipoglicemia e esta pode ser prolongada. Possíveis
sintomas de hipoglicemia incluem cefaleia (dor de cabeça), excesso
de apetite, náusea, vômitos, fadiga, insônia, alteração do sono,
inquietação, agressividade, prejuízo da concentração, alteração das
reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na
fala, afasia (dificuldade na comunicação, na forma falada e
escrita), alterações visuais, tremor, paresias (fraqueza muscular),
alterações sensoriais, tontura, sensação de abandono, perda do
autocontrole, delírio, convulsões, sonolência e perda da
consciência, podendo evoluir para coma, dificuldade de respiração e
bradicardia (diminuição da frequência cardíaca).

Além disso, podem estar presentes sudorese (produção e
eliminação de suor), pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia
(aceleração do ritmo cardíaco), hipertensão (pressão alta),
palpitação (percepção do batimento do coração), dor peito e
arritmias cardíacas (descompasso dos batimentos do coração).

O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico severo pode
assemelhar-se a um acidente vascular cerebral (derrame cerebral,
caracterizada por perda do controle muscular, perda da consciência,
tontura e outros sintomas, dependendo da gravidade).

Os sintomas de hipoglicemia quase sempre desaparecem quando esta
é corrigida.

Distúrbios oculares

Especialmente no início do tratamento, pode ocorrer alteração
visual temporária devido às modificações dos níveis sanguíneos de
glicose.

Distúrbios gastrointestinais

Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrointestinais como
náusea (enjôo), vômito, sensação de pressão ou plenitude gástrica
(estômago cheio), dor abdominal e diarreia.

Em casos isolados, pode-se observar hepatite, aumento dos níveis
de enzimas hepáticas e/ou colestase (alteração do fluxo da bile) e
icterícia (deposição de pigmentos biliares na pele dando uma cor
amarela intensa) que podem progredir para insuficiência hepática
com risco de vida, mas pode regredir com a suspensão do
tratamento.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Ocorre raramente trombocitopenia (diminuição no número de
plaquetas) e, em casos isolados, leucopenia (redução de
leucócitos), anemia hemolítica (diminuição do número de glóbulos
vermelhos, leucócitos e plaquetas do sangue em decorrência do
aumento da velocidade de destruição destes glóbulos),
eritrocitopenia (redução do número de eritrócitos),
granulocitopenia (diminuição do número de leucócitos granulares),
agranulocitose (diminuição de alguns tipos de leucócitos) ou
pancitopenia (deficiência de eritrócitos, leucócitos e plaquetas).
Foram relatados em experiência pós-comercialização, casos de
trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) severa com
contagem de plaquetas menor que 10.000/μL e púrpura
trombocitopênica (extravasamento de sangue com diminuição no número
de plaquetas formando mancha roxa).

Outras reações adversas

Ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou
pseudoalérgicas como, por exemplo, prurido (coceira), urticária
(erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que causa coceira)
ou erupções. Tais reações leves podem tornar-se graves,
acompanhadas por dispneia (dificuldade respiratória) e hipotensão
arterial (pressão baixa), algumas vezes evoluindo até choque. Em
caso de urticária, o médico deve ser imediatamente informado.

Em casos isolados, pode ocorrer redução da concentração sérica
(no sangue) de sódio e vasculite (inflamação da parede de um vaso)
alérgica ou alergia na pele devido à luz.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações
indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato
através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Gliansor

Gravidez e amamentação

Gliansor não deve ser administrado durante a gravidez e
amamentação, devido ao risco de dano à criança, portanto, o
tratamento deve ser substituído por insulina ou interromper a
amamentação. Se você estiver planejando engravidar, deve informar
ao médico. Recomenda-se, neste caso, a substituição do tratamento
por insulina.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Pode ocorrer diminuição do estado de alerta devido à
hipoglicemia ou hiperglicemia, especialmente no início ou após
alterações no tratamento, ou quando Gliansor não for ingerido
regularmente, afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir
veículos ou operar máquinas.

Composição do Gliansor

Cada comprimido de 1 mg contém:

Glimepirida 1 mg.

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona,
estearato de magnésio, croscarmelose sódica, hidróxido de sódio,
dióxido de silício, laurilsulfato de sódio.

Cada comprimido de 2 mg contém:

Glimepirida 2 mg.

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona,
estearato de magnésio, croscarmelose sódica, hidróxido de sódio,
dióxido de silício, azul de indigotina, laca de alumínio,
laurilsulfato de sódio.

Cada comprimido de 4 mg contém:

Glimepirida 4 mg.

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, povidona,
estearato de magnésio, croscarmelose sódica, hidróxido de sódio,
dióxido de silício, azul de indigotina, laca de alumínio.

Superdosagem do Gliansor

Sinais e sintomas

A superdose aguda, assim como o tratamento a longo prazo com
alta dose de glimepirida, pode causar hipoglicemia severa com risco
de vida.

Tratamento

O médico responsável deve ser informado tão logo a superdose de
Gliansor seja descoberta. O paciente deve ingerir açúcar de
imediato, se possível na forma de glicose, a não ser que um médico
já esteja conduzindo o tratamento da superdose.

A monitorização cuidadosa é essencial até que o médico comprove
que o paciente realmente está fora de perigo.

Deve-se lembrar que pode ocorrer recidiva (retorno) da
hipoglicemia após melhora do quadro inicial.

A hospitalização pode ser necessária em algumas ocasiões, mesmo
como medida preventiva. Em particular, superdoses significativas e
reações severas com sinais tais como perda da consciência ou outras
alterações neurológicas graves, são emergências médicas requerendo
tratamento imediato e hospitalização.

Pacientes que tenham ingerido quantidades de Gliansor que
representam ameaça à vida, requerem medidas de desintoxicação (por
exemplo, lavagem gástrica e carvão medicinal).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações. 

Interação Medicamentosa do Gliansor

Com base na experiência do uso de Glimepirida e no que se
conhece dos medicamentos de mesma classe, as seguintes interações
devem ser consideradas:

Medicamento-medicamento

A Glimepirida é metabolizada pelo citocromo P450 2C9 (CYP2C9).
Deve-se levar em consideração tal fato, quando a Glimepirida for
concomitantemente administrada a indutores (como a rifampicina) ou
inibidores (como o fluconazol) do CYP2C9.

Potencialização do efeito hipoglicemiante e, portanto,
em alguns casos, pode ocorrer hipoglicemia quando um dos seguintes
fármacos é administrado:

Insulina ou outro antidiabético oral, inibidores da ECA,
esteroides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos,
cloranfenicol, derivados cumarínicos, ciclofosfamidas,
disopiramida, fenfluramina, feniramidol, fibratos, fluoxetina,
guanetidina, ifosfamida, inibidores da MAO, miconazol, fluconazol,
ácido para-aminosalicílico, pentoxifilina (uso parenteral em doses
elevadas), fenilbutazona, azapropazona, oxifembutazona,
probenecida, quinolonas, salicilatos, sulfimpirazona,
claritromicina, antibióticos sulfonamídicos, tetraciclinas,
tritoqualina, trofosfamida.

Redução do efeito hipoglicemiante e, portanto,
ocorrência de hiperglicemia quando um dos seguintes fármacos é
administrado, por exemplo:

Acetazolamida, barbitúricos, corticosteroides, diazóxido,
diuréticos, epinefrina (adrenalina) e outros agentes
simpatomiméticos, glucagon, laxantes (após uso prolongado), ácido
nicotínico (em doses elevadas), estrogênios e progestagênios,
fenotiazínicos, fenitoína, rifampicina, hormônios da tireoide.

Antagonistas de receptores H2, beta-bloqueadores, clonidina e
reserpina podem induzir tanto a potencialização quanto a diminuição
do efeito hipoglicemiante da Glimepirida.

Sob influência de fármacos simpatolíticos, como
beta-bloqueadores, clonidina, guanetidina e reserpina, os sinais da
contrarregulação adrenérgica para hipoglicemia podem estar
reduzidos ou ausentes.

O uso de Glimepirida pode potencializar ou diminuir os efeitos
dos derivados cumarínicos.

Sequestrador de ácidos biliares:

O colesevelam se liga à Glimepirida e reduz sua absorção no
trato gastrintestinal.

Nenhuma interação foi observada quando a Glimepirida foi tomada,
pelo menos, 4 horas antes do colesevelam.

Portanto, a Glimepirida deve ser administrada, pelo menos, 4
horas antes do colesevelam.

Interação Alimentícia do Gliansor

Tanto a ingestão crônica como a aguda de álcool podem
potencializar ou diminuir a ação hipoglicemiante de Glimepirida de
maneira imprevisível.

Ação da Substância Gliansor

Resultados de eficácia

A Glimepirida é um agente de primeira geração para o tratamento
de pacientes com diabetes mellitus não
insulino-dependentes (DMNID), que não tiveram sucesso de resposta
adequada à dieta e aos exercícios.

Assim como a metformina, a Glimepirida reduz a glicose do jejum
em cerca de 60mg/dL e a hemoglobina glicosilada em 1,5 a 2,0%. O
uso de Glimepirida 1 a 8mg por dia provocou reduções
dose-dependentes nas concentrações da glicose sanguínea do jejum e
pós-prandial.

Esses efeitos se mantiveram por mais de 2 anos, quando a
Glimepirida era usada em monoterapia.

A Glimepirida pode ser usada em combinação com metformina ou com
insulina se um controle glicêmico adequado não for atingido com a
Glimepirida em monoterapia.

Monoterapia

A monoterapia com Glimepirida proporcionou um controle adequado
da glicose sanguínea em pacientes com diabetes mellitus
(DM) tipo 2 precocemente diagnosticados. Em um estudo aberto,
prospectivo, randomizado, 14 homens (entre 32 e 75 anos) com
diabetes tipo 2 precocemente diagnosticados (glicose plasmática no
jejum-GPJ maior ou igual a 140mg/dL) receberam Glimepirida 2mg uma
vez ao dia pela manhã por 24 semanas.

A dosagem era aumentada em 1mg a cada 2 semanas até um máximo de
8mg. Voluntários sadios com idades semelhantes (n=10) sem história
familiar de DM serviu como grupo controle. Uma redução
significativa na GPJ reduziu significativamente com o tratamento
com Glimepirida (252 ± 13mg/dL para 113 ± 4mg/dL, p lt; 0,01;
controle: 95 ± 2mg/dL). O tratamento foi bem tolerado.

Em outro estudo, Glimepirida 1 a 8mg ao dia foi mais eficaz do
que o placebo para o controle do diabetes mellitus não
insulino-dependente. Neste estudo multicêntrico, pararelo,
dose-titulado, 249 pacientes foram designados randomicamente ao
tratamento cego com placebo ou Glimepirida 1mg com titulação a 8mg,
se necessário. A dose permaneceu a mesma durante as 14 próximas
semanas do estudo. Os níveis médios de glicose plasmática no jejum
(p menos que 0,01) e a hemoglobina glicosilada média (p menos que
0,001) foi significativamente menor em pacientes recebendo
Glimepirida versus placebo. No final do estudo, 69% dos pacientes
tratados com Glimepirida atingiram uma hemoglobina glicosilada
menor que 7,2%, comparada a 32% dos pacientes tratados com placebo.
Efeitos adversos foram relatados em 11 e 9% dos pacientes tratados
com Glimepirida e placebo, respectivamente; tontura, astenia e dor
de cabeça ocorreram com a Glimepirida, mas não houve nenhuma
ocorrência de hipoglicemia laboratorial relatada. Pacientes
tratados com placebo relataram sintomas de hiperglicemia.

A administração de Glimepirida uma vez ao dia foi tão eficaz
quanto à administração duas vezes ao dia em pacientes com diabetes
mellitus tipo 2. Neste estudo cruzado de 14 semanas
(n=161), pacientes foram selecionados randomicamente a receber
Glimepirida 3mg duas vezes por semana ou Glimepirida 6mg ao dia por
4 semanas. Uma redução estatisticamente significativa na
concentração média de glicose em 24 h (p=0,018) comparada ao início
do estudo ocorreu em pacientes recebendo Glimepirida 3mg duas vezes
ao dia; contudo, a diferença foi pequena. Os efeitos adversos foram
comparáveis aos do placebo em ambos os grupos de tratamento.

A Glimepirida 4 e 8mg foi mais eficaz do que a Glimepirida 1mg
(p lt; 0,001) ou o placebo (0,001) na redução dos níveis de glicose
pós-prandial e do jejum e da hemoglobina glicosilada. Hipoglicemia
sintomática foi o único efeito adverso que ocorreu em mais de 5%
dos pacientes. Este estudo foi conduzido em pacientes com diabetes
mellitus tipo 2 e com uma duração média da doença de 5 a 7
anos. Todos os pacientes pararam os tratamentos que não eram apenas
a dieta por 3 semanas e então foram randomizados a placebo ou
Glimepirida 1, 4 ou 8mg. O período de tratamento foi de 14 semanas.
Os resultados confirmam que a dosagem mínima é 1mg e que a resposta
é dose-dependente.


Características farmacológicas

Farmacodinâmica

Mecanismo de ação

Tanto em pessoas saudáveis quanto em pacientes com diabetes
mellitus Tipo 2, a Glimepirida diminui as concentrações
sanguíneas da glicose, principalmente pela estimulação da secreção
de insulina pelas células beta do pâncreas. Este efeito está
baseado predominantemente no aumento da resposta das células beta
do pâncreas ao estímulo fisiológico da glicose. Ao mesmo tempo em
que promove uma redução equivalente da glicemia, a administração de
baixas doses de Glimepirida em animais e voluntários sadios leva à
liberação de menores quantidades de insulina comparativamente a
glibenclamida. Este fato sugere a existência de efeitos
extrapancreáticos (sensibilização à insulina e mimetismo da
insulina) da Glimepirida.

Adicionalmente, quando comparada às outras sulfonilureias, a
Glimepirida apresenta menor efeito sobre o sistema cardiovascular.
A Glimepirida reduz a agregação plaquetária (dados de estudos
in vitro e em animais) e promove uma redução marcante na
formação de placas ateroscleróticas (dados de estudos em
animais).

Secreção de insulina

Como todas as sulfonilureias, a Glimepirida regula a secreção de
insulina através da interação com os canais de potássio sensíveis à
ATP presentes na membrana da célula beta. Contrariamente às outras
sulfonilureias, a Glimepirida liga-se especificamente à proteína
65kDa, localizada na membrana da célula beta. Esta interação da
Glimepirida com sua proteína ligadora determina a probabilidade do
canal de potássio sensível a ATP permanecer aberto ou fechado.

A Glimepirida fecha o canal de potássio, o que induz a
despolarização da célula beta e resulta na abertura do canal de
cálcio sensível à voltagem e, consequentemente, no influxo de
cálcio para o interior da célula.

Finalmente, o aumento da concentração intracelular de cálcio
ativa a secreção da insulina por meio da exocitose.

A Glimepirida se associa e se dissocia da proteína ligadora
muito mais rápida e frequentemente do que a glibenclamida.
Acredita-se que a característica alta taxa de
associação/dissociação da Glimepirida à proteína ligadora é
responsável pelo seu pronunciado efeito de sensibilização à glicose
e pelo efeito de proteção da célula beta contra a dessensibilização
e exaustão prematura.

Efeito de sensibilização à insulina:

A Glimepirida aumenta a ação normal da insulina sobre a absorção
periférica de glicose (dados de estudos em humanos e animais).

Efeitos de mimetismo da insulina:

A Glimepirida mimetiza a ação da insulina na absorção periférica
de glicose e produção hepática de glicose.

A absorção periférica de glicose ocorre pelo seu transporte para
o interior das células musculares e lipídicas. A Glimepirida
aumenta diretamente o número de moléculas de glicose transportadas
pela membrana plasmática das células musculares e lipídicas. O
aumento do influxo de glicose leva à ativação da fosfolipase C
glicosilfosfatidilinositol-específica. Como resultado, os níveis
celulares de AMPc diminuem, causando redução da atividade da
proteína quinase A, que, por sua vez, estimula o metabolismo da
glicose.

A Glimepirida inibe a produção hepática de glicose por meio do
aumento da concentração de frutose-2,6-bifosfato, que inibe a
gliconeogênese.

Efeitos sobre a agregação plaquetária e formação de
placas ateroscleróticas

A Glimepirida reduz a agregação plaquetária in vitro e
in vivo. Este efeito é provavelmente o resultado da
inibição seletiva da ciclooxigenase, que é responsável pela
formação de tromboxano A, um importante fator endógeno de agregação
plaquetária.

A Glimepirida reduz significativamente a formação das placas
ateroscleróticas em animais. O mecanismo de ação relacionado a este
efeito ainda não está elucidado.

Efeitos cardiovasculares

As sulfonilureias afetam o sistema cardiovascular por meio dos
canais de potássio sensíveis a ATP. Comparada às sulfonilureias
convencionais, a Glimepirida exerce um efeito significativamente
menor no sistema cardiovascular (dados de estudos em animais). Este
fato pode ser explicado pela natureza específica da interação entre
a Glimepirida e a proteína ligadora do canal de potássio sensível a
ATP.

Farmacodinâmica

Em pessoas saudáveis, a dose oral mínima efetiva é de
aproximadamente 0,6mg. O efeito da Glimepirida é dose-dependente e
reprodutível. A resposta fisiológica ao exercício
físico agudo, como por exemplo, a redução da secreção de
insulina, continua presente sob o efeito de Glimepirida.

Não existem diferenças significativas relacionadas à
administração do fármaco 30 minutos ou imediatamente antes da
refeição. Em pacientes diabéticos, alcança-se um bom controle
metabólico durante 24 horas com a administração de uma única dose.
Adicionalmente, em um estudo clínico, 12 de 16 pacientes com
insuficiência renal (clearance de creatinina entre 4 e
79mL/min) alcançaram um bom controle metabólico.

Apesar do metabólito hidroxi da Glimepirida causar uma redução
pequena, porém significativa da glicose sérica em pessoas
saudáveis, ele é responsável por somente uma pequena parte do
efeito total do fármaco.

Terapia combinada com metformina

Em pacientes que não alcançaram um controle adequado com a dose
máxima tanto de Glimepirida quanto de metformina, pode-se iniciar a
terapia concomitante com ambos agentes antidiabéticos. Em dois
estudos, verificou-se melhora no controle metabólico no tratamento
combinado em comparação ao tratamento com o fármaco isolado.

Terapia combinada com insulina

Em pacientes que não alcançaram um controle metabólico adequado
com a dose máxima de Glimepirida, pode-se iniciar a terapia
concomitante com insulina. Em dois estudos, a terapia com a
associação de insulina e Glimepirida promoveu o mesmo controle
metabólico que insulina em monoterapia; entretanto, foi necessária
uma dose média menor de insulina na terapia associada.

Farmacocinética

Absorção, distribuição, metabolismo e
eliminação

A biodisponibilidade absoluta da Glimepirida é completa. A
ingestão de alimentos não exerce nenhuma influência relevante na
absorção. As concentrações séricas máximas (Cmáx) são
alcançadas aproximadamente 2,5 horas após a administração oral
(309ng/mL durante a administração de doses múltiplas de 4mg por
dia) e existe uma relação linear entre dose/Cmáx e
dose/AUC. A Glimepirida apresenta um pequeno volume de distribuição
(aproximadamente 8,8L), que é aproximadamente igual ao volume de
distribuição da albumina; alta taxa de ligação às proteínas
plasmáticas (gt; 99%) e baixo clearance (aprox. 48mL/min).
A meia-vida sérica média predominante, que é relevante para as
concentrações séricas alcançadas com a administração de
doses-múltiplas, é de cerca de 5 a 8 horas. Após a administração de
doses elevadas, foi observado um leve aumento da meia-vida do
fármaco.

Após a administração de dose única de Glimepirida radiomarcada,
58% da radioatividade foi recuperada na urina e 35% nas fezes. Não
foi detectado fármaco inalterado na urina. Foram identificados dois
metabólitos, provavelmente resultantes do metabolismo hepático (a
principal enzima é a CYP2C9), tanto na urina quanto nas fezes: um
derivado hidroxi e um derivado carboxi. Após a administração oral
de Glimepirida, as meias-vidas terminais destes metabólitos foram
de 3 a 6 horas e de 5 a 6 horas, respectivamente.

A comparação entre a administração diária de dose única e
dose-múltipla não revelou diferenças significativas em relação aos
parâmetros farmacocinéticos e a variabilidade intraindividual foi
muito baixa. Não foi observado acúmulo relevante do fármaco.

Os parâmetros farmacocinéticos obtidos em 5 pacientes
não-diabéticos após cirurgia do ducto biliar foram semelhantes
àqueles obtidos em pessoas saudáveis.

Populações especiais

Sexo

A farmacocinética é semelhante entre homens e mulheres.

Idosos

A farmacocinética é semelhante entre pacientes jovens e idosos
(acima de 65 anos).

Pacientes pediátricos

Um estudo que avaliou a farmacocinética, segurança e a
tolerabilidade de 1mg de Glimepirida em dose única em 30 pacientes
pediátricos (de 10 a 17 anos) com diabetes tipo 2 mostrou AUC média
(0-final), Cmáx e T 12 similar
aos observados previamente em adultos.

Insuficiência renal

Em um estudo fase aberta, dose única, conduzido em 15 pacientes
com insuficiência renal, Glimepirida (3mg) foi administrada em 3
grupos de pacientes com diferentes níveis de clearance de
creatinina médio (CLcr); (Grupo I, CLcr = 77,7mL/min, n = 5),
(Grupo II, CLcr = 27,4mL/min, n = 3) e (Grupo III, CLcr =
9,4mL/min, n = 7). A Glimepirida demonstrou ser bem tolerada em
todos os 3 grupos. Em pacientes com clearance de
creatinina baixo, foi observada tendência de aumento do
clearance da Glimepirida e de redução da concentração
sérica média da mesma, devido provavelmente à eliminação mais
rápida do fármaco, causada pela diminuição da sua ligação às
proteínas plasmáticas. A eliminação renal dos dois metabólitos foi
prejudicada. Resultados de um estudo de titulação multidose
conduzido em 16 pacientes diabéticos Tipo 2 com insuficiência
renal, utilizando doses variando de 1 a 8mg diariamente por 3
meses, foram consistentes com resultados observados após uma dose
única. Todos os pacientes com um CLcr menor que 22mL/min tiveram
controle adequado de seus níveis de glicose com um regime
posológico de apenas 1mg por dia. Em geral, não existem riscos
adicionais de acúmulo do fármaco em tais pacientes.

Não é conhecido se a Glimepirida é dialisável.

Dados de segurança pré-clínica

Toxicidade crônica

Em estudos de toxicidade crônica e subcrônica conduzidos em
ratos, camundongos e cães observou-se declínio da glicose sérica,
assim como desgranulação das células beta do pâncreas; estes
efeitos demonstraram ser, a princípio, reversíveis e relacionados
aos sinais do efeito farmacodinâmico do medicamento. Em um estudo
de toxicidade crônica conduzido em cães, dois dos animais que
receberam a maior dose (320mg/kg de peso corpóreo) desenvolveram
catarata. Estudos in vitro com cristalinos bovinos e
investigações realizadas em ratos não demonstraram nenhum potencial
cataratogênico ou cocataratogênico.

Carcinogenicidade

Estudos prolongados em ratos não revelaram nenhum potencial
carcinogênico. Em camundongos, foi observado aumento da incidência
de hiperplasia e adenoma de células da ilhota; estas observações
foram relacionadas como resultantes da estimulação crônica das
células beta. A Glimepirida não demonstrou nenhum efeito mutagênico
ou genotóxico.

Toxicologia reprodutiva

A administração em ratos não demonstrou nenhum efeito sobre a
fertilidade, o curso da gravidez ou o parto. Os fetos que nasceram
através de cesariana apresentaram um leve retardo no crescimento.
Foram observadas deformações no úmero, fêmur e articulação do
quadril e do ombro em fetos que nasceram por meio de parto normal,
de ratas que receberam altas doses do medicamento. A administração
oral de Glimepirida na fase avançada da gravidez e/ou durante a
lactação aumentou o número de óbitos fetais e produziu as mesmas
deformações de membros citadas anteriormente.

A Glimepirida não apresentou nenhum efeito reconhecível sobre a
audição, desenvolvimento físico, comportamento funcional,
aprendizagem, memória e fertilidade da prole.

Em animais, a Glimepirida é excretada no leite.

A Glimepirida é ingerida pelos lactentes através do leite
materno; a administração de altas doses de Glimepirida em ratas que
estavam amamentando causou hipoglicemia em ratos jovens
lactentes.

Foram observadas malformações fetais (por exemplo: malformações
oculares, fissuras e anormalidades ósseas) em ratos e coelhos; foi
observado aumento do número de abortos e óbitos intrauterinos
somente em coelhos.

Todas as descobertas de toxicologia reprodutiva estão
provavelmente relacionadas aos efeitos farmacodinâmicos de doses
excessivas e não são específicas à substância.

Cuidados de Armazenamento do Gliansor

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30°C), protegido da luz e
manter em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Gliansor 1 mg

O comprimido tem a cor branca, é circular e biconvexo.

Gliansor 2 mg

O comprimido tem a cor azul, é circular e biconvexo.

Gliansor 4 mg

O comprimido tem a cor azul, é circular, biconvexo e
monossectado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Gliansor

Registro M.S. nº. 1.6773.0446

Farm. Resp.:

Dra. Maria Betânia Pereira
CRF SP 37.788

Registrado por:

Legrand Pharma Indústria Farmacêutica LTDA
Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença, s/n°, Km 08 – Chácara
Assay
CEP 13186-901, Hortolândia – SP
CNPJ: 05.044.984/0001-26
Indústria brasileira.

Comprimidos de 1mg, 2 mg e 4 mg

Fabricado e Embalado por:

EMS S/A – Hortolândia/SP

Comprimido de 2 mg e 4 mg

Fabricado por:

Novamed Fabricação de produtos farmacêuticos LTDA 
Manaus /AM
Embalado por:
EMS S/A – EMS S/A – Hortolândia/SP

Venda sob prescrição médica.

Gliansor, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.