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Duo Decadron

Indicações específicas

Por injeção intramuscular, quando não seja viável a
terapia oral

Endocrinopatia

Hiperplasia suprarrenal congênita, tireoidite não-supurativa e
hipercalcemia associada com câncer.

Reumatopatias

Como terapia a curto prazo (para permitir ao paciente superar
episódio agudo ou exacerbação) em osteoartrite pós-traumática,
sinovite da osteoartrite, artrite reumatoide, inclusive artrite
reumatoide juvenil (casos selecionados podem requerer terapia de
manutenção com doses mais baixas), bursite aguda e subaguda,
artrite gotosa aguda, epicondilite, tenossinovite aguda
inespecífica, artrite psoriática, espondilite anquilosante e
artrite reumatoide juvenil.

Colagenopatias

Durante exacerbação ou como terapia de manutenção em
determinados casos de “lupus” eritematoso disseminado e cardite
aguda reumática.

Dermatopatias

Pênfigo, eritema multiforme grave (Síndrome de Stevens-Johnson),
dermatite esfoliativa, dermatite herpetiforme bolhosa, dermatite
seborreica grave, psoríase grave e micose fungoide.

Alergopatias

Controle de afecções alérgicas graves ou incapacitantes,
refratárias às adequadas tentativas de tratamento convencional em
asma bronquial, dermatite de contato, dermatite atópica, doença do
soro, rinite alérgica estacional ou perene, reações de
hipersensibilidade medicamentosa e reações transfusionais
urticariformes.

Oftalmopatias

Processos inflamatórios e alérgicos agudos ou crônicos, de
caráter grave, envolvendo o olho, tais como: herpes zoster
oftálmico, irite, iridociclite, coriorretinite, uveíte e coroidite
difusas posteriores, neurite óptica, oftalmia simpática, inflamação
do segmento anterior do olho, conjuntivite alérgica, ceratite e
úlceras marginais alérgicas de córnea.

Moléstias gastrintestinais

Para permitir ao paciente superar o período crítico da doença em
colite ulcerativa (terapia sistêmica) e enterite regional (terapia
sistêmica).

Pneumopatias

Sarcoidose sintomática, beriliose, síndrome de Loeffler não
controlada com outros meios e pneumonia de aspiração.

Distúrbios hematológicos

Anemia hemolítica adquirida (auto-imune), trombocitopenia
secundária em adultos, eritroblastopenia (anemia de hemácia) e
anemia hipoplásica congênita (eritroide).

Doenças neoplásicas

Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos e
leucemia aguda na criança.

Estados edematosos

Para induzir diurese ou remissão da proteinúria na síndrome
nefrótica sem uremia, do tipo idiopático ou devido ao “lupus”
eritematoso.

Outras

Triquinose com comprometimento neurológico ou miocárdico.

Por injeção intra-articular

Nos tecidos moles, como terapia auxiliar, na administração a
curto prazo (para permitir ao paciente superar episódio agudo ou
exacerbação) em sinovite da osteoartrite, artrite reumatoide,
bursite aguda e subaguda, artrite gotosa aguda, epicondilite,
tenossinovite aguda inespecífica e osteoartrite pós-traumática.

Por injeção intralesional em

Queloides, lesões localizadas hipertróficas, infiltradas e
inflamatórias de líquen plano, placas psoriáticas, granuloma anular
e líquen simples crônico (neurodermatite), “lupus” eritematoso
discoide, necrobiose lipoide de diabético e alopecia areata. Pode
também ser útil em tumores císticos de uma aponeurose ou de tendão
(gânglios).

Como o Duo-Decadron funciona?


Duo-Decadron suspensão injetável contém dois ésteres de
dexametasona, esteroide adreno-cortical sintético com atividades e
efeitos glicocorticoides básicos. O éster fosfato hidrossolúvel
(fosfato sódico de dexametasona), provê rápido início de ação e o
éster acetato (acetato de dexametasona), levemente solúvel, fornece
corticosteroide repositório para atividade prolongada.

Assim, Duo-Decadron oferece atividade anti-inflamatória (contra
a inflamação) pronta e continuada, em distúrbios suscetíveis aos
esteroides adrenocorticais, nos quais seja adequado o uso de
preparado de atuação prolongada.

É recomendado para uso intramuscular, intra-articular ou
intralesional. Não se destina a uso intravenoso.

Após injeção intramuscular de Duo-Decadron, ocorre alívio dos
sintomas dentro de 24 horas, perdurando de uma a três semanas na
maioria dos casos.

Contraindicação do Duo-Decadron

Duo-Decadron é contraindicado para pacientes com
hipersensibilidade (alergia) à substância ativa ou a qualquer um
dos componentes do produto e a administração de produtos contendo
desmopressina, praziquantel, rilpivirina, artemeter, lumefantrina e
vacina rotavírus.

Este medicamento é contra-indicado para menores 12 anos
de idade.

Como usar o Duo-Decadron

Duo-Decadron é apresentado sob a forma de suspensão injetável em
caixas com 1 frasco-ampola de 1 ml e kit aplicação. O kit aplicação
contém 1 seringa de 5 ml com sistema de segurança, 1 agulha
vermelha (25 x 1,2 mm) para aspiração do conteúdo e 1 agulha cinza
(30 x 0,7 mm) para aplicação do conteúdo. Agitar antes de usar.

Duo-Decadron injetável é uma suspensão branca que sedimenta
quando em repouso, mas que facilmente se restabelece mediante leve
agitação. Não se acha estabelecida a posologia para crianças abaixo
de 12 anos. A posologia deve ser ajustada segundo a gravidade da
doença e a resposta do paciente.

Em certas afecções crônicas, em que normalmente ocorrem
frequentes períodos de melhora espontânea, pode aplicar-se de um a
dois frascos-ampolas de 1 ml de Duo-Decadron, que só deve ser
repetida quando reaparecerem os sintomas. Tal esquema pode
facilitar o reconhecimento dos períodos de remissão e fazer com que
a posologia total do esteroide resulte menor do que com o
tratamento oral contínuo.

A segurança e eficácia de Duo-Decadron injetável somente é
garantida na administração pelas vias intramuscular,
intra-articular ou intralesional.

  1. Conecte a agulha vermelha à seringa.
  2. Retire o protetor convencional da agulha e aspire o conteúdo
    desejado do frascoampola.
  3. Desconecte a agulha vermelha.
  4. Conecte a agulha cinza à seringa e mantenha o protetor
    convencional até o momento do uso.
  5. Verifique se a agulha está firmemente conectada ao bico da
    seringa.
  6. Retire o protetor convencional da agulha e realize a
    aplicação.
  7. Após a utilização da seringa, pressione o protetor articulado
    (verde) contra a superfície de uma mesa ou bancada, com o objetivo
    de manter a agulha alojada no protetor.
  8. Descarte o material em local apropriado.

Posologia do Duo-Decadron


As posologias variam de um a dois frascos-ampolas de 1 ml. A
dose recomendada para a maioria dos pacientes adultos é de 1 a 2 ml
, porém a dose de 1 ml geralmente proporciona alívio dos sintomas
em média por uma semana e pode ser suficiente para alguns
pacientes.

Após injeção intramuscular, o alívio dos sintomas geralmente
ocorre dentro de 24 horas e perdura por 1 a 3 semanas; se for
necessário, continuar o tratamento, a posologia pode ser repetida
em intervalos de 1 a 3 semanas.

Na asma ou rinite alérgica, o alívio, segundo se refere,
usualmente ocorre dentro de 1 a 12 horas e perdura em geral por 1 a
3 semanas.

Na artrite reumatoide nota-se o alívio dos sintomas dentro de 2
a 18 horas. O prazo para repetir-se a aplicação varia de 1 a 2
semanas, dependendo da posologia e da resposta
do paciente.

No tratamento parenteral das dermopatias, tem-se relatado alívio
dos sintomas da dermatite atópica, da dermatite eczematoide ou da
dermatite de contato dentro de 3 a 24 horas.
As afecções crônicas podem requerer repetição da dose a intervalos
de 1 a 3 semanas.

Na dermatite de contato, uma vez prevenida a reexposição ao
alérgeno, pode não ser necessária nova aplicação.

Injeção intra-articular: a dose usual é de 0,5 a 2 ml. Se for
necessário prolongar o tratamento, podem repetir-se as doses a
intervalos de 1 a 3 semanas. Nas tendinites e bursites, a dose
varia na dependência da localização e da gravidade da
inflamação.

Geralmente, o alívio se inicia dentro de 3 a 24 horas e persiste
por 1 a 3 semanas. Injeção intralesional: a dose usual de 0,1 a 0,2
ml por local de aplicação. Nas dermopatias (por ex. psoríase) a
dose total não deve exceder 2 ml. O intervalo entre as injeções
varia de algumas semanas a alguns meses, dependendo da afecção
tratada e da resposta.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Duo-Decadron?


Este medicamento precisa ser administrado em um esquema
definido. Se você perder uma dose ou esquecer-se de usar este
medicamento, peça instruções ao seu médico ou farmacêutico

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Duo-Decadron

Duo-Decadron contém bissulfito de sódio, um sulfito que pode
provocar reações alérgicas, inclusive sintomas de anafilaxia e
episódios asmáticos com risco de vida ou menos severos em alguns
indivíduos suscetíveis. A prevalência global de sensibilidade a
sulfitos na população em geral é desconhecida e provavelmente
baixa. A sensibilidade a sulfito é encontrada mais frequentemente
em indivíduos asmáticos do que em não-asmáticos.

Os corticosteroides podem exacerbar as infecções fúngicas
sistêmicas e, portanto, não devem ser usados na presença de tais
infecções, a menos que sejam necessários para o controle de reações
medicamentosas devido à anfotericina B. Além disso, foram
reportados casos nos quais, o uso concomitante de anfotericina B e
hidrocortisona foi seguido de hipertrofia cardíaca e insuficiência
cardíaca congestiva. Relatos da literatura sugerem uma aparente
associação entre o uso de corticosteroides e ruptura da parede
livre do ventrículo esquerdo após infarto recente do miocárdio;
portanto, terapia com corticosteroides deve ser utilizada com muita
cautela nestes pacientes.

Doses médias e grandes de hidrocortisona ou cortisona podem
causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e maior
excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis com os
derivados sintéticos, salvo quando se utilizam grandes doses. Pode
ser necessária a restrição dietética de sal e suplementação de
potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de
cálcio.

Insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas pode
resultar da retirada muitorápida de corticosteroide e pode ser
minimizada pela redução posológica gradual. Este tipo de
insuficiência relativa pode persistir por meses após a cessação do
tratamento. Por isso, em qualquer situação de estresse que ocorra
durante esse período, deve-se reinstituir a terapia corticosteroide
ou aumentar a posologia em uso. Dada a possibilidade de
prejudicarse a secreção mineralocorticoide, deve-se administrar
conjuntamente sal e/ou mineralocorticoide. Após terapia prolongada,
a retirada dos corticosteroides pode resultar em
sintomas de síndrome da retirada de corticosteroides, compreendendo
febre, mialgia, artralgia e mal-estar. Isso pode ocorrer mesmo em
pacientes sem sinais de insuficiência suprarenal.

Devido à ocorrência de raros casos de reações anafilactoides em
pacientes sob tratamento corticosteroide por via parenteral,
deve-se tomar medidas de precaução apropriadas antes da
administração, especialmente quando o paciente tem antecedentes de
alergia a qualquer medicamento. A administração de vacinas com
vírus vivos é contraindicada em indivíduos recebendo doses
imunossupressoras de corticosteroides. Se forem administradas
vacinas com vírus ou bactérias inativadas em indivíduos recebendo
doses imunossupressoras de corticosteroides, a resposta esperada de
anticorpos séricos pode não ser obtida. Entretanto, pode ser feito
procedimento de imunização em pacientes que estejam recebendo
corticosteroides como terapia de substituição como, por exemplo, na
doença de
Addison.

O uso de Duo-Decadron em altas dosagens ou por tempo prolongado
pode causar imunossupressão semelhante a outros
corticosteroides.

O uso de Duo-Decadron na tuberculose ativa deve restringir-se
aos casos de doença fulminante ou disseminada, em que se usa o
corticosteroide para o controle da doença, em conjunção com o
tratamento antituberculoso adequado. Se houver indicação de
corticosteroides em pacientes com tuberculose latente ou reação à
tuberculina, torna-se mister estreita observação, dada a
possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante tratamento
corticosteroide prolongado, esses pacientes devem receber
quimioprofilaxia. Os esteroides devem ser utilizados com cautela na
colite ulcerativa inespecífica, se houver
probabilidade de iminente perfuração, abcessos ou outras infecções
piogênicas, diverticulite, anastomose intestinal recente, úlcera
péptica ativa ou latente, insuficiência renal, hipertensão,
osteoporose e “miastenia gravis”. Sinais de irritação
peritoneal, após perfuração gastrintestinal, em pacientes recebendo
grandes doses de corticosteroides, podem ser mínimos ou ausentes.
Tem sido relatada embolia gordurosa como possível complicação do
hipercortisonismo. Nos pacientes com hipotireoidismo e nos
cirróticos há maior efeito dos corticosteroides. Em alguns
pacientes os esteroides podem aumentar ou diminuir a motilidade
e o número de espermatozoides. Os corticosteroides podem mascarar
alguns sinais de infecção e novas infecções podem aparecer durante
o seu uso. Na malária cerebral, o uso de corticosteroides está
associado com prolongamento do coma e a maior incidência de
pneumonia e hemorragia gastrintestinal. Os corticosteroides podem
ativar amebíase latente ou estrongiloidíase ou exacerbar a moléstia
ativa. Portanto, é recomendado excluir a amebíase latente ou ativa
e a estrongiloidíase antes de iniciar a terapia com corticosteroide
em qualquer paciente sob o risco ou com sintomas sugestivos dessas
condições.

O uso prolongado dos corticosteroides pode produzir catarata
subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão do nervo óptico
e estimular o desenvolvimento de infecções oculares
secundárias devidas a fungos ou vírus. Os corticosteroides devem
ser usados com cuidado em pacientes com herpes simples oftálmico
devido à possibilidade de perfuração corneana.

As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado com
corticosteroides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao seu
crescimento e desenvolvimento. A injeção intraarticular de
corticosteroide pode produzir efeitos sistêmicos e locais.
Pronunciado aumento da dor acompanhado de tumefação local, maior
restrição do movimento articular, febre e malestar são sugestivos
de artrite séptica. Se ocorrer esta complicação e confirmar-se o
diagnóstico de “sepsis”, deve-se instituir terapia antimicrobiana
adequada. Deve-se evitar a injeção local de esteroide em área
infectada. É necessário o exame adequado de qualquer
líquido presente na articulação, a fim de se excluir processos
sépticos. Frequentes injeções intra-articulares podem resultar em
dano para os tecidos articulares. Os corticosteroides não devem ser
injetados em articulações instáveis. Os pacientes devem ser
energicamente advertidos sobre a importância de não usarem
demasiadamente as articulações sintomaticamente beneficiadas
enquanto o processo inflamatório permanecer ativo.

Gravidez e lactação

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Pelo fato de não se terem realizados estudos de reprodução
humana com corticosteroides, o uso destas substâncias na gravidez
ou na mulher em idade fértil requer que os benefícios previstos
sejam confrontados com os possíveis riscos para a mãe e o embrião
ou feto.

Crianças nascidas de mães que receberam durante a gravidez doses
substanciais de corticosteroides devem ser cuidadosamente
observadas quanto a sinais de hipoadrenalismo.

Os corticosteroides aparecem no leite materno e podem inibir o
crescimento, interferir na produção endógena de corticosteroides ou
causar outros efeitos indesejáveis. Mães que tomam doses
farmacológicas de corticosteroides devem ser advertidas no sentido
de não amamentarem.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos
primários de tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob
imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de
surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para
o diagnóstico precoce e tratamento.

Este medicamento pode causar
doping.

Reações Adversas do Duo-Decadron

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas,
sem frequência conhecidas:

Cardiovasculares

Hipertensão (aumento da pressão arterial); bradiarritmias
(alterações da frequência cardíaca), arritmia cardíaca (alterações
da frequência cardíaca).

Dermatológicas

Alterações atróficas (lesão e morte celular) da pele, retardo na
cicatrização de feridas, acne, lipomatose (nódulos de gordura),
irritação na pele, superinfecção da pele.

Endócrinas

Síndrome de Cushing (altos níveis do hormônio cortisol),
diminuição do crescimento corporal, hiperglicemia (aumento da
glicose), hipocortisolismo secundário a outro distúrbio,
hipocalemia (baixa concentração de potássio no sangue), lípidios
anormais, porfiria (acúmulo de substâncias químicas no sangue).

Gastrintestinais

Perfuração gastrointestinal, úlcera gastrointestinal, candidíase
orofaringe, pancreatite (inflamação do pâncreas), superinfecção
gastrointestinal.

Oftálmicas

Visão anormal, blefarite (inflamação da pálpebra que afeta os
cílios ou a produção de lágrimas), catarata, edema (inchaço)
conjuntivo, hemorragia conjuntival, hiperemia (aumento da
quantidade de sangue) conjuntival, conjuntivite, edema corneano,
erosão corneana, edema macular cistoide, desconforto, síndrome do
olho seco, endoftalmite, irritação ocular, glaucoma (doenças
oculares), irite (infecção de uma parte do olho), queratite
(inflamação da córnea), edema (inchaço) de retina macular,
hipertensão ocular, dor no olho, perfuração da córnea, fotofobia,
catarata subcapsular posterior, ptose (queda) da pálpebra, pressão
intraocular aumentada, lágrima da retina, distúrbio vascular da
retina, infecção secundária, uveíte, desprendimento vítreos,
flutuadores vítreos.

Psiquiátricas

Depressão, euforia, catatonia (incapacidade de se mover) e
transtorno psicótico.

Respiratórias

Tuberculose pulmonar (doença bacteriana infecciosa), edema
(inchaço) pulmonar, pneumocistose (infecção pelo fungo),
soluços.

Hematológicas

Diminuição da contagem de linfócitos, aumento da produção de
granulócitos, reação leucemoide (anormalidade sanguínea), contagem
de monócitos anormal.

Imunológicas

Reação de hipersensibilidade, imunossupressão, exacerbação
(aumento) de
doença infecciosa.

Musculoesqueléticas

Necrose asséptica do osso (falta de irrigação sanguínea),
alterações musculoesqueléticas, osteoporose (doença que atinge os
ossos), miopatia induzida por esteroides (doença muscular).

Neurológicas

Dor de cabeça, hipertensão intracraniana benigna (pressão dentro
do crânio aumentada).

Outros

Superinfecção geral, síndrome da lise tumoral (complicações
metabólicas).

Experiências adversas relatadas após a
comercialização

As seguintes reações adversas foram relatadas após a
comercialização de Duo-Decadron (fosfato dissódico de dexametasona
+ acetato de dexametasona). Como essas reações são relatadas
voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é
possível estimar sua frequência de forma confiável ou estabelecer a
relação causal com a exposição ao medicamento. Afecções da pele e
distúrbios afins: sudorese excessiva (aumento da transpiração).

Distúrbios da frequência e do ritmo
cardíaco

Palpitações.

Distúrbios do aparelho reprodutor masculino

Impotência.

Distúrbios do sistema gastrointestinal

Constipação (intestino preso).

Distúrbios dos sistemas nervoso central e
periférico

Hipoestesia (dormência).

Distúrbios psiquiátricos

Diminuição da libido e insônia.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova
associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia
e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado
corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico

Composição do Duo-Decadron

Cada mL contém:

Fosfato dissódico de dexametasona
(equivalente a 2 mg de dexametasona)

2 ,632 mg

Acetato de dexametasona (equivalente a
8 mg de dexametasona)

9,224 mg

Excipientes:

álcool benzílico, bissulfito de sódio, cloreto de sódio,
creatinina, edetato dissódico di-hidratado, carmelose sódica,
hidróxido de sódio, polissorbato 80 e água para injetáveis.

Apresentação do Duo-Decadron


Solução injetável 8mg/mL + 2mg/mL

Caixa com 1 frasco-ampola de 1 mL.

Uso intramuscular, intra-articular ou
intralesional.

Não deve ser injetado por via intravenosa.

Uso adulto e pediatrico acima de 12 anos.

Superdosagem do Duo-Decadron

São raros os relatos de toxicidade aguda e/ou morte por
superdose de glicocorticoides. Para a eventualidade de ocorrer
superdose não há antídoto específico, o tratamento é de suporte e
sintomático.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Duo-Decadron

Medicamento

Efeito da interação

Contraindicado

Vacina rotavírus

Risco aumentado de infecção

Desmopressina

Risco aumentado de hiponatremia
grave

Praziquantel

Concentrações plasmáticas praziquantel
significativamente reduzidas

Rilpivirina

Redução das concentrações plasmáticas
e risco de efeito terapêutico diminuído do outro medicamento

Gravidade maior

Nifedipina

Redução da eficácia
anti-hipertensiva

Macimorelin

Falso aumento ou falso negativo dos
níveis séricos do hormônio de crescimento

Claritromicina

Diminuição da exposição à
claritromicina e aumento da exposição à dexametasona

Conivaptana, idelalisib, ceritinib

Aumento da exposição à
dexametasona

Nadroparina, bemiparina

Aumento do risco de sangramento

Aldesleucina

Redução da eficácia anti-tumor

Bupropiona

Redução do limiar de convulsão

Darunavir, desatinibe, etavirina,
fosamprenavir, imatinibe, ixabelpilona, lapatinibe, nilotinibe,
praziquantel, quetiapina, romidepsina, sunitinibe, tensirolimus,
ticagrelor, macimorelin, pixantrone, voxilaprevir, etravirina,
boceprevir, telaprevir, velpatasvir, vortioxetina, saquinavir,
tacrolimus, fosamprenavir, nimodipina, hemina, efavirenz,
daclatasvir, doxorrubicina, neviparina, vincristina

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento. e/ou redução da eficácia do outro
medicamento

Vacina de rotavírus vivo

Aumento do risco de infecção pelo
microrganismo da vacina

Talidomida

Aumento do risco de desenvolver
necrólise epidermoide bolhosa

Piperaquina

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento e aumento das concentrações plasmáticas da
dexametasona

Enzalutamide

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento e redução das concentrações plasmáticas da
dexametasona

Anti-inflamatórios não-esteroides

Risco aumentado de úlcera
gastrointestinal ou sangramento

Elvitegravir

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento, risco aumentado de síndrome de Cushing ou
supressão adrenal

Cobicistat

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento, aumento das concentrações plasmáticas da
dexametasona

Contraceptivos hormonais

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento, prolongamento do efeito da dexametasona

Gravidade moderada

Acenocoumarol, dicumarol,
femprocumona, fluindiona, varfarina

Aumento do risco de sangramento e/ou
redução do efeito do outro medicamento

Alcurônio, atracúrio, cisatracúrio,
doxacúrio, galamina, hexafluorônio, metocurine, mivacúrio,
pancurônio, pipecurônio, rocurônio, tubecurarina, vecurônio

Redução do efeito do outro
medicamento, fraqueza muscular e miopatia prolongada

Aminoglutatimida, equinácea,
fenitoína, Ma Huang, rifampicina, rifapentina

Redução da eficácia da
dexametasona

Saiboku-To

Prolongamento do efeito da
dexametasona

Anfotericina B lipossomal

Aumento do risco de hipocalemia

Amprenavir, caspofungina, indinavir,
mifepristone, sorafenibe

Redução das concentrações plasmáticas
do outro medicamento

Vacina adsorvida de antrax,
vacinas

Resposta imunológica inadequada

Aprepitante, netupitante,
cetoconazol

Aumento da exposição sistêmica à
dexametasona

Aspirina

Aumento do risco de ulceração
gastrintestinal e concentrações séricas de aspirina
subterapêuticas

Delavirdina, mifepristona, tretinoína,
flibanserin, ruxolitinibe, selegilina, lurasidona, ospemifene

Redução da eficácia do outro
medicamento

Licorice

Aumento da concentração plasmática da
dexametasona e aumento do risco de seus efeitos adversos (miopatia,
intolerância à glicose, Síndrome de Cushing)

Sargramostim

Aumento dos efeitos
mieloproliferaticos do sargramostim

Fluconazol

Aumento do efeito da dexametasona,
risco de toxicidade

Fenilbutirato glicerol

Aumento do nível de amônia no
plasma

Testosterona

Aumento do risco de edema

Gravidade menor

Albendazol

Aumento do risco de eventos adversos
do albendazol

Tuberculina

Redução da reatividade à
tuberculina

Interação Medicamento-Exame Laboratorial

Exames Laboratorial

Efeito da interação

Gravidade maior

Interferon-gama para diagnóstico de
tuberculose

Resultado falso-negativo

Gravidade menor

Dosagem sérica de digoxina

Falso aumento dos níveis séricos de
digoxina

Teste de nitrotetrazólio azul, testes
dermatológicos

Resultado falso-negativo

A literatura cita ainda as seguintes interações, apesar
de não possuírem significância clínica relatada:

  • O ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em conjunto
    com corticosteroides em hipoprotrombinemia.
  • Fenitoína, fenobarbital, efedrina e rifampicina podem acentuar
    a depuração metabólica dos corticosteroides, resultando em níveis
    sanguíneos diminuídos e atividade fisiológica diminuída, requerendo
    portanto, ajuste na posologia de corticosteroide. – em pacientes
    que simultaneamente recebem corticosteroides e anticoagulantes
    cumarínicos, deve-se verificar frequentemente o tempo de
    protrombina pois há referências ao fato de os corticosteroides
    alterarem a resposta a estes anticoagulantes. Quando os
    corticosteroides são ministrados simultaneamente com diuréticos
    depletores de potássio, os pacientes devem ser estreitamente
    observados quanto ao desenvolvimento de hipocalemia.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Duo-Decadron

Resultados de Eficácia


O uso dos corticoides no tratamento de patologias como
osteoartrites na forma de infiltração articular é prática há muito
descrita, a infiltração com acetato de dexametasona em casos de
osteoartrite de mãos é método efetivo no controle de dor e sintomas
inflamatórios como mostrado pela avaliação por ressonância
magnética. Dentre os estudos no tratamento de casos de osteoartrite
o estudo de Glick et al, comparativo entre o uso do acetato de
prednisolona e o fosfato de dexametasona no tratamento dos sintomas
de sinovite de joelho de pacientes com artrite reumatóide mostrou
efetividade de ambas medicações no controle dos sintomas, porém, o
fosfato de dexametasona exibe um efeito mais imediato no controle
dos sintomas , provavelmente pela sua capacidade de
hidrossolubilidade.

Referências:

Stephens MB. et al. Musculoskeletal
Injections: A Review of the Evidence. Am Fam Physician, v.78, n.8,
p.971-976, 2008.
Tankhiwale A., et al. MRI Evaluation of Dexamethasone acetate
therapy for osteoarthritis in the hand. Magnetic Resonance Imaging,
v.13, n.60, p.911-914, 1995.
Glick EN., Intra-articular dexamethasone. A double-blind comparison
with prednisolone. Annals of Physical Medicine, v.6, n.7,
p.317-323, 1962.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Duo-Decadron.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

Acetato de Dexametasona + Fosfato Dissódico de Dexametasona
(substância ativa) suspensão injetável contém dois ésteres de
dexametasona, esteroide adreno-cortical sintético com atividades e
efeitos glicocorticoides básicos. O éster fosfato hidrossolúvel
(fosfato sódico de dexametasona), provê rápido início de ação e o
éster acetato (acetato de dexametasona), levemente solúvel, fornece
corticosteroide repositório para atividade prolongada.

Assim, Acetato de Dexametasona + Fosfato Dissódico de
Dexametasona (substância ativa) oferece atividade anti-inflamatória
pronta e continuada, em distúrbios suscetíveis aos esteroides
adrenocorticais, nos quais seja adequado o uso de preparado de
atuação prolongada.

Propriedades farmacocinéticas

O volume de distribuição da dexametasona é de 2 L/Kg. O
metabolismo da dexametasona ocorre, em certa extensão no fígado. A
excreção ocorre em larga extensão nos rins e em menor extensão, na
bile. A meia-vida de eliminação é de 1,88 a 2,23 horas.

Não se destina a uso intravenoso.

É recomendado para uso intramuscular, intra-articular ou
intralesional, em certas afecções nas quais se requerem pronto
início e longa duração da atividade esteroide adrenocortical. Após
injeção intramuscular de Acetato de Dexametasona + Fosfato
Dissódico de Dexametasona (substância ativa), ocorre alívio dos
sintomas dentro de 24 horas, perdurando de uma a três semanas na
maioria dos casos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Duo-Decadron.

Cuidados de Armazenamento do Duo-Decadron

Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15 e 30ºC).
Proteger da luz e umidade. Desde que respeitados os cuidados de
armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 18 meses a
contar da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Duo-Decadron injetável é uma suspensão branca que sedimenta
quando em repouso, mas que facilmente se restabelece mediante leve
agitação.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Duo-Decadron

MS – 1.0573.0297

Farmacêutica Responsável:

Gabriela Mallmann
CRF-SP nº 30.138

Registrado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Biosintética Farmacêutica Ltda.
São Paulo – SP

CAC:

0800 701 6900
cac@ache.com.br

Venda sob prescrição médica.

Duo-Decadron, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.