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Psiquial

Como o Psiquial funciona?

O cloridrato de fluoxetina, princípio ativo do Psiquial, aumenta
os níveis de serotonina no cérebro, resultando em melhora dos
sintomas da depressão, associada ou não à ansiedade, da bulimia
nervosa, do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno
disfórico pré-menstrual.

Contraindicação do Psiquial

Psiquial não deve ser usado por pacientes alérgicos à fluoxetina
ou a qualquer um dos seus excipientes. Psiquial não deve ser
administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da
monoaminoxidase (IMAO), reversíveis ou não, como por exemplo, a
tranilcipromina (pura ou em associação) e a moclobemida. Nesse
caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão
do tratamento com IMAO para iniciar o tratamento com Psiquial.

O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas
(ou talvez mais, dependendo da avaliação médica, especialmente se
Psiquial foi prescrito para o tratamento crônico e/ou em altas
doses) após a suspensão do tratamento com Psiquial e o início de
tratamento com um IMAO ou tioridazina. O uso combinado de
Psiquial com um IMAO pode causar eventos adversos graves, podendo
ser fatal. A fluoxetina é contraindicada em combinação com
metropolol usado em insuficiência cardíaca.

Como usar o Psiquial

Psiquial deve ser administrado por via oral e pode ser tomado
independentemente das refeições.

Posologia

Depressão

A dose recomendada é de 20 mg/dia.

Bulimia nervosa

A dose recomendada é de 60 mg/dia.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo

A dose recomendada é de 20 mg/dia a 60 mg/dia.

Transtorno Disfórico Pré-menstrual

A dose recomendada é de 20 mg/dia.

Para qualquer indicação a dose diária de fluoxetina não deve
ultrapassar 80 mg.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não pode ser partido ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Psiquial?

Caso você esqueça-se de tomar Psiquial no horário estabelecido
pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já
estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose
esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de
doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento 2 vezes para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Psiquial

A possibilidade de uma tentativa de suicídio é característica de
um quadro depressivo e de outros distúrbios psiquiátricas. Assim
como outros antidepressivos com atividade farmacológica semelhante,
casos isolados de ideação e comportamentos suicidas foram relatados
durante o tratamento com fluoxetina ou logo após a interrupção do
tratamento. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal
exclusiva para fluoxetina em induzir tais comportamentos, uma
avaliação em conjunto de vários antidepressivos (incluindo a
fluoxetina) indica um aumento de risco potencial para ideias e
comportamentos suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens
(lt; 25 anos), em comparação ao placebo.

O médico deve ser consultado imediatamente caso o paciente,
independentemente da sua idade, relatar quaisquer pensamentos
suicidas em qualquer fase do tratamento; o médico deve orientar os
pacientes a relatar a qualquer momento aflições ou sentimentos
diferentes observados durante o tratamento. Psiquial deve ser
utilizado com precaução em pacientes com condições clínicas que
predispõem a arritmias (alteração dos batimentos cardíacos) ou
exposição aumentada à fluoxetina (por exemplo, mau funcionamento do
fígado).

Erupção de pele, reações de hipersensibilidade imediata e
sistêmica (reações anafilactoides) e reações sistêmicas
progressivas, algumas vezes graves e envolvendo pele, fígado, rins
ou pulmões, foram relatadas por pacientes tratados com fluoxetina.
Após o aparecimento de erupção cutânea ou de outra reação alérgica
para a qual uma causa não pode ser identificada, Psiquial deverá
ser suspenso.

Assim como com outros medicamentos usados no tratamento da
depressão, Psiquial deve ser administrado com cuidado a pacientes
com histórico de convulsões. Foram relatados casos de hiponatremia
(baixa concentração de sódio no sangue) em pacientes tratados com
Psiquial. A maioria desses casos ocorreu em pacientes idosos e em
pacientes que estavam tomando diuréticos (medicamentos que
facilitam a eliminação de urina) ou com diminuição da quantidade de
líquidos no organismo.

Em pacientes com diabetes, ocorreu hipoglicemia (baixa taxa de
açúcar no sangue) durante a terapia com fluoxetina e hiperglicemia
(alta taxa de açúcar no sangue) após a suspensão do medicamento.
Portanto, a dose de insulina e/ou hipoglicemiante oral deve ser
ajustada quando o tratamento com Psiquial for estabelecido e após a
sua suspensão.

Psiquial deve ser utilizado com cuidado em pacientes com pressão
intraocular elevada ou naqueles que tenham risco de glaucoma de
ângulo estreito agudo (doença caracterizada pelo aumento da pressão
intraocular que causa intensa dor nos olhos e perda repentina da
visão).

O desenvolvimento de uma síndrome potencialmente fatal foi
relatado com o uso de fluoxetina, isolada ou em conjunto com outros
medicamentos da classe serotoninérgica (incluindo triptanos) e com
medicamentos que prejudicam o metabolismo da serotonina (em
particular, inibidores da monoaminoxidase).

Os sintomas desta síndrome podem incluir alterações do estado
mental (por exemplo, agitação, alucinações, delirium e
coma), instabilidade autonômica [por exemplo, taquicardia
(batimentos cardíacos acelerados), pressão arterial instável,
tontura, sudorese (suor em excesso), rubor (vermelhidão da pele),
hipertermia (febre)], sintomas neuromusculares [por exemplo,
tremor, rigidez, mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos
dos braços e pernas durante o sono), hiperreflexia (reações de
reflexo exageradas), falta de coordenação], convulsões (contração
involuntária e intensa dos músculos) e/ou sintomas
gastrointestinais [por exemplo, náusea (vontade de vomitar),
vômito, diarreia].

Como este medicamento contém lactose, seu emprego não é
recomendado em pacientes com doenças hereditárias raras de
intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou
má-absorção de glicose-galactose.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Psiquial

Como todos os medicamentos, Psiquial pode causar efeitos
secundários, embora estes não se manifestem em todas as
pessoas.

Efeitos secundários muito comuns (ocorrem em mais de 10%
dos pacientes que utilizam este medicamento)

Insônia, diarreia, náusea, fadiga.

Efeitos secundários comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Diminuição do apetite, ansiedade, nervosismo, inquietação,
tensão, redução da libido, distúrbio do sono, sonhos anormais,
distúrbio de atenção, vertigem, disgeusia (alteração do paladar),
letargia, sonolência, tremor, visão turva, palpitações, alterações
no eletrocardiograma, rubor, bocejos, vômito, dispepsia
(indisposição gastrointestinal), boca seca, erupção cutânea,
urticária, prurido, hiperidrose (suor em excesso), artralgia (dor
articular), micção frequente, sangramento ginecológico, disfunção
erétil, distúrbio de ejaculação, nervosismo, calafrios, redução do
peso.

Efeitos secundários incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1%
dos pacientes que utilizam este medicamento)

Despersonalização, humor elevado, humor eufórico, pensamento
anormal, orgasmo anormal, bruxismo (ranger de dentes), pensamentos
e comportamento suicida, hiperatividade psicomotora, discinesia
(movimentos involuntários), ataxia (falta de coordenação dos
movimentos), distúrbio de equilíbrio, mioclonia (movimentos
involuntários muito bruscos dos braços e pernas durante o sono),
comprometimento da memória, midriase (dilatação da pupila),
zumbido, hipotensão, dispneia (falta de ar), epistaxe (sangramento
pelo nariz), disfagia (dificuldade para engolir), sangramento
gastrointestinal, alopecia, tendência aumentada para hematoma, suor
frio, contração muscular, disúria (dificuldade ou dor para urinar),
disfunção sexual, mal-estar, sensação de anormalidade, sensação de
frio, sensação de calor, transaminases aumentadas,
gamaglutamiltransferase aumentada.

Efeitos secundários raros (ocorrem entre 0,01% e 0,1%
dos pacientes que utilizam este medicamento)

Trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue),
neutropenia, leucopenia, reação anafilática, doença do soro,
secreção hormonal antidiurética inadequada, hiponatremia (baixa
concentração de sódio no sangue), hipomania, mania, alucinações,
agitação, ataques de pânico, confusão, disfemia (gagueira),
agressividade, convulsão, acatisia (inquietação e necessidade de
movimento frequente, acompanhada por incapacidade de sentar ou
ficar parado), síndrome bucoglossal, síndrome serotoninérgica,
arritmia ventricular incluindo torsades de pointes,
vasculite, vasodilatação, faringite, eventos pulmonares, dor
esofágica, hepatite idiossincrática, angioedema, equimose, reação
de fotossensibilidade, púrpura (manchas e placas de cor roxa na
pele, órgãos e mucosas), eritema multiforme, Síndrome de
StevensJohnson, Necrólise Epidérmica Tóxica (Síndrome de Lyell),
mialgia (dores musculares), retenção urinária, distúrbio da micção,
galactorreia (saída de leite pelas mamas), hiperprolactinemia
(produção excessiva do hormônio prolactina), priapismo (ereção do
pênis prolongada ou dolorida), sangramento das mucosas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Psiquial

Gravidez e lactação

Deve-se ter cuidado no final da gravidez, pois foram relatados,
raramente, sintomas transitórios de retirada [exemplos: tremores
transitórios, dificuldade na amamentação, taquipneia (respiração
rápida) e irritabilidade] em recém-nascidos cujas mães fizeram uso
de fluoxetina próximo ao término da gravidez.

A fluoxetina é excretada no leite humano. Portanto, deve-se ter
cuidado quando Psiquial for administrado a mulheres que estejam
amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres
grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Idosos e jovens

Não foram observadas diferenças na segurança e eficácia da
fluoxetina entre pacientes idosos e jovens. Outros relatos de
experiências clínicas não identificaram diferenças nas respostas de
pacientes jovens ou idosos, mas uma sensibilidade maior de alguns
indivíduos idosos não pode ser excluída.

O uso da fluoxetina em crianças menores de 7 anos não foi
estudado. O uso deste medicamento nesta população específica deve
ocorrer sob supervisão médica.

Capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas

Psiquial pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento
e ação. Portanto, durante o tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, até que tenha certeza de que seu
desempenho não foi afetado.

Composição do Psiquial

Cada comprimido revestido contém:

22,4 mg de cloridrato de fluoxetina, equivalente a 20 mg de
fluoxetina.

Excipientes:

amido (de milho), celulose microcristalina, croscarmelose
sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose e
lactose monoidratada.

Superdosagem do Psiquial

Os casos de superdose com fluoxetina isolada geralmente têm uma
evolução favorável.

Os sintomas de superdose incluem náusea, vômito, convulsões,
disfunção cardiovascular variando desde arritmias assintomáticas
(alteração dos batimentos cardíacos sem sintomas) ou indicativo de
alterações no eletrocardiograma (incluindo muitos casos raros de
Torsade de Pointes), disfunção pulmonar e sinais de
alteração do sistema nervoso central (variando de excitação ao
coma). Os relatos de morte por superdose de fluoxetina isolado têm
sido extremamente raros.

No caso de superdose com Psiquial verifique as condições do
paciente quanto à respiração e batimentos cardíacos e o encaminhe
rapidamente a um local de atendimento médico. Nenhum antídoto é
conhecido.

Diurese (eliminação de urina) forçada, hemoperfusão e transfusão
sanguínea não são indicados. No caso de overdose, considere a
possibilidade de que tenha sido usada outra droga ou medicamento
simultaneamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Psiquial

Drogas metabolizadas pelo citocromo P4502D6

Devido ao potencial de Cloridrato de Fluoxetina (substância
ativa) em inibir a isoenzima do citocromo P4502D6, o tratamento com
drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema CYP2D6 e que
tenham um índice terapêutico estreito deve ser iniciado com o
limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) concomitantemente ou
tenha recebido nas cinco semanas anteriores. Se Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) for adicionado ao tratamento de um
paciente que já esteja recebendo uma droga metabolizada pelo
CYP2D6, a necessidade de diminuição da dose da medicação original
deve ser considerada.

Drogas com ação no sistema nervoso central

Foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de fenitoína,
carbamazepina, haloperidol, clozapina, diazepam, alprazolam, lítio,
imipramina e desipramina e, em alguns casos, manifestações clínicas
de toxicidade. Deve ser considerado o uso de esquemas conservadores
de titulação de drogas concomitantes e monitoração do estado
clínico. O uso concomitante de outras drogas com atividade
serotoninérgica (exemplo: inibidores seletivos da recaptação da
serotonina, inibidores seletivos da recaptação da noradrenalina,
triptanos ou tramadol) podem resultar numa síndrome
serotoninérgica.

Ligação às proteínas do plasma

Devido ao fato de o Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa)
estar firmemente ligada às proteínas do plasma, a administração de
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) a um paciente que
esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada à proteína
pode causar uma mudança nas concentrações plasmáticas da mesma.

Varfarina

Efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e/ou
sinais clínicos e sintomas), incluindo sangramento, sem um padrão
consistente, foram reportados com pouca frequência quando
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) e varfarina foram
coadministrados. Com a mesma prudência do uso concomitante de
varfarina com muitas outras drogas, os pacientes em tratamento com
varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação
quando se inicia ou interrompe o tratamento com Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa).

Tratamento eletroconvulsivo

Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes
usando Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) e que receberam
tratamento eletroconvulsivo.

Meia-vida de eliminação

Devido ao fato do Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) e
do seu principal metabólito, a norfluoxetina (substância ativa),
possuírem uma longa meia-vida de eliminação, a administração de
drogas que interajam com essas substâncias pode produzir
consequências ao paciente após a interrupção do tratamento com
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa).

Tioridazina

Devido ao risco de arritmias ventriculares graves e de morte
súbita, potencialmente associada com uma elevação dos níveis de
tioridazina, não deve ser realizada a administração concomitante de
tioridazina com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) ou,
deve-se aguardar no mínimo 5 semanas após o término do tratamento
com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) para se administrar
a tioridazina.

Drogas que interferem na homeostase (anti-inflamatórios
não esteroidais – AINEs, ácido acetilsalicílico, varfarina,
etc.)

A liberação de serotonina pelas plaquetas desempenha um papel
importante na homeostase. Estudos epidemiológicos, caso-controle e
coorte têm demonstrado uma associação entre o uso de drogas
psicotrópicas (que interferem na recaptação da serotonina) e a
ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal, que também
tem sido demonstrado durante o uso concomitante de uma droga
psicotrópica com um AINE ou ácido acetilsalicílico. Portanto, os
pacientes devem ser advertidos sobre o uso concomitante destas
drogas com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa).

Álcool

Em testes formais, Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa)
não aumentou os níveis de álcool no sangue ou intensificou os
efeitos do álcool. Entretanto, a combinação do tratamento de
inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e álcool
não é aconselhável.

Ervas medicinais

Assim como outros ISRS, Hypericum perforatum pode
interagir com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa),
aumentando os efeitos adversos, como a síndrome
serotoninérgica.

Nicotina

Não há estudos que relatam a possibilidade de interação entre
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) e nicotina.

Exames laboratoriais e não laboratoriais

Não há estudos em humanos a respeito desta interação.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Prozac.

Interação Alimentícia do Psiquial

Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) pode ser
administrado com alimentos sem que interações medicamentosas
ocorram.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Prozac.

Ação da Substância Psiquial

Resultados de Eficácia


Depressão

Doses diárias

A eficácia de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) para o
tratamento de pacientes com depressão (gt; 18 anos) foi comprovada
em estudos clínicos placebo-controlados de 5 e 6 semanas.
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) mostrou ser
significantemente mais eficaz que o placebo conforme mensurado pela
Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D). Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) também foi significantemente mais eficaz que o
placebo na sub-pontuação da HAM-D para humor deprimido, distúrbio
do sono e sub-fator de ansiedade. Dois estudos clínicos controlados
de 6 semanas (n=671, randomizados), comparando Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) 20 mg e placebo, mostraram que
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20 mg em doses diárias
é eficaz no tratamento de pacientes idosos (gt; 60 anos de
idade) com depressão. Nesses estudos, Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) produziu uma taxa de resposta e de remissão
significativamente mais altas, definidas respectivamente, por uma
diminuição de 50% na pontuação da HAM-D e uma pontuação total de
avaliação na HAM-D lt; 8. Cloridrato de Fluoxetina (substância
ativa) foi bem tolerado e a taxa de interrupção do tratamento
devido a eventos adversos não foi diferente entre Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) (12%) e o placebo (9%).

Um estudo foi conduzido envolvendo pacientes ambulatoriais
deprimidos que responderam ao final de uma fase inicial de
tratamento aberto de 12 semanas com Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) 20 mg/dia (pontuação modificada da HAMD-17 lt; 7
durante cada uma das 3 últimas semanas de tratamento aberto e
ausência de depressão pelos critérios da DSM-III-R). Estes
pacientes (n=298) foram randomizados para continuarem no estudo
duplo-cego com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20
mg/dia ou com placebo. Em 38 semanas (50 semanas totais), uma taxa
de recaída estatisticamente mais baixa (definida como sintomas
suficientes para atender a um diagnóstico de depressão por 2
semanas ou pontuação modificada da HAMD-17 gt; 14 por 3 semanas)
foi observada em pacientes tomando Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) comparada àqueles usando placebo.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC)

A eficácia de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) para o
tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) foi demonstrada
em dois grupos de estudo paralelos, multicêntricos, de 13 semanas
(Estudos 1 e 2), com pacientes adultos ambulatoriais que receberam
doses fixas de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) de 20,
40 ou 60 mg/dia (uma vez ao dia, pela manhã) ou placebo. Os
pacientes em ambos os estudos tinham TOC moderado a grave
(DSM-III-R), com taxas iniciais médias na Escala
Obsessiva-Compulsiva Yale-Brown (YBOCS, pontuação total) variando
de 22 a 26. No Estudo 1, pacientes recebendo Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) apresentaram reduções médias de
aproximadamente 4 a 6 unidades na pontuação total da YBOCS,
comparado com uma redução de 1 unidade para os pacientes tratados
com placebo. No Estudo 2, pacientes recebendo Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) apresentaram reduções médias de
aproximadamente 4 a 9 unidades na pontuação total da YBOCS,
comparado a uma redução de 1 unidade para os pacientes com placebo.
Apesar de não ter havido indicação de relação dose-resposta para a
eficácia no Estudo 1, esta relação foi observada no Estudo 2, com
respostas numericamente melhores nos dois grupos de dose mais
alta.

Bulimia Nervosa

A eficácia de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) para o
tratamento de bulimia foi demonstrada em dois estudos de 8 semanas
e um estudo de 16 semanas, multicêntricos, paralelos, em pacientes
adultos que atendiam ao critério de bulimia na escala DSM-III-R. Os
pacientes dos estudos de 8 semanas receberam 20 ou 60 mg/dia de
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) ou placebo pela manhã.
Os pacientes do estudo de 16 semanas receberam uma dose fixa de 60
mg/dia de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) ou placebo.
Os pacientes nesses três estudos tinham bulimia de moderada a
grave, com frequências medianas de episódios de compulsão alimentar
e vômito, variando de 7 a 10 e de 5 a 9 por semana,
respectivamente. Nesses três estudos, Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) 60 mg, mas não a dose de 20 mg, foi
estatisticamente superior ao placebo, reduzindo o número de
episódios de compulsão alimentar e vômito por semana. O efeito
estatisticamente superior de 60 mg versus placebo foi
observado logo na Semana 1 e persistiu durante cada estudo. A
redução nos episódios bulímicos relacionada ao Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) pareceu ser independente da depressão
inicial, conforme avaliada pela escala de Depressão de Hamilton. Em
um desses três estudos, o efeito do tratamento, conforme medido
pelas diferenças entre Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa)
60 mg e placebo, na redução mediana do valor basal na frequência
dos comportamentos bulímicos no final do estudo, variou entre 1 a 2
episódios por semana para compulsão alimentar e de 2 a 4 episódios
por semana para vômito.

O tamanho do efeito foi relacionado à frequência inicial, com
reduções maiores vistas em pacientes com frequências iniciais mais
altas. Embora alguns pacientes tenham deixado de apresentar
episódios de compulsão alimentar e comportamentos purgativos como
um resultado de tratamento, para a maioria, o benefício foi uma
redução parcial na frequência dos episódios de compulsão alimentar
e comportamentos purgativos.

Em um estudo no longo prazo, 150 pacientes reunindo os critérios
(DSM-IV) para bulimia nervosa, subtipo purgativo, que tiveram
resposta na fase do tratamento agudo, simples-cego, de 8 semanas
com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 60 mg/dia, foram
randomizados para seguir em outro estudo, sendo este duplo-cego,
com administração de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 60
mg/dia ou placebo, e houve remissão em até 52 semanas. A resposta
durante a fase simples-cega foi definida pelo alcance de pelo menos
uma diminuição de 50% na frequência de vômito, quando comparada à
inicial. A remissão durante a fase duplo-cega foi definida como um
retorno persistente da frequência de vômito inicial ou julgamento
médico sobre a recidiva da doença. Os pacientes que continuaram
recebendo Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 60 mg/dia
apresentaram um tempo significativamente mais longo para remissão
durante as 52 semanas subsequentes comparando-se com aqueles que
receberam placebo.

Transtorno Disfórico Pré-menstrual (TDPM)

Os sintomas relacionados com TDPM incluem alterações do humor e
sintomas físicos. Nos estudos clínicos Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) mostrou ser eficaz no alívio das alterações do
humor (tensão, irritabilidade e disforia) e dos sintomas físicos
(cefaleia, edema e mastalgia) relacionados ao TDPM.

A eficácia de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) para o
tratamento do TDPM foi estabelecida em três estudos clínicos
placebo-controlados (um estudo de dose intermitente e dois estudos
de dose contínua). Em um estudo clínico de dose intermitente
descrito abaixo, as pacientes reuniram os critérios do Manual
Estatístico e de Diagnóstico, 4ª edição (DSM-IV), para TDPM. Nos
estudos clínicos de dose contínua descritos abaixo, as
pacientes reuniram os critérios do Manual Estatístico e de
Diagnóstico – 3ª edição revisada para o Transtorno Disfórico da
Fase Lútea Tardia (TDFLT), a entidade clínica agora referida como
TDPM no DSM-IV. Pacientes usando anticoncepcionais orais foram
excluídas desses estudos. Portanto, a eficácia de Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) em combinação com anticoncepcionais
orais para o tratamento do TDPM é desconhecida.

Em um grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose
intermitente de 3 meses de duração, as pacientes (n=260,
randomizadas) foram tratadas com Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) 10 mg/dia, Cloridrato de Fluoxetina (substância
ativa) 20 mg/dia ou placebo. Iniciou-se o tratamento com Cloridrato
de Fluoxetina (substância ativa) ou placebo 14 dias antes do início
previsto da menstruação e continuado até o 1º dia do fluxo
menstrual. A eficácia foi avaliada com o Relato Diário da Gravidade
dos Problemas (DRSP), um instrumento dependente da avaliação e
colaboração da paciente, que se espelha nos critérios de
diagnóstico para TDPM, conforme indicado no DSM-IV, e inclui
avaliações para humor, sintomas físicos e outros sintomas.
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20 mg/dia mostrou ser
significantemente mais eficaz que o placebo, conforme mensurado
pela pontuação do DRSP. Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa)
10 mg/dia não mostrou ser significativamente mais eficaz que o
placebo nesse estudo. A média da pontuação total do DRSP diminuiu
38% para o Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20 mg/dia,
35% para Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 10 mg/dia e
30% para o placebo.

No primeiro grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose
contínua de 6 meses de duração, envolvendo 320 pacientes, doses
fixas de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20 e 60 mg/dia
administradas diariamente durante o ciclo menstrual, mostraram ser
significativamente mais eficazes que o placebo, conforme mensurado
por uma pontuação total de Escala Visual Análoga (EVA) (incluindo
humor e sintomas físicos). A média da pontuação total da EVA
diminuiu 7% no tratamento com placebo, 36% no tratamento com
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20 mg e 39% no
tratamento com Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 60 mg. A
diferença entre as doses de 20 e 60 mg não foi estatisticamente
significante.

No segundo estudo cruzado, duplo-cego, de dose contínua, as
pacientes (n=19) foram tratadas diariamente com Cloridrato de
Fluoxetina (substância ativa) 20 mg a 60 mg/dia (dose média=27
mg/dia) e placebo durante o ciclo menstrual por um período de 3
meses cada. Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) foi
significativamente mais eficaz que o placebo, conforme mensurado
pelas alterações do ciclo folicular à fase lútea na pontuação total
da EVA (humor, sintomas físicos e prejuízo social). A média da
pontuação total EVA (aumento da fase folicular à lútea) foi 3,8
vezes mais alta durante o tratamento com placebo do que aquela
observada durante o tratamento com Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa).

Em outro grupo de estudos duplo-cegos, paralelos, de dose
contínua, pacientes com TDFLT (n=42) foram tratadas diariamente com
Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) 20 mg/dia, bupropiona
300 mg/dia ou placebo por 2 meses. Nem Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) e nem a bupropiona mostraram ser superiores ao
placebo em uma avaliação primária, isto é, a taxa de resposta.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Prozac.

Características Farmacológicas


Descrição

O Cloridrato de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa)
(substância ativa) é o cloridrato de
(±)-N-metil-3-fenil-3-[(α,α,α-trifluorop-tolil)-oxi]propilamina,
com a fórmula molecular C17H18F3NO•HCl. Uma dose de 20 mg equivale
a 64,7 micromols de Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa).
Seu peso molecular é 345,79. É um pó cristalino branco a quase
branco, solúvel em água numa concentração de 14 mg/mL.

Propriedades farmacodinâmicas

O Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) é um inibidor
seletivo da recaptação da serotonina, sendo este seu suposto
mecanismo de ação. O Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa)
praticamente não possui afinidade com outros receptores tais como
α1, α2 e α-adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos,
histaminérgicos H1, muscarínicos e receptores do GABA. A etiologia
do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) é desconhecida, porém
esteroides endógenos envolvidos no ciclo menstrual parecem estar
relacionados com a atividade serotoninérgica neuronal.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção e distribuição

O Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) é bem absorvida
após administração oral. Concentrações plasmáticas máximas são
alcançadas dentro de 6 a 8 horas. O Cloridrato de Fluoxetina
(substância ativa) se liga firmemente às proteínas do plasma e se
distribui largamente. Concentrações plasmáticas estáveis são
alcançadas após doses contínuas durante várias semanas e, após
doses prolongadas, são similares às concentrações obtidas em 4 a 5
semanas.

Metabolismo e excreção

O Cloridrato de Fluoxetina (substância ativa) é extensivamente
metabolizada no fígado à norfluoxetina (substância ativa) e em
outros metabólitos não identificados, que são excretados na urina.
A meiavida de eliminação do Cloridrato de Fluoxetina (substância
ativa) é de 4 a 6 dias e a de seu metabólito ativo é de 4 a 16
dias.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Prozac.

Cuidados de Armazenamento do Psiquial

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger
da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Características do produto

Comprimidos revestidos brancos, redondos, biconvexos, com a face
superior sulcada e a face inferior contendo a inscrição
‘MERCK’.

Dizeres Legais do Psiquial

M.S. 1.0089.0249

Farmacêutico Responsável:

Alexandre Canellas de Souza
CRF-RJ nº 23277

Merck S.A.

CNPJ 33.069.212/0001-84
Estrada dos Bandeirantes, 1099
Rio de Janeiro – RJ – CEP 22710-571
Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Psiquial, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.