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Premarin

  • Tratamento de fogachos (sensação de calor) moderados a
    intensos, associados com a menopausa;
  • Tratamento da atrofia vaginal e vulvar (sintomas de secura e
    coceira);
  • Prevenção da osteoporose na pós-menopausa em mulheres com
    risco de fraturas;
  • Tratamento da falta ou diminuição de estrogênio devido à baixa
    produção por remoção cirúrgica dos ovários ou de sua
    insuficiência.

O tratamento com estrogênios conjugados isolados está indicado
para mulheres sem útero.

Como o Premarin funciona?


Premarin® drágeas é uma mistura do hormônio
sexual feminino chamado estrogênio obtido de fontes exclusivamente
naturais (urina de éguas prenhes), importante no desenvolvimento e
manutenção do sistema reprodutor feminino, incluindo a vagina e a
região da vulva.

Contraindicação do Premarin

Premarin® drágeas não deve ser utilizado por mulheres
que apresentem suspeita ou certeza de tumores ginecológicos (útero
e mama), gravidez confirmada ou suspeita de gravidez, sangramento
do útero anormal, história atual ou anterior de tromboembolismo
(entupimento de veias ou artérias), doença do fígado ativa ou
crônica ou alteração de sua função, problemas confirmados de
coagulação do sangue, história de alergia a qualquer dos
componentes do medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.

Como usar o Premarin

As drágeas de Premarin® são de uso oral.

A administração pode ser contínua (sem interrupção do
tratamento) ou cíclica (três semanas com medicação e uma semana
sem).

Deve-se utilizar a menor dose que controle os sintomas, pelo
menor tempo possível de acordo com o objetivo do tratamento e risco
individualizado de cada mulher. Converse com o seu médico para a
melhor dose para você.

Uso concomitante de progestogênio (tipo de hormônio
sexual feminino)

A adição de um progestogênio durante a administração estrogênica
reduz o risco do aumento do número de células da parede do útero e
câncer do útero, o qual tem sido associado ao uso prolongado de
estrogênios isolados.

As pacientes devem ser reavaliadas periodicamente para
determinar a necessidade de continuação do tratamento.

Recomenda-se, a critério médico, as seguintes
doses:

Sintomas vasomotores (fogachos – calores)

0,625mg a 1,25mg por dia.

Atrofia vulvar e vaginal (secura e coceira)

0,3mg a 1,25mg (ou mesmo doses maiores) por dia, dependendo da
resposta individual nos tecidos.

Osteoporose

0,625mg por dia.

Remoção cirúrgica dos ovários e insuficiência ovariana
primária

1,25mg por dia, administração cíclica (por exemplo: três semanas
com tratamento e uma semana sem). Ajustar a dose de acordo com a
gravidade dos sintomas e resposta da paciente. Na manutenção, a
dose deve ser ajustada para o menor nível que promova o controle
efetivo da sintomatologia.

Hipogonadismo feminino (alteração de desenvolvimento dos
ovários)

2,5mg a 7,5mg por dia, em doses divididas, em administração
cíclica (por 20 dias, seguidos por um período de 10 dias sem
medicação). Se não ocorrer sangramento menstrual até o final deste
período, deve-se repetir o mesmo esquema de tratamento. O número de
ciclos de tratamento estrogênico necessário para produzir
sangramento pode variar dependendo da resposta do endométrio. Se
ocorrer sangramento antes do final do período de 10 dias, deve- se
iniciar um regime cíclico estrogênio-progestogênio com 2,5mg a
7,5mg por dia de Premarin® drágeas, em doses divididas
por 20 dias. Durante os últimos cinco dias de medicação
estrogênica, administrar um progestogênio oral. Se ocorrer
sangramento antes do final do período de 20 dias, o tratamento
deverá ser interrompido e reiniciado no 5° dia de
sangramento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Premarin?


Caso você esqueça de tomar Premarin® drágeas no
horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose,
pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o
esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome
o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Premarin

Existe um risco adicional e/ou aumentado que pode ser associado
ao uso da terapia com estrogênio e progestogênio (tipo de hormônio
sexual feminino) em relação ao uso de estrogênio isolado.
Incluem-se o aumento do risco de infarto do miocárdio, embolia
pulmonar (obstrução de veia no pulmão), câncer de mama invasivo e
câncer de ovário.

Risco Cardiovascular

Tem-se relatado que a terapia de reposição de estrogênio aumenta
o risco de acidente vascular cerebral (derrame) e trombose venosa
profunda (entupimento das veias).

As pacientes com fatores de risco para doenças trombóticas
(coagulação do sangue dentro dos vasos) devem ser cuidadosamente
observados.

As pacientes que correm risco de desenvolver enxaqueca com aura
podem estar sob risco de acidente vascular cerebral isquêmico e
devem ser mantidos sob observação cuidadosa.

Acidente Vascular Cerebral (Derrame)

Houve relatos de aumento significativo do risco de acidente
vascular cerebral (derrame) em mulheres tratadas com estrogênio
isolado (princípio ativo do Premarin® drágeas). O
tratamento com Premarin® drágeas deve ser descontinuado
imediatamente no caso de ocorrência ou suspeita de acidente
vascular cerebral.

Tromboembolismo Venoso (Entupimento de
veias)

Houve relatos de aumento do risco de trombose venosa profunda
(entupimento das veias) e embolia pulmonar (entupimento das
artérias no pulmão) em pacientes tratadas com estrogênio isolado. A
terapia com Premarin® drágeas deve ser descontinuada
imediatamente no caso de ocorrência ou suspeita de tromboembolismo
venoso.

Premarin® drágeas deve ser descontinuado, no mínimo,
quatro a seis semanas antes de cirurgia associada a aumento do
risco de tromboembolismo ou durante períodos de imobilização
prolongada.

Se houver anormalidades visuais, descontinuar
Premarin® drágeas até que se realize uma investigação em
caso de perda repentina da visão, parcial ou total, ou início
repentino de proptose (olho deslocado para frente), diplopia (visão
dupla) ou enxaqueca.

Se o exame revelar papiledema (inchaço da papila – região no
fundo do olho) ou lesões vasculares da retina (lesões de vasos
da retina), a medicação deve ser descontinuada.

Trombose vascular da retina (obstrução de veia do olho) foi
relatada em pacientes recebendo estrógenos com ou sem
progestinas.

Neoplasias Malignas

Câncer Endometrial

O uso de estrogênios isolados em mulheres não-histerectomizadas
(que tem útero) foi associado ao aumento do risco de câncer de
útero.

O risco relatado de câncer do útero entre as usuárias de
estrogênio isolado é cerca de 2 a 12 vezes maior do que nas
não-usuárias e, aparentemente, depende da duração do tratamento e
da dose de estrogênio. O maior risco parece estar associado ao uso
prolongado, com risco 15 a 24 vezes maior para terapias de 5 a 10
anos ou mais, persistindo por, no mínimo, 8 a 15 anos após a
descontinuação da terapia de reposição de estrogênios.
Demonstrou-se que o acréscimo de progestogênio à terapia com
estrogênio na pós-menopausa reduz o risco de hiperplasia
endometrial, que pode ser um precursor de câncer de útero.

É importante que todas as mulheres que recebem estrogênio ou
estrogênio/progestogênio associados sejam acompanhadas
clinicamente. Medidas diagnósticas adequadas devem ser adotadas
para excluir a presença de doença maligna em todos os casos de
sangramento de útero anormal persistente ou recorrente
não-diagnosticado.

Câncer de Mama

Houve relatos de risco aumentado de câncer de mama após vários
anos de uso de terapia com estrogênio isolado. O risco aumentou com
a duração do uso e parece retornar à linha basal em aproximadamente
5 anos após a suspensão do tratamento.

Relatou-se que o uso de Premarin® aumenta o número de
mamografias anormais que requerem avaliação adicional.

Câncer de Ovário

O uso de estrogênios isolados foi associado a um risco aumentado
de câncer de ovário após múltiplos anos de uso.

Demência

Relatou-se um risco aumentado para o desenvolvimento de demência
provável em mulheres de 65 a 79 anos de idade tratadas com
estrogênios conjugados.

Doença da Vesícula Biliar

Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes o risco de doença da vesícula
biliar com necessidade de cirurgia em mulheres tratadas com
Premarin® .

Imune

Angioedema

Os estrogênios exógenos podem induzir ou aumentar sintomas de
angioedema (inchaço que pode ocorrer em todo o corpo, incluindo as
vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema
hereditário.

Retenção de Líquido

Como Premarin® pode causar certo grau de retenção
líquida, pacientes com condições que possam ser influenciadas por
esse fator, como disfunção cardíaca ou renal (dos rins), devem ser
observadas cuidadosamente quando receberem
Premarin® drágeas.

Hipertrigliceridemia (aumento da quantidade de
triglicerídeos – tipo de gordura – no sangue)

Deve-se ter cuidado com pacientes com hipertrigliceridemia
preexistente, uma vez que casos raros de aumentos excessivos de
triglicerídeos plasmáticos (sanguíneos) evoluindo para pancreatite
(inflamação do pâncreas) foram relatados com uso de
Premarin® nessa população.

Comprometimento da Função do Fígado e Histórico de
Icterícia Colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por
acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução)

Deve-se ter cuidado com pacientes com antecedentes de icterícia
colestática associada a uso anterior de estrogênios ou a gravidez
e, no caso de recorrência, o medicamento deve ser descontinuado. Os
estrogênios podem ser pouco metabolizados em pacientes com
comprometimento da função do fígado.

Elevação da Pressão Arterial

Em um pequeno número de casos relatados, aumentos consideráveis
da pressão arterial durante a terapia de reposição de estrogênios
foram atribuídos a reações idiossincráticas (sem causa precisa) ao
Premarin®.

Piora de Outras Condições

A terapia de reposição de estrogênios (Premarin®
drágeas) pode causar piora da asma, epilepsia, enxaqueca com ou sem
aura, otosclerose (alteração do ouvido), porfiria (alteração da
hemoglobina), lúpus eritematoso sistêmico, hemangiomas hepáticos
(tipo de tumor vascular do fígado) e deve ser utilizada com cuidado
em mulheres com essas condições.

A endometriose pode ser piorada com a utilização da terapia de
reposição de estrogênio. A adição de um progestogênio deve ser
considerada em mulheres que tenham endometriose residual
pós-histerectomia (retirada cirúrgica do útero). Poucos casos de
transformação maligna de implantes endometriais residuais foram
relatados em mulheres tratadas pós-histerectomia com terapia com
estrogênio isolado.

Hipocalcemia (diminuição anormal do cálcio no
sangue)

Premarin® drágeas deve ser utilizado com cuidado em
pacientes com doenças que podem levar a hipocalcemia grave.

Hipotireoidismo (diminuição da função da
tireoide)

Pacientes em terapia de reposição de hormônio tireoidiano podem
necessitar de doses maiores para manter os níveis de hormônios
tireoidianos livres em um nível aceitável.

Monitorização Laboratorial

A administração de Premarin® drágeas deve ser
orientada pela resposta clínica, e não por níveis hormonais (por
exemplo, estradiol, FSH).

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

Não foram realizados estudos sobre a capacidade de dirigir ou
operar máquinas.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Avaliações periódicas ginecológicas e gerais completas
devem ser realizadas. Converse com o seu médico.

Reações Adversas do Premarin

Premarin® drágeas pode causar o aparecimento
de reações desagradáveis tais como:

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Sangramento vaginal, dor, aumento da sensibilidade e do volume
mamário e secreção da mama, corrimento, dor das juntas, cãibras nas
pernas, queda de cabelo, alterações no peso (aumento ou
diminuição), aumento dos triglicerídeos.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Alteração do fluxo menstrual, alteração do colo uterino e
secreção cervical, náuseas, distensão, dor abdominal, tontura,
cefaleia, enxaqueca, nervosismo, alterações no desejo sexual,
distúrbios de humor, depressão, demência, entupimento das veias,
obstrução de artérias pulmonares, inchaço, manchas no rosto,
crescimento exagerado de pêlos no corpo, prurido (coceira), manchas
vermelhas pelo corpo, doença da vesícula biliar, vaginite
(inflamação da vagina), incluindo candidíase vaginal, sensibilidade
anormal, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (tipo
de reação alérgica).

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Dor menstrual/pélvica, saída espontânea de leite pela mama, sem
estar grávida ou ter tido bebê, aumento do tamanho de mioma
uterino, vômitos, pancreatite (inflamação do pâncreas), colite
isquêmica (inflamação do intestino grosso por falta de sangue),
acidente vascular cerebral (derrame), exacerbação da epilepsia,
irritabilidade. Inflamação e entupimento de veia superficial,
câncer de mama, câncer de ovário, alteração fibrocística da mama,
crescimento potencial de meningioma benigno (tumor na meninge),
urticária, edema dos vasos sanguíneos, reações alérgicas intensas e
gravíssimas, intolerância à glicose, infarto do miocárdio,
exacerbação da asma.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento) (converse com o seu médico
para essas doenças raras)

Hiperplasia endometrial (aumento da endométrio), exacerbação de
coreia (doença neurológica que cursa com movimentos involuntários),
eritema multiforme (manchas avermelhadas, bolhas e feridas na
pele), eritema nodoso (manchas avermelhadas na pele), icterícia
colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de
pigmentos biliares, devido a obstrução), câncer do útero, aumento
de hemangiomas hepáticos (alterações dos vasos sanguíneos no
fígado), exacerbação da porfiria (alteração na hemoglobina –
molécula presente nas células sanguíneas), redução do nível de
cálcio (em pacientes com doença que pode predispor à redução grave
do nível de cálcio), trombose vascular retiniana (entupimento de
vasos na retina – fundo do olho), aumento da pressão arterial.

Frequência desconhecida

Desenvolvimento excessivo das glândulas mamárias masculinas.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso
do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Premarin

Pacientes Idosas

Relatou-se um risco aumentado de acidente vascular cerebral com
o uso de estrogênio isolado em mulheres na pós-menopausa de 65 anos
ou mais.

Relatou-se um risco aumentado para o desenvolvimento de provável
demência em mulheres de 65 a 79 anos com o uso de estrogênio
isolado.

Uso Pediátrico

Premarin® drágeas não é indicado para crianças.

Gravidez

Premarin® drágeas não devem ser utilizados durante a
gravidez. Se ocorrer gravidez durante o tratamento com
Premarin® drágeas, o tratamento deve ser interrompido
imediatamente.

Lactação

Premarin® drágeas não devem ser usadas durante a
lactação.

A administração de Premarin® durante a lactação
diminui a quantidade e qualidade do leite materno. Identificaram-se
níveis detectáveis no leite de mulheres recebendo o medicamento.
Deve-se ter cautela ao administrar estrogênios a lactantes.

Riscos do Premarin

Hipertensão, edema abdominal, tumor de mama e ovário, acidente
vascular cerebral, pancreatite, candidíase vaginal, hipercalcemia,
depressão, infarto do miocárdio, tromboflebite, embolia pulmonar,
desordens tromboembólicas.

Composição do Premarin

Cada drágea de Premarin® 0,3 mg
contém:

0,3 mg de estrogênios conjugados.

Excipientes:

lactose monoidratada, celulose microcristalina, hipromelose,
estearato de magnésio, sacarose (açúcar), hiprolose, macrogol, cera
de carnaúba, Opacode® tinta branca* e Opadry® verde**. 

Cada drágea de Premarin® de 0,625 mg
contém:

0,625 mg de estrogênios conjugados.

Excipientes:

lactose monoidratada, celulose microcristalina, hipromelose,
estearato de magnésio, sacarose (açúcar), hiprolose, macrogol, cera
de carnaúba, Opacode® tinta branca* e Opadry®
marrom***. 

*Composição de Opacode® tinta
branca:

dióxido de titânio, álcool isopropílico, propilenoglicol e
hipromelose. Aproximadamente 0,2 mg de traço de sólidos.

**Composição do corante
Opadry® verde:

hipromelose, quinolina amarelo alumínio laca, macrogol, corante
FDamp;C azul #2/ Laca de alumínio índigo carmim, dióxido de titânio
e polissorbato 80.

***Composição do corante
Opadry® marrom:

hipromelose, dióxido de titânio, corante FDamp;C vermelho #40
Laca de alumínio, macrogol e corante FDamp;C azul #2/ Laca de
alumínio. 

Apresentação do Premarin


Premarin® 0,3 mg ou 0,625 mg em embalagem contendo 1
envelope contendo 1 blister com 28 drágeas.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Premarin

A superdosagem pode causar:

Náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade das mamas, tontura,
dor abdominal, sonolência, fadiga e pode ocorrer sangramento por
supressão em mulheres. Não há antídoto específico e o tratamento da
superdosagem deve ser sintomático quando necessário. Consulte seu
médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Premarin

Não há alteração nos níveis dos medicamentos no sangue quando
estrogênios conjugados e acetato de medroxiprogesterona são
administrados concomitantemente.

Indutores ou inibidores da CYP3A4, podem afetar o metabolismo
dos estrogênios. Os indutores de CYP3A4, como preparações de erva
de São João (Hypericum perforatum), fenobarbital,
fenitoína, carbamazepina, rifampicina e dexametasona, podem
diminuir as concentrações plasmáticas de estrogênios. Essa redução
pode causar diminuição do efeito e/ou das alterações do perfil de
sangramento uterino. Inibidores da CYP3A4, como a cimetidina, a
eritromicina, a claritromicina, o cetoconazol, o itraconazol, o
ritonavir e suco de toranja podem aumentar as concentrações
plasmáticas de estrogênios e podem resultar em efeitos
colaterais.

Possíveis Alterações Fisiológicas no Resultado de Exames
Laboratoriais

Aumento da contagem de plaquetas, redução dos níveis de
antitrombina III (proteína da cadeia de coagulação) e aumento dos
antígenos e atividade do plasminogênio (outra proteína da cadeia de
coagulação). Os estrogênios aumentam a globulina ligadora de
tiroxina (TBG), resultando em aumento do hormônio tireoidiano total
circulante, conforme medido pelo iodo ligado a proteína (PBI),
níveis de T4 por coluna ou radioimunoensaio ou níveis de T3 por
radioimunoensaio. A captação de T3 por resina diminui, refletindo
os níveis elevados de TBG. Não há alteração nas concentrações de T4
e T3 livres. 

Outras proteínas de ligação podem estar elevadas no soro, ou
seja, globulina de ligação a corticosteroides (CBG), globulina de
ligação aos hormônios sexuais (SHBG), levando ao aumento dos
corticosteroides e esteroides sexuais circulantes, respectivamente.
As concentrações de hormônios biologicamente ativos ou livres podem
ser diminuídas. Pode haver aumento de outras proteínas plasmáticas
(substrato angiotensinogênio/renina, alfa-1antitripsina,
ceruloplasmina). 

Aumento das concentrações plasmáticas das subfrações de
colesterol HDL e HDL2, redução das concentrações de colesterol LDL,
níveis aumentados de triglicerídeos. 

Aumento dos níveis sanguíneos de glicose (açúcar no sangue),
levando à intolerância à glicose. 

A resposta à metirapona pode ser reduzida. 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Premarin

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estrogênios Conjugados (substância ativa) creme vaginal tem
demonstrado ser efetivo na reversão de alterações atróficas
associadas à deficiência estrogênica.

Efeitos na atrofia vulvar e vaginal

Os resultados das taxas de maturação vaginal nos ciclos 6 e 13
mostraram que as diferenças com placebo foram estatisticamente
significativas (plt;0,001) para todos os grupos de tratamento.

Estudos “Women ́s Health Initiative” (WHI)

Os Estudos “Women’s Health Initiative” (WHI) recrutaram
aproximadamente 27.000 mulheres na pós- menopausa,
predominantemente saudáveis, em dois subestudos para avaliar os
riscos e benefícios dos estrogênios conjugados (0,625 mg
diariamente) isolado ou em associação ao acetato de
medroxiprogesterona (0,625 mg/2,5 mg diariamente) em comparação ao
placebo. O parâmetro final primário foi incidência de doença
cardíaca coronariana [(DCC), definida como infarto do miocárdio
(IM) não-fatal, infarto do miocárdio silencioso e óbito
coronariano]. O parâmetro final primário de segurança foi
incidência de câncer de mama invasivo. O estudo não avaliou os
efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH) sobre os sintomas da
menopausa.

– Subestudo com estrogênio isolado do WHI


O subestudo com estrogênio isolado do WHI foi interrompido
precocemente porque foi observado um risco aumentado de acidente
vascular cerebral (AVC) e foi considerado que nenhuma outra
informação seria obtida a respeito dos riscos e benefícios de
estrogênios isolado nos desfechos primários predeterminados.

Nenhum efeito sobre eventos relacionados à doença cardíaca
coronariana (DCC) (definidos como IM não-fatal, IM silencioso ou
óbito devido a DCC) foi relatado em mulheres que receberam o
estrogênio isoladamente quando comparado ao placebo. Os resultados
do subestudo de estrogênio isoladamente que incluiu 10.739 mulheres
(idade média de 63 anos; intervalo de 50 a 79 anos; 75,3% brancas,
15,1% negras, 6,1% hispânicas, 3,6% outras) após um seguimento
médio de 6,8 anos são apresentados na tabela a seguir.

No subestudo com estrogênio isolado do WHI, não houve efeito
global significativo sobre o risco relativo (RR) de DCC [RR 0,95
intervalo de confiança nominal (ICn) de 95% 0,78-1,16]; foi
relatado um leve aumento no RR de DCC no período de acompanhamento
inicial que diminuiu com o tempo. Não foi relatado efeito
significativo sobre o RR de câncer de mama invasivo (RR 0,80; ICn
de 95% 0,62-1,04) ou câncer colorretal (RR 1,08; ICn de 95%
0,75-1,55). O uso de estrogênio foi associado a um aumento
estatisticamente significativo do risco de AVC (RR 1,33; ICn de 95%
1,05-1,73) e trombose venosa profunda (TVP) (RR 1,47; ICn de 95%
1,06-2,06). O RR de embolia pulmonar (EP) (RR 1,37; ICn de 95%
0,90-2,07) não aumentou significativamente. Relatou-se um risco
significativamente menor do ponto de vista estatístico de fraturas
do quadril, vertebrais e totais com o uso de estrogênio (RR 0,65;
ICn de 95% 0,45-0,94), [(RR 0,64; ICn de 95% 0,44-0,93) e (RR 0,71;
ICn de 95% 0,64-0,80), respectivamente]. O subestudo de estrogênio
isoladamente não relatou efeito estatisticamente significativo
sobre o óbito devido a outras causas (RR 1,08; ICn de 95%
0,88-1,32) ou sobre o risco de mortalidade global (RR 1,04; ICn de
95% 0,88-1,22). Esses intervalos de confiança não são ajustados
para múltiplos aspectos e comparações múltiplas.

A Tabela 1 descreve os principais resultados do subestudo
estrogênio isolado estratificado pela idade na linha de base.

LEIA A BULA PARA PROFISSIONAIS PARA VISUALIZAR A TABELA.

O tempo de início da terapia com estrogênio desde o começo da
menopausa pode afetar o perfil global de risco- benefício. O
subestudo com estrogênio isolado do WHI estratificado pela idade
mostrou uma tendência não significativa de risco reduzido de DCC e
mortalidade total comparado com o placebo nas mulheres que
iniciaram a terapia hormonal mais próximo da menopausa do que
aquelas que iniciaram a terapia mais distante da menopausa.

Estudo “Women ́s Health Initiative Memory Study” (WHIMS)

No “Estudo Women ́s Health Initiative Memory Study” (WHIMS), um
estudo complementar do WHI, 2.947 mulheres histerectomizadas,
predominantemente saudáveis, pós-menopausadas de 65 a 79 anos de
idade foram randomizadas para receberem estrogênios conjugados
(0,625 mg diariamente) ou placebo. O risco relativo foi de 1,49 (IC
de 95% 0,83-2,66) para provável demência em comparação ao placebo.
O risco absoluto para provável demência para estrogênio isolado vs.
placebo foi de 37 vs. 25 casos por 10.000 mulheres-ano. Provável
demência foi definida neste estudo incluindo doença de Alzheimer
(DA), demência vascular (DVa) e tipos mistos (tendo características
de ambas, DA e DVa). A classificação mais comum para provável
demência para ambos os grupos de tratamento e placebo, foi DA. Não
se sabe se o resultado se aplica a mulheres mais jovens na
pós-menopausa, já que o subestudo foi conduzido em mulheres de 65 a
79 anos (vide item 5. Advertências e Precauções e item 3.
Características Farmacológicas).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Estrogênios Conjugados (substância ativa) creme vaginal é uma
mistura de estrogênios obtidos de fontes exclusivamente naturais
(urina de éguas prenhes). Contém sais sódicos dos ésteres
sulfatados hidrossolúveis de estrona, equilina e
17-alfa-diidroequilina, bem como quantidades menores de
17-alfa-estradiol, equilenina, 17-alfa-diidroequilenina,
17-beta-estradiol, delta-8,9-diidroestrona, 17-beta-diidroequilina
e 17-beta-diidroequilenina

Propriedades Farmacodinâmicas


Mecanismo de Ação


Os estrogênios endógenos são em grande parte responsáveis pelo
desenvolvimento e manutenção do sistema reprodutor feminino e
características sexuais secundárias. Apesar de estrogênios
circulantes existirem num equilíbrio dinâmico de interconversões
metabólicas, o estradiol é o principal estrogênio humano
intracelular e é substancialmente mais potente do que os seus
metabolitos, estrona e estriol, ao nível do receptor.

A principal fonte de estrogênio em mulheres adultas em
ciclização normal é o folículo ovariano, que secreta 70- 500 mcg de
estradiol por dia, dependendo da fase do ciclo menstrual. Após a
menopausa, a maioria do estrogênio endógeno é produzida pela
conversão de androstenediona, que é secretado pelo córtex
suprarrenal, para estrona nos tecidos periféricos. Deste modo, a
estrona e a forma conjugada sulfato, sulfato de estrona, são os
estrogênios circulantes mais abundantes nas mulheres na
pós-menopausa.

Os estrogênios normalmente atuam por meio da ligação aos
receptores nucleares nos tecidos estrogênio- responsivos.
Identificaram-se até hoje, dois receptores de estrogênio. Estes
variam na proporção de tecido para tecido. Os estrogênios
circulantes modulam a secreção pituitária de gonadotrofinas,
hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH),
através de um mecanismo de retroalimentação negativa. Os
estrogênios atuam na redução dos níveis elevados de gonadotrofinas
observados em mulheres na pós-menopausa.

Propriedades Farmacocinética


Absorção


Os estrogênios conjugados utilizados por via vaginal podem ter
algum grau de absorção sistêmica.

Distribuição

A distribuição de estrogênios exógenos é similar àquela dos
estrogênios endógenos. Os estrogênios são amplamente distribuídos
no organismo e geralmente encontram-se em concentração mais elevada
nos órgãos- alvo do hormônio sexual. Os estrogênios circulam no
sangue em grande parte ligados à globulina de ligação ao hormônio
sexual (SHBG) e à albumina.

Metabolismo

Os estrogênios exógenos são metabolizados da mesma forma que os
estrogênios endógenos. Os estrogênios circulantes existem em um
equilíbrio dinâmico de interconversões metabólicas. Estas
transformações ocorrem principalmente no fígado. O estradiol é
convertido de forma reversível à estrona, e ambos podem ser
convertidos ao estriol, que é o principal metabólito na urina. Os
estrogênios submetem-se também à recirculação entero- hepática
através da conjugação com sulfato e glicuronídeo no fígado,
conjugados de secreção biliar no intestino, e hidrólise no
intestino, seguidos pela reabsorção. Em mulheres na pós-menopausa,
uma proporção significativa dos estrogênios circulantes fica na
forma conjugada com sulfato, principalmente sulfato de estrona, que
serve como um reservatório circulante para a formação de
estrogênios mais ativos.

Excreção

O estradiol, a estrona e o estriol são excretados na urina,
juntamente com os conjugados de glicuronídeo e de sulfato.

Populações especiais

Não foram conduzidos estudos farmacocinéticos em populações
especiais, incluindo pacientes com comprometimento das funções
renal e hepática.

Cuidados de Armazenamento do Premarin

Premarin® drágeas deve ser conservado em
temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade
vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Premarin® 0,3mg:

Drágea elíptica, biconvexa, verde, com impressão “0,3” em tinta
branca.

Premarin® 0,625mg:

Drágea elíptica, biconvexa, marrom, com impressão “0,625” em
tinta branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Premarin

MS – 1.2110.0015

Farmacêutica Responsável:

Edina S. M. Nakamura
CRF- SP n° 9258

Registrado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1860
CEP 04717-904 – São Paulo – SP
CNPJ n° 61.072.393/0001-33

Fabricado e Embalado por:

Pfizer Ireland Pharmaceuticals
Newbridge – County Kildare – Irlanda

Importado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Castelo Branco, nº 32501, km 32,5.
CEP 06696-000 – Itapevi – SP

SAC:

0800-7701575

Venda sob prescrição médica.

Premarin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.