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Azitromicina Di Hidratada Suspensão Oral Neo
Química

Como o Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral –
Neo Química funciona?


A azitromicina di-hidratada é um antibiótico que age impedindo
que as bactérias sensíveis à azitromicina produzam proteínas, que
são a base do seu crescimento e reprodução. Seu pico de ação é após
2 a 3 horas da administração por via oral.

Contraindicação do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão
Oral – Neo Química

Este medicamento não deve ser usado se você tem história de
hipersensibilidade (reações alérgicas) à azitromicina,
eritromicina, a qualquer antibiótico macrolídeo (classe de
antibióticos a qual pertence à azitromicina), cetolídeo (outra
classe de antibióticos) ou a qualquer componente da fórmula.

Como usar o Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral –
Neo Química

Como preparar a suspensão oral

A azitromicina di-hidratada suspensão oral é apresentada na
forma de pó para reconstituição.

  1. Agitar vigorosamente o frasco fechado para soltar o pó do
    fundo.
  2. Abra o frasco.
  3. Adicione toda a quantidade de diluente no frasco contendo o
    pó.
  4. Coloque a tampa interna no frasco.
  5. Tampe o frasco e agite vigorosamente para obtenção de uma
    suspensão homogênea.

Como administrar a suspensão oral

  1. Ajustar a seringa no orifício da tampa interna do frasco. A
    suspensão deve ser medida cuidadosamente com a seringa dosadora
    fornecida na embalagem.
  2. Vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo da seringa,
    até que a suspensão alcance o volume prescrito pelo seu
    médico.
  3. A suspensão pode ser administrada diretamente da seringa à
    boca, ou se desejado, pode ser transferida para uma colher antes da
    administração. Após a administração, lavar a seringa com água
    filtrada para que possa ser utilizada novamente. Agitar a suspensão
    antes de cada administração.

Observação: 

Caso a dose a ser administrada ultrapasse 5mL, divida a dose
administrando primeiramente 5mL (1 seringa dosadora cheia), depois
encha novamente a seringa até completar a quantidade restante da
dose.

Exemplo:

para uma dose de 7,5mL, administre uma seringa cheia com 5mL e
depois encha novamente a seringa com mais 2,5mL.

Cuidados de administração da suspensão oral

Cada 5 mL da suspensão reconstituída de azitromicina
di-hidratada corresponde a 200mg de azitromicina.

Volume total utilizável da suspensão
reconstituída

  • Frasco de 600mg – 15mL
  • Frasco de 900mg – 22,5mL

Regime de 1, 3 e 5 dias

Meça a suspensão cuidadosamente com a seringa dosadora fornecida
na embalagem.

Dependendo da dose a ser administrada, pode ser necessário que a
seringa seja utilizada mais de uma vez até atingir a dose
prescrita.

A azitromicina di-hidratada deve ser administrada em dose única
e diária. A dose de acordo com a infecção está descrita abaixo.

Uso em adultos

Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas
por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou
Neisseria gonorrhoeae (tipos de bactérias) sensível, a
dose é de 1000mg, em dose oral única. Para todas as outras
indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total
de 1500mg deve ser administrada em doses diárias de 500mg, durante
3 dias. Como alternativa, a mesma dose total pode ser administrada
durante 5 dias, em dose única de 500mg no 1º dia e 250mg, 1 vez ao
dia, do 2º ao 5º dia.

Uso em Crianças

A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em
crianças é de 1500mg. Em geral, a dose total em crianças é de
30mg/kg. No tratamento da faringite estreptocócica (infecção da
faringe causada por Streptococcus) pediátrica deve ser
administrada sob diferentes esquemas posológicos.

A dose total de 30mg/kg deve ser administrada em dose única
diária de 10mg/kg, durante 3 dias, ou a mesma dose total pode ser
administrada durante 5 dias, em dose única de 10mg/kg no 1º dia e
5mg/kg, 1 vez ao dia, do 2º ao 5º dia.

Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média
aguda é dose única de 30mg/kg.

Para o tratamento da faringite estreptocócica em crianças, foi
demonstrada a eficácia da azitromicina administrada em dose única
diária de 10mg/kg ou 20mg/kg, por 3 dias. Não se deve exceder a
dose diária de 500mg.

Otite Média – Regime de 1 Dia Doses calculadas
considerando a administração de uma dose única de
30mg/kg

Peso

Total de mg por tratamento

Total de mL por tratamento (200mg/5mL)

5Kg

150mg

3,75mL

10Kg

300mg

7,50mL

20Kg

600mg

15,0mL

30Kg

900mg

22,5mL

40Kg

1200mg

30,0mL

gt; 50Kg

1500mg

37,5mL

Uso em Pacientes Idosos

A mesma dose utilizada em pacientes adultos. Pacientes idosos
são mais susceptíveis ao desenvolvimento de um tipo de arritmia
(Torsades Points).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal (diminuição da
função dos rins)

No é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência
renal leve a moderada. No caso de insuficiência renal grave, a
azitromicina di-hidratada deve ser administrada com cautela.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática (diminuição
da função do fígado)

As mesmas doses administradas a pacientes com a função hepática
normal podem ser utilizadas em pacientes com insuficiência hepática
(diminuição da função do fígado) leve a moderada. Entretanto,
pacientes com insuficiência hepática grave devem utilizar a
azitromicina di-hidratada com cuidado.

Posologia para pacientes que iniciaram tratamento com
azitromicina injetável – Substituição do tratamento intravenoso (na
veia) pelo tratamento oral

A dose recomendada de azitromicina injetável, pó para solução
para infusão, para o tratamento de pacientes adultos com pneumonia
adquirida na comunidade (infecção nos pulmões adquirida fora do
ambiente hospitalar) causada por organismos sensíveis é de 500mg,
em dose única diária, por via intravenosa, durante no mínimo, 2
dias. O tratamento intravenoso pode ser seguido por azitromicina
via oral, em dose única diária de 500mg até completar um ciclo
terapêutico (total dos dias em uso da medicação tanto na forma
intravenosa quanto oral) de 7 a 10 dias.

A dose recomendada de azitromicina, pó para solução para
infusão, para o tratamento de pacientes adultos com doença
inflamatória pélvica (infecção dos órgãos genitais internos)
causada por organismos sensíveis é de 500mg, em dose única diária,
por via intravenosa, durante 1 ou 2 dias. O tratamento intravenoso
pode ser seguido por azitromicina via oral, em dose única diária de
250mg até completar um ciclo terapêutico de 7 dias.

A substituição do tratamento intravenoso pelo tratamento oral
deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a resposta
clínica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

ão interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral – Neo
Química?


Caso você esqueça de tomar azitromicina di-hidratada no horário
estabelecido pelo seu médico, tome-a assim que lembrar. Entretanto,
se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose
esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de
doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento em dobro para compensar doses esquecidas. O
esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral –
Neo Química

Apesar de raro, com o uso de azitromicina di-hidratada você pode
desenvolver reações alérgicas graves como angioedema (inchaço das
partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem
alérgica) e anafilaxia (reação alérgica grave), raramente fatal, e
reações dermatológicas incluindo a Síndrome de Stevens-Johnson
(reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas) e necrólise
epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele)
raramente fatal.

Se ocorrer alguma reação alérgica, o uso do medicamento deve ser
descontinuado e deve-se avisar o médico para que ele administre
tratamento adequado. Os médicos devem estar cientes que os sintomas
alérgicos podem reaparecer quando o tratamento sintomático é
descontinuado.

Se você tiver algum problema grave de fígado, a azitromicina
di-hidratada deve ser utilizada com cuidado. Avise ao seu médico.
Foram relatadas alterações da função hepática (funcionamento
anormal do fígado), hepatite (inflamação do fígado), icterícia
colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de
pigmentos biliares, devido à obstrução), necrose hepática (morte de
células hepáticas) e insuficiência hepática (falência da função do
fígado), algumas das quais resultaram em morte. A azitromicina deve
ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sinais e sintomas de
hepatite.

Não utilize a azitromicina di-hidratada juntamente com derivados
do ergô (medicação com várias indicações incluindo analgesia,
representados pela ergotamina).

Foi relatada diarreia associada à Clostridium difficile
(tipo de bactéria) com a maioria dos agentes antibacterianos,
incluindo azitromicina, que pode variar de diarreia leve a colite
(inflamação do intestino grosso ou cólon) que pode ser fatal. Houve
relatos de diarreia associada a C. difficile até 2 meses
após a administração de agentes antibacterianos. É necessário
cuidado médico nestas situações.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Devido à presença de açúcar, a azitromicina di-hidratada não é
indicada a pacientes com intolerância à frutose (tipo de açúcar),
má absorção de glicose-galactose ou deficiência de
sacarase-isomaltase (doenças onde existe dificuldade no processo de
digestão).

Não há evidências de que a azitromicina di-hidratada possa
afetar a sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Reações Adversas do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão
Oral – Neo Química

A azitromicina di-hidratada é bem tolerada, apresentando baixa
incidência de efeitos colaterais.

Episódios passageiros de leve redução na contagem de neutrófilos
(células de defesa do sangue), trombocitopenia (diminuição das
células de coagulação do sangue: plaquetas), monilíase (infecção
causada pelo fungo do gênero Candida), vaginite
(inflamação na vagina), anafilaxia (reação alérgica grave),
anorexia (falta de apetite), reação agressiva, nervosismo,
agitação, ansiedade, tontura, convulsões, cefaleia (dor de cabeça),
hiperatividade, hipoestesia (diminuição da sensibilidade geral),
parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira,
percebidos na pele e sem motivo aparente), sonolência, desmaio,
casos raros de distúrbio de paladar/olfato e/ou perda, vertigem,
disfunções auditivas (funcionamento anormal da audição), incluindo
perda de audição, surdez e/ou tinido (zumbido no ouvido),
palpitações e arritmias (alterações do ritmo do coração), incluindo
taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos) ventricular,
raros relatos de prolongamento QT e Torsades de Pointes
(alterações do ritmo cardíaco), hipotensão (pressão baixa),
vômito/diarreia (raramente resultando em desidratação), dispepsia
(dor e queimação na região do estômago e esôfago), constipação
(prisão de ventre), colite pseudomembranosa (infecção do intestino
por bactéria da espécie C. difficile), pancreatite
(inflamação no pâncreas), fezes amolecidas, desconforto abdominal
(dor/cólica), flatulência, raros relatos de descoloração da língua,
disfunção do fígado, hepatite (inflamação do fígado), icterícia
colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de
pigmentos biliares, devido a obstrução), casos raros de necrose
hepática (morte de células do fígado) e insuficiência hepática a
qual raramente resultou em morte, reações alérgicas incluindo
prurido (coceira), rash (vermelhidão da pele),
fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz),
edema (inchaço), urticária (alergia da pele), angioedema (inchaço
das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de
origem alérgica), casos raros de reações dermatológicas graves,
incluindo eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e
ulcerações em todo o corpo), síndrome de Stevens-Johnson
(reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), necrólise
epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele),
artralgia (dor nas articulações), nefrite intersticial (tipo de
inflamação nos rins), disfunção renal aguda, astenia (fraqueza),
cansaço, mal-estar.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Azitromicina Di-Hidratada
Suspensão Oral – Neo Química

Gravidez e amamentação

A azitromicina di-hidratada não deve ser utilizada por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não use a azitromicina di-hidratada durante a amamentação sem
orientação médica.

Composição do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral –
Neo Química

Cada 5mL da suspensão, após reconstituição,
contém:

Azitromicina di-hidratada (equivalente
a 200mg de azitromicina)

209,6mg

Excipientes q.s.p

5mL

Excipientes:

 sacarose, hiprolose, goma xantana, fosfato de sódio
tribásico, ciclamato de sódio, sacarina sódica e essência de
morango.

Diluente:

metilparabeno, propilparabeno e água.

Apresentação do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão
Oral – Neo Química


Pó para suspensão

Embalagens contendo um frasco com o equivalente a 600mg ou 900mg
de azitromicina base + frasco plástico com diluente com seringa
dosadora.

Via de administração oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral – Neo
Química

Procure um médico no caso de superdose com a azitromicina
di-hidratada cujos sintomas são semelhantes àqueles observados com
as doses recomendadas.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Azitromicina Di-Hidratada
Suspensão Oral – Neo Química

A azitromicina di-hidratada não deve ser administrada em
conjunto com: antiácidos, ergô e derivados do ergô.

Deve-se monitorar (acompanhamento médico e exames de sangue
avaliando níveis terapêuticos das medicações) pacientes que
utilizam conjuntamente a azitromicina di-hidratada e digoxina,
zidovudina, anticoagulantes (medicação que inibe o processo de
coagulação) orais do tipo cumarínicos, ciclosporina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Azitromicina Di-Hidratada Suspensão Oral –
Neo Química

Resultados de Eficácia


Comprimido revestido 500 mg

Uso Pediátrico

A partir da perspectiva de avaliar ensaios clínicos pediátricos,
dados dos Dias 11-14 são fornecidos para orientação clínica.

Avaliações dos dias 24-32 foram consideradas o desfecho do teste
primário de cura.

Otite média aguda

Eficácia utilizando Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) por 5 dias (10mg/kg no Dia 1 seguido por 5 mg/kg
nos Dias 2 – 5)1

Protocolo 01

Em um estudo controlado, duplo-cego, de otite média aguda
realizado nos Estados Unidos, a Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) (10 mg/kg no Dia 1, seguido por 5 mg/kg nos Dias
2-5) foi comparada a amoxicilina/clavulanato de potássio (4:1).

Entre os 553 pacientes que foram avaliados quanto à eficácia
clínica, a taxa de sucesso clínico no Dia 11 foi de 88% para
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) e de 88% para o agente
controle. Entre os 521 pacientes avaliados na visita do Dia 30, a
taxa de sucesso foi de 73% para Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) e de 71% para o agente controle.

Protocolo 02

Em um estudo clinico e microbiológico não comparativo realizado
nos Estados Unidos, onde foram encontradas taxas significativas de
produção de organismos beta-lactamase (35%), 131 pacientes foram
avaliados para eficácia clínica. Na visita do dia 11, a taxa
de sucesso clínico combinado (ou seja, cura e melhoria) foi de
84% para Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa). Para os 122
pacientes que foram avaliados no dia 30 da visita, a taxa de
sucesso clínico foi de 70% para Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa).

As determinações microbiológicas foram feitas na visita
pré-tratamento. A microbiologia não foi reavaliada em visitas
posteriores.

As seguintes taxas de sucesso clínico foram obtidas a
partir do grupo avaliado:

Patógeno

Dia 11

Dia 30

Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)

Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)

S. pneumoniae

61/74 (82%)

40/56 (71%)

H. influenzae

43/54 (80%)

30/47 (64%)

M. catarrhalis

28/35 (80%)

19/26 (73%)

S. pyogenes

11/11 (100%)

7/7 (100%)

Total

177/217 (82%)

97/137 (73%)

Protocolo 03

Em outro estudo clínico biológico, comparativo, controlado de
otite média realizado nos Estados Unidos, de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) (10 mg/kg no dia 1, seguido por 5
mg/kg nos dias 2-5) comparado com amoxicilina/clavulanato de
potássio (4:1). Este estudo utilizou dois dos mesmos investigadores
do Protocolo 02 (acima), e esses dois investigadores inscreveram
90% dos pacientes no Protocolo 03.

Assim, o Protocolo 3 não foi considerado um estudo independente.
Foram encontrados resultados significativos de produção de
organismos beta-lactamase (20%). Noventa e dois pacientes foram
avaliados para eficácia clínica e microbiológica. A taxa de sucesso
clínico combinado (ou seja, cura e melhora) dos pacientes com
baseline patógena na visita do dia 11 foi de 88% para Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) versus 100% para o controle.

Na visita do dia 30, a taxa de sucesso clínico foi de 82% para
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) versus 80% para o
grupo de controle.

As determinações microbiológicas foram feitas na visita de
pré-tratamento. A microbiologia não foi reavaliada em visitas
posteriores.

Nos dias de visita 11 e 30, as seguintes taxas de
sucesso clínico foram obtidas a partir do grupo
avaliado:

 

Dia 11

Dia 30

Patógeno

Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)

Controle

Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)

Controle

S. pneumoniae

25/29 (86%)26/26 (100%)22/28 (79%)

18/22 (82%)

H. influenzae

9/11 (82%)9/9 (100%)8/10 (80%)

6/8 (75%)

M. catarrhalis

7/7 (100%)5/5 (100%)5/5 (100%)

2/3 (66%)

S. pyogenes

2/2 (100%)5/5 (100%)2/2 (1005)

4/4 (100%)

Total

43/49 (88%)45/45 (100%)37/45 (82%)

30/37 (81%)

Eficácia utilizando Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) por 3 dias (10
mg/kg/dia)2

Protocolo 04

Em um estudo duplo-cego, controlado e randomizado de otite média
aguda em crianças de 6 meses a 12 anos, Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) (10 mg/kg por dia, durante 3 dias) foi comparada
a amoxicilina/clavulanato de potássio (7:1) a cada 12 horas, por 10
dias. Cada criança recebeu medicação e placebo para a
comparação.

Entre os 366 pacientes avaliados, a taxa de eficácia clínica
(por exemplo, cura e melhora) após 12 dias do tratamento, foi de
83% para Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) e 88% para o
agente controle. Entre os 362 pacientes avaliados após 24-28 dias
de tratamento, a taxa de sucesso clínico foi de 74% para
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) e 69% para o agente de
controle.

Eficácia utilizando Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) 30 mg/kg administrada em dose
única3

Protocolo 05

Em um estudo duplo-cego, controlado e randomizado foi performado
em nove centros clínicos. Pacientes pediátricos de 6 meses a 12
anos de idade receberam em tratamento 1:1 com Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) (fixado em 30 mg/kg como dose única
no Dia 1) ou amoxicilina/clavulanato de potássio (7:1) dividido a
cada 12 horas, por 10 dias.

Cada criança recebeu medicação e placebo para a comparação.

A resposta clínica (cura, melhora, falha) foi avaliada ao final
da terapia (Dia 12 – 16) e teste de cura (Dia 28-32).

A segurança foi avaliada durante todo o andamento do estudo para
todos os indivíduos. Para os 321 indivíduos que foram avaliados ao
fim do tratamento, a taxa de sucesso clínico (cura e melhora) foi
de 87% para Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) e 88% para
o controle. Para os 305 indivíduos que foram avaliados no teste de
cura, a taxa de sucesso clínico foi de 75% para ambos, Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) e controle.

Protocolo 06

Em um estudo clínico microbiológico não comparativo, 248
pacientes a partir dos 6 meses de idade até 12 meses com otite
média aguda documentada, foram dosados com uma dose oral única de
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) (30 mg/kg no dia
1).

Para os 240 pacientes que foram avaliados para clínica
modificada intenção de tratar (MITT), a taxa de sucesso clínico (ou
seja, da cura e melhora) no dia 10 foi de 89% e para os 242
pacientes avaliados entre os dias 24 e 28, a taxa de sucesso
clínico foi de 85%.

Erradicação bacteriológica presumível

Dia 10

Dias 24-28

S. pneumoniae

70/76 (92%)

67/76 (88%)

H. influenzae

30/42 (71%)

28/44 (64%)

M. catarrhalis

10/10 (100%)

10/10 (100%)

Total

110/128 (86%)

105/130 (81%)

Faringite/Tonsilite4

Em três estudos controlados, duplo-cegos, conduzidos nos Estados
Unidos, a Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) (12 mg/kg, 1
vez ao dia, por 5 dias) foi comparada à penicilina V (250 mg, 3
vezes ao dia, por 10 dias) no tratamento de faringite associada ao
Grupo A streptococci beta-hemolitico (GABHS – estreptococos
beta-hemolíticos do grupo A – ou S. pyogenes). A Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) foi estatisticamente superior
clinicamente e micobiologicamente à penicilina nos parâmetros
clínico e microbiológico no Dia 14 e Dia 30, com o seguinte sucesso
clínico (por ex. Cura e melhora) e taxas de eficácia bacteriológica
(para a combinação de pacientes avaliada documentada na GABHS).

Três estudos americanos em faringite Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) vs penicilina V 

Três estudos americanos em faringite Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) vs penicilina V – Resultados de
eficácia

Dia 14

Dia 30

Erradicação bacteriológica

Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)

323/340 (95%)

255/330 (77%)

Penicilina V

242/332 (73%)

206/325 (63%)

Sucesso clínico (cura com melhora)

Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)

336/343 (98%)

310/330 (94%)

Penicilina V

284/338 (84%)

241/325 (74%)

Aproximadamente 1% de S. pyogenes Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa)-susceptíveis isolados foram resistentes à
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) no tratamento
seguinte.

Uso Adulto

Exacerbação bacterial aguda de Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC)

Em um estudo controlado, randomizado, duplo-cego de exacerbação
bacteriana aguda de bronquite crônica, Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) (500 mg, 1 vez ao dia, por 3 dias) foi comparada
à claritromicina (500 mg, 2 vezes ao dia, por 10 dias). O principal
endpoint deste estudo foi a taxa de cura clínica do Dia 21-24.
Entre os 304 pacientes analisados na Intenção de Tratar Modificada
(In The Modified Intent To Treat Analysis) nas visitas do
Dia 21-24, a taxa de cura clínica para 3 dias de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) foi 85% (125/147) comparado a 82%
(129/157) para 10 dias de claritromicina.

Os seguintes dados foram as taxas de cura clínica nas
visitas dos Dias 21-24 dos pacientes avaliados bacteriologicamente
por patógeno:

Patógeno

Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) (3
dias)

claritromicina (10 dias)

S. pneumoniae

29/32 (91%)

21/27 (78%)

H. influenzae

12/14 (86%)

14/16 (88%)

M. catarrhalis

11/12 (92%)

12/15 (80%)

Sinusite bacteriana aguda

Em um estudo clínico duplo cego controlado randomizado de
sinusite bacteriana aguda, a Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa) (500 mg uma vez ao dia por 3 dias) foi comparada com
amoxicilina + clavulanato (500/ 125 mg três vezes ao dia por 10
dias). As avaliações das respostas clínicas foram realizadas nos
dias 10 e 28. O primeiro endpoint deste estudo foi
prospectivamente definido na taxa de cura clínica do dia 28. Para
os 594 pacientes analisados na intenção modificada de tratamento na
visita do dia 28, a taxa clínica de cura para os 3 dias de
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) foi de 71,5% (213/298)
comparada com 71,5% (206/288) com uma confiança de 97,5% do
intervalo de – 8,4 a 8,3, para 10 dias de
amoxicilina/clavulanato.

Em um estudo clínico aberto não comparativo requerendo baseline
punções de sinosite transantral, os seguintes resultados foram as
taxas de sucesso clínico as visitas no dia 7 e no dia 28 para
intenção de tratar pacientes administrando 500 mg de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) uma vez por dia durante três dias
para os seguintes patógenos.

Índice de sucesso clínico de Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) (500 mg por dia durante 3 dias):

Patógeno

Dia 7

Dia 28

S. pneumoniae

23/26 (88%)

21/25 (84%)

H. influenzae

28/32 (87%)

24/32 (75%)

M. catarrhalis

14/15 (93%)

13/15 (87%)

Tratamento de Doença Inflamatória Pélvica

Os resultados de um estudo aberto indicam que três esquemas
terapêuticos Azitromicina Di-Hidratada/metronidazol versus
doxiciclina, metronidazol, cefoxitina e probenecida) foram
comparáveis em termos de eficácia e segurança para o tratamento de
mulheres com doença inflamatória pélvica aguda. Os dados originados
desse estudo mostram um índice de sucesso clínico global (cura +
melhora) maior ou igual a 97% em todos os grupos terapêuticos ao
final do tratamento, com 96% ou mais dos patógenos erradicados. No
acompanhamento, um número equivalente ou maior que 90% dos
patógenos foram erradicados.

Referências

1. Azithromycin in the treatment of
acute otitis media in children. A multicenter open-label trial
employing amoxycillin/clavulanate potassium (Augmentin) as a
comparative agent;
2. Dunne MW, Latiolais T, Lewis B, Pistorius B, Bottenfield G,
Moore WH, Garret A, Stewart TD, Aoki J, Spiegel C, Boettger D,
Shemer A. Randomized, double-blind study of the clinical efficacy
of 3 days of azithromycin compared with co-amoxiclav for the
treatment of acute otitis media. J.Antimicrob Chemother. 2003 Sep;
52(3):469-72. Epub 2003 Jul 29;
3. A double-blind, double-dummy, multicenter, randomized trial of
single-dose azithromycin versusamoxicillin/clavulanate in the
treatment of acute otitis media in children ages 6 months to 12
years;
4. Azithromycin in the Treatment of Streptococcal Pharyngitis in
Children. a Multicenter Double-Blind Trial Employing Penicillin V
(V-Cillin K) as a Comparative Agent
5. Swanson RN, Lainez-Ventosilla A, De Salvo MC, Dunne MW, Amsden
GW. Once-daily azithromycin for 3 days compared with clarithromycin
for 10 days for acute exacerbation of chronic bronchitis:a
multicenter, Double-blind, randomized study. Treat Respir Med.
2005;4(1):31-9.
6. Bevan CD, Ridgway GL, Rothermel CD, Efficacy and Safety of
Azithromycin as Monotherapy or Combined with Metronidazole Compared
with Two Standard Multidrug Regimens for the Treatment of Acute
Pelvic. J Int Med Res2003; 31: 45-54.

Liofilizado para Solução injetável 500 mg

Tratamento da Pneumonia Adquirida na
Comunidade

Em um estudo aberto, não comparativo, os pacientes receberam
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) por infusão IV
(durante 2 a 5 dias), seguida por Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) por via oral (até completar um ciclo terapêutico
de 7 a 10 dias) para o tratamento de pneumonia adquirida na
comunidade. O índice de sucesso clínico (cura + melhora) em 10–14
dias após o tratamento foi de 88% (74/84) e em 4–6 semanas foi de
86% (73/85) entre os pacientes avaliados.

Em um estudo aberto, comparativo, randomizado, envolvendo a
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) (IV seguida por
tratamento oral) versus cefuroxima (IV seguida por tratamento oral,
associada à eritromicina, conforme a necessidade) para o tratamento
de pneumonia adquirida na comunidade, não foram observadas
diferenças estatísticas entre esses tratamentos.1

Esses dois estudos indicaram uma frequência global de cura de
84% (16/19) para pacientes sorologicamente positivos para
Legionella pneumophila. Além disso, em um estudo aberto,
não comparativo, os pacientes diagnosticados como positivos para
Legionella pneumophila (sorogrupo 1), por meio de um teste
urinário específico para detecção de antígenos, foram tratados com
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) por via IV, seguida
por Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) oral.

Após 10–14 dias, 16 dos 17 pacientes avaliáveis estavam
clinicamente curados e, após 4–6 semanas, 20 de 20 pacientes
avaliáveis estavam clinicamente curados.2

A Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) mostrou-se tão
efetiva quanto a associação entre ácido clavulânico/amoxicilina
para o tratamento de infecções do trato respiratório inferior. A
dose de Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) foi de 500 mg
no primeiro dia, seguida de 250 mg nos 4 dias seguintes; a dose de
ácido clavulânico/amoxicilina de 125/500 mg a cada 8 horas. A taxa
de resposta clínica foi de 92% e 87%, respectivamente. A diferença
não foi estatisticamente significativa.3

A Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) (500 mg/dia no
primeiro dia e 250 mg/dia nos 4 dias seguintes) mostrou-se tão
efetiva quanto cefaclor (500 mg, 3 vezes ao dia, por 10 dias) para
o tratamento de bronquite, pneumonia e exacerbação de doença
pulmonar obstrutiva crônica. Em um estudo realizado com 272
pacientes com pneumonia, que foram randomizados, observou-se cura
clínica em 96% com Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) e
94% com cefaclor. H. influenzae foi significativamente
melhor tratado com Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa)
(94,5% vs 61,1%).4

Tratamento de Doença Inflamatória Pélvica

Os resultados de um estudo aberto indicam que três esquemas
terapêuticos Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa)/metronidazol versus doxiciclina, metronidazol, cefoxitina e
probenecida) foram comparáveis em termos de eficácia e segurança
para o tratamento de mulheres com doença inflamatória pélvica aguda
Os dados originados desse estudo mostram um índice de sucesso
clínico global (cura + melhora) maior ou igual a 97% em todos os
grupos terapêuticos ao final do tratamento, com 96% ou mais dos
patógenos erradicados. No acompanhamento, um número equivalente ou
maior que 90% dos patógenos foram erradicados.5

Referências

1. Plouffe J., et al. Clinical
efficacy of intravenous followed by oral azithromycin monotherapy
in hospitalized patients with community-acquired pneumonia.
Antimicrob Agents Chemother 2000; 44(7): 1796-1802.
2. Plouffe J., et al. Azithromycin in the treatment of Legionella
pneumonia requiring hospitalization. Clin Infect Dis, 2003; 37)11):
1475-1480.
3. Blames P, et al. Comparative study of azithromycin and
amoxicillin/clavulanic acid in the treatment of lower respiratory
tract infections. Eur J Clin Microbiol Infect Dis 1991; 10(5):
437-439.
4. Dark, D. Multicenter evaluation of azithromycin and cefaclor in
acute lower respiratory tract infections. Am J Medicine 1991;
91(3):S31-S35.
5. Bevan CD, Ridgway GL, Rothermel CD, Efficacy and Safety of
Azithromycin as Monotherapy or Combined with Metronidazole Compared
with Two Standard Multidrug Regimens for the Treatment of Acute
Pelvic. J Int Med Res2003; 31: 45-54.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Zitromax®.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: macrolideos, código ATC
J01FA.

Modo de ação

A Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) é o primeiro
antibiótico da subclasse dos macrolídeos, conhecida como azalídeos,
e é quimicamente diferente da eritromicina. É obtida através da
inserção de um tomo de nitrogênio no anel lactônico da eritromicina
A. O nome químico da Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) é
9-deoxi-9a-aza-9a-metil-9a-homoeritromicina A. O peso molecular é
749,0.

A Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) liga-se ao 23S
rRNA da subunidade ribossômica 50S. Desta forma, bloqueia a síntese
proteica pela inibição do passo de transpeptidação/translocação da
síntese proteica e pela inibição da montagem da subunidade
ribossômica 50S.

Eletrofisiologia cardíaca

O prolongamento do intervalo QTc foi estudado em um ensaio
paralelo, controlado por placebo e randomizado em 116 indivíduos
saudáveis, que receberam cloroquina (1000 mg) isoladamente ou em
combinação com Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) (500
mg, 1000 mg e 1500 mg uma vez ao dia). A coadministração da
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) aumentou o intervalo
QTc de maneira dependente da dose e da concentração.

Em comparação à cloroquina isoladamente, as médias máximas (95%
de limite superior de confiança) do aumento de QTcF foram 5 (10)
ms, 7 (12) e 9 (14) ms com coadministração de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) 500 mg, 1000 mg e 1500 mg,
respectivamente.

Mecanismo de resistência

Os dois mecanismos de resistência aos macrolídeos encontrados
mais frequentemente, incluindo a Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa), são modificação de alvo (na maioria das vezes
por metilação do 23S rRNA) e de efluxo ativo. A ocorrência destes
mecanismos de resistência varia de espécie para espécie e, dentro
de uma espécie, a frequência de resistência varia conforme a
localização geográfica.

A modificação ribossômica mais importante que determina a
ligação reduzida dos macrolídeos é póstranscricional
(N6)-dimetilação de adenina no nucleotídeo A2058 (sistema de
numeração Escherichia coli) do 23S rRNA pelas metilases codificadas
pelos genes erm (eritromicina ribossomo metilase). Frequentemente,
as modificações ribossômicas determinam a resistência cruzada
(fenótipo MLSB) para outras classes de antibióticos, cujos locais
de ligação ribossômica se sobrepõem à dos macrolídeos: as
lincosamidas (incluindo a clindamicina), e as estreptograminas B
(que incluem, por exemplo, o componente quinupristina de
quinupristina /dalfopristina). Diversos genes erm estão presentes
em diferentes espécies bacterianas, em particular, nos
estreptococos e estafilococos. A susceptibilidade aos macrolídeos
também pode ser afetada por alterações mutacionais encontradas
menos frequentemente nos nucleotídeos A2058 e A2059, e em algumas
outras posições de 23S rRNA, ou nas grandes subunidades
ribossômicas das proteínas L4 e L22.

As bombas de efluxo ocorrem em diversas espécies, incluindo as
bactérias Gram-negativas, tais como Haemophilus influenzae (onde
podem determinar a concentração inibitória mínima [CIMs]
intrinsecamente mais elevada) e os estafilococos. Nos estreptococos
e enterococos, uma bomba de efluxo que reconhece membros 14 – e 15-
macrolídeos (que incluem, respectivamente, a eritromicina e
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa)) é codificada por
genes mef(A).

Metodologia para a determinação da susceptibilidade
in vitro de bactérias à Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa)

Os testes de susceptibilidade devem ser realizados utilizando
métodos laboratoriais padronizados, tais como aqueles descritos
pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Estes
incluem os métodos de diluição (determinação CIM) e métodos de
susceptibilidade de disco. Ambos, o CLSI e o Comitê Europeu para
Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana (EUCAST) fornecem
critérios interpretativos para estes métodos.

Com base numa série de estudos, recomenda-se que a atividade in
vitro da Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) seja testada
no ar ambiente, para garantir um pH fisiológico do meio de
crescimento. As tensões elevadas de CO2, muitas vezes usadas para
estreptococos e anaeróbios, e, ocasionalmente, para outras
espécies, resultam em uma redução do pH do meio. Isto tem um efeito
adverso maior sobre a potência aparente da Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) do que sobre a de outros
macrolídeos.

Os valores limite de suscetibilidade CLSI, com base na
microdiluição em caldo ou testes de diluição em Agar, com incubação
no ar ambiente, se encontram na tabela abaixo.

Critérios interpretativos CLSI de suscetibilidade de
diluição:

Organismo

Microdiluição em caldo CIM (mg/L)

Suscetível

Intermediário

Resistente

Espécies Haemophilus

≤ 4b

Moraxella catarrhalis

≤ 0,25

Neisseria meningitidis

≤ 2

b

Staphylococcus aureus

≤ 24

≥ 8

Estreptococosa

≤ 0,51

≥ 2

a Inclui Streptococcus pneumoniae, estreptococos
β-hemolíticos e estreptococos viridans.
b A ausência atual de dados sobre cepas resistentes
impede a definição de qualquer categoria diferente dos suscetíveis.
Se as cepas alcançam resultados CIM diferentes de susceptível,
devem ser enviadas a um laboratório de referência para testes
adicionais.
Incubação no ar ambiente.
CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute; CIM =
Concentração inibitória mínima.
Fonte: CLSI M45, 2015; CLSI M100, 2018.

A susceptibilidade também pode ser determinada pelo método de
difusão em disco, medindo os diâmetros da zona de inibição após
incubação no ar ambiente. Os discos de suscetibilidade contêm 15 μg
de Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa).

Os critérios de interpretação para as zonas de inibição,
estabelecidos pelo CLSI com base em sua correlação com as
categorias de susceptibilidade MIC, estão listados na tabela
abaixo:

Organismo

Microdiluição em caldo CIM (mm)

Suscetível

Intermediário

Resistente

Espécies Haemophilus

≥12

Moraxella catarrhalis

≥26

Neisseria meningitidis

≥20

Staphylococcus aureus

≥1814 – 17

≤ 13

Estreptococosa

≥1814 – 17

≤ 13

a Inclui Streptococcus pneumoniae, estreptococos
β-hemolítico e estreptococos viridans.
Incubação no ar ambiente.
CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute.
mm = milímetros.
Fonte: CLSI M45, 2015. CLSI M100, 2018.

A validade de ambos os métodos de teste de diluição e difusão de
disco deve ser verificada usando cepas de controle de qualidade
(CQ), como indicado pelo CLSI.

Os limites aceitáveis para o teste de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) contra esses organismos estão
listados na tabela abaixo:

Faixas de controle de qualidade para os testes de
susceptibilidade da Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa)
(CLSI)

Microdiluição em caldo CIM

Organismo

Faixa de controle de qualidade (Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) mg/L)

Haemophilus influenzae ATCC 49247

1 – 4

Staphylococcus aureus ATCC 29213

0,5 – 2

Streptococcus pneumoniae ATCC 49619

0,06 – 0,25

Diâmetro da zona de inibição do disco (disco de 15
μg)

Organismo

Faixa de controle de qualidade (mm)

Haemophilus influenzae ATCC
49247

13 – 21

Staphylococcus aureus ATCC
25923

21 – 26

Streptococcus pneumoniae ATCC
49619

19 – 25

Incubação no ar ambiente.
CLSI = Clinical and Laboratory Standards Institute; CIM =
Concentração inibitória mínima;
mm = milímetros.
Fonte: CLSI M100, 2018.

O Comitê Europeu em Testes de Susceptibilidade Antimicrobiana
(EUCAST) também tem valores limite de suscetibilidade estabelecidos
para Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa), com base na
determinação do CIM.

Os critérios de susceptibilidade EUCAST estão listados
na tabela abaixo:

Valores limite de susceptibilidade EUCAST para a
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa)

CIM (mg / L)

Suscetíveis

Resistentes

Espécies de Staphylococcus

≤ 1

gt; 2

Streptococcus pneumoniae

≤ 0,25

gt; 0,5

Estreptococos β-hemolíticoa

≤ 0,25

gt; 0,5

Haemophilus influenzae

≤ 0,12

gt; 4

Moraxella catarrhalis

≤ 0,25

gt; 0,5

Neisseria gonorrhoeae

≤ 0,25

gt; 0,5

a Inclui os Grupos A, B, C, G.
EUCAST = Comitê Europeu para Testes de Susceptibilidade
Antimicrobiana; CIM = Concentração inibitória mínima.
Fonte: site EUCAST. EUCAST Clínica Breakpoint Tabela v 8.0, válido
2018-01-01.

Espectro antibacteriano

A prevalência da resistência adquirida pode variar
geograficamente e com tempo para espécies selecionadas e
informações locais sobre a resistência são desejáveis,
particularmente no tratamento de infecções graves. Se necessário o
especialista deve ser avisado quando a prevalência local de
resistência é tão grande que a utilidade do agente em pelo menos
alguns tipos de infecções é questionável.

A Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) demonstra
resistência cruzada com isolados Gram-positivos resistentes à
eritromicina. Como anteriormente discutido, algumas modificações
ribossômicas determinam a resistência cruzada com outras classes de
antibióticos cujos locais de ligação ribossômica se sobrepõem à dos
macrolídeos: as lincosamidas (incluindo a clindamicina), e
estreptograminas B (que incluem, por exemplo, o componente
quinupristina de quinupristina / dalfopristina). Foi observada a
diminuição da susceptibilidade do macrolídeo ao longo do tempo, em
particular para Streptococcus pneumoniae e
Staphylococcus aureus, e também foi observado em
estreptococos viridans e em Streptococcus agalactiae.

Os organismos que comumente são sensíveis à Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) incluem:

Bactérias aeróbicas e facultativas gram-positivas
(isolados sensíveis à eritromicina)

S. aureus, Streptococcus agalactiae*, S. pneumoniae* e
Streptococcus pyogenes
*, outros estreptococos
β-hemolíticos (Grupos C, F, G), e estreptococos viridans.
Isolados resistentes aos macrolídeos são encontrados com relativa
frequência entre as bactérias aeróbicas e facultativas
gram-positivas, em particular entre S. aureus resistente à
meticilina (MRSA) e
S. pneumoniae resistente à penicilina (PRSP).

Bactérias aeróbicas e facultativas
gram-negativas

Bordetella pertussis, Campylobacter jejuni, Haemophilus
ducreyi*, Haemophilus influenzae*, Haemophilus parainfluenzae*
Legionella pneumophila, Moraxella catarrhalis*, e Neisseria
gonorrhoeae
*. As Pseudomonas spp. e a maioria das
Enterobacteriaceae são inerentemente resistentes à
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa), embora a Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) tenha sido utilizada para tratar
infecções por Salmonella enterica.

Anaeróbios

Clostridium perfringens, Peptostreptococcus spp. e
Prevotella bivia.

Outras espécies bacterianas

Borrelia burgdorferi, Chlamydia trachomatis, Chlamydophila
pneumoniae*, Mycoplasma pneumoniae*, Treponema pallidum
e
Ureaplasma urealyticum.

Patógenos oportunistas associados com infecção pelo
HIV

MAC*, e os microorganismos eucarióticos Pneumocystis
jirovecii
e Toxoplasma gondii.

* A eficácia da Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa)
contra as espécies indicadas tem sido demonstrada em estudos
clínicos.

Propriedades Farmacocinéticas

Distribuição

Em estudos animais, foram observadas altas concentrações de
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) nos fagócitos. Em
modelos experimentais, maiores concentrações de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) são liberadas durante a fagocitose
ativa do que pelos fagócitos não estimulados. Em modelos animais,
isto resulta em altas concentrações de Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) sendo liberadas para os locais de infecção.

Os estudos de farmacocinética em humanos demonstraram níveis
acentuadamente maiores de Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa) nos tecidos do que no plasma (até 50 vezes a concentração
máxima observada no plasma), indicando que o fármaco se liga
fortemente aos tecidos. A concentração nos tecidos-alvo, assim como
pulmões, amígdalas e próstata excede a CIM90 para a maioria dos
patógenos após dose única de 500 mg.

Eliminação

A meia-vida plasmática de eliminação terminal reflete bem a
meia-vida de depleção tecidual de 2 a 4 dias.

Aproximadamente 12% da dose administrada intravenosamente é
excretada na urina em até 3 dias como fármaco inalterado, sendo a
maior parte nas primeiras 24 horas. A excreção biliar constitui a
principal via de eliminação da Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) como fármaco inalterado após a administração
oral. Concentrações muito altas de Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) inalterada foram encontradas na bile de seres
humanos, juntamente com 10 metabólitos formados por N- e
O-desmetilação, por hidroxilação dos anéis de desosamina e aglicona
e pela clivagem do conjugado de cladinose. A comparação das
análises cromatográficas (HPLC) e microbiológicas nos tecidos
sugere que os metabólitos não participam da atividade
microbiológica da Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa).

Farmacocinética em Pacientes do Grupo de
Risco

Idosos

Em voluntários idosos (gt; 65 anos) foi observado um leve
aumento nos valores da área sob a curva (AUC) após um regime de 5
dias quando comparado ao de voluntários jovens (lt; 40 anos), mas
este aumento não foi considerado clinicamente significativo, sendo
que neste caso o ajuste de dose não é recomendado.

Insuficiência Renal

A farmacocinética da Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa) em indivíduos com insuficiência renal leve a moderada (taxa
de filtração glomerular 10 – 80 mL/min) não foi afetada quando
administrada em dose única de 1 g de Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) de liberação imediata. Diferenças
estatisticamente significativas na AUC0-120 (8,8 μg.h/mL vs 11,7
μg.h/mL), Cmáx (1,0 μg/mL vs 1,6 μg/mL) e clearance renal
(2,3 mL/min/kg vs 0,2 mL/min/kg) foram observadas entre o grupo com
insuficiência renal grave (taxa de filtração glomerular lt; 10
mL/min) e o grupo com função renal normal.

Insuficiência Hepática

Em pacientes com insuficiência hepática de grau leve (classe A)
a moderado (classe B), não há evidência de uma alteração acentuada
na farmacocinética sérica da Azitromicina Di-Hidratada (substância
ativa) quando comparada a pacientes com a função hepática normal.
Nestes pacientes o clearance de Azitromicina Di-Hidratada
(substância ativa) na urina parece estar aumentado, possivelmente
para compensar o clearance hepático reduzido.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Foi observada fosfolipidose (acúmulo intracelular de
fosfolípides) em vários tecidos (por ex. olhos, gânglios da raiz
dorsal, fígado, bexiga, rins, baço e/ou pâncreas) de ratos,
camundongos e cachorros após doses múltiplas de Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa). A fosfolipidose foi observada em
um grau similar nos tecidos de ratos e cachorros neonatos. Foi
demonstrado que o efeito é reversível após descontinuação do
tratamento com Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa). A
significância da descoberta para animais e para humanos não é
conhecida.

Exclusivo Comprimido revestido 500 mg

Macrolideos, código ATC J01FA.

Absorção

Após a administração oral em humanos, a Azitromicina
Di-Hidratada (substância ativa) é amplamente distribuída pelo
corpo; a biodisponibilidade é de aproximadamente 37%. A
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) administrada sob a
forma de cápsulas após uma refeição substanciosa tem a
biodisponibilidade reduzida no mínimo em 50%. O tempo necessário
para alcançar os picos de concentração plasmática é de 2 a 3
horas.

Distribuição

Após administração oral de doses diárias de 600 mg de
Azitromicina Di-Hidratada (substância ativa) a Cmáx foi
de 0,33 μg/mL e 0,55 μg/mL nos dias 1 e 22, respectivamente. O pico
médio de concentração observado em leucócitos, no maior local de
disseminação da Mycobacterium avium-intracellulare, foi de
252 μg/mL (± 49%) e acima de 146 μg/mL (± 33%) em 24 horas no
estado de equilíbrio.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Zitromax®.

Cuidados de Armazenamento do Azitromicina Di-Hidratada
Suspensão Oral – Neo Química

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Cuidados de conservação do medicamento após
reconstituição

A suspensão após reconstituída deve ser mantida em temperatura
ambiente (entre 15 e 30°C) por um período máximo de 5 dias.

A suspensão não utilizada durante este período deverá ser
descartada. Agite a suspensão antes de cada administração.

Características do medicamento

A azitromicina di-hidratada apresenta-se antes da
reconstituição, como granulado homogêneo, amarelado e isento de
partículas estranhas.

A azitromicina di-hidratada apresenta-se após a reconstituição,
como suspensão homogênea de cor levemente amarelada a amarelada,
com odor e sabor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Azitromicina Di-Hidratada Suspensão
Oral – Neo Química

Registro M.S. nº 1.5584.0530

Farm. Responsável:

Rodrigo Molinari Elias
CRF-GO nº 3.234

Registrado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 3 – Quadra 2- C – Módulo 01- B – Daia
Anápolis – GO
CEP 75132-015
C.N.P.J.: 05.161.069/0001-10
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2- A – Módulo 4 – Daia
Anápolis – GO
CEP 75132-020

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Azitromicina-Di-Hidratada-Suspensao-Oral-Neo-Quimica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.