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Alivium Cápsula

Alivium está indicado no alívio temporário da febre e de
dores de leve a moderada intensidade como:

  • Dor de cabeça;
  • Dor nas costas;
  • Dor muscular;
  • Enxaqueca;
  • Cólica menstrual;
  • De gripes e resfriados comuns;
  • Dor de artrite;
  • Dor de dente.

Alivium 600mg

Alivium é indicado no alívio dos sinais e sintomas de
artrite reumatoide, osteoartrite, reumatismo articular, nos traumas
relacionados ao sistema musculoesquelético, quando estiverem
presentes componentes inflamatórios e dolorosos. Alivium está
indicado ainda no alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em
Odontologia, Ginecologia, Ortopedia, Traumatologia e
Otorrinolaringologia.

Como o Alivium Cápsula funciona?


Alivium 400mg

Alivium contém ibuprofeno, que possui atividade analgésica,
antitérmica e anti inflamatória. Alivium traz o ibuprofeno na
inovadora cápsula mole (cápsula líquida), onde o analgésico
encontra-se na forma líquida no interior de uma cápsula mole,
proporcionando início de ação mais rápido.

Após sua administração, o efeito se inicia em cerca de 10 a 30
minutos, com ação prolongada de até 8 horas.

Alivium 600mg

Alivium é um medicamento com ação anti-inflamatória,
analgésica e antipirética.

Contraindicação do Alivium Cápsula

Alivium 400mg

Não usar este medicamento se houver história anterior de alergia
ao ibuprofeno ou a qualquer componente da fórmula, ao ácido
acetilsalicílico ou a qualquer anti-inflamatório não esteroidal
(AINE).

Não deve ser usado por pessoas com história prévia ou atual de
úlcera gastroduodenal (do estômago ou duodeno) ou sangramento
gastrintestinal. Não deve ser usado durante os últimos 3 meses de
gravidez.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Alivium 600mg

  • Alivium é contraindicado a pacientes que apresentam
    hipersensibilidade ao ibuprofeno, a qualquer componente da fórmula
    ou a outros anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) tais como
    ácido acetilsalicílico, nimesulida e diclofenaco sódico. Existe
    potencial de sensibilidade cruzada com ácido acetilsalicílico e
    outros AINEs;
  • Contraindicado também para pacientes que apresentam a tríade do
    ácido acetilsalicílico (asma brônquica, rinite e intolerância ao
    ácido acetilsalicílico). Nesses pacientes foram registradas reações
    anafilactoides e reações asmáticas fatais;
  • No tratamento da dor perioperatória de cirurgia de
    revascularização do miocárdio (by-pass);
  • Em pacientes com insuficiência renal grave;
  • Em pacientes com insuficiência hepática grave;
  • Em pacientes com insuficiência cardíaca grave.

Como usar o Alivium Cápsula

Alivium 400mg

Alivium deve ser administrado por via oral na dose recomendada
de 1 cápsula mole. Se necessário, essa dose pode ser repetida, com
intervalo mínimo de 4-6 horas. Não exceder o total de 3 cápsulas
mole (1.200mg) em um período de 24 horas. Pode ser administrado
junto com alimentos.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do
farmacêutico.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu
médico ou cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Alivium 600mg

Efeitos indesejáveis podem ser minimizados usando-se a menor
dose eficaz de Alivium dentro do menor tempo necessário para
controlar os sintomas. Não se deve exceder a dose diária total de
3.200mg.

Na ocorrência de distúrbios gastrintestinais, administrar
Alivium com as refeições ou leite. Em condições crônicas, os
resultados terapêuticos são observados no prazo de alguns dias a 1
semana, porém na maioria dos casos esses efeitos são observados ao
fim de 2 semanas de administração.

A dose recomendada é de 600mg, via oral, 3 ou 4 vezes ao dia. A
posologia de Alivium deve ser adequada a cada caso clínico, e pode
ser diminuída ou aumentada a partir da dose inicial sugerida,
dependendo da gravidade dos sintomas, seja no início da terapia ou
de acordo com a resposta obtida.

Nos casos de artrite reumatoide juvenil, recomenda-se
administrar 30 – 40mg/kg/dia, em doses divididas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Alivium
Cápsula?


Alivium 400mg

Como este medicamento é tomado quando necessário, pode não haver
um esquema posológico a ser seguido. Caso Alivium tenha sido
prescrito e você esqueça de tomar no horário estabelecido, tome-o
assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de
tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima,
continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu
médico.

Não tome uma dose dupla para compensar a dose esquecida e não
exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Alivium 600mg

A interrupção do tratamento com o ibuprofeno provoca o retorno
às mesmas condições de antes do tratamento. Procure orientação do
farmacêutico ou de seu médico para dar continuidade ao tratamento.
Ou, caso tenha qualquer dúvida, entre em contato com nossa Central
de Atendimento ao Consumidor, no telefone constante da
embalagem.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Alivium Cápsula

Alivium 400mg

Consulte um médico antes de usar este medicamento,
caso:

  • Tenha pressão alta, cirrose, doença do coração, dos rins ou
    esteja tomando um diurético;
  • Tenha asma;
  • Esteja tomando outro medicamento, especialmente AINE (ex.:
    diclofenaco e cetoprofeno), diuréticos, anticoagulantes ou ácido
    acetilsalicílico por problema do coração ou derrame, já que, nesses
    casos, o ibuprofeno pode diminuir o efeito esperado;
  • Esteja grávida ou amamentando;
  • Seja idoso.

Interrompa o uso deste medicamento e consulte um médico,
caso:

  • Ocorra uma reação alérgica grave, como vermelhidão, bolhas ou
    erupções na pele;
  • A febre apresente piora ou persista por mais de 3 dias;
  • A dor apresente piora ou persista por mais de 10 dias;
  • Ocorra dor de estômago;
  • Seja observado vômito com sangue ou fezes escuras ou com
    sangue.

O uso contínuo pode aumentar o risco de ataque cardíaco ou
derrame cerebral.

Os efeitos colaterais podem ser minimizados se o medicamento for
administrado em sua dose correta e seu uso não for contínuo.

Alivium 600mg

Efeitos cardíacos

Os AINEs podem causar um aumento no risco de eventos trombóticos
cardiovasculares graves, infarto do miocárdio e derrame, que podem
ser fatais.

O risco pode aumentar com a duração do uso. Pacientes com doença
cardiovascular conhecida podem estar sob um risco maior. A fim de
minimizar o risco potencial para um evento cardiovascular em
pacientes tratados com Alivium a menor dose eficaz deve ser usada
pelo menor tempo possível.

Médicos e pacientes devem estar alertas para o desenvolvimento
de tais eventos, mesmo na ausência de sintomas cardiovasculares
prévios. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais e/ou
sintomas de toxicidade cardiovascular grave e as medidas a serem
tomadas se isso ocorrer.

Retenção de líquido / edema

Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a síntese
de prostaglandinas, foram observados retenção de líquidos e edema
em alguns pacientes usando AINEs, incluindo ibuprofeno. Portanto,
Alivium deve ser usado com cautela em pacientes com função cardíaca
comprometida e outras condições que predisponham a, ou piorem pela
retenção de líquidos. Os pacientes com insuficiência cardíaca
congestiva preexistente ou hipertensão devem ser cuidadosamente
monitorados.

Efeitos gastrintestinais

Os AINEs, incluindo Alivium, podem causar eventos
gastrintestinais graves incluindo inflamação, sangramento,
ulceração e perfuração do estômago, intestino delgado ou grosso,
que podem ser fatais.

Quando sangramento ou ulceração gastrintestinal ocorre em
pacientes recebendo Alivium, o tratamento deve ser descontinuado. A
maioria dos pacientes sob risco de desenvolver esses tipos de
complicações gastrintestinais com AINEs são os idosos, pacientes
com doença cardiovascular, pacientes usando ácido acetilsalicílico
concomitante, ou pacientes com história prévia de, ou com doença
gastrintestinal ativa, tais como ulceração, sangramento
gastrintestinal ou condições inflamatórias. Portanto, Alivium deve
ser administrado com cautela nesses pacientes.

Efeitos hepáticos

Da mesma forma que com outros anti-inflamatórios não-esteroides,
podem ocorrer elevações limítrofes em um ou mais testes
laboratoriais hepáticos em até 15% dos pacientes. Essas
anormalidades podem progredir, permanecer essencialmente
inalteradas ou serem transitórias com a continuidade do
tratamento.

Pacientes com sinais e/ou sintomas sugerindo disfunção hepática
ou com testes hepáticos anormais, devem ser avaliados quanto a
evidências de desenvolvimento de reações hepáticas mais graves
durante terapia com Alivium. Foram relatadas reações hepáticas
graves, inclusive icterícia e casos de hepatite fatal, com o uso de
ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides. Embora tais
reações sejam raras, caso os testes hepáticos anormais persistam ou
piorem, caso se desenvolvam sinais e sintomas clínicos consistentes
com doença hepática, ou se ocorrerem manifestações sistêmicas (por
ex.: eosinofilia, rash), o tratamento com Alivium deve ser
suspenso.

Efeitos oftalmológicos

Foram relatados diminuição da acuidade visual e/ou visão turva,
escotomas e/ou alterações na ‘visão em cores’. Se o paciente
desenvolver quaisquer dessas reações durante o tratamento com
Alivium, o medicamento deve ser descontinuado e o paciente
submetido a um exame oftalmológico que inclua testes de campo
visual central e visão de cores.

Reações cutâneas

Reações cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo
dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson (que se
caracteriza por descamação da pele acompanhada de bolhas) e
necrólise epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em
associação com o uso de AINEs, incluindo Alivium. Os pacientes
parecem estar sob um risco maior de desenvolverem esses eventos no
início do tratamento, com o início do evento ocorrendo, na maioria
dos casos, dentro do primeiro mês de tratamento.

Alivium deve ser descontinuado ao primeiro sinal de
rash cutâneo (manchas avermelhadas isoladas ou em toda
extensão do corpo, podendo ou não apresentar relevo), lesões na
mucosa ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

Efeitos renais

Em raros casos, os AINEs, incluindo ibuprofeno, podem causar
nefrite intersticial, glomerulite, necrose papilar e síndrome
nefrótica. Os AINEs inibem a síntese de prostaglandinas renais que
atuam como auxiliares na manutenção da perfusão renal em pacientes
cujo fluxo sanguíneo renal e volume sanguíneo são reduzidos. Nesses
pacientes, a administração de um AINE pode precipitar uma
descompensação renal evidente, que é tipicamente seguido pela
recuperação retornando-se ao estado pré-tratamento com a
descontinuação do tratamento de AINEs. Os pacientes que correm
maior risco são aqueles com insuficiência cardíaca congestiva,
cirrose hepática, síndrome nefrótica e doença renal evidente. Tais
pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento
com AINEs.

Como o ibuprofeno é eliminado principalmente pelos rins,
pacientes com função renal significativamente prejudicada devem ser
cuidadosamente monitorados e uma redução na dose deve ser
antecipada para evitar acúmulo do fármaco. Os pacientes com alto
risco de desenvolverem disfunção renal com o uso crônico de Alivium
devem ter a função renal avaliada periodicamente.

Hipersensibilidade

Cerca de 10% dos pacientes asmáticos podem ter asma sensível ao
ácido acetilsalicílico. O uso de ácido acetilsalicílico em
pacientes com asma sensível a esse medicamento foi associado à
broncospasmo grave, que pode ser fatal. Foi registrada reatividade
cruzada, incluindo broncospasmo, entre ácido acetilsalicílico e
outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides em pacientes
com sensibilidade ao ácido acetilsalicílico; portanto, Alivium não
deve ser administrado a pacientes com esse tipo de sensibilidade ao
ácido acetilsalicílico e deve ser usado com cautela em todos os
pacientes com asma preexistente.

Podem ocorrer reações anafilactoides mesmo em pacientes sem
exposição prévia ao ibuprofeno.

O ibuprofeno, como outros agentes anti-inflamatórios
não-esteroides, pode inibir a agregação plaquetária, embora esse
efeito seja quantitativamente menor e tenha menor duração que o
observado com o ácido acetilsalicílico. Foi demonstrado que
ibuprofeno prolonga o tempo de sangramento (porém dentro dos
limites normais) em indivíduos normais. Como esse efeito pode ser
mais acentuado em pacientes com distúrbios hemostáticos
subjacentes, Alivium deve ser usado com cautela em indivíduos com
defeitos intrínsecos da coagulação e naqueles utilizando
anticoagulantes.

A atividade antipirética e anti-inflamatória do ibuprofeno pode
reduzir a febre e a inflamação, diminuindo assim a utilidade desses
sinais como meio de diagnóstico na detecção de complicações de
presumíveis condições dolorosas não-infecciosas e
não-inflamatórias.

Relatou-se, raramente, meningite asséptica com febre e coma, em
pacientes em terapia com ibuprofeno.

Embora sua ocorrência seja mais provável em pacientes com lúpus
eritematoso sistêmico e doenças do tecido conjuntivo relacionadas,
ela foi relatada em pacientes que não apresentavam doença crônica
subjacente. Se forem observados sinais ou sintomas de meningite em
um paciente em tratamento com Alivium, deve-se considerar a
possibilidade de relação com o tratamento.

Anormalidades em testes laboratoriais

Foi observada diminuição da hemoglobina em 1g ou mais em
aproximadamente 20% dos pacientes recebendo até 2.400mg de
ibuprofeno por dia. Achados similares foram observados com outros
fármacos anti inflamatórios não-esteroides; o mecanismo é
desconhecido.

Reações Adversas do Alivium Cápsula

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Alivium 400mg

Desordens do sistema sanguíneo e linfático

Agranulocitose (diminuição de células do sangue), anemia, anemia
aplástica (distúrbio na formação das células sanguíneas), anemia
hemolítica (quebra de células vermelhas do sangue), leucopenia
(diminuição de glóbulos brancos do sangue) e trombocitopenia
(diminuição do número de plaquetas).

Desordens do sistema cardíaco

Disfunção cardíaca, infarto do miocárdio (do coração), angina
pectoris (dor e aperto no peito).

Desordens do ouvido e labirinto

Tinitus (zumbido) e vertigem (tontura).

Desordens da visão

Distúrbio da visão.

Desordens gastrintestinais

Dor abdominal, distensão abdominal, doença de Crohn (doença
inflamatória intestinal), colite (inflamação no intestino),
constipação (prisão de ventre), diarreia, dispepsia (indigestão),
flatulência (gazes), gastrite (inflamação do estomago), hemorragia
gastrintestinal (sangramento do estomago e/ou intestino),
perfuração gastrintestinal (perfuração do estomago e/ou intestino),
úlcera gastrintestinal (úlcera no estomago e/ou intestino),
hematêmese (vômito com sangue), melena (fezes escuras), úlcera na
boca, náusea, dor abdominal superior e vômito.

Desordens gerais

Edema, inchaço e edema periférico (inchaço nas
extremidades).

Desordens hepatobiliares

Transtorno hepático (fígado), disfunção hepática anormal
(disfunção do fígado), hepatite (inflamação do fígado) e icterícia
(pele amarelada).

Desordens do sistema imune

Hipersensibilidade, reação anafilática (reação alérgica
generalizada).

Infecções e infestações

Meningite asséptica (inflamação não infecciosa da meninge),
meningite (inflamação das meninges).

Investigações

Diminuição de hematócritos, diminuição da hemoglobina.

Desordens do sistema nervoso

Tontura (desequilíbrio), dor de cabeça, acidente vascular
cerebral (derrame cerebral).

Desordens mentais

Irritabilidade.

Desordens urinárias e renais

Hematúria, nefrite intersticial, disfunção renal, síndrome
nefrótica, proteinuria e necrose papilar renal.

Desordens do mediastino, torácica e
respiratória

Asma, broncoespasmo (constrição das vias aéreas causando
dificuldade para respirar), dispneia (falta de ar) e chiado.

Desordens da pele e tecidos subcutâneos

Edema angioneurótico (inchaço nas partes mais profundas da
pele), dermatite bolhosa (bolhas na pele), necrólise epidérmica
tóxica (desprendimento em camadas da parte superior da pele),
eritema multiforme (distúrbio da pele resultante de uma reação
alérgica), edema facial (inchaço da face), erupção cutânea, erupção
maculopapular (pele avermelhada), prurido (coceira), púrpura
(manchas causadas por extravasamento de sangue na pele), Síndrome
de Stevens-Johnson (erupção da pele grave) e urticária (alergia na
pele).

Desordens vasculares

Hipertensão (pressão alta)

Em estudos, o ibuprofeno demonstrou ser suave para o estômago
devido ao perfil de tolerabilidade gastrintestinal igual ao
placebo, mesmo quando administrado na dose máxima de 1.200mg/dia
por 10 dias. Estes dados confirmaram o perfil de segurança de
ibuprofeno em condições dolorosas como dores de cabeça,
dismenorreias e dores de artrite. Além disso, um outro estudo,
mostrou que o ibuprofeno como medicamento isento de prescrição,
possui um excelente perfil de efeitos colaterais apresentando
frequência de eventos adversos gastrintestinais comparável ao
placebo.

Alivium 600mg

Infecções e infestações

Cistite, rinite.

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

Agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica
(algumas vezes Coombs positivo), neutropenia, pancitopenia,
trombocitopenia com ou sem púrpura.

Distúrbios do sistema imune

Reações anafilactoides, anafilaxia.

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Redução do apetite, retenção de líquidos (geralmente responde
prontamente à descontinuação do medicamento).

Distúrbios psiquiátricos

Confusão, depressão, labilidade emocional, insônia,
nervosismo.

Distúrbios do sistema nervoso

Meningite asséptica com febre e coma, convulsões, tontura,
cefaleia, sonolência.

Distúrbios visuais

Ambliopia (visão embaçada e/ou diminuída, escotoma e/ou
alterações na visão de cores), olhos secos.

Distúrbios do ouvido e labirinto

Perda da audição e zumbido.

Distúrbios cardíacos

Insuficiência cardíaca congestiva em pacientes com função
cardíaca limítrofe e palpitações.

Distúrbios vasculares

Hipotensão.

Distúrbios respiratórios, torácico e
mediastinal

Broncospasmo e dispneia.

Distúrbios gastrintestinais

Cólicas ou dores abdominais, desconforto abdominal, constipação,
diarreia, boca seca, duodenite, dispepsia, dor epigástrica,
sensação de plenitude do trato gastrintestinal (eructação e
flatulência), úlcera gástrica ou duodenal com sangramento e/ou
perfuração, gastrite, hemorragia gastrintestinal, úlcera gengival,
hematêmese, indigestão, melena, náuseas, esofagite, pancreatite,
inflamação do intestino delgado ou grosso, vômito.

Distúrbio hepatobiliar

Insuficiência hepática, necrose hepática, hepatite, síndrome
hepatorrenal, icterícia.

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Alopecia, eritema multiforme, dermatite esfoliativa, síndrome de
Lyell (necrólise epidérmica tóxica), reações de fotossensibilidade,
prurido, rash (inclusive do tipo maculopapular), síndrome
de Stevens-Johnson, urticária, erupções vesículo-bolhosas.

Distúrbios renais e urinários

Insuficiência renal aguda em pacientes com significativa
disfunção renal preexistente, azotemia, glomerulite, hematúria,
poliúria, necrose papilar renal, necrose tubular.

Distúrbios gerais e no local de
administração

Edema.

Laboratorial

Pressão sanguínea elevada, diminuição da hemoglobina e
hematócrito, diminuição do clearance de creatinina, teste
de função hepática anormal.

População Especial do Alivium Cápsula

Alivium 400mg

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Alivium 600mg

Uso em Idosos

A idade avançada exerce mínima influência na farmacocinética do
ibuprofeno. Pacientes idosos ou debilitados toleram menos a
ulceração e sangramento do que outros indivíduos e a maioria dos
relatos espontâneos de eventos gastrintestinais fatais ocorreram na
população geriátrica. Alterações, relacionadas à idade, na
fisiologia hepática, renal e do SNC, assim como condições de
co-morbidades e medicações concomitantes devem ser consideradas
antes do início da terapia com Alivium. Monitoração cuidadosa e
educação do paciente idoso são essenciais.

Uso em Crianças

Não foram realizados estudos clínicos controlados para avaliar a
segurança e eficácia do ibuprofeno em crianças.

Uso durante a Gravidez

Não se recomenda a administração de ibuprofeno durante a
gravidez. Estudos de reprodução em animais não mostraram evidências
de anormalidades no desenvolvimento. Contudo, esses estudos não são
sempre preditivos da resposta humana. Não existem estudos adequados
e bem controlados, em pacientes grávidas. Devido aos efeitos
conhecidos dos anti-inflamatórios não esteroides sobre o
sistema cardiovascular fetal (fechamento do canal arterial),
deve-se evitar seu uso durante o período tardio da gravidez.

Da mesma forma que ocorre com outros fármacos que inibem a
síntese de prostaglandinas, ocorreu um aumento da incidência de
distocia e parto retardado em ratas. Não se recomenda o uso de
ibuprofeno durante o trabalho de parto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Uso durante a Lactação

Em número limitado de estudos com um método de detecção de até
1mcg/mL não se mostrou a presença de ibuprofeno no leite de
nutrizes. Entretanto, devido à natureza limitada desses estudos e
dos possíveis efeitos adversos dos fármacos inibidores de
prostaglandinas em neonatos, Alivium não é recomendado no período
de amamentação.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar
Máquinas

O efeito de Alivium na habilidade de dirigir e operar máquinas
não foram estudados.

Riscos do Alivium Cápsula

Não use este medicamento em casos de úlcera, gastrite,
doença dos rins ou se você já teve reação alérgica a
antiinflamatórios.

Composição do Alivium Cápsula

Apresentações

Cápsula mole

Alivium 400mg:

Embalagens contendo 4, 8, 10, 20, ou 96 cápsulas moles.

Via de administração: oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Alivium 600mg:

Embalagens contendo 4 ou 10 cápsulas moles.

Via de administração: oral.

Uso adulto.

Composição

Cada cápsula mole 400mg contém:

Ibuprofeno

400mg

Excipientes

1 cápsula mole

*Macrogol, hidróxido de amônio, gelatina, glicerol, sorbitol,
propilparabeno, metilparabeno, vermelho amaranto, vermelho
azorrubina e água.

Cada cápsula mole 600mg contém:

Ibuprofeno

600mg

Excipientes

1 cápsula mole

*Glicerol, hidróxido de amônio, macrogol, metilparabeno,
propilparabeno, corante azul brilhante, gelatina, corante Damp;C
amarelo nº10, sorbitol, sorbitans e água.

Superdosagem do Alivium Cápsula

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Alivium 400mg

Os seguintes sinais e sintomas podem estar associados
com uma superdosagem de ibuprofeno:

Vertigem (sensação de movimento rotatório), dor abdominal,
náusea (enjoo), vômito, disfunção do fígado, hipercalemia (excesso
de potássio no sangue), acidose metabólica (excesso de acidez no
sangue), tontura (desequilíbrio), sonolência, dor de cabeça,
convulsões e perda da consciência, insuficiência dos rins, dispneia
(falta de ar), depressão respiratória (diminuição da respiração) e
hipotensão (pressão arterial baixa).

Não há tratamento específico, devendo-se adotar medidas
habituais de controle das funções vitais, promover esvaziamento
gástrico por meio da indução de vômito ou lavagem gástrica,
administrar carvão ativado e manter a diurese.

Se usar, acidentalmente, uma quantidade grande do medicamento,
procure imediatamente um serviço médico.

Alivium 600mg

Procurar socorro médico imediatamente. O tratamento deve ser
sintomático e de suporte. Deve-se promover esvaziamento do
estômago, através da indução de vômito ou lavagem gástrica. Não há
antídoto específico.

Interação Medicamentosa do Alivium Cápsula

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Alivium 400mg

Interações medicamento – medicamento

O uso concomitante de qualquer AINE com os seguintes
fármacos deve ser evitado, especialmente nos casos de administração
crônica:

Recomenda-se precaução quando do uso concomitante do ibuprofeno
com medicamentos para depressão (fluoxetina, sertralina,
paroxetina, citalopram), pelo risco aumentado de sangramento
gastrintestinal.

Recomenda-se precaução quando do uso concomitante do ibuprofeno
com lítio devido ao aumento da concentração plasmática de
lítio.

Interação medicamento – substância química

Desaconselha-se o uso concomitante com bebida alcoólica.

Interação medicamento – alimentos

A taxa de absorção do ibuprofeno pode ser retardada e a
concentração de pico sérico (no sangue) reduzida quando
administrado com alimentos, no entanto, sua velocidade e extensão
com que é absorvido não é significativamente afetada.

Interação medicamento – com exames de
laboratório

O tempo de sangramento pode ser aumentado pela maioria dos
AINEs. Com o ibuprofeno este efeito pode persistir por menos de 24
horas, uma vez que a meia-vida seja de aproximadamente 2 horas.

Alivium 600mg

Anticoagulantes

Diversos estudos controlados de curto prazo não conseguiram
demonstrar que o ibuprofeno afeta significativamente o tempo de
protrombina ou uma variedade de outros fatores de coagulação quando
administrado a indivíduos sob tratamento com anticoagulantes do
tipo cumarínicos. No entanto, foi relatado sangramento quando
ibuprofeno foi administrado a estes pacientes.

Deve-se ter cautela quando se administrar Alivium a
pacientes em terapia com anticoagulantes.

Anti-hipertensivos incluindo diuréticos, inibidores da enzima
conversora da angiotensina (ECA), tais como captopril e enalapril,
antagonistas da angiotensina II (AIIA) como losartana e valsartana:
os AINEs podem reduzir a eficácia dos diuréticos e outros fármacos
anti-hipertensivos.

Em pacientes com função renal prejudicada (por ex.: pacientes
desidratados ou idosos com comprometimento da função renal), a
coadministração de um inibidor da ECA ou um AIIA com um inibidor da
cicloxigenase pode aumentar a deterioração da função renal,
incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que
geralmente é reversível. A ocorrência dessas interações deve ser
considerada em pacientes usando Alivium com inibidores da ECA ou um
AIIA. Portanto, a administração concomitante desses fármacos deve
ser feita com cautela, especialmente em pacientes idosos. Os
pacientes devem ser hidratados adequadamente e a função renal deve
ser monitorada e avaliada no início do tratamento concomitante e
periodicamente.

Ácido acetilsalicílico

O uso crônico e concomitante de ibuprofeno e ácido
acetilsalicílico não é recomendado.

Corticosteroides

Aumento do risco de ulceração gastrintestinal ou
sangramento.

Ciclosporina

Devido aos efeitos sobre as prostaglandinas renais, os
inibidores da cicloxigenase podem aumentar o risco de
nefrotoxicidade com ciclosporina.

Diuréticos

Estudos clínicos, bem como observações randômicas, mostraram que
o ibuprofeno pode reduzir o efeito natriurético da furosemida,
tiazidas ou outros diuréticos em alguns pacientes. Essa atividade
foi atribuída à inibição da síntese renal de prostaglandina por
ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não-esteroides. Portanto,
quando ibuprofeno for utilizado concomitantemente à furosemida, à
tiazida ou a outros diuréticos, o paciente deve ser cuidadosamente
observado para se determinar se foi obtido o efeito desejado do
diurético.

Lítio

O ibuprofeno produziu uma elevação clinicamente significativa
dos níveis plasmáticos de lítio e uma redução no clearance
renal do lítio, em um estudo com 11 voluntários normais. A
concentração média mínima de lítio aumentou 15% e o
clearance renal do lítio foi significativamente mais baixo
durante o período de administração simultânea dos medicamentos.
Esse efeito foi atribuído à inibição da síntese renal de
prostaglandina. Portanto, quando ibuprofeno e lítio são
administrados simultaneamente, os pacientes devem ser
cuidadosamente observados para detecção de sinais de toxicidade por
lítio.

Deve-se atentar para as informações para prescrição do lítio,
antes do uso concomitante dos dois fármacos.

Antagonistas H2

Em estudos com voluntários, a co-administração de cimetidina ou
ranitidina não alterou significativamente a concentração sérica do
ibuprofeno.

Metotrexato

Deve-se ter cautela quando metotrexato é administrado
concomitantemente com AINEs, incluindo Alivium, porque a
administração de AINEs pode resultar em aumento dos níveis
plasmáticos de metotrexato.

Tacrolimo

Possível aumento do risco de nefrotoxicidade quando AINEs são
administrados com tacrolimo.

Ação da Substância Alivium Cápsula

Resultados de Eficácia


Suspensão Oral e Gotas

O estudo PAIN (Paracetamol, Aspirin, lbuprofen new
tolerability
) foi um estudo randomizado e cego, delineado para
comparar três analgésicos no tratamento da dor aguda. Um total de
8.677 adultos foram randomizados para tratamento com Ibuprofeno
(substância ativa) (1.200mg/d), paracetamol (3g/d) e aspirina
(3g/d). As principais indicações foram dor musculoesquelética
(31-33%), resfriado comum (19-20%), dorsalgia (15 17%) e cefaleia
(10-11%). Observou-se maior incidência de eventos adversos com
aspirina (10, 1%) em comparação com Ibuprofeno (substância ativa)
(7,0%, P lt; 0,001) ou paracetamol (7,8%). Eventos adversos
gastrintestinais ocorreram em menor frequência nos pacientes
tratados com i buprofeno (4,0%) em comparação com aspirina (7,1%, P
lt; 0,001) ou paracetamol (5,3%, p = 0,025).1

O Boston University Fever Study envolveu 84.192
crianças com idade entre seis meses e 12 anos, com doença febril.
As crianças foram randomizadas para tratamento com paracetamol
(12mg/kg por dose a cada 4-6 horas) ou Ibuprofeno (substância
ativa) (5 10mg/kg por dose a cada 4-6 horas). O desfecho primário
foi a ocorrência de eventos adversos graves como sangramento
gastrintestinal, insuficiência renal aguda ou anafilaxia. O
desfecho secundário foi a ocorrência de internação hospitalar por
outras complicações.

Não se observou diferença estatisticamente significativa entre
as duas medicações quanto à necessidade de internação hospitalar
por evento adverso, ou qualquer alteração significativa da função
renal nos pacientes tratados com Ibuprofeno (substância ativa). Por
outro lado, as crianças que foram tratadas com Ibuprofeno
(substância ativa) apresentaram menor risco de consultas médicas
por asma (3,0%; IC95% 2,1-4, 1%) do que aquelas tratadas com
paracetamol (5,1%; IC95% 3,5-7,1%), P = 0,02.2

Magni e colaboradores realizaram um estudo multicêntrico, aberto
e randomizado para avaliar a atividade antipirética e a
tolerabilidade de doses orais únicas de Ibuprofeno (substância
ativa) versus dipirona em lactentes e crianças febris.
Cento e vinte e dois pacientes de ambos os sexos, com idade entre 6
meses e 8 anos, com temperatura axilar ≥ 38,0°C foram randomizados
(1:1) para Ibuprofeno (substância ativa) (10mg/kg) ou dipirona
(l5mg/kg), administrados em doses orais únicas. A temperatura
axilar e os eventos adversos foram avaliados após 10, 20, 30 e 45
minutos e, a seguir, de 1 em 1 hora, durante 8 horas após a
administração. As médias de temperatura foram significativamente
menores nos pacientes que receberam Ibuprofeno (substância ativa),
em relação aos que receberam dipirona, nos grupos de febre alta
entre (gt;39,1°C) e baixa (38,0°C e 39,1°C) (p = 0,04). Após 1, 2 e
4 horas da administração das drogas, o valor absoluto da soma
ponderada das diferenças de temperatura a partir dos valores basais
foi significativamente menor no grupo de febre alta da dipirona,
quando comparado ao grupo de febre alta do Ibuprofeno (substância
ativa), o que significa maior efeito para este último. Houve
diferenças estatisticamente significativas no tempo para
normalização da temperatura (lt;37,2°C) entre o Ibuprofeno
(substância ativa) e a dipirona nos grupos de temperatura baixa
(3,1 ± 2,04 vs. 4,5 ± 3,06 horas, p = 0,01) e alta (2.7 ± 1,68 vs.
5,4 ± 3,15 horas, p = 0,003). A diferença do tempo de persistência
do efeito antipirético foi também estatisticamente significativa
para o grupo de temperatura alta, a favor do Ibuprofeno (substância
ativa) (3,4 ± 2,03 vs. 1,8 ± 1,89 hora, p = 0,01). As duas drogas
apresentaram perfis de tolerabilidade comparáveis. Os autores
concluíram que uma dose oral única de Ibuprofeno (substância ativa)
demonstrou proporcionar antipirese mais rápida, potente e por um
tempo mais longo do que uma dose oral única de dipirona,
especialmente na presença de febre alta.3

Autret e colaboradores conduziram um estudo randomizado, aberto,
multicêntrico e comparativo entre Ibuprofeno (substância ativa)
(7,5mg/kg), paracetamol (10mg/kg) e aspirina (10mg/kg), que
envolveu 351 crianças com idade entre 6 e 24 meses com febre
(temperatura retal gt; 39°C). A temperatura foi avaliada após 1, 4
e 6 horas da administração. Observou-se maior queda da temperatura
nas crianças tratadas com Ibuprofeno (substância ativa) em
comparação com aquelas tratadas com aspirina ou paracetamol. A
avaliação do conforto das crianças através de escala visual mostrou
superioridade do Ibuprofeno (substância ativa) frente aos outros
tratamentos.4

Bibliografia

1. Moore N, van Ganse E, Le Pare
JM. The PAIN study: paracetamol, aspirin and ibuprofen new
tolerability study: a large-scale, randomized clinical trial
comparing the tolerability of aspirin, ibuprofen and paracetamol
for short-term analgesia. Clin Drug lnvest. 1999; 18:89-98.
2. Lesko SM, Mitchell AA. An assessment of the safety of pediatric
ibuprofen: a practitionerbased randomized clinical trial. JAMA.
1995;273(12):929-33.
3. Magni AM, Rosário N, Murahovschi J, et al. Efeito antipirético e
tolerabilidade do Ibuprofeno (substância ativa) versus a dipirona,
em dose oral única, em pacientes pediátricos – estudo aberto,
randomizado, multicêntrico brasileiro. Ped Mod.
2007;43(1):32-40.
4. Autret E, Reboui-Marty J, Henry-Launois B, et al. Evaluation of
ibuprofen versus aspirin and paracetamol on efficacy and comfort in
children with fever. Eur J Clin Pharmacol.
1997;51(5):367-71.

Comprimido Revestido

Estudos

Eficácia antipirética e analgésica de 600mg de Ibuprofeno
(substância ativa) mostraram-se comparáveis à dose de 600mg de
ácido acetilsalicílico.1,2

Em outro estudo, 600mg de Ibuprofeno (substância ativa) se
mostraram superiores a 750mg de ácido mefenâmico e comparáveis a
800mg de fenilbutazona.2

Referências

1-David F. Salo, MD, PhD, Robert
Lavery, MA, MICP, Vikram Varma, MD, Jennifer Goldberg, MS, PA-C,
Tara Shapiro, DO, Alan Kenwood, MDA Randomized, Clinical Trial
Comparing Oral Celecoxib 200 mg, Celecoxib 400mg, and Ibuprofen
600mg for Acute Pain. ACAD EMERG MED • January 2003, Vol. 10, Nº.
1.
2- John R Lewis, Evaluation of Ibuprofen (Motrin) A NEW RHEUMATIC
AGENT, JAMA, July 1975 365-367.

Cápsula

Um estudo com 26 voluntários foi realizado comparando a
biodisponibilidade do Ibuprofeno (substância ativa) 600mg na forma
farmacêutica de cápsulas gelatinosas moles com o comprimido
revestido de mesma concentração. Os medicamentos foram
administrados com água a temperatura ambiente, em jejum. Não houve
eventos adversos graves durante o estudo, sendo as medicações bem
toleradas. Ambas as formulações foram equivalentes, contudo a
cápsula gelatinosa mole demonstrou uma absorção mais rápida que o
comprimido revestido.

Referências:

Estudo cruzado, randomizado, de
dois tratamentos, dois períodos, duas sequências e dose única para
comparar a biodisponibilidade de duas formulações de 600mg de
Ibuprofeno: cápsulas de gelatina mole e comprimidos revestidos, em
voluntários sadios de ambos os sexos em condições de jejum. Centro:
Biocrom. 2008.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Alivium.

Características Farmacológicas


Suspensão Oral e Gotas

Farmacodinâmica

Ibuprofeno (substância ativa) contém Ibuprofeno (substância
ativa), um derivado do ácido fenilpropânico, inibidor da síntese
das prostaglandinas, tendo propriedades analgésicas e
antipiréticas. Os antipiréticos e analgésicos inibem a ação da
cicloxigenase, diminuindo a formação de precursores das
prostaglandinas e dos tromboxanos a partir do ácido araquidônico,
diminuindo a ação destes mediadores no termostato hipotalâmico e
nos receptores de dor (nociceptores).

Farmacocinética

O Ibuprofeno (substância ativa) apresenta boa absorção oral, com
aproximadamente 80% da dose absorvida no trato gastrintestinal,
havendo diferença quando da administração em jejum ou após
refeição, pois a presença de alimentos diminui a absorção. O início
de ação ocorre em aproximadamente 15 a 30 minutos. A taxa de
ligação proteica é alta (99%) e a concentração plasmática máxima é
atingida em 1,2 a 2,1 horas, tendo duração de 4 a 6 horas, com
meia-vida de eliminação de 1,8 a 2 horas. A biotransformação é
hepática e a excreção praticamente se completa em 24 horas após a
última dose, sendo menos de 1% excretado na forma inalterada.

Comprimido Revestido

Propriedades Farmacodinâmicas

O Ibuprofeno (substância ativa) tem ação farmacológica de um
agente anti-inflamatório não esteroidal.

Estudos clínicos:

Avaliação randomizada prospectiva da segurança integrada de
celecoxibe versus Ibuprofeno (substância ativa) ou
naproxeno.

PRECISION foi um estudo duplo-cego de segurança cardiovascular
em 24.081 pacientes com OA ou AR com doença cardiovascular (DCV) ou
com alto risco de DCV comparando celecoxibe (200-400mg por dia) com
naproxeno (750-1000mg por dia) e Ibuprofeno (substância ativa)
(1800 -2400mg por dia) durante o tratamento de 42 meses mais 1 mês
de acompanhamento após a descontinuação do tratamento. O desfecho
primário, a colaboração antiplaquetária de participantes (APTC),
foi um composto de morte cardiovascular (incluindo morte
hemorrágica), julgado independentemente, infarto do miocárdio não
fatal ou acidente vascular cerebral não fatal. Além disso, houve um
sub-estudo de 4 meses em 444 pacientes com foco nos efeitos das
três drogas na pressão arterial, conforme medido pelo monitoramento
ambulatorial.

No que diz respeito ao parâmetro final do CV primário, o tempo
para o primeiro evento APTC, demonstrou que o celecoxibe era
estatisticamente significantemente não inferior ao Ibuprofeno
(substância ativa) e não inferior ao naproxeno, e o Ibuprofeno
(substância ativa) demonstrou ser estatisticamente
significantemente não inferior ao naproxeno. A taxa de evento APTC
foi de 2,7% no grupo Ibuprofeno (substância ativa), versus
2,3% no grupo celecoxibe e 2,5% no grupo naproxeno na análise ITT,
e foi de 1,9% versus 1,7% e 1,8%, respectivamente, na
análise MITT. Verificou-se a partir do estudo que, entre os
indivíduos com OA ou AR com DCV ou com alto risco de DCV, o
tratamento com celecoxibe apresentava um risco de CV semelhante ou
menor quando comparado ao Ibuprofeno (substância ativa) ou ao
naproxeno, o Ibuprofeno (substância ativa) apresentava risco de CV
semelhante ao naproxeno.

Durante o tratamento, o MACE (eventos cardiovasculares adversos
principais, definidos como eventos APTC, revascularização coronária
ou hospitalização por angina instável ou ataque isquêmico
transitório) ocorreu mais frequentemente no grupo Ibuprofeno
(substância ativa) (3,6%) em relação ao grupo celecoxibe (3,1%) e
naproxeno (3,2%). O aumento do risco de Ibuprofeno (substância
ativa) comparado ao celecoxibe definido como tempo para MACE foi
estatisticamente significante. Os eventos gastrintestinais
clinicamente significativos (0,7%, 0,3% e 0,7% para Ibuprofeno
(substância ativa), celecoxibe e naproxeno, respectivamente) e
anemia ferropriva de origem gastrintestinal clinicamente
significativa (0,7%, 0,3% e 0,8% para Ibuprofeno (substância
ativa), celecoxibe e naproxeno, respectivamente) ocorreram de forma
semelhante nos grupos de Ibuprofeno (substância ativa) e naproxeno,
mas com menor frequência no grupo celecoxibe; os aumentos de risco
em relação ao celecoxibe foram estatisticamente significativos. O
composto de eventos renais clinicamente significativos ou
internação por ICC ou hipertensão no grupo Ibuprofeno (substância
ativa) foi semelhante ao grupo naproxeno (1,7% vs. 1,5%), mas foi
mais frequente em relação ao grupo celecoxibe (1,7% vs. 1,1%). O
aumento do risco foi conduzido principalmente por eventos renais
adjudicados (0,9% vs.0,5%).

O sub-estudo ABPM mostrou, no mês 4, que os indivíduos tratados
com Ibuprofeno (substância ativa) apresentaram aumento de 3,7mmHg
na pressão arterial sistólica (PAS) ambulatorial de 24 horas,
enquanto que os indivíduos tratados com celecoxibe apresentaram
diminuição de 0,3mmHg e os indivíduos tratados com naproxeno
apresentaram aumento de 1,6mmHg. A diferença de 3,9mmHg entre
Ibuprofeno (substância ativa) e celecoxibe foi estatisticamente
significativa e clinicamente significativa. O Ibuprofeno
(substância ativa) não foi estatisticamente diferente do naproxeno
na magnitude da alteração na PAS de 24 horas no mês 4.

Propriedades Farmacocinéticas

O Ibuprofeno (substância ativa) é absorvido do trato
gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de
1 a 2 horas após a ingestão. O Ibuprofeno (substância ativa) é
amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de
aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina
principalmente como metabólito e seus conjugados. Aproximadamente
1% é excretado na urina como Ibuprofeno (substância ativa)
inalterado e cerca de 14% como Ibuprofeno (substância ativa)
conjugado.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um
pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram
qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve
estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser
usado durante a gravidez somente se claramente necessário. Devido
aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não
esteroidais sobre o sistema cardiovascular (CV) fetal (fechamento
do canal arterial), deve-se evitar seu uso durante a gravidez
avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a
síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e
atraso no parto ocorreram em ratas.

Cápsula

Propriedades Farmacodinâmicas

O Ibuprofeno (substância ativa) tem ação farmacológica de um
agente anti-inflamatório não-esteroide e possui atividades
antiinflamatória, analgésica e antipirética. Age, provavelmente,
inibindo a síntese de prostaglandinas.

Propriedades Farmacocinéticas

O Ibuprofeno (substância ativa) é absorvido do trato
gastrintestinal e o pico de concentração plasmática ocorre cerca de
1-2 horas após a ingestão. O Ibuprofeno (substância ativa) é
amplamente ligado às proteínas plasmáticas e tem uma meia-vida de
aproximadamente 2 horas. Ele é rapidamente excretado na urina
principalmente como metabólito e seus conjugados. Aproximadamente
1% é excretado na urina como Ibuprofeno (substância ativa)
inalterado e cerca de 14% como Ibuprofeno (substância ativa)
conjugado. O Ibuprofeno (substância ativa) é rapidamente
metabolizado e eliminado pela urina; a excreção é praticamente
completa 24 horas após a última dose.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Estudos de reprodução conduzidos em ratos e coelhos em doses um
pouco menores do que a dose máxima clínica não demonstraram
qualquer evidência de desenvolvimento anormal. Como não houve
estudos bem controlados em mulheres grávidas, este fármaco deve ser
usado durante a gravidez somente se estritamente necessário. Devido
aos efeitos conhecidos dos fármacos anti-inflamatórios não
esteroides sobre o sistema cardiovascular fetal (fechamento do
canal arterial), deve se evitar seu uso durante a gravidez
avançada. Assim como com outros fármacos conhecidos por inibir a
síntese de prostaglandinas, um aumento na incidência de distocia e
atraso no parto ocorreram em ratas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Alivium.

Cuidados de Armazenamento do Alivium
Cápsula

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e
30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Alivium 400mg

Cápsula mole apresenta-se em uma solução viscosa límpida a
opalescente, de coloração incolor a alaranjada, contida em cápsulas
gelatinosas mole no formato oval, cor vermelho alaranjado.

Alivium 600mg

Alivium cápsula mole consiste em uma solução viscosa
límpida a opalescente, contida em cápsula gelatinosa mole, formato
oblongo, de cor verde translúcido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Alivium Cápsula

Registro M.S.

Alivium 400mg

nº 1.7817.0826

Alivium 600mg

nº 1.7817.0780

Farm. Responsável:

Luciana Lopes da Costa
CRF-GO 2.757

Registrado por:

Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Avenida Ceci, nº 282, Módulo I – Tamboré
Barueri – SP
CEP 06460-120
C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Catalent Brasil Ltda.
Av. José Vieira, 446 – Distrito Industrial Domingos Giomi
Indaiatuba – SP
CEP 13347-360

Embalado por:

Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA
Anápolis – GO
CEP 75132-020

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica.

Exclusivo Alivium 600mg

Venda sob prescrição médica.

Alivium-Capsula, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.