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Sompraz IV

– Tratamento da doença do refluxo gastroesofágico, de doenças
ácido pépticas e alívio dos sintomas como azia, regurgitação e dor
epigástrica, causadas pelo retorno do conteúdo ácido do estômago
para a garganta e úlceras causadas pela infecção provocada pela
bactéria chamada Helicobacter pylori.
– Tratamento dos sintomas como dor e desconforto no estômago ou na
parte superior do abdômen, e cicatrização e prevenção de úlceras,
causados por medicamentos usados para dor em geral ou inflamação
(antiinflamatórios não hormonais).
– Tratamento de condições que levam a excesso de produção de ácido
no estômago, incluindo tumores produtores de hormônios (síndrome de
Zollinger-Ellison) e de causa desconhecida (hipersecreção
idiopática).
– Manutenção da hemostasia (quando o organismo para de ter
sangramento – hemorragia) e prevenção de ressangramento de úlceras
gástrica e duodenal (lesões com sangramento, localizadas no
estômago ou duodeno) após tratamento com NEXIUM iv (esomeprazol
sódico).

Contraindicação do Sompraz IV

Você não deve utilizar NEXIUM nas seguintes situações:
- Alergia
ao esomeprazol, outros benzimidazóis (anti-helmínticos
benzimidazólicos) ou a qualquer um dos componentes da fórmula.

Como usar o Sompraz IV

Adultos

Nos casos em que houver erosões no esôfago (esofagite erosiva)
provocada pelo refluxo gastroesofágico a dose recomendada é de 40
mg uma vez ao dia, variando de 4 a 8 semanas, dependendo da
gravidade da doença ou da sua resposta ao tratamento.
Para evitar
que a doença retorne, a dose usual de NEXIUM é de 20 mg uma vez ao
dia. 
A dose usual para o tratamento dos sintomas da doença do
refluxo gastroesofágico como azia, regurgitação ácida e dor
epigástrica, quando não há esofagite, é de 20 mg uma vez ao dia. Se
os sintomas não desaparecerem após 4 semanas, você deverá procurar
o seu médico. 
A dose usual para o tratamento dos sintomas, como
dor e desconforto no estômago ou na parte superior do abdômen,
causados por medicamentos usados para dor em geral ou inflamação
(antiinflamatórios não hormonais) é de 20 mg uma vez ao dia. Se os
sintomas não desaparecerem após 4 semanas, você deverá procurar o
seu médico. 
A dose usual para cicatrização das úlceras causadas
por medicamentos para dor em geral ou inflamação é de 20 mg uma vez
ao dia, porém seu médico poderá recomendar doses de 40 mg uma vez
ao dia, variando de 4 a 8 semanas, dependendo da gravidade da
doença ou da sua resposta ao tratamento. 
A dose usual para a
prevenção das úlceras causadas por medicamentos para dor em geral
ou inflamação (antiinflamatórios não hormonais) é de 20 mg uma vez
ao dia. 
A dose usual para o tratamento da úlcera causada pela
infecção provocada pela bactéria chamada Helicobacter pylori é de
NEXIUM 20 mg duas vezes ao dia, juntamente com antibióticos que
serão recomendados pelo seu médico. O tempo de tratamento dura em
média 1 semana. Esse tratamento favorece a cicatrização, pois ele
elimina a bactéria e impede que a úlcera retorne. 
A dose usual
para o tratamento de condições que levam a excesso de produção de
ácido no estômago, incluindo tumores produtores de hormônios
(síndrome de Zollinger-Ellison) e de causa desconhecida
(hipersecreção idiopátiaca) é de 40 mg duas vezes ao dia. Seu
médico poderá ajustar a dose de acordo com a sua necessidade e
também decidir por quanto tempo você deverá tomar o medicamento.

A dose usual para a manutenção da hemostasia e prevenção de
ressangramento de úlceras gástrica e duodenal após tratamento com
NEXIUM iv é de 40 mg uma vez ao dia por 4 semanas.
Crianças de 12- 18 anos
Nos casos em que houver erosões no esôfago (esofagite erosiva),
provocada pelo refluxo gastroesofágico, a dose recomendada é de 40
mg uma vez ao dia, variando de 4 a 8 semanas, dependendo da
gravidade da doença ou da sua resposta ao tratamento.
A dose usual para o tratamento dos sintomas como azia, dor
epigástrica e regurgitação é de 20 mg uma vez ao dia. Se os
sintomas não desaparecerem após 4 semanas, você deverá procurar o
seu médico.
O tratamento com NEXIUM para crianças (12 – 18 anos) deve ser
limitado a 8 semanas. Em pacientes com problemas nos rins não é
necessário ajuste de dose. No entanto,
pacientes com problemas graves nos rins devem ser tratados com
precaução.
Em pacientes com problemas de leve a moderado no fígado não é
necessário ajuste de dose. No entanto, em pacientes com problemas
graves no fígado uma dose de 20 mg ao dia não deve ser
excedida.
Como usar
NEXIUM deve ser administrado por via oral, com líquido.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
Se você tiver dificuldade para engolir o comprimido você poderá
colocá-lo em meio copo de água sem gás (não se deve usar outro
líquido), mexendo até o comprimido se desintegrar. Se persistirem
pequenos grânulos (resíduos) aderidos à parede do copo, adicionar
um pouco de água, mexer e tomar, ou administrar o conteúdo por
sonda naso-enteral (SNE) em até 30 minutos.
Os pequenos grânulos (resíduos) não devem ser mastigados ou
esmagados.
Caso você esqueça de tomar uma dose de NEXIUM, deve tomá-lo assim
que lembrar, mas se estiver próximo ao horário da próxima dose, não
é necessário tomar a dose esquecida, deve-se apenas tomar a próxima
dose, no horário habitual. Nunca se deve tomar uma dose dobrada
para compensar uma dose perdida.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as
doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de
usar observe o aspecto do medicamento.

Precauções do Sompraz IV

Na presença de qualquer sintoma de alarme (ex.: perda de peso
não intencional significativa, vômito recorrente, disfagia,
hematêmese ou melena) e quando há suspeita ou presença de úlcera
gástrica, a malignidade deve ser excluída, pois o tratamento com
NEXIUM pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico. 
Os
pacientes sob tratamento prolongado (particularmente aqueles
tratados por mais de um ano) devem ser mantidos sob supervisão
médica constante. 

Pacientes em tratamento de uso conforme a necessidade devem ser
instruídos a contatar o seu médico se os seus sintomas mudarem de
característica. Quando prescrever NEXIUM para uso quando
necessário, as implicações de interações com outros medicamentos,
devido à oscilações nas concentrações plasmáticas de esomeprazol,
devem ser consideradas.
Quando prescrever NEXIUM para erradicação de Helicobacter pylori,
deve-se considerar possíveis interações medicamentosas para todos
os componentes da terapia tripla. A claritromicina é um potente
inibidor do CYP3A4 e, portanto, as contra-indicações e interações
da claritromicina devem ser consideradas quando a terapia tripla é
utilizada em pacientes tratados concomitantemente com outros
fármacos metabolizados via CYP3A4, como a cisaprida.
Não é recomendada a administração concomitante de esomeprazol com
fármacos como o atazanavir e o nelfinavir.
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância à
frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de
sacarase-isomaltase não devem receber este medicamento.
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes com
insuficiência hepática grave, ver item Posologia.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
não se espera que NEXIUM afete a capacidade de dirigir veículos e
operar máquinas.
Uso durante a gravidez e lactação:
Categoria de risco na gravidez: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Estão disponíveis dados
clínicos limitados para o esomeprazol em gestantes sob exposição.
Estudos em animais com esomeprazol não indicam efeitos nocivos
diretos ou indiretos com relação ao desenvolvimento
embrionário/fetal. Estudos em animais com a mistura racêmica não
indicam efeitos nocivos diretos ou indiretos com relação à
gravidez, parto ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se tomar cuidado
na prescrição para mulheres grávidas.

Reações Adversas do Sompraz IV

Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso de
esomeprazol:
- Comuns: dor de cabeça, dor na barriga, diarréia,
gases, enjôo, vômito e prisão deventre.
- Incomuns: inchaço
periférico, dificuldade para dormir, tontura, sensação
dequeimação/dormência na pele, sonolência, vertigem, boca seca,
aumento da quantidade das enzimas do fígado (este efeito só pode
ser visto quando um exame desangue é realizado) e reações na pele
(dermatite, coceira, urticária e erupções na pele). – Raras:
diminuição dos glóbulos brancos do sangue (leucopenia), diminuição
das células de coagulação no sangue (trombocitopenia), reações de
hipersensibilidade ao medicamento (inchaço, reação/choque
anafilático), diminuição de sódio no sangue (hiponatremia),
agitação, confusão, depressão, desordens do paladar, visão turva,
broncoespasmo, inflamação na mucosa da boca (estomatite), infecção
grastrointestinal fúngica (candidíase grastrointestinal),
inflamação do fígado (hepatite) com ou sem icterícia (presença de
coloração amarela na pele e nos olhos), queda de cabelo,
sensibilidade da pele à luz (fotossensibilidade), dores nas
articulações, dor muscular,mal-estar, aumento da transpiração e
febre.
- Muito raras: ausência ou número insuficiente de glóbulos
brancos granulócitos nosangue (agranulocitose), diminuição de
células do sangue (pancitopenia), agressividade, alucinações,
comprometimento da função do fígado, encefalopatia hepática,
desordens graves na pele (eritema multiforme, síndrome de
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica), fraqueza muscular,
inflamação do rim e aumento das mamas em homens.

População Especial do Sompraz IV

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica.
Como não há dados disponíveis quanto à
excreção de esomeprazol no leite materno, NEXIUM não deve ser usado
durante a amamentação.

Riscos do Sompraz IV

Informe ao seu médico se durante o tratamento com NEXIUM você
apresentar perda de peso sem dieta, vômitos, dificuldade para
engolir alimentos, se você evacuar sangue vivo ou fezes escuras,
tipo borra de café, e se houver suspeita ou presença de úlcera,
pois o tratamento com NEXIUM pode aliviar esses sintomas e retardar
o diagnóstico.
Informe também se estiver fazendo uso de algum medicamento
anti-retroviral, como o atazanavir e o nelfinavir.
Se você tem problemas hereditários raros de intolerância à frutose,
má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de
sacarase-isomaltase, você não deve tomar este medicamento.
NEXIUM deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações: – Em
pacientes com problemas graves no fígado ou nos rins.
Não se espera que NEXIUM afete a capacidade de dirigir veículos e
operar máquinas.

Superdosagem do Sompraz IV

Os sintomas descritos com relação à superdosagem deliberada de
NEXIUM (experiência limitada de doses com mais de 240 mg/dia) são
transitórios. Doses únicas de 80 mg de esomeprazol não apresentaram
intercorrências. Não se conhece antídoto específico. O esomeprazol
liga-se extensivamente às proteínas plasmáticas e, portanto, não é
dializável. Em caso de superdosagem, o tratamento deve ser
sintomático e medidas de suporte gerais devem ser utilizadas.

Em caso de administração de uma quantidade de medicamento maior
do que a prescrita, você deve contatar imediatamente o médico. Não
existe tratamento específico para o caso de superdosagem com
NEXIUM. Doses de 80 mg de NEXIUM não apresentaram complicações.

Interação Medicamentosa do Sompraz IV

Efeitos de esomeprazol na farmacocinética de outros
fármacos

Como ocorre com outros inibidores da bomba de prótons, a
supressão da acidez intragástrica durante o tratamento com
esomeprazol sódico pode elevar ou reduzir a absorção das
substâncias cuja absorção é dependente do pH. Assim como outros
fármacos que reduzem a acidez intragástrica, a absorção de drogas
como cetoconazol, itraconazol e erlotinibe pode diminuir enquanto
que a absorção de drogas como digoxina pode aumentar durante o
tratamento com esomeprazol. O tratamento concomitante com omeprazol
(20 mg/dia) e digoxina em indivíduos sadios aumenta a
biodisponibilidade de digoxina em 10% (e em até 30% para cada 2
entre 10 pacientes).

O esomeprazol inibe sua principal enzima de metabolização, a
CYP2C19. A administração oral concomitante de 30 mg de esomeprazol
resultou em uma redução de 45% na depuração de diazepam, um
substrato da CYP2C19. É improvável que essa interação tenha
relevância clínica. A administração oral concomitante de 40 mg de
esomeprazol resultou em um aumento de 13% nos níveis plasmáticos de
fenitoína em pacientes epiléticos. Ajuste de dose não foi
necessário neste estudo. A administração oral concomitante de 40 mg
de esomeprazol a pacientes tratados com varfarina mostrou que,
apesar de uma discreta elevação na concentração plasmática do
isômero menos potente da varfarina, o isômeroR, os tempos de
coagulação estavam dentro da faixa aceitável. Contudo, no uso
pós-comercialização foram relatados casos clinicamente
significativos de elevação do INR durante o tratamento concomitante
com a varfarina. Monitoramento cuidadoso é recomendado quando o
tratamento com a varfarina ou outros derivados cumarínicos for
iniciado ou finalizado.

Resultados de estudos em indivíduos saudáveis mostraram uma
interação farmacocinética /farmacodinâmica entre o clopidogrel (300
mg, dose de ataque/75 mg, dose de manutenção diária) e esomeprazol
(40 mg via oral, diariamente), resultando em diminuição da
exposição ao metabolito ativo do clopidogrel em média de 40% e,
resultando em uma redução da inibição máxima de agregação de
plaquetas (ADP induzida) em média de 14%.
No entanto, a importância da extensão clínica desta interação é
incerta. Um estudo prospectivo, randomizado (mas incompleto), em
mais de 3760 pacientes, comparando placebo com omeprazol 20 mg em
pacientes tratados com clopidogrel e AAS (ácido acetilsalicílico) e
outros não-randomizados, análises post-hoc de dados de grandes
estudos randomizados e prospectivos, de resultados clínicos (em
mais de 47000 pacientes) não apresentaram qualquer evidência de um
aumento no risco para o resultado cardiovascular adverso quando
clopidogrel e IBPs, incluindo esomeprazol, foram administrados
concomitantemente.

Os resultados de uma série de estudos observacionais são
inconsistentes em relação ao aumento do risco ou nenhum risco
aumentado de eventos cardiovasculares tromboembólicos quando o
clopidogrel é coadministrado com um IBP.
Em um estudo com indivíduos sadios, quando clopidogrel foi
coadministrado a uma combinação de dose fixa de esomeprazol (20 mg)
+ AAS (81 mg) comparado ao clopidogrel isolado, houve uma
diminuição de quase 40% na exposição ao metabólito ativo de
clopidogrel. No entanto, os níveis máximos de inibição de agregação
plaquetária (ADP induzida) nesses indivíduos eram os mesmos, tanto
no grupo de clopidogrel, como naquele de clopidogrel + combinação
(esomeprazol + AAS), provavelmente devido à administração
concomitante de doses baixas de AAS. O esomeprazol e o omeprazol
atuam como inibidores da CYP2C19. O omeprazol, administrado em
doses de 40 mg a indivíduos sadios em um estudo cruzado, aumentou
Cmax e AUC de cilostazol em 18% e 26%, respectivamente e, de um de
seus metabólitos ativos em 29% e 69%, respectivamente.

Em indivíduos sadios, a administração oral concomitante de 40 mg
de esomeprazol resultou em um aumento de 32% na AUC de concentração
plasmática vs. tempo e um prolongamento de 31% da meia-vida de
eliminação (t1/2), mas sem elevação significativa nos níveis do
pico plasmático de cisaprida. O discreto prolongamento do intervalo
QTc observado após a administração isolada de cisaprida não se
intensificou quando a cisaprida foi administrada em associação com
esomeprazol.

A administração concomitante de esomeprazol tem sido relacionada
ao aumento do nível sérico de tacrolimo. Quando coadministrado aos
inibidores da bomba de prótons, houve relatos de aumento nos níveis
de metotrexato em alguns pacientes. Em caso de administração de
altas doses de metotrexato, a suspensão temporária de esomeprazol
deve ser considerada.

A interação de omeprazol com alguns fármacos antirretrovirais
tem sido relatada. A importância clínica e os mecanismos dessas
interações relatadas não são sempre conhecidos. O aumento do pH
gástrico durante o tratamento com omeprazol pode alterar a absorção
do fármaco antirretroviral.

Outros possíveis mecanismos de interação são via CYP2C19. Para
alguns fármacos antirretrovirais, como atazanavir e nelfinavir,
níveis séricos reduzidos foram relatados quando coadministrados ao
omeprazol e administração concomitante não é recomendada. Para
outros fármacos antirretrovirais, como saquinavir, níveis séricos
elevados foram relatados. Existem também alguns fármacos
antirretrovirais para os quais níveis séricos inalterados foram
relatados quando administrados com omeprazol. Devido aos efeitos
farmacodinâmicos similares e às propriedades farmacocinéticas de
omeprazol e esomeprazol, não é recomendada administração
concomitante ao esomeprazol e fármacos antirretrovirais, como
atazanavir e nelfinavir.

Foi demonstrado que esomeprazol não apresenta efeitos
clinicamente relevantes na farmacocinética de amoxicilina ou
quinidina.
Estudos que avaliaram a administração concomitante de esomeprazol e
naproxeno (AINE não seletivo) ou rofecoxibe (AINE COX-2 seletivo),
não identificaram interação clinicamente relevante.

Efeitos de outros fármacos na farmacocinética de
esomeprazol

O esomeprazol é metabolizado pela CYP2C19 e CYP3A4. A
administração oral concomitante de esomeprazol e um inibidor da
CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), resultou em uma
duplicação da exposição (AUC) do esomeprazol. A administração
concomitante de esomeprazol e um inibidor combinado da CYP2C19 e
CYP3A4, como o voriconazol, pode resultar em um aumento maior que o
dobro da exposição ao esomeprazol. Entretanto, o ajuste da dose
deste medicamento (esomeprazol sódico) não é necessário em qualquer
uma destas situações. Fármacos indutores da CYP2C19, CYP3A4 ou
ambas [tais como rifampicina e Hypericum perforatum (Erva de São
João) ] podem levar à redução dos níveis séricos de esomeprazol,
devido ao aumento do metabolismo do esomeprazol.

Interação Alimentícia do Sompraz IV

Informações sobre interações com alimentos, por favor, consulte
seu médico.

Ação da Substância Sompraz IV

Resultados de Eficácia

Efeito na secreção ácida gástrica

Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o pH
intragástrico maior que 4 foi mantido por um período médio de 13 e
17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas, em pacientes
com DRGE sintomáticos. O efeito é similar independentemente se
esomeprazol é administrado por via oral ou intravenosa. Usando a
AUC (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a
concentração plasmática, foi demonstrada uma relação entre a
inibição da secreção ácida e a exposição, após administração oral
de esomeprazol (Lind T et al. Aliment Pharmacol Ther 2000; 14:
861-7).
Durante administração intravenosa de 80 mg de esomeprazol como
infusão em bolus durante 30 minutos, seguido por infusão
intravenosa contínua de 8 mg/h por 23,5 horas, o pH intragástrico
foi mantido acima de 4 e 6 por um tempo médio de 21 horas e 11-13
horas, respectivamente, e acima de 24 horas em indivíduos sadios H.
pylori negativos (Sung JJ et al. Ann Intern Med 2009).

Efeitos terapêuticos da inibição ácida

Cicatrização da esofagite de refluxo com 40 mg de esomeprazol
ocorre em aproximadamente 78% dos pacientes, após 4 semanas, e em
93% após 8 semanas de tratamento oral (Richter JE et al. Am J
Gastroenterol 2001; 96(3): 656-65).
Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado,
764 pacientes com úlceras hemorrágicas gástricas ou duodenais foram
randomizados para receber esomeprazol sódico injetável (n=375) ou
placebo (n=389). Após hemostasia endoscópica, pacientes receberam
80 mg de esomeprazol sódico administrado como infusão em bolus
durante 30 minutos seguido por infusão contínua de 8 mg por hora ou
placebo por 72 horas. Após o período inicial de 72 horas, todos os
pacientes receberam esomeprazol 40 mg, por via oral, por 27
dias para supressão ácida. A ocorrência de ressangramento
dentro de 3 dias foi 5,9% no grupo de tratamento comparado com
10,3% para o grupo placebo. Aos 7 e 30 dias pós-tratamento, a
ocorrência foi de 7,2% vs. 12,9% e 7,7% vs. 13,6%, respectivamente
(Sung JJ et al. Ann Intern Med 2009).

Outros efeitos relacionados com a inibição
ácida

Durante o tratamento com substâncias antissecretoras, a gastrina
sérica aumenta em resposta à diminuição da secreção ácida. A
cromogranina A (CgA) também aumenta devido à diminuição da acidez
gástrica. O nível aumentado de CgA pode interferir em investigações
de tumores neuroendócrinos. Relatos na literatura indicam que o
tratamento com inibidor de bomba de prótons (IBP) deve ser
interrompido de 5 a 14 dias antes das medidas de CgA. As medidas
devem ser repetidas se os níveis não forem normalizados neste
período.
Um número aumentado de células enterocromafins, possivelmente
relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina, foi
observado em crianças e adultos durante tratamento a longo prazo
com esomeprazol administrado por via oral. Os achados não são
considerados de relevância clínica.
Foi relatado que durante o tratamento oral prolongado com fármacos
antissecretores, cistos glândulares gástricos ocorreram em uma
frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma
consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida,
são benignas e parecem ser reversíveis (Maton P et al.
Gastroenterology 2000; 118(4): A19 Abs337; Genta RM et
al.Gastroenterology 2000; 118(4): A16 Abs326).
Com a acidez gástrica reduzida, qualquer que seja a maneira de
ocorrência, incluindo por tratamento com inibidores da bomba de
prótons, há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente
presentes no trato gastrointestinal. Tratamento com inibidores da
bomba de prótons pode levar a um leve aumento do risco de infecções
gastrointestinais, como Salmonella e Campylobacter (Dial S et al.
CMAJ 2004; 171(1):33-8; Dial S et al. JAMA 2005; 294 (23):
2989-95). Em pacientes hospitalizados, possivelmente o mesmo também
ocorra em relação ao Clostridium difficile.

Estudos clínicos comparativos

Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24
horas foi avaliado em 24 pacientes com DRGE sintomáticos após
administração oral de esomeprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg,
omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao
dia. No quinto dia, o pH intragástrico foi mantido acima de 4,0 por
uma média de 15,3 horas com esomeprazol, 13,3 horas com rabeprazol,
12,9 horas com omeprazol, 12,7 horas com lansoprazol e 11,2 horas
com pantoprazol (p ≤ 0,001 para as diferenças entre esomeprazol e
todos os outros comparadores). O esomeprazol também levou a um
aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH
intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparado com
outros inibidores da bomba de prótons (p lt; 0,05) (Miner P Jr et
al. Am J Gastroenterol 2003; 98: 2616-20).

Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O esomeprazol é o isômero-S do omeprazol e reduz a secreção
ácida gástrica através de um mecanismo de ação específico e
direcionado. É um inibidor específico da bomba de prótons na célula
parietal. O isômero-S e o isômero- R de omeprazol possuem
atividades farmacodinâmicas semelhantes.

– Local e mecanismo de ação

O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido
para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos
secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+ K+-ATPase, a
bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e
estimulada.

Propriedades Farmacocinéticas

– Distribuição

O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em
indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo.
O esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de
97%.

– Metabolismo e excreção

O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo
P450 (CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente da
CYP2C19 polimórfica, responsável pela formação de metabólitos
hidróxi e desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente
de outra isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de
sulfona esomeprazol, o metabólito principal no plasma.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética dos
metabolizadores extensivos, ou seja, indivíduos com enzima CYP2C19
funcional.
A depuração plasmática total é cerca de 17 L/h após uma dose única
e cerca de 9 L/h após administração repetida.

– Local e mecanismo de ação

O esomeprazol é uma base fraca, sendo concentrado e convertido
para a forma ativa no meio altamente ácido dos canalículos
secretores da célula parietal, onde inibe a enzima H+ K+-ATPase, a
bomba de prótons, inibindo as secreções ácidas basal e
estimulada.

Propriedades Farmacocinéticas

– Distribuição
O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio em
indivíduos sadios é de aproximadamente 0,22 L/kg de peso corpóreo.
O esomeprazol tem uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas de
97%.

– Metabolismo e excreção
O esomeprazol é totalmente metabolizado pelo sistema citocromo P450
(CYP). A parte principal de seu metabolismo é dependente da CYP2C19
polimórfica, responsável pela formação de metabólitos hidróxi e
desmetila de esomeprazol. A parte restante é dependente de outra
isoforma específica, CYP3A4, responsável pela formação de sulfona
esomeprazol, o metabólito principal no plasma.
Os parâmetros abaixo refletem principalmente a farmacocinética dos
metabolizadores extensivos, ou seja, indivíduos com enzima CYP2C19
funcional.
A depuração plasmática total é cerca de 17 L/h após uma dose única
e cerca de 9 L/h após administração repetida.

 

20mg

40mg

Dosagem

30 minutos infusão

30 minutos infusão

30 minutos injeção

 

AUC ( mol/L)

Cmax ( mol/L)

t1/2 (h)

AUC ( mol/L)

Cmax ( mol/L)

t1/2 (h)

AUC ( mol/L)

Cmax ( mol/L)

t1/2 (h)

Dose única

3,40

3,32

0,79

6,17

5,47

0,86

7,10

11,87

0,88

Dose repetida

5,11

3,86

1,05

10,96

7,00

1,18

12,58

13,55

1,23

– Populações especiais de pacientes

Deficiência da enzima CYP2C19

Aproximadamente 3% da população não têm a enzima CYP2C19
funcional e são chamados de metabolizadores fracos. Nesses
indivíduos, o metabolismo de esomeprazol é provavelmente catalisado
principalmente pela CYP3A4. Após administração repetida de uma vez
ao dia de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC de concentração
plasmática vs. tempo foi aproximadamente 100% mais elevada nos
metabolizadores fracos do que nos indivíduos que têm uma enzima
CYP2C19 funcional (metabolizadores extensivos). A média do pico das
concentrações plasmáticas apresentou um aumento de cerca de 60%.
Foram observadas diferenças similares com a administração
intravenosa de esomeprazol.
Estas descobertas não têm implicações na posologia de
esomeprazol.

Idade e sexo

O metabolismo de esomeprazol não é significativamente alterado
em idosos (71-80 anos de idade). Após administração oral de uma
dose única de 40 mg de esomeprazol, a média da AUC de concentração
plasmática vs. tempo, é aproximadamente 30% maior em mulheres do
que em homens.
Não é observada diferença entre os sexos após administração única
diária repetida. Foram observadas diferenças similares com a
administração intravenosa de esomeprazol. Estas descobertas não têm
implicações na posologia de esomeprazol.

Insuficiência renal

Não foram realizados estudos em pacientes com função renal
reduzida.
Considerando que o rim é responsável pela excreção dos metabólitos
de esomeprazol, mas não pela eliminação do composto inalterado, não
é esperado que o metabolismo de esomeprazol seja alterado em
pacientes com insuficiência renal.

Insuficiência hepática

O metabolismo de esomeprazol em pacientes com insuficiência
hepática de leve à moderada pode ser prejudicado. A taxa metabólica
é reduzida nos pacientes com insuficiência hepática grave
resultando em uma duplicação da AUC de concentração plasmática vs.
tempo de esomeprazol. Portanto, não se deve exceder um máximo de 20
mg em pacientes portadores da DRGE com insuficiência hepática
grave. Para pacientes com úlceras hemorrágicas e insuficiência
hepática grave, após uma dose inicial em bolus de 80 mg, uma dose
máxima de infusão intravenosa contínua de 4 mg/h pode ser
suficiente. O esomeprazol ou seus metabólitos principais não
mostram qualquer tendência de acúmulo com a dosagem de uma vez ao
dia.

Dados de segurança pré-clínica

Os estudos pré-clínicos não revelaram risco particular para os
humanos com base nos estudos convencionais de toxicidade de dose
única e dose repetida, toxicidade embrio-fetal e mutagenicidade.
Como nos estudos de administração oral, a administração intravenosa
repetida de esomeprazol em animais resultou em poucos efeitos,
classificados principalmente como leves. Entretanto, doses
intravenosas muito altas causaram uma resposta tóxica aguda que
consistiu em sinais no sistema nervoso central que foram
ocasionais, não específicos e de curta duração.

Este efeito pareceu ser mais associado com a concentração máxima
(Cmax) do que com a AUC de esomeprazol. A comparação dos valores de
Cmax obtidos em humanos que receberam 40 mg de esomeprazol em uma
injeção de 3 minutos de duração, com concentrações plasmáticas que
foram agudamente tóxicas em animais, mostraram uma ampla margem de
segurança (no mínimo 6 vezes para o total e 20 vezes para a fração
livre no plasma).

A Cmax após 30 minutos de infusão de 80 mg esomeprazol em homens
foi muito similar ao verificado após 40 mg administrado durante 30
minutos. Margens de segurança similares entre os níveis de Cmax em
animais e no homem foram observadas (no mínimo 5,5 vezes para o
total e 18 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes).
A comparação da exposição de esomeprazol obtida durante infusão
intravenosa contínua de 8 mg/h por até 3 dias em homens e em
infusão contínua de altas doses intravenosas em cães por até 1 mês,
também demonstrou boa margem de segurança: 4,6 vezes para o total e
15 vezes para concentrações plasmáticas não ligantes no estado de
equilíbrio (Css) e 36 vezes para o total e 120 vezes para os
valores AUC não ligantes após o período de infusão completo.

Estudos de carcinogenicidade oral em ratos com a mistura
racêmica apresentaram hiperplasia de células enterocromafins
gástricas e carcinoides. Esses efeitos gástricos são o resultado da
hipergastrinemia pronunciada e constante, secundária à produção
reduzida do ácido gástrico e, são observados após tratamento
prolongado com inibidores da secreção gástrica em ratos.

Mensagens de Alerta do Sompraz IV

Não se sabe se o esomeprazol é excretado no leite humano. Não
foram realizados estudos em lactantes. Portanto, NEXIUM não deve
ser usado durante a amamentação.

Dizeres Legais do Sompraz IV

Dra. Daniela M. Castanho – CRF-SP no 19.097

Sompraz-Iv, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.