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Algi Reumatril

Como o Algi-Reumatril funciona?


Algi-Reumatril contém ibuprofeno, um derivado de ácido
fenilpropiônico que possui atividade analgésica e antitérmica. Sua
ação se inicia em cerca de 30 minutos após a administração, com
duração de 4 a 6 horas para efeito analgésico; e de 6 a 8 horas,
para efeito antitérmico.

Contraindicação do Algi-Reumatril

Não usar este medicamento se houver história anterior de alergia
ao ibuprofeno ou a qualquer componente da fórmula, ao ácido
acetilsalicílico ou a qualquer outro anti-inflamatório
não-esteroidal, como diclofenaco e cetoprofeno, por exemplo. Não
deve ser usado por pessoas com úlcera gastroduodenal ativa ou
sangramento gastrintestinal (do estômago e duodeno). Não deve ser
usado durante os últimos 3 meses de gravidez. 

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Como usar o Algi-Reumatril

Adultos e crianças acima de 12 anos

Algi-Reumatril deve ser administrado por via oral na dose
recomendada de 1 ou 2 comprimidos. Se necessário, esta dose pode
ser repetida 3 a 4 vezes ao dia, com intervalo mínimo de 4 horas.
Não exceder o total de 6 comprimidos (ou 1200mg) em um período de
24 horas. Recomenda-se utilizar a menor dose eficaz para controle
dos sintomas. Pode ser administrado junto com alimentos.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não
desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou
cirurgião-dentista. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Algi-Reumatril?


Caso você se esqueça de tomar Algi-Reumatril no horário
estabelecido, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver
perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e
tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses
recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em
dobro para compensar doses esquecidas. 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Algi-Reumatril

Consulte seu médico antes de usar este medicamento
caso

  • Tenha pressão alta, doença do coração ou dos rins, ou esteja
    tomando diurético, cirrose hepática e asma;
  • Esteja sob cuidados médicos por qualquer condição grave;
  • Esteja em uso de qualquer outro antitérmico/analgésico,
    anticoagulantes ou qualquer outro medicamento;
  • Esteja em uso de ácido acetilsalicílico por problema do coração
    ou derrame, uma vez que o ibuprofeno pode diminuir o efeito
    esperado do ácido acetilsalicílico nestes casos;
  • Esteja grávida ou amamentando;
  • Tenha mais de 70 anos de idade;
  • Tenha asma ou outra infecção alérgica;
  • Esteja fazendo uso de outro anti-inflamatório não-esteroidal
    (AINE). 

Interrompa o uso deste medicamento e consulte um médico
caso

  • Ocorra uma reação alérgica ou qualquer outra reação
    indesejável, como vermelhidão, bolhas ou erupções na pele;
  • A febre apresente piora, ou persista por mais de 3 dias;
  • A dor apresente piora, ou persista por mais de 10 dias;
  • Ocorra dor de estômago com o uso deste medicamento;
  • Seja observado vômito com sangue, ou fezes enegrecidas ou
    sanguinolentas. 
  • O uso contínuo deste medicamento pode aumentar o risco de
    ataque do coração, infarto ou derrame cerebral.

Reações Adversas do Algi-Reumatril

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Dor abdominal com cólicas, tontura, azia, náuseas (enjoo),
exantema cutâneo (erupção da pele). 

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Constipação (prisão de ventre), diarreia, dispepsia
(indigestão), edema (inchaço), flatulência (gases), hiper secreção
gástrica (aumento da quantidade de suco estomacal), dor de cabeça,
irritabilidade, nervosismo, prurido (coceira) de pele, zumbido e
vômitos. 

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Função hepática anormal (avaliações laboratoriais realizadas
para fornecer informação sobre o estado do fígado), agranulocitose
(diminuição de células do sangue), dermatite alérgica (alergia de
pele), reações alérgicas, anafilaxia (reação alérgica
generalizada), anemia, angioedema (inchaço nas partes mais
profundas da pele), estomatite aftosa (aftas), anemia aplástica
(distúrbio na formação das células sanguíneas), hematêmese (vômito
com sangue), visão turva, broncoespasmo pulmonar (constrição das
vias aéreas causando dificuldade para respirar), dermatite bolhosa
(doença da pele que se manifesta através de bolhas), acidente
vascular cerebral (conhecido popularmente como “derrame”), angina
pectoris (dor e aperto no peito), insuficiência cardíaca
crônica (diminuição da capacidade do coração de bombear o sangue),
hepatite medicamentosa (inflamação do fígado causada por
medicamentos), dispneia (falta de ar), eritema multiforme
(distúrbio na pele resultante de uma reação alérgica), úlcera
gástrica (ferida no estômago), gastrite (inflamação do estômago),
hemorragia gastrintestinal (sangramento do estômago e/ou
intestino), perfuração gastrintestinal (perfuração do estômago e/ou
intestino), úlcera gastrintestinal (ferida no estômago e/ou
intestino), hematúria (sangue na urina), anemia hemolítica (quebra
de células vermelhas no sangue), hepatite (inflamação do fígado),
hipertensão (pressão alta), insônia (perda de sono), icterícia
(excesso de bilirrubina no sangue, caracterizada pela cor amarelada
na pele), leucopenia (diminuição de glóbulos brancos do sangue),
irritação da boca, infarto do miocárdio (do coração),
nefrotoxicidade (toxicidade no rim), meningite não-infecciosa,
úlcera péptica (ferida no estômago e/ou na parte inicial do
intestino), doença renal, insuficiência renal (diminuição da função
dos rins), necrose papilar renal (doença aguda dos rins
caracterizada por lesão das papilas renais), necrose tubular renal
(doença aguda dos rins com lesão dos túbulos renais), rinite
(inflamação das mucosas do nariz), escotoma (ponto luminoso no
campo visual), doença sanguinea, síndrome de Stevens-Johnson
(erupção da pele grave), taquiarritmia (aceleração dos batimentos
do coração), desordem trombocitopênica (diminuição do número de
plaquetas no sangue), ambliopia tóxica (distúrbio no nervo óptico),
necrólise epidérmica tóxica (desprendimento em camadas da parte
superior da pele), urticária (alergia na pele), vasculite
(inflamação dos vasos sanguíneos), alterações visuais, chiado no
peito. 

Reações adversas com frequências
desconhecidas

Vertigem (tontura), distensão abdominal (aumento do volume
abdominal), doença de Crohn (doença inflamatória intestinal),
colites (inflamação intestinal), melena (fezes escuras devido a
sangramento gastrintestinal), edema periférico (inchaço em mãos,
pernas, pés), meningite, redução da hemoglobina (célula vermelha do
sangue) e do hematócrito (concentração de glóbulos vermelhos no
sangue), nefrite intersticial (inflamação nos rins), proteinúria
(presença de proteínas na urina), asma, edema (inchaço) na face,
púrpura (manchas causadas por extravasamento de sangue na pele),
distúrbios visuais, ulceração na boca, dor abdominal superior,
doença do fígado, meningite asséptica (inflamação não-infecciosa da
meninge, membrana que envolve o cérebro) e síndrome nefrótica
(distúrbio que acomete os rins). 

Os efeitos colaterais podem ser minimizados se o medicamento for
administrado em sua dose correta e seu uso não for
contínuo. 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento ao consumidor. 

População Especial do Algi-Reumatril

Gravidez

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista. 

Riscos do Algi-Reumatril

Não use este medicamento em casos de úlcera, gastrite,
doença dos rins ou se você já teve reação alérgica a
antiinflamatórios.

Composição do Algi-Reumatril

Cada comprimido revestido contém

200mg de ibuprofeno.

Excipientes q.s.p:

celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, água
deionizada, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio, talco, óxido
de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, álcool etílico, dióxido
de silício.

Apresentação do Algi-Reumatril


Comprimido revestido contendo 200mg de ibuprofeno em embalagem
com 20 unidades.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico (acima de 12 anos).

Superdosagem do Algi-Reumatril

Os pacientes podem se manter assintomáticos (sem apresentar
sintomas) ou apresentar sintomas que incluem dor abdominal, náusea
(enjoo), vômitos, letargia (sono profundo) e tontura. No entanto,
efeitos mais graves já foram descritos, tais como hemorragia
gastrintestinal (sangramento do estômago e/ou intestino),
insuficiência renal aguda (doença aguda dos rins), convulsões
(ataque epilético), coma, função hepática anormal, hipercalemia
(aumento da concentração de potássio no sangue), acidose metabólica
(excesso de acidez no sangue), dor de cabeça, perda de consciência,
dispneia (dificuldade para respirar), depressão respiratória e
hipotensão (diminuição da pressão sanguínea). Não há tratamento
específico, devendo-se adotar medidas habituais de controle das
funções vitais, promover esvaziamento gástrico por meio da indução
de vômito ou lavagem gástrica, administrar carvão ativado e manter
a diurese. 

Se usar, acidentalmente, uma quantidade grande de medicamento,
procure imediatamente um serviço médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Algi-Reumatril

Interação medicamento – medicamento

O uso concomitante de qualquer AINE (anti-inflamatório
não-esteroidal) com os seguintes fármacos deve ser evitado,
especialmente nos casos de administração crônica ácido
acetilsalicílico, paracetamol, colchicina, outros antiinflamatórios
não-esteroidais, corticosteroides como, glicocorticoides (cortisol,
hidrocortisona, beclometasona, betametasona, dexametasona,
metilprednisona, prednisolona), corticotrofina, agentes
anticoagulantes ou trombolíticos (varfarina, heparina), inibidores
de agregação plaquetária (clopidogrel, ticlopidina),
hipoglicemiantes orais (metformina, acarbose, gliclazida) ou
insulina, anti-hipertensivos (captopril, enalapril, atenolol,
propranolol) e diuréticos (furosemidahidroclorotiazida,
tiazídicos), ácido valpróico (auranofina, aurotiomalato de sódio),
plicamicina, compostos de ouro, ciclosporina, metotrexato, lítio,
probenecida, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina
como captopril e enalapril) e digoxina. Recomenda-se precaução
quando do uso concomitante do ibuprofeno com inibidores seletivos
de recaptação da serotonina (ISRS como fluoxetina, sertralina,
paroxetina, citalopram), pelo risco aumentado de sangramento
gastrintestinal. 

Interação medicamento – substância química

Desaconselha-se o uso concomitante com bebida
alcoólica. 

Interação medicamento – alimentos

A taxa de absorção do ibuprofeno pode ser retardada e a
concentração de pico sérico (no sangue) reduzida quando
administrado com alimentos, no entanto, sua biodisponibilidade
(fração do medicamento que atinge a corrente sanguínea) não é
significativamente afetada. 

Interação medicamento – exames de
laboratório

O tempo de sangramento pode ser aumentado pela maioria dos AINES
(anti-inflamatórios não-esteroidais). Com o ibuprofeno este efeito
pode persistir por menos de 24 horas; pode haver diminuição da
glicemia (nível de glicose no sangue). 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento. 

Ação da Substância Algi-Reumatril

Resultados de Eficácia


Suspensão Oral e Gotas

O estudo PAIN (Paracetamol, Aspirin, lbuprofen new
tolerability
) foi um estudo randomizado e cego, delineado para
comparar três analgésicos no tratamento da dor aguda. Um total de
8.677 adultos foram randomizados para tratamento com Ibuprofeno
(substância ativa) (1.200mg/d), paracetamol (3g/d) e aspirina
(3g/d). As principais indicações foram dor musculoesquelética
(31-33%), resfriado comum (19-20%), dorsalgia (15 17%) e cefaleia
(10-11%). Observou-se maior incidência de eventos adversos com
aspirina (10, 1%) em comparação com Ibuprofeno (substância ativa)
(7,0%, P lt; 0,001) ou paracetamol (7,8%). Eventos adversos
gastrintestinais ocorreram em menor frequência nos pacientes
tratados com i buprofeno (4,0%) em comparação com aspirina (7,1%, P
lt; 0,001) ou paracetamol (5,3%, p = 0,025).1

O Boston University Fever Study envolveu 84.192
crianças com idade entre seis meses e 12 anos, com doença febril.
As crianças foram randomizadas para tratamento com paracetamol
(12mg/kg por dose a cada 4-6 horas) ou Ibuprofeno (substância
ativa) (5 10mg/kg por dose a cada 4-6 horas). O desfecho primário
foi a ocorrência de eventos adversos graves como sangramento
gastrintestinal, insuficiência renal aguda ou anafilaxia. O
desfecho secundário foi a ocorrência de internação hospitalar por
outras complicações.

Não se observou diferença estatisticamente significativa entre
as duas medicações quanto à necessidade de internação hospitalar
por evento adverso, ou qualquer alteração significativa da função
renal nos pacientes tratados com Ibuprofeno (substância ativa). Por
outro lado, as crianças que foram tratadas com Ibuprofeno
(substância ativa) apresentaram menor risco de consultas médicas
por asma (3,0%; IC95% 2,1-4, 1%) do que aquelas tratadas com
paracetamol (5,1%; IC95% 3,5-7,1%), P = 0,02.2

Magni e colaboradores realizaram um estudo multicêntrico, aberto
e randomizado para avaliar a atividade antipirética e a
tolerabilidade de doses orais únicas de Ibuprofeno (substância
ativa) versus dipirona em lactentes e crianças febris.
Cento e vinte e dois pacientes de ambos os sexos, com idade entre 6
meses e 8 anos, com temperatura axilar ≥ 38,0°C foram randomizados
(1:1) para Ibuprofeno (substância ativa) (10mg/kg) ou dipirona
(l5mg/kg), administrados em doses orais únicas. A temperatura
axilar e os eventos adversos foram avaliados após 10, 20, 30 e 45
minutos e, a seguir, de 1 em 1 hora, durante 8 horas após a
administração. As médias de temperatura foram significativamente
menores nos pacientes que receberam Ibuprofeno (substância ativa),
em relação aos que receberam dipirona, nos grupos de febre alta
entre (gt;39,1°C) e baixa (38,0°C e 39,1°C) (p = 0,04). Após 1, 2 e
4 horas da administração das drogas, o valor absoluto da soma
ponderada das diferenças de temperatura a partir dos valores basais
foi significativamente menor no grupo de febre alta da dipirona,
quando comparado ao grupo de febre alta do Ibuprofeno (substância
ativa), o que significa maior efeito para este último. Houve
diferenças estatisticamente significativas no tempo para
normalização da temperatura (lt;37,2°C) entre o Ibuprofeno
(substância ativa) e a dipirona nos grupos de temperatura baixa
(3,1 ± 2,04 vs. 4,5 ± 3,06 horas, p = 0,01) e alta (2.7 ± 1,68 vs.
5,4 ± 3,15 horas, p = 0,003). A diferença do tempo de persistência
do efeito antipirético foi também estatisticamente significativa
para o grupo de temperatura alta, a favor do Ibuprofeno (substância
ativa) (3,4 ± 2,03 vs. 1,8 ± 1,89 hora, p = 0,01). As duas drogas
apresentaram perfis de tolerabilidade comparáveis. Os autores
concluíram que uma dose oral única de Ibuprofeno (substância ativa)
demonstrou proporcionar antipirese mais rápida, potente e por um
tempo mais longo do que uma dose oral única de dipirona,
especialmente na presença de febre alta.3

Autret e colaboradores conduziram um estudo randomizado, aberto,
multicêntrico e comparativo entre Ibuprofeno (substância ativa)
(7,5mg/kg), paracetamol (10mg/kg) e aspirina (10mg/kg), que
envolveu 351 crianças com idade entre 6 e 24 meses com febre
(temperatura retal gt; 39°C). A temperatura foi avaliada após 1, 4
e 6 horas da administração. Observou-se maior queda da temperatura
nas crianças tratadas com Ibuprofeno (substância ativa) em
comparação com aquelas tratadas com aspirina ou paracetamol. A
avaliação do conforto das crianças através de escala visual mostrou
superioridade do Ibuprofeno (substância ativa) frente aos outros
tratamentos.4

Bibliografia

1. Moore N, van Ganse E, Le Pare
JM. The PAIN study: paracetamol, aspirin and ibuprofen new
tolerability study: a large-scale, randomized clinical trial
comparing the tolerability of aspirin, ibuprofen and paracetamol
for short-term analgesia. Clin Drug lnvest. 1999; 18:89-98.
2. Lesko SM, Mitchell AA. An assessment of the safety of pediatric
ibuprofen: a practitionerbased randomized clinical trial. JAMA.
1995;273(12):929-33.
3. Magni AM, Rosário N, Murahovschi J, et al. Efeito antipirético e
tolerabilidade do Ibuprofeno (substância ativa) versus a dipirona,
em dose oral única, em pacientes pediátricos – estudo aberto,
randomizado, multicêntrico brasileiro. Ped Mod.
2007;43(1):32-40.
4. Autret E, Reboui-Marty J, Henry-Launois B, et al. Evaluation of
ibuprofen versus aspirin and paracetamol on efficacy and comfort in
children with fever. Eur J Clin Pharmacol.
1997;51(5):367-71.

Comprimido Revestido

Estudos

Eficácia antipirética e analgésica de 600mg de Ibuprofeno
(substância ativa) mostraram-se comparáveis à dose de 600mg de
ácido acetilsalicílico.1,2

Em outro estudo, 600mg de Ibuprofeno (substância ativa) se
mostraram superiores a 750mg de ácido mefenâmico e comparáveis a
800mg de fenilbutazona.2

Referências

1-David F. Salo, MD, PhD, Robert
Lavery, MA, MICP, Vikram Varma, MD, Jennifer Goldberg, MS, PA-C,
Tara Shapiro, DO, Alan Kenwood, MDA Randomized, Clinical Trial
Comparing Oral Celecoxib 200 mg, Celecoxib 400mg, and Ibuprofen
600mg for Acute Pain. ACAD EMERG MED • January 2003, Vol. 10, Nº.
1.
2- John R Lewis, Evaluation of Ibuprofen (Motrin) A NEW RHEUMATIC
AGENT, JAMA, July 1975 365-367.

Cápsula

Um estudo com 26 voluntários foi realizado comparando a
biodisponibilidade do Ibuprofeno (substância ativa) 600mg na forma
farmacêutica de cápsulas gelatinosas moles com o comprimido
revestido de mesma concentração. Os medicamentos foram
administrados com água a temperatura ambiente, em jejum. Não houve
eventos adversos graves durante o estudo, sendo as medicações bem
toleradas. Ambas as formulações foram equivalentes, contudo a
cápsula gelatinosa mole demonstrou uma absorção mais rápida que o
comprimido revestido.

Referências:

Estudo cruzado, randomizado, de
dois tratamentos, dois períodos, duas sequências e dose única para
comparar a biodisponibilidade de duas formulações de 600mg de
Ibuprofeno: cápsulas de gelatina mole e comprimidos revestidos, em
voluntários sadios de ambos os sexos em condições de jejum. Centro:
Biocrom. 2008.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Alivium.

Características Farmacológicas


Suspensão Oral e Gotas

Farmacodinâmica

Ibuprofeno (substância ativa) contém Ibuprofeno (substância
ativa), um derivado do ácido fenilpropânico, inibidor da síntese
das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas e
antipiréticas. Os antipiréticos e analgésicos inibem a ação da
cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das
prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico,
diminuindo a ação destes mediadores no termostato hipotalâmico e
nos receptores de dor (nociceptores).

Farmacocinética

O Ibuprofeno (substância ativa) apresenta boa absorção oral, com
aproximadamente 80% da dose absorvida no trato gastrintestinal,
havendo diferença quando da administração em jejum ou após
refeição, pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início
de ação ocorre em aproximadamente 15 a 30 minutos. A taxa de
ligação proteica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é
atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com
meia-vida de eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é
hepática e a excreção praticamente se completa em 24 horas após a
última dose, sendo menos de 1% excretado na forma inalterada.

Comprimido Revestido

Propriedades Farmacodinâmicas

O Ibuprofeno (substância ativa) tem ação farmacológica de um
agente anti-inflamatório não esteroidal.

Estudos clínicos:

Avaliação randomizada prospectiva da segurança integrada de
celecoxibe versus Ibuprofeno (substância ativa) ou
naproxeno.

PRECISION foi um estudo duplo-cego de segurança cardiovascular
em 24.081 pacientes com OA ou AR com doença cardiovascular (DCV) ou
com alto risco de DCV comparando celecoxibe (200-400mg por dia) com
naproxeno (750-1000mg por dia) e Ibuprofeno (substância ativa)
(1800 -2400mg por dia) durante o tratamento de 42 meses mais 1 mês
de acompanhamento após a descontinuação do tratamento. O desfecho
primário, a colaboração antiplaquetária de participantes (APTC),
foi um composto de morte cardiovascular (incluindo morte
hemorrágica), julgado independentemente, infarto do miocárdio não
fatal ou acidente vascular cerebral não fatal. Além disso, houve um
sub-estudo de 4 meses em 444 pacientes com foco nos efeitos das
três drogas na pressão arterial, conforme medido pelo monitoramento
ambulatorial.

No que diz respeito ao parâmetro final do CV primário, o tempo
para o primeiro evento APTC, demonstrou que o celecoxibe era
estatisticamente significantemente não inferior ao Ibuprofeno
(substância ativa) e não inferior ao naproxeno, e o Ibuprofeno
(substância ativa) demonstrou ser estatisticamente
significantemente não inferior ao naproxeno. A taxa de evento APTC
foi de 2,7% no grupo Ibuprofeno (substância ativa), versus
2,3% no grupo celecoxibe e 2,5% no grupo naproxeno na análise ITT,
e foi de 1,9% versus 1,7% e 1,8%, respectivamente, na
análise MITT. Verificou-se a partir do estudo que, entre os
indivíduos com OA ou AR com DCV ou com alto risco de DCV, o
tratamento com celecoxibe apresentava um risco de CV semelhante ou
menor quando comparado ao Ibuprofeno (substância ativa) ou ao
naproxeno, o Ibuprofeno (substância ativa) apresentava risco de CV
semelhante ao naproxeno.

Durante o tratamento, o MACE (eventos cardiovasculares adversos
principais, definidos como eventos APTC, revascularização coronária
ou hospitalização por angina instável ou ataque isquêmico
transitório) ocorreu mais frequentemente no grupo Ibuprofeno
(substância ativa) (3,6%) em relação ao grupo celecoxibe (3,1%) e
naproxeno (3,2%). O aumento do risco de Ibuprofeno (substância
ativa) comparado ao celecoxibe definido como tempo para MACE foi
estatisticamente significante. Os eventos gastrintestinais
clinicamente significativos (0,7%, 0,3% e 0,7% para Ibuprofeno
(substância ativa), celecoxibe e naproxeno, respectivamente) e
anemia ferropriva de origem gastrintestinal clinicamente
significativa (0,7%, 0,3% e 0,8% para Ibuprofeno (substância
ativa), celecoxibe e naproxeno, respectivamente) ocorreram de forma
semelhante nos grupos de Ibuprofeno (substância ativa) e naproxeno,
mas com menor frequência no grupo celecoxibe; os aumentos de risco
em relação ao celecoxibe foram estatisticamente significativos. O
composto de eventos renais clinicamente significativos ou
internação por ICC ou hipertensão no grupo Ibuprofeno (substância
ativa) foi semelhante ao grupo naproxeno (1,7% vs. 1,5%), mas foi
mais frequente em relação ao grupo celecoxibe (1,7% vs. 1,1%). O
aumento do risco foi conduzido principalmente por eventos renais
adjudicados (0,9% vs.0,5%).

O sub-estudo ABPM mostrou, no mês 4, que os indivíduos tratados
com Ibuprofeno (substância ativa) apresentaram aumento de 3,7mmHg
na pressão arterial sistólica (PAS) ambulatorial de 24 horas,
enquanto que os indivíduos tratados com celecoxibe apresentaram
diminuição de 0,3mmHg e os indivíduos tratados com naproxeno
apresentaram aumento de 1,6mmHg. A diferença de 3,9mmHg entre
Ibuprofeno (substância ativa) e celecoxibe foi estatisticamente
significativa e clinicamente significativa. O Ibuprofeno
(substância ativa) não foi estatisticamente diferente do naproxeno
na magnitude da alteração na PAS de 24 horas no mês 4.

Propriedades Farmacocinéticas

O Ibuprofeno (substância ativa) é absorvido do trato
gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de
1 a 2 horas após a ingestão. O Ibuprofeno (substância ativa) é
amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de
aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina
principalmente como metabólito e seus conjugados. Aproximadamente
1% é excretado na urina como Ibuprofeno (substância ativa)
inalterado e cerca de 14% como Ibuprofeno (substância ativa)
conjugado.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um
pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram
qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve
estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser
usado durante a gravidez somente se claramente necessário. Devido
aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não
esteroidais sobre o sistema cardiovascular (CV) fetal (fechamento
do canal arterial), deve-se evitar seu uso durante a gravidez
avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a
síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e
atraso no parto ocorreram em ratas.

Cápsula

Propriedades Farmacodinâmicas

O Ibuprofeno (substância ativa) tem ação farmacológica de um
agente anti-inflamatório não-esteroide e possui atividades
antiinflamatória, analgésica e antipirética. Age, provavelmente,
inibindo a síntese de prostaglandinas.

Propriedades Farmacocinéticas

O Ibuprofeno (substância ativa) é absorvido do trato
gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de
1-2 horas após a ingestão. O Ibuprofeno (substância ativa) é
amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de
aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina
principalmente como metabólito e seus conjugados. Aproximadamente
1% é excretado na urina como Ibuprofeno (substância ativa)
inalterado e cerca de 14% como Ibuprofeno (substância ativa)
conjugado. O Ibuprofeno (substância ativa) é rapidamente
metabolizado e eliminado pela urina; a excreção é praticamente
completa 24 horas após a última dose.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um
pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram
qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve
estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser
usado durante a gravidez somente se estritamente necessário. Devido
aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não
esteroides sobre o sistema cardiovascular fetal (fechamento do
canal arterial), deve se evitar seu uso durante a gravidez
avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a
síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e
atraso no parto ocorreram em ratas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Alivium.

Cuidados de Armazenamento do Algi-Reumatril

Algi-Reumatril deve ser conservado em sua embalagem original e
em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e
umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características Físicas

Algi-Reumatril é um comprimido revestido redondo, sem chanfro,
sem fenda e sem inscrição de cor vermelho-tijolo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças. 

Dizeres Legais do Algi-Reumatril

Reg. M.S.: 1.0689.0160.001-0

Farmacêutica Responsável:

Márcia Cruz Valiati
CRF-RS: 5945

Kley Hertz S.A. Indústria e Comércio

Rua Comendador Azevedo, 224 –
Porto Alegre – RS
C.N.P.J. nº 92.695.691/0001-03
Indústria Brasileira 

SAC:

0800 704 9001 

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica. 

Algi-Reumatril, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.