Pular para o conteúdo

Viverdal

Viverdal também melhora a ansiedade, a tensão e o estado mental
alterado por estes transtornos.

Viverdal pode ser usado tanto em quadros de início súbito
(agudos) como nos de longa duração (crônicos). Além disso, após o
alívio dos sintomas, Viverdal é usado para manter os distúrbios sob
controle, isto é, para prevenir recaídas. 

A substância ativa do Viverdal é a risperidona

Viverdal também é usado, por até 12 semanas, em demência
relacionada à doença de Alzheimer moderada a grave, especificamente
para controlar agitação, agressividade ou sintomas psicóticos (tais
como acreditar em coisas que não são verdadeiras, ou ver, sentir ou
ouvir coisas que não existem). 

Outra condição para a qual você pode receber Viverdal é a mania,
caracterizada por sintomas como humor elevado, expansivo ou
irritável, autoestima aumentada, necessidade de sono reduzida,
pressão para falar, pensamento acelerado, redução da atenção e
concentração ou diminuição da capacidade de julgamento, incluindo
comportamentos inadequados ou agressivos. 

Viverdal também pode ser usado para o tratamento de
irritabilidade associada ao transtorno autista, em crianças e
adolescentes, incluindo sintomas de agressão a outros, como
autoagressão deliberada, crises de raiva e angústia e mudança
rápida de humor.

Como o Viverdal funciona?

Os medicamentos antipsicóticos afetam compostos químicos que
permitem a comunicação entre as células nervosas
(neurotransmissores). Estes compostos químicos são a dopamina e a
serotonina. Não se sabe exatamente como Viverdal funciona.
Entretanto, parece reajustar o equilíbrio entre a dopamina e a
serotonina no organismo. 

O controle dos sintomas é observado com o decorrer do
tratamento. 

A solução oral e os comprimidos revestidos de Viverdal são
bioequivalentes.

Contraindicação do Viverdal

Não tome Viverdal se você for alérgico a este medicamento ou a
qualquer componente de sua fórmula. A alergia pode ser reconhecida,
por exemplo, por erupção da pele, coceira, encurtamento da
respiração ou inchaço facial. Na ocorrência de qualquer um destes
sintomas, contacte seu médico imediatamente.

Como usar o Viverdal

Comprimidos

Viverdal é apresentado na forma de comprimidos ou solução que
devem ser tomados por via oral. 

Você pode tomar Viverdal com as refeições ou entre elas. Os
comprimidos devem ser ingeridos com uma boa quantidade de
água. 

É muito importante que a quantidade correta de Viverdal seja
tomada, mas isto varia de pessoa para pessoa. É por isto que seu
médico ajustará o número e a concentração dos comprimidos, até que
o efeito desejado seja obtido. Então, siga as instruções de seu
médico cuidadosamente e não altere ou interrompa a dose sem
consultá-lo. 

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

Solução oral

Viverdal é apresentado na forma de comprimidos ou solução que
devem ser tomados por via oral. 

A solução oral contém 1 mg de risperidona por mL. A solução é
acondicionada em frascos de 30 mL, acompanhado de uma seringa
dosadora, com a qual você pode retirar a quantidade exata da
solução. Uma seringa cheia contém 3 mL de solução. A menor
quantidade que você poderá retirar do frasco com a seringa é 0,25
mL, o que corresponde a 0,25 mg de risperidona. 

Você pode tomar Viverdal com as refeições ou entre elas. A
solução oral pode ser adicionada a qualquer bebida não alcoólica,
com exceção de chá. 

É muito importante que a quantidade correta de Viverdal seja
tomada, mas isto varia de pessoa para pessoa. É por isto que seu
médico ajustará a quantidade de solução oral, até que o efeito
desejado seja obtido. Então, siga as instruções de seu médico
cuidadosamente e não altere ou interrompa a dose sem
consultá-lo. 

Instruções para a abertura do frasco de solução oral e
utilização da seringa dosadora

Fig. 1

O frasco vem fechado com uma tampa de segurança, que deve ser
aberta da seguinte maneira: 

  1. Empurre a tampa plástica para baixo e gire-a no sentido
    anti-horário. 
  2. Remova a tampa. 

Fig. 2

Introduza a seringa no frasco. Segure o anel inferior e puxe o
anel superior para cima até a marca correspondente à quantidade de
mililitros ou miligramas que você deve tomar. 

Fig. 3

Segure o anel inferior e retire toda a seringa do
frasco. 

Esvazie a seringa em qualquer bebida não alcoólica, exceto chá,
deslizando o anel superior para baixo, até o final da
seringa. 

Feche o frasco e enxague a seringa com um pouco de água.

Posologia 

Comprimidos

Esquizofrenia 

Adultos

Viverdal pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose
inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4
mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer
inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se
necessário.

A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6
mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose
inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada. 

Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia
em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas
extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não
foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas. 

Um benzodiazepínico pode ser associado ao Viverdal quando uma
sedação adicional for necessária.

Pacientes idosos (65 anos ou mais)

A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta
dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao
dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia. 

Pacientes pediátricos (13 a 17 anos)

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em
dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose
pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com
incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose
recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a
6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram
estudadas. 

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se
beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por
dia. Não existem estudos sobre o uso de risperidona em crianças
menores de 13 anos de idade. 

Transferência de outros antipsicóticos para
Viverdal

Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma
descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia
com Viverdal é iniciada. Se for também medicamente apropriado,
iniciar a terapia com Viverdal no lugar da próxima injeção
programada de antipsicóticos depot. A manutenção de medicamentos
antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada pelo
médico. 

Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em
pacientes com demência relacionada à doença de
Alzheimer 

A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta
dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg
duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A
dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos pacientes.
No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de até 1
mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose ótima,
a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como para
todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Viverdal deve
ser avaliado e justificado periodicamente. 

Transtorno do humor
bipolar mania 

Adultos 

Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma
dose inicial de Viverdal de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser
ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com
intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se
beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia. 

Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de
Viverdal de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode
ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas.
Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia. 

Pacientes pediátricos (10 a 17 anos) 

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em
dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose
pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com
incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose
recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de
0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram
estudadas. 

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se
beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por
dia. 

Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo do
Viverdal deve ser avaliado e justificado constantemente. 

Não existem estudos sobre risperidona no tratamento de mania em
crianças com menos de 10 anos de idade. 

Autismo 

Pacientes pediátricos (5 a 17 anos) 

A dose de Viverdal deve ser individualizada de acordo com as
necessidades e a resposta do paciente. 

O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes
com peso lt; 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20
kg. 

No dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para
pacientes com peso lt; 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com
peso ≥ 20 kg.

Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao
redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem
resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser
considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em
intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes lt; 20
kg ou 0,5 mg para pacientes ≥ 20 kg. 

Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose
diária total de 1,5 mg em pacientes lt; 20 kg, 2,5 mg em pacientes
≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes gt; 45 kg. Doses inferiores a 0,25
mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos. 

Doses de Viverdal em pacientes pediátricos com autismo
(total em mg/dia):

*Pacientes pesando gt; 45 kg podem necessitar de doses maiores;
a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia. Viverdal pode ser
administrado uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. 

Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de
uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao
dia ou uma vez ao dia ao deitar-se. 

Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e
mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um
equilíbrio ótimo de eficácia e segurança. 

Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de
idade. 

Insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do
fígado) 

Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor
capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos
normais.

Pacientes com disfunção hepática apresentam aumento na
concentração plasmática da fração livre da risperidona. 

Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as
consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser
mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou
hepática. 

Viverdal deve ser usado com cautela nestes grupos de
pacientes. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

Solução oral 

Esquizofrenia 

Adultos 

Viverdal pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia. A dose
inicial recomendada é de 2 mg/dia. A dose pode ser aumentada para 4
mg no segundo dia. A partir de então a dose deve permanecer
inalterada, ou ser posteriormente individualizada, se
necessário. 

A maioria dos pacientes beneficia-se de doses entre 4 e 6
mg/dia. Em alguns pacientes uma titulação mais lenta ou uma dose
inicial e de manutenção mais baixa pode ser apropriada.

Doses acima de 10 mg/dia não se mostraram superiores em eficácia
em relação a doses mais baixas, e podem provocar mais sintomas
extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 16 mg/dia não
foi avaliada e, portanto, não devem ser usadas. 

Um benzodiazepínico pode ser associado ao Viverdal quando uma
sedação adicional for necessária. 

Pacientes idosos (65 anos ou mais) 

A dose inicial recomendada é de 0,5 mg, duas vezes ao dia. Esta
dose pode ser ajustada com incrementos de 0,5 mg, duas vezes ao
dia, até uma dose de 1 a 2 mg, duas vezes ao dia. 

Pacientes pediátricos (13 a 17 anos) 

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em
dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose
pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com
incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose
recomendada de 3 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de 1 a
6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram
estudadas. 

Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se
beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por
dia. Não existem estudos sobre o uso de risperidona em crianças
menores de 13 anos de idade. 

Transferência de outros antipsicóticos para Viverdal. 

Quando medicamente apropriado, é recomendado que seja feita uma
descontinuação gradativa do tratamento anterior, quando a terapia
com Viverdal é iniciada. Se for também medicamente apropriado,
iniciar a terapia com Viverdal no lugar da próxima injeção
programada de antipsicóticos depot. A manutenção de medicamentos
antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliada pelo
médico. 

Agitação, agressividade ou sintomas psicóticos em
pacientes com demência relacionada à doença de
Alzheimer 

A dose inicial recomendada é de 0,25 mg duas vezes ao dia. Esta
dose pode ser ajustada individualmente, com incrementos de 0,25 mg
duas vezes ao dia, com intervalo mínimo de 2 dias, se necessário. A
dose ótima é 0,5 mg duas vezes ao dia para a maioria dos
pacientes.

No entanto, alguns pacientes podem beneficiar-se com doses de
até 1 mg duas vezes ao dia. Uma vez que o paciente atingiu a dose
ótima, a administração uma vez ao dia pode ser considerada. Como
para todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de Viverdal
deve ser avaliado e justificado periodicamente.

Transtorno do humor
bipolar mania 

Adultos 

Para uso associado a estabilizadores do humor, recomenda-se uma
dose inicial de Viverdal de 2 mg uma vez ao dia. Esta dose pode ser
ajustada individualmente com incrementos de até 2 mg/dia, com
intervalo mínimo de 2 dias. A maioria dos pacientes irá se
beneficiar de doses entre 2 e 6 mg/dia. 

Para uso em monoterapia, recomenda-se uma dose inicial de
Viverdal de 2 ou 3 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode
ser ajustada em 1 mg ao dia, em intervalo não inferior a 24 horas.
Recomenda-se uma dose de 2-6 mg/dia. 

Pacientes pediátricos (10 a 17 anos) 

Recomenda-se uma dose inicial de 0,5 mg por dia, administrada em
dose única diária pela manhã ou à noite. Se indicado, essa dose
pode ser então ajustada em intervalos de no mínimo 24 horas com
incrementos de 0,5 ou 1 mg/dia, conforme tolerado, até a dose
recomendada de 2,5 mg/dia. A eficácia foi demonstrada em doses de
0,5 e 6 mg/dia. Doses maiores do que 6 mg/dia não foram estudadas.
Os pacientes que apresentarem sonolência persistente podem se
beneficiar da administração de metade da dose diária duas vezes por
dia. 

Assim como todos os tratamentos sintomáticos, o uso contínuo de
Viverdal deve ser avaliado e justificado constantemente. 

Não existem estudos sobre risperidona no tratamento de mania em
crianças com menos de 10 anos de idade. 

Autismo 

Pacientes pediátricos (5 a 17 anos) 

A dose de Viverdal deve ser individualizada de acordo com as
necessidades e a resposta do paciente. 

O tratamento deve ser iniciado com 0,25 mg/dia para pacientes
com peso lt; 20 kg e 0,5 mg/dia para pacientes com peso ≥ 20
kg. 

No dia 4, a dose deve ser aumentada em 0,25 mg/dia para
pacientes com peso lt; 20 kg e em 0,5 mg/dia para pacientes com
peso ≥ 20 kg. 

Essa dose deve ser mantida e a resposta deve ser avaliada ao
redor do 14º dia. Apenas para os pacientes que não obtiverem
resposta clínica suficiente, aumentos adicionais da dose devem ser
considerados. Os aumentos da dose devem ser realizados em
intervalos ≥ 2 semanas em aumentos de 0,25 mg para pacientes lt; 20
kg ou 0,5 mg para pacientes ≥ 20 kg. 

Em estudos clínicos, a dose máxima estudada não excedeu uma dose
diária total de 1,5 mg em pacientes lt; 20 kg, 2,5 mg em pacientes
≥ 20 kg ou 3,5 mg em pacientes gt; 45 kg. Doses inferiores a 0,25
mg/dia não se mostraram efetivas nos estudos clínicos. 

Doses de Viverdal em pacientes pediátricos com autismo
(total em mg/dia):

*Pacientes pesando gt; 45 kg podem necessitar de doses maiores;
a dose máxima avaliada foi 3,5 mg/dia. Viverdal pode ser
administrado uma vez ao dia ou duas vezes ao dia. 

Os pacientes que apresentarem sonolência podem se beneficiar de
uma mudança na administração de uma vez ao dia para duas vezes ao
dia ou uma vez ao dia ao deitar-se. 

Uma vez que uma resposta clínica suficiente tenha sido obtida e
mantida, deve-se considerar a redução gradual da dose para obter um
equilíbrio ótimo de eficácia e segurança. 

Não há experiência em crianças com menos de 5 anos de
idade. 

Insuficiência renal (dos rins) ou hepática (do
fígado) 

Pacientes com insuficiência renal ou hepática apresentam menor
capacidade de eliminar a fração antipsicótica ativa do que adultos
normais.

Pacientes com disfunção hepática apresentam aumento na
concentração plasmática da fração livre da risperidona. 

Sem considerar a indicação, tanto as doses iniciais como as
consecutivas devem ser divididas e a titulação da dose deve ser
mais lenta em pacientes com insuficiência renal ou
hepática. 

Viverdal deve ser usado com cautela nestes grupos de
pacientes. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Viverdal?

Se você estiver no início do tratamento com Viverdal e esquecer
de tomar uma dose do medicamento, você deve tomá-la assim que se
lembrar, em vez de tomar a próxima dose. Continue a tomar as
próximas doses conforme programado. 

Se você já estiver em tratamento com Viverdal há algum tempo,
não tome a dose esquecida e tome a próxima dose conforme
programado. 

Nunca tome mais de 16 mg por dia. 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Viverdal

Estudos em pacientes idosos com demência demonstraram que a
risperidona administrada isoladamente ou com furosemida está
associado a um maior índice de óbito. Informe seu médico se você
estiver tomando furosemida. A furosemida é um medicamento utilizado
para o tratamento de pressão alta ou inchaço de partes do corpo
pelo acúmulo de excesso de fluido. Não houve aumento na incidência
de mortalidade entre pacientes recebendo outros diuréticos
concomitantemente com risperidona.

Independentemente do tratamento, a desidratação foi um fator
geral de risco para mortalidade e deve, portanto, ser evitada
cuidadosamente em pacientes idosos com demência. 

Em pacientes idosos com demência, alterações repentinas no
estado mental, fraqueza repentina ou paralisia da face, braços ou
pernas, especialmente de um lado, ou casos de fala arrastada, têm
sido observados. Se algum destes sintomas ocorrer, mesmo que
durante um curto período de tempo, procure seu médico
imediatamente. 

O uso do Viverdal com medicamentos para o tratamento de pressão
alta pode resultar em pressão baixa. Portanto, se você precisar
usar Viverdal e medicamentos para reduzir a pressão arterial,
consulte o seu médico. 

Diga a seu médico se você ou alguém em sua família tem histórico
de coágulos no sangue. Estes coágulos foram encontrados nos pulmões
e pernas de pacientes que utilizam a risperidona. Coágulos de
sangue nos pulmões podem ser fatais. 

Durante um tratamento prolongado, Viverdal pode causar
contraturas involuntárias no rosto. Se isto acontecer, consulte seu
médico. 

Viverdal também pode provocar muito raramente um estado de
confusão mental, redução da consciência, febre alta ou sensação de
contratura muscular. Nestes casos, procure seu médico imediatamente
e informe que você está tomando Viverdal. 

Como números perigosamente baixos de um certo tipo de células
brancas do sangue, necessárias no combate a infecções no seu
sangue, têm sido encontrados muito raramente em pacientes tomando
risperidona, seu médico deverá verificar sua contagem de células
brancas. Diga a seu médico se você sabe que já apresentou níveis
baixos de células brancas no passado (que podem ou não ter sido
causados por outros medicamentos). 

Aumento de açúcar no sangue tem sido relatado muito raramente.
Procure seu médico se você apresentar sintomas como sede excessiva
ou aumento da vontade de urinar. 

Viverdal deve ser usado com cuidado, e apenas após a consulta
com o seu médico, se você tiver problemas de coração,
particularmente ritmo cardíaco irregular, anormalidades da
atividade elétrica do coração (síndrome do intervalo QT longo) ou
se usar medicamentos que podem alterar a atividade elétrica do
coração. 

Em poucas pessoas usando medicamentos chamados de “antagonistas
alfa 1a-adrenérgicos”, incluindo a risperidona, durante uma
operação nos olhos por turvação do cristalino (catarata), a pupila
(círculo preto no meio do olho) pode não aumentar de tamanho
conforme necessário. Além disso, durante a cirurgia, a íris (parte
colorida do olho) pode se tornar flácida, provocando danos nos
olhos. Informe seu médico que você está fazendo uso deste
medicamento, caso esteja planejando uma operação nos
olhos. 

Alguns medicamentos (bloqueadores alfa-adrenérgicos) provocam
ereção prolongada e dolorosa do pênis, a qual foi relatada, também,
com a risperidona no período de vigilância
pós-comercialização. 

Viverdal apresenta efeito antiemético (inibição do vômito) que
pode mascarar os efeitos e sintomas da superdose com certos
medicamentos ou de condições como obstrução intestinal, síndrome de
Reye e tumor cerebral. 

Como ocorre com outros antipsicóticos, Viverdal deve ser usado
com cautela em pacientes com história de convulsões ou outras
condições que potencialmente reduzam o limiar de convulsão.
Portanto, informe ao médico se você tem ou já teve convulsões no
passado ou outras condições que potencialmente reduzam o limiar de
convulsão.

Agentes antipsicóticos podem comprometer a capacidade do corpo
de reduzir a temperatura central. Portanto, informe ao médico se
você realiza exercícios intensos, se expõe a calor intenso, exerce
atividades que causam desidratação ou faz uso concomitante de
medicamentos com atividade colinérgica. 

Ganho de peso

Tente comer moderadamente, pois Viverdal pode induzir ganho de
peso. 

Doenças cardiovasculares, diabetes, insuficiência renal
(dos rins) ou hepática (do fígado), doença de Parkinson, demência
de corpos de Lewy, ou epilepsia 

Se você sofre de algum destes problemas, informe seu médico.
Supervisão médica cuidadosa pode ser necessária durante o
tratamento com Viverdal e a posologia talvez tenha que ser
ajustada. 

Pessoas idosas

Pessoas idosas devem tomar doses menores de Viverdal do que as
prescritas para os demais pacientes adultos.

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Viverdal pode afetar sua vigilância ou sua capacidade para
dirigir. Durante o tratamento você não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, antes de seu médico avaliar sua sensibilidade a
Viverdal, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas. 

Gravidez

Se você está grávida ou planejando engravidar, você deve
conversar com seu médico, que decidirá se você pode ou não tomar
Viverdal. 

Agitação, rigidez muscular e/ou fraqueza, sonolência, agitação,
problemas respiratórios ou dificuldade na alimentação podem ocorrer
nos recém-nascidos de mães que usaram a risperidona no último
trimestre de sua gravidez. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Amamentação

Não amamente se estiver tomando Viverdal. Consulte seu médico
neste caso. 

Interação com alimentos

Os alimentos não afetam a absorção de Viverdal. 

Ingestão concomitante com outros medicamentos e
álcool

Viverdal pode intensificar o efeito do álcool e de medicamentos
que reduzem a capacidade para reagir (‘tranquilizantes’,
analgésicos narcóticos, certos anti-histamínicos, certos
antidepressivos). Assim, não ingira bebidas alcóolicas e tome estes
medicamentos apenas se seu médico prescrevê-los. 

Informe seu médico se você está tomando remédios para tratar
doença de Parkinson, pois alguns deles (agonistas dopaminérgicos,
como a levodopa) podem agir contrariamente ao Viverdal. 

Se você estiver tomando medicamentos para pressão alta, consulte
o seu médico, uma vez que tomar esses medicamentos com Viverdal
pode fazer com que a pressão arterial caia demais. 

Viverdal deve ser usado com cuidado quando você estiver usando
medicamentos que alteram a atividade elétrica do coração, como,
entre outros, mas não restrito a medicamentos para malária,
distúrbios do ritmo cardíaco, alergias, outros antipsicóticos,
antidepressivos, diuréticos ou outros medicamentos que afetem os
eletrólitos no organismo (sódio, potássio, magnésio). 

Alguns medicamentos, quando tomados com Viverdal, podem aumentar
ou diminuir o nível de Viverdal no seu sangue. Portanto, informe ao
médico se você iniciar e/ou interromper o tratamento com algum dos
medicamentos a seguir, pois pode ser necessário alterar a dose de
Viverdal. 

Medicamentos que podem aumentar o nível de risperidona
em seu sangue

Fluoxetina e paroxetina, medicamentos utilizados principalmente
no tratamento da depressão e de distúrbios da ansiedade;
itraconazol e cetoconazol, medicamentos para tratar infecções
causadas por fungos; certos medicamentos usados no tratamento da
AIDS, tais como ritonavir; verapamil, um medicamento usado para
tratar pressão alta e/ou ritmo anormal do coração; sertralina e
fluvoxamina, medicamentos usados para tratar depressão e outros
transtornos psiquiátricos. 

Agentes antipsicóticos podem comprometer a capacidade do corpo
de reduzir a temperatura central. Portanto, informe ao médico se
você realiza exercícios intensos, se expõe a calor intenso, exerce
atividades que causam desidratação ou faz uso concomitante de
medicamentos com atividade colinérgica. 

Medicamentos que podem diminuir o nível de risperidona
no seu sangue

Carbamazepina, um medicamento usado principalmente para
epilepsia ou neuralgia do trigêmeo (crises de dor intensa na face);
rifampicina, um medicamento para tratar algumas
infecções. 

A cimetidina e a ranitidina, dois medicamentos para redução da
acidez estomacal, podem aumentar levemente a quantidade de
risperidona no sangue, mas é improvável que possam alterar os
efeitos de Viverdal. 

A eritromicina, um antibiótico, não apresenta efeito sobre o
nível de risperidona no sangue. 

O topiramato, um medicamento utilizado para tratar epilepsia e
enxaqueca, não apresenta um efeito significativo sobre o nível de
risperidona no sangue. 

A galantamina e a donepezila, medicamentos utilizados no
tratamento da demência, não apresentam efeitos sobre o
Viverdal. 

A risperidona não demonstrou efeitos sobre o lítio e o
valproato, dois medicamentos utilizados no tratamento da mania, ou
sobre a digoxina, um medicamento para o coração. 

Tomar Viverdal com furosemida, um medicamento utilizado para
tratar condições como insuficiência cardíaca e hipertensão, pode
ser uma associação perigosa em idosos com demência. Informe seu
médico se você estiver tomando furosemida. 

Informe seu médico se você está tomando qualquer outro
medicamento. Ele decidirá quais os medicamentos que você pode
utilizar com Viverdal. 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Viverdal

Assim como todos os medicamentos, a risperidona pode causar
efeitos adversos. As reações adversas relacionadas ao tratamento
com a risperidona estão listadas a seguir. Se você tiver algum
desses sintomas, consulte seu médico.

Dados de estudos clínicos 

Reações adversas geralmente observadas em estudos
clínicos em paciente com transtorno autista

As seguintes reações adversas foram relatadas com
risperidona em 3 estudos clínicos em pacientes pediátricos tratados
por irritabilidade associada ao transtorno autista, com incidência
igual ou maior do que 5%: 

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Distúrbio gastrintestinal

Vômito, constipação, boca seca,
náusea, hipersecreção salivar. 
Distúrbios gerais e condições no
local da administração
Fadiga, febre, sede. 
Infecções e infestaçõesNasofaringite, rinite, infecção do
trato respiratório superior. 
InvestigaçõesAumento de peso.
Distúrbios do metabolismo e
nutrição
Aumento de apetite. 
Distúrbios do sistema nervosoSedação, incontinência salivar,
cefaleia, tremor, tontura, parkinsonismo*.
Distúrbios renal e urinárioEnurese (incontinência
urinária). 
Distúrbios respiratório, torácico e
do mediastino
Tosse, coriza, congestão
nasal. 
Distúrbios da pele e tecido
subcutâneo
Erupção cutânea. 

 * Parkinsonismo inclui rigidez musculo esquelética,
distúrbio extrapiramidal, rigidez muscular, rigidez em roda
denteada e tensão muscular. 

A seguir listamos as reações adversas observadas em estudos
clínicos em pacientes adultos com vários transtornos psiquiátricos,
pacientes idosos com demência e pacientes pediátricos. A maioria
das reações adversas foi de gravidade leve a moderada. 

Pacientes adultos 

As seguintes reações adversas relatadas por ≥ 1% dos
pacientes adultos tratados com risperidona

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Infecções e infestações

Nasofaringite, infecção
do trato respiratório superior, sinusite, infecção do trato
urinário.
Distúrbios do sangue e
do sistema linfático
Anemia. 
Distúrbios do sistema
imunológico
Hipersensibilidade. 
Distúrbios
psiquiátricos
Insônia, ansiedade,
nervosismo. 
Distúrbios do sistema
nervoso
Parkinsonismo (movimento
lento ou comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos músculos,
tornando seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a
sensação de movimento “congelado” e depois reiniciando.
Outros sinais de
parkinsonismo incluem
Movimento lento e
embaralhado, tremor em descanso, aumento da saliva, e perda da
expressão do rosto)*, acatisia (incapacidade de permanecer sentado,
inquietação motora e sensação de tremor muscular)*, sonolência,
tontura, sedação, tremor*, distonia (contração involuntária lenta
ou sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do
corpo e resultar em postura anormal, embora, geralmente, os
músculos da face estejam envolvidos, incluindo movimentos anormais
dos olhos, boca, língua ou mandíbula)*, letargia, tontura postural,
discinesia* (movimentos involuntários dos músculos, podendo incluir
movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos ou contorções),
síncope (desmaio). 
Distúrbios
oftalmológicos
Visão turva. 
Distúrbios auditivos e
do labirinto
Dor de ouvido.
Distúrbios
cardíacos
Taquicardia (batimentos
acelerados do coração). 
Distúrbios
vasculares
Hipotensão ortostática
(pressão baixa ao se levantar), hipotensão (pressão baixa).
Distúrbios
respiratórios, torácicos e do mediastino
Congestão nasal,
dispneia (encurtamento da respiração), epistaxe (sangramento pelo
nariz), congestão sinusal. 
Distúrbios
gastrintestinais
Náusea, constipação,
dispepsia, vômitos, diarreia, hipersecreção salivar (secreção
excessiva de saliva), boca seca, desconforto abdominal, dor
abdominal, desconforto estomacal, dor na região superior do
abdome. 
Distúrbios da pele e do
tecido subcutâneo
Erupção cutânea, pele
seca, caspa, dermatite seborreica, hiperqueratose. 
Distúrbios
musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Dor nas costas,
artralgia (dor nas articulações), dor nas extremidades. 
Distúrbios renais e
urinários
Incontinência (falta de
controle) urinária. 
Distúrbios do sistema
reprodutor e das mamas
Falha na
ejaculação. 
Distúbios geraisFadiga, astenia, febre,
dor torácica. 
TestesAumento da creatina
fosfoquinase no sangue, aumento da frequência cardíaca. 

*Parkinsonismo inclui: distúrbio extrapiramidal, rigidez
musculoesquelética, Parkinsonismo, rigidez em roda dentada,
acinesia, bradicinesia, hipocinesia, face em máscara, rigidez
muscular e Doença de Parkinson. Acatisia inclui: acatisia e
agitação. Distonia inclui: distonia, espasmos musculares,
contrações musculares involuntárias, contratura muscular,
oculogiração, paralisia da língua. Tremores incluem: tremores e
tremor Parkinsoniano de repouso. Discinesia inclui: discinesia,
espasmos musculares involuntários, coreia e coreoatetose. 

Pacientes idosos 

As reações adversas foram relatadas por pacientes por ≥
1% dos pacientes idosos com demência tratados com risperidona,
incluindo apenas as reações não mencionadas anteriormente ou as
reações adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a
frequência das reações adversas mencionadas
anteriormente:

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Infecções e
infestações
Infecção do trato
urinário, pneumonia, celulite. 
Distúrbios nutricionais
e do metabolismo
Diminuição do
apetite. 
Distúrbios
psiquiátricos
Estado
confusional. 
Distúrbios do sistema
nervoso
Letargia, ataque
isquêmico transitório, nível deprimido de consciência, produção
excessiva de saliva, acidente vascular cerebral (perda repentina do
suprimento de sangue ao cérebro).
Distúrbios
oftalmológicos
Conjuntivite. 
Distúrbios
vasculares
Hipotensão (pressão
baixa). 
Distúrbios
respiratórios, torácicos e do mediastino
Tosse, rinorreia
(secreção nasal). 
Distúrbios
gastrintestinais
Disfagia (dificuldade
para engolir), fecaloma (fezes muito duras). 
Distúrbios da pele e do
tecido subcutâneo
Eritema (vermelhidão da
pele). 
Distúrbios
musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Postura anormal, inchaço
articular.
Distúrbios geraisEdema periférico, febre,
distúrbio de marcha, edema depressível. 
TestesAumento da temperatura
corporal. 

 Pacientes pediátricos 

As reações adversas foram observadas por ≥ 1% dos
pacientes pediátricos tratados com risperidona, incluindo apenas as
reações não mencionadas para os pacientes adultos ou as reações
adversas com frequência maior ou igual a duas vezes a frequência
das reações adversas mencionadas para os pacientes
adultos:

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Infecções e
infestações

Infecção do trato respiratório
superior, rinite, gripe. 

Distúrbios nutricionais
e do metabolismo
Apetite
aumentado. 
Distúrbios
psiquiátricos
Insônia de manutenção,
apatia.
Distúrbios do sistema
nervoso
Sonolência, cefaleia,
sedação, tontura, tremores, produção excessiva de saliva, disartria
(problemas com a fala), distúrbio da atenção, distúrbio do
equilíbrio, hipersonia (períodos de sono excessivamente
longos). 
Distúrbios
cardíacos
Palpitações (vibração ou
sensação anormal de esmagamento no peito). 
Distúrbios
respiratórios, torácicos e do mediastino
Tosse, rinorreia
(secreção nasal), epistaxe (sangramento nasal), dor
faringolaringeana (dor de garganta), congestão pulmonar. 
Distúrbios
gastrintestinais
Vômitos, dor na região
superior do abdome, diarreia, hipersecreção salivar, desconforto
estomacal, dor abdominal. 
Distúrbios da pele e do
tecido subcutâneo
Prurido,
acne. 
Distúrbios
musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Mialgia (dor muscular),
dor no pescoço. 
Distúrbios renais e
urinários
Enurese (perda
involuntária de urina), incontinência urinária, polaciúria (urinar
com maior frequência). 
Distúrbios do sistema
reprodutor e das mamas
Galactorreia (produção
anormal de leite). 
Distúrbios geraisFadiga, febre, sensação
anormal, letargia, desconforto torácico. 
TestesAumento do peso,
prolactina sanguínea aumentada (cujos sintomas podem incluir, nos
homens, inchaço das mamas, dificuldade em obter ou manter ereções
ou outra disfunção sexual, e, em mulheres, ausência de ciclos
menstruais ou outros problemas com o ciclo menstrual). 
Outros dados de estudos
clínicos
A seguir listamos as
reações adversas observadas em estudos clínicos, em ≥ 1% e lt; 1%
dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos
tratados com risperidona e/ou paliperidona (composto ativo
resultante da metabolização da risperidona). 

As seguintes reações adversas foram observadas em ≥ 1%
dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos
tratados com risperidona e/ou paliperidona:

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Distúrbios
psiquiátricos
Agitação,
insônia*. 
Distúrbios do sistema
nervoso
Acatisia (incapacidade
de permanecer sentado, inquietação motora e sensação de tremor
muscular)*, discinesia (movimentos involuntários dos músculos,
podendo incluir movimentos repetitivos, espásticos ou contorcidos
ou contorções)*, distonia (contração involuntária lenta ou
sustentada dos músculos que pode envolver qualquer parte do corpo e
resultar em postura anormal, embora, geralmente, os músculos da
face estejam envolvidos, incluindo movimentos anormais dos olhos,
boca, língua ou mandíbula)*, Parkinsonismo (movimento lento ou
comprometido, sensação de rigidez ou tensão dos músculos, tornando
seus movimentos irregulares, e, algumas vezes, até mesmo a sensação
de movimento “congelado” e depois reiniciando.
Outros sinais de
parkinsonismo incluem
Movimento lento e
embaralhado, tremor em descanso, aumento da saliva, e perda da
expressão do rosto)*. 
Distúrbios
vasculares
Hipertensão (pressão
alta). 
Distúrbios
musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Dor
musculoesquelética. 
Distúrbios gerais e
condições no local de administração
Marcha anormal, edema*,
dor. 
Lesões, envenenamento e
complicações do procedimento

Queda. 

*Insônia inclui: insônia inicial, insônia média; acatisia
inclui: hipercinesia, síndrome das pernas inquietas, inquietação;
discinesia inclui: atetose, coreia, coreoatetose, distúrbio do
movimento, contração muscular, mioclonia; distonia inclui:
blefaroespasmo, espasmo cervical, emprostótono, espasmo facial,
hipertonia, laringoespasmo, contrações musculares involuntárias,
miotonia, crise oculógira, opistótono, espasmo orofaríngeo,
pleurotótono, riso sardônico, tetania, paralisia da língua, espasmo
da língua, torcicolo, trismo; Parkinsonismo inclui: acinesia,
bradicinesia, rigidez em roda denteada, produção de saliva
aumentada, sintomas extrapiramidais, reflexo glabelar anormal,
rigidez muscular, tensão muscular, rigidez musculoesquelética;
edema inclui: edema generalizado, edema periférico, edema
depressível. 

As seguintes reações adversas foram observadas em lt; 1%
dos pacientes adultos, idosos com demência e pacientes pediátricos
tratados com risperidona e/ou paliperidona: 

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Infecções e infestaçõesAcarodermatite (inflamação da pele
causada por ácaros), bronquite, cistite (infecção da bexiga),
infecção de ouvido, infecção no olho, infecção, infecção
localizada, onicomicose (micose nas unhas), infecção no trato
respiratório, tonsilite, infecção viral. 
Distúrbios do sangue e sistema
linfático
Contagem aumentada de eosinófilos,
redução do hematócrito, neutropenia, contagem reduzida de
leucócitos. 
Distúrbios endócrinosPresença de glicose na urina,
hiperprolactinemia (aumento do hormônio prolactina no sangue, cujos
sintomas podem incluir, nos homens, inchaço das mamas, dificuldade
em obter ou manter ereções ou outra disfunção sexual, e, em
mulheres, ausência de ciclos menstruais ou outros problemas com o
ciclo menstrual). 
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
Anorexia (falta de apetite), aumento
do colesterol sanguíneo, aumento dos triglicérides sanguíneo,
hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), polidipsia (sede
excessiva), diminuição do peso. 
Distúrbios psiquiátricosEmbotamento afetivo (falta de
emoção), depressão, redução da libido (desejo sexual), pesadelo,
distúrbio do sono. 
Distúrbios do sistema nervosoDistúrbio vascular cerebral
(problemas nos vasos sanguíneos do cérebro), convulsão*,
coordenação anormal, coma diabético (coma devido à diabetes não
controlada), hipoestesia (sensibilidade diminuída ao estímulo),
perda da consciência, parestesia (sensação de formigamento,
pontadas ou dormência na pele), hiperatividade psicomotora,
discinesia tardia (contorções ou movimentos involuntários na face,
língua, ou outras partes do corpo que você não pode controlar),
ausência de resposta a estímulos.
Distúrbios oftalmológicosOlhos secos, crise oculógira, crosta
na margem da pálpebra, glaucoma (aumento da pressão dentro do globo
ocular), aumento do lacrimejamento, hiperemia ocular (vermelhidão
dos olhos).
Distúrbios do ouvido e labirintoTinido, vertigem.
Distúrbios cardíacosBloqueio atrioventricular
(interrupção da condução entre a parte superior e inferior do
coração), bradicardia (batimentos lentos do coração), distúrbio de
condução, eletrocardiograma anormal, eletrocardiograma com QT
prolongado, arritmia sinusal. 
Distúrbios vascularesRubor. 
Distúrbios respiratórios, torácicos e
do mediastino
Disfonia (dor ou dificuldade para
falar), hiperventilação, pneumonia por aspiração, estertores,
distúrbios respiratórios, congestão do trato respiratório,
chiado.
Distúrbios gastrintestinaisQueilite (eritema e ulceração no
canto da boca), incontinência fecal, flatulência, gastroenterite,
inchaço da língua, dor de dente. 
Distúrbios hepatobiliares Aumento da
gama-glutamiltransferase, aumento das enzimas hepáticas, aumento
das transaminases. 
Distúrbios da pele e do tecido
subcutâneo
Eczema, descoloração da pele,
distúrbio da pele, lesão da pele.
Distúrbios do tecido
musculoesquelético e conjuntivo
Rigidez articular, fraqueza muscular,
rabdomiólise (destruição das fibras musuculares e dor nos
músculos). 
Distúrbios renais e urináriosDisúria (dificuldade ou dor ao
urinar). 
Distúrbios do sistema reprodutor e
das mamas
Amenorreia (ausência de menstruação),
secreção das mamas, distúrbio da ejaculação, disfunção erétil,
ginecomastia (aumento das mamas), distúrbio da menstruação*,
disfunção sexual, secreção vaginal.
Distúrbios gerais e condições no
local de administração
Redução da temperatura do corpo,
calafrios, desconforto, síndrome de abstinência (retirada do
medicamento), edema de face, mal-estar, frieza nas extremidades,
sede. 
Lesões, envenenamento e complicações
do procedimento

Dor do procedimento. 

 

Distúrbio da menstruação incluiMenstruação irregular, oligomenorreia
(menstruação escassa). 

*Convulsão inclui: convulsão do tipo grande mal.

As seguintes reações adversas foram relatadas com
risperidona e/ou paliperidona em outros estudos clínicos, mas não
relatadas por pacientes tratados com este
medicamento: 

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Distúrbios do sistema
imunológico
Reação anafilática
(reação alérgica grave com inchaço que pode envolver a garganta e
levar a dificuldade em respirar). 
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
Hiperinsulinemia
(aumento da insulina no sangue).
Distúrbios
psiquiátricos
Anorgasmia (incapacidade
de alcançar o orgasmo). 
Distúrbios do sistema
nervoso
Instabilidade da cabeça,
síndrome neuroléptica maligna (confusão, redução ou perda da
consciência, febre alta, e rigidez muscular grave).
Distúrbios
oftalmológicos
Distúrbio do movimento
dos olhos, fotofobia (hipersensibilidade dos olhos à luz).
Distúrbios
cardíacos
Síndrome da taquicardia
postural ortostática. 
Distúrbios
gastrintestinais
Obstrução
intestinal. 
Distúrbios da pele e do
tecido subcutânea
Erupção medicamentosa,
urticária. 
Distúrbios do sistema
reprodutor e das mamas
Desconforto das mamas,
ingurgitamento das mamas, aumento das mamas, atraso na
menstruação. 
Distúrbios gerais e
condições no local de administração
Endurecimento.

Dados pós-comercialização 

As reações adversas observadas com a risperidona e/ou
paliperidona durante a experiência após o início da comercialização
de risperidona estão descritas a seguir. 

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento), incluindo relatos
isolados

Classe de sistema de órgãos

Reações adversas

Distúrbios do sangue e do sistema
linfático
Agranulocitose (redução de um tipo de
células brancas do sangue), trombocitopenia (redução das plaquetas,
células do sangue que auxiliam na interrupção do sangramento).
Distúrbios endócrinosSecreção inapropriada do hormônio
antidiurético (hormônio que controla o volume de urina). 
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
Diabetes mellitus,
cetoacidose diabética (complicações da diabetes não controlada que
podem ser fatais), hipoglicemia (diminuição do nível de açúcar no
sangue), intoxicação por água.
Distúrbios psiquiátricosMania (humor eufórico). 
Distúrbios do sistema nervosoDisgeusia (perda do paladar ou
sensação de gosto estranho). 
Distúrbios oftalmológicosSíndrome de íris flácida
(intraoperatória), uma condição que pode ocorrer durante a cirugia
de catarata em pacientes que utilizam ou já utilizaram
risperidona. 
Distúrbios cardíacosFibrilação atrial (ritmo anormal do
coração). 
Distúrbios vascularesTrombose venosa profunda (coágulos de
sangue nas pernas), embolia pulmonar (coágulos de sangue nos
pulmões). 
Distúrbios respiratórios, torácicos e
do mediastino
Síndrome da apneia do sono
(dificuldade para respirar durante o sono).
Distúrbios gastrintestinaisPancreatite (inflamação do pâncreas),
íleo (obstrução do intestino). 
Distúrbios hepatobiliaresIcterícia (pele e olhos
amarelados). 
Distúrbios da pele e do tecido
subcutâneo
Angioedema (reação alérgica grave
caracterizada por febre, inchaço da boca, face, lábio ou língua,
falta de ar, coceira, erupção cutânea e, algumas vezes, queda na
pressão arterial), alopecia (queda de cabelo). 
Distúrbios renais e urináriosRetenção urinária. 
Gravidez, puerpério e condições
perinatais
Síndrome de abstinência neonatal
(síndrome de retirada do medicamento que ocorre em
recém-nascidos). 
Distúrbios do sistema reprodutor e
das mamas
Priapismo (ereção prolongada e
dolorosa do pênis).
Distúrbios geraisHipotermia (redução da temperatura do
corpo). 

Deve-se enfatizar que muitas pessoas não terão nenhum desses
problemas. Então, não hesite em relatar qualquer efeito indesejável
ao seu médico ou farmacêutico. Além disso, informe seu médico ou
farmacêutico se você notar qualquer efeito adverso não mencionado
nesta bula. 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Viverdal

Comprimido revestido

Cada comprimido revestido de 1 mg
contém: 

Risperidona 1,0 mg.

Excipientes:

amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina,
laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose, macrogol e dióxido de
titânio. 

Cada comprimido revestido de 2 mg
contém: 

Risperidona 2,0 mg.

Excipientes:

amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina,
laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e
corante amarelo crepúsculo laca. 

Cada comprimido revestido de 3 mg
contém: 

Risperidona 3,0 mg.

Excipientes:

amido, lactose monoidratada, celulose microcristalina,
laurilsulfato de sódio, croscarmelose sódica, dióxido de silício,
estearato de magnésio, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e
corante Damp;C amarelo n° 10 laca.

Solução oral

Cada mL contém: 

Risperidona 1,0 mg.

Veículo:

ácido benzoico, ácido tartárico, hidróxido de sódio e água
purificada.

Superdosagem do Viverdal

Na superdose, um ou mais dos seguintes sinais podem ocorrer:
redução do nível de consciência, sonolência, sono, tremores
excessivos, rigidez muscular excessiva, batimento cardíaco rápido e
pressão arterial baixa. Foram relatados casos de condução elétrica
anormal no coração (prolongamento do intervalo QT) e convulsão.
A superdose pode acontecer se você tomar outros medicamentos
juntos ao Viverdal. Se você apresentar os sintomas acima, contate o
seu médico. 

Enquanto isso, você sempre pode começar a tratar esses
distúrbios com carvão ativado, o qual absorve qualquer medicamento
ainda presente no estômago. 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Viverdal

Interações relacionadas à farmacodinâmica

Medicamentos com ação central e álcool

Devido a seus efeitos primários sobre o SNC, Risperidona
(substância ativa) deve ser administrada com cautela em associação
com outros medicamentos com ação central ou álcool.

A levodopa e agonistas dopaminérgicos

Risperidona (substância ativa) pode antagonizar o efeito da
levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.

Medicamentos com efeito hipotensor

Hipotensão clinicamente significativa foi observada, após a
comercialização, com o uso concomitante da Risperidona (substância
ativa) e de tratamento anti-hipertensivo.

Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Recomenda-se cuidado ao prescrever Risperidona (substância
ativa) com medicamentos que sabidamente prolongam o intervalo
QT.

Interações relacionadas à farmacocinética

Inibidores potentes da CYP2D6

A administração concomitante de Risperidona (substância ativa) e
de um inibidor potente da CYP2D6 pode aumentar as concentrações
plasmáticas da Risperidona (substância ativa), mas menos da fração
antipsicótica ativa. Doses maiores de um inibidor potente da CYP2D6
podem elevar as concentrações da fração antipsicótica ativa da
Risperidona (substância ativa) (por exemplo, paroxetina). Quando a
paroxetina ou outro inibidor potente da CYP2D6, especialmente em
doses altas, forem iniciados concomitantemente ou descontinuados, o
médico deve reavaliar a posologia da Risperidona (substância
ativa).

Inibidores da CYP3A4 e/ou da P-gp

A administração concomitante de Risperidona (substância ativa) e
de um inibidor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode aumentar
substancialmente as concentrações plasmáticas da fração
antipsicótica ativa da Risperidona (substância ativa). Quando a
administração concomitante de itraconazol ou outro inibidor potente
da CYP3A4 e/ou da P-gp for iniciada ou descontinuada, o médico deve
reavaliar a posologia da Risperidona (substância ativa).

Indutores da CYP3A4 e/ou da P-gp

A administração concomitante de Risperidona (substância ativa) e
de um indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp pode diminuir as
concentrações plasmáticas da fração antipsicótica ativa da
Risperidona (substância ativa). Quando a administração concomitante
de carbamazepina ou outro indutor potente da CYP3A4 e/ou P-gp for
iniciada ou descontinuada, o médico deve reavaliar a posologia da
Risperidona (substância ativa).

Medicamentos com alta ligação às proteínas

Quando Risperidona (substância ativa) é tomada junto a
medicamentos com alto índice de ligação proteica, não há um
deslocamento das proteínas plasmáticas clinicamente relevantes em
nenhum deles. Quando estes medicamentos forem administrados
concomitantemente, consultar as respectivas bulas sobre a via de
metabolismo e a possível necessidade de ajustar as doses.

População pediátrica

Os estudos de interação foram realizados apenas em adultos. A
relevância dos resultados destes estudos para os pacientes
pediátricos é desconhecida.

Exemplos de medicamentos com potencial para interação ou
que não apresentaram interação com a Risperidona

Antibacterianos

A eritromicina, um inibidor moderado da CYP3A4, não altera a
farmacocinética da Risperidona (substância ativa) e da fração
antipsicótica ativa.

A rifampicina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp,
diminuiu as concentrações plasmáticas da Risperidona (substância
ativa) e da fração antipsicótica ativa.

Inibidores da colinesterase

A galantamina e a donepezila, ambas substratos de CYP2D6 e
CYP3A4, não mostraram efeito clinicamente relevante na
farmacocinética da Risperidona (substância ativa) e da fração
antipsicótica ativa.

Antiepiléticos

A carbamazepina, um indutor forte da CYP3A4 e indutor da P-gp,
diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa de
Risperidona (substância ativa).

O topiramato reduziu ligeiramente a biodisponibilidade da
Risperidona (substância ativa), mas não da fração antipsicótica
ativa. Portanto, esta interação provavelmente não apresenta
significância clínica. A Risperidona (substância ativa) não
demonstra efeito clinicamente significante na farmacocinética do
valproato ou do topiramato.

Antifúngicos

O itraconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp,
na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da
fração antipsicótica ativa em cerca de 70%, com doses de
Risperidona (substância ativa) de 2 mg/dia a 8 mg/dia.

O cetoconazol, um inibidor forte da CYP3A4 e inibidor da P-gp,
na dose de 200 mg/dia, aumentou as concentrações plasmáticas da
Risperidona (substância ativa) e diminuiu as concentrações
plasmáticas da 9-hidróxi-Risperidona (substância ativa).

Antipsicóticos

Os fenotiazínicos podem aumentar as concentrações plasmáticas da
Risperidona (substância ativa), mas não da fração antipsicótica
ativa.

O aripiprazol, um substrato de CYP2D6 e CYP3A4 a
Risperidona (substância ativa), na forma de comprimidos ou
injetável, não afetou a farmacocinética da soma do aripiprazol e de
seu metabólito ativo, de-hidroaripiprazol.

Antivirais

Inibidores de protease:

Não há dados disponíveis de estudos formais. No entanto, como o
ritonavir é um inibidor forte de CYP3A4 e um inibidor fraco de
CYP2D6, o ritonavir e inibidores de protease potencializados com
ritonavir podem aumentar as concentrações da fração antipsicótica
ativa da Risperidona (substância ativa).

Betabloqueadores

Alguns betabloqueadores podem aumentar as concentrações
plasmáticas da Risperidona (substância ativa), mas não da fração
antipsicótica ativa.

Bloqueadores de canal de cálcio

O verapamil, um inibidor moderado de CYP3A4 e um inibidor de
P-gp, aumenta a concentração plasmática de Risperidona (substância
ativa) e da fração antipsicótica ativa.

Glicosídeos digitálicos

A Risperidona (substância ativa) não demonstra efeito
clinicamente significativo na farmacocinética da digoxina.

Diuréticos

Furosemida:

Aumento da mortalidade em pacientes idosos com demência que
estão recebendo tratamento concomitante com furosemida.

Medicamentos gastrintestinais

Antagonistas de receptor H2:

A cimetidina e a ranitidina, ambas inibidores fracos de CYP2D6 e
CYP3A4, aumentaram a biodisponibilidade da Risperidona (substância
ativa), mas apenas marginalmente aquela da fração antipsicótica
ativa.

Lítio

A Risperidona (substância ativa) não demonstra efeito
clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lítio.

Antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da
recaptação de serotonina

A fluoxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a
concentração plasmática da Risperidona (substância ativa), mas
menos da fração antipsicótica ativa.

A paroxetina, um inibidor forte da CYP2D6, aumenta a
concentração plasmática da Risperidona (substância ativa), mas, em
doses de até 20 mg/dia, menos da fração antipsicótica ativa.
Entretanto, doses maiores de paroxetina podem elevar a concentração
da fração antipsicótica ativa da Risperidona (substância
ativa).

Os antidepressivos tricíclicos podem aumentar as concentrações
plasmáticas da Risperidona (substância ativa), mas não aquelas da
fração antipsicótica ativa. A amitriptilina não afeta a
farmacocinética da Risperidona (substância ativa) ou da fração
antipsicótica ativa.

A sertralina, um inibidor fraco de CYPD26 e a fluvoxamina, um
inibidor fraco de CYP3A4, em doses de até 100 mg/dia, não estão
associadas com alterações clinicamente significativas da fração
antipsicótica ativa da Risperidona (substância ativa). Entretanto,
doses superiores a 100 mg/dia de sertralina ou fluvoxamina podem
aumentar as concentrações da fração antipsicótica ativa da
Risperidona (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Interação Alimentícia do Viverdal

Os alimentos não afetam a absorção de Risperidona (substância
ativa).

A Risperidona (substância ativa) é metabolizada principalmente
através da CYPD26 e, em menor extensão, através da CYP3A4. Tanto a
Risperidona (substância ativa) como seu metabólito ativo
9-hidróxi-Risperidona (substância ativa) são substratos da
glicoproteína-P (P-gp). As substâncias que modificam a atividade da
CYP2D6 ou as substâncias que inibem ou induzem fortemente a
atividade da CYP3A4 e/ou da glicoproteína-P podem influenciar a
farmacocinética da fração antipsicótica da Risperidona (substância
ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Ação da Substância Viverdal

Resultados de Eficácia


Esquizofrenia

A evidência de eficácia de curto prazo com Risperidona
(substância ativa) oral no tratamento de esquizofrenia é
proveniente de 3 estudos clínicos duplo-cegos, comparados com
ativo, que no total envolveram mais de 2.200 pacientes com
esquizofrenia. Dois dos 3 estudos também tiveram um braço placebo.
A eficácia da Risperidona (substância ativa) oral no tratamento de
manutenção da esquizofrenia foi demonstrada em 2 estudos
duplo-cegos, comparados com ativo; 1 estudo com uma duração de
12 meses e 1 estudo com uma duração de 1 a 2 anos.

Para estabelecer a segurança e a eficácia do tratamento com
Risperidona (substância ativa) oral em um regime de dose única
diária, 3 estudos duplo-cegos foram conduzidos. Um destes 3 estudos
incluiu um braço placebo. Um total de 815 pacientes nestes estudos
foram tratados com Risperidona (substância ativa), dos quais 328
receberam um regime posológico de duas doses diárias e 487 um
regime posológico de uma dose diária. Ambos os estudos de curta e
longa duração, e os estudos de regime posológico de dose única
diária, incluíram pacientes adultos com um diagnóstico de
esquizofrenia de acordo com o critério do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais.

Um estudo aberto de 12 semanas foi conduzido para avaliar a
segurança e tolerabilidade da Risperidona (substância ativa) oral
em pacientes idosos com idade de 65 anos ou mais com um diagnóstico
DSM de esquizofrenia.

Os estudos mencionados anteriormente utilizaram diversos
instrumentos para avaliar os sinais e sintomas psiquiátricos,
incluindo a Escala das Síndromes Positiva e Negativa (PANSS), a
Escala de Avaliação Psiquiátrica Breve (BPRS), a Escala de
Impressão Clínica Global de Mudança (CGI-C) e Gravidade (CGI-S), e
a Escala de Avaliação de Sintomas Negativos (SANS).

Transtorno bipolar I

A evidência da eficácia e segurança da Risperidona (substância
ativa) em monoterapia no tratamento da mania do transtorno bipolar
I é baseada nos resultados de 3 estudos randomizados, duplo-cegos,
controlados por placebo. Dois destes estudos foram estudos de 3
semanas de duração e avaliaram a eficácia e segurança da
Risperidona (substância ativa) versus placebo. Todos os
pacientes que completaram estes estudos puderam entrar em um estudo
de extensão, aberto, de 9 semanas.

Um estudo teve um período de tratamento duplo-cego de 3 semanas
(Risperidona (substância ativa), haloperidol ou placebo), seguido
por um período de manutenção de 9 semanas, com tratamento tanto
duplo-cego (Risperidona (substância ativa) ou haloperidol) quanto
aberto (Risperidona (substância ativa)). Um braço de haloperidol
foi incluído como uma referência interna em ambos os períodos
– a fase aguda de três semanas e o período de manutenção
consecutivo de nove semanas.

O desenho do estudo RIS-INT-69 para estabelecer a manutenção do
efeito seguiu de maneira próxima o desenho que consistiu em uma
comparação direta dos braços de tratamento ativo (produto teste e
comparador ativo) cobrindo um período de 12 semanas. Os pacientes
do grupo placebo que permaneceram no período duplo-cego após três
semanas receberam Risperidona (substância ativa). As comparações
estatísticas de 12 semanas incluíram apenas aqueles pacientes
randomizados destinados à Risperidona (substância ativa) ou ao
haloperidol no início do estudo. Pacientes do grupo placebo que
mudaram para Risperidona (substância ativa) não foram incluídos
nesta análise.

Dois estudos foram executados para avaliar a eficácia e a
segurança da Risperidona (substância ativa) em combinação com
estabilizadores de humor (lítio ou valproato; e lítio, valproato e
carbamazepina) versus placebo em combinação com
estabilizadores de humor no tratamento de pacientes com episódios
de mania do transtorno bipolar. O estudo também incluiu um braço de
haloperidol apenas como uma referência interna para avaliar a
validade do desenho e para facilitar a interpretação correta dos
resultados dos estudos. Ambos os estudos incluíram um fase
duplo-cega de 3 semanas, seguida por uma fase aberta, não
controlada, de dez semanas.

Todos os estudos clínicos foram conduzidos em pacientes que
tiveram transtorno bipolar I de acordo com os critérios do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição
(DSM-IV). Os estudos RIS-INT-69 e RIS-USA-239 incluíram apenas
pacientes com episódios de mania. Os estudos RIS-IND-2, RIS-USA-102
e RIS-INT-46 também incluíram pacientes com episódios mistos, ou
seja, episódios de mania com sintomas concomitantes de depressão
maior por ao menos sete dias.

Em todos os estudos clínicos, a Risperidona (substância ativa)
foi administrada em uma faixa de dose flexível de 1 a 6 mg.

Transtornos do comportamento em pacientes com
demência

A Risperidona (substância ativa) demonstrou sua segurança e
eficácia no tratamento de um ou mais Sintomas Comportamentais e
Psicológicos de Demência (BPSD) em três estudos duplo-cegos,
controlados por placebo, em pacientes idosos com demência. A
análise agrupada da eficácia destes estudos representa dados de
1.150 pacientes idosos internados em instituição (722 tratados com
Risperidona (substância ativa)). Dados de segurança de longo prazo
(até 12 meses) com Risperidona (substância ativa) em pacientes
idosos com demência também estão disponíveis. A população em cada
um destes estudos era de pacientes que estavam internados em uma
casa de repouso ou hospital e apresentavam distúrbios
comportamentais que foram pelo menos problemas moderados para os
cuidadores ou perigosos para eles próprios.

Os estudos incluíram pacientes com uma ampla faixa de BPSD,
baseado na pontuação total na BEHAVE-AD; o estudo RIS-AUS-5
especificamente considerou pacientes exibindo comportamento
agressivo, baseado em uma pontuação mínima de agressão total na
subscala do Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). Os
pacientes foram recrutados de um espectro completo de gravidade de
demência e debilitação cognitiva e apresentavam demência de
Alzheimer, demência vascular ou diagnóstico misto de acordo com os
critérios do DSM-IV. Pacientes com demências de Lewy-body foram
excluídos do RIS-AUS-5. Pacientes com outras demências ou outras
condições neurológicas, as quais diminuem as funções cognitivas,
foram excluídos de todos os estudos, assim como pacientes com
outros distúrbios psicológicos.

Nos estudos controlados de fase 3, a eficácia foi avaliada por
meio da BEHAVE-AD e CMAI para avaliar a gravidade e a frequência
dos sintomas, respectivamente. A relevância das mudanças na escala
de comportamento foi avaliada usando a escala CGI. Dois estudos
adicionais, controlados por placebo, duplo-cegos, foram conduzidos
em um subgrupo de pacientes com BPSD, no caso, pacientes com
psicose na Doença de Alzheimer.

Autismo em crianças e adolescentes

A evidência de eficácia de Risperidona (substância ativa) oral
em crianças e adolescentes diagnosticadas com autismo, conforme
definido pelos critérios DSM-IV, foi baseada principalmente em dois
estudos duplo-cego, controlados por placebo, com duração de 8
semanas, em crianças e adolescentes com autismo ou outros
Transtornos Invasivos do Desenvolvimento (TID). Um dos estudos era
randomizado, duplo-cego, com grupo-paralelo, dose flexível, com
duração de 8 semanas, de segurança e eficácia de Risperidona
(substância ativa) em crianças e adolescentes (com idade de 5 a 17
anos e 2 meses) com autismo. O estudo foi conduzido por uma rede de
unidades de pesquisa de psicofarmacologia pediátrica e patrocinado
pelo Instituto Nacional de Doenças Mentais.

Outro estudo era duplo cego, randomizado, com grupo-paralelo,
controlado por placebo, dose flexível, de 8 semanas, de segurança e
eficácia da Risperidona (substância ativa) em crianças com idade
entre 5 a 12 anos com autismo ou outros TIDs. A variável primária
de eficácia em ambos estudos foi a mudança frente a linha de base
no desfecho final na subescala de irritabilidade coprimária ou
secundária de eficácia nestes estudos.

Os estudos demonstraram que a Risperidona (substância ativa), a
uma dose oral mediana modal de 2,0 mg/dia, melhora
significativamente os sintomas de autismo em crianças e
adolescentes entre 5 e 17 anos. A melhora foi observada na semana 2
e foi mantida nas semanas 4, 6 e 8. Os resultados do estudo
indicaram que uma dose oral mediana modal de 0,04 mg/kg/dia de
Risperidona (substância ativa) melhora significativamente os
sintomas de autismo ou outros TIDs em crianças com idade de 5 a 12
anos.

Uma melhora clinicamente significativa com Risperidona
(substância ativa) foi observada nas subescalas ABC que
correspondem aos sintomas do autismo, incluindo os sintomas
principais de prejuízo na interação social, prejuízo na
comunicação, comportamentos repetitivos e esteriotipados,
interesses e atividades associadas aos sintomas de hiperatividade,
falta de atenção, agressividade para com os outros e consigo mesmo,
e acessos de raiva. A eficácia foi observada independente dos
subgrupos demográficos (idade/raça/sexo), presença/ausência de
sonolência como um evento adverso, ou quociente de
inteligência.

A Risperidona (substância ativa) oral foi significativamente
superior ao placebo para reduzir irritabilidade e melhorou
significativamente os sintomas de autismo, conforme demonstrado por
alterações nas diferenças dos quadrados mínimos da linha de base
para todas as subescalas ABC (irritabilidade, letargia e reclusão
social, comportamento estereotipado, hiperatividade e discurso
inapropriado) e 3 subgrupos de subescalas ABC em autismo
(irritabilidade, letargia e reclusão social, comportamento
estereotipado, hiperatividade). Os resultados clínicos mensurados
pela CGI-C confirmam que as alterações na ABC (mensuradas pelos
pais ou cuidador) são clinicamente relevantes e a porcentagem de
pacientes que foram responsivos à CGI-C (“muita melhora” ou
“extrema melhora”) foi significativa com a Risperidona (substância
ativa) – aproximadamente mais 64,0% e 32,4% (subgrupo autismo)
pacientes foram CGI-C responsivos com Risperidona (substância
ativa) do que com placebo. Aproximadamente mais 40,1% e 26,1%
(subgrupo autismo) pacientes foram ABC responsivos com Risperidona
(substância ativa) do que com o placebo (diminuição ou melhora ≥
50% da linha de base em pelo menos 2 subescalas ABC e nenhuma ABC
demonstrou aumento ou piora ≥ 10%).

Referências

1. Borison RL, Pathiraja AP,
Diamond BI, Meibach RC. Risperidone: clinical safety and efficacy
in schizophrenia. Psychopharmacol Bull. 1992; 28(2):213.
2. Chouinard G, Jones B, Remington G, Bloom D, Addington D, MacEwan
GW, Labelle A, Beauclair L, Arnott W. A Canadian multicenter
placebo controlled study of fixed doses of risperidone and
haloperidol in the treatment of chronic schizophrenic patients. J
Clin Psychopharmacol. 1993 Feb; 13(1):25-40. Erratum in: J Clin
Psychopharmacol 1993 Apr; 13(2):149.
3. Marder SR, Meibach RC. Risperidone in the Treatment of
Schizophrenia. Am J Psychiatry 1994; 151(6): 825-835.
4. Peuskens J. Risperidone in the treatment of patients with
chronic schizophrenia: a multi-national, multicentre, double-blind,
parallelgroup study versus haloperidol. Risperidone Study Group. Br
J Psychiatry. 1995; 166:712–726. [discussion 727-733].
5. Marder SR, Davis JM, Chouinard G. The effects of risperidone on
the five dimensions of schizophrenia derived by factor analysis:
combined results of the North American trials. J Clin Psychiatry.
1997; 58: 538–546.
6. Csernansky J, Mahmoud et al. A Comparison of Risperidone vs
Haloperidol for the Prevention of Relapse in patients with
Schizophrenia. N Engl J Med. Jan 2002; 346(1): 16-22.
7. Sachs, Grossman, Ghaemi, Okamoto, Bowden. Combination of a mood
stabilizer with RIS or HAL for treatment of acute mania: a
double-blind, placebo-controlled comparison of efficacy and safety.
Am J Psychiatry 2002, 159: 1146-1154.
8. Hirschfeld R, Keck P, Kramer M, Karcher K, Canuso C, Eerdekens,
M, Grossman F. Rapid antimanic effect of risperidone monotherapy: A
3-week, multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled
trial. Am J Psychiatry. 2004 Jun; 161(6):1057-65.
9. Khanna S, Vieta E, Lyons B, Grossman F, Eerdekens M, Kramer M.
An open-label extension trial of risperidone monotherapy in the
treatment of bipolar I disorder. Br J Psychiatry. 2005 Sep; 187:
229-234.
10. Smulevich A, Khanna S, Eerdekens M, Karcher K, Kramer M,
Grossman F. Acute and continuation risperidone monotherapy in
bipolar mania: a 3 week placebo-controlled trial. Eur
Neuropsychopharmacol. 2005 Jan; 15(1): 75-84.
11. Brodaty H., Grossman F., Ames D., Snowdon J., Woodward M.,
Kirwan J., Clarnette R., Lee E., Lyons B. A randomized
placebo-controlled trial of risperidone for the treatment of
aggression, agitation, and psychosis of dementia. J Clin
Psychiatry. 2003; 64(2):134-143.
12. Katz IR, Napolitano J, Jeste D, Mintzer J, Clyde C., Brecher M.
Comparison of risperidone and placebo for psychosis and behavioral
disturbances associated with dementia: a randomized, double-blind
trial. Risperidone Study Group. J Clin Psychiatry. 1999;
60(2):107-115.
13. De Deyn PP, Rabheru K., Rasmussen A., Bocksberger JP,
Dautzenberg PL, Eriksson S., Lawlor BA. A randomized trial of
risperidone, placebo, and haloperidol for behavioral symptoms of
dementia. Neurology. 1999; 53(5):946-955.
14. McCracken JT, McGough J, Shah B, Cronin P, Hong D, Aman MG, et
al (Research Units on Pediatric Psychopharmacology Autism Network):
A double-blind, placebo-controlled trial of risperidone in children
with autistic disorder. N Engl J Med 2002; 347:314–321.
15. Sarah Shea; Atilla Turgay, Alan Carroll, Miklos Schulz, Herbert
Orlik, Isabel Smith, and Fiona Dunbar. PEDIATRICS Vol. 114 No. 5
November 2004. Risperidone in the Treatment of Disruptive
Behavioral Symptoms in Children with Autistic and Other Pervasive
Developmental Disorders.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A Risperidona (substância ativa) é um antagonista seletivo das
monoaminas cerebrais, com propriedades únicas. Ela tem uma alta
afinidade pelos receptores serotoninérgicos 5-HT2 e
dopaminérgicos D2. A Risperidona (substância ativa)
liga-se igualmente aos receptores alfa-1 adrenérgicos e, com menor
afinidade, aos receptores histaminérgicos H1 e
adrenérgicos alfa-2. A Risperidona (substância ativa) não tem
afinidade pelos receptores colinérgicos. Apesar de a Risperidona
(substância ativa) ser um antagonista D2 potente, o que
é considerado como ação responsável pela melhora dos sintomas
positivos da esquizofrenia, o seu efeito depressor da atividade
motora e indutor de catalepsia é menos potente do que os
neurolépticos clássicos.

O antagonismo balanceado serotoninérgico e dopaminérgico central
pode reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos extrapiramidais
e estende a atividade terapêutica sobre os sintomas negativos e
afetivos da esquizofrenia.

Propriedades Farmacocinéticas

A solução oral e os comprimidos revestidos de Risperidona
(substância ativa) são bioequivalentes.

Absorção

A Risperidona (substância ativa) é completamente absorvida após
administração oral, alcançando um pico de concentrações plasmáticas
em 1 a 2 horas. A absorção não é alterada pela alimentação, e,
portanto, a Risperidona (substância ativa) pode ser ingerida
durante as refeições ou não.

Distribuição

A Risperidona (substância ativa) é rapidamente distribuída. O
volume de distribuição é de 1-2 L/kg. No plasma, a Risperidona
(substância ativa) se liga à albumina e à alfa1 glicoproteína
ácida. A ligação da Risperidona (substância ativa) à proteína
plasmática é de 88% e 77% para a 9-hidróxi-risperidona.

Uma semana após a administração, 70% da dose é excretada na
urina e 14% nas fezes. Na urina, a Risperidona (substância ativa)
mais 9-hidróxi-risperidona representam 35-45% da dose. O restante
são metabólitos inativos.

Metabolismo

A Risperidona (substância ativa) é metabolizada pela CYP2D6 em
9-hidróxi-risperidona, que apresenta uma atividade farmacológica
similar à Risperidona (substância ativa). A fração antipsicótica
ativa é assim formada pela Risperidona (substância ativa) e pela
9-hidróxi-risperidona juntas. Outra via metabólica da Risperidona
(substância ativa) é a N-desalquilação.

Eliminação

Após administração oral a pacientes psicóticos, a Risperidona
(substância ativa) é eliminada com uma meia-vida de 3 horas. A meia
vida de eliminação da 9-hidróxi-risperidona e da fração
antipsicótica ativa é de 24 horas.

Proporcionalidade de dose

O estado de equilíbrio é alcançado em um dia para a Risperidona
(substância ativa) e em 4-5 dias para a 9-hidróxi-risperidona, na
maioria dos pacientes.

As concentrações plasmáticas de Risperidona (substância ativa)
são proporcionais à dose, dentro da faixa terapêutica.

Populações especiais

Pacientes pediátricos:

A farmacocinética da Risperidona (substância ativa), da
9-hidróxi-risperidona e da fração antipsicótica ativa em crianças é
similar àquela em adultos.

Insuficiência renal e hepática:

Um estudo com dose única mostrou concentrações plasmáticas
ativas mais altas e uma diminuição na depuração plasmática da
fração antipsicótica ativa de 30% em idosos e 60% em pacientes com
insuficiência renal. As concentrações plasmáticas de Risperidona
(substância ativa) foram normais em pacientes com insuficiência
hepática, mas a média da fração livre de Risperidona (substância
ativa) no plasma aumentou em cerca de 35%.

Dados pré-clínicos

Em estudos de toxicidade (sub)crônica, nos quais a administração
foi iniciada em ratos e cães sexualmente imaturos, efeitos
dose-dependentes estavam presentes no trato genital de machos e
fêmeas e na glândula mamária. Estes efeitos estavam relacionados
com os níveis aumentados de prolactina sérica, resultantes da
atividade da Risperidona (substância ativa) de bloqueio do receptor
dopaminérgico D2.

Em um estudo de toxicidade juvenil em ratos, observou-se o
aumento na mortalidade dos filhotes e o atraso no desenvolvimento
físico.

Em um estudo de 40 semanas em cães jovens, a maturação sexual
foi atrasada em cães jovens. O crescimento de ossos longos não foi
afetado em uma dose semelhante à dose máxima para adolescentes
humanos (6 mg/dia).

Efeitos foram observados em uma dose 4 vezes (com base na AUC)
ou 7 vezes (com base em mg/m2) a dose máxima em
adolescentes humanos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Risperdal.

Cuidados de Armazenamento do Viverdal

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em
temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da
umidade. 

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação
(vide cartucho). 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original. 

Você pode identificar a concentração dos comprimidos revestidos
pela sua cor e tamanho. Isto é importante porque há 3 tipo de
comprimidos revestidos, cada um contendo uma quantidade diferente
de risperidona. 

Aspecto físico

Comprimido revestido

1 mg

Comprimido revestido cor branca, circular, biconvexo, vincado,
contendo núcleo branco. 

2 mg

Comprimido revestido cor salmão, circular, biconvexo, vincado,
contendo núcleo branco. 

3 mg

Comprimido revestido cor amarela, circular, biconvexo, vincado,
contendo núcleo branco. 

Solução oral 

Líquido límpido e incolor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Viverdal

Registro MS – 1.0497.1134 

Registrado por: 

União Química Farmacêutica Nacional S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000 
CNPJ: 60.665.981/0001-18 
Indústria Brasileira 

Farm. Resp.:

Florentino de Jesus Krencas 
CRF-SP: 49136 

Comprimido revestido de 1 mg, 2 mg e 3 mg

Fabricado na unidade fabril: 

Trecho 1, Conjunto 11, Lotes 6/12 
Polo de Desenvolvimento JK 
Brasília – DF – CEP: 72549-555 
CNPJ: 60.665.981.0007-03 
Indústria Brasileira 

Ou

Comprimido 3 mg

Fabricado na unidade fabril: 

Trecho 1, Conjunto 11, Lotes 6/12 
Polo de Desenvolvimento JK 
Brasília – DF – CEP: 72549-555 
CNPJ: 60.665.981.0007-03 
Indústria Brasileira 

Comprimido revestido de 1mg e 2 mg

Fabricado por: 

Anovis Industrial Farmacêutica Ltda 
Av. Ibirama, 518. 
Bairro Jardim Pirajussara 
Taboão da Serra – SP – CEP: 06785-300 
CNPJ: 19.426.695/0001-04 
Indústria Brasileira 

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Viverdal, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.