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Minesse

Como Minesse funciona?

Minesse é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o
etinilestradiol e o gestodeno. Os contraceptivos orais combinados,
que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão das
gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que
levam à ovulação.

Embora o resultado primário dessa ação seja a inibição da
ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que
aumenta a dificuldade de entrada do esperma no útero) e no
endométrio (que reduz a probabilidade de implantação no
endométrio).

Contraindicação do Minesse

Minesse não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com
suspeita de gravidez, ou ainda por mulheres que estejam
amamentando.

Minesse não deve ser utilizado por mulheres com
hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes de
Minesse.

Minesse não deve ser utilizado por mulheres que
apresentem qualquer uma das seguintes condições:

  • História anterior ou atual de trombose venosa profunda
    (obstrução de uma veia);
  • História anterior ou atual de tromboembolismo (obstrução de um
    ou mais vasos sanguíneos por coágulo);
  • Doença vascular cerebral (“derrame”) ou arterial
    coronariana;
  • Valvulopatias trombogênicas (alteração cardíaca que leva à
    formação de coágulos);
  • Distúrbios do ritmo cardíaco trombogênico (alteração do ritmo
    do coração que leva à formação de coágulos);
  • Trombofilias hereditárias ou adquiridas (distúrbios da
    coagulação com formação de coágulos);
  • Dor de cabeça com sintomas neurológicos tais como aura
    (sensações que antecedem crises de enxaqueca, que podem ser
    alterações na visão, formigamentos no corpo ou diminuição de
    força);
  • Diabetes com comprometimento da circulação;
  • Hipertensão (pressão alta) não controlada: câncer de mama
    ou outra neoplasia dependente do hormônio estrogênio conhecido ou
    suspeito;
  • Tumores do fígado, ou doença do fígado ativa, desde que a
    função hepática não tenha retornado ao normal;
  • Sangramento vaginal sem causa determinada;
  • História anterior ou atual de pancreatite associada à
    hipertrigliceridemia severa (inflamação do pâncreas com aumento dos
    níveis de triglicerídeos no sangue).

Este medicamento é contraindicado para uso por
homens.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Como usar o Minesse

O blister de Minesse contém 24 comprimidos ativos. Os
comprimidos devem ser tomados seguindo a direção das setas marcadas
no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo horário.

Tomar um comprimido por dia por 24 dias consecutivos, seguido de
um intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. A embalagem
seguinte deve ser iniciada após o intervalo de 4 dias sem a
ingestão de comprimidos, ou seja, no 5o dia após o
término da embalagem anterior. Após 2-3 dias do último comprimido
ter sido tomado, inicia-se, em geral, a menstruação que pode ou não
cessar antes do início da embalagem seguinte.

Não iniciar ou continuar a o tratamento com Minesse caso
haja suspeita ou conhecimento de gravidez.

Como começar a tomar Minesse

Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês
anterior)

O primeiro comprimido deve ser tomado no 1o dia do ciclo natural
(ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar
o tratamento com Minesse entre o 2o e o 7o dia do ciclo
menstrual, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo
não hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias
de administração de Minesse.

Quando se passa a usar Minesse no lugar de outro
contraceptivo oral

Preferencialmente, deve-se começar a tomar Minesse no dia
seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado
(com 2 hormônios) anterior ter sido ingerido mas não mais tarde do
que no dia após o intervalo sem comprimidos ou após a ingestão do
último comprimido inerte (sem efeito) do contraceptivo oral
combinado anterior.

Quando se passa a usar Minesse no lugar de outro
método contraceptivo com apenas progestogênio (mini-pílulas,
implante, dispositivos intrauterinos [DIU],
injetáveis)

Pode-se interromper o uso da mini-pílula em qualquer dia e
deve-se começar a tomar Minesse no dia seguinte. Deve-se
iniciar o uso de Minesse no mesmo dia da remoção do implante
de progestogênio ou remoção do DIU.

O uso de Minesse deve ser iniciado na data em que a próxima
injeção está programada. Em cada uma dessas situações, a paciente
deve ser orientada a utilizar outro método não hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de
Minesse.

Após aborto no primeiro trimestre

Pode-se começar a tomar Minesse imediatamente. Não são
necessários outros métodos contraceptivos.

Pós parto

Como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de
tromboembolismo (obstrução de um ou mais vasos sanguíneos por
coágulo), o uso de Minesse não deve começar antes do 28o dia
após o parto em mulheres não lactantes (que não estão amamentando)
ou após aborto no segundo trimestre.

Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não hormonal
de contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de
Minesse. Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a
possibilidade de gravidez antes do início da utilização de
Minesse deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro
período menstrual espontâneo.

Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia

No caso de vômito e/ou diarreia no período de 4 horas após a
ingestão do comprimido, a absorção do comprimido pode ser
incompleta. Neste caso, um comprimido extra, de outra cartela, deve
ser tomado. Para mais informações, consulte o item ‘O que devo
fazer quando eu me esquecer de usar Minesse?’.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Minesse?

A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente
esquecer-se de tomar algum comprimido de Minesse e,
particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre
sem comprimidos.

Recomenda-se consultar seu médico.

Se a paciente esquecer-se de tomar um comprimido de
Minesse e lembrar dentro de até 12 horas da dose usual,
deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes
devem ser tomados no horário habitual.

Se a paciente esquecer-se de tomar um comprimido de
Minesse e lembrar mais de 12 horas após a dose usual ou se
tiverem sido esquecidos dois ou mais comprimidos, a proteção
contraceptiva pode estar reduzida.

O último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se
lembre, o que pode resultar na tomada de dois comprimidos no mesmo
dia. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário
habitual. Um método contraceptivo não hormonal deve ser usado nos
próximos 7 dias.

Se a paciente tomar o último comprimido ativo antes do fim do
período de 7 dias o qual o uso de um método contraceptivo não
hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada
imediatamente; portanto não deve haver intervalo sem comprimidos
entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre os
comprimidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação de
escape.

É improvável que ocorra hemorragia por supressão até que todos
os comprimidos da nova embalagem sejam tomados, embora a paciente
possa apresentar sangramento de escape nos dias em que estiver
ingerindo os comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia por
supressão após a ingestão de todos os comprimidos da nova
embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de
se retomar a ingestão dos comprimidos.

Proteção contraceptiva adicional

Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva
adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por exemplo:
diafragma ou preservativo). Não utilize os métodos da tabelinha ou
da temperatura como proteção contraceptiva adicional, pois os
contraceptivos orais modificam o ciclo menstrual, tais como as
variações de temperatura e do muco cervical.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Minesse

O uso de contraceptivos orais combinados deve ser feito com
acompanhamento médico.

Intolerância à glicose tem sido relatada em usuárias de
contraceptivos orais combinados. Por isso, pacientes com
intolerância à glicose ou diabetes mellitus devem ser
acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem recebendo
contraceptivos orais combinados.

Uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais
combinados pode apresentar alterações lipídicas (alteração dos
níveis de colesterol). Hipertrigliceridemia (aumento dos
triglicerídeos) persistente pode ocorrer em uma pequena parcela das
usuárias de contraceptivos orais combinados.

Elevações de triglicérides plasmáticos em usuárias de
contraceptivos orais combinados podem resultar em pancreatite
(inflamação no pâncreas) e outras complicações.

Mulheres em tratamento para dislipidemias devem ser
rigorosamente monitoradas se optarem pelo uso de contraceptivos
orais combinados.

Algumas mulheres podem não apresentar menstruação durante o
intervalo sem comprimidos. Se o contraceptivo oral combinado não
foi utilizado de acordo com as orientações antes da menstruação ou
se não ocorrer duas menstruações consecutivas, deve-se
interromper o uso e utilizar um método contraceptivo não-hormonal
de controle da natalidade até que a possibilidade de gravidez seja
excluída.

Pode ocorrer sangramento de escape em mulheres em tratamento com
contraceptivos orais combinados, sobretudo nos primeiros três meses
de uso. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, o médico
deve ser informado. Caso alguma destas alterações ocorra, o médico
deve ser informado.

Algumas mulheres podem apresentar amenorreia (ausência de
hemorragia, menstruação) pós-pílula, possivelmente com anovulação
(sem ovulação) ou oligomenorreia (hemorragia, menstruação em
pequena quantidade).

Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história
de depressão devem ser observadas criteriosamente e o medicamento
deve ser suspenso se a depressão reaparecer com gravidade. As
pacientes que ficarem significantemente deprimidas durante o
tratamento com contraceptivos orais combinados devem interromper o
uso do medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo,
na tentativa de determinar se o sintoma está relacionado ao
medicamento.

Este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou
outras doenças sexualmente transmissíveis. Diarreia e/ou
vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na
diminuição das concentrações séricas. Orientação em caso de vômitos
e/ ou diarreia vide posologia/modo de usar.

Gravidez

Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral
combinado, as próximas administrações devem ser interrompidas.

Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o
progestogênio contidos no contraceptivo oral combinado prejudicarão
o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental durante seu
uso.

Lactação

Pequenas quantidades de contraceptivos hormonais e/ou
metabólitos foram identificados no leite materno e poucos efeitos
adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia (cor
amarelada da pele) e aumento das mamas.

A lactação pode ser afetada pelos contraceptivos orais
combinados, pois contraceptivos orais combinados podem reduzir a
quantidade e alterar a composição do leite materno.

Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos orais
combinados até que a lactante tenha deixado totalmente de amamentar
a criança.

Advertências

Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares
graves decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Este
risco aumenta com a idade e com a intensidade do consumo de
cigarros e é bastante acentuado em mulheres com mais de 35 anos de
idade.

Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser
firmemente aconselhadas a não fumar.

Tromboembolismo e trombose venosa e
arterial

O uso de contraceptivos orais combinados está associado a
aumento do risco de eventos tromboembólicos (formação e eliminação
de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos (obstrução de uma
veia ou artéria).

Entre os eventos relatados estão: trombose venosa profunda
(obstrução de uma veia por um coágulo); embolia pulmonar (obstrução
de uma veia do pulmão por um coágulo); infarto do miocárdio e
acidentes vasculares cerebrais (conhecido como derrame), ataque
isquêmico transitório (paciente apresenta sintomas de derrame que
duram menos de 24 horas).

O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com
condições predisponentes para tromboembolismo e trombose
venosos.

A seguir, exemplos de condições predisponentes para
tromboembolismo e trombose venosa e arterial:

  • Obesidade;
  • Cirurgia ou trauma com maior risco de trombose;
  • Parto recente ou aborto no segundo trimestre;
  • Imobilização prolongada;
  • Idade avançada;
  • Tabagismo, fumo;
  • Hipertensão (pressão alta);
  • Dislipidemia (aumento do colesterol no sangue).

O risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) pode ser maior
em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de enxaqueca
(particularmente enxaqueca com aura, sensações ou mal estar que
antecedem crises de enxaqueca).

Lesões oculares

Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana (obstrução
de um vaso do olho) com o uso de contraceptivos orais combinados,
que podem resultar em perda total ou parcial da visão.

Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, início de
proptose (olho saltado para fora) ou diplopia (visão dupla),
papiledema (edema, inchaço, do nervo do olho) ou lesões vasculares
retinianas (dos vasos da retina), deve-se interromper o uso dos
contraceptivos orais combinados e avaliar imediatamente a
causa.

Pressão arterial

Aumento da pressão arterial tem sido relatado em mulheres em uso
de contraceptivos orais combinados. Em mulheres com hipertensão
(pressão alta), histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à
hipertensão (incluindo algumas doenças renais), pode ser preferível
utilizar outro método controle da natalidade.

Se contraceptivos orais combinados forem usados nestes casos, um
acompanhamento rigoroso deve ser feito; caso ocorra aumento
significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do
contraceptivo oral combinado. Aumento da pressão arterial associado
ao uso de contraceptivo oral combinado, geralmente retorna aos
valores basais (normais) com a interrupção do uso.

O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em
mulheres com hipertensão não-controlada.

Câncer dos órgãos reprodutores

Câncer de colo de útero

O fator de risco mais importante para o câncer cervical, de colo
de útero, é a infecção pelo papiloma vírus humano. Alguns estudos
sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar
associado ao aumento do risco de câncer de colo de útero em algumas
populações de mulheres.

No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que essas
descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento
sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal
não diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas
adequadas.

Câncer de mama

Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do
câncer de mama incluem aumento da idade, histórico familiar,
obesidade e mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a
primeira gravidez.

Um estudo mostrou que o risco de diagnóstico de câncer de mama
foi ligeiramente maior em mulheres que utilizaram contraceptivos
orais combinados do que nas que nunca utilizaram. O aumento do
risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a
interrupção do uso de contraceptivos orais combinados.

O padrão observado de aumento do risco de diagnóstico de câncer
de mama pode ser consequência da detecção mais precoce desse câncer
em usuárias de contraceptivos orais combinados, dos efeitos
biológicos dos contraceptivos orais combinados ou uma combinação de
ambos.

Neoplasia hepática/doença hepática/hepatite
C

Os tumores (câncer) hepáticos, em casos extremamente raros,
podem estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado. O
risco parece aumentar com o tempo de uso do contraceptivo oral
combinado.

Mulheres com história de colestase (doença que compromete a
produção da bile, o fígado e a vesícula biliar) relacionada ao
contraceptivo oral combinado, e as que desenvolveram colestase
durante a gravidez são mais propensas a apresentar essa condição,
colestase, com o uso de contraceptivo oral combinado. Essas
pacientes que usam contraceptivo oral combinado devem ser
rigorosamente monitoradas, e o uso de contraceptivo oral combinado
deve ser interrompido se colestase recorrer.

Foi relatada lesão das células do fígado com o uso de
contraceptivos orais combinados. A identificação precoce da lesão
associada ao uso de contraceptivo oral combinado pode reduzir a
gravidade do quadro quando o contraceptivo oral combinado é
descontinuado. Se a lesão for diagnosticada, a paciente deve
interromper o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um
método de controle da natalidade não-hormonal e consultar seu
médico.

Enxaqueca/Cefaleia

Início ou piora de enxaqueca, ou desenvolvimento de cefaleia
(dor de cabeça) com padrão novo que seja recorrente, persistente ou
grave requer a descontinuação do contraceptivo oral combinado e
avaliação da causa.

Mulheres que sofrem de enxaqueca, particularmente enxaqueca com
aura (sensações ou mal estar que antecedem crises de enxaqueca),
que fazem uso de contraceptivos orais combinados podem ter um risco
aumentado de “derrame”.

Imune

Angioedema (edema, inchaço, generalizado)

Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas
de angioedema (inchaço em todas as partes do corpo, podendo incluir
as vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema
hereditário.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interações medicamentosas

Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos
orais quando tomados ao mesmo tempo.

Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no
Minesse) e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as
concentrações séricas (no sangue) de etinilestradiol.

O uso concomitante com os medicamentos contendo
ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e dasabuvir, com ou sem
ribavirina, pode aumentar o risco de elevações de ALT.

Portanto, as usuárias de contraceptivos orais combinados devem
mudar para um método contraceptivo alternativo (por exemplo,
métodos contraceptivos somente com progestagênio ou não hormonais)
antes de iniciar a terapia com medicamentos antivirais de HCV, como
ombitasvir, paritaprevir, ritonavir, dasabuvir.

Os contraceptivos orais combinados podem ser reiniciados 2
semanas após a conclusão do tratamento com um medicamento antiviral
HCV.

Concentrações séricas (no sangue) mais baixas de etinilestradiol
podem causar maior incidência de sangramento de escape e
irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a
eficácia do contraceptivo oral combinado.

Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e
substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de
etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não
hormonal (como preservativos e espermicidas) seja utilizado além da
ingestão regular de Minesse. No caso de uso prolongado dessas
substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser
considerados os contraceptivos primários (principal).

Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as
concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um
método anticoncepcional não hormonal por, no mínimo, 7 dias.

Em alguns casos é necessário o uso por um tempo mais prolongado
do método anticoncepcional não hormonal, deste modo converse com o
seu médico para que ele possa avaliar possíveis interações com
outros medicamentos e/ou substâncias.

A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem
diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:

  • Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito
    gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol;
  • Medicamentos como: rifampicina (medicamento usado para
    tratamento de tuberculose), rifabutina, barbitúricos (medicamentos
    utilizados em anestesias), fenilbutazona, fenitoína
    (antiepiléptico),dexametasona, griseofulvina (medicamento
    antifúngico para tratamento de micoses), topiramato
    (antiepiléptico), modafinila (medicamento usado no tratamento de
    distúrbios do sono);
  • Hypericum perforatum, também conhecido como erva de
    São João, e ritonavir (antiviral);
  • Alguns antibióticos, por exemplo, ampicilina, outras
    penicilinas e tetraciclinas.

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem
aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:

A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase
intra-hepática (parada ou dificuldade da eliminação da bile)
durante a administração concomitante com contraceptivos orais
combinados.

O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outras
drogas podendo aumentar as concentrações plasmáticas e teciduais
(p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (p.
ex., lamotrigina).

Em pacientes tratados com a flunarizina (medicamento para
vertigem), relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o
risco de galactorreia (surgimento de leite nas mamas fora do
período de amamentação).

As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas
para identificar possíveis interações.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Minesse

O uso de contraceptivos orais combinados tem sido
associado a aumento dos seguintes riscos:

  • Eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos
    vasos sanguíneos) e trombóticos (obstrução) arteriais e venosos,
    incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral
    (“derrame”), ataque isquêmico transitório (sintomas do
    derrame, porém com regressão em 24 horas), trombose venosa
    (obstrução de uma veia) e embolia pulmonar (obstrução de um vaso
    pulmonar por coágulo);
  • Câncer de colo de útero;
  • Câncer de mama;
  • Tumores hepáticos (do fígado) benignos (p. ex., hiperplasia
    nodular focal, adenoma hepático).

As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua
frequência:

Reação muito comum (ocorre em mais de10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Cefaleia (dor de cabeça), incluindo enxaqueca;
  • Sangramento de escape.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Vaginite (inflamação na vagina), incluindo candidíase (infecção
    causada pelo fungo Candida);
  • Alterações de humor, incluindo depressão;
  • Alterações de libido;
  • Nervosismo;
  • Tontura;
  • Náuseas (enjoo);
  • Vômitos;
  • Dor abdominal;
  • Acne;
  • Dor das mamas;
  • Aumento da sensibilidade das mamas;
  • Aumento do volume mamário;
  • Saída de secreção das mamas;
  • Dismenorreia (cólica menstrual);
  • Alteração do fluxo menstrual;
  • Alteração da secreção e ectrópio cervical (alteração do
    epitélio do colo do últero);
  • Amenorreia (falta da menstruação);
  • Retenção hídrica/ edema (inchaço);
  •  Alterações de peso (ganho ou perda).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Alterações de apetite (aumento ou diminuição);
  • Cólicas abdominais;
  • Distensão (aumento do volume abdominal);
  • Erupções cutâneas (lesão na pele);
  • Cloasma /melasma (manchas escuras na pele do rosto), que pode
    persistir;
  • Hirsutismo (aumento dos pelos);
  • Alopecia (perda de cabelo);
  • Aumento da pressão arterial;
  • Alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo
    hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Reações anafiláticas/ anafilactoides (reações alérgicas
    graves), incluindo casos muito raros de urticária (alergia da
    pele), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da
    mucosa, geralmente de origem alérgica);
  • Reações graves com sintomas respiratórios e circulatórios;
  • Intolerância à glicose (aumento nos níveis de açúcar no
    sangue);
  • Intolerância a lentes de contato;
  • Icterícia colestática (coloração amarelada da pele e mucosas
    por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução);
  • Eritema nodoso (nódulos [protuberâncias] subcutâneos vermelhos
    e dolorosos);
  • Diminuição dos níveis séricos de folato***.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Carcinomas hepatocelulares (câncer de fígado);
  • Exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico;
  • Exacerbação da porfiria;
  • Exacerbação da coreia;
  • Neurite óptica* (inflamação do nervo do olho);
  • Trombose vascular retiniana (obstrução de um vaso da
    retina);
  • Piora das varizes;
  • Pancreatite (inflamação no pâncreas);
  • Colite isquêmica (inflamação do intestino grosso ou cólon por
    falta de oxigenação);
  • Doença biliar, incluindo cálculos biliares** (cálculo na
    vesícula biliar);
  • Eritema multiforme (manchas vermelhas, bolhas e/ ou ulcerações
    pelo corpo);
  • Síndrome hemolítico-urêmica (síndrome caracterizada por anemia,
    diminuição do número de plaquetas e prejuízo na função renal entre
    outras alterações).

Reações adversas cuja frequência é
desconhecida:

  • Doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite
    ulcerativa);
  • Lesão hepatocelular (p. ex., hepatite, função anormal do
    fígado).

*A neurite óptica (inflamação de um nervo do olho pode resultar
em perda parcial ou total da visão).
**Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares
pré-existentes e podem acelerar o desenvolvimento dessa doença em
mulheres que anteriormente não tinham estes sintomas.
***Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o
tratamento com contraceptivo oral combinado. Isso pode ser
clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após
descontinuar os contraceptivos orais combinados.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Minesse

Cada comprimido revestido de
Minesse contém:

Gestodeno60 mcg
Etinilestradiol15 mcg

Excipientes:

lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de
magnésio, polacrilina potássica, corante opadry amarelo
(hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo e óxido
férrico vermelho), macrogol e cera E pharma.

Superdosagem do Minesse

Os sintomas da superdose com contraceptivos orais em adultos e
crianças podem incluir náusea, vômito, sensibilidade nas mamas,
tontura, dor abdominal, sonolência/fadiga; hemorragia por supressão
pode ocorrer em mulheres. Não há antídoto específico e, se
necessário, a superdose é tratada sintomaticamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Minesse

Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem
diminuir ou aumentar as concentrações séricas de
etinilestradiol.

Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem
causar maior incidência de sangramento de escape e irregularidades
menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do
contraceptivo oral combinado.

Durante o uso concomitante de outros medicamentos que contenham
etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações
séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método
anticoncepcional não hormonal (como preservativos e espermicidas)
seja utilizado além da ingestão regular de Gestodeno +
Etinilestradiol (substância ativa). No caso de uso prolongado
dessas substâncias, os COCs não devem ser considerados os
contraceptivos primários.

Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as
concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se o uso de um
método anticoncepcional não hormonal por, no mínimo, 7 dias.
Aconselha-se o uso prolongado do método alternativo após a
descontinuação das substâncias que resultaram na indução das
enzimas microssomais hepáticas, levando a uma diminuição das
concentrações séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode levar
várias semanas até a indução enzimática desaparecer completamente,
dependendo da dose, duração do uso e taxa de eliminação da
substância indutora.

A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem
diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:

  • Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito
    gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol.
  • Substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como
    rifampicina, rifabutina, barbitúricos, primidona, fenilbutazona,
    fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, oxcarbazepina,
    carbamazepina, modafinila.
  • Hypericum perforatum, também conhecido como
    erva-de-são-joão, e ritonavir (possivelmente por indução das
    enzimas microssomais hepáticas), pois, apesar de o ritonavir ser um
    inibidor do citocromo P450 3A4, diminui as concentrações de
    etinilestradiol.
  • Alguns inibidores de protease, antibióticos (por exemplo,
    ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas e cloranfenicol),
    por diminuição da circulação êntero-hepática de estrogênios.

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem
aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:

  • Atorvastatina.
  • Inibidores competitivos de sulfatações na parede
    gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o
    paracetamol (acetaminofeno).
  • Substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450,
    como indinavir, fluconazol e troleandomicina. A troleandomicina
    pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a
    administração concomitante com COCs.

A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem ter
as concentrações séricas alteradas por causa da presença de
COCs:

  • O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outros
    fármacos por inibição das enzimas microssomais hepáticas ou indução
    da conjugação hepática do fármaco, sobretudo a glicuronização.
    Consequentemente, as concentrações plasmáticas e teciduais podem
    aumentar (por exemplo, ciclosporina, teofilina, corticosteroide) ou
    diminuir (por exemplo, a lamotrigina).
  • Os estrogênios podem aumentar os efeitos dos
    glicocorticoides.
  • Em pacientes tratadas com flunarizina, relatou-se que o uso de
    contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia.
  • Os anticoagulantes (por exemplo, hidroxicumarínicos) podem ter
    seu efeito reduzido com a administração de COCs.
  • Os antidepressivos tricíclicos (por exemplo, a imipramina e
    desmetilimipramina) podem ter seu metabolismo inibido, elevando as
    concentrações plasmáticas e causando o acúmulo destas.
  • Alterações no metabolismo oxidativo do diazepam e
    clordiazepóxido, resultando no acúmulo plasmático do fármaco
    inalterado. Mulheres em tratamento com esses benzodiazepínicos
    durante longos períodos devem ser monitoradas devido ao aumento dos
    efeitos sedativos.

As bulas dos medicamentos usados concomitantemente devem ser
consultadas para identificar possíveis interações. Durante os
ensaios clínicos com o regime combinado dos medicamentos para o
vírus da hepatite C ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem
dasabuvir, elevações da ALT para valores acima de 5 vezes o limite
superior da normalidade foram significativamente mais frequentes em
mulheres em uso de medicamentos que contêm etinilestradiol, como os
Anticoncepcionais Hormonais Combinados Orais (AHCOs).

Deve-se realizar a troca dos anticoncepcionais contendo
etinilestradiol por medicamentos contraceptivos apresentando apenas
progestágeno ou métodos de contracepção não hormonais duas semanas
antes de se iniciar terapia com o regime combinado dos medicamentos
ritonavir/ombitasvir/veruprevir, com ou sem dasabuvir.

Gestodeno + Etinilestradiol (substância ativa) pode ser
reiniciado aproximadamente duas semanas após o término do
tratamento deste regime combinado de medicamentos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gestinol®.

Ação da Substância Minesse

Resultados de Eficácia


Embora, até o momento estudos comparativos não tenham
demonstrado aumento da eficácia contraceptiva com o regime de uso
contínuo ou de ciclo estendido, estes regimes diferenciados podem
aumentar a eficácia contraceptiva. 1,2 Esta teoria
encontra respaldo nos estudos de avaliação da atividade ovariana.
Evidências sugerem que no regime convencional com pausa a atividade
ovariana pode não ser adequadamente suprimida, o que pode aumentar
o risco de desenvolvimento folicular e determinar escape
ovulatório. 3,4 Os regimes diferenciados com extensão do
uso de pílulas ativas determinam maior supressão ovariana em
comparação ao regime convencional com pausa. 5-7 Um
estudo retrospectivo preliminar demostrou menor taxa de gravidez em
usuárias do regime de ciclo estendido em comparação à utilização
convencional com pausa. 8

Estudos epidemiológicos de contraceptivos orais
combinados (COCs) confirmam outros benefícios não
contraceptivos:

Diminuição da incidência de fibroadenomas e de doença
fibrocística da mama; diminuição da incidência de doença
inflamatória pélvica aguda; diminuição da incidência de câncer
endometrial; diminuição da incidência de câncer de ovário;
diminuição da gravidade de acne; diminuição de cistos ovarianos
funcionais; redução da anemia decorrente da deficiência de ferro, e
dismenorreia. Quando utilizados em regime contínuo, os
anticoncepcionais orais melhoram os sintomas relacionados à
menstruação, como dismenorreia, enxaqueca, alteração do humor,
inchaço e sensibilidade nas mamas e síndrome pré-menstrual. A
frequência de sangramento inesperado com o regime contínuo de COCs
é semelhante à do regime cíclico e diminui com o prolongamento do
uso. 9,10-13 O estudo clínico com Gestodeno +
Etinilestradiol (substância ativa) mostrou perfil de sangramento
aceitável, com taxa de amenorreia crescente, atingindo 81% após
seis meses de uso.13

Evidências disponíveis mostram que em mulheres com endometriose
os COCs administrados, preferencialmente, no regime contínuo são
eficazes na redução da frequência e intensidade dos sintomas de dor
associados à doença, assim como na diminuição da taxa de
recorrência de endometriomas após o tratamento cirúrgico.
14,15

Os dados disponíveis na atualidade demonstram que o uso em
regime contínuo de COCs apresenta perfil de segurança e
tolerabilidade comparável ao regime convencional.
1,2

Referências bibliográficas

1. EDELMAN, A.B. et al. Continuous
versus cyclic use of combined oral contraceptives for
contraception: systematic Cochrane review of randomized controlled
trials. Hum Reprod. v.21, p.573–8, 2006.
2. GUILBERT, E. et al. Canadian Consensus Guideline on Continuous
and Extended Hormonal Contraception, 2007. SOGC clinical practice
guideline, n.195, July 2007. J Obstet Gynaecol. Can., v.29, 7
suppl.2, p.S1-32, 2007.
3. BAERWALD, A.R. et al. Ovarian follicular development is
initiated during the hormone-free interval of oral contraceptive
use. Contraception, v.70, p.371–7, 2004.
4. SCHLAFF, W.D. et al. Manipulation of the pill-free interval in
oral contraceptive pill users: the effect on follicular
suppression. Am. J. Obstet. Gynecol., v.190, n.4, p.943-51,
2004.
5. VANDEVER, M.A. et al. Evaluation of pituitary-ovarian axis
suppression with three oral contraceptive regimens. Contraception,
v.77, p.162–70, 2008.
6. BIRTCH, R.L. et al. Ovarian follicular dynamics during
conventional vs. continuous oral contraceptive use. Contraception,
v.73, n.3, p.235-43, 2006.
7. ARCHER, D.F. et al. Ovarian activity and safety of a novel
levonorgestrel/ethinyl estradiol continuous oral contraceptive
regimen. Contraception. v.80, n.3, p. 245-53, 2009.
8. HOWARD, B. et al. Comparison of pregnancy rates in users of
extended and cyclic combined oral contraceptive (COC) regimens in
the United States: a brief report. Contraception, v.89, n.1,
p.25-7, 2014.
9. ANDERSON, F.D.; HAIT, H. A multicenter, randomized study of an
extended cycle oral contraceptive. Contraception, v.68, n.2,
p.89-96, 2003.
10. MILLER, L. amp; Hughes, J.P. Continuous combination oral
contraceptive pills to eliminate withdrawal bleeding: a randomized
trial. Obstet Gynecol.;v.101, p.653–61, 2003.
11. MILLER, L. amp; Notter, K.M. Menstrual reduction with extended
use of combination oral contraceptive pills: randomized controlled
trial. Obstet Gynecol. v.98, p.771–8, 2001.
12. KWIECIEN, M. et al. Bleeding patterns and patient acceptability
of standard or continuous dosing regimens of a low-dose oral
contraceptive: a randomized trial. Contraception. v.67, p.9–13,
2003.
13. MACHADO, R.B. et al. Clinical and metabolic aspects of the
continuous use of a contraceptive association of ethinyl estradiol
(30 microg) and gestodene (75 microg). Contraception. v.70, n.5,
p.365-70, 2004.
14. JOHNSON, N.P. amp; HUMMELSHOJ, L. Consensus on current
management of endometriosis. Hum Reprod. v.28, n.6, p.1552-68,
2013.
15. LEYLAND, N. et al. Endometriosis: diagnosis and management. J
Obstet Gynaecol Can. v.32, n.7 (Suppl 2), p.S1-32, 2010.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gestinol®.

Características Farmacológicas


Gestodeno + Etinilestradiol (substância ativa) é um
contraceptivo oral monofásico, indicado para a prevenção da
gravidez (contracepção contínua), que combina o componente
estrogênico etinilestradiol com o componente progestagênico
gestodeno.

Farmacologia Clínica

Gestodeno + Etinilestradiol (substância ativa) age primariamente
inibindo a ovulação por supressão da liberação de gonadotrofinas e
promove alterações no muco cervical (que aumentam a dificuldade de
penetração do esperma no útero). Adicionalmente, alterações no
endométrio reduzem a probabilidade de nidação. Quando correta e
constantemente ingeridos, a taxa provável de falha dos COCs é de
0,1% por ano, entretanto, a falha durante uso típico é de 5% por
ano para todos os tipos de contraceptivos orais. A eficácia da
maioria dos métodos de contracepção depende da precisão com que
eles são usados. A falha do método é mais comum se os comprimidos
de COCs forem esquecidos.

Farmacocinética

Gestodeno

Absorção

O gestodeno é rapida e completamente absorvido pelo trato
gastrintestinal. A concentração máxima de 4 ng/mL de gestodeno é
atingida aproximadamente uma hora após a ingestão, e sua
biodisponibilidade é de aproximadamente 99%.

Biotransformação

O gestodeno é completamente biotransformado por redução do grupo
3-ceto e da dupla ligação delta-4 e por inúmeras hidroxilações.
Nenhum metabólito farmacologicamente ativo do gestodeno é
conhecido.

Distribuição

O gestodeno associa-se à albumina sérica e às SHBG. Somente
uma pequena fração (lt; 1%) do gestodeno total está presente na
forma livre, e 50% a 70% estão ligados às SHBG. O volume de
distribuição aparente do gestodeno é de 0,7 L/kg. A farmacocinética
do gestodeno é influenciada pelos níveis de SHBG, que aumentam com
a coadministração de etinilestradiol.

Excreção

O gestodeno é eliminado em duas fases. A fase de eliminação é
caracterizada por uma meia-vida de 16-18 horas. O gestodeno é
completamente biotransformado e eliminado pela urina e bile. Os
metabólitos de gestodeno são excretados na urina (50%) e nas fezes
(33%) com uma meia-vida de eliminação de aproximadamente um
dia.

Etinilestradiol

Absorção

O etinilestradiol é rapida e completamente absorvido pelo trato
gastrintestinal. Após administração única, os níveis de
etinilestradiol são alcançados dentro de uma a duas horas.

Biotransformação

Sofre intensa biotransformação de primeira passagem. A
biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante
variação individual. O etinilestradiol é primariamente
biotransformado por hidroxilação aromática, mas uma grande
variedade de metabólitos hidroxilados e metilados é formada,
estando presente como metabólitos livres ou conjugados com
glicuronídios e sulfatos. Os metabólitos do etinilestradiol são
farmacologicamente ativos, e a meia-vida de eliminação dos
metabólitos é de aproximadamente um dia. A curva de disposição
mostra duas fases com meias-vidas de uma a três horas e de dez a 20
horas aproximadamente.

Distribuição

O etinilestradiol liga-se fortemente à albumina e induz o
aumento da concentração plasmática das globulinas de ligação dos
hormônios sexuais (SHBG). Depois de repetida administração oral, a
concentração sanguínea do etinilestradiol aumenta em torno de
30%-50%.

Excreção

O etinilestradiol conjugado é excretado pela bile e sujeito à
recirculação êntero-hepática. Cerca de 40% do fármaco é excretado
na urina e 60%, eliminado nas fezes. A meia-vida de eliminação do
etinilestradiol é de aproximadamente 10 horas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gestinol®.

Cuidados de Armazenamento do Minesse

Minesse deve ser conservado em temperatura ambiente (entre
15 e 30oC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características física:

Comprimidos revestidos redondos, de cor amarelo pálido, com as
faces convexas, gravados com “60” de um lado e “15” de outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Minesse

MS – 1.2110.0125

Farmacêutica Responsável:

Edina S. M. Nakamura – CRF-SP nº 9258

Registrado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860 CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado por:

Pfizer Ireland Pharmaceuticals Newbridge – County Kildare –
Irlanda

Importado e Embalado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, nº 32501,
Km 32,5 CEP 06696-000 – Itapevi – SP

Indústria Brasileira.

Sac: 0800 7701 575

Venda sob prescrição médica.

Minesse, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.