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Toragesic Injetável

Toragesic não está indicado para dor crônica (de longa
duração).

Como o Toragesic Injetável funciona?


Toragesic é um medicamento da classe dos anti-inflamatórios não
esteroides (AINEs), com potente capacidade de reduzir a dor, além
de controlar a inflamação e a febre.

Não apresenta efeito significativo sobre o sistema nervoso
central, não causa sedação (diminuição dos níveis de consciência),
nem tem efeito calmante.

O efeito máximo ocorre, aproximadamente, cinco minutos após
administração pela veia (intravascular) e 50 minutos após
administração no músculo (intramuscular).

O medicamento é metabolizado no fígado e eliminado na urina
(92%) e nas fezes (6%).

Contraindicação do Toragesic Injetável

Você não deverá usar Toragesic se for alérgico ao trometamol
cetorolaco ou a qualquer substância contida na ampola. Informe a
seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes ou
durante o tratamento.

Se você apresenta alergia a outros anti-inflamatórios não
esteroides ou ao ácido acetilsalicílico (Aspirina) ou outros
inibidores da síntese de prostaglandinas (ibuprofeno e piroxicam),
não deve usar Toragesic. Toragesic é contraindicado durante o
trabalho de parto e o parto.

Você não deverá aplicar Toragesic se estiver com sangramento
cerebrovascular suspeito ou confirmado ou for submetido à
hemostasia incompleta (quando não se consegue estancar o sangue) ou
em casos em que você esteja sob o risco de sangramento.

Toragesic está contraindicado para a prevenção da dor em grandes
cirurgias e durante cirurgias, por causa do aumento do risco de
sangramento.

Se você tem história de sangramento ou perfuração
gastrintestinal, úlcera péptica ou hemorragia digestiva recorrente
(dois ou mais episódios distintos e comprovados de ulceração ou
sangramento), não deve usar Toragesic, assim como os outros
anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).

Se você for portador de insuficiência cardíaca grave, não poderá
tomar Toragesic nem outros anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs).

Se você for portador de insuficiência renal moderada ou grave ou
estiver sob risco de insuficiência renal devido à redução da
volemia (volume total de sangue circulante) ou desidratação, você
não poderá usar Toragesic por causa do risco de toxicidade
renal.

Toragesic não deve ser usado para administração neuroaxial
(epidural ou espinhal), ou seja, na “espinha”, por causa de seu
componente alcoólico.

Você não deve tomar Toragesic se estiver usando ácido
acetilsalicílico ou outros AINEs.

As associações entre Toragesic e oxipenfilina e entre Toragesic
e probenecida são contraindicadas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 16
anos de idade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado durante a
amamentação. Informar ao médico se estiver
amamentando.

Como usar o Toragesic Injetável

Toragesic pode ser administrado por via intramuscular (IM) ou
intravenosa (IV).

Cuidados de administração

Toragesic pode ser usado por via intramuscular (IM), em dose
única ou doses múltiplas, e por via intravenosa (IV), em bolus ou
infusão.

A administração intramuscular deve ser feita de forma lenta e
profunda no músculo.

Para as doses intravenosas em bolus, o tempo de
administração deve ter o período mínimo de 15 segundos.

Para a administração das doses por infusão intravenosa,
Toragesic é compatível com solução de cloreto de sódio 0,9% (soro
fisiológico), dextrose (soro glicosado) 5% Ringer, Ringer-Lactato
ou solução Plasmalyte.

A concentração recomendada de trometamol cetorolaco é de 30
mg/50 mL para todas as soluções citadas. Após o preparo da solução
diluída, utilizar num prazo máximo de 24 horas.

Estas soluções quando misturadas nas soluções IV que contém
garrafas ou bolsas-padrão de administração, são compatíveis com
aminofilina, cloridrato de lidocaína, sulfato de morfina,
cloridrato de eperidina, cloridrato de dopamina, insulina regular
humana e heparina sódica. A compatibilidade com outras drogas é
desconhecida.

Observações especiais Incompatibilidades

Toragesic não deve ser misturado em pequeno volume (por exemplo,
em seringa) com sulfato de morfina, cloridrato de petidina,
cloridrato de prometazina ou cloridrato de hidroxizina, uma vez que
ocorrerá precipitação do medicamento.

Informe seu médico se estiver tomando outros
medicamentos e quais são eles. Não use nem misture medicamentos por
conta própria.

Duração do tratamento

Em adultos e crianças acima de 16 anos, a duração máxima de
Toragesic IM ou IV não deve exceder dois dias, por causa da
possibilidade de aumento de eventos adversos com o uso
prolongado.

Posologia do Toragesic Injetável


Dose única

Pacientes com menos de 65 anos

Uma dose de 10 a 60 mg IM ou 10 a 30 mg IV.

Pacientes a partir de 65 anos ou com insuficiência
renal

Uma dose de 10 a 30 mg IM ou 10 a 15 mg IV.

Crianças a partir de 16 anos

Uma dose de 1,0 mg/kg IM ou 0,5 a 1,0 mg/kg IV.

Doses múltiplas

Pacientes com menos de 65 anos

Dose máxima diária não deve exceder 90 mg, com 10 a 30 mg IM a
cada 4 – 6 horas ou 10 a 30 mg IV em bolus.

Pacientes a partir de 65 anos ou com insuficiência
renal

A dose máxima diária não deve exceder 60 mg para idosos e 45 mg
para pacientes com insuficiência renal, com 10 a 15 mg IM, a cada 4
– 6 horas ou 10 a 15 mg IV, a cada 6 horas.

Crianças a partir de 16 anos

A dose máxima diária não deve exceder 90 mg para crianças acima
de 16 anos de idade e 60 mg para pacientes com insuficiência renal
e pacientes com menos de 50 Kg. Os ajustes de dose poderm ser
considerados dependendo do peso corporal. 1,0 mg/kg IM ou 0,5 a 1,0
mg/kg IV, seguido de 0,5 mg/kg IV a cada 6 horas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O tempo de tratamento varia com o tipo e evolução da
doença. Seu médico saberá quando você deve parar o
tratamento.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Toragesic Injetável?


Em caso de dúvida, procure orientação do farmacêutico ou
de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Toragesic Injetável

Efeitos hematológicos

Toragesic prolonga o tempo de sangramento.

Diferentemente dos efeitos prolongados do ácido
acetilsalicílico, a função plaquetária volta ao normal dentro de 24
a 48 horas depois que o tratamento com Toragesic é suspenso.

Se você tem distúrbios de coagulação, seu médico deverá
acompanhar essa situação com exames regulares.

Se você estiver fazendo o uso de anticoagulantes (por exemplo:
varfarina, heparina e dextran), converse com o seu médico, pois
será necessário um monitoramento rigoroso da sua coagulação.

Retenção hídrica / sódio em condições cardiovasculares e
edema

Se você apresenta descompensação cardíaca, pressão alta ou
condições similares, converse com o seu médico, pois você deverá
usar Toragesic com cuidado, uma vez que poderá ocorrer retenção de
líquidos, pressão alta e edema (inchaço).

Reações cutâneas

Reações cutâneas graves, algumas delas fatais, incluindo
descamação da pele, síndrome de Stevens-Johnson (reação a
medicamentos que provoca bolhas na pele e também nas mucosas) e
necrólise epidérmica tóxica (também desencadeada em geral por
medicamentos, provoca necrose de grandes áreas da pele com
descamação extensa), foram relatadas muito raramente em associação
com o uso de AINEs. Você deve ficar atento(a), principalmente
durante o início do tratamento com Toragesic, ao aparecimento de
erupção cutânea, lesão nas mucosas ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade ou alergia.

Ao primeiro sinal de reação alérgica, você deve descontinuar o
uso de Toragesic.

Ulceração, sangramento e perfuração
gastrintestinais

Esses efeitos podem ser fatais se você estiver sendo tratado com
qualquer dos AINEs, incluindo Toragesic, a qualquer tempo do
tratamento, com ou sem sintomas de alerta ou história pregressa de
eventos gastrintestinais graves. Nesses casos, seu médico deverá
considerar a associação com agentes protetores da mucosa gástrica
(por exemplo: misoprostol ou omeprazol).

Caso você seja portador de doenças inflamatórias intestinais
(colite ulcerativa e doença de Crohn), o seu médico deverá
administrar com cautela os AINEs, incluindo Toragesic, pois pode
ocorrer agravamento dessas doenças.

Se você tem histórico de toxicidade gastrintestinal,
particularmente se for idoso, você deve relatar qualquer sintoma
abdominal incomum ao seu médico (especialmente sangramento
gastrintestinal). Caso ocorram sangramentos ou perfurações
gastrintestinais, o tratamento com Toragesic deverá ser
suspenso.

A maioria dos eventos gastrintestinais fatais associados aos
anti-inflamatórios não esteroides ocorreu em pacientes debilitados
e / ou idosos. O risco de ocorrer sangramento gastrintestinal
clinicamente importante depende da duração do tratamento e da dose,
principalmente em pacientes idosos que recebam dose diária média
superior a 60 mg/dia. A história pregressa de doença ulcerativa
péptica aumenta a possibilidade do desenvolvimento de complicações
gastrintestinais durante a terapia com Toragesic.

Se você está sendo tratado com corticoides orais (prednisona),
anticoagulantes (por exemplo, varfarina), inibidores seletivos da
recaptação de serotonina (fluoxetina) ou agentes antiplaquetários
(ácido acetilsalicílico), seu médico deverá ser informado.

Efeitos cardiovasculares e
cerebrovasculares

Estudos clínicos e dados epidemiológicos sugerem que o uso de
coxibes e alguns AINEs (principalmente em altas doses) pode estar
associado a pequeno aumento do risco de eventos trombóticos
arteriais (por exemplo: infarto do miocárdio e acidente vascular
cerebral), principalmente em altas doses.

Apesar do cetorolaco não ter aumentado os eventos trombóticos,
como infarto do miocárdio, não há dados suficientes para excluir
esse risco.

Se você estiver com pressão não controlada, insuficiência
cardíaca congestiva leve a moderada, doença arterial coronariana,
doença arterial periférica e / ou distúrbio cérebro vascular, você
só deverá ser tratado com Toragesic após avaliação cuidadosa pelo
seu médico.

Seu médico deve avaliar criteriosamente o uso do medicamento
caso você apresente fatores de risco para doenças cardiovasculares,
como hipertensão, hiperlipidemia (concentração elevada de
colesterol ou triglicerídeo no sangue), diabetes mellitus
e tabagismo.

Efeito renal

Como outros AINEs, Toragesic deve ser usado com cautela caso
você seja portador de insuficiência renal (ou história de doença
renal), hipovolemia (baixa do volume de sangue circulante),
insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, faça uso de
diuréticos e seja idoso, pois pode ocorrer toxicidade renal. A
suspensão de Toragesic é geralmente seguida do retorno da função
renal ao estado pré-tratamento.

Assim como outras drogas que inibem a síntese de prostaglandinas
renais, podem ocorrer após uma dose de Toragesic sinais de
insuficiência renal, como elevação de creatinina e potássio, dentre
outros.

Efeitos anafiláticos

Ocorrem principalmente, mas não exclusivamente, em pacientes com
história de hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico
(alergia), outros AINEs ou Toragesic e incluem, mas não estão
limitados a anafilaxia (reação muito grave, que inclui choque
e parada respiratória, podendo levar à morte se não for tratada
imediatamente), broncoespasmo (contração involuntária das paredes
dos brônquios), rubor, erupção cutânea, hipotensão (pressão
arterial baixa demais), edema laríngeo (inchaço da laringe, que
pode prejudicar a respiração) e angioedema (inchaço que ocorre
embaixo da pele, em geral na face, podendo impedir a
respiração).

Toragesic deve ser usado com cautela se você tem história de
asma (crises de chiado no peito e falta de ar), síndrome completa
ou parcial de pólipo nasal (tumores benignos da mucosa nasal que
entopem as narinas, dificultando a respiração), angioedema (inchaço
no tecido abaixo da pele que ocorre geralmente na face, podendo
afetar também a laringe e dificultar a respiração) e broncoespasmo
(contração dos brônquios, que provoca chiado no peito e falta de
ar).

Utilize sempre a via de administração recomendada.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

Durante o tratamento com Toragesic, você não deve dirigir
veículo ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
estar prejudicadas.

Fertilidade

Toragesic e outros medicamentos de sua classe terapêutica podem
prejudicar a fertilidade, e seu uso não é recomendado caso você
esteja tentando engravidar.

Até o momento, não há informações de que Toragesic (trometamol
cetorolaco) possa causar doping. Em caso de dúvida,
consulte o seu médico.

A duração do tratamento à base de cetorolaco se
restringirá a:

Injetável

Não deve ser superior a 2 dias.

As doses se restringirão a:

  • Dose máxima para jovens: 90 mg/dia;
  • Dose máxima para idosos: 60 mg/dia;

O tratamento deve ser iniciado em ambiente
hospitalar.

Reações Adversas do Toragesic Injetável

Você pode apresentar os seguintes sintomas com o uso de
Toragesic os quais estão classificados usando a seguinte
frequência:

  • Muito comuns (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este
    medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reações com frequência desconhecida (não pode ser estimada
    pelos dados disponíveis).

Reações comuns (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Sonolência;
  • Náusea;
  • Dispepsia (dificuldade de digestão);
  • Dor / desconforto abdominal;
  • Diarreia;
  • Sudorese;
  • Edema (inchaço).

Reações incomuns (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Pensamento anormal;
  • Depressão;
  • Insônia;
  • Nervosismo;
  • Euforia;
  • Parestesia (sensações anormais, como dormência, formigamentos,
    fisgadas);
  • Paladar anormal;
  • Dificuldade de concentração;
  • Visão anormal;
  • Rubor (vermelhidão);
  • Asma (crises de chiado no peito acompanhadas de falta de
    ar);
  • Dispneia (falta de ar);
  • Vômito;
  • Flatulência (gases intestinais);
  • Obstipação (prisão de ventre);
  • Melena (fezes com sangue digerido, semelhantes à borra de
    café);
  • Estomatite (inflamação na boca ou gengiva);
  • Estomatite ulcerativa (inflamação da mucosa da boca com
    úlceras);
  • Boca seca;
  • Sangramento retal;
  • Gastrite (inflamação no estômago);
  • Prurido (coceira);
  • Urticária (placas avermelhadas na pele, com muita coceira, que
    mudam de lugar espontaneamente);
  • Púrpura (manchas vermelhas ou roxas na pele, fixas, por
    extravasamento de sangue);
  • Mialgia (dor muscular);
  • Aumento da frequência urinária;
  • Retenção urinária;
  • Oligúria (baixo volume de urina);
  • Sede excessiva;
  • Astenia (fraqueza).

Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Trombocitopenia (redução do número de plaquetas no
    sangue);
  • Reações de hipersensibilidade (alergia) como broncoespasmo
    (contração dos brônquios provocando chiado no peito e falta de
    ar);
  • Rubor (vermelhidão);
  • Erupção cutânea;
  • Hipotensão (pressão arterial baixa demais);
  • Edema laríngeo (inchaço da laringe);
  • Sonhos anormais;
  • Alucinações;
  • Convulsões (ataques tipo epiléptico, em que o paciente perde a
    consciência e apresenta movimentos involuntários);
  • Hipercinesia (movimentos desordenados acelerados);
  • Diminuição de audição;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Hipertensão (pressão alta);
  • Hipotensão (pressão baixa demais);
  • Edema pulmonar (inchaço / acúmulo de líquidos nos
    pulmões);
  • Hematêmese (vomitar sangue);
  • Sangramento gastrointestinal;
  • Ulceração e perfuração gastrointestinal;
  • Exacerbação de colite;
  • Doença Crohn;
  • Dermatite esfoliativa (inflamação de pele acompanhada de
    descamação);
  • Erupção maculopapular (lesões avermelhadas e um pouco elevadas
    na pele que deixam pele íntegra entre elas, como no sarampo);
  • Infertilidade feminina;
  • Insuficiência renal aguda (quando os rins param de
    funcionar);
  • Nefrite intersticial (inflamação dos rins);
  • Síndrome nefrótica (doença renal que provoca perda de proteínas
    com inchaço);
  • Dor no flanco (com ou sem sangue na urina), hemorragia
    pósoperatória.

Reações muito raras (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Meningite sem presença de bactérias;
  • Reações anafiláticas (reação alérgica grave com choque e parada
    respiratória, podendo levar a óbito);
  • Reações anafilactóides (parecidas com reações
    anafiláticas);
  • Anorexia (falta de apetite);
  • Hipercalemia (aumento do potássio no sangue);
  • Hiponatremia (diminuição do sódio no sangue);
  • Ansiedade;
  • Reações psicóticas (com perda de sentido da realidade);
  • Zumbido;
  • Vertigem;
  • Palpitação (sensação de irregularidade nos batimentos
    cardíacos);
  • Bradicardia (diminuição na frequência cardíaca);
  • Hematoma (extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos,
    popularmente manchas roxas);
  • Esofagite (inflamação do esôfago);
  • Pancreatite (inflamação no pâncreas);
  • Plenitude (sensação falsa de estômago cheio);
  • Hepatite (inflamação do fígado);
  • Icterícia colestática (a pele e as mucosas ficam amareladas por
    dificuldade de eliminação das bilirrubinas);
  • Insuficiência hepática (o fígado deixa de funcionar);
  • Angioedema (inchaço geralmente na face, pegando pálpebras e
    boca, pode atingir a laringe e impedir a respiração);
  • Reações bolhosas (bolhas na pele e às vezes também nas
    mucosas), incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise
    epidérmica tóxica;
  • Síndrome hemolítica urêmica (doença em que existe uma
    destruição dos glóbulos vermelhos do sangue e perda de função dos
    rins);
  • Reações no local da aplicação da injeção;
  • Febre;
  • Dor torácica;
  • Tempo de sangramento prolongado;
  • Aumento da ureia sérica;
  • Aumento da creatinina (substâncias que aumentam no sangue
    quando os rins não estão funcionando adequadamente e são dosadas no
    sangue para monitoramento dessa função);
  • Testes de função hepática anormais (exames usados para avaliar
    o funcionamento do fígado).

Reações com frequência desconhecida

  • Palidez;
  • Eructação (arroto).

Na experiência pós-comercialização, foram
relatados:

Hematomas (manchas roxas por extravasamento de sangue sob a
pele) e outros sinais de sangramento de feridas associados ao uso
perioperatório (próximo de uma cirurgia) de Toragesic.

Há risco potencial de sangramento em casos como retirada de
parte da próstata, retirada das amídalas, cirurgias cosméticas,
dentre outros.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento ao cliente (SAC).

População Especial do Toragesic Injetável

Pacientes idosos

Você poderá apresentar uma maior frequência de efeitos
indesejáveis em relação aos pacientes mais jovens.

Gravidez e lactação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Toragesic não deve ser utilizado durante a amamentação.
Informar ao médico se estiver amamentando.

Composição do Toragesic Injetável

Cada mL da solução contém:

Trometamol
cetorolaco

30 mg

Excipientes*

1 mL

*Álcool etílico, hidróxido de sódio, cloreto de sódio, água para
injeção.

Apresentação do Toragesic Injetável


Solução injetável de 30 mg/mL:

Embalagens com 3 ampolas de 1mL ou 2 mL.

Via intravenosa e intramuscular.

Uso adulto e pediátrico acima de 16 anos.

Superdosagem do Toragesic Injetável

Em caso de superdosagem, podem ocorrer dor abdominal, náusea,
vômito, hiperventilação (aumento da frequência respiratória, ou
seja, respiração rápida demais), úlcera péptica e / ou gastrite
erosiva (inflamação do estômago com formação de feridas) e
disfunção renal, que se resolvem com a descontinuação do
medicamento.

Também podem ocorrer sangramentos gastrintestinais. Raramente,
observa se hipertensão arterial (pressão alta), insuficiência renal
aguda, depressão respiratória (capacidade respiratória menor que a
necessária) e coma (perda de consciência prolongada), associados ao
uso de AINEs.

Reações anafilactoides (reações alérgicas intensas) foram
relatadas com ingestão de AINEs em dose terapêutica e podem ocorrer
com superdosagem.

Tratamento

Pacientes devem ser tratados de acordo com os sintomas
apresentados e de acordo com o manejo de intoxicação. Não há
antídotos específicos. A diálise não retira quantidades
significativas do cetorolaco da corrente sanguínea.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Toragesic
Injetável

Você deve utilizar Toragesic com cuidado quando
combinado com os seguintes medicamentos:

  • Anticoagulantes (que diminuem a coagulação do sangue) (por
    exemplo: varfarina, heparina, dextran);
  • Lítio (medicamento usado em algumas doenças
    psiquiátricas);
  • Diuréticos (medicamentos destinados a aumentar a quantidade de
    urina eliminada (por exemplo: furosemida e
    hidroclorotiazida));
  • Medicamentos para pressão alta (por exemplo: captopril,
    candesartana);
  • Metotrexato (usado em algumas doenças reumatológicas);
  • Antiplaquetários (dificultam a atividade das plaquetas e assim
    diminuem a coagulação do sangue) (por exemplo: ácido
    acetilsalicílico);
  • Medicamentos antidepressivos (por exemplo: fluoxetina).

Abuso / dependência

Toragesic é isento de potencial de dependência. Não foram
observados sintomas de abstinência após sua descontinuação
abrupta.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Toragesic Injetável

Resultados de eficácia

Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
0,5%

Três estudos clínicos controlados demonstraram que o Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) foi significativamente mais eficaz
que seu veículo no alívio dos sinais e sintomas incluindo prurido,
lacrimejamento, secreção, sensação de corpo estranho nos olhos,
fotofobia e eritema causado pela conjuntivite alérgica sazonal.

Em dois estudos clínicos duplo-cegos, multicêntricos, de grupos
paralelos, 206 pacientes com inflamação cular moderada a grave
receberam o Trometamol Cetorolaco (substância ativa) ou seu
veículo, sem esteroides concomitantes, quatro vezes ao dia por duas
semanas, tendo início um dia após a facoemulsificação e implantação
de lentes intraoculares. Pacientes tratados com o Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) tiveram significativamente menos
eritema conjuntival, erupção ciliar, sensação de corpo estranho nos
olhos, fotofobia e dor quando comparados aos pacientes tratados com
o veículo (plt;0.05).

Em três outros estudos clínicos randomizados, duplos-cegos, de
grupos paralelos, 392 pacientes receberam Trometamol Cetorolaco
(substância ativa) 0,5%, dexametasona 1,0% ou prednisolona 1,0%
três vezes ao dia por 3 semanas tendo início um dia antes da
cirurgia de catarata para avaliar a ruptura da barreira
hematoaquosa, como medido pela fluorofotometria da câmara anterior.
Diferenças estatisticamente significativas na ruptura da barreira
hemato-aquosa favoreceram O Trometamol Cetorolaco (substância
ativa) em relação à dexametasona e prednisolona em dois dos estudos
de 2 semanas.

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, 200 pacientes
receberam Trometamol Cetorolaco (substância ativa) 0,5% ou veículo
quatro vezes ao dia imediatamente após cirurgia refrativa por 3
dias seguintes ao procedimento.

Quando comparado ao veículo, Trometamol Cetorolaco (substância
ativa) reduziu significativamente a intensidade da dor. O alívio da
dor também foi significativamente melhor para o grupo tratado com
Trometamol Cetorolaco (substância ativa). Os pacientes tratados com
Trometamol Cetorolaco (substância ativa) tiverem incidência
significativamente reduzida nas dificuldades em dormir, dificuldade
significativamente menor na abertura dO lhO perado, e nos sintomas
de desconfortO cular tais como sensação de corpo estranho nos olhos
e fotofobia.

Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
0,4%

Em dois estudos multicêntricos, randomizados, duplamente
mascarados, veículo controlado, de grupos paralelos, envolvendo 313
pacientes, Trometamol Cetorolaco (substância ativa) foi efetivo no
tratamento da dor ocular e sintomas oculares de sensação de corpo
estranho nos olhos, fotofobia, ardência e lacrimejamento quando
utilizado 4 vezes ao dia, por até quatro dias após cirurgia de
ceratectomia fotorefrativa.

Diferenças significantes favoreceram Trometamol Cetorolaco
(substância ativa) para a redução da dor ocular e ardência após
cirurgia de ceratectomia fotorrefrativa. Os resultados dos estudos
clínicos indicam que o trometamol cetorolaco não apresenta efeito
significativo sobre a pressão intra-ocular.

Nenhuma diferença clínica ou estatisticamente significativa foi
encontrada entre a solução oftálmica de trometamol cetorolaco a
0,4% e placebo na frequência, tipo, intensidade ou causalidade de
eventos adversos.

Em estudos de tolerância e de segurança, nas quais voluntários
saudáveis receberam uma única gota de solução oftálmica trometamol
cetorolaco em um olho e solução salina no outro, 5 de 10 indivíduos
relataram irritação leve e transitória no olho tratado com
cetorolaco. Exames em 1 hora e uma semana após a administração não
revelaram eventos adversos significativos.

Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
0,45%

Foram realizados dois estudos clínicos multicêntricos,
randomizados duplo-mascarados, de grupos paralelos, comparativos,
incluindo 511 pacientes, para avaliar os efeitos de Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) sobre o escore somado de inflamação
(SOIS) da presença de brilho e de células da câmara
anterior, e melhora da dor ocular após extração de catarata com
implantação de lente intraocular (LIO) na câmara posterior.

Os resultados de eficácia agrupados dos dois estudos
apresentados indicaram que os pacientes que receberam Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) apresentaram incidência de 52,5% para
o desaparecimento da inflamação da câmara anterior (SOIS = 0 no dia
14), que foi estatisticamente significativamente maior (plt;0,001)
em comparação com os pacientes tratados com o veículo (26,5%).
Trometamol Cetorolaco (substância ativa) também
foi estatisticamente significativamente superior (plt;0,001)
ao veículo, no desaparecimento da dor ocular no dia 1 pós cirurgia
de catarata, apresentando incidência de 72,4% e 39,7%,
respectivamente. O tempo médio para resolução da dor ocular foi de
um dia para os pacientes que receberam Trometamol Cetorolaco
(substância ativa) e de dois dias para os pacientes tratados com
veículo (plt; 0,001).

A porcentagem de pacientes que receberam Trometamol Cetorolaco
(substância ativa) e veículo que tiveram melhora de +3-linhas ou
mais na correção da acuidade visual foi de 60,5% versus
44,0% no dia 14 (p=0,002). Os resultados indicaram que Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) foi bem tolerado e efetivo no
tratamento da dor e inflamação no pós-operatório da cirurgia de
catarata.

O grupo tratado com Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
apresentou uma porcentagem significativamente maior de pacientes
com um escore igual a 0 para células na câmara anterior e brilho na
câmara anterior em comparação com o veículo nos dias 7 e 14. O
trometamol cetorolaco não apresentou efeito significativo sobre a
pressão ocular; entretanto, podem ocorrer alterações na pressão
intraocular após cirurgia de catarata. Os resultados indicaram que
Trometamol Cetorolaco (substância ativa) foi bem tolerado e efetivo
no tratamento da dor e inflamação no pós-operatório da cirurgia de
catarata.

Características farmacológicas

Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
0,5/0,4%

O Trometamol Cetorolaco (substância ativa) é uma droga
anti-inflamatória não-esteroide que, quando administrada por via
sistêmica, tem demonstrado atividade analgésica, anti-inflamatória
e antipirética.

Farmacodinâmica

Acredita-se que seu mecanismo de ação está relacionado à sua
capacidade de inibir a biossíntese das prostaglandinas. O
Trometamol Cetorolaco (substância ativa) administrado por via
sistêmica não causa constrição da pupila.

Em diversos modelos animais, as prostaglandinas demonstraram ser
mediadoras de determinados tipos de inflamação intraocular. Estudos
experimentais demonstraram que as prostaglandinas produzem ruptura
da barreira humor aquoso- sangue, vasodilatação, aumento da
permeabilidade vascular, leucocitose e aumento da pressão
intraocular. As prostaglandinas também parecem atuar na resposta
miótica produzida durante a cirurgia ocular pela constrição do
esfíncter da íris independentemente dos mecanismos
colinérgicos.

Farmacocinética

Absorção

Em estudos humanos, a penetração do fármaco é rápida logo após a
aplicação nos olhos. A relação entre as concentrações da solução
administrada e da quantidade de fármaco que penetra na córnea é
praticamente linear. Duas gotas de solução oftálmica de
Trometamol Cetorolaco (substância ativa) a 0,5% foram instiladas
nos olhos dos indivíduos, 12 horas e 1 hora antes da extração de
catarata atingir concentrações mensuráveis em 8 dos 9 olhos dos
indivíduos (concentração média de 95 ng/mL no humor aquoso, na
faixa de 40 a 170 ng/mL).

A administração cular do Trometamol Cetorolaco (substância
ativa) reduz os níveis de prostaglandina E2 (PGE2) no humor aquoso.
A concentração média de PGE2 foi 80 pg/mL no humor
aquoso dos olhos que recebiam veículo, e 28 pg/mL nos olhos que
receberam soluçãO ftálmica de Trometamol Cetorolaco (substância
ativa) a 0,5%.

Uma gota de solução oftálmica de Trometamol Cetorolaco
(substância ativa) a 0,5% foi instilada em um olho e uma gota do
veículo no outro, três vezes ao dia, em 26 indivíduos normais.
Apenas 5 dos 26 indivíduos apresentaram quantidade detectável de
Trometamol Cetorolaco (substância ativa) no plasma (faixa de 10,7 a
22,5 ng/mL) no décimo dia, durante tratamentO cular tópico. Quando
o Trometamol Cetorolaco (substância ativa) 10 mg é administrado por
via sistêmica a cada 6 horas, os níveis plasmáticos máximos ficaram
em torno de 960 ng/mL.

Distribuição

Uma soluçãO ftálmica de Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
a 0,5% marcado com 14C foi estudada e descobriu-se que é
amplamente distribuída nos tecidos oculares com maior retenção na
córnea e na esclera. As concentrações máximas no tecido foram
encontradas em 0,5 a 1,0 hora após a administração, exceto no corpo
ciliar – íris, o qual levou 4,0 horas até o Tmáx. O pico
de concentração do fármaco (Cmáx) na córnea foi de 6,06
μg Eq/g e na esclera 1,73 μg Eq/g. O pico de concentração no humor
aquoso foi de 0,22 μg Eq/mL.

Metabolismo

Embora não foram conduzidos estudos em relação aos locais de
metabolismo do Trometamol Cetorolaco (substância ativa) de uso
oftálmico, estudos da administração sistêmica mostraram que o
fármaco é metabolizado no fígado. Os metabólitos de Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) são para-hidróxi-cetorolaco,
metabólitos polares, possivelmente o conjugado glicurônico de
Trometamol Cetorolaco (substância ativa), e outros componentes
desconhecidos.

O para-hidróxi-cetorolaco é considerado o mais fraco dos
compostos relacionados tanto na atividade anti-inflamatória (20% de
atividade relativa a Trometamol Cetorolaco (substância ativa)) e
atividade analgésica (1% de atividade relativa ao Trometamol
Cetorolaco (substância ativa)). O para-hidróxi-cetorolaco é
considerado biologicamente inativo visto que sua concentração
plasmática é de aproximadamente 100 vezes inferior a de Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) após administração sistêmica.

Eliminação

Os resultados dos estudos em coelhos e macacos
Cynomolgus sugerem que a maior via de eliminação do
fármaco a partir dos olhos é provavelmente através do fluxo
sanguíneo intraocular após a distribuição desde o humor aquoso até
o corpo ciliar-íris.

Trometamol Cetorolaco (substância ativa)
0,45%

Trometamol Cetorolaco (substância ativa) 0,45% é uma solução
aquosa isotônica estéril de trometamol cetorolaco (trometamina) a
0,45%, sem conservantes, com pH de aproximadamente 6,8. Trometamol
Cetorolaco (substância ativa) 0,45% solução é uma
mistura racêmica do cetorolaco de trometamina D-(+) e L-(-). O
trometamol cetorolaco pertence ao grupo de fármacos
anti-inflamatórios não esteroides pirrolo-pirrol para uso
oftálmico, composto de ácido carboxílico (±) -5- benzoil -2,3
diidro – 1 H – pirrolizina – 1 com 2 – amino – 2 – (hidroximetil) –
1,3 – propanediol (1:1).

Farmacodinâmica

O trometamol cetorolaco é uma droga anti-inflamatória
não-esteroide para a qual foi demonstrada atividade analgésica,
anti-inflamatória e antipirética, quando administrada por via
sistêmica. Acredita-se que seu mecanismo de ação seja devido, em
parte, à sua capacidade de inibir a biossíntese das
prostaglandinas. O trometamol cetorolaco administrado por via
sistêmica não produz constrição pupilar. Muitos modelos
experimentais demonstraram que as prostaglandinas são mediadores de
determinados tipos de inflamação intraocular.

Estudos realizados em olhos de animais demonstraram que as
prostaglandinas produzem ruptura da barreira humor aquoso-sangue,
vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, leucocitose e
aumento da pressão intraocular. As prostanglandinas também parecem
desempenhar algum papel na resposta miótica produzida durante
cirurgia ocular porque provoca constrição do esfíncter da íris
independentemente de mecanismo colinérgico.

Farmacocinética

Duas gotas (0,1 ml) de trometamol cetorolaco solução oftálmica a
0,5% instiladas nos olhos dos pacientes, 12 horas e 1 hora antes da
extração de catarata, alcançaram níveis mensuráveis em 8 de 9 olhos
de pacientes (concentração média de cetorolaco no humor aquoso 95
ng/ml, variação de 40 a 170 ng/ml).

A administração ocular do trometamol cetorolaco reduz os níveis
de prostaglandina E2 (PGE2) no humor aquoso. A concentração média
de PGE2 foi 80 pg/ml no humor aquoso dos olhos que recebiam
veículo, e 28 pg/ml nos olhos que recebiam trometamol cetorolaco
solução oftálmica a 0,5%.

A administração ocular de Trometamol Cetorolaco (substância
ativa) 0,45% (trometamol cetorolaco 0,45%) aumenta a
biodisponibilidade relativa do cetorolaco no humor aquoso de
coelhos em mais de 200% e no corpo ciliar-íris em aproximadamente
300% em comparação com o trometamol cetorolaco 0,5% em solução
oftálmica.

Esta biodisponibilidade aumentada do cetorolaco permite uma
redução da frequência da administração de 4 vezes ao dia com a
solução oftálmica de trometamol cetorolaco 0,5% para 2 vezes ao dia
com a solução de Trometamol Cetorolaco (substância ativa) 0,45%.
Uma gota (0,05 ml) de trometamol cetorolaco solução oftálmica a
0,5% foi instilada em um olho e uma gota do veículo no outro, três
vezes ao dia, em 26 indivíduos normais.

Apenas 5 dos 26 indivíduos apresentaram quantidade detectável de
cetorolaco no plasma (variação de 10,7 a 22,5 ng/ml) no décimo dia,
durante tratamento ocular tópico. Quando o trometamol cetorolaco 10
mg é administrado por via sistêmica a cada 6 horas, os níveis
plasmáticos máximos em estado de equilíbrio ficam em torno de 960
ng/ml.

Os dados pré-clínicos indicam que os níveis de exposição
sistêmica ao cetorolaco atingidos após administração ocular da
solução de Trometamol Cetorolaco (substância ativa) 0,45% são
comparáveis aos níveis atingidos com a solução oftálmica de
trometamol cetorolaco a 0,5%.

Toxicologia não clínica

Carcinogênese, Mutagênese e Danos à
fertilidade

O trometamol cetorolaco não foi carcinogênico em ratos que
receberam até 5 mg/kg/dia por via oral durante 24 meses nem em
camundongos que receberam 2mg/kg/dia por via oral durante 18 meses.
Essas doses são, respectivamente 926 vezes e 370 vezes mais
elevadas do que a típica dose diária tópica oftálmica em humanos,
de 0,324mg administrada em duas vezes ao dia a um olho afetado na
base de mg/kg.

O trometamol cetorolaco não foi mutagênico no teste de Ames
in vitro ou em testes de transmissão de mutação. Da mesma
forma, ele não resultou em um aumento in vitro na síntese
de DNA não programada ou em um aumento in vivo na ruptura
cromossômica em camundongos. Entretanto, o trometamol cetorolaco
produziu uma incidência aumentada nas aberrações cromossômicas em
células de ovário de Hamster chinês.

O trometamol cetorolaco não alterou a fertilidade quando
administrado por via oral a ratos machos e fêmeas com doses de até
9mg/kg/dia e 16mg/kg/dia, respectivamente. Essas doses são,
respectivamente, 1667 e 2963 vezes mais elevadas do que a típica
dose diária tópica oftálmica em humanos, de 0,324mg administrada em
duas vezes ao dia a um olho afetado na base de mg/kg.

Cuidados de Armazenamento do Toragesic
Injetável

Manter em temperatura ambiente (15ºC à 30ºC). Proteger da luz e
manter em lugar seco.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Líquido límpido, levemente amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Toragesic Injetável

Registro MS nº. 1.3569.0611

Farm. Resp.:

Dr. Adriano Pinheiro Coelho
CRF-SP nº. 22.883

Registrado por:

EMS Sigma Pharma Ltda.
Rod. Jornalista F. A. Proença, km 08
Bairro Chácara Assay
Hortolândia – SP
CEP: 13.186-901
CNPJ: 00.923.140/0001-31
Indústria Brasileira

Fabricado por:

União Química Farmacêutica Nacional S/A
Pouso Alegre/MG

Embalado por:

EMS S/A
Hortolândia/SP

Venda sob prescrição médica.

Toragesic-Injetavel, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.