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Tratamento para gordura no fígado: Nutrição e Bem-estar


Gordura no Fígado: Esteatose Hepática – Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
Por que tantas pessoas têm recebido esse diagnóstico atualmente? Como tratar? Quais são as causas? Como prevenir? É isso que a gente vai falar no vídeo de hoje.
Olá, meu nome é ___, sou nutricionista, e na clínica caso lhe,e a gente vai conversar sobre a esteatose hepática, ou gordura no fígado. A verdade é que essa doença é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, e não é por causa do consumo de gordura que essa gordura se instala, e sim pelo excessivo consumo de carboidratos e açúcares. Uma alimentação talvez pobre em fibras em vegetais, que também pode ser causada por um quadro de hepatite, de diabetes em decorrência da obesidade ou até mesmo pelo fato de alguns pacientes que já retiraram a vesícula ficarem mais propensos a desenvolver a esteatose hepática, por conta da deficiência da produção de ácidos biliares, favorecendo também o desequilíbrio da microbiota intestinal.
É importante observar alguns sintomas que caracterizam essa esteatose hepática, como dor abdominal, olhos amarelados, cansaço, fadiga, e também é necessário fazer alguns exames para diagnosticar certamente essa doença. Existem graus desse quadro, e os exames podem ser de sangue (principalmente aqueles parâmetros bioquímicos TG, OTG, P>, além da glicose e insulina elevadas. Uma insulina acima de 15 também pode caracterizar um quadro de esteatose). É importante também realizar o ultrassom para ver a quantidade de gordura que realmente há nesse fígado. Lembrando que é o médico quem faz esse diagnóstico e depois encaminha o paciente para um nutricionista para realizar o tratamento alimentar.
Geralmente, o tratamento está ligado a uma alimentação natural e ao baixo consumo de gorduras saturadas, aquelas também hidrogenadas de produtos alimentícios processados, como as gorduras que estão nos biscoitos recheados, sorvete ou algum alimento que apresente gordura animal, como um torresmo ou um queijo muito gorduroso. Mas não devemos nos preocupar com aquelas gorduras que são mono e poli-insaturadas, como é o caso das castanhas e do azeite. É legal continuar consumindo esse tipo de alimento.
Outra gordura importante de ser consumida no período de tratamento da esteatose hepática é a gordura do ômega 3. É importante fazer a suplementação desse nutriente no tratamento da esteatose. É importante também praticar exercícios físicos, mas conversando com o educador físico que você vai conseguir descobrir qual é o melhor exercício para o seu caso, para o seu estilo de vida, e para o tempo que você tem para investir nisso. É bacana procurar ajuda. Normalmente no tratamento da Esteatose hepática, é essencial que haja sim um emagrecimento. E se no crescimento, tem que ser de 5% a 10% do peso inicial. Ou seja, se você pesa 80 quilos, é legal que você emagreça entre 4 e 8 quilos nesse processo de tratamento da esteatose.
Depois dos exames, podem ser repetidos para conferir se houve mesmo uma diminuição dessa gordura no fígado, e a gente pode ficar tranquilo quanto a isso, porque a esteatose hepática é uma enfermidade muito fácil de ser revertida através da alimentação adequada em até seis meses. Estudos apontam que a recuperação do fígado.
Agora vou falar sobre o consumo de carboidratos, que é uma parte muito essencial de ser conversado com vocês, porque a partir do momento que a gente consome carboidrato simples, alimentos ricos em açúcares e farinhas brancas, como pão, bolo, arroz, aqueles biscoitinhos que todo mundo tem perto da mesa do trabalho, tem um aumento de glicose no sangue, e a partir do momento que essa glicose aumenta, a gente também precisa que a nossa insulina seja liberada para utilizar aquela glicose dentro das células. Isso faz com que a gente sinta mais fome ou, seja, é sempre bom diminuir o consumo desses carboidratos simples inserindo fonte de fibras também junto das refeições.
Se você quiser muito comer um pão de sal, mas está em tratamento da esteatose hepática, que tal colocar alguma salada dentro do pão de sal, alface, tomate, cenoura ralada, quem sabe até uma proteína, ovos mexidos ou frango, para poder diminuir o impacto dessa vez imensa que vai aumentar quando você consumir a farinha. Outra opção também é trocar esses carboidratos simples pelos tubérculos, por exemplo, um pão de sal pode ser perfeitamente trocado por um pedaço de mandioca com manteiga, orégano, ou até para uma batata doce assada com canela.
No caso das pessoas que gostam muito de um arroz branco ou de macarrão, que ao combinar com um vegetal como brócolis ou até mesmo com uma fonte de gordura, como azeite, vai ser mais fácil a gente não ter esse impacto glicêmico no tratamento e prevenção da esteatose hepática. Também é importante a gente consumir aquela classe de polifenóis. São alimentos tem ferimentos, os roxos, por exemplo, do suco de uva integral, repolho, a casca da berinjela, a beterraba. Pode ser que você consiga fazer uma receita legal com esses alimentos e assim conseguir consumi-los.
Agora no verão, no calor, a gente pode utilizar a beterraba, por exemplo, em um suco, fazer um suco roxo utilizando a beterraba, mas com gotinhas de limão, até mesmo gengibre, própolis, cúrcuma, que são alimentos que vão auxiliar também na admissão dessa gordura no fígado.
É importante também ter um consumo adequado de fibras na alimentação diária, cerca de 30 gramas. Isso seria acrescentar chia, linhaça, aveia, grãos integrais, como o arroz integral, pão integral, o trigo integral para algumas receitinhas, porque isso faria com que esse aporte de fibras fosse eliminado através de evacuação e carregar consigo o excesso de açúcar no sangue.
É muito importante evitar também as bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos. Outra coisa legal também é diminuir o consumo de fast foods, preferindo os alimentos mais frescos e que podem ser preparados em casa. Dependendo do ambiente em que você vive, pode ser um pouco difícil essa prática. Alguns estudos apontam que pessoas que moram próximo ambiente de fast-food tendem a comprar mais alimentos do que aqueles que moram próximos de mercadinhos e feiras, onde têm mais acesso a alimentos naturais.
Alguns chás também são muito legais para a melhora do fígado, como por exemplo o boldo e a carqueja, em geral os mais amargos. Na medida em que você tiver em acompanhamento nutricional, pode ser avaliada a necessidade de suplementação também de algumas vitaminas, como a vitamina E e a vitamina D, que são importantes para essa recuperação do fígado, bem como alguns micronutrientes como o selênio, zinco e magnésio.
Se você sofre de cirrose hepática, sente dores e já foi diagnosticado pelo seu médico, é muito bom ainda que você tenha um acompanhamento nutricional para conseguir transformar seus hábitos, aprender novos itens para seu cardápio, descobrir outros sabores, para que assim, que você consiga se recuperar dessa situação, você também possa manter uma alimentação adequada que vai proporcionar uma saúde e qualidade de vida por mais tempo.
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Fonte: Como tratar a gordura no fígado? • Nutrição • Casule Saúde e Bem-estar por Casule