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Synthroid

Como o Synthroid funciona?


Synthroid® é um substituto do hormônio naturalmente
produzido pela glândula tireoide. Ele é utilizado quando a glândula
tireoide perde a capacidade de produzir quantidades suficientes
desse hormônio.

Contraindicação do Synthroid

Synthroid® é contraindicado para uso por
pacientes com:

  • Quadro de hipertireodismo (estado no qual a glândula tireoide
    produz uma quantidadeexcessiva de hormônios tireoidianos)
    subclínico não tratado (ocorre quando o nível no sangue de um
    hormônio chamado TSH – hormônio estimulador da tireoide – está
    diminuído, mas níveis de outros 2 hormônios – T3 e
    T4 – estão normais) ou tireotoxicose (quando há
    quantidade excessiva de hormônios tireoidianos);
  • Infarto agudo do miocárdio (infarto do coração);
  • Insuficiência adrenal não corrigida (doença na glândula
    adrenal, que produz vários hormônios, como corticosteróides,
    aldosterona (que ajuda na regulação da pressão arterial), entre
    outros);
  • Hipersensibilidade a levotiroxina sódica ou aos demais
    componentes do produto.

Atenção:

Este medicamento contém Açúcar, portanto deve ser usado
com cautela em portadores de Diabetes. Este medicamento contém
lactose.

Como usar o Synthroid

Princípios gerais

O objetivo da terapia com a levotiroxina é manter os níveis do
hormônio da tireoide normais.

Posologia do Synthroid 


A dose de Synthroid® deve ser estipulada de
acordo com fatores como:

Idade; peso corporal; sistema cardiovascular; condições clínicas
concomitantes, incluindo gravidez, uso concomitante de outros
medicamentos e a natureza específica da condição que está sendo
tratada. A dosagem deve ser individualizada e ajustada conforme a
resposta do paciente ao tratamento e parâmetros laboratoriais.

Synthroid® deve ser administrado em dose única diária
via oral, de preferência 30 minutos a 1 hora antes do café da
manhã. Synthroid® deve ser administrado com um intervalo
de, pelo menos, 4 horas da administração de outros medicamentos que
conhecidamente alteram a sua absorção.

Devido ao longo tempo da levotiroxina no organismo, o efeito
terapêutico máximo de uma determinada dose de Synthroid®
pode não ser alcançado em menos de 4 a 6 semanas.

Deve-se ter cautela na administração de Synthroid® em
pacientes com doença cardiovascular insuficiência adrenal (doença
na glândula adrenal, que produz vários hormônios, como
corticosteróides, aldosterona (que ajuda na regulação da pressão
arterial), entre outros) e pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Populações especiais

Hipotireoidismo em adultos e crianças cujas fases de
crescimento e puberdade estejam completadas

O tratamento pode ser iniciado com doses de reposição em
pacientes saudáveis com menos de 50 anos e em pacientes com mais de
50 anos que passaram por recente tratamento para hipertireoidismo
ou que apresentaram hipotireoidismo por curto período de tempo
(alguns meses).

A dose média de Synthroid® é de cerca de 1,7
mcg/kg/dia (por exemplo, 100 a 125 mcg/dia para um adulto de 70
kg). Os pacientes idosos podem exigir menos de 1 mcg/kg/dia. Doses
superiores a 200 mcg/dia raramente são necessárias. Uma resposta
inadequada a doses diárias superiores ou iguais a 300 mcg/dia é
rara e pode indicar baixa adesão, má absorção ou alguma interação
com outro medicamento.

Para a maioria dos pacientes acima de 50 anos de idade ou abaixo
de 50 anos de idade com doença cardíaca, recomenda-se uma dose
inicial de 25 a 50 mcg/dia de Synthroid®, com aumentos
graduais na posologia a cada 6 a 8 semanas, conforme a
necessidade.

A dose inicial recomendada de Synthroid® em pacientes
idosos com doença cardíaca é de 12,5 a 25 mcg/dia, com aumentos
graduais em intervalos de 4 a 6 semanas. A posologia de
Synthroid® é, geralmente, aumentada em 12,5 a 25 mcg até
que pacientes com hipotireoidismo primário sejam clinicamente
considerados eutireoidianos e os níveis de TSH, normalizados.

Em pacientes com hipotireoidismo grave, a dose inicial
recomendada é de 12,5 a 25 mcg/dia, com aumentos de 25 mcg/dia a
cada 2 a 4 semanas, acompanhados por avaliações médicas e testes
laboratoriais, até que o nível de TSH tenha normalizado.

Em pacientes com hipotireoidismo secundário (hipofisário) ou
terciário (hipotalâmico), a dose de Synthroid® deve ser
ajustada até que o paciente seja clinicamente considerado
eutireoideano e o nível de T4 no soro esteja acima da
metade do valor considerado normal.

Uso pediátrico – Hipotireoidismo congênito ou
adquirido

Sugestão de administração

Para crianças com dificuldade de ingerir os comprimidos de
Synthroid®, deve-se proceder da seguinte forma: triturar
o comprimido e suspendê-lo em uma pequena quantidade (5 a 10 mL ou
1 a 2 colheres (chá)) de água potável, leite ou preparação
pediátrica sem soja em sua composição. A suspensão pode ser
administrada em colher ou contagotas. A suspensão preparada não
pode ser estocada para outra dose. Alimentos ou fórmulas infantis
contendo elevadas concentrações de soja ou ferro não devem ser
utilizados na administração de levotiroxina sódica. O comprimido
triturado também pode ser administrado misturado a pequenas
quantidades de alimentos (cereais, sucos, etc).

Para atingir absorção máxima, recomenda-se que Synthroid® seja
administrado de 30 minutos a 1 hora antes do café da manhã.
Entretanto, caso não seja possível seguir essa recomendação,
deve-se efetuar tratamento consistente. Se
Synthroid® for administrado com alimentos, essa
prática deve ser mantida consistentemente. Caso alguma
administração seja realizada com estômago vazio, após 6 a 8 semanas
de administrações com alimentos, testes de TSH devem ser efetuados
para verificar se a quantidade de levotiroxina absorvida pela
criança é adequada.

Recém-nascidos

A dose inicial recomendada de Synthroid® a
recém-nascidos é de 10 a 15 mcg/kg/dia. Uma dose inicial reduzida
(ex. 25 mcg/dia) deve ser considerada em crianças com insuficiência
cardíaca e deve ser ajustada a cada 4 a 6 semanas, conforme
resposta clínica e laboratorial ao tratamento. Em crianças com
concentrações séricas de T4 baixas ou indetectáveis, recomenda-se
dose inicial de 50 mcg/dia de Synthroid®.

Crianças

O tratamento com Synthroid® deve ser iniciado com
doses de reposição, com a dose/kg reduzindo conforme a idade.
Entretanto, a crianças com hipotireoidismo crônico ou grave,
recomenda-se dose inicial de 25 mcg/dia de Synthroid®,
com aumentos de 25 mcg a cada 2 a 4 semanas, até que o efeito
desejado seja obtido.

Gravidez

A gestação pode aumentar a necessidade de levotiroxina
sódica.

Hipotireoidismo subclínico

Caso seja realizado tratamento para essa condição clínica, uma
dose menor (ex: 1 mcg/kg/dia) do que a recomendada para tratamento
de reposição pode ser suficiente para que o nível sérico de TSH
normalize. Pacientes não tratados devem ser monitorados quanto ao
estado clínico e parâmetros tireoideanos laboratoriais.

Supressão de TSH em pacientes com câncer tireoidiano
bem-diferenciado e nódulos tireoideanos

Os níveis de supressão de TSH desejados nessas condições não
foram estabelecidos em estudos controlados. Além disso, a eficácia
da suspensão de TSH na presença de doença nodular benigna é
contraditória. Portanto, a dose de Synthroid® utilizada
na supressão de TSH deve ser individualizada conforme o grau da
doença e o quadro clínico.

No tratamento de câncer tireoidiano bem-diferenciado (papilar e
folicular), a levotiroxina é utilizada como adjuvante em cirurgias
ou radioiodoterapia. Geralmente, o TSH é suprimido a menos de 0,1
mU/L e normalmente requer doses de Synthroid® acima de 2
mcg/kg/dia. Entretanto, em pacientes com elevado risco de
apresentar tumores, o nível desejado de supressão do TSH pode ser
inferior a 0,01 mU/L.

No tratamento de nódulos benignos e bócio multinodular atóxico,
o TSH é suprimido a níveis acima dos estabelecidos no tratamento de
câncer tireoidiano (ex: 0,1 a 0,5 ou 1,0 mU/L). A levotiroxina
sódica é contraindicada caso o TSH sérico já esteja suprimido
devido ao risco de precipitação de tireotoxicose evidente.

Coma mixedematoso (forma mais grave de hipotireoidismo,
onde ocorre uma perda da função cerebral)

O coma mixedematoso pode colocar a vida do paciente em risco
devido à má circulação e redução acentuada do metabolismo, podendo
resultar em absorção imprevisível da levotiroxina sódica no trato
gastrintestinal. Entretanto, medicamentos com hormônios
tireoideanos em sua formulação, tais como Synthroid®,
não são recomendados no tratamento de tais condições. Hormônios
tireoideanos intravenosos devem ser administrados.

Seu médico deverá fazer o ajuste de dose conforme a
posologia descrita acima, resposta clínica e os parâmetros
laboratoriais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Synthroid?


Caso ocorra esquecimento do uso do medicamento, é recomendável
tomar a dose esquecida assim que se lembrar. Também é seguro tomar
2 comprimidos no dia seguinte, um pela manhã e outro a noite. No
entanto, se for quase a hora de tomar a dose seguinte a dose
esquecida, pule a dose esquecida e continue tomando o medicamento
nos horários regulares.

Não tome 2 comprimidos de uma só vez, ou não duplique a dose
para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião dentista.

Precauções do Synthroid

Os hormônios da tireoide, incluindo Synthroid®,
isoladamente ou associado a outros medicamentos, não devem ser
utilizados para o tratamento da obesidade ou perda de peso em
pacientes eutireoidianos (com glândula tireoide normal e com
quantidades normais de hormônios tireoidianos).

Synthroid® não deve ser utilizado no tratamento da
infertilidade masculina ou feminina, a menos que esta condição
esteja associada ao hipotireoidismo.

Informações gerais

Synthroid® apresenta faixa terapêutica estreita.
Independentemente da indicação de uso, é necessária uma adequação
cuidadosa da dose para evitar as consequências de um tratamento com
doses excessivas ou insuficientes. As consequências incluem, entre
outros, efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento, sobre a
função cardiovascular, o metabolismo ósseo, a função reprodutora, a
função cognitiva, o estado emocional, a função gastrintestinal e o
metabolismo da glicose e lipídios. Muitos medicamentos apresentam
interação com a levotiroxina sódica, necessitando ajuste na
posologia ou monitoramento dos parâmetros clínicos ou laboratoriais
para manter o efeito desejado.

Este medicamento é de janela terapêutica estreita,
portanto, após o ajuste de dose, o médico deverá ser consultado
sobre qualquer alteração da dose ou medicamentos
associados.

Efeitos sobre a densidade mineral óssea (processo de
formação do tecido ósseo)

Em mulheres, o tratamento por longo prazo com levotiroxina pode
diminuir a densidade mineral óssea, especialmente no período da
pós-menopausa, e se recebem doses maiores que a dose de reposição
ou em mulheres que estejam recebendo doses supressivas de
levotiroxina sódica.

Pacientes com doenças cardiovasculares

Recomenda-se cautela na administração de levotiroxina em
pacientes com distúrbios cardiovasculares e idosos nos quais há
risco aumentado de doença cardíaca. O tratamento com dose excessiva
de levotiroxina sódica pode resultar em efeitos adversos
cardiovasculares, tais como aumento da frequência cardíaca,
crescimento excessivo e anormal da parede do músculo do coração,
aumento da força que o coração contrai, angina (dor no peito de
origem cardíaca) ou arritmias (distúrbios do ritmo do coração).
Pacientes com doença arterial coronariana (artérias que irrigam o
coração) tratados com levotiroxina devem ser monitorados
rigorosamente durante procedimentos cirúrgicos. A administração
concomitante de levotiroxina e agentes simpatomiméticos (como a
anfetamina) em pacientes com doença arterial coronariana pode levar
a um quadro de insuficiência coronariana (ex: infarto do
coração).

Pacientes com bócio difuso atóxico (Aumento da glândula
tireoide com alteração dos níveis de hormônios) ou doença
tireoidiana nodular (doença da glândula tireoide com
nódulos)

Synthroid® é contraindicado caso os níveis sanguíneos
de TSH (hormônio estimulante da tireoide) já estejam suprimidos,
devido ao risco de tireotoxicose (estado no qual a glândula
tireoide produz uma quantidade excessiva de hormônios tireoidianos
e produz sintomas). Se os níveis sanguíneos de TSH não estiverem
suprimidos, Synthroid® deve ser utilizado com cautela
juntamente com monitorização cuidadosa da função tireoidiana.

Distúrbios endócrinos associados

Em pacientes com alterações hormonais devido a outros órgãos e
glândulas, como hipófise e hipotálamo (localizadas no cérebro) ou
adrenais (localizadas em cima dos rins) associadas à doenças da
tireoide devem receber tratamento adequado para cada uma dessas
alterações, antes do uso da levotiroxina. Pacientes em tratamento
para diabetes podem necessitar de ajuste de dose de seus
medicamentos antidiabéticos quando iniciarem com a
levotiroxina.

Outras condições médicas associadas

Crianças com hipotireoidismo congênito (desde o nascimento)
podem ter um risco aumentado para outras doenças congênitas, sendo
a do coração as mais comuns.

Exames laboratoriais

Gerais

O diagnóstico de hipotireoidismo é confirmado pela medida dos
níveis de TSH (hormônio estimulante da tireoide) e do T4
livre (hormônio da tireoide) no sangue, A dose da levotiroxina é
determinada pela avaliação periódica desses exames laboratoriais e
pela avaliação clínica.

Adultos

Em pacientes adultos com hipotireoidismo primário (tireoidiano),
os níveis sanguíneos de TSH podem ser utilizados para monitorar o
tratamento com a levotiroxina.

Crianças

Em pacientes com hipotireoidismo congênito, a adequação do
tratamento de reposição deve ser avaliada pela medida de TSH sérico
e T4 total ou livre.

Hipotireoidismo secundário (deficiência na glândula
hipófise) e terciário deficiência no hipotálamo)

Adequação do tratamento deve ser avaliada pela medida dos níveis
sanguíneos de T4 livre.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Este medicamento contém Lactose.

Reações Adversas do Synthroid

As reações adversas associadas ao tratamento com levotiroxina
são em geral aquelas do hipertireoidismo devido à superdosagem
terapêutica.

Gerais

Fadiga (cansaço), aumento do apetite, perda de peso,
intolerância ao calor, febre, suor excessivo.

Desordens do sistema nervoso central

Dor de cabeça, hiperatividade, nervosismo, ansiedade,
irritabilidade, labilidade emocional (flutuação de humor),
insônia.

Desordens musculoesquelética

Tremores, fraqueza muscular.

Desordens cardiovasculares

Palpitações, taquicardia, arritmias, aumento da pulsação e da
pressão arterial, insuficiência cardíaca, angina (dor no peito),
infarto do miocárdio, parada cardíaca.

Desordens respiratórias

Dispneia (dificuldade para respirar).

Desordens gastrintestinais

Diarreia, vômitos, cólicas abdominais, elevação nos marcadores
de função hepática.

Desordens dermatológicas

Queda capilar, rubor (vermelhidão na pele).

Desordens do sistema endócrino

Diminuição na densidade óssea.

Desordens do sistema reprodutivo

Fertilidade prejudicada e menstruação irregular.

Pseudotumor cerebral (condição em que a pressão em torno de
cérebro aumenta, causando dores de cabeça e problemas de visão) e
luxação da epífise femoral (parte do osso femoral, localizado na
perna) foram relatados em crianças sob tratamento com levotiroxina.
Tratamento excessivo pode resultar em craniossinostose (fechamento
precoce dos ossos do crânio do bebê) e em fechamento prematuro da
epífise (parte dos ossos) em crianças, resultando em
comprometimento da altura quando adultos.

Convulsões foram raramente relatadas com a instituição de
tratamento com levotiroxina.

Dose inadequada de levotiroxina pode produzir ou não melhorar os
sinas e sintomas de hipotireoidismo.

Reações de hipersensibilidade aos ingredientes inativos
ocorreram em pacientes tratados com produtos do hormônio da
tireoide. Essas incluem urticária (marcas ou vergões vermelhos na
pele associado a coceira), prurido (coceira), erupção cutânea
(alteração na textura ou cor da pele), rubor (vermelhidão),
angioedema (inchaço na camada mais profunda da pele, especialmente
lábios, mãos e pés), vários sintomas gastrintestinais (dor
abdominal, diarreia náusea e vômito), febre, artralgia (dor nas
articulações), doença do soro (tipo de reação imunológica) e
dificuldade de respirar. Não se conhecem ocorrências de
hipersensibilidade a levotiroxina.

A frequência das reações adversas é desconhecida.

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Synthroid

Uso na gravidez

O tratamento com Synthroid® não deve ser
descontinuado durante a gestação. O hipotireoidismo diagnosticado
durante a gestação deve ser tratado imediatamente.

Uso durante a lactação (amamentação)

Embora os hormônios da tireoide sejam liberados apenas em
quantidades mínimas no leite materno, recomenda-se cautela ao
administrar Synthroid® em mulheres durante a lactação.
Entretanto, doses adequadas de reposição de levotiroxina são
geralmente necessárias para manter uma lactação normal.

Categoria de Risco: A – Este medicamento pode ser
utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do
cirurgião dentista.

Uso pediátrico

Geral

O objetivo do tratamento em pacientes pediátricos com
hipotireoidismo é atingir e manter o crescimento e desenvolvimento
físico e intelectual normais.

A dose inicial de levotiroxina varia com a idade e com o peso
corporal. Os ajustes de doses são baseados na avaliação dos
parâmetros clínicos e laboratoriais individuais dos pacientes.

Hipotireoidismo congênito

A rápida restauração das concentrações sanguíneas de
T4 é essencial para impedir as reações adversas do
hipotireoidismo congênito sobre o desenvolvimento intelectual
(aprendizagem, comunicação, autocuidado, etc.), bem como sobre o
crescimento físico geral e a maturação. Portanto, o tratamento com
Synthroid® deve ser iniciado imediatamente no momento do
diagnóstico e deve ser mantido por toda a vida.

Hipotireoidismo adquirido em pacientes
pediátricos

O paciente deve ser monitorado rigorosamente para evitar
tratamento insuficiente ou excessivo.

Uso em idosos

Em virtude da prevalência aumentada de doenças cardiovasculares
em indivíduos idosos, o tratamento com levotiroxina não deve ser
iniciado com a dose de reposição completa.

Composição do Synthroid

Cada comprimido de Synthroid® 25 mcg
contém

25 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante amarelo laca de alumínio.

Cada comprimido de Synthroid® 50 mcg
contém

50 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco.

Cada comprimido de Synthroid® 75 mcg
contém

75 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante vermelho laca de alumínio e corante azul
laca de alumínio.

Cada comprimido de Synthroid® 88 mcg
contém

88 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante amarelo laca de alumínio e corante mistura
de lacas oliva.

Cada comprimido de Synthroid® 100 mcg
contém

100 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante amarelo laca de alumínio e corante amarelo
laca de alumínio.

Cada comprimido de Synthroid® 112 mcg
contém

112 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante mistura de lacas vermelha.

Cada comprimido de Synthroid® 125 mcg
contém

125 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante mistura de lacas marrom.

Cada comprimido de Synthroid® 137 mcg
contém

137 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante azul laca de alumínio.

Cada comprimido de Synthroid® 150 mcg
contém

150 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante azul laca de alumínio.

Cada comprimido de Synthroid® 175 mcg
contém

175 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante mistura de lacas vermelha de alumínio e
corante azul laca de alumínio.

Cada comprimido de Synthroid® 200 mcg
contém

200 mcg de levotiroxina sódica.

Excipientes: sacarose (açúcar de confeiteiro),
lactose monoidratada, goma arábica, povidona, estearato de
magnésio, talco, corante vermelho laca de alumínio.

Apresentação do Synthroid


Embalagem com 30 comprimidos.

Via oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Synthroid

Os sinais e sintomas de superdosagem são aqueles do
hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos).
Além disso, podem ocorrer confusão e desorientação. Foram relatados
embolia cerebral (um coágulo ou uma placa de gordura (ateroma) que
se desprende ou se quebra, geralmente da artéria carótida, correm
através de uma artéria até encontrar um ponto mais estreito, não
conseguindo passar e obstruindo a passagem do sangue), choque
(coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do
corpo com oxigênio suficiente), coma e óbito. Os sintomas podem não
ser necessariamente evidentes ou podem não aparecer vários dias
após a ingestão d levotiroxina sódica.

Tratamento da superdosagem

Se ocorrerem sinais e sintomas de superdosagem, a dose de
levotiroxina sódica deve ser reduzida ou temporariamente
interrompida.

Superdosagem aguda

Esta pode ser uma emergência que coloca a vida do indivíduo em
risco e, portanto, o tratamento sintomático e de suporte deve ser
instituído imediatamente em ambiente hospitalar.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Synthroid

Medicamento – medicamento

Muitas substâncias alteram o metabolismo do hormônio
tireoidiano, por exemplo, absorção, síntese, secreção, catabolismo
(conjunto de reações que libera energia), ligação a proteínas e
resposta do tecido alvo e podem alterar a resposta terapêutica ao
Synthroid®. Além disso, os hormônios e o estado da
tireoide apresentam efeitos variados sobre como o medicamento é
absorvido, distribuído, metabolizado e excretado, e a ação de
outras substâncias.

As substâncias que podem acarretar alterações no
hormônio tireoidianas são:

  • Dopamina/agonistas da dopamina (ex: levodopa), glicocorticoides
    e octreotida (inibidor da secreção do hormônio do
    crescimento); 
  • Aminoglutetimida (medicamento utilizado para tratamento de um
    distúrbio da glândula adrenal, chamado síndrome de
    Cushing), amiodarona, iodeto (inclusive agentes de
    contraste radiográfico contendo iodo), lítio, tioamidas (metimazol,
    propiltiouracil (PTU), carbimazol), sulfonamidas (classe de
    antibióticos) e tolbutamida (hipoglicemiante);
  • Antiácidos (hidróxidos de alumínio e magnésio, simeticona),
    sequestrantes de ácidos biliares (colestiramina e colestipol),
    carbonato de cálcio, resinas trocadoras de cátions (poliestireno
    sulfonado de sódio), sulfato ferroso, orlistate e sucralfato;
  • Clofibrato, contraceptivos orais contendo estrogênio,
    estrogênios (orais), heroína/metadona, 5-fluorouracil, mitotano,
    tamoxifeno, androgênios/esteroides anabolizantes, asparaginase,
    ácido nicotínico de liberação lenta;
  • Furosemida (gt; 80 mg, intravenosa), heparina, hidantoínas,
    anti-inflamatórios não esteroides (fenamatos e fenilbutazona),
    salicilatos (gt; 2 g/dia);
  • Carbamazepina, hidantoína, fenobarbital, rifampicina e
    ritonavir;
  • Antagonistas beta adrenérgicos (ex. propranolol gt; 160
    mg/dia), glicocorticoides (ex. dexametasona ≥ 4 mg/dia),
    propiltiouracil (PTU).

Outros medicamentos

Anticoagulantes orais (ex: varfarina), antidepressivos
tricíclicos (ex. amitriptilina), tetracíclicos (ex. maprotilina),
inibidores seletivos da recaptação de serotonina – ISRS (ex.
sertralina), agentes antidiabéticos (biguanidas, meglitinidas,
sulfonilureias, tiazolidinedionas, insulina), glicosídeos
cardíacos, citocinas (interferon-α, interleucina – 2), hormônios do
crescimento (somatrem, somatropina), cetamina, broncodilatadores
metilxantínicos (ex. teofilina), agentes radiográficos,
simpaticomiméticos, inibidores de tirosina quinase, inibidores de
bomba de prótons, hidrato de cloral, diazepam, etionamida,
lovastatina, metoclopramida, 6- mercaptopurina, nitroprussiato,
para-aminossalicilato sódico, perfenazina, resorcinol (uso tópico
excessivo) e diuréticos tiazídicos.

Anticoagulantes orais (ex: varfarina)

A levotiroxina aumenta a resposta ao tratamento com
anticoagulantes orais. Portanto, pode ser necessária uma alteração
da dose de Synthroid®.

Glicosídeos digitálicos (ex: digoxina)

Os efeitos terapêuticos dos glicosídeos digitálicos podem ser
reduzidos pela levotiroxina.

Interações com alimentos

O consumo de determinados alimentos pode afetar a absorção
da levotiroxina levando à necessidade de ajuste da posologia. A
farinha de soja (fórmulas infantis), farinha de caroço de algodão,
nozes, cálcio e suco fortificado com cálcio e fibras dietéticas
podem se ligar e diminuir a absorção da levotiroxina sódica no
trato gastrintestinal.

Interações com exames laboratoriais

Devem-se considerar alterações na concentração de TBG (globulina
de ligação a tiroxina) ao se interpretar os valores de
T4 e T3, que necessitam de medida e avaliação
do hormônio não ligado e/ou determinação do índice de T4 livre
(FT4I). As concentrações de TBG aumentam com a gestação,
hepatite infecciosa, estrogênios, contraceptivos orais contendo
estrogênios e porfiria aguda intermitente (alteração metabólica
rara). Diminuições nas concentrações de TBG são observadas em
nefrose (doença dos rins), hipoproteinemia grave (queda acentuada
da quantidade de proteínas no sangue), hepatopatia grave (doença
grave do fígado), acromegalia (síndrome causada pelo aumento da
secreção do hormônio de crescimento) e depois de tratamento com
androgênios ou corticosteroides.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Synthroid

Farinha de soja (fórmula pediátrica), cereais de semente de
algodão, nozes e dieta à base de fibras podem se ligar e diminuir a
absorção da Levotiroxina Sódica (substância ativa) sódica do trato
gastrintestinal.

Ação da Substância Synthroid

Resultados de Eficácia


Hipotireoidismo subclínico

A Levotiroxina Sódica (substância ativa) na dose de 0,05 mg por
dia mostrou-se efetiva na melhora dos sintomas do hipotireoidismo
subclínico em um estudo clínico controlado. Os sintomas melhoraram
em 8 de 14 pacientes tratados com Levotiroxina Sódica (substância
ativa) em comparação a 3 de 12 pacientes tratados com placebo.

Hipotireoidismo congênito

Em estudo de avaliação de longo prazo, incluindo 49 adultos
previamente tratados com reposição de tiroxina em virtude de
hipotireoidismo congênito, verificou-se não terem ocorrido efeitos
adversos posteriores decorrentes do tratamento nos parâmetros
relacionados à memória, atenção e comportamento, utilizando-se
doses altas de tiroxina. Em um outro estudo avaliando, após
seguimento de 5 anos e 9 meses, a utilização de altas doses de
Levotiroxina Sódica (substância ativa) em 18 crianças portadoras de
hipotireoidismo congênito tratadas com doses médias de 12
mcg/kg/dia, verificou-se que os pacientes tratados precocemente com
doses altas de Levotiroxina Sódica (substância ativa) tiveram
desenvolvimento global normal e entrada adequada no período
escolar.

Terapia supressiva de TSH por estimulação com
Levotiroxina Sódica (substância ativa) em pacientes com doença
tireoidiana nodular

A terapia supressiva de TSH com Levotiroxina Sódica (substância
ativa) foi avaliada em diversos estudos clínicos, com resultados
não uniformes. Em três estudos randomizados prospectivos, incluindo
167 pacientes tratados durante 6 meses a 1,5 anos com Levotiroxina
Sódica (substância ativa) para redução de tamanho de nódulo
tireoidiano, o resultado final não mostrou efeito mais eficaz que o
placebo. Em estudo randomizado placebo-controlado, foi comparada a
utilização de Levotiroxina Sódica (substância ativa) em diferentes
doses a fim de propiciar supressão de TSH em nível alto ou baixo em
49 pacientes.

Na análise final, após 12 meses, reduções maiores que 50% no
volume do nódulo foram observadas em 37,5% dos pacientes que
tiveram um alto grau de supressão e em 41,6% daqueles que tiveram
um menor grau de supressão, não havendo diferenças estatisticamente
significantes entre os grupos. Em outros dois estudos, utilizando a
terapia de supressão do TSH verificou-se, no primeiro, resultado
significativo na redução de volume do nódulo após 6 meses de
tratamento e, no outro, decréscimo maior que 50% no tamanho do
nódulo em 56% dos casos que receberam Levotiroxina Sódica
(substância ativa) e em 37% daqueles que não tiveram o TSH
suprimido. Embora ambos estudos não tenham sido controlados por
placebo, a porcentagem de pacientes onde houve redução no tamanho
do nódulo foi maior que o percentual de 15 a 30% observado em caso
de regressão espontânea.

Bócio multinodular não-tóxico

A história natural do bócio multinodular não-tóxico é
caracterizada por períodos não-previsíveis de estabilidade e de
aumento de volume, tornando difícil avaliar a eficácia da
utilização de Levotiroxina Sódica (substância ativa) nesses casos,
uma vez que 5 a 10% dos casos, podem apresentar redução espontânea
do tamanho da glândula. Em estudo com 115 pacientes, uma redução
maior que 13% no volume total da glândula tireóide foi conseguida
em 58% dos pacientes tratados com doses supressivas de TSH por 9
meses, com o volume tireoidiano aumentando novamente após a
cessação da terapia. Uma resposta similar foi obtida em outro
estudo com 40 pacientes, não sendo necessário, porém, a utilização
de doses supressivas.

Bócio difuso

Em um estudo clínico, o retorno aos níveis normais de TSH sérico
com a utilização de Levotiroxina Sódica (substância ativa),
permitiu o decréscimo médio de 32% no volume tireoidiano, com cerca
de 50% dos casos mantendo um tamanho normal da tireóide após 2 anos
de terapia. Em outro estudo, a utilização de Levotiroxina Sódica
(substância ativa) isolada ou em combinação com iodo mostrou-se tão
efetiva quanto o iodo isolado no tratamento do bócio endêmico.
Nesse estudo 166 pacientes receberam tanto Levotiroxina Sódica
(substância ativa) na dose de 150 mcg/dia como iodo 400 mcg/dia ou
uma combinação de 75 mcg/dia de Levotiroxina Sódica (substância
ativa) e 200 mcg de iodo durante 8 meses, obtendo-se uma redução
comparável no volume do bócio em todos os grupos.

Pacientes com história de irradiação da
tireóide

Em pacientes que receberam na infância irradiação cervical ou
craniana para condições benignas, a terapia profilática com
Levotiroxina Sódica (substância ativa) pode ser efetiva para
reduzir a recorrência após a ressecção cirúrgica de nódulos
benignos, sendo que a dose empregada deve ser suficiente para
reduzir o nível de TSH sérico para 0,5 a 1,0 um/l. Pacientes que
receberam irradiação cervical na infância para tratamento de
condições como doença de Hodgkin, neuroblastoma, tumor de Wilms e
leucemia, têm maior incidência de evolução para hipotireoidismo e
para o surgimento de nódulos de tireóide, com maior risco de câncer
de tireóide induzido por radiação, devendo a terapia com
Levotiroxina Sódica (substância ativa) ser iniciada nos casos em
que a concentração de TSH ultrapassa 3 um/l. Pacientes que foram
submetidos à irradiação quando adultos (exs: linfomas, câncer de
mama), têm risco aumentado de desenvolver hipotireoidismo, devendo
os níveis séricos de TSH serem monitorados a fim de possibilitar a
oportuna reposição com Levotiroxina Sódica (substância ativa).

Câncer de tireóide

Nos tumores diferenciados de tireóide (papilar e folicular), os
quais são responsáveis por 90% de todos os casos de câncer de
tireóide, em virtude de sua história natural, caracterizada por
crescimento lento, a monitoração clínica deve ser feita por várias
décadas antes do câncer ser declarado como curado e, durante tal
período, o tratamento recomendado é a utilização de doses
suprafisiológicas de Levotiroxina Sódica (substância ativa) para
suprimir a secreção de TSH, sendo aceita, na prática clínica a
manutenção de níveis de TSH menores do que 0,1 um/l.

Em estudo retrospectivo, avaliando o uso de hormônio de tireóide
em pacientes operados de câncer papilífero de tireóide, a
recorrência naqueles que fizeram uso da supressão hormonal, foi de
17% em 10 anos, comparada a 34% naqueles não-tratados com
hormônios.

Hipotireoidismo primário

Em um estudo clínico randomizado comparativo utilizando LEVOID
para avaliação de eficácia e segurança no controle do
hipotireoidismo primário, comparou-se o efeito de LEVOID e de outra
preparação comercial de L-tiroxina em parâmetros de função
tireóidea (TSH e T4-livre sérico) avaliandose pacientes
portadores de hipotireoidismo primário devido à tireoidectomia
total prévia por carcinoma diferenciado de tireóide ou por bócio
multinodular exercendo compressão sobre estruturas cervicais. Nesse
estudo, 61 pacientes foram divididos em 2 grupos aleatórios: grupo
I (n=31) recebendo 100 microgramas/dia de LEVOID diariamente e
grupo II (n=30) recebendo 100 microgramas/dia de outra preparação
comercial aprovada de Levotiroxina Sódica (substância ativa). As
amostras foram coletadas no tempo basal (sem Levotiroxina Sódica
(substância ativa)) e após 15, 30 e 45 dias de terapêutica com os
hormônios.

Os valores basais de TSH basais (média ± DP) foram de 46,26 ±
26,18 μU/ml (grupo I) e 41,9 ± 23,1 μU/ml (grupo II). Os valores de
TSH declinaram significativamente (F=120,3, plt;0,001) com o tempo
de uso da Levotiroxina Sódica (substância ativa), não havendo
diferenças estatisticamente significativas entre os grupos I e II.
Da mesma forma, elevou-se significativamente o nível de
T4 sérico nos dois grupos, sem diferença significativa
(F=221,9, plt;0,001) entre os grupos, demonstrando nítida e
crescente ação corretiva em pacientes portadores de hipotireoidismo
primário.

Referências:

Cooper, D.S.; et al: L-thyroxine
therapy in subclinical hypothyroidism. Ann Intern Med, 101: 18-24,
1984.

Oerbeck, B.; et al: Congenital
hypothyroidism: no adverse effects of high dose thyroxine treatment
on adult memory, attention and behaviour. Arch Dis Child,
9092:132-7, 2005.

Simoneau-Roy, J.; et al: Cognition
and behaviour at school entry in children with congenital
hypothyreoidism treated early with high-dose levothyroxine. J
Pediatr, 144(6): 747-52, 2004.

Koc, M.; Ersoz, H; Akpinar, I; et
al: Effect of low-dose levothyroxine on thyroid nodule volume: a
crossover placebo-controlled trial. Clin Endocrinol
57:621-628,2002.

Mandel, S.J. et al: Levothyroxine
therapy in patients with thyroid disease. Ann Intern Med, 119: 492-
502, 1993.

Hintze, G.; Emrich,D.; Kobberling,
J.; et al: Treatment of endemic goiter due to iodine defiency with
iodine, levothyroxine or both: results of a multicentre trial. Eur
J Clin Invest 19:527-534, 1989.

Neves, SC; Seidenberg, K.; Li C.S;
Diz, A; Zanini, A.C; Medeiros-Neto, G.: Ensaio clínico randomizado,
aberto, comparativo entre duas formulações de levo-tiroxina para
avaliação da eficácia e segurança no controle do Hipotiroidismo
primário, 2006.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A glândula tireóide produz triiodotironina (T3) e
tiroxina (T4) utilizando para tal o iodo que é obtido a
partir de fontes dietéticas ou através do metabolismo dos hormônios
de tireóide ou de outros componentes iodados. Cerca de 100 mcg de
iodo diários são requeridos para gerar quantidades suficientes de
hormônio tireoidiano, sendo que a produção individual normal é de
aproximadamente 90 a 100 mcg de T4 e 30 a 35 mcg de
T3 diariamente. Estima-se que cerca de 80% do
T3 é derivado do metabolismo periférico e apenas cerca
de 20% é produzido diretamente pela glândula tireóide. A função
glandular e a síntese hormonal são reguladas por um sistema de
feedback, de forma que, as quantidades de Levotiroxina Sódica
(substância ativa), liberadas na circulação por uma glândula
tireóide funcionante, são reguladas pela quantidade de hormônio
tireoestimulante (TSH) secretada pela parte anterior da glândula
hipófise.

A síntese de TSH é, por sua vez regulada tanto pelos níveis de
Levotiroxina Sódica (substância ativa) e triiodotironina
circulantes como pelo hormônio de liberação da tireotropina (TRH),
secretada pelas células tireotrópicas localizadas na porção
anterior da glândula pituitária. A secreção do TSH e do TRH é
regulada por um feedback negativo a partir do hormônio da tireóide,
predominantemente do T3 circulante ou do T3
produzido a partir da conversão do T4. Tanto o
T4 como o T3 circulam ligados primariamente à
proteínas carreadoras, sendo que o T4 liga-se fortemente
à globulina ligadora de tiroxina (TBG) e fracamente à pré-albumina
tironina-ligadora (TBPA) e albumina (~5%) e o T3 liga-se
fortemente à TBG e fracamente à albumina e em menor escala, à TBPA.
O hipotireoidismo é a mais comum patologia relacionada às
deficiências hormonais, apresentando uma ampla variedade de efeitos
sobre os órgãos-alvo e uma ampla variedade de repercussões
clínicas.

O hipotireoidismo provoca um amplo espectro de manifestações
levando, em última análise, a um estado hipometabólico
caracterizado principalmente por fadiga, letargia, intolerância ao
frio, lentidão de fala e de funções intelectuais, diminuição de
reflexos, edema periorbital, secura e espessamento da pele. Nas
crianças com tal estado de deficiência, podem ocorrer atraso de
crescimento e da maturação esquelética, além de uma falha de
ossificação das epífises e do desenvolvimento do sistema nervoso
central. O principal efeito dos hormônios tireoidianos exógenos é o
aumento do índice metabólico dos tecidos, sendo também relacionados
com o crescimento e diferenciação dos tecidos.

Propriedades Farmacocinéticas

A absorção da Levotiroxina Sódica (substância ativa) é variável,
girando em torno de 48% a 80% das doses administradas. Esta
variação de absorção é dependente de vários fatores, tais como:
veículos utilizados em sua preparação, conteúdo intestinal, flora
intestinal e fatores dietéticos. A Levotiroxina Sódica (substância
ativa) apresenta uma afinidade maior de ligação que a
triiodotironina, tanto na circulação, como nas células, o que
explica o seu maior tempo de ação. Diariamente, cerca de 70% de
tiroxina (T4) metabolizada é deiodinada, sendo que após
a deiodinação, cerca de 50% da tiroxina é convertida em
triiodotironina (T3). A meia-vida da Levotiroxina Sódica
(substância ativa) (T4) no plasma normal é de 5,3 a 9,5
dias e em relação à excreção, cerca de 50% é feita através dos rins
e 50% se dá pelas fezes.

Média de IC (90%) dos parâmetros farmacocinéticos de
LEVOID:

Tmax (h) Média (Valor n)
(IC 90%)

5,94 (24) (2,67 – 9,21)

Cmax (ng*ml-1) Média (Valor
n) (IC 90%)

115,74 (24) (109,12 – 122,36)

ASC0-ulth (ng*h*ml-1_ Média (Valor n)
(IC 90%)

3865,25 (24) (3474,93 – 4255,56)

ASC0-∞ (ng*h*ml-1_ Média
(Valor n) (IC 90%)

15895,30 (21) (11107,50 –
20683,09)

Ref.: Estudo de biodisponibilidade comparativa
entre uma formulação contendo Levotiroxina Sódica (substância
ativa) produzida pelo Aché Laboratórios Farmacêuticos (comprimido
de 150 mcg) versus formulação comercial de referência (150 mcg) em
voluntários sadios. UNIFAC, 2005.

O início da ação da Levotiroxina Sódica (substância ativa) varia
em função da gravidade da doença. O tempo médio estimado para
início da ação terapêutica após a administração de LEVOID é de
algumas semanas.

Cuidados de Armazenamento do Synthroid

Este medicamento deve ser mantido em sua embalagem original.
Conservar em temperatura ambiente (15-30ºC). Proteger da luz e
umidade.

Se armazenado nas condições indicadas, o medicamento se manterá
próprio para consumo pelo prazo de validade impresso na embalagem
externa.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Synthroid® 25 mcg

Comprimidos cor laranja com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
25 na outra.

Synthroid® 50 mcg

Comprimidos cor branca com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
50 na outra.

Synthroid® 75 mcg

Comprimidos cor violeta com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
75 na outra.

Synthroid® 88 mcg

Comprimidos cor verde-oliva com inscrição ‘Flint’ em uma das
faces e 88 na outra.

Synthroid® 100 mcg

Comprimidos cor amarela com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
100 na outra.

Synthroid® 112 mcg

Comprimidos cor rosa claro com inscrição ‘Flint’ em uma das
faces e 112 na outra.

Synthroid® 125 mcg

Comprimidos cor marrom com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
125 na outra.

Synthroid® 137 mcg

Comprimidos cor azul-turquesa com inscrição ‘Flint’ em uma das
faces e 137 na outra.

Synthroid® 150 mcg

Comprimidos cor azul com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
150 na outra.

Synthroid® 175 mcg

Comprimidos cor lilás com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
175 na outra.

Synthroid® 200 mcg

Comprimidos cor rosa com inscrição ‘Flint’ em uma das faces e
200 na outra.

Podem ocorrer pequenas variações de cor nos comprimidos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Synthroid

MS: 1.0553.0329

Farm. Resp.:
Graziela Fiorini Soares
CRF-RJ nº 7475

Registrado e Importado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rua Michigan, 735
São Paulo – SP
CNPJ 56.998.701/0001-16
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Knoll LLC
Jayuya – Porto Rico

Ou

Abbvie Ireland NL B.V.
Sligo – Irlanda

Embalado por:
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.
Rio de Janeiro – RJ

Central de Relacionamento com o Cliente:
0800 703 1050

Venda sob prescrição médica.

Synthroid, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.