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Unifenitoin

  • Crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos
    músculos devido a alterações no cérebro) durante ou após
    neurocirurgia; 
  • Crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras
    que podem se repetir) generalizadas e crise parcial complexa
    (estado parado seguido de movimentos mastigatórios e fora de
    controle) (lobo psicomotor e temporal); 
  • Estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e
    repetidos). 

Como o Unifenitoin funciona?

Unifenitoin é um medicamento que pode ser utilizado no
tratamento da epilepsia (transtorno caracterizado por episódios
recorrentes de alteração na função do cérebro devido à súbita
descarga dos neurônios, excessiva e desordenada). O principal local
de ação parece ser a região do cérebro que inibe a propagação das
crises epilépticas.

Os níveis terapêuticos no estado de equilíbrio são alcançados em
pelo menos 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses
recomendadas de 300 mg/dia. 

Contraindicação do Unifenitoin

Unifenitoin é contraindicado em pacientes que tenham apresentado
reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas. 

Unifenitoin solução injetável é contraindicado em pacientes que
apresentam síndrome de Adams-Stokes (desmaio causado por bloqueio
cardíaco), bloqueio A-V de 2º e 3º graus (retardo ou bloqueio total
na condução do impulso do coração), bloqueio sino-atrial (tipo de
bloqueio na propagação dos impulsos elétricos no coração) e
bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) sinusal. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez. 

Como usar o Unifenitoin

Pacientes recebendo fenitoína devem ser alertados da importância
de respeitarem estritamente o regime de dose prescrito. 

Não é recomendada a adição da solução injetável de Unifenitoin a
soluções para infusão endovenosa devido à sua baixa solubilidade e
à consequente possibilidade de precipitação. Entretanto, alguns
médicos sugerem que a infusão endovenosa seja razoável em diluição
compatível, como forma de se evitar alguns efeitos adversos
relacionados à aplicação endovenosa direta. A fenitoína é mais
estável em soluções salinas, portanto, a solução de cloreto de
sódio 0,9% deve ser a escolha no caso da necessidade de diluição do
medicamento. As diluições com soluções glicosadas normalmente
precipitam o produto e não estão indicadas. 

A infusão deve ser realizada por curtos períodos utilizando
filtro de 0,22 micras (utilizado entre o equipo e o paciente, para
retirar os cristais que possivelmente tenham se formado em
consequência de precipitação). 

Posologia

Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma
crise aguda e no estado de mal epiléptico, recomenda-se a forma
injetável, preferencialmente pela via endovenosa. A interrupção do
tratamento deve ser feita de forma gradual.

As recomendações para administração devem ser seguidas e cada
injeção ou infusão endovenosa de fenitoína deve ser precedida e
seguida de uma injeção de solução salina estéril através da mesma
agulha ou catéter para evitar irritação venosa local devido à
alcalinidade da solução.

Uso adulto 

Crises convulsivas durante ou após
neurocirurgia, tratamento e profilaxia

100 – 200 mg IM a cada 4 horas durante a cirurgia com
continuidade no período pós-operatório. Dose usual de manutenção de
300 a 400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia). 

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas
e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal)

100 mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 – 400
mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia). 

Estado de mal epiléptico

Dose de ataque de 10 – 15 mg/kg EV (não exceder 50 mg/min),
seguido por dose de manutenção de 100 mg por via oral ou endovenosa
a cada 6 a 8 horas. 

Uso em crianças

Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da
dose mínima de adulto (300 mg/dia). 

A administração intramuscular (IM) não está recomendada em
crianças. 

Crises convulsivas durante ou após
neurocirurgia, tratamento e profilaxia

5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações,
até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8
mg/kg/dia. Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose
mínima de adulto (300 mg/dia). 

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas
e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal)

5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações,
até um máximo de 300 mg/dia; a dose de manutenção usual é de 4 a 8
mg/kg/dia. Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose
mínima de adulto (300 mg/dia). 

Estado de mal epiléptico

Dose de ataque de 10 – 15 mg/kg por via endovenosa (não exceder
1 a 3 mg/kg/dia).

Pacientes idosos

Inicialmente 3 mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser
ajustada de acordo com as concentrações séricas de hidantoína e de
acordo com a resposta do paciente.

A eliminação da fenitoína tende a diminuir com o aumento da
idade. Portanto, pacientes idosos podem requerer doses menores.

Hipoalbuminemia

Pacientes hipoalbuminêmicos (estado, cujo nível de albumina
sérica está abaixo do normal) concentração de fenitoína sérica
normal em pacientes não hipoalbuminêmicos = concentração de
fenitoína sérica observada em pacientes hipoalbuminêmicos, dividido
por 0,25 vezes a concentração de albumina mais 0,1.

Pacientes com doença hepática

Pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em
pacientes com insuficiência hepática (redução da função do fígado);
a análise das concentrações de fenitoína livre pode ser útil nestes
pacientes. 

Pacientes obesos

A dose de ataque endovenosa deve ser calculada com base no peso
corpóreo ideal mais 1,33 vezes o excesso de peso com relação ao
peso ideal, considerando que a fenitoína é preferencialmente
distribuída em gordura. 

Gravidez

As necessidades de fenitoína são maiores durante a gravidez,
requerendo um aumento na dose em algumas pacientes. Após o parto, a
dose deve ser reduzida para evitar toxicidade. 

Pacientes com insuficiência renal (redução da função dos
rins)

Pode haver um aumento da concentração de fenitoína livre em
pacientes com doença renal; a análise das concentrações de
fenitoína livre pode ser útil nestes pacientes. 

Não há estudos dos efeitos de Unifenitoin administrado por vias
não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por
via endovenosa ou intramuscular. 

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

O que devo fazer quando eu m esquecer de usar
o Unifenitoin?

Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que
possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo
determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas duas
doses ao mesmo tempo (quando aplicável). 

Não interromper ou modificar o tratamento sem o
conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista. Em caso de
dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu
médico. 

Precauções do Unifenitoin

Os medicamentos que tratam a epilepsia não devem ter seu uso
interrompido abruptamente devido ao possível aumento na frequência
de crises, incluindo status epilepticus (quadro onde o paciente
passa a ter crises convulsivas constantes).

Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da
dose, descontinuação do tratamento ou substituição por uma terapia
alternativa, esta deve ser feita gradualmente. Entretanto, no
evento de reação alérgica ou reação de hipersensibilidade (alergia
ou intolerância), uma rápida substituição para uma terapia
alternativa pode ser necessária. Neste caso, a terapia
alternativa deve ser um medicamento antiepiléptico (que trata a
epilepsia) não pertencente à classe das hidantoínas.

Pode ocorrer hipotensão (pressão baixa), especialmente após a
administração endovenosa de doses elevadas de fenitoína
administradas em alta velocidade. Após a administração de
fenitoína, reações cardiovasculares graves e fatalidades foram
relatadas com depressão na condução atrial e ventricular e
fibrilação ventricular (alterações na transmissão elétrica para a
manutenção do ritmo cardíaco e arritmia cardíaca potencialmente
letal, caracterizada por disparos de impulsos elétricos rápidos
descoordenados nos ventrículos do coração).

Complicações graves são principalmente relatadas em idosos e
pacientes gravemente debilitados. Portanto, o seu médico deverá
realizar um monitoramento cuidadoso da pressão sanguínea e do ECG
(eletroencefalograma), necessário durante a administração de altas
doses de Unifenitoin por via endovenosa, podendo ser necessária a
redução na velocidade de administração ou interrupção da
administração. 

Converse com seu médico caso você tenha tido pressão baixa,
insuficiência cardíaca (condição em que o coração é incapaz de
bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo)
ou infarto do miocárdio (lesão de parte do músculo cardíaco por
falta de oxigênio). 

Reações na pele com risco para a vida (Síndrome de
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) têm sido reportadas
com o uso da fenitoína sódica. Se os sinais da Síndrome de
Stevens-Johnson ou da necrólise epidérmica tóxica [como por
exemplo: rash (lesões avermelhadas) ou lesões de pele na
forma de bolhas e que também podem acometer a mucosa com evolução
progressiva e que podem determinar um quadro muito grave ao
paciente, ou se houver suspeita de lúpus eritematoso] surgirem, o
tratamento com Unifenitoin deve ser interrompido. Se o
rash for do tipo moderado (semelhante ao sarampo ou
escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão
completa do rash. Caso o rash reapareça ao reiniciar o tratamento,
Unifenitoin ou outra fenitoína estão contraindicadas. 

Irritação dos tecidos e inflamação podem ocorrer no local da
injeção de fenitoína. Edema (inchaço), descoloração e dor no local
da injeção (descrito como “Síndrome da luva púrpura”) têm sido
reportados após injeção na veia periférica de fenitoína. Irritação
dos tecidos pode variar de leve irritação a extensa necrose
(grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem) e descamação.
A síndrome pode não se desenvolver por vários dias após a injeção.
Embora o desaparecimento dos sintomas possa ser espontâneo, necrose
da pele e isquemia do membro (falta de circulação adequada de
sangue) tem ocorrido e requerem intervenções tais como fasciotomia
(cirurgia para abertura da musculatura a fim de facilitar a
circulação do sangue, enxerto de pele e em raros casos
amputação).

Converse com seu médico caso você apresente efeitos tóxicos no
fígado com o uso deste medicamento e insuficiência hepática aguda
(diminuição súbita da função do fígado). Estes incidentes foram
associados com uma síndrome de hipersensibilidade caracterizada por
febre, erupções na pele e linfadenopatia (aparecimento de íngua), e
normalmente ocorrem dentro dos 2 primeiros meses de tratamento.
Outras manifestações comuns incluem icterícia (cor amarelada da
pele e olhos), hepatomegalia (aumento de volume do fígado), níveis
elevados de transaminase sérica (um marcador da função das células
do fígado), leucocitose (aumento transitório no número de glóbulos
brancos que são as células de defesa do sangue) e eosinofilia
(aumento do número de eosinófilos, células específicas dentro do
grupo de células brancas presentes no sangue). A evolução clínica
de hepatotoxicidade aguda de fenitoína varia de recuperação
imediata a óbito (morte).

Nestes pacientes com hepatotoxicidade aguda, o tratamento com
Unifenitoin deve ser imediatamente descontinuado e não deve ser
administrado novamente. Complicações hematopoiéticas, (alterações
na quantidade e/ou qualidade das células do sangue) algumas fatais,
foram ocasionalmente relatadas como associadas à administração de
fenitoína. Informe imediatamente seu médico se ocorrer
trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas),
granuloma (lesão inflamatória) da medula óssea reversível,
leucopenia (redução dos glóbulos brancos no sangue),
granulocitopenia [diminuição na contagem de granulócitos – células
específicas dentro do grupo de células brancas (basófilos,
eosinófilos e neutrófilos)], agranulocitose (ausência de
granulócitos) e pancitopenia [diminuição global das células do
sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)] com ou sem
supressão da medula óssea.

Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a
administração de fenitoína e o desenvolvimento de linfadenopatia
(local ou generalizada), incluindo hiperplasia (aumento na
quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação de tumor)
de nódulo linfático benigno, pseudolinfoma (infiltração benigna das
células linfoides), linfoma (doença neoplásica do tecido linfoide)
e doença de Hodgkin (doença maligna caracterizada por aumento
progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide).

Embora uma relação causa-efeito não tenha sido estabelecida, a
ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade em diferenciar
esta doença de outros tipos de doença de nódulo linfático. O
comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem
sinais e sintomas semelhantes à doença do soro (reação alérgica que
apresenta vários sintomas), como por exemplo, febre, rash (erupção
da pele) e comprometimento hepático (do fígado). 

Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento
médico por período prolongado e todo esforço deve ser empregado
para se alcançar o controle das crises utilizando-se medicamentos
antiepilépticos alternativos. 

O fígado é o principal órgão de transformação da fenitoína;
portanto converse com o seu médico caso você tenha insuficiência
hepática, seja idoso, ou esteja gravemente doente, pois poderá
apresentar sinais precoces de toxicidade. 

Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com fenitoína
demonstrou ter metabolização lenta do medicamento. O lento
metabolismo pode ser justificado pela disponibilidade enzimática
limitada e falta de indução. Isto parece ser geneticamente
determinado. 

A fenitoína e outras hidantoínas são contraindicadas em
pacientes que apresentaram hipersensibilidade à fenitoína. Além
disso, deve-se ter cautela ao utilizar medicamentos com estruturas
similares (ex. barbitúricos, succinimidas, oxazolidinedionas e
outros componentes relacionados) nestes mesmos pacientes.

Unifenitoin deve ser administrado com cautela em casos de
discrasias sanguíneas (qualquer alteração envolvendo os elementos
celulares do sangue, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e
plaquetas), doença cardiovascular, diabetes mellitus, funções
hepática, renal ou tireoideana prejudicadas. 

Considerando os relatos isolados associando a fenitoína à
exacerbação da porfiria (doença metabólica que se manifesta através
de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas), deve-se
ter cautela quando Unifenitoin for utilizado em pacientes com esta
doença. 

Relatou-se hiperglicemia (aumento na taxa de açúcar no sangue)
resultante de efeito inibitório da fenitoína na liberação de
insulina. A fenitoína pode também aumentar as concentrações séricas
de glicose em pacientes diabéticos. 

A osteomalácia (amolecimento e enfraquecimento do osso) foi
associada ao tratamento com fenitoína devido à interferência da
fenitoína no metabolismo da Vitamina D. 

A fenitoína não está indicada para crises devido à hipoglicemia
(diminuição da taxa de açúcar no sangue) ou a outras causas
metabólicas. Procedimentos adequados de diagnóstico devem ser
realizados nestes casos. 

As concentrações plasmáticas de fenitoína acima do intervalo
considerado ideal podem produzir estado de confusão mental como
delírio, psicose (alterações do comportamento) ou encefalopatia
(comprometimento da função do cérebro), ou raramente, disfunção
cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se o monitoramento dos
níveis plasmáticos aos primeiros sinais de toxicidade aguda. A
redução da dose de Unifenitoin está indicada se a concentração de
fenitoína for excessiva; caso os sintomas persistam, o tratamento
com Unifenitoin deve ser descontinuado. 

Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em
pacientes tratados com medicamentos antiepilépticos em várias
indicações. O mecanismo deste efeito não é conhecido e os dados
disponíveis não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para
a fenitoína. Portanto, os pacientes devem ser monitorados quanto
aos sinais de comportamento ou intenções suicidas e um tratamento
adequado deve ser considerado. Informe ao médico caso surjam sinais
de comportamento ou intenções suicidas.

Faça uma boa higiene dentária durante o tratamento com
Unifenitoin, a fim de minimizar o desenvolvimento de hiperplasia
gengival (aumento não inflamatório das gengivas produzido por
fatores outros que a irritação local) e suas
complicações. 

Gravidez e amamentação

Diversos relatos sugerem que o uso de medicamentos
antiepilépticos por mulheres epilépticas pode levar a efeitos
teratogênicos (que causa malformação durante a gestação) em
crianças nascidas destas mulheres. A maioria dos casos está
relacionada à fenitoína e ao fenobarbital, que são os medicamentos
para tratar a convulsão mais comumente indicados pelos
médicos. 

Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível
associação similar com o uso de todos os medicamentos
anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito definitiva
não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos ou a própria
epilepsia podem ter papel importante na causa de anomalias
(malformação) congênitas (ao nascimento). 

A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com
medicamento antiepiléptico tem bebês normais. Deve-se estar atento
ao fato de que o tratamento antiepiléptico não deve ser
interrompido em pacientes nas quais o medicamento previne a
ocorrência de crises epilépticas de grande mal (que acometem todo o
corpo), devido à alta possibilidade de antecipação do estado de mal
epiléptico acompanhado de hipóxia (falta de oxigênio em um ou mais
tecidos) e de risco de morte.

Em casos particulares, nos quais a gravidade e frequência das
crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça
séria ao paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento
antes ou durante a gravidez, embora não exista segurança que mesmo
crises epilépticas menores não representem algum perigo ao
desenvolvimento do feto. 

Riscos à gestante: durante a gravidez pode ocorrer um aumento na
frequência das crises epilépticas em uma grande proporção de
pacientes, devido a alterações farmacocinéticas da fenitoína. Por
isso, recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis
plasmáticos de fenitoína em mulheres grávidas como guia para um
ajuste posológico adequado. 

Contudo, após o parto, o paciente deverá verificar com seu
médico a posologia a ser administrada. 

Converse com seu médico, caso tenha epilepsia e tenha suspeita
de gravidez. O médico deve aconselhar você durante a gravidez e
avaliar a relação risco/benefício. 

Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em
risco de morte) relacionado a níveis reduzidos de fatores de
coagulação que dependem da vitamina K em recém-nascidos cujas mães
usaram fenitoína durante a gravidez. Esta condição pode ser
prevenida através do uso de vitamina K pela mãe antes do parto, e
pelo recém-nascido após o parto. 

Embora a fenitoína seja excretada no leite materno, há baixo
risco aos recém-nascidos, desde que os níveis de fenitoína na mãe
sejam mantidos dentro da faixa terapêutica (dose indicada para o
tratamento). 

Informe o seu médico se você está
amamentando. 

Pacientes idosos 

Pacientes idosos podem requerer doses menores. Converse com o
seu médico. 

Interações medicamentosas

Ácido valpróico

Quando coadministrado com a fenitoína, o ácido valpróico reduz a
concentração plasmática total de fenitoína. Além disso, o ácido
valpróico aumenta a forma livre da fenitoína com possíveis sintomas
de superdose [o ácido valpróico desloca a fenitoína de seus sítios
de ligação às proteínas plasmáticas e reduz seu catabolismo
hepático (do fígado)]. Portanto, recomenda-se monitoramento clínico
e quando os níveis plasmáticos de fenitoína forem determinados, a
forma livre deve ser avaliada. Os níveis de metabólitos do ácido
valpróico podem ser aumentados no caso de uso concomitante com a
fenitoína. Portanto, se você estiver sendo tratado com estes dois
fármacos você deve ser cuidadosamente monitorado para sinais de
hiperamonemia (excesso de amônia no organismo).

Azapropazona

A azapropazona aumenta o risco de toxicidade uma vez que o uso
concomitante aumenta a quantidade da fenitoína no sangue. Informe
ao seu médico, caso você também faça uso do medicamento
azapropazona. O uso da azapropazona deve ser evitado nos pacientes
que recebem tratamento com a fenitoína.

Barbituratos

Informe ao seu médico, caso você faça uso de barbiturato, visto
que os pacientes tratados com fenitoína e um barbiturato devem ser
observados quanto aos sinais de intoxicação com fenitoína caso o
barbiturato seja retirado. 

Beclamida

Casos individuais de leucopenia reversível foram associados com
altas doses de beclamida (1,5 a 5 g por dia) em associação com
outros anticonvulsivantes (medicamentos que tratam a convulsão)
como barbitúricos e fenitoína. Informe ao seu médico se está
fazendo uso de beclamida. 

Ciprofloxacino

Quando coadministrado com a fenitoína, pode levar a uma
diminuição da concentração dos níveis de fenitoína no
sangue. 

Cloranfenicol

Informe ao seu médico, caso você faça uso do medicamento
cloranfenicol. Os pacientes recebendo simultaneamente fenitoína e
cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto aos sinais
de intoxicação com a fenitoína, uma vez que o cloranfenicol reduz o
metabolismo da fenitoína. A dose de anticonvulsivante deve ser
reduzida, se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico
alternativo deve ser considerada. 

Corticosteroides

A fenitoína aumenta o clearance (eliminação) do corticosteroide
reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica do agente
corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um aumento
na dose do corticosteroide da ordem de 2 vezes ou mais durante
tratamento combinado com a fenitoína. Recomenda-se monitoramento
periódico dos níveis de fenitoína uma vez que doses maiores de
fenitoína também podem ser necessárias, considerando que o
corticosteroide pode aumentar ou reduzir os níveis de
fenitoína. 

Delavirdina

O uso em associação de delavirdina e fenitoína não é recomendado
devido à redução da quantidade no sangue da delavirdina observados
nesta situação, em decorrência da indução do metabolismo da
delavirdina. 

Diltiazem

Quando coadministrado com a fenitoína este medicamento pode
aumentar a concentração de fenitoína no sangue. Recomenda-se que a
concentração plasmática de fenitoína seja monitorada.

Dissulfiram

Este fármaco inibe o metabolismo hepático (no fígado) da
fenitoína. Caso você faça uso de dissulfiram e fenitóina, converse
com seu médico, pois ele deverá monitorá-lo. A redução da dose de
fenitoína pode ser necessária em alguns pacientes.

Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular
atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e
cerivastatina

A fenitoína pode diminuir a eficácia destes medicamentos.
Portanto, informe ao seu médico, caso faça uso destes
medicamentos. 

Fenilbutazona

Este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a fenitoína, uma
vez que reduz o metabolismo hepático da fenitoína e altera a
fixação às proteínas plasmáticas. Converse com seu médico, caso
você faça uso de fenilbutazona e fenitóina, o médico irá
monitorá-lo quanto aos sinais de intoxicação da
fenitoína. 

Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e
oteracila)

Quando coadministrados com a fenitoína podem aumentar a
concentração plasmática da fenitoína. 

Folatos

Os folatos reduzem a eficácia da fenitoína. O uso concomitante
do ácido fólico com a fenitoína resultou num aumento da frequência
de crises convulsivas e na redução dos níveis de fenitoína em
alguns pacientes. A fenitoína tem potencial de diminuir os níveis
plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada durante a
gravidez. 

Hidróxido de alumínio

A administração simultânea da fenitoína com hidróxido de
alumínio pode acarretar na diminuição da concentração sérica
(quantidade no sangue) da fenitoína. 

Imatinibe

O uso concomitante de imatinibe e fenitoína reduz as
concentrações plasmáticas do imatinibe devido à indução do seu
metabolismo. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento. 

Irinotecano

O uso concomitante de irinotecano e fenitoína reduz a exposição
ao irinotecano e ao seu metabólito ativo. Informe ao seu médico,
caso você faça uso deste medicamento. 

Isoniazida

Informe ao seu médico, caso faça uso de isoniazida e fenitoína.
Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente
observados quanto aos sinais de toxicidade da fenitoína. 

Lidocaína

A lidocaína e a fenitoína pertencem à classe dos antiarrítmicos
IB [medicamentos usados para arritmia (descompasso dos batimentos
do coração)]. O uso concomitante pode resultar em depressão
cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências de que a fenitoína
possa estimular o metabolismo no fígado da lidocaína resultando em
uma redução da concentração sérica da lidocaína. O uso combinado
deve ser administrado com cautela. O status cardíaco do paciente
deve ser monitorado. Se possível, o tratamento concomitante deve
ser evitado em pacientes com doença cardíaca conhecida. 

Lopinavir

O uso concomitante de fenitoína e lopinavir pode resultar numa
redução da concentração plasmática do lopinavir e pode causar
redução na concentração da fenitoína. Informe ao seu médico, caso
você faça uso deste medicamento. 

Metotrexato

A administração concomitante de metotrexato e fenitoína reduz a
eficácia da fenitoína devido à redução da sua absorção gástrica (no
estômago). Além disso, há um aumento no risco de toxicidade do
metotrexato. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento. 

Posaconazol

A coadministração com a fenitoína, pode resultar na redução da
concentração de posaconazol e no aumento da concentração de
fenitoína. O uso concomitante de fenitoína e posaconazol deve ser
evitado a menos que o potencial benefício justifique claramente o
potencial risco. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento. 

Quetiapina

A coadministração de quetiapina e fenitoína reduz a eficácia da
quetiapina. Pode ser necessário aumentar as doses de quetiapina
para manter o controle dos sintomas psicóticos nos pacientes
recebendo tratamento combinado. Informe ao seu médico, caso você
faça uso deste medicamento. 

Salicilatos

Altas doses de salicilatos podem aumentar a concentração da
fenitoína livre (ativa) no plasma. Altas doses de salicilatos devem
ser administradas com cautela a pacientes em tratamento com
fenitoína, especialmente se os pacientes parecem propensos à
intoxicação. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento. 

Sulfonamidas

Podem aumentar os riscos de toxicidade da fenitoína. Pode ser
necessária uma redução na dose de fenitoína durante tratamento
concomitante. Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento.

Tacrolimo

Quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os
pacientes devem ser monitorados quanto à redução das concentrações
plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua eficácia.
Informe ao seu médico, caso você faça uso deste
medicamento. 

Tipranavir

Recomenda-se cautela quando a fenitoína for prescrita a
pacientes que estejam recebendo tipranavir. Informe ao seu médico,
caso você faça uso deste medicamento. 

Voriconazol

A fenitoína, quando administrada concomitantemente com o
voriconazol, induz o metabolismo do voriconazol reduzindo o
metabolismo da fenitoína. Recomenda-se um monitoramento frequente
das concentrações de fenitoína e dos eventos adversos relacionados
a fenitoína durante a coadministração. A fenitoína pode ser
coadministrada com o voriconazol, se a dose de manutenção do
voriconazol for aumentada de 4 mg/kg para 5 mg/kg por via
endovenosa a cada 12 horas, ou de 200 mg para 400 mg por via oral a
cada 12 horas (100 mg para 200 mg oral a cada 12 horas em pacientes
com menos de 40 kg). Informe ao seu médico, caso você faça uso
deste medicamento. 

Erva de São João

O uso em associação com a fenitoína reduz a eficácia da
fenitoína. O uso concomitante deve ser evitado. Caso o paciente
continue o tratamento com Erva de São João durante terapia com a
fenitoína, ele deve tomá-la de uma fonte confiável que assegure uma
quantidade estável de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de
fenitoína devem ser monitorados e estabilizados e os sintomas de
ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas) devem ser
cuidadosamente monitorados. Informe ao seu médico, caso você faça
uso deste medicamento. 

Etanol

A ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações
plasmáticas de fenitoína, enquanto que seu uso crônico pode
diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso crônico do
álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao decréscimo dos
efeitos anticonvulsivantes. É necessário um acompanhamento
rotineiro da concentração plasmática da fenitoína. 

Interações entre preparações nutricionais/alimentação
enteral

Relatos da literatura sugerem que pacientes que receberam
preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos
nutricionais têm níveis plasmáticos de fenitoína menores que os
esperados. Portanto, sugere-se que Unifenitoin não seja
administrado concomitantemente com preparação nutricional enteral.
Nestes pacientes, pode ser necessária a monitoração mais frequente
dos níveis séricos de fenitoína. 

Interações com testes laboratoriais

A fenitoína pode causar diminuição dos níveis séricos de T4.
Também pode produzir valores menores que os normais para teste de
metirapona ou dexametasona. A fenitoína pode causar níveis séricos
aumentados de glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil
transpeptidase. Deve se ter cautela quando métodos imunoanalíticos
forem utilizados para mensurar as concentrações plasmáticas de
fenitoína. 

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde. 

Reações Adversas do Unifenitoin

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento). 

Sistema nervoso central 

As manifestações mais comuns observadas com o uso de fenitoína
estão relacionadas a este sistema e são normalmente relacionadas à
dose. Estas incluem nistagmo (movimento não controlado, rápido e
repetitivo do globo ocular), ataxia (falta de coordenação dos
movimentos e equilíbrio), dificuldade na fala, redução na
coordenação e confusão mental. Foram também observadas vertigem
(tontura), insônia (dificuldade para dormir), nervosismo
transitório, contração da musculatura e cefaleia (dor de
cabeça).

Foram também relatados raros casos de discinesia (movimentos sem
controle e anormais do corpo) induzida por fenitoína, incluindo
coreia (movimentos de convulsão), distonia (contrações sem controle
dos músculos), tremor e asterixe (movimentos anormais que afetam
principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula), similares
aqueles induzidos pela fenotiazina e outros fármacos
neurolépticos. 

Polineuropatia periférica (doença dos nervos periféricos
múltiplos simultaneamente), predominantemente sensorial foi
observada nos pacientes recebendo tratamento a longo prazo com a
fenitoína. 

Distúrbios cognitivos tais como comprometimento da memória,
amnésia, distúrbios de atenção e afasia (perturbação da formulação
e compreensão da linguagem).

Sistema gastrintestinal 

Náusea (enjoo), vômitos, constipação (prisão de ventre),
hepatite tóxica (inflamação do fígado) e dano hepático (do
fígado). 

Sistema tegumentar (pele e tecido
subcutâneo)

Manifestações dermatológicas algumas vezes acompanhadas de febre
incluíram rash (erupções cutâneas) morbiliforme e
escarlatiniforme. O rash morbiliforme (semelhante ao sarampo) é o
mais comum; outros tipos de dermatites são observados mais
raramente. Outras formas mais graves que podem ser fatais incluíram
dermatite bolhosa (manifestação com bolhas na pele), esfoliativa
(alteração da pele acompanhada de descamação) ou purpúrica
(extravasamento de sangue para fora dos capilares da pele ou mucosa
formando manchas roxas), lúpus eritematoso (doença multissistêmica
autoimune), Síndrome de Stevens-Jonhson (forma grave de reação
alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do
corpo) e necrólise epidérmica tóxica (quadro grave com erupção
generalizada na pele, bolhas rasas extensas e áreas de
necrose).

Sistema hemopoiético (sangue)

Complicações hemopoiéticas (das células do sangue), algumas
fatais, foram ocasionalmente relatadas em associação com o uso da
fenitoína. Estas incluíram trombocitopenia (diminuição no número de
plaquetas sanguíneas), leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose
e pancitopenia com ou sem supressão da medula óssea. Embora tenham
ocorrido macrocitose (aumento na quantidade de macrócitos no
sangue) e anemia megaloblástica (com aumento na quantidade de
megaloblastos), estas condições correspondem geralmente à terapia
com ácido fólico. Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo
hiperplasia de nódulo linfático benigna, pseudolinfoma, linfoma e
doença de Hodgkin. 

Sistema do tecido conectivo e
musculoesquelético

Acentuação das características faciais, aumento dos lábios,
hiperplasia gengival, hipertricose (crescimento excessivo de pelo
em locais inadequados, como nas extremidades, cabeça e costas) e
doença de Peyronie (caracterizada por endurecimento do pênis que
pode causar uma deformidade dolorosa). Edema, descoloração e dor
que ocorrem no local da injeção (descrito como “Síndrome da luva
roxa”).

Osteopenia (fraqueza dos ossos, mas não tão intensa quanto a
osteoporose), osteoporose (doença caracterizada por fragilidade dos
ossos), fraturas e diminuição da densidade mineral óssea, em
pacientes em tratamento de longo prazo com Unifenitoin. 

Sistema cardiovascular

Parada cardíaca (do coração) e periarterite nodosa (inflamação
que leva à morte celular e ocorre principalmente nas artérias onde
podem ocorrer dilatação e rompimentos das mesmas) foram relatados
com o tratamento oral de fenitoína. A rápida administração
endovenosa de fenitoína pode resultar em hipotensão, bradicardia
(diminuição da frequência cardíaca) e outras disritmias. 

Sistema imunológico

Síndrome de hipersensibilidade (alergia ou intolerância) [(no
qual se pode incluir, mas não se limitar aos sintomas tais como
artralgia (dor nas articulações), febre, disfunção hepática,
linfadenopatia ou rash)], lúpus eritematoso sistêmico
(doença multissistêmica autoimune), anormalidades de
imunoglobulinas (proteínas que atuam na proteção do
organismo). 

A incidência dos eventos adversos tende a aumentar tanto em
função do aumento da dose quanto do aumento da velocidade de
infusão.

Os eventos clínicos adversos mais importantes causados pela
administração endovenosa de fenitoína sódica são colapso
cardiovascular e/ ou depressão do sistema nervoso central.
Hipotensão pode ocorrer se o fármaco for administrado rapidamente
pela via endovenosa. 

Os eventos adversos clínicos mais comumente observados com o uso
de fenitoína sódica em estudos clínicos foram: nistagmo (movimento
involuntários dos olhos), vertigem (tontura), prurido (coceira),
parestesia (sensações como ardor, formigamento e coceira,
percebidos na pele), cefaleia, sonolência e ataxia (falta de
coordenação dos movimentos).

Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à
administração intravenosa da fenitoína. Parestesia e prurido,
entretanto, foram muito mais frequentemente associados à
administração endovenosa do que com a administração intramuscular
de fenitoína sódica. Estas sensações, geralmente descritas como
prurido, queimaduras ou formigamento não foram normalmente
observadas no local da infusão. O local do desconforto variou,
sendo a virilha mencionada mais frequentemente como o local
envolvido. 

Parestesia e prurido foram eventos transitórios que ocorreram
dentro de alguns minutos após o início da infusão e que geralmente
desapareceram 10 minutos após a infusão de Unifenitoin solução
injetável. Alguns pacientes apresentaram sintomas durante horas.
Estes eventos não aumentaram em gravidade com a administração
repetida. 

Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais
concomitantes sugerindo processo alérgico não foram
observados. 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento. 

Composição do Unifenitoin

Cada mL contém: 

Fenitoína sódica 50 mg.

Veículo:

hidróxido de sódio, propilenoglicol, álcool etílico e água para
injetáveis.

Superdosagem do Unifenitoin

A dose letal em pacientes pediátricos ainda não é
conhecida. 

A dose letal em adultos é estimada em 2 a 5 g.

Os sintomas iniciais são

Nistagmo, ataxia e disartria (dificuldade de articular as
palavras).

Outros sinais são

Tremor, hiperreflexia (síndrome associada com danos à medula
espinal), letargia (estado geral de lentidão, desatenção ou
desinteresse), fala arrastada, náuseas, vômitos. O paciente pode
tornar-se comatoso (em estado de coma) e hipotensivo (pressão
baixa). A morte ocorre em decorrência da depressão respiratória e
circulatória. 

Existem variações acentuadas entre os indivíduos em relação aos
níveis séricos de fenitoína em que pode ocorrer toxicidade.
Diversas manifestações clínicas podem acontecer dependendo das
concentrações de fenitoína no sangue. Entre elas temos o nistagmo,
a ataxia, a disartria (dificuldade em falar) e letargia (lentidão).
Caso qualquer manifestação dessa apareça, o médico deverá ser
comunicado. 
O tratamento não é específico já que não existe um antídoto
conhecido. 

O funcionamento adequado dos sistemas respiratório e
circulatório deve ser cuidadosamente monitorado e, se necessário,
deverão ser instituídas medidas de suporte adequadas. 

Se o reflexo de vômito estiver ausente, as vias aéreas devem ser
mantidas desobstruídas. Pode ser necessário o uso de oxigênio,
vasopressores e ventilação assistida para depressões do SNC,
respiratória e cardiovascular. Finalmente, pode-se considerar o uso
da hemodiálise uma vez que a fenitoína não é completamente ligada
às proteínas plasmáticas (do sangue). 

Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento
de intoxicações severas em pacientes pediátricos. 

Na superdose aguda, deve-se considerar a possibilidade da
presença de outros depressores do SNC, incluindo o
álcool. 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações. 

Interação Medicamentosa do Unifenitoin

Ácido valpróico

Quando coadministrado com a Fenitoína (substância ativa), o
ácido valpróico reduz a concentração plasmática total de Fenitoína
(substância ativa). Além disso, o ácido valpróico aumenta a forma
livre da Fenitoína (substância ativa) com possíveis sintomas de
superdose (o ácido valpróico desloca a Fenitoína (substância ativa)
de seus sítios de ligação às proteínas plasmáticas e reduz seu
catabolismo hepático).

Portanto, recomenda-se monitoramento clinico e quando os níveis
plasmáticos de Fenitoína (substância ativa) forem determinados, a
forma livre deve ser avaliada.

Os níveis de metabólitos do ácido valpróico podem ser
aumentados no caso de uso concomitante com a Fenitoína (substância
ativa).

Portanto, os pacientes tratados com estes dois fármacos devem
ser cuidadosamente monitorados para sinais de hiperamonemia.

Azapropazona

A azapropazona aumenta o risco de toxicidade uma vez que o uso
concomitante aumenta a concentração plasmática da Fenitoína
(substância ativa) em decorrência da inibição do metabolismo da
Fenitoína (substância ativa) e do deslocamento da Fenitoína
(substância ativa) dos sítios de ligação das proteínas plasmáticas.
A administração da azapropazona deve ser evitada nos pacientes que
recebem tratamento com a Fenitoína (substância ativa).

Barbituratos

Os pacientes mantidos com Fenitoína (substância ativa) e um
barbiturato devem ser observados quanto aos sinais de intoxicação
com Fenitoína (substância ativa) caso o barbiturato seja
retirado.

O fenobarbital pode reduzir a absorção oral da Fenitoína
(substância ativa).

Beclamida

Casos individuais de leucopenia reversível foram associados com
altas doses de beclamida (1,5 a 5g por dia) em associação com
outros anticonvulsivantes como barbitúricos e Fenitoína (substância
ativa).

O perfil hematológico deve ser monitorado regularmente quando
doses maiores que as recomendadas forem administradas ou outros
anticonvulsivantes forem administrados em conjunto com a beclamida.
O mecanismo de ação não é conhecido.

Ciprofloxacino

Quando coadministrado com a Fenitoína (substância ativa), o
ciprofloxacino pode levar a uma diminuição dos níveis plasmáticos
da Fenitoína (substância ativa).

Cloranfenicol

Os pacientes recebendo simultaneamente Fenitoína (substância
ativa) e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto
aos sinais de intoxicação com a Fenitoína (substância ativa), uma
vez que o cloranfenicol reduz o metabolismo da Fenitoína
(substância ativa). A dose de anticonvulsivante deve ser reduzida,
se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico
alternativo deve ser considerada.

Corticosteroides

A Fenitoína (substância ativa) aumenta o clearance do
corticosteroide reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica do
agente corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um
aumento na dose do corticosteroide da ordem de 2 vezes ou mais
durante tratamento combinado com a Fenitoína (substância
ativa).

Recomenda-se monitoramento periódico dos níveis de Fenitoína
(substância ativa) uma vez que doses maiores de Fenitoína
(substância ativa) também podem ser necessárias, considerando que o
corticosteroide pode aumentar ou reduzir os níveis de Fenitoína
(substância ativa).

Delavirdina

A coadministração de delavirdina e Fenitoína (substância ativa)
não é recomendada em decorrência da redução substancial das
concentrações plasmáticas da delavirdina observados com o uso
concomitante, em decorrência da indução do metabolismo da
delavirdina.

Diltiazem

Quando coadministrado com a Fenitoína (substância ativa)
este medicamento pode aumentar a concentração plasmática de
Fenitoína (substância ativa).

Recomenda-se que a concentração plasmática de Fenitoína
(substância ativa) seja monitorada.

Dissulfiram

Este fármaco inibe o metabolismo hepático da Fenitoína
(substância ativa). Os níveis sanguíneos de Fenitoína (substância
ativa) são aumentados e a excreção urinária diminuída dentro de
quatro horas após administração da primeira dose de dissulfiram. Os
pacientes que recebem os dois fármacos devem ser monitorados. A
redução da dose de Fenitoína (substância ativa) pode ser necessária
em alguns pacientes.

Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular
atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e
cerivastatina

A Fenitoína (substância ativa) pode diminuir a eficácia destes
medicamentos.

Fenilbutazona

Este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a Fenitoína
(substância ativa), uma vez que reduz o metabolismo hepático da
Fenitoína (substância ativa) e altera a fixação às proteínas
plasmáticas.

Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser observados
quanto aos sinais de intoxicação da Fenitoína (substância
ativa).

Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e
oteracila)

Quando coadministrados com a Fenitoína (substância ativa) podem
aumentar a concentração plasmática da Fenitoína (substância
ativa).

Folatos

Os folatos reduzem a eficácia da Fenitoína (substância ativa). O
uso concomitante do ácido fólico com a Fenitoína (substância ativa)
resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na
redução dos níveis de Fenitoína (substância ativa) em alguns
pacientes. A Fenitoína (substância ativa) tem potencial de diminuir
os níveis plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada
durante a gravidez.

Hidróxido de alumínio

A administração simultânea da Fenitoína (substância ativa) com
hidróxido de alumínio pode acarretar na diminuição da concentração
sérica da Fenitoína (substância ativa).

Imatinibe

O uso concomitante de imatinibe e Fenitoína (substância ativa)
reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe devido à indução do
seu metabolismo pelo citocromo P4503A4. Recomenda- se cautela
quando o imatinibe é coadministrado com um potente indutor do
CYP3A4, como por exemplo, a Fenitoína (substância ativa).

Devem-se considerar terapias alternativas a Fenitoína
(substância ativa) que apresentem um potencial de indução
enzimática menor. Entretanto, se o imatinibe for utilizado
concomitantemente a Fenitoína (substância ativa), recomenda-se um
aumento de no mínimo 50% da dose do imatinibe para manter a
eficácia terapêutica e um monitoramento cuidadoso da resposta
clínica.

Irinotecano

O uso concomitante de irinotecano e Fenitoína (substância ativa)
reduz a exposição ao irinotecano e ao seu metabólito ativo SN-38.
Isso ocorre devido à indução do metabolismo do irinotecano mediado
pelo CYP3A4 causado pela Fenitoína (substância ativa) e pode
reduzir a eficácia do tratamento com irinotecano em pacientes
adultos e pediátricos.

Um tratamento anticonvulsivante alternativo que não apresente
indução enzimática deve ser considerado. A substituição deve ser
iniciada pelo menos duas semanas antes do início do tratamento com
irinotecano.

Isoniazida

Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente
observados quanto aos sinais de toxicidade da Fenitoína (substância
ativa). Os níveis séricos de Fenitoína (substância ativa) devem ser
monitorados quando o tratamento com isoniazida for introduzido ou
descontinuado e os ajustes na dose de Fenitoína (substância ativa)
devem ser feitos de acordo.

Lidocaína

A lidocaína e a Fenitoína (substância ativa) pertencem à
classe dos antiarrítmicos IB. O uso concomitante pode resultar em
depressão cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências de que a
Fenitoína (substância ativa) possa estimular o metabolismo hepático
da lidocaína resultando em uma redução da concentração sérica da
lidocaína.

O uso combinado deve ser administrado com cautela. O status
cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento
concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca
conhecida.

Lopinavir

O uso concomitante de Fenitoína (substância ativa) e lopinavir
pode resultar numa redução da concentração plasmática do lopinavir
e pode causar redução na concentração da Fenitoína (substância
ativa) no steady-state. Portanto, aconselha-se cautela e
monitoramento dos níveis de Fenitoína (substância ativa) durante a
coadministração. O regime posológico de uma dose por dia de
lopinavir não deve ser administrado quando o paciente também
estiver recebendo Fenitoína (substância ativa).

Metotrexato

A administração concomitante de metotrexato e Fenitoína
(substância ativa) reduz a eficácia da Fenitoína (substância ativa)
devido a redução da sua absorção gástrica. Além disso, há um
aumento no risco de toxicidade do metotrexato devido ao
deslocamento do metotrexato das proteínas plasmáticas pela
Fenitoína (substância ativa). A concentração de Fenitoína
(substância ativa) deve ser obtida durante e após o tratamento
combinado para assegurar uma cobertura anticonvulsivante
adequada.

Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto ao
possível aumento do risco de toxicidade do metotrexato (leucopenia,
trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade e ulcerações na
mucosa).

Posaconazol

O posaconazol é principalmente metabolizado pela glucuronidação
UDP (UDP-G) e pela p-glicoproteína.

Também é um inibidor das enzimas CYP3A4. A coadministração com a
Fenitoína (substância ativa), substrato da CYP3A4 e indutor da
UDPG, resultou na redução da concentração de posaconazol e no
aumento da concentração de Fenitoína (substância ativa). O uso
concomitante de Fenitoína (substância ativa) e posaconazol deve ser
evitado a menos que o potencial benefício justifique claramente o
potencial risco.

Entretanto, se estes fármacos forem coadministrados, os níveis
de Fenitoína (substância ativa) devem ser frequentemente
monitorados e deve-se considerar a redução da dose de Fenitoína
(substância ativa).

Quetiapina

A coadministração de quetiapina e Fenitoína (substância ativa)
reduz a eficácia da quetiapina devido à indução do seu metabolismo
pela Fenitoína (substância ativa). Pode ser necessário aumentar as
doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas psicóticos
nos pacientes recebendo tratamento combinado.

Recomenda-se cautela ao retirar a Fenitoína (substância ativa)
do tratamento ou durante a substituição por outro anticonvulsivante
não indutor enzimático.

Salicilatos

Altas doses de salicilatos podem deslocar a Fenitoína
(substância ativa) por fixação da proteína plasmática, aumentando
assim a concentração da Fenitoína (substância ativa) livre (ativa)
no plasma.

Embora a concentração sérica total da Fenitoína (substância
ativa) possa estar reduzida durante o tratamento com salicilatos, a
concentração de Fenitoína (substância ativa) sérica livre parece
não ser afetada e, portanto não há necessidade de alteração da dose
na maioria dos pacientes.

Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a
pacientes em tratamento com Fenitoína (substância ativa),
especialmente se os pacientes parecem propensos à intoxicação.

Sulfonamidas

Podem aumentar os riscos de toxicidade da Fenitoína (substância
ativa) uma vez que podem inibir o metabolismo da Fenitoína
(substância ativa).

Pode ser necessária uma redução na dose de Fenitoína (substância
ativa) durante tratamento concomitante.

Tacrolimo

Quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os
pacientes devem ser monitorados quanto à redução das concentrações
plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua eficácia.
Pode ser necessário aumentar as doses de tacrolimo.

Além disso, os pacientes devem ser monitorados quanto ao aumento
dos níveis de Fenitoína (substância ativa) e controle das crises
epilépticas. O provável mecanismo de ação é o aumento do
metabolismo do tacrolimo ou redução do clearance da
Fenitoína (substância ativa).

Tipranavir

Recomenda-se cautela quando a Fenitoína (substância ativa) for
prescrita a pacientes que estejam recebendo tipranavir uma vez que
a Fenitoína (substância ativa) induz o metabolismo mediado pelo
CYP3A4 do tipranavir reduzindo suas concentrações plasmáticas.

Voriconazol

A Fenitoína (substância ativa), quando administrada
concomitantemente com o voriconazol, induz o metabolismo do
voriconazol mediado pelo citocromo P450. Além disso, ocorre
inibição competitiva do citocromo P450 2C9 pelo voriconazol e pela
Fenitoína (substância ativa) reduzindo o metabolismo da Fenitoína
(substância ativa).

Recomenda-se um monitoramento frequente das concentrações de
Fenitoína (substância ativa) e dos eventos adversos relacionados a
Fenitoína (substância ativa) durante a coadministração. A Fenitoína
(substância ativa) pode ser coadministrada com o voriconazol, se a
dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 4mg/kg para
5mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, ou de 200mg para 400mg
por via oral a cada 12 horas (100mg para 200mg oral a cada 12 horas
em pacientes com menos de 40kg).

Medicamento – Planta Medicinal

Erva de São João

A administração concomitante de Fenitoína (substância ativa) e
Erva de São João reduz a eficácia da Fenitoína (substância ativa)
devido a indução do citocromo P450 3A4 pela Erva de São João. Esta
interação não foi reportada clinicamente e é baseada na interação
da Erva de São João com outros fármacos metabolizados pela mesma
via. O uso concomitante deve ser evitado.

Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São João
durante terapia com a Fenitoína (substância ativa), ele deve
tomá-la de uma fonte confiável que assegure uma quantidade estável
de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de Fenitoína
(substância ativa) devem ser monitorados e estabilizados e os
sintomas de ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas)
devem ser cuidadosamente monitorados.

Se o paciente descontinuar o uso da Erva de São João, pode ser
necessário reduzir a dose da Fenitoína (substância ativa) e os
sintomas de toxicidade da Fenitoína (substância ativa) (nistagmo,
ataxia, disartria, hiper-reflexia, depressão no SNC, alteração do
status mental e alucinação) devem ser monitorados.

Medicamento – Substância Química

A ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações
plasmáticas de Fenitoína (substância ativa), enquanto que seu uso
crônico pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso
crônico do álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao
decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um
acompanhamento rotineiro da concentração plasmática da Fenitoína
(substância ativa).

Medicamento – Exame laboratorial

Interações com Testes Laboratoriais

A Fenitoína (substância ativa) pode causar diminuição dos níveis
séricos de T4. Também pode produzir valores menores que os normais
para teste de metirapona ou dexametasona.

A Fenitoína (substância ativa) pode causar níveis séricos
aumentados de glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil
transpeptidase.

Deve-se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem
utilizados para mensurar as concentrações plasmáticas de Fenitoína
(substância ativa).

Interação Alimentícia do Unifenitoin

Interações entre Preparações Nutricionais / Alimentação
Enteral

Relatos da literatura sugerem que pacientes que receberam
preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos
nutricionais têm níveis plasmáticos de Fenitoína (substância ativa)
menores que os esperados. Portanto, sugere-se que Fenitoína
(substância ativa) não seja administrada concomitantemente com
preparação nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser
necessária a monitoração mais frequente dos níveis séricos de
Fenitoína (substância ativa).

Ação da Substância Unifenitoin

Resultados de Eficácia


Em um estudo duplo-cego, com um ano de duração, Fenitoína
(substância ativa) e valproato foram igualmente eficazes na
prevenção de crises convulsivas pós craniotomia (Beenen et al,
1999). Pacientes submetidos à cirurgia de tumor cerebral, trauma,
ou lesões vasculares foram randomizados no pós-operatório para
receber Fenitoína (substância ativa) 100 miligramas (mg) 3 vezes ao
dia (n = 50), ou valproato 500 mg 3 vezes ao dia (n = 50) A
administração foi iniciada por via intravenosa após a cirurgia e
trocada, o mais rápido possível, por administração via oral (ou via
tubo nasogástrico). Sete pacientes de cada grupo apresentaram
crises convulsivas. Não foram encontradas diferenças no tempo ou
severidade da convulsão nos dois grupos. Também não houve diferença
significativa no número de pacientes com necessidade de
descontinuação da terapia devido a efeitos adversos (5 no grupo
Fenitoína (substância ativa), 2 no grupo valproato).

Testes neuropsicológicos também mostraram que não houve
diferença significativana função cognitiva dos grupos Fenitoína
(substância ativa) e valproato. Esse estudo mostra que ambos os
medicamentos podem ser usados na profilaxia pós-operatória. Uma vez
que 4 pacientes apresentaram sua primeira convulsão no dia da
cirurgia, os autores recomendam que a profilaxia seja iniciada na
semana anterior à cirurgia, ou que seja administrada uma dose de
ataque após a cirurgia.

Em um estudo duplo-cego, controlado, a terapia de Fenitoína
(substância ativa) reduziu a epilepsia no pós-operatório seguida de
craniotomia (North et al, 1983). Concentrações de Fenitoína
(substância ativa) sérica foram mantidas dentro da faixa
terapêutica. Terapia de Fenitoína (substância ativa) foi mantida
por 12 meses, mas a maior proteção ocorreu durante os 3 primeiros
meses de terapia. A Fenitoína (substância ativa) é eficaz em crises
tônico-clônicas (Grande Mal) e crises parciais complexas (lobo
psicomotor e temporal) (AMA Department of Drugs,
1983).

Em um estudo randomizado, duplo-cego, com 10 centros, 622
pacientes adultos com crise tônico-clônica parcial e/ou
generalizada secundária obtiveram um êxito maior no uso de
carbamazepina ou Fenitoína (substância ativa) versus fenobarbital
ou primidona, durante um estudo de 2 anos (ou até a ocorrência de
falha ou toxicidade). O insucesso do tratamento incluiu frequência
de crises convulsivas, toxicidade sistêmica, e neurotoxicidade,
como seria observado em ambiente de prática médica.

Considerando todos os efeitos colaterais, assim como a eficácia
no controle de crises convulsivas, o êxito foi maior com
carbamazepina ou Fenitoína (substância ativa), intermediário com
fenobarbital, e menor com primidona. Todas essas diferenças foram
estatisticamente significativas. Carbamazepina e Fenitoína
(substância ativa) pareceram ser os agentes únicos globais mais
eficazes no tratamento de crises tônico-clônicas parciais ou
generalizadas secundárias, ou ambas. O controle de crises
tônico-clônicas foi semelhante com todos os medicamentos em 12
meses, e foi baixa (47% carbamazepina, 36% fenobarbital, 38%
Fenitoína (substância ativa), 35% primidona). O prognóstico para
controle completo de crises tônico-clônicas também foi semelhante
com todos os 4 medicamentos (aproximadamente 45%).
Carbamazepina foi superior ao fenobarbital no controle de crises
parciais, assim como a primidona; a Fenitoína (substância ativa)
proporcionou controle intermediário. Carbamazepina foi associada
com maior controle de crises parciais a cada momento de 6 meses,
durante os 36 meses do seguimento. A diferença mais notável na
avaliação de falha foi vista no uso de primidona, atribuída à
toxicidade aguda (náusea, vômito, tontura e sedação); a diminuição
da libido e a impotência foram mais comuns em pacientes tratados
com primidona. Carbamazepina pode ser preferível para crianças,
adolescentes e mulheres, pois a Fenitoína (substância ativa) foi
associada a efeitos colaterais dismórficos.

Dificuldades na cognição foram mais comuns no uso de Fenitoína
(substância ativa) comparado ao uso de carbamazepina, e isso também
deve ser considerado na seleção. Carbamazepina ou Fenitoína
(substância ativa) devem ser indicadas para terapia inicial em
adolescentes e adultos com crises tônico-clônicas parciais ou
generalizadas secundárias, ou ambos os tipos (Mattson et
al
, 1985b).

Em um estudo prospectivo com 106 pacientes com histórico de
crises clônico-tônicas parciais ou mistas não tratadas, por 6 a 96
meses; os pacientes foram controlados com Fenitoína (substância
ativa) ou carbamazepina (monoterapia, com dose baseada nas
concentrações séricas). Vinte e seis pacientes permaneceram livres
de crises convulsivas por um período de 2 anos. Uma análise
atuarial demonstrou que 35% dos pacientes poderiam entrar em um
período livre de convulsões, pelo menos 2 anos após o início do
tratamento; 73% teria um período de 2 anos livre de crises, ao
final de 4 anos; e 8% teria um período de 2 anos livre de crises,
após 8 anos de tratamento. A continuação de convulsões por até 2
anos após o início do tratamento indicou um prognóstico falho, e a
probabilidade de controle das crises subsequentes diminuiu em 50%.
Esse estudo concluiu que o padrão de longo prazo no controle de
crises convulsivas é amplamente usado durante os primeiros 2 anos
de tratamento (Elwes et al, 1984).

No tratamento de estado de mal epilético, a Fenitoína
(substância ativa) é usada como terapia inicial para manter um
efeito anticonvulsionante prolongado, após a rápida cessão das
crises com lorazepam ou diazepam, ou após a falha das
benzodiazepinas (Lowenstein amp; Alldredge, 1998b). Uma dose de
ataque de Fenitoína (substância ativa), de 10 a 15
miligramas/quilogramas (mg/Kg), é recomendada no tratamento de
estado de mal epilético. Outros autores sugerem que essa dose pode
ser muito baixa, e indicam o uso de 20 mg/Kg administrados por via
intravenosa e que doses de 30 mg/Kg podem ser necessárias para
alguns pacientes. As taxas de infusão não devem exceder 50
mg/minuto.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A Fenitoína (substância ativa) é um medicamento que pode ser
utilizado no tratamento da epilepsia. O principal local de ação
parece ser o córtex motor, onde a extensão da atividade das crises
é inibida. Possivelmente, pela estimulação da saída de sódio dos
neurônios, a Fenitoína (substância ativa) tende a estabilizar o
limiar contra a hiperexcitabilidade causada pela estimulação
excessiva ou alterações ambientais capazes de reduzir o gradiente
da membrana sódica. Isto inclui a redução de potencialização
pós-tetânica nas sinapses.

A perda da potencialização pós-tetânica previne os
focus das crises corticais pela detonação das áreas
corticais adjacentes. A Fenitoína (substância ativa) reduz a
atividade máxima dos centros tronco-cerebrais responsáveis pela
fase tônica das crises tônico-clônicas (crises de grande mal).

Propriedades Farmacocinéticas

Após a injecção de Fenitoína (substância ativa) ocorre a
distribuíção nos fluidos corporais, incluindo CSF.

O volume de distribuição têm sido estimado para ser entre 0,52 e
1,19 litros / kg, e é fortemente ligado às proteínas (geralmente de
90% em adultos).

No soro, a Fenitoína (substância ativa) liga-se rapidamente e de
forma reversível às proteínas. Cerca de 90% de Fenitoína
(substância ativa) no plasma se liga a albumina.

Após administração de Fenitoína (substância ativa), a meia-vida
plasmática em homens é, em média, de 22 horas, com uma variação de
7 a 42 horas.

A Fenitoína (substância ativa) é hidroxilada no fígado por um
sistema de enzimas que é saturável. Pequenas doses incrementais
podem produzir muitos aumentos substanciais nos níveis séricos
quando estes estão na faixa superior de concentrações
terapêuticas.

Os parâmetros de controle para eliminação são sujeitos também a
ampla variação interpacientes.

O nível sérico alcançado por uma determinada dose por
conseguinte, é também sujeito a uma grande variação. 

Cuidados de Armazenamento do Unifenitoin

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em
temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger da luz. 

O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação
(vide cartucho). 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original. 

Aspecto físico

Solução límpida, incolor a levemente amarelada. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Unifenitoin

Registro MS – 1.0497.0195 

União Química Farmacêutica Nacional S/A

Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90 
Embu-Guaçu – SP
CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18 
Indústria Brasileira 

Farm. Resp.:

Florentino de Jesus Krencas 
CRF-SP: 49136 

Fabricado na unidade fabril: 

Avenida Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, 4550
Bairro São Cristovão
Pouso Alegre – MG
CEP: 37550-000
CNPJ: 60.665.981/0005-41 
Indústria Brasileira 

SAC 0800 11 1559 

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Unifenitoin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.