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Lisador Dip

Como o Lisador Dip funciona?


Lisador® Dip é um medicamento à base de dipirona,
utilizado no tratamento da dor e febre. Tempo médio de início de
ação: 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram
aproximadamente 4 horas.

Contraindicação do Lisador Dip

Lisador® Dip não deve ser utilizado caso você
tenha:

  • Alergia ou intolerância à dipirona ou a qualquer um dos
    componentes da formulação ou a outras pirazolonas ou a
    pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona,
    isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo,
    por exemplo experiência prévia de agranulocitose (diminuição
    acentuada na contagem de glóbulos brancos do sangue) com uma destas
    substâncias;
  • Função da medula óssea prejudicada (ex.: após tratamento
    citostático) ou doenças do sistema hematopoiético (responsável pela
    produção das células sanguíneas);
  • Desenvolvido broncoespasmo (contração dos brônquios levando a
    chiado no peito) ou outras reações anafilactoides, como urticária
    (erupção na pele que causa coceira), rinite (irritação e inflamação
    da mucosa do nariz), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em
    mucosas) depois do uso de medicamentos para dor (ex.: salicilatos,
    paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina,
    naproxeno);
  • Porfiria hepática aguda intermitente (doença metabólica que se
    manifesta através de problemas na pele e/ou com complicações
    neurológicas) pelo risco de indução de crises de porfiria;
  • Deficiência congênita da glicose-6-fosfato-desidrogenase
    (G6PD), pelo risco de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos,
    o que pode levar à anemia);
  • Gravidez e amamentação.

Este medicamento é contraindicado para menores de 15
anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Como usar o Lisador Dip

Você deve tomar os comprimidos com líquido (aproximadamente ½ a
1 copo), por via oral.

Adultos e adolescentes acima de 15 anos

½ a 1 comprimido até 4 vezes ao dia.

Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito
analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se o
modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima. O
tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar
danos ao paciente, inerentes à retirada da medicação.

Não há estudos dos efeitos de Lisador® Dip comprimido
administrado por vias não recomendadas.

Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste
medicamento, a administração deve ser somente por via oral.

Em pacientes com insuficiência nos rins ou no
fígado

Recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado,
uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes.
Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução
da dose. Não existe experiência com o uso de dipirona em longo
prazo em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados

Deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos
rins estarem prejudicadas.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do
farmacêutico.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu
médico ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Lisador
Dip?


Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível. No
entanto, se estiver próximo da próxima dose, espere por este
horário, respeitando sempre o intervalo determinado pelo modo de
usar. Não usar o medicamento em dobro para compensar doses
esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Lisador Dip

Agranulocitose (Diminuição do número de granulócitos,
que são tipos de glóbulos brancos, em consequência de um distúrbio
na medula óssea)

Induzida pela dipirona é uma ocorrência de origem imunoalérgica,
que pode durar pelo menos 1 semana. Essas reações são raras e podem
ser graves, com risco à vida e, em alguns casos, fatais. Interrompa
o uso da medicação e consulte seu médico imediatamente se alguns
dos seguintes sinais ou sintomas ocorrerem febre, calafrios, dor de
garganta, lesão na boca.

Pancitopenia [Diminuição global das células do sangue
(glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)] interrompa o
tratamento imediatamente e procure o seu médico se ocorrerem alguns
dos seguintes sinais ou sintomas:

Mal estar geral, infecção, febre persistente, equimoses (manchas
roxas), sangramento, palidez.

Choque anafilático (Reação alérgica
grave) 

Ocorre principalmente em pacientes sensíveis. Portanto, a
dipirona deve ser usada com cautela em pacientes que apresentem
alergia atópica ou asma.

Reações cutâneas graves

Foram relatadas reações cutâneas graves com o uso de dipirona,
como síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica
caracterizada por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) e
Necrólise Epidérmica Tóxica ou síndrome de Lyell (quadro grave,
onde uma grande extensão de pele começa a apresentar bolhas e
evolui com áreas avermelhadas, semelhante a uma grande queimadura).
Se você desenvolver alguns desses sinais ou sintomas, erupções
cutâneas muitas vezes com bolhas ou lesões da mucosa, o
tratamento deve ser interrompido imediatamente e não deve ser
retomado.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Para as doses recomendadas, nenhum efeito adverso na habilidade
de se concentrar e reagir é conhecido. Entretanto, pelo menos com
doses elevadas, deve-se levar em consideração que as habilidades
para se concentrar e reagir podem estar prejudicadas, constituindo
risco em situações onde estas habilidades são de importância
especial (ex.: operar carros ou máquinas), especialmente quando
álcool foi consumido.

Reações anafiláticas/anafilactoides (reação alérgica
grave e imediata que pode levar à morte)

Caso você esteja em alguma das situações abaixo, converse com
seu médico, pois estas situações apresentam risco especial para
possíveis reações anafiláticas graves relacionadas à dipirona.

  • Síndrome da asma analgésica ou intolerância analgésica do tipo
    urticária-angioedema;
  • Asma brônquica, particularmente aqueles com rinossinusite
    poliposa (processo inflamatório no nariz e seios da face com
    formação de pólipos) concomitante;
  • Urticária crônica;
  • Intolerância ao álcool, por exemplo, pessoas que reagem até
    mesmo a pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, apresentando
    sintomas como espirros, lacrimejamento e vermelhidão acentuada da
    face;
  • Intolerância a corantes ou a conservantes (ex.: tartrazina e/ou
    benzoatos).

Se você tem alguma alergia, informe seu médico e use
Lisador® Dip somente sob orientação.

Caso você já tenha apresentado uma reação anafilática ou outra
reação imunológica a outras pirazolidas, pirazolidinas e outros
analgésicos não narcóticos, também corre alto risco de responder de
forma semelhante ao Lisador® Dip.

Reações hipotensivas (de pressão baixa)
isoladas

O uso de dipirona pode causar reações hipotensivas isoladas.
Essas reações são possivelmente dose-dependentes e ocorrem com
maior probabilidade após administração injetável.

Para evitar as reações hipotensivas severas desse
tipo

Reverter a hemodinâmica (problemas no sistema circulatório) em
pacientes com hipotensão preexistente, em pacientes com redução dos
fluidos corpóreos ou desidratação, ou com instabilidade
circulatória ou com insuficiência circulatória incipiente; deve-se
ter cautela em pacientes com febre alta.

Nestes pacientes, a dipirona deve ser utilizada com extrema
cautela e o uso de Lisador® Dip em tais circunstâncias
deve ser realizada sob cuidadosa supervisão médica. Podem ser
necessárias medidas preventivas (como estabilização da circulação)
para reduzir o risco de reação de queda da pressão sanguínea.

A dipirona só deve ser utilizada sob cuidadoso monitoramento
hemodinâmico em pacientes nos quais a diminuição da pressão
sanguínea deve ser evitada, tais como pacientes com doença cardíaca
coronariana grave (doença grave no coração) ou obstrução dos vasos
sanguíneos que irrigam o cérebro.

Lisador® Dip deve ser utilizado sob orientação
médica, caso você tenha insuficiência dos rins ou do fígado, uma
vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes casos.

Sensibilidade cruzada

Pacientes que apresentam reações anafilactoides à dipirona podem
apresentar um risco especial para reações semelhantes a outros
analgésicos não narcóticos. Pacientes que apresentam reações
anafiláticas ou outras imunologicamente-mediadas, ou seja, reações
alérgicas (ex.: agranulocitose) à dipirona podem apresentar um
risco especial para reações semelhantes a outras pirazolonas ou
pirazolidinas.

Reações Adversas do Lisador Dip

As frequências das reações adversas estão listadas a
seguir de acordo com a seguinte convenção

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).

Distúrbios cardíacos

Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos
coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactóides. Engloba
conceitos como infarto alérgico e angina alérgica).

Distúrbios do sistema imunológico

A dipirona pode causar choque anafilático, reações
anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à
vida e, em alguns casos, serem fatais. Estas reações podem ocorrer
mesmo após Lisador® Dip ter sido utilizado previamente
em muitas ocasiões sem complicações.

Estas reações medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente
após a administração de dipirona ou horas mais tarde; contudo, a
tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora após
a administração.

Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides leves
manifestam-se na forma de sintomas na pele ou nas mucosas (tais
como: coceira, ardor, vermelhidão, urticária, inchaço), falta de ar
e, menos frequentemente, doenças/queixas gastrintestinais.

Estas reações leves podem progredir para formas graves com
coceira generalizada, angioedema grave (inchaço em região
subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica até mesmo
envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas
(descompasso dos batimentos do coração), queda da pressão sanguínea
(algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea) e choque
circulatório (colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo
inadequado para os tecidos e células do corpo).

Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de
intolerância aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas
(falta de ar).

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Além das manifestações da pele e mucosas, de reações
anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer
ocasionalmente erupções medicamentosas fixas, raramente exantema
[rash (erupções na pele)] e, em casos isolados, síndrome
de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada
por bolhas em mucosas e em grandes áreas do corpo) ou síndrome de
Lyell (doença bolhosa grave que causa morte da camada superficial
da pele e mucosas, deixando um aspecto de queimaduras de grande
extensão). Deve-se interromper imediatamente o uso de medicamentos
suspeitos.

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Anemia aplástica (doença onde a medula óssea produz em
quantidade insuficiente os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas), agranulocitose (diminuição do número de granulócitos –
tipos de glóbulos brancos – no sangue, em consequência de um
distúrbio na medula óssea) e pancitopenia (redução de glóbulos
vermelhos, brancos e plaquetas), incluindo casos fatais, leucopenia
(redução dos glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição no
número de plaquetas).

Estas reações podem ocorrer mesmo após Lisador® Dip ter sido
utilizado previamente em muitas ocasiões, sem complicações.

Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias
na mucosa (ex.: orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na
garganta, febre (mesmo inesperadamente persistente ou recorrente).
Entretanto, em pacientes recebendo tratamento com antibiótico, os
sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de
sedimentação eritrocitária é extensivamente aumentada, enquanto que
o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente leve ou ausente.

Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência
para sangramento e aparecimento de pontos vermelhos na pele e
membranas mucosas.

Distúrbios vasculares

Reações hipotensivas isoladas.

Podem ocorrer ocasionalmente após a administração, reações
hipotensivas transitórias isoladas; em casos raros, estas reações
apresentam-se sob a forma de queda crítica da pressão
sanguínea.

Distúrbios renais e urinários

Em casos muito raros, especialmente em pacientes com histórico
de doença nos rins, pode ocorrer piora súbita ou recente da função
dos rins (insuficiência renal aguda), em alguns casos com
diminuição da produção de urina, redução muito acentuada da
produção de urina ou perda aumentada de proteínas através da urina.
Em casos isolados, pode ocorrer nefrite intersticial aguda (um tipo
de inflamação nos rins). Uma coloração avermelhada pode ser
observada algumas vezes na urina.

Distúrbios gastrintestinais

Foram reportados casos de sangramento gastrintestinais.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Lisador Dip

Gravidez e amamentação

Recomenda-se não utilizar Lisador® Dip durante os
primeiros 3 meses da gravidez. O uso durante o segundo trimestre da
gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial
risco/benefício pelo médico. Lisador® Dip não deve ser
utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez. A amamentação
deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso de
Lisador® Dip. A dipirona é eliminada no leite
materno.

Pacientes idosos

Deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos
rins estarem prejudicadas.

Crianças

Menores de 3 meses ou pesando menos de 5kg não devem ser
tratadas com dipirona. Lisador® Dip comprimido não é
recomendado para menores de 15 anos. É recomendada supervisão
médica quando se administra dipirona a crianças pequenas.

Riscos do Lisador Dip

Não use este medicamento durante a gravidez e em
crianças menores de três meses de idade.

Composição do Lisador Dip

Cada comprimido contém

Dipirona monoidratada

1000mg

Excipientes q.s.p

1 comprimido

Excipientes:

macrogol, metabissulfito de sódio, dióxido de silício e
estearato de magnésio.

Apresentação do Lisador Dip


Comprimido

Embalagens contendo 10, 20, 100 ou 200 comprimidos.

Via de administração: Oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 15 anos.

Superdosagem do Lisador Dip

Sintomas

Enjoo, vômito, dor abdominal, deficiência da função dos
rins/insuficiência aguda dos rins (ex.: devido à nefrite
intersticial), mais raramente, sintomas do sistema nervoso central
(tontura, sonolência, coma, convulsões) e queda da pressão
sanguínea (algumas vezes progredindo para choque) bem como
arritmias cardíacas (taquicardia). Após o uso de doses muito
elevadas, a excreção de um metabólito inofensivo (ácido rubazônico)
pode provocar coloração avermelhada na urina.

Tratamento

Não existe antídoto específico conhecido para dipirona. Se a
ingestão foi feita por apenas um local de administração, poderão
ser realizadas medidas para diminuir a absorção sistêmica dos
ingredientes ativos através de desintoxicação primária (ex.:
lavagem gástrica) ou diminuir a absorção (carvão ativado). O
principal metabólito da dipirona (4-N-metilaminoantipirina) pode
ser eliminado por hemodiálise, hemofiltração, hemoperfusão ou
filtração plasmática.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Lisador Dip

Ciclosporina

A dipirona pode causar redução dos níveis de ciclosporina no
sangue, devendo, portanto, a concentração ser monitoradas quando a
dipirona for usada concomitantemente.

Metotrexato

Ouso concomitante de dipirona com metotrexato pode aumentar a
toxicidade sanguínea do metotrexato particularmente em pacientes
idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.

Ácido acetilsalicílico

A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na
agregação plaquetária (união das plaquetas que atuam na
coagulação), quando usados concomitantemente. Portanto, essa
combinação deve ser usada com precaução em pacientes que tomam
baixa dose de ácido acetilsalicílico para cardioproteção.

Bupropiona

A dipirona pode causar a redução na concentração sanguínea de
bupropiona. Portanto, recomenda-se cautela quando a dipirona e a
bupropiona são usadas concomitantemente.

Medicamento-alimentos

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre
alimentos e dipirona.

Medicamento-exames laboratoriais

Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que
utilizam reações de Trinder (ex.: testes para medir níveis séricos
de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em
pacientes utilizando dipirona.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Interação Alimentícia do Lisador Dip

Não há dados disponíveis até o momento sobre a interação entre
alimentos e Dipirona monoidratada (substância ativa).

Ação da Substância Lisador Dip

Resultados de Eficácia


Comprimido efervescente / Comprimido simples 500mg e
1g

A ação analgésica da Dipirona monoidratada (substância ativa)
oral versus placebo foi avaliada em estudo clínico
multicêntrico, randomizado, duplo-cego, cruzado, controlado por
placebo, envolvendo 73 pacientes com crise de enxaqueca com ou sem
aura, selecionados para receber 1g de Dipirona monoidratada
(substância ativa) via oral ou placebo. A intensidade da dor foi
medida através da escala verbal de dor antes e 1, 2, 4 e 24h após o
tratamento. Melhora significativa da dor foi observada com Dipirona
monoidratada (substância ativa), comparativamente ao placebo em
todos os pontos medidos. As percentagens de ‘alívio da dor’ obtidas
1, 2 e 4 horas após a ingestão oral de 1g de Dipirona monoidratada
(substância ativa) variaram de 42% a 57,1% versus 19,6% a
28,6% para o placebo (plt;0,001) (Tulunay et al,
2004).

Doses orais únicas de Dipirona monoidratada (substância ativa)
500mg e 1g versus ácido acetilsalicílico (AAS) 1g foram
comparadas em estudo clínico multicêntrico, randomizado,
duplo-cego, de grupos paralelos, controlado com placebo e
comparador ativo, envolvendo 417 pacientes com cefaleia tensional
episódica. O intervalo de tempo resultante da soma da média
ponderada da diferença de intensidade da dor sobre ambos os
episódios chegou a 12,20, 12,64, 10,56 e 8,10 para 500mg e 1g de
Dipirona monoidratada (substância ativa), 1g de AAS e placebo,
respectivamente (p lt;0,0001 para ambos os grupos Dipirona
monoidratada (substância ativa) e p lt;0,0150 para AAS
versus placebo). Observou-se uma tendência para início
mais precoce de alívio da dor mais profunda com Dipirona
monoidratada (substância ativa) 500mg e 1g sobre 1g de AAS. Todos
os medicamentos foram seguros e bem tolerados (Martínez-Martín
et al, 2001).

Exclusivo Comprimido simples 500mg e 1g

A ação antipirética e analgésica da Dipirona monoidratada
(substância ativa) oral foi avaliada em estudos clínicos
duplo-cego. Em um estudo duplo-cego com pacientes com febre
tifóide, 25 pacientes receberam 500 mg de Dipirona monoidratada
(substância ativa) VO e 28 receberam 500 mg de paracetamol VO. A
temperatura retal e os registros de pulso foram monitorados a cada
30 minutos. Efeitos antipiréticos foram observados no grupo
Dipirona monoidratada (substância ativa) e paracetamol aos 30 e 60
minutos respectivamente. Foram calculadas a área sob a curva
tempo-temperatura tanto para a Dipirona monoidratada (substância
ativa) (148ºC·h) quanto para o paracetamol (128ºC·h), a diferença
entre as áreas foi significativamente maior para os pacientes que
receberam Dipirona monoidratada (substância ativa). O total de
antipirese nos dois grupos foi calculado pelos escores das somas de
redução de temperatura até 6 horas após administração da medicação,
que foi maior que 300 para os pacientes recebendo Dipirona
monoidratada (substância ativa) e menor que 300 para os pacientes
que receberam paracetamol (p lt; 0,05) (Ajgaonkar VS, 1988).

Gotas

Pacientes pediátricos

Estudo clínico comparativo, multinacional, randomizado,
duplo-cego, comparou a eficácia antipirética de Dipirona
monoidratada (substância ativa), paracetamol e ibuprofeno em 628
crianças com febre, com idade entre 6 meses a 6 anos. Os três
fármacos foram eficazes em baixar a temperatura em 555 pacientes
que completaram o estudo. Taxas de normalização de temperatura no
grupo Dipirona monoidratada (substância ativa) e ibuprofeno (82% e
78%, respectivamente) foram significativamente maiores do que no
grupo paracetamol (68%, p = 0,004). Depois de 4 a 6 horas, a
temperatura média no grupo da Dipirona monoidratada (substância
ativa) foi significativamente menor que os demais grupos,
demonstrando maior normalização da temperatura com a Dipirona
monoidratada (substância ativa) (Wong et al, 2001). Em
outro estudo clínico aberto, não comparativo foi usada Dipirona
monoidratada (substância ativa) oral na dose de 10-15 mg/kg cada
6-8 horas para avaliar a redução de temperatura em 93 pacientes
pediátricos (3 meses a 12 anos) com febre (gt; 38,5ºC). Resposta
boa ou satisfatória foi observada em 92% dos pacientes (Izhar T,
1999).

Pacientes adultos

Em estudo clínico, randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos,
controlado por placebo, foi comparada a eficácia analgésica de
Dipirona monoidratada (substância ativa) solução oral 500 mg/mL
(gotas), cetoprofeno formulação líquida (25 mg ou 50 mg) e placebo
em 108 pacientes com idade acima de 18 anos (26 a 28 pacientes por
tratamento) com dor pós episiotomia. Todos os tratamentos ativos
foram significativamente superiores ao placebo para várias medidas
de analgesia, incluindo 4-horas e 6-hora SPID e pontuações TOTPAR.
A avaliação global foi considerada como ‘bom’ ou ‘excelente’ por
mais de 75% dos pacientes nos grupos de tratamento ativo comparado
com 7,4% dos pacientes no grupo placebo (Olson et al,
1999).

Xarope

A eficácia da Dipirona monoidratada (substância ativa) xarope
foi avaliada em um estudo clínico comparando com xarope de
paracetamol em 120 crianças febris com idade entre 4 e 10 anos.
Infecções virais do trato respiratório foram as principais queixas
e as temperaturas de base foram comparáveis em ambos os grupos
(38,4°C para a Dipirona monoidratada (substância ativa) e 39,3°C
para o paracetamol). Trinta minutos após uma única dose foi
observada redução acentuada na febre com ambas as drogas. A
Dipirona monoidratada (substância ativa) pareceu ser
significativamente superior ao paracetamol, 1,5 h a 6 h após a
ingestão da droga. O início da ação foi a mesma com ambas as
drogas, mas o efeito atipirético durou mais tempo com a Dipirona
monoidratada (substância ativa). A faixa de dose foi 13,2-22,3
mg/kg de Dipirona monoidratada (substância ativa) e 15,0-39,2 mg/kg
de paracetamol. Altas doses de paracetamol não resultaram em um
maior efeito antipirético (Adam, 1994).

Solução injetável

A Dipirona monoidratada (substância ativa) injetável foi
comparada com placebo em estudos clínicos. Um estudo comparou
Dipirona monoidratada (substância ativa) 1 g IV versus
placebo para cefaleia tensional em 60 pacientes. Os pacientes que
receberam Dipirona monoidratada (substância ativa) mostraram uma
melhora estatisticamente significante da dor (p lt; 0,05) comparada
com o placebo aos 30 minutos após administração. O ganho
terapêutico foi de 30% em 30 minutos e 40% em 60 minutos, com
resultados significativamente superiores para Dipirona monoidratada
(substância ativa). Foram observadas reduções significativas na
reincidência (Dipirona monoidratada (substância ativa) = 25%,
placebo = 50%) e uso de medicação de resgate (Dipirona monoidratada
(substância ativa) = 20%, placebo = 47,6%) para o grupo Dipirona
monoidratada (substância ativa) (Bigal ME, 2002). Outro estudo
comparou Dipirona monoidratada (substância ativa) 1 g IV com
placebo para o alívio da cefaleia tipo migrânea com aura e sem
aura. Foram utilizados sete parâmetros de avaliação analgésica e
uma escala analógica para avaliar náuseas, fotofobia e
fonofobia.

Os pacientes sem aura que receberam Dipirona monoidratada
(substância ativa) demonstraram uma melhora estatisticamente
superior com 30 minutos (29,5% no grupo Dipirona monoidratada
(substância ativa) versus 10% no grupo placebo) e 60
minutos (65,9% com Dipirona monoidratada (substância ativa) e 16,7%
com placebo) (p lt; 0,05). Os pacientes que apresentavam aura
tiveram comportamento semelhante com 30% de melhora no grupo
Dipirona monoidratada (substância ativa) versus 3,3% no
grupo placebo com 30 minutos e 63,3% versus 13,3% para
Dipirona monoidratada (substância ativa) e placebo, respectivamente
com 60 minutos (p lt; 0,05). Houve melhora também em todos os
sintomas associados quando comparados com indivíduos controle
(Bigal ME, 2002).

Supositório

Em um estudo clínico fase II, prospectivo, randomizado e duplo
cego, 300 mg de Dipirona monoidratada (substância ativa)
supositório foi comparada com 100 mg de nimesulida supositório no
controle da dor pós-operatória em 45 crianças com idade entre 4 e 8
anos e peso corporal entre 16,5 e 62,5 kg (mediana 29,12 +/- 10,48
kg). Após 1 dia de tratamento com Dipirona monoidratada (substância
ativa), a dor foi avaliada como nula ou média em 71% dos pacientes
e 29% dos pacientes ainda reportavam dor moderada. Após 2 dias de
tratamento, 67% das crianças que ainda tiveram dor no dia anterior,
estavam livres de sintomas.

Após 1 dia de tratamento com nimesulida, a dor foi avaliada como
nula ou média em 73% dos pacientes e 27% dos pacientes ainda
reportavam dor moderada. Após 2 dias de tratamento, 75% das
crianças que ainda tiveram dor no dia anterior, estavam livres de
sintomas. A eficácia do tratamento foi avaliada pelo observador
como boa e muito boa em 75% dos casos no grupo que recebeu Dipirona
monoidratada (substância ativa) e em 66% dos casos no grupo que
recebeu nimesulida. Não houve diferença estatística quanto ao
controle da dor nos dois grupos. Ambos os tratamentos foram bem
tolerados, não tendo sido reportadas reações locais (Scharli et
al
, 1990).

Em outro estudo clínico aberto, 70 pacientes pediátricos com
idade entre 1 a 12 anos foram avaliados quanto ao efeito
antipirético da apresentação supositório (300 mg) de Dipirona
monoidratada (substância ativa), buscando-se determinar a
velocidade de absorção, pico de ação, duração de efeito e dose
terapêutica eficaz (mg/kg peso). Todos os pacientes receberam uma
única dose de apresentação estabelecendo-se, para efeito de análise
comparativa, três faixas de dosagem quanto à dose terapêutica
administrada (=21 mg/kg). Os dados obtidos permitiram concluir-se
por boa velocidade de absorção pela mucosa retal (queda de 1,5-C
obtida entre 90 e 120 minutos), pico de ação ao final de 180
minutos, duração de efeito antipirético superior a 6 horas e dose
terapêutica eficaz entre 15 e 20 mg/kg peso (17,9 + ou – 1,6 mg/kg)
(Almeida et al, 1986).

Referências bibliográficas:

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fever in childhood. Eur J Pediatr 1994; 153: 394-402.

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eficaz de Dipirona monoidratada (substância ativa)/supositório no
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the bioavailability and effective therapeutic dosage of
dipyrone/suppository in the treatment of hyperpyrexia in
pediatrics. Pediatric mod 1986; 21(7): 400-6.

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

A Dipirona monoidratada (substância ativa) é um derivado
pirazolônico não narcótico com efeitos analgésico, antipirético e
espasmolítico.

A Dipirona monoidratada (substância ativa) é uma pró-droga cuja
metabolização gera a formação de vários metabólitos entre os quais
há 2 com propriedades analgésicas: 4-metil-aminoantipirina (4-MAA)
e o 4-amino-antipirina (4-AA).

Como a inibição da ciclo-oxigenase (COX-1, COX-2 ou
ambas) não é suficiente para explicar este efeito antinociceptivo,
outros mecanismos alternativos foram propostos, tais
como:

Inibição de síntese de prostaglandinas preferencialmente no
sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores
periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no
nociceptor, uma possível variante de COX-1 do sistema nervoso
central seria o alvo específico e, mais recentemente, a proposta de
que a Dipirona monoidratada (substância ativa) inibiria uma outra
isoforma da ciclo-oxigenase, a COX-3.

Os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a
60 minutos após a administração e geralmente duram cerca de 4
horas.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética da Dipirona monoidratada (substância
ativa) e de seus metabólitos não está completamente elucidada, mas
as seguintes informações podem ser fornecidas:

Após administração oral, a Dipirona monoidratada (substância
ativa) é completamente hidrolisada em sua porção ativa,
4-Nmetilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA
é de aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração
oral quando comparada à administração intravenosa. A
farmacocinética da MAA não se altera em qualquer extensão quando a
Dipirona monoidratada (substância ativa) é administrada
concomitantemente a alimentos.

Principalmente a MAA, mas também a 4-aminoantipirina (AA),
contribuem para o efeito clínico. Os valores de AUC para AA
constituem aproximadamente 25% do valor de AUC para MAA. Os
metabólitos 4-Nacetilaminoantipirina (AAA) e
4-N-formilaminoantipirina (FAA) parecem não apresentar efeito
clínico. São observadas farmacocinéticas não-lineares para todos os
metabólitos. São necessários estudos adicionais antes que se chegue
a uma conclusão sobre o significado clínico destes resultados. O
acúmulo de metabólitos apresenta pequena relevância clínica em
tratamentos de curto prazo.

O grau de ligação às proteínas plasmáticas é de 58% para MAA,
48% para AA, 18% para FAA e 14% para AAA.

Após administração intravenosa, a meia-vida plasmática é de
aproximadamente 14 minutos para a Dipirona monoidratada (substância
ativa). Aproximadamente 96% e 6% da dose radiomarcada administrada
por via intravenosa foram excretadas na urina e fezes,
respectivamente. Foram identificados 85% dos metabólitos que são
excretados na urina, quando da administração oral de dose única,
obtendo-se 3% ± 1% para MAA, 6% ± 3% para AA, 26% ± 8% para AAA e
23% ± 4% para FAA.

Após administração oral de dose única de 1g de Dipirona
monoidratada (substância ativa), o clearance renal foi de
5mL ± 2mL/min para MAA, 38mL ± 13mL/min para AA, 61mL ± 8mL/min
para AAA, e 49mL ± 5mL/min para FAA. As meias-vidas plasmáticas
correspondentes foram de 2,7 ± 0,5 horas para MAA, 3,7 ± 1,3 horas
para AA, 9,5 ± 1,5 horas para AAA, e 11,2 ± 1,5 horas para FAA.

Em pacientes idosos, a exposição (AUC) aumenta 2 a 3 vezes. Em
pacientes com cirrose hepática, após administração oral de dose
única, a meia-vida de MAA e FAA aumentou 3 vezes (10 horas),
enquanto para AA e AAA este aumento não foi tão marcante.

Os pacientes com insuficiência renal não foram extensivamente
estudados até o momento. Os dados disponíveis indicam que a
eliminação de alguns metabólitos (AAA e FAA) é reduzida.

Dados de segurança pré-clínicos

Toxicidade aguda

As doses mínimas letais de Dipirona monoidratada (substância
ativa) em camundongos e ratos são: aproximadamente 4000mg/kg de
peso corporal por via oral, aproximadamente 2300mg de Dipirona
monoidratada (substância ativa) por kg de peso corporal ou 400mg de
MAA por kg de peso corporal por via intravenosa. Os sinais de
intoxicação foram sedação taquipneia e convulsões pré-morte.

Toxicidade crônica

As injeções intravenosas de Dipirona monoidratada (substância
ativa) em ratos (peso corporal 150mg/kg por dia) e cães (50mg/kg de
peso corporal por dia) durante um período de 4 semanas foram
toleradas.

Foram realizados estudos de toxicidade oral crônica ao
longo de um período de 6 meses em ratos e cães:

Doses diárias de até 300mg de peso corporal/kg em ratos e
até 100mg/kg de peso corporal de peso em cães não causaram sinais
de intoxicação. Doses mais elevadas em ambas espécies causaram
alterações químicas do soro e hemossiderose no fígado e baço,
também foram detectados sinais de anemia e toxicidade da medula
óssea.

Mutagenicidade

Estão descritos na literatura tanto resultados positivos bem
como negativos. No entanto, estudos in vitro e in
vivo
com material específico grau Hoechst não deu indicação de
um potencial mutagênico.

Carcinogenicidade

Em estudos em ratos e camundongos NMRI em tempo de vida, a
Dipirona monoidratada (substância ativa) não mostrou efeitos
cancerígenos.

Toxicidade reprodutiva

Estudos em ratos e coelhos não indicam potencial
teratogênico.

Cuidados de Armazenamento do Lisador Dip

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Lisador® Dip apresenta-se como comprimido oblongo,
branco a levemente amarelado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Lisador Dip

Registro M.S. nº 1.7817.0842

Farm. Responsável:

Luciana Lopes da Costa
CRF-GO nº 2.757

Registrado por:

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Indústria Brasileira

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CEP 75132-020

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica.

Lisador-Dip, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.