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Fenitoína Sanofi Aventis

  • Crises convulsivas durante ou após neurocirurgia;
  • Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas e
    crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal);
  • Estado de mal epiléptico.

Contraindicação do Fenitoína –
Sanofi-Aventis

Fenitoína (substância ativa) é contraindicado em pacientes que
tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras
hidantoínas.

Fenitoína (substância ativa) solução injetável é contraindicado
em pacientes que apresentam síndrome de Adam-Stokes, bloqueio A-V
de 2º e 3º graus, bloqueio sino-atrial e bradicardia sinusal.

Como usar o Fenitoína – Sanofi-Aventis

Quando for necessário efeito imediato, como nos controles de uma
crise aguda e no estado de mal epiléptico, recomenda-se a forma
injetável, preferencialmente pela via intravenosa. A interrupção do
tratamento deve ser feita de forma gradual. 

As recomendações para administração devem ser seguidas e cada
injeção ou infusão intravenosa de Fenitoína (substância ativa) deve
ser precedida e seguida de uma injeção de solução salina estéril
através da mesma agulha ou catéter para evitar irritação venosa
local devido à alcalinidade da solução.

Instruções para administração de Fenitoína (substância
ativa) injetável

Não é recomendada a adição da solução injetável de Fenitoína
(substância ativa) a soluções para infusão intravenosa devido à sua
baixa solubilidade e à consequente possibilidade de precipitação.
Entretanto, alguns médicos sugerem que a infusão intravenosa seja
razoável em diluição compatível, como forma de se evitar alguns
efeitos adversos relacionados à aplicação intravenosa direta.

A Fenitoína (substância ativa) é mais estável em soluções
salinas, portanto, as soluções de cloreto de sódio 0,9% devem ser a
escolha no caso da necessidade de diluição do medicamento. As
diluições com soluções glicosadas normalmente precipitam o produto
e não estão indicadas.

A infusão deve ser realizada por curtos períodos utilizando
filtro de 0,22 micras (utilizado entre o equipo e o paciente, para
retirar os cristais que possivelmente tenham se formado em
consequência de precipitação).

Posologia do Fenitoína


Segue abaixo a posologia de Fenitoína (substância ativa) por
indicação terapêutica.

Adultos

Crises convulsivas durante ou após
neurocirurgia:

Tratamento e profilaxia:

100 – 200 mg IM a cada 4 horas durante a cirurgia com
continuidade no período pós-operatório. Dose usual de manutenção de
300 a 400 mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas
e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal):

100 mg três vezes ao dia, dose de manutenção usual de 300 – 400
mg/dia (dose máxima de 600 mg/dia).

Estado de mal epiléptico:

Dose de ataque de 10 – 15 mg/kg IV (não exceder 50 mg/min),
seguido por dose de manutenção de 100 mg por via oral ou
intravenosa a cada 6 a 8 horas.

Crianças

Crianças com mais de 6 anos e adolescentes podem necessitar da
dose mínima de adulto (300 mg/dia). A administração intramuscular
(IM) não está recomendada em crianças.

Crises convulsivas durante ou após
neurocirurgia:

Tratamento e profilaxia:

5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações,
até um máximo de 300 mg/dia. A dose de manutenção usual é de 4
a 8 mg/kg/dia.

Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de
adulto (300mg/dia).

Crises convulsivas, crises tônico-clônicas generalizadas
e crise parcial complexa (lobo psicomotor e temporal):

5 mg/kg/dia divididos igualmente em duas ou três administrações,
até um máximo de 300 mg/dia. A dose de manutenção usual é de 4
a 8 mg/kg/dia.

Crianças com mais de 6 anos podem necessitar da dose mínima de
adulto (300 mg/dia).

Estado de mal epiléptico:

Dose de ataque de 10 – 15 mg/kg por via intravenosa (não exceder
1 a 3 mg/kg/dia).

Pacientes idosos

Inicialmente 3 mg/kg/dia em doses divididas; a dose deve ser
ajustada de acordo com as concentrações séricas de hidantoína e de
acordo com a resposta do paciente.

Hipoalbuminemia (concentração de Fenitoína (substância
ativa) normalizada em pacientes hipoalbuminêmicos)

Concentração de Fenitoína (substância ativa) sérica normal em
pacientes não hipoalbuminêmicos = concentração de Fenitoína
(substância ativa) sérica observada em pacientes hipoalbuminêmicos,
dividido por 0,25 vezes a concentração de albumina mais 0,1.

Pacientes com doença hepática

Pode haver um aumento da concentração de Fenitoína (substância
ativa) livre em pacientes com insuficiência hepática; a análise das
concentrações de Fenitoína (substância ativa) livre pode ser útil
nestes pacientes.

Pacientes obesos

A dose de ataque intravenosa deve ser calculada com base no
peso corpóreo ideal mais 1,33 vezes o excesso de peso com relação
ao peso ideal, considerando que a Fenitoína (substância ativa) é
preferencialmente distribuída em gordura.

Gravidez

As necessidades de Fenitoína (substância ativa) são maiores
durante a gravidez, requerendo um aumento na dose em algumas
pacientes. Após o parto, a dose deve ser reduzida para evitar
toxicidade.

Pacientes com insuficiência renal

Pode haver um aumento da concentração de Fenitoína (substância
ativa) livre em pacientes com doença renal; a análise das
concentrações de Fenitoína (substância ativa) livre pode ser útil
nestes pacientes.

clearance da Fenitoína (substância ativa)
tende a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes idosos
podem requerer doses menores.

Não há estudos dos efeitos de Fenitoína (substância ativa)
administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e
para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve
ser somente por via intravenosa ou intramuscular.

Precauções do Fenitoína – Sanofi-Aventis

Os fármacos antiepilépticos não devem ser abruptamente
descontinuados devido ao possível aumento na frequência de crises,
incluindo status epilepticus.

Quando, a critério médico, houver necessidade de redução da
dose, descontinuação do tratamento ou substituição por uma terapia
alternativa, esta deve ser feita gradualmente. Entretanto,
no evento de reação alérgica ou reação de hipersensibilidade,
uma rápida substituição para uma terapia alternativa pode ser
necessária. Neste caso, a terapia alternativa deve ser um fármaco
antiepiléptico não pertencente à classe das hidantoínas.

Pode ocorrer hipotensão, especialmente após a administração
intravenosa de doses elevadas de Fenitoína (substância ativa)
administradas em alta velocidade.

Após a administração de Fenitoína (substância ativa), reações
cardiovasculares graves e fatalidades foram relatadas com depressão
na condução atrial e ventricular e fibrilação ventricular.

Complicações graves são principalmente relatadas em idosos e
pacientes gravemente debilitados. Portanto, um monitoramento
cuidadoso da pressão sanguínea e do ECG é necessário durante a
administração de altas doses de Fenitoína (substância ativa) por
via intravenosa, podendo ser necessária a redução na velocidade de
administração ou interrupção da administração.

Fenitoína (substância ativa) deve ser utilizada com cautela em
pacientes com hipotensão, insuficiência cardíaca ou infarto do
miocárdio.

Reações cutâneas com risco para a vida (Síndrome de
Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica) tem sido reportadas
com o uso do Fenitoína (substância ativa). Se os sinais da Síndrome
de Stevens-Johnson ou da necrólise epidérmica tóxica (como por
exemplo: rash cutâneo progressivo muitas vezes com bolhas
ou lesão de mucosas, ou se houver suspeita de lúpus eritematoso)
surgirem, o tratamento com Fenitoína (substância ativa) deve ser
descontinuado.

Se o rash for do tipo moderado (semelhante ao sarampo
ou escarlatiniforme), o tratamento pode ser retomado após regressão
completa do rash. Caso o rash reapareça ao
reiniciar o tratamento, este medicamento ou outra Fenitoína
(substância ativa) estão contraindicados.

Foram relatados casos de hepatotoxicidade aguda com o uso de
Fenitoína (substância ativa), incluindo casos pouco frequentes de
insuficiência hepática aguda. Estes incidentes foram associados com
uma síndrome de hipersensibilidade caracterizada por febre,
erupções cutâneas e linfadenopatia, e normalmente ocorrem dentro
dos 2 primeiros meses de tratamento.

Outras manifestações comuns incluem icterícia, hepatomegalia,
níveis elevados de transaminase sérica, leucocitose e eosinofilia.
A evolução clínica de hepatotoxicidade aguda de Fenitoína
(substância ativa) varia de recuperação imediata ao óbito. Nestes
pacientes com hepatotoxicidade aguda, o tratamento com Fenitoína
(substância ativa) deve ser imediatamente descontinuado e não deve
ser administrado novamente.

Complicações hematopoiéticas, algumas fatais, foram
ocasionalmente relatadas como associadas à administração de
Fenitoína (substância ativa). Estas incluíram trombocitopenia,
granuloma da medula óssea reversível, leucopenia, granulocitopenia,
agranulocitose e pancitopenia com ou sem supressão da medula
óssea.

Um número de relatos sugeriu a existência de uma relação entre a
administração de Fenitoína (substância ativa) e o desenvolvimento
de linfadenopatia (local ou generalizada), incluindo hiperplasia de
nódulo linfático benigno, pseudolinfoma, linfoma e doença de
Hodgkin. Embora uma relação causa-efeito não tenha sido
estabelecida, a ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade
em diferenciar esta patologia de outros tipos de patologia de
nódulo linfático.

O comprometimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem
sinais e sintomas semelhantes à doença do soro, como por exemplo,
febre, rash e comprometimento hepático.

Em todos os casos de linfadenopatia recomenda-se acompanhamento
médico por período prolongado e todo esforço deve ser empregado
para se alcançar o controle das crises utilizando-se fármacos
antiepilépticos alternativos.

O fígado é o principal órgão de biotransformação da Fenitoína
(substância ativa); pacientes com insuficiência hepática, idosos,
ou aqueles que estão gravemente doentes podem demonstrar sinais
precoces de toxicidade.

Uma pequena porcentagem de pacientes tratados com Fenitoína
(substância ativa) demonstrou ter metabolização lenta do
medicamento. O lento metabolismo pode ser justificado pela
disponibilidade enzimática limitada e falta de indução. Isto parece
ser geneticamente determinado.

A Fenitoína (substância ativa) e outras hidantoínas são
contraindicadas em pacientes que apresentaram hipersensibilidade à
Fenitoína (substância ativa). Além disso, deve-se ter cautela ao
utilizar medicamentos com estruturas similares (ex. barbitúricos,
succinimidas, oxazolidinedionas e outros componentes relacionados)
nestes mesmos pacientes.

Fenitoína (substância ativa) deve ser administrada com cautela
em casos de discrasias sanguíneas, doença cardiovascular, diabetes
mellitus, funções hepática, renal ou tireoideana
prejudicadas.

Considerando os relatos isolados associando a Fenitoína
(substância ativa) à exacerbação da porfiria, deve-se ter cautela
quando Fenitoína (substância ativa) for utilizado em pacientes com
esta patologia.

Relatou-se hiperglicemia resultante de efeito inibitório da
Fenitoína (substância ativa) na liberação de insulina.

A Fenitoína (substância ativa) pode também aumentar as
concentrações séricas de glicose em pacientes diabéticos.

A osteomalácia foi associada ao tratamento com Fenitoína
(substância ativa) devido à interferência da Fenitoína (substância
ativa) no metabolismo da Vitamina D.

A Fenitoína (substância ativa) não está indicada para crises
devido à hipoglicemia ou a outras causas metabólicas. Procedimentos
adequados de diagnóstico devem ser realizados nestes casos.

As concentrações plasmáticas de Fenitoína (substância ativa)
acima do intervalo considerado ideal podem produzir estado de
confusão mental como delírio, psicose ou encefalopatia, ou
raramente, disfunção cerebelar irreversível. Portanto, recomenda-se
o monitoramento dos níveis plasmáticos aos primeiros sinais de
toxicidade aguda.

A redução da dose de Fenitoína (substância ativa) está indicado
se a concentração de Fenitoína (substância ativa) for excessiva;
caso os sintomas persistam, o tratamento com Fenitoína (substância
ativa) deve ser descontinuado.

Foram relatados comportamentos ou intenções suicidas em
pacientes tratados com agentes antiepilépticos em várias
indicações.

Uma meta-análise dos estudos randomizados, placebo-controlados
de medicamentos antiepilépticos também demonstrou um pequeno
aumento no risco de pensamento e comportamento suicida.

O mecanismo deste efeito não é conhecido, e os dados disponíveis
não excluem a possibilidade de um efeito aumentado para a Fenitoína
(substância ativa). Portanto, os pacientes devem ser monitorados
quanto aos sinais de comportamento ou intenções suicidas e um
tratamento adequado deve ser considerado.

Os pacientes (e seus responsáveis) devem ser advertidos a
procurar orientação médica imediatamente caso surjam sinais de
comportamento ou intenções suicidas.

Uma boa higiene dentária deve ser enfatizada durante o
tratamento com Fenitoína (substância ativa), a fim de minimizar o
desenvolvimento de hiperplasia gengival e suas complicações.

Pacientes idosos

O clearance da Fenitoína (substância ativa) tende
a diminuir com o aumento da idade. Portanto, pacientes idosos podem
requerer doses menores.

Gravidez e lactação

Diversos relatos sugerem uma relação entre o uso de fármacos
antiepilépticos por mulheres epilépticas e uma maior incidência de
efeitos teratogênicos em crianças nascidas destas mulheres. A
maioria dos casos está relacionada à Fenitoína (substância ativa) e
ao fenobarbital, mas estes também são os fármacos
anticonvulsivantes mais comumente prescritos.

Relatos informais ou menos sistemáticos sugerem uma possível
associação similar com o uso de todos os fármacos
anticonvulsivantes conhecidos. Uma relação causa-efeito
definitiva não foi estabelecida uma vez que fatores genéticos
ou a própria epilepsia podem ter papel importante na causa de
anomalias congênitas.

A grande maioria das gestantes epilépticas tratadas com
medicamento antiepiléptico tem bebês normais.

Deve-se estar atento ao fato de que o tratamento antiepiléptico
não deve ser interrompido em pacientes nas quais o medicamento
previne a ocorrência de crises epilépticas de grande mal, devido à
alta possibilidade de precipitação do estado de mal epiléptico
acompanhado de hipóxia e de risco de vida.

Em casos particulares, nos quais a gravidade e frequência das
crises são tais que a retirada do medicamento não representa ameaça
séria ao paciente, deve-se considerar a interrupção do tratamento
antes ou durante a gravidez, embora não exista segurança que mesmo
crises epilépticas menores não representem algum perigo ao
desenvolvimento do feto.

Riscos à gestante

Durante a gravidez pode ocorrer um aumento na frequência das
crises epilépticas em uma grande proporção de pacientes, devido a
alterações farmacocinéticas da Fenitoína (substância ativa).
Recomenda-se um monitoramento frequente dos níveis plasmáticos de
Fenitoína (substância ativa) em mulheres grávidas como guia para um
ajuste posológico adequado. Contudo, após o parto, provavelmente
será indicado o retorno à posologia original.

O médico deve aconselhar as mulheres epilépticas durante a
gravidez e avaliar a relação risco/ benefício.

Pode ocorrer um distúrbio de sangramento grave (que implica em
risco de morte) relacionado a níveis reduzidos de fatores de
coagulação dependentes da vitamina K em recém-nascidos expostos à
Fenitoína (substância ativa) no útero. Esta condição induzida pelo
medicamento pode ser prevenida através da administração de vitamina
K à mãe antes do parto, e ao recém-nascido após o parto.

Embora a Fenitoína (substância ativa) seja excretada no leite
materno, há baixo risco aos neonatos, desde que os níveis de
Fenitoína (substância ativa) na mãe sejam mantidos dentro da faixa
terapêutica.

Categoria de risco na gravidez: D.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de
gravidez.

Reações Adversas do Fenitoína –
Sanofi-Aventis

  • Reação muito comum (gt; 1/10).
  • Reação comum (gt; 1/100 e ≤ 1/10).
  • Reação incomum (gt; 1/1.000 e ≤ 1/100).
  • Reação rara (gt; 1/10.000 e ≤ 1/1.000).
  • Reação muito rara (≤ 1/10.000).

Sistema Nervoso Central

As manifestações mais comuns observadas com o uso de Fenitoína
(substância ativa) estão relacionadas a este sistema e são
normalmente relacionadas à dose. Estas incluem nistagmo, ataxia,
dificuldade na fala, redução na coordenação e confusão mental.
Foram também observadas vertigem, insônia, nervosismo transitório,
contração motora e cefaleia.

Foram também relatados raros casos de discinesia induzida por
Fenitoína (substância ativa), incluindo coreia, distonia, tremor e
asterixe, similares àqueles induzidos pela fenotiazina e outros
fármacos neurolépticos.

Polineuropatia periférica predominantemente sensorial foi
observada nos pacientes recebendo tratamento a longo prazo com a
Fenitoína (substância ativa).

Distúrbios cognitivos tais como comprometimento da memória,
amnésia, distúrbios de atenção e afasia.

Sistema gastrintestinal

Náusea, vômitos, constipação, hepatite tóxica e dano
hepático. 

Sistema tegumentar

Manifestações dermatológicas algumas vezes acompanhadas de febre
incluíram rash morbiliforme e escarlatiniforme. O
rash morbiliforme (semelhante ao sarampo) é o mais comum;
outros tipos de dermatites são observados mais raramente. Outras
formas mais graves que podem ser fatais incluíram dermatite
bolhosa, esfoliativa ou purpúrica, lúpus eritematoso, Síndrome de
Stevens-Jonhson e necrólise epidérmica tóxica.

Sistema hemopoiético

Complicações hemopoiéticas, algumas fatais, foram ocasionalmente
relatadas em associação com a administração de Fenitoína
(substância ativa). Estas incluíram trombocitopenia, leucopenia,
granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem
supressão da medula óssea.

Embora tenham ocorrido macrocitose e anemia megaloblástica,
estas condições correspondem geralmente à terapia com ácido fólico.
Foram relatados casos de linfadenopatia incluindo hiperplasia
de nódulo linfático benigno, pseudolinfoma, linfoma e doença de
Hodgkin.

Sistema musculoesquelético e do tecido
conectivo

Acentuação das características faciais, aumento dos lábios,
hiperplasia gengival, hipertricose e doença de Peyronie.

Osteopenia, osteoporose, fraturas e diminuição da densidade
mineral óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo com
Fenitoína (substância ativa).

Osteopenia, osteoporose, fraturas e diminuição da densidade
óssea, em pacientes em tratamento de longo prazo com Fenitoína
(substância ativa).

Sistema Cardiovascular

Parada cardíaca e periarterite nodosa foram relatados com o
tratamento oral de Fenitoína (substância ativa).

Sistema Imunológico

Síndrome de hipersensibilidade (no qual se pode incluir, mas não
se limitar aos sintomas tais como artralgia, eosinofilia, febre,
disfunção hepática, linfadenopatia ou rash), lúpus
eritematoso sistêmico, anormalidades de imunoglobulinas.

A incidência dos eventos adversos tende a aumentar tanto em
função do aumento da dose quanto do aumento da velocidade de
infusão. Os eventos clínicos adversos mais importantes causados
pela administração intravenosa de Fenitoína (substância ativa) são
colapso cardiovascular e/ ou depressão do sistema nervoso
central.

Hipotensão pode ocorrer se o fármaco for administrado
rapidamente pela via intravenosa.

Os eventos adversos clínicos mais comumente observados
com o uso de Fenitoína (substância ativa) em estudos clínicos
foram:

Nistagmo, vertigem, prurido, parestesia, cefaleia, sonolência e
ataxia. Com duas exceções, estes eventos são comumente associados à
administração intravenosa da Fenitoína (substância ativa).
Parestesia e prurido, entretanto, foram muito mais frequentemente
associados à administração intravenosa do que com a administração
intramuscular de Fenitoína (substância ativa). Estas sensações,
geralmente descritas como prurido, queimaduras ou formigamento não
foram normalmente observadas no local da infusão.

O local do desconforto variou, sendo a virilha mencionada mais
frequentemente como o local envolvido. Parestesia e prurido foram
eventos transitórios que ocorreram dentro de alguns minutos após o
início da infusão e que geralmente desapareceram 10 minutos após a
infusão de Fenitoína (substância ativa) solução injetável. Alguns
pacientes apresentaram sintomas durante horas.

Estes eventos não aumentaram em gravidade com a administração
repetida. Eventos adversos ou alterações clínicas laboratoriais
concomitantes sugerindo processo alérgico não foram observados.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Fenitoína –
Sanofi-Aventis

Ácido valpróico

Quando coadministrado com a Fenitoína (substância ativa), o
ácido valpróico reduz a concentração plasmática total de Fenitoína
(substância ativa). Além disso, o ácido valpróico aumenta a forma
livre da Fenitoína (substância ativa) com possíveis sintomas de
superdose (o ácido valpróico desloca a Fenitoína (substância ativa)
de seus sítios de ligação às proteínas plasmáticas e reduz seu
catabolismo hepático).

Portanto, recomenda-se monitoramento clinico e quando os níveis
plasmáticos de Fenitoína (substância ativa) forem determinados, a
forma livre deve ser avaliada.

Os níveis de metabólitos do ácido valpróico podem ser
aumentados no caso de uso concomitante com a Fenitoína (substância
ativa).

Portanto, os pacientes tratados com estes dois fármacos devem
ser cuidadosamente monitorados para sinais de hiperamonemia.

Azapropazona

A azapropazona aumenta o risco de toxicidade uma vez que o uso
concomitante aumenta a concentração plasmática da Fenitoína
(substância ativa) em decorrência da inibição do metabolismo da
Fenitoína (substância ativa) e do deslocamento da Fenitoína
(substância ativa) dos sítios de ligação das proteínas plasmáticas.
A administração da azapropazona deve ser evitada nos pacientes que
recebem tratamento com a Fenitoína (substância ativa).

Barbituratos

Os pacientes mantidos com Fenitoína (substância ativa) e um
barbiturato devem ser observados quanto aos sinais de intoxicação
com Fenitoína (substância ativa) caso o barbiturato seja
retirado.

O fenobarbital pode reduzir a absorção oral da Fenitoína
(substância ativa).

Beclamida

Casos individuais de leucopenia reversível foram associados com
altas doses de beclamida (1,5 a 5g por dia) em associação com
outros anticonvulsivantes como barbitúricos e Fenitoína (substância
ativa).

O perfil hematológico deve ser monitorado regularmente quando
doses maiores que as recomendadas forem administradas ou outros
anticonvulsivantes forem administrados em conjunto com a beclamida.
O mecanismo de ação não é conhecido.

Ciprofloxacino

Quando coadministrado com a Fenitoína (substância ativa), o
ciprofloxacino pode levar a uma diminuição dos níveis plasmáticos
da Fenitoína (substância ativa).

Cloranfenicol

Os pacientes recebendo simultaneamente Fenitoína (substância
ativa) e cloranfenicol devem ser rigorosamente observados quanto
aos sinais de intoxicação com a Fenitoína (substância ativa), uma
vez que o cloranfenicol reduz o metabolismo da Fenitoína
(substância ativa). A dose de anticonvulsivante deve ser reduzida,
se necessário. A possibilidade de se usar um antibiótico
alternativo deve ser considerada.

Corticosteroides

A Fenitoína (substância ativa) aumenta o clearance do
corticosteroide reduzindo sua eficácia. A eficácia terapêutica do
agente corticosteroide deve ser monitorada; pode ser necessário um
aumento na dose do corticosteroide da ordem de 2 vezes ou mais
durante tratamento combinado com a Fenitoína (substância
ativa).

Recomenda-se monitoramento periódico dos níveis de Fenitoína
(substância ativa) uma vez que doses maiores de Fenitoína
(substância ativa) também podem ser necessárias, considerando que o
corticosteroide pode aumentar ou reduzir os níveis de Fenitoína
(substância ativa).

Delavirdina

A coadministração de delavirdina e Fenitoína (substância ativa)
não é recomendada em decorrência da redução substancial das
concentrações plasmáticas da delavirdina observados com o uso
concomitante, em decorrência da indução do metabolismo da
delavirdina.

Diltiazem

Quando coadministrado com a Fenitoína (substância ativa)
este medicamento pode aumentar a concentração plasmática de
Fenitoína (substância ativa).

Recomenda-se que a concentração plasmática de Fenitoína
(substância ativa) seja monitorada.

Dissulfiram

Este fármaco inibe o metabolismo hepático da Fenitoína
(substância ativa). Os níveis sanguíneos de Fenitoína (substância
ativa) são aumentados e a excreção urinária diminuída dentro de
quatro horas após administração da primeira dose de dissulfiram. Os
pacientes que recebem os dois fármacos devem ser monitorados. A
redução da dose de Fenitoína (substância ativa) pode ser necessária
em alguns pacientes.

Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, como em particular
atorvastatina, sinvastatina, lovastatina, fluvastatina e
cerivastatina

A Fenitoína (substância ativa) pode diminuir a eficácia destes
medicamentos.

Fenilbutazona

Este fármaco aumenta o risco de toxicidade com a Fenitoína
(substância ativa), uma vez que reduz o metabolismo hepático da
Fenitoína (substância ativa) e altera a fixação às proteínas
plasmáticas.

Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser observados
quanto aos sinais de intoxicação da Fenitoína (substância
ativa).

Fluoracila e/ou prodrogas (como tegafur, gimeracila e
oteracila)

Quando coadministrados com a Fenitoína (substância ativa) podem
aumentar a concentração plasmática da Fenitoína (substância
ativa).

Folatos

Os folatos reduzem a eficácia da Fenitoína (substância ativa). O
uso concomitante do ácido fólico com a Fenitoína (substância ativa)
resultou num aumento da frequência de crises convulsivas e na
redução dos níveis de Fenitoína (substância ativa) em alguns
pacientes. A Fenitoína (substância ativa) tem potencial de diminuir
os níveis plasmáticos de folato e, portanto, deve ser evitada
durante a gravidez.

Hidróxido de alumínio

A administração simultânea da Fenitoína (substância ativa) com
hidróxido de alumínio pode acarretar na diminuição da concentração
sérica da Fenitoína (substância ativa).

Imatinibe

O uso concomitante de imatinibe e Fenitoína (substância ativa)
reduz as concentrações plasmáticas do imatinibe devido à indução do
seu metabolismo pelo citocromo P4503A4. Recomenda- se cautela
quando o imatinibe é coadministrado com um potente indutor do
CYP3A4, como por exemplo, a Fenitoína (substância ativa).

Devem-se considerar terapias alternativas a Fenitoína
(substância ativa) que apresentem um potencial de indução
enzimática menor. Entretanto, se o imatinibe for utilizado
concomitantemente a Fenitoína (substância ativa), recomenda-se um
aumento de no mínimo 50% da dose do imatinibe para manter a
eficácia terapêutica e um monitoramento cuidadoso da resposta
clínica.

Irinotecano

O uso concomitante de irinotecano e Fenitoína (substância ativa)
reduz a exposição ao irinotecano e ao seu metabólito ativo SN-38.
Isso ocorre devido à indução do metabolismo do irinotecano mediado
pelo CYP3A4 causado pela Fenitoína (substância ativa) e pode
reduzir a eficácia do tratamento com irinotecano em pacientes
adultos e pediátricos.

Um tratamento anticonvulsivante alternativo que não apresente
indução enzimática deve ser considerado. A substituição deve ser
iniciada pelo menos duas semanas antes do início do tratamento com
irinotecano.

Isoniazida

Os pacientes recebendo ambos os fármacos devem ser rigorosamente
observados quanto aos sinais de toxicidade da Fenitoína (substância
ativa). Os níveis séricos de Fenitoína (substância ativa) devem ser
monitorados quando o tratamento com isoniazida for introduzido ou
descontinuado e os ajustes na dose de Fenitoína (substância ativa)
devem ser feitos de acordo.

Lidocaína

A lidocaína e a Fenitoína (substância ativa) pertencem à
classe dos antiarrítmicos IB. O uso concomitante pode resultar em
depressão cardíaca aditiva. Além disso, existem evidências de que a
Fenitoína (substância ativa) possa estimular o metabolismo hepático
da lidocaína resultando em uma redução da concentração sérica da
lidocaína.

O uso combinado deve ser administrado com cautela. O status
cardíaco do paciente deve ser monitorado. Se possível, o tratamento
concomitante deve ser evitado em pacientes com doença cardíaca
conhecida.

Lopinavir

O uso concomitante de Fenitoína (substância ativa) e lopinavir
pode resultar numa redução da concentração plasmática do lopinavir
e pode causar redução na concentração da Fenitoína (substância
ativa) no steady-state. Portanto, aconselha-se cautela e
monitoramento dos níveis de Fenitoína (substância ativa) durante a
coadministração. O regime posológico de uma dose por dia de
lopinavir não deve ser administrado quando o paciente também
estiver recebendo Fenitoína (substância ativa).

Metotrexato

A administração concomitante de metotrexato e Fenitoína
(substância ativa) reduz a eficácia da Fenitoína (substância ativa)
devido a redução da sua absorção gástrica. Além disso, há um
aumento no risco de toxicidade do metotrexato devido ao
deslocamento do metotrexato das proteínas plasmáticas pela
Fenitoína (substância ativa). A concentração de Fenitoína
(substância ativa) deve ser obtida durante e após o tratamento
combinado para assegurar uma cobertura anticonvulsivante
adequada.

Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto ao
possível aumento do risco de toxicidade do metotrexato (leucopenia,
trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade e ulcerações na
mucosa).

Posaconazol

O posaconazol é principalmente metabolizado pela glucuronidação
UDP (UDP-G) e pela p-glicoproteína.

Também é um inibidor das enzimas CYP3A4. A coadministração com a
Fenitoína (substância ativa), substrato da CYP3A4 e indutor da
UDPG, resultou na redução da concentração de posaconazol e no
aumento da concentração de Fenitoína (substância ativa). O uso
concomitante de Fenitoína (substância ativa) e posaconazol deve ser
evitado a menos que o potencial benefício justifique claramente o
potencial risco.

Entretanto, se estes fármacos forem coadministrados, os níveis
de Fenitoína (substância ativa) devem ser frequentemente
monitorados e deve-se considerar a redução da dose de Fenitoína
(substância ativa).

Quetiapina

A coadministração de quetiapina e Fenitoína (substância ativa)
reduz a eficácia da quetiapina devido à indução do seu metabolismo
pela Fenitoína (substância ativa). Pode ser necessário aumentar as
doses de quetiapina para manter o controle dos sintomas psicóticos
nos pacientes recebendo tratamento combinado.

Recomenda-se cautela ao retirar a Fenitoína (substância ativa)
do tratamento ou durante a substituição por outro anticonvulsivante
não indutor enzimático.

Salicilatos

Altas doses de salicilatos podem deslocar a Fenitoína
(substância ativa) por fixação da proteína plasmática, aumentando
assim a concentração da Fenitoína (substância ativa) livre (ativa)
no plasma.

Embora a concentração sérica total da Fenitoína (substância
ativa) possa estar reduzida durante o tratamento com salicilatos, a
concentração de Fenitoína (substância ativa) sérica livre parece
não ser afetada e, portanto não há necessidade de alteração da dose
na maioria dos pacientes.

Altas doses de salicilatos devem ser administradas com cautela a
pacientes em tratamento com Fenitoína (substância ativa),
especialmente se os pacientes parecem propensos à intoxicação.

Sulfonamidas

Podem aumentar os riscos de toxicidade da Fenitoína (substância
ativa) uma vez que podem inibir o metabolismo da Fenitoína
(substância ativa).

Pode ser necessária uma redução na dose de Fenitoína (substância
ativa) durante tratamento concomitante.

Tacrolimo

Quando estes fármacos são utilizados concomitantemente, os
pacientes devem ser monitorados quanto à redução das concentrações
plasmáticas do tacrolimo e consequente redução de sua eficácia.
Pode ser necessário aumentar as doses de tacrolimo.

Além disso, os pacientes devem ser monitorados quanto ao aumento
dos níveis de Fenitoína (substância ativa) e controle das crises
epilépticas. O provável mecanismo de ação é o aumento do
metabolismo do tacrolimo ou redução do clearance da
Fenitoína (substância ativa).

Tipranavir

Recomenda-se cautela quando a Fenitoína (substância ativa) for
prescrita a pacientes que estejam recebendo tipranavir uma vez que
a Fenitoína (substância ativa) induz o metabolismo mediado pelo
CYP3A4 do tipranavir reduzindo suas concentrações plasmáticas.

Voriconazol

A Fenitoína (substância ativa), quando administrada
concomitantemente com o voriconazol, induz o metabolismo do
voriconazol mediado pelo citocromo P450. Além disso, ocorre
inibição competitiva do citocromo P450 2C9 pelo voriconazol e pela
Fenitoína (substância ativa) reduzindo o metabolismo da Fenitoína
(substância ativa).

Recomenda-se um monitoramento frequente das concentrações de
Fenitoína (substância ativa) e dos eventos adversos relacionados a
Fenitoína (substância ativa) durante a coadministração. A Fenitoína
(substância ativa) pode ser coadministrada com o voriconazol, se a
dose de manutenção do voriconazol for aumentada de 4mg/kg para
5mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, ou de 200mg para 400mg
por via oral a cada 12 horas (100mg para 200mg oral a cada 12 horas
em pacientes com menos de 40kg).

Medicamento – Planta Medicinal

Erva de São João

A administração concomitante de Fenitoína (substância ativa) e
Erva de São João reduz a eficácia da Fenitoína (substância ativa)
devido a indução do citocromo P450 3A4 pela Erva de São João. Esta
interação não foi reportada clinicamente e é baseada na interação
da Erva de São João com outros fármacos metabolizados pela mesma
via. O uso concomitante deve ser evitado.

Caso o paciente continue o tratamento com Erva de São João
durante terapia com a Fenitoína (substância ativa), ele deve
tomá-la de uma fonte confiável que assegure uma quantidade estável
de ingrediente ativo. Além disso, os níveis de Fenitoína
(substância ativa) devem ser monitorados e estabilizados e os
sintomas de ausência de eficácia (aumento de crises epilépticas)
devem ser cuidadosamente monitorados.

Se o paciente descontinuar o uso da Erva de São João, pode ser
necessário reduzir a dose da Fenitoína (substância ativa) e os
sintomas de toxicidade da Fenitoína (substância ativa) (nistagmo,
ataxia, disartria, hiper-reflexia, depressão no SNC, alteração do
status mental e alucinação) devem ser monitorados.

Medicamento – Substância Química

A ingestão aguda de álcool pode aumentar as concentrações
plasmáticas de Fenitoína (substância ativa), enquanto que seu uso
crônico pode diminuí-las. Os pacientes epilépticos que fazem uso
crônico do álcool devem ser rigorosamente observados quanto ao
decréscimo dos efeitos anticonvulsivantes. É necessário um
acompanhamento rotineiro da concentração plasmática da Fenitoína
(substância ativa).

Medicamento – Exame laboratorial

Interações com Testes Laboratoriais

A Fenitoína (substância ativa) pode causar diminuição dos níveis
séricos de T4. Também pode produzir valores menores que os normais
para teste de metirapona ou dexametasona.

A Fenitoína (substância ativa) pode causar níveis séricos
aumentados de glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil
transpeptidase.

Deve-se ter cautela quando métodos imunoanalíticos forem
utilizados para mensurar as concentrações plasmáticas de Fenitoína
(substância ativa).

Interação Alimentícia do Fenitoína – Sanofi-Aventis

Interações entre Preparações Nutricionais / Alimentação
Enteral

Relatos da literatura sugerem que pacientes que receberam
preparações nutricionais enteral e/ou equivalentes de suplementos
nutricionais têm níveis plasmáticos de Fenitoína (substância ativa)
menores que os esperados. Portanto, sugere-se que Fenitoína
(substância ativa) não seja administrada concomitantemente com
preparação nutricional enteral. Nestes pacientes, pode ser
necessária a monitoração mais frequente dos níveis séricos de
Fenitoína (substância ativa).

Ação da Substância Fenitoína – Sanofi-Aventis

Resultados de Eficácia


Em um estudo duplo-cego, com um ano de duração, Fenitoína
(substância ativa) e valproato foram igualmente eficazes na
prevenção de crises convulsivas pós craniotomia (Beenen et al,
1999). Pacientes submetidos à cirurgia de tumor cerebral, trauma,
ou lesões vasculares foram randomizados no pós-operatório para
receber Fenitoína (substância ativa) 100 miligramas (mg) 3 vezes ao
dia (n = 50), ou valproato 500 mg 3 vezes ao dia (n = 50) A
administração foi iniciada por via intravenosa após a cirurgia e
trocada, o mais rápido possível, por administração via oral (ou via
tubo nasogástrico). Sete pacientes de cada grupo apresentaram
crises convulsivas. Não foram encontradas diferenças no tempo ou
severidade da convulsão nos dois grupos. Também não houve diferença
significativa no número de pacientes com necessidade de
descontinuação da terapia devido a efeitos adversos (5 no grupo
Fenitoína (substância ativa), 2 no grupo valproato).

Testes neuropsicológicos também mostraram que não houve
diferença significativana função cognitiva dos grupos Fenitoína
(substância ativa) e valproato. Esse estudo mostra que ambos os
medicamentos podem ser usados na profilaxia pós-operatória. Uma vez
que 4 pacientes apresentaram sua primeira convulsão no dia da
cirurgia, os autores recomendam que a profilaxia seja iniciada na
semana anterior à cirurgia, ou que seja administrada uma dose de
ataque após a cirurgia.

Em um estudo duplo-cego, controlado, a terapia de Fenitoína
(substância ativa) reduziu a epilepsia no pós-operatório seguida de
craniotomia (North et al, 1983). Concentrações de Fenitoína
(substância ativa) sérica foram mantidas dentro da faixa
terapêutica. Terapia de Fenitoína (substância ativa) foi mantida
por 12 meses, mas a maior proteção ocorreu durante os 3 primeiros
meses de terapia. A Fenitoína (substância ativa) é eficaz em crises
tônico-clônicas (Grande Mal) e crises parciais complexas (lobo
psicomotor e temporal) (AMA Department of Drugs,
1983).

Em um estudo randomizado, duplo-cego, com 10 centros, 622
pacientes adultos com crise tônico-clônica parcial e/ou
generalizada secundária obtiveram um êxito maior no uso de
carbamazepina ou Fenitoína (substância ativa) versus fenobarbital
ou primidona, durante um estudo de 2 anos (ou até a ocorrência de
falha ou toxicidade). O insucesso do tratamento incluiu frequência
de crises convulsivas, toxicidade sistêmica, e neurotoxicidade,
como seria observado em ambiente de prática médica.

Considerando todos os efeitos colaterais, assim como a eficácia
no controle de crises convulsivas, o êxito foi maior com
carbamazepina ou Fenitoína (substância ativa), intermediário com
fenobarbital, e menor com primidona. Todas essas diferenças foram
estatisticamente significativas. Carbamazepina e Fenitoína
(substância ativa) pareceram ser os agentes únicos globais mais
eficazes no tratamento de crises tônico-clônicas parciais ou
generalizadas secundárias, ou ambas. O controle de crises
tônico-clônicas foi semelhante com todos os medicamentos em 12
meses, e foi baixa (47% carbamazepina, 36% fenobarbital, 38%
Fenitoína (substância ativa), 35% primidona). O prognóstico para
controle completo de crises tônico-clônicas também foi semelhante
com todos os 4 medicamentos (aproximadamente 45%).
Carbamazepina foi superior ao fenobarbital no controle de crises
parciais, assim como a primidona; a Fenitoína (substância ativa)
proporcionou controle intermediário. Carbamazepina foi associada
com maior controle de crises parciais a cada momento de 6 meses,
durante os 36 meses do seguimento. A diferença mais notável na
avaliação de falha foi vista no uso de primidona, atribuída à
toxicidade aguda (náusea, vômito, tontura e sedação); a diminuição
da libido e a impotência foram mais comuns em pacientes tratados
com primidona. Carbamazepina pode ser preferível para crianças,
adolescentes e mulheres, pois a Fenitoína (substância ativa) foi
associada a efeitos colaterais dismórficos.

Dificuldades na cognição foram mais comuns no uso de Fenitoína
(substância ativa) comparado ao uso de carbamazepina, e isso também
deve ser considerado na seleção. Carbamazepina ou Fenitoína
(substância ativa) devem ser indicadas para terapia inicial em
adolescentes e adultos com crises tônico-clônicas parciais ou
generalizadas secundárias, ou ambos os tipos (Mattson et
al
, 1985b).

Em um estudo prospectivo com 106 pacientes com histórico de
crises clônico-tônicas parciais ou mistas não tratadas, por 6 a 96
meses; os pacientes foram controlados com Fenitoína (substância
ativa) ou carbamazepina (monoterapia, com dose baseada nas
concentrações séricas). Vinte e seis pacientes permaneceram livres
de crises convulsivas por um período de 2 anos. Uma análise
atuarial demonstrou que 35% dos pacientes poderiam entrar em um
período livre de convulsões, pelo menos 2 anos após o início do
tratamento; 73% teria um período de 2 anos livre de crises, ao
final de 4 anos; e 8% teria um período de 2 anos livre de crises,
após 8 anos de tratamento. A continuação de convulsões por até 2
anos após o início do tratamento indicou um prognóstico falho, e a
probabilidade de controle das crises subsequentes diminuiu em 50%.
Esse estudo concluiu que o padrão de longo prazo no controle de
crises convulsivas é amplamente usado durante os primeiros 2 anos
de tratamento (Elwes et al, 1984).

No tratamento de estado de mal epilético, a Fenitoína
(substância ativa) é usada como terapia inicial para manter um
efeito anticonvulsionante prolongado, após a rápida cessão das
crises com lorazepam ou diazepam, ou após a falha das
benzodiazepinas (Lowenstein amp; Alldredge, 1998b). Uma dose de
ataque de Fenitoína (substância ativa), de 10 a 15
miligramas/quilogramas (mg/Kg), é recomendada no tratamento de
estado de mal epilético. Outros autores sugerem que essa dose pode
ser muito baixa, e indicam o uso de 20 mg/Kg administrados por via
intravenosa e que doses de 30 mg/Kg podem ser necessárias para
alguns pacientes. As taxas de infusão não devem exceder 50
mg/minuto.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A Fenitoína (substância ativa) é um medicamento que pode ser
utilizado no tratamento da epilepsia. O principal local de ação
parece ser o córtex motor, onde a extensão da atividade das crises
é inibida. Possivelmente, pela estimulação da saída de sódio dos
neurônios, a Fenitoína (substância ativa) tende a estabilizar o
limiar contra a hiperexcitabilidade causada pela estimulação
excessiva ou alterações ambientais capazes de reduzir o gradiente
da membrana sódica. Isto inclui a redução de potencialização
pós-tetânica nas sinapses.

A perda da potencialização pós-tetânica previne os
focus das crises corticais pela detonação das áreas
corticais adjacentes. A Fenitoína (substância ativa) reduz a
atividade máxima dos centros tronco-cerebrais responsáveis pela
fase tônica das crises tônico-clônicas (crises de grande mal).

Propriedades Farmacocinéticas

Após a injecção de Fenitoína (substância ativa) ocorre a
distribuíção nos fluidos corporais, incluindo CSF.

O volume de distribuição têm sido estimado para ser entre 0,52 e
1,19 litros / kg, e é fortemente ligado às proteínas (geralmente de
90% em adultos).

No soro, a Fenitoína (substância ativa) liga-se rapidamente e de
forma reversível às proteínas. Cerca de 90% de Fenitoína
(substância ativa) no plasma se liga a albumina.

Após administração de Fenitoína (substância ativa), a meia-vida
plasmática em homens é, em média, de 22 horas, com uma variação de
7 a 42 horas.

A Fenitoína (substância ativa) é hidroxilada no fígado por um
sistema de enzimas que é saturável. Pequenas doses incrementais
podem produzir muitos aumentos substanciais nos níveis séricos
quando estes estão na faixa superior de concentrações
terapêuticas.

Os parâmetros de controle para eliminação são sujeitos também a
ampla variação interpacientes.

O nível sérico alcançado por uma determinada dose por
conseguinte, é também sujeito a uma grande variação. 

Fenitoina-Sanofi-Aventis, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.