Pular para o conteúdo

Promira

Infecções das vias respiratórias superiores e
inferiores

  • Exacerbações (pioras) agudas de bronquite crônica;
  • Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada
    por bactérias resistentes a alguns antibióticos*;
  • Sinusite aguda.

*Streptococcus pneumoniae multirresistentes, incluindo
isolados conhecidos como S. pneumoniae resistente a penicilina e
cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes antibióticos:
penicilina (CIM ≥ 2μg/ml), cefalosporinas de 2ª geração (por
exemplo, cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e
trimetoprima/sulfametoxazol.

Infecções não complicadas de pele e tecidos moles
(camadas mais superficiais da pele)

  • Doença inflamatória pélvica não complicada (isto é, doenças do
    trato genital superior feminino, inclusive infecção das trompas e
    do endométrio, que é a camada que reveste o interior do
    útero);
  • Infecções complicadas de pele e anexos (incluindo infecções do
    pé diabético);
  • Infecções intra-abdominais complicadas, incluindo
    infecções causadas por várias bactérias, como abscessos.

Como Promira funciona?

Devem-se considerar as recomendações relacionadas ao uso
apropriado de agentes antibióticos.

Promira é um antibiótico utilizado para tratar infecções
causadas por uma variedade de bactérias. Atua causando a morte das
bactérias interferindo nas enzimas que controlam a multiplicação
das bactérias. Desde que adequadamente indicado, os sinais e os
sintomas da doença devem melhorar em um período mínimo de cinco
dias de tratamento correto.

Contraindicação do Promira

Promira não deve ser tomado por pessoas com conhecida
alergia ao moxifloxacino ou a qualquer componente de sua formulação
ou aos antibióticos de mesma classe (quinolonas).

Este medicamento é contraindicado para pacientes menores
de 18 anos de idade.

Como usar o Promira

Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido,
independentemente das refeições.

A dose recomendada é de um comprimido uma vez ao dia para as
indicações mencionadas nesta bula e não deve ser ultrapassada.

Duração do tratamento

A duração do tratamento deve ser determinada pela gravidade da
indicação ou pela resposta clínica. As recomendações gerais para o
tratamento das infecções são as seguintes:

Bronquite, exacerbação (piora) aguda da bronquite
crônica

5 dias.

Pneumonia: pneumonia adquirida na
comunidade

10 dias.

Sinusite ou sinusite aguda

 7 dias.

Infecções não complicadas da pele e anexos

 7 dias

Doença inflamatória pélvica não-complicada

14 dias.

Infecções complicadas da pele e anexos

Duração total do tratamento para o tratamento sequencial
(tratamento intravenoso seguido de tratamento oral) 7 – 21
dias.

Infecções intra-abdominais complicadas

Duração total do tratamento para o tratamento sequencial
(tratamento intravenoso seguido de tratamento oral) 5 – 14
dias.

A duração do tratamento para a indicação dada não deve ser
excedida.

O moxifloxacino 400mg foi avaliado em estudos clínicos em
esquema de até 21 dias de tratamento (em infecções complicadas de
pele e anexos).

Não é necessário ajuste de dose em idosos, em pessoas de
diferentes grupos étnicos e em pacientes com alteração da função do
fígado.

É desnecessário o ajuste de dose em pacientes com alteração da
função renal e em pacientes em diálise crônica.

Posologia para crianças e adolescentes

A eficácia e segurança do moxifloxacino em crianças e
adolescentes não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Promira?

Não interrompa o tratamento antes de falar com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Promira

Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas ou de
hipersensibilidade após a primeira administração, e nesse caso o
médico deve ser imediatamente contatado.

Em casos muito raros, reações anafiláticas (reação alérgica
grave) podem progredir até o choque (queda da pressão arterial),
potencialmente fatal, algumas vezes após a primeira administração.
Nesses casos, o tratamento com Promira deve ser interrompido e
o tratamento médico instituído (por exemplo, para choque).

O moxifloxacino pode provocar alterações do eletrocardiograma em
alguns pacientes. Informe seu médico caso apresente qualquer
distúrbio do ritmo cardíaco. As mulheres e idosos podem ser mais
suscetíveis a estas alterações.

Portanto, o tratamento com Promira deve ser evitado em pacientes
que tenham uma alteração no eletrocardiograma chamada prolongamento
do intervalo QT, em pacientes que tenham um nível baixo de potássio
no sangue e que não estejam sendo tratados e nos pacientes que usem
antiarrítmicos cardíacos como a quinidina, a procainamida, a
amiodarona e o sotalol.

Promira deve ser usado com cautela nas seguintes situações:

Em pacientes que estejam tomando cisaprida (usado em problemas
digestivos), eritromicina (antibiótico), medicamentos para
psicoses, alguns tipos de antidepressivos (imipramina,
amitriptilina, nortriptilina); em pacientes que tenham frequência
cardíaca baixa ou que tenham tido um infarto do miocárdio; em
pacientes que apresentem cirrose hepática.

Casos de hepatite fulminante potencialmente levando à
insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado), incluindo
casos fatais, foram relatados com moxifloxacino. Informe seu médico
imediatamente antes de continuar o tratamento com Promira caso
ocorram sintomas de insuficiência hepática, que são: icterícia (cor
amarelada da pele), sangramento, dor abdominal e aumento do
fígado.

Foram relatados casos de reações de pele com aparecimento de
lesões avermelhadas bolhosas como síndrome de Stevens-Johnson ou
necrólise epidérmica tóxica com o uso de moxifloxacino. Informe seu
médico imediatamente antes de continuar o tratamento com Promira
caso ocorram reações na pele e/ou na mucosa (tecido que reveste
boca e cavidade nasal).

O tratamento com quinolonas pode provocar crises convulsivas.
Promira deve ser utilizado com cautela em pacientes com distúrbios
conhecidos ou suspeitos do Sistema Nervoso Central que possam
predispor a convulsões ou reduzir o limiar convulsivo.

A ocorrência de colite (inflamação do intestino grosso) foi
registrada com o uso de antibióticos de amplo espectro, incluindo
moxifloxacino; portanto, é importante considerar esse
diagnóstico em pacientes com diarreia grave associada ao uso de
moxifloxacino. Fale com seu médico em caso de diarreia.
Medicamentos que inibem a peristalse (contrações do intestino) são
contraindicados em pacientes que apresentem diarreia grave.

Promira deve ser utilizado com cautela em pacientes com
miastenia grave, pois os sintomas podem aumentar.

O tratamento com quinolonas, inclusive moxifloxacino, pode
produzir inflamação e ruptura de tendões, particularmente em
pacientes idosos e nos pacientes em tratamento concomitante com
corticosteroides; foram relatados casos que ocorreram até vários
meses após o término do tratamento. Ao primeiro sinal de dor ou
inflamação dos tendões, a administração de Promira deve ser
suspensa, sendo necessário manter em repouso o membro afetado e
consultar um médico.

Quinolonas demonstraram causar reações de fotossensibilidade em
pacientes. No entanto, em estudos pré e pós-comercialização, não
houve evidência clínica de que o moxifloxacino cause reações de
fotossensibilidade. No entanto, deve-se evitar exposição tanto à
radiação UV quanto à luz solar.

Promira não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que
estejam amamentando.

Não é recomendado o tratamento com comprimidos revestidos de
400mg de moxifloxacino em pacientes com doença inflamatória pélvica
complicada (por exemplo, associada a abcesso tubo-ovariano ou
pélvico), quando o tratamento intravenoso é considerado
necessário.

O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções
MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Em caso de
infecção devido a MRSA, o tratamento com antibiótico adequado deve
ser iniciado.

Pacientes em tratamento com Promira devem ser orientados a
informar ao médico antes de continuar o tratamento caso sintomas de
neuropatia como dor, sensação de queimação, formigamento,
dormência, ou fraqueza, se desenvolverem.

Reações psiquiátricas podem ocorrer mesmo após a primeira
administração de fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino. Em
casos muito raros, depressão ou reações psicóticas podem evoluir
para pensamentos suicidas ou comportamento autodestrutivo como
tentativas de suicídio. Caso o paciente desenvolva estas reações, o
tratamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas as medidas
necessárias. Deve-se ter cautela ao administrar Promira em
pacientes psiquiátricos ou em pacientes com histórico de doença
psiquiátrica.

Devido à prevalência generalizada crescente de infecções por
Neisseria gonorrhoeae resitente à fluoroquinolonas, a
monoterapia com moxifloxacino deve ser evitada em pacientes com
doença inflamatória pélvica, salvo se N. gonorrhoeae
resitente à fluoroquinolonas puder ser excluída. Caso a N.
gonorrhoeae
resistente à fluoroquinolonas não puder ser
excluída, deve-se considerar a adição de um antibiótico apropriado
que seja ativo contra N. gonorrhoeae resitente.

Assim como com todas as fluoroquinolonas, distúrbios na glicose
sanguínea, incluindo tanto hipoglicemia (redução do açúcar
sanguíneo) quanto hiperglicemia (aumento do açúcar sanguíneo),
foram relatados com Promira. Em pacientes tratados com
moxifloxacino, ocorreu disglicemia principalmente em pacientes
diabéticos idosos recebendo tratamento concomitante com um agente
hipoglicemiante oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com insulina.
Em pacientes diabéticos, é recomendado cuidadoso monitoramento da
glicose sanguínea.

Você deve procurar um oftalmologista imediatamente em caso de
alterações na visão ou algum outro sintoma ocular.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Promira

O moxifloxacino pode provocar reações adversas, que são listadas
a seguir de acordo com a frequência.

  • – Comum:

    ≥1/100 a lt; 1/10.

  • Incomum

    : ≥1/1.000 a lt;1/100.

  • Rara

    : ≥1/10.000 a lt;1/1.000.

  • Muito rara:

    lt; 1/10.000.

Comum

Infecções por fungos, dores de cabeça, tonturas, alteração do
ritmo cardíaco em pacientes com o potássio baixo no sangue,
náuseas, vômitos, dores abdominais e gastrintestinais, diarreia,
aumento das transaminases (enzimas que avaliam a função do fígado),
reações no local da injeção e infusão.

Incomum

Anemia, diminuição dos glóbulos brancos (células responsáveis
pela defesa), diminuição das plaquetas (células responsáveis pela
coagulação), alteração do tempo de coagulação, reação alérgica,
coceira na pele, urticária (reação alérgica importante de pele),
erupção cutânea (aparecimento de lesões na pele), eosinofilia
sanguínea (aumento dos eosinófilos no sangue: células que
participam do processo alérgico), aumento das gorduras no sangue
(colesterol), ansiedade, agitação/hiperatividade psicomotora,
alterações da sensibilidade, formigamentos, distúrbios do paladar,
podendo haver a perda do paladar em casos muito raros, confusão
mental, desorientação, alterações do sono, tremor, vertigens,
sonolência, distúrbios visuais (principalmente em caso de reações
no sistema nervoso central), alteração no eletrocardiograma chamada
prolongamento do intervalo QT, palpitações, aceleração da
frequência cardíaca, vasodilatação (dilatação dos vasos
sanguíneos), falta de ar e inclusive quadro de asma, diminuição de
apetite e de ingestão de alimentos, constipação (intestino preso),
dispepsia (má digestão), gases, gastroenterite (inflamação do
estômago e do intestino), aumento de uma enzima do pâncreas chamada
amilase, alteração hepática (do fígado), aumento das enzimas
hepáticas (enzimas que avaliam a função do fígado), dores nas
articulações e nos músculos, desidratação, causada pela diarreia ou
pela pouca ingestão de líquidos, mal-estar, dor inespecífica,
aumento do suor e tromboflebite (inflamação da veia com formação de
coágulo) no local da infusão.

Rara

Alteração da coagulação, reação anafilática/anafilactoide
(reação alérgica grave), edema (inchaço) alérgico, incluindo a
obstrução da laringe (potencialmente fatal), aumento da glicose e
do ácido úrico no sangue, alteração de humor, depressão (em casos
muito raros potencialmente culminando em comportamento
auto-destrutivo, como indícios de suicídio/pensamentos suicidas ou
tentativas de suicídio), alucinações, diminuição da sensibilidade
na pele, alterações do olfato, sonhos anormais, problemas de
coordenação (incluindo distúrbios da marcha, especialmente devido à
tontura ou vertigem, em casos muito raros levando à queda com
ferimento (especialmente em idosos)), convulsões com diferentes
manifestações clínicas (incluindo convulsões generalizadas),
alteração da atenção e da fala, perda de memória, neuropatia
periférica e polineuropatia (doença que afeta um ou vários nervos),
zumbido nos ouvidos, problemas de audição, incluindo surdez
(reversível), alteração do ritmo do coração, desmaio, aumento ou
diminuição da pressão arterial, dificuldade para engolir,
estomatite, colite (inflamação do intestino grosso) associada a
antibióticos (em casos muito raros associada a complicações com
risco para a vida), icterícia (coloração amarelada da pele
decorrente de alteração no fígado), hepatite (alteração da função
do fígado) predominantemente colestática (por obstrução da drenagem
de bile), tendinite (inflamação de tendão), contração muscular,
cãimbras, fraqueza muscular, alteração renal (da função dos rins),
insuficiência do funcionamento dos rins (devido à desidratação,
principalmente nos idosos com distúrbios renais pré-existentes),
inchaço.

Muito raras

Alteração da coagulação, choque anafilático/anafilactoide
(reação alérgica grave com potencial risco para a vida),
hipoglicemia (redução do açúcar no sangue), alteração do humor e
personalidade, reações psicóticas (potencialmente culminando em
comportamento auto-destrutivo como indícios de suicídio/pensamentos
suicidas ou tentativas de suicídio), perda transitória da visão
(principalmente no caso de reações do sistema nervoso central),
aumento da sensibilidade da pele, alterações do ritmo do coração,
incluindo Torsade de Pointes, parada cardíaca (especialmente nos
pacientes com predisposição a alterações no ritmo do coração e
infarto), hepatite fulminante (grave) potencialmente levando à
insuficiência (mau funcionamento) hepática com risco para a vida do
paciente (incluindo casos fatais), reação de pele bolhosa como
Síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica (reações
graves de pele com potencial risco para a vida), ruptura de tendão,
artrite (inflamação das articulações), distúrbio da marcha (causado
por sintomas musculares, dos tendões ou articulares), piora dos
sintomas de miastenia grave (doença muscular).

As seguintes reações adversas têm uma frequência maior
nos pacientes tratados sequencialmente por via intravenosa e
oral

Comum

Aumento de gamaglutamiltransferase (enzima do fígado).

Incomum

Alterações do ritmo do coração, diminuição da pressão arteria,
inchaço, inflamação no intestino grosso associada a antibióticos
(em casos muito raros associada a complicações com risco de vida),
convulsões com diferentes manifestações clínicas (incluindo
convulsões generalizadas), alucinações, insuficiência (mau
funcionamento) renal e nsuficiência renal (devido à
desidratação, especialmente em idosos com alterações renais
prévias).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista, ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Promira

Gestação e amamentação

Promira é contraindicado durante a gravidez e amamentação.

Alteração na capacidade de dirigir veículos e/ou operar
máquinas

Fluorquinolonas, incluindo o moxifloxacino, podem prejudicar a
capacidade do paciente de dirigir veículos ou operar máquinas
devido a reações no sistema nervoso central e distúrbios
visuais.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Composição do Promira

Cada comprimido revestido contém:

436,8mg de cloridrato de moxifloxacino, correspondente a 400mg
de moxifloxacino.

Excipientes:

croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de
magnésio, celulose microcristalina, hipromelose, macrogol, dióxido
de titânio e óxido férrico.

Superdosagem do Promira

Os dados de superdose disponíveis são limitado. Doses únicas de
até 1.200mg e doses múltiplas de 600mg de moxifloxacino durante 10
dias foram administradas a voluntários sadios, sem que fossem
registrados efeitos adversos significativos. Em caso de superdose,
recomenda-se tratamento sintomático adequado incluindo medidas do
eletrocardiograma de acordo com a condição clínica do paciente.

O emprego de carvão ativado precocemente após administração oral
pode ser de utilidade na prevenção de aumento excessivo de
exposição sistêmica ao moxifloxacino, em casos de superdosagem.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Promira

Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de
interação clinicamente relevante com cloridrato de moxifloxacino
(substância ativa): atenolol, ranitidina, suplementos de cálcio,
teofilina, ciclosporina, contraceptivos orais, glibenclamida,
itraconazol, digoxina, morfina, probenecida. Não são necessários
ajustes de dose para estes compostos.

Antiácidos, minerais e multivitaminas

A ingestão concomitante de cloridrato de moxifloxacino
(substância ativa) com antiácidos, minerais e multivitaminas pode
diminuir a absorção do moxifloxacino após administração oral devido
à formação de complexos quelados com os cátions multivalentes
contidos nestas preparações. Isto pode levar a concentrações
plasmáticas consideravelmente mais baixas do que o desejado.
Portanto, antiácidos, agentes antirretrovirais (por exemplo,
didanosina) e outros produtos contendo magnésio ou alumínio,
sucralfato e agentes contendo ferro ou zinco devem ser
administrados pelo menos 4 horas antes ou 2 horas após a ingestão
de uma dose oral de moxifloxacino.

Varfarina:

Não se observou interação durante o tratamento concomitante com
varfarina sobre a farmacocinética, o tempo de protrombina e outros
parâmetros da coagulação.

Alterações na RNI (Razão Normativa
Internacional):

São descritos casos de aumento da atividade anticoagulante em
pacientes recebendo anticoagulantes concomitantemente com
antibióticos, incluindo cloridrato de moxifloxacino (substância
ativa). A infecção (e o processo inflamatório que a acompanha), a
idade e o estado geral do paciente são fatores de risco. Embora os
estudos clínicos não tenham demonstrado nenhuma interação entre o
cloridrato de moxifloxacino (substância ativa) e a varfarina,
deve-se monitorar a RNI e, se necessário, ajustar a dose do
anticoagulante oral de modo apropriado.

Digoxina:

A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada
por moxifloxacino (e vice-versa). Após administração repetida a
voluntários saudáveis, o moxifloxacino aumentou a Cmáx
da digoxina em aproximadamente 30% no estado de equilíbrio sem
afetar a ASC ou os níveis mínimos.

Carvão ativo:

A administração concomitante de carvão ativo e 400 mg de
cloridrato de moxifloxacino (substância ativa) oral reduziu a
disponibilidade sistêmica do fármaco em mais de 80% impedindo a sua
absorção in vivo. A aplicação de carvão ativo na fase de
absorção inicial impede aumentos adicionais da exposição sistêmica
em casos de superdose.

Após a administração intravenosa do fármaco, o carvão ativado
apenas reduziu ligeiramente a exposição sistêmica (aproximadamente
20%).

Interação Alimentícia do Promira

A absorção do cloridrato de moxifloxacino (substância ativa) não
foi alterada pela ingestão de alimentos (incluindo produtos
lácteos). Portanto, o cloridrato de moxifloxacino (substância
ativa) pode ser administrado independentemente da ingestão de
alimentos.

Não são conhecidas interações entre cloridrato de moxifloxacino
(substância ativa) e álcool ou nicotina.

Ação da Substância Promira

Resultados da eficácia

Dados de sensibilidade in vitro:

Sensível

Intermediário

Resistente

Bactérias Gram-positivas

  
Gardnerella vaginalis  
Streptococcus
pneumoniae* 
inclusive cepas de Streptococcus
pneumoniae 
multirresistentes [MDRSP], incluindo cepas
conhecidas como PRSP (S. pneumoniae penicilino-resistente)
e cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes antibióticos:

Penicilina (CIM≥ 2 μg/mL), cefalosporinas de 2a
geração (p.ex. cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e
trimetroprima/sulfametoxazol

  
Streptococcus pyogenes
(grupo A)*
  
Grupo Streptococcus milleri
(S.anginosus*, S. constellatus*,e S.
intermedius*
)
  
Grupo Streptococcus viridans
(S.viridans, S. mutans, S. mitis, S. sanguinis, S. salivarius,
S. thermophilus, S. constellatus
)
  
Streptococcus
agalactiae
  
Streptococcus
dysgalactiae
  
Staphylococcus aureus (cepas
sensíveis à meticilina)*
 Staphylococcus aureus (cepas
resistentes a meticilina/ofloxacino)+
Staphylococci coagulase
negativo (S. cohnii, S. epidermidis, S. haemolyticus, S.
hominis, S. saprophyticus, S. simulans
) cepas sensíveis à
meticilina
 Staphylococci coagulase
negativo (S. cohnii, S. epidermidis, S. haemolyticus, S.
hominis, S. saprophyticus, S. simulans
) cepas resistentes à
meticilina
   
 Enterococcus
faecalis
*(somente cepas sensíveis à
vancomicina/gentamicina)
 
 Enterococcus avium* 
 Enterococcus faecium* 

*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em
indicações clínicas aprovadas.
+ cloridrato de moxifloxacino (substância ativa) não é recomendado
no tratamento de infecções S. aureus resistente à
meticilina (MRSA). Em casos de suspeita ou confirmação de infecção
devido à MRSA, deve–se iniciar um tratamento com antibiótico
apropriado.

Sensível

Intermediário

Resistente

Bactérias Gram-negativas

  
Haemophilus
influenzae 
(incluindo cepas β-lactamase negativas e
positivas)*
  
Haemophilus
parainfluenzae*
  
Moraxella catarrhalis
(incluindo cepas β-lactamase negativas e positivas)*
  
Bordetella pertussis  
Legionella pneumophiliaEscherichia coli* 
Acinetobacter baumaniiKlebsiella pneumoniae* 
 Klebsiella oxytoca 
 Citrobacter freundii* 
 Enterobacter
species 
(E. aerogenes, E. intermedius, E.
sakazaki
)
 
 Enterobacter cloacae* 
 Pantoea agglomerans 
  Pseudomonas aeruginosa
 Pseudomonas fluorescens 
 Burkholderia cepacia 
 Stenotrophomonas
maltophilia
 
 Proteus mirabilis* 
Proteus vulgaris  
 Morganella morganii 
 Neisseria gonorrhoeae** 
 Providencia species (P. rettgeri,
P. stuartii)
 

*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em
indicações clínicas aprovadas.

Sensível

Intermediário

Anaeróbios

 
 Bacteroides sp
(B. fragilis*, B. distasoni*, B. thetaiotaomicron*, B. ovatus*,
B. uniformis*, B. vulgaris*
)
Fusobacterium
spp
 
 Peptostreptococcus
spp*
Porphyromonas
spp
 
Prevotella
spp
 
Propionibacterium
spp
 
 Clostridium
sp*

*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em
indicações clínicas aprovadas.

Sensível

Atípicos

Chlamydia pneumoniae*
Chlamydia trachomatis**
Mycoplasma pneumoniae*
Mycoplasma hominis
Mycoplasma genitalium
Legionella pneumophila*
Coxiella burnettii

*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em
indicações clínicas aprovadas.

A frequência de resistência adquirida pode variar
geograficamente e com o tempo para certas espécies. Informações
locais sobre a resistência de microrganismos são desejáveis,
particularmente no tratamento de infecções graves. A informação
acima é fornecida como guia sobre a probabilidade de um
microrganismo ser sensível ao moxifloxacino.

Comparação dos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica
para administração intravenosa e oral de uma dose única de 400 mg
de cloridrato de moxifloxacino (substância ativa).

Em pacientes que necessitam de hospitalização os parâmetros de
ASC/CIM90 maiores que 125 e Cmáx/CIM90 de 8 – 10 são
preditivos a cura clínica (Schentag). Em pacientes ambulatoriais
estes parâmetros indiretos geralmente são menores, ou seja,
ASC/CIM90 maior que 30 – 40 (Dudley e Ambrose).

A tabela a seguir indica os respectivos parâmetros de
farmacocinética/farmacodinâmica para administração intravenosa e
oral de 400 mg de moxifloxacino calculados a partir de dados de
dose única:

a) infusão de 1 hora.


Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O moxifloxacino é um agente antibacteriano
8-metóxi-fluoroquinolônico de amploespectro e ação bactericida com
atividade in vitro frente a uma ampla gama de
microrganismos gram-positivos e gram-negativos, anaeróbios,
bactérias resistentes a ácidos e atípicos, como por exemplo,
Chlamydia spp, Mycoplasma spp e Legionella spp.

A ação bactericida resulta da interferência nas topoisomerases
II e IV. As topoisomerases são enzimas essenciais que controlam a
topologia do DNA e estão envolvidas na replicação, reparo e
transcrição do mesmo.

O moxifloxacino exibe ação bactericida dependente da
concentração. As concentrações bactericidas mínimas são geralmente
similares às concentrações inibitórias mínimas.

O moxifloxacino é eficaz frente a bactérias resistentes aos
antibióticos ß-lactâmicos e macrolídeos. Estudos em modelos animais
infectados demonstraram alta atividade in vivo. 

Resistência

Os mecanismos de resistência que inativam penicilinas,
cefalosporinas, aminoglicosídeos, macrolídeos e tetraciclinas não
interferem na atividade antibacteriana do moxifloxacino. Não há
resistência cruzada entre o moxifloxacino e estes agentes. Até o
momento, não se observou resistência mediada por plasmídeos.

Parece que o grupamento C8-metoxi contribui para a atividade
aumentada e a menor seleção de mutantes resistentes de bactérias
Gram-positivas comparado com o grupamento C8-H. A presença do
substituinte bicicloamina volumoso na posição C-7 impede o efluxo
ativo, um mecanismo da resistência a fluoroquinolonas.

Os estudos in vitro demonstraram que a resistência ao
moxifloxacino se desenvolve lentamente, por mutações de fases
múltiplas. Demonstrou-se uma frequência de resistência muito baixa
(10-7 a 10-10). A exposição seriada de
microrganismos a concentrações abaixo da concentração inibitória
mínima (CIM) demonstrou apenas um pequeno aumento dos valores da
CIM.

Foi observada resistência cruzada entre quinolonas. Contudo,
alguns microrganismos gram-positivos e anaeróbios resistentes a
outras quinolonas são sensíveis ao moxifloxacino.

Efeito sobre a flora intestinal em humanos

Em dois estudos com voluntários, foram observadas as seguintes
alterações na flora intestinal após a administração oral de
moxifloxacino. E. coli, Bacilus spp., Bacteroides vulgatus,
Enterococci e Klebsiella spp
. foram reduzidos, bem como os
anaeróbios Bifidobacterium, Eubacterium e
Peptostreptococcus
. Estas alterações voltaram ao normal dentro
de duas semanas.

A toxina de Clostridium difficile não foi
encontrada.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção e biodisponibilidade

Após a administração oral, o moxifloxacino é rápida e quase
completamente absorvido.

A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 91%.

A farmacocinética é linear em doses únicas na faixa de 50 – 1200
mg e até 600 mg administrados uma vez ao dia durante 10 dias. O
estado de equilíbrio é alcançado dentro de 3 dias.

Após uma dose oral de 400 mg, são alcançadas concentrações
máximas de 3,1 mg/L dentro de 0,5 – 4 h após a administração. As
concentrações plasmáticas máxima e mínima no estado de equilíbrio
(400 mg uma vez ao dia) foram de 3,2 e 0,6 mg/L,
respectivamente.

A administração concomitante de moxifloxacino com alimentos
prolonga ligeiramente o tempo para alcançar as concentrações
máximas em aproximadamente 2 horas e reduz ligeiramente as
concentrações máximas em aproximadamente 16%. A extensão da
absorção permaneceu inalterada.

Como a ASC/CIM prevê melhor a eficácia antimicrobiana de
quinolonas, este efeito não é clinicamente relevante. Portanto,
cloridrato de moxifloxacino (substância ativa) pode ser
administrado independentemente das refeições.

Após uma única infusão intravenosa de 400 mg de 1 hora foram
alcançadas concentrações plasmáticas máximas de aproximadamente 4,1
mg/L no final da infusão, o que corresponde a um aumento médio de
aproximadamente 26% com relação à administração oral.

A exposição ao fármaco em termos de ASC em um valor de
aproximadamente 39 mg.h/L é somente um pouco maior comparado com a
exposição após administração oral (35 mg.h/L) de acordo com a
biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 91%.

Após administração intravenosa múltipla (infusão de 1 h), as
concentrações plasmáticas máxima e mínima no estado de equilíbrio
(400 mg uma vez ao dia) estavam entre 4,1 a 5,9 e 0,43 a 0,84 mg/L,
respectivamente.

No estado de equilíbrio, a exposição ao fármaco dentro do
intervalo de administração é aproximadamente 30% maior do que após
a primeira dose. Em pacientes foram observadas concentrações médias
no estado de equilíbrio de 4,4 mg/L no final da infusão de 1
h. 

Distribuição:

O moxifloxacino é distribuído muito rapidamente para o espaço
extravascular. A exposição ao fármaco em termos de ASC (ASCnorm = 6
kg.h/L) é elevada, com um volume de distribuição no estado de
equilíbrio (Vss) de aproximadamente 2 L/kg.

Na saliva podem ser alcançadas concentrações máximas
maiores do que no plasma. Em experimentos in vitro e ex
vivo foi determinada uma ligação a proteínas de aproximadamente 45%
numa faixa de 0,02 a 2 mg/L independente da concentração do
fármaco. O moxifloxacino se liga principalmente à albumina
sérica. Em decorrência deste valor baixo são observadas
concentrações livres máximas gt; 10 x CIM.

O moxifloxacino alcança concentrações elevadas em tecidos como
pulmões (fluido epitelial, macrófagos alveolares, tecido biótico),
nos seios (seio maxilar e etmoide, pólipos nasais) e lesões
inflamadas (fluido de vesículas por cantáridas), onde são obtidas
concentrações totais que ultrapassam as concentrações
plasmáticas.

Concentrações altas do fármaco livre são medidas no líquido
corporal intersticial (saliva, intramuscular, subcutânea). Além
disto, foram detectadas altas concentrações do fármaco nos tecidos
e fluidos abdominais e no trato genital feminino.

As concentrações máximas e as razões de concentração local vs.
plasmática para vários tecidos-alvo forneceram resultados
comparáveis para ambos os modos de administração após uma dose
única de 400 mg de moxifloxacino.

Metabolismo:

O moxifloxacino sofre biotransformação de Fase II e é excretado
pelas vias renal e biliar/fecal na forma de fármaco inalterado, bem
como na forma de sulfo-composto (M1) e um glicuronídeo (M2). M1 e
M2 são os únicos metabólitos relevantes em humanos e ambos são
microbiologicamente inativos.

Não foram observadas interações farmacocinéticas metabólicas
in vitro ou em estudos clínicos de Fase I com outros
fármacos que sofrem biotransformação de Fase I envolvendo as
enzimas do citocromo P-450.

Independente da via de administração, os metabólitos M1 e M2 são
encontrados no plasma em concentrações mais baixas do que o
composto-mãe. Pesquisas pré-clínicas estudaram adequadamente ambos
os metabólitos excluindo deste modo, potenciais implicações com
relação à segurança e tolerabilidade.

Eliminação:

O moxifloxacino é eliminado do plasma com uma meia-vida terminal
média de aproximadamente 12 horas. A depuração média aparente total
do organismo todo após doses de 400 mg varia entre 179 e 246
mL/min. A depuração renal foi de 24 – 53 mL/min, sugerindo
reabsorção tubular parcial do fármaco nos rins. A administração
concomitante de ranitidina e probenecida não alterou a depuração
renal do fármaco.

O balanço de massa do composto-mãe e dos metabólitos de Fase II
de moxifloxacino forneceu uma recuperação quase completa de 96 –
98%, independente da via de administração, com nenhuma indicação de
metabolismo oxidativo.

Pacientes Geriátricos:

A farmacocinética do moxifloxacino não é afetada pela idade.

Sexo:

Houve uma diferença de 33% na farmacocinética (ASC,
Cmáx) do moxifloxacino entre homens e mulheres. A
absorção do fármaco não foi afetada pelo sexo. Estas diferenças na
ASC e na Cmáx foram atribuídas mais a diferenças no peso
corporal do que ao sexo. Elas não são consideradas clinicamente
relevantes. 

Diferenças étnicas:

Foram examinadas possíveis diferenças étnicas em caucasianos,
japoneses, negros e outros grupos étnicos.

Não puderam ser detectadas diferenças interétnicas clinicamente
relevantes no perfil farmacocinético.

Crianças e adolescentes:

A farmacocinética do moxifloxacino não foi estudada em pacientes
pediátricos.

Pacientes com alteração renal:

A farmacocinética do moxifloxacino não é alterada
significativamente pela alteração renal (inclusive para depuração
de creatinina lt; 30 mL/min/1,73 m2) e em pacientes em diálise
crônica, ou seja, hemodiálise e diálise peritoneal ambulatorial
contínua.

Pacientes com alteração hepática:

As concentrações plasmáticas de moxifloxacino de pacientes com
alteração hepática leve a grave (Child-Pugh A a C) não revelaram
diferenças clinicamente relevantes comparado com voluntários
saudáveis ou pacientes com função hepática normal,
respectivamente.

Dados de segurança pré-clínicos

Em um estudo de tolerabilidade local realizado em cães, não
foram observados sinais de intolerância local quando moxifloxacino
foi administrado intravenosamente. Após injeção intra-arterial
foram observadas alterações inflamatórias envolvendo o tecido mole
peri arterial sugerindo que a administração intra-arterial de
moxifloxacino deve ser evitada.

Carcinogenicidade, mutagenicidade

Apesar de estudos convencionais de longo prazo para determinar o
potencial carcinogênico do moxifloxacino não terem sido realizados,
o fármaco foi submetido a vários testes genotóxicos in
vitro
e in vivo. Além disto, foi realizado um
bioensaio acelerado para carcinogênese humana (ensaio de
iniciação/promoção) em ratos.

Foram obtidos resultados negativos em 4 linhagens do teste de
Ames, no ensaio de mutação HPRT em células de ovário de hamster
chinês e no ensaio UDS em hepatócitos primários de ratos.

Como com outras quinolonas, o teste de Ames com TA 102 foi
positivo e o teste in vitro nas células v79 de hamster
chinês apresentaram anormalidades cromossômicas em altas
concentrações (300 mcg/mL). Entretanto, no teste de micronúcleos no
camundongo foi negativo. Um ensaio in vivo adicional, o
ensaio letal dominante no camundongo, também foi negativo.
Conclui-se que os resultados in vivo negativos refletem
adequadamente a situação in vivo em termos de
genotoxicidade.

Nenhuma evidência de carcinogenicidade foi encontrada em um
ensaio de iniciação/promoção em ratos.

ECG

O moxifloxacino em concentrações elevadas inibe a corrente de
potássio retificadora tardia do coração e pode, consequentemente,
prolongar o intervalo QT.

Estudos toxicológicos realizados em cães usando doses orais de ≥
90 mg/kg levando a concentrações plasmáticas ≥ 16 mg/L causaram
prolongamentos do intervalo QT, mas não arritmias. Somente após
administração intravenosa cumulativa muito alta de mais de 50 vezes
a dose humana (gt; 300 mg/kg), levando a concentrações plasmáticas
de ≥ 200 mg/L (mais de 30 vezes o nível terapêutico após
administração intravenosa), foram observadas arritmias
ventriculares reversíveis, não fatais. 

Artrotoxicidade

É conhecido que as quinolonas causam lesões na cartilagem das
maiores articulações diartrodiais em animais imaturos. A menor dose
oral de moxifloxacino causando toxicidade articular em cães jovens
foi quatro vezes maior que a dose terapêutica máxima recomendada
(400 mg/pessoa de 50 kg) numa base de mg/kg, com concentrações
plasmáticas duas a três vezes maiores que aquelas na dose
terapêutica recomendada.

Toxicidade reprodutiva

Estudos reprodutivos realizados em ratos, coelhos e macacos
indicam que ocorre transferência placentária do moxifloxacino.
Estudos em ratos (orais e i.v.) e macacos (oral) não apresentaram
evidências de teratogenicidade ou comprometimento da fertilidade
após a administração de moxifloxacino.

Malformações esqueléticas foram observadas em coelhos que foram
tratados com uma dose intravenosa de 20 mg/kg. Este resultado de
estudo é consistente com os efeitos conhecidos das quinolonas sobre
o desenvolvimento esquelético. Houve um aumento da incidência de
abortos em macacos e coelhos em concentrações terapêuticas
humanas.

Em ratos, pesos fetais reduzidos, aumento de perda pré-natal,
duração da gestação ligeiramente aumentada e atividade espontânea
aumentada de alguns filhotes machos e fêmeas foram observados em
doses que foram 63 vezes maiores que a dose máxima recomendada numa
base de mg/kg com concentrações plasmáticas na faixa da dose
terapêutica humana.

Cuidados de Armazenamento do Promira

Promira deve ser mantido na embalagem original, protegido
da umidade, conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e
30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Características organolépticas

Promira é um comprimido revestido vermelho de forma
oblonga.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Dizeres Legais do Promira

MS – 1.7056.0007

Farm. Resp.:

Dra. Dirce Eiko Mimura
CRF-SP n° 16532

Fabricado por:

Bayer Pharma AG
Leverkusen – Alemanha

Importado por:

Bayer S.A.
Rua Domingos Jorge, 1.100
04779-900 – Socorro – São Paulo, SP
C.N.P.J. n° 18.459.628/0001-15

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Promira, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.