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Eprex

Você e seu médico devem conversar a respeito das suas condições
médicas antes do início e durante o tratamento com Eprex.

Se houver alguma informação que você não entenda ou se você
necessitar de esclarecimentos adicionais, consulte o seu médico,
que ele poderá orientá-lo.

Eprex está indicado

  • No tratamento da anemia secundária a insuficiência renal
    crônica, em pacientes pediátricos e adultos em diálise ou em fase
    pré-diálise;
  • No tratamento da anemia associada ao câncer não mieloide e
    secundária a quimioterapia mielossupressora;
  • Na anemia do paciente com AIDS e submetido ao tratamento com
    zidovudina (AZT);
  • No programa de doação sanguínea autóloga para facilitar a
    coleta de sangue autólogo e diminuir o risco de transfusões
    alogênicas em pacientes com anemia moderada (hemoglobina entre
    10-13 g/dL e sem deficiência de ferro). Esses pacientes serão
    submetidos à cirurgia eletiva de grande porte onde se estima uma
    necessidade transfusional elevada (mais de 4 unidades para o sexo
    feminino e mais de 5 unidades para o sexo masculino);
  • Para aumentar os níveis de hemoglobina no período
    pré-operatório, evitando-se transfusões autólogas, em pacientes
    adultos que serão submetidos a cirurgias ortopédicas de grande
    porte. A anemia deve ser moderada (hemoglobina entre 10-13 g/dL), o
    paciente não deve estar em programa de doação sanguínea autóloga e
    a perda de sangue esperada deve ser moderada (900-1800 mL).

Como Exprex funciona?

A eficácia de Eprex é medida pelo aumento da hemoglobina
(quantidade de células vermelhas no sangue).

O aumento da hemoglobina não é imediato. Geralmente leva algumas
semanas para que a hemoglobina comece a aumentar.

O tempo e a dose de Eprex necessários para promover o
aumento variam de acordo com cada paciente.

Contraindicação do Eprex

Os pacientes que desenvolveram anticorpos em virtude de Aplasia
Pura de Células Vermelhas por tratamento com qualquer
eritropoetina, não devem receber Eprex ou qualquer outra
eritropoetina.
Hipersensibilidade (alergia) a qualquer componente da fórmula do
medicamento.

Todas as contraindicações associadas aos programas de pré-doação
de sangue autólogo devem ser respeitadas em pacientes recebendo
Eprex.

Pressão alta não controlada com medicamento.

Doença grave no coração, nas artérias, nas carótidas ou doença
vascular cerebral, incluindo infarto do miocárdio ou acidente
vascular cerebral recentes, em pacientes que serão submetidos à
cirurgia ortopédica de grande porte e não serão incluídos em
programa de doação sanguínea autóloga.

Qualquer razão em que o paciente cirúrgico não possa receber
profilaxia adequada com antitrombóticos.

Como usar o Eprex

xRecomenda-se que a aplicação seja feita por uma pessoa treinada
por um profissional de saúde.

O medicamento é para apenas uma única aplicação. O medicamento
não deve ser usado e deve ser descartado se o lacre estiver
rompido, o líquido apresentar coloração ou partículas em suspensão,
o medicamento possa ter sido congelado ou se houve falha na
refrigeração.

Uso Subcutâneo

Cuidados com a seringa preenchida

  1. Retire a seringa da geladeira; a seringa não deve estar
    congelada. O líquido precisa ficar em temperatura ambiente antes de
    ser aplicado. Isso pode levar de 15 a 30 minutos para ocorrer. Não
    remova a tampa da agulha enquanto estiver aguardando para atingir a
    temperatura ambiente. Nunca deixe Eprex em temperatura
    ambiente por mais de 60 minutos antes da aplicação da injeção, nem
    deixe o medicamento exposto ao sol. Nunca aqueça Eprex.
  2. Verifique o aspecto do medicamento e se a seringa está com a
    dose certa e dentro da data de validade, se o líquido está claro e
    não congelado. Não use Eprex se houver partículas em suspensão
    dentro da seringa.
  3. Não agite a solução, pois isto pode alterar o medicamento,
    tornando-a inativo.
  4. Não administre outras medicações simultaneamente na mesma
    seringa. Apenas uma dose de Eprex deve ser aplicada a
    partir de cada seringa preenchida ou frasco-ampola. Qualquer fluido
    que sobrar deve ser descartado. Deve-se tomar cuidado para que a
    dose correta seja administrada.
  5. Como Eprex não contém conservantes, deve ser usado como
    dose única, desprezando-se possíveis sobras na seringa.

Manipulação da seringa com sistema Protecs

  1. Eprex seringa preenchida (figura a seguir) apresenta
    dispositivo de segurança (Protecs) o qual contribui para a
    prevenção de acidentes pérfuro-cortantes.

  1. Segure a seringa preenchida pelo corpo com a agulha coberta
    apontando para cima. Não segure pela cabeça do êmbolo, êmbolo,
    cobertura da agulha ou asa da cobertura da agulha. Não puxe o
    êmbolo de volta, em nenhum momento.

Não remova a cobertura da agulha da seringa preenchida até o
momento de realizar a aplicação de Eprex.

Para evitar a ativação do dispositivo de segurança antes da
aplicação do medicamento, não toque nas marcas (clipes) de ativação
na extremidade da seringa (indicado pelo * na figura anterior).

  1. Para remover a proteção da agulha, segure o corpo da seringa.
    Retire cuidadosamente a proteção da agulha sem girar. Não empurre o
    êmbolo, não toque na agulha nem agite a seringa.

Aplicação do Eprex Protecs

  1. Lave as mãos.
  2. Selecione o local para aplicação: pode-se utilizar, por
    exemplo, a face anterior da coxa, os braços ou a parede abdominal
    anterior (longe do umbigo). O volume máximo por local de injeção é
    1 mL. Portanto, no caso de volumes maiores, deve-se utilizar mais
    de um local de aplicação.
  3. A área de aplicação deve ser desinfetada com álcool antes da
    aplicação.
  4. Faça uma prega cutânea usando o polegar e o indicador. Não
    aperte.
  5. Introduza a agulha por inteiro.
  6. Empurre o êmbolo com o polegar o máximo possível para injetar
    todo o líquido. Empurre de maneira lenta e constante, mantendo a
    prega cutânea. O protetor de agulha será ativado somente quando a
    dose tiver sido administrada por inteiro. Você deve ouvir um clique
    quando o dispositivo de segurança Protecs for ativado.
  7. Depois de empurrar o êmbolo até o fim, retire a agulha e solte
    a pele.
  8. Quando você soltar o êmbolo, o protetor cobre a agulha por
    inteiro.

Cuidados após aplicação do
Eprex Protecs

  1. Quando a agulha é retirada da sua pele, pode ser que ocorra
    pequeno sangramento no local da injeção. Isto é normal. Passe um
    algodão com antisséptico no local da aplicação e comprima por
    alguns segundos depois da injeção.
  2. Descarte a seringa usada em um recipiente seguro.

Uso intravenoso

A administração por esta via deve ser efetuada por profissionais
de saúde.

A injeção deve ser aplicada durante 1 a 5 minutos, dependendo da
dose total.

Em pacientes em hemodiálise, a medicação deve ser aplicada
durante ou após a sessão de diálise.

Para lavar o sistema de administração e garantir uma injeção
satisfatória do medicamento na circulação, a injeção deve ser
seguida por 10 mL de solução salina.

Injeções mais lentas, durante 5 minutos, podem ser benéficas em
pacientes que apresentem efeitos colaterais do tipo gripal.

Eprex não deve ser administrado em infusão ou combinado a
outras soluções parenterais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Posologia

Eprex pode ser administrado por via intravenosa ou
subcutânea.

Pacientes com insuficiência renal crônica

Em pacientes com insuficiência renal crônica e acesso
intravenoso disponível (pacientes em hemodiálise), a administração
de Eprex por via intravenosa é preferível. Se o acesso
intravenoso não estiver disponível (pacientes ainda não submetidos
à diálise ou em diálise peritoneal), Eprex pode ser
administrado por via subcutânea.

A concentração de hemoglobina ideal deve ser de 10 a 12 g/dL em
adultos e de 9,5 a 11 g/dL em crianças.

Em pacientes com insuficiência renal crônica a concentração de
manutenção da hemoglobina não deve exceder o limite superior da
faixa de concentração da hemoglobina.

Quando se altera a via de administração, a mesma dose deve ser
usada inicialmente, e, então, deve ser titulada para manter a
hemoglobina na faixa de concentração da hemoglobina.

Na fase de correção da anemia, a dose de Eprex deve ser
aumentada se a hemoglobina não aumentar pelo menos 1 g/dL/mês.

Um aumento clinicamente significativo na hemoglobina geralmente
não é observado em menos de 2 semanas e pode requerer até 6 – 10
semanas em alguns pacientes.

Quando a concentração de hemoglobina estiver dentro da faixa, a
dose deve ser diminuída em 25 UI/kg/dose, para evitar exceder a
faixa de concentração da hemoglobina.

A dose deve ser reduzida quando a hemoglobina se aproximar de
12g/dL. Além disso, se a concentração de hemoglobina exceder 12
g/dL, a terapia deve ser descontinuada (interrompida).

Em pacientes com insuficiência renal crônica, a concentração de
hemoglobina não deve exceder 12 g/dL. Níveis de hemoglobina
superiores a 12 g/dL podem estar associados com maior risco de
eventos cardiovasculares, incluindo morte.

Reduções da dose podem ser feitas através da omissão (não
utilização) de uma das doses semanais ou pela redução da quantidade
de cada dose.

Pacientes adultos em hemodiálise

Em pacientes em hemodiálise, com acesso intravenoso disponível a
administração de Eprex por via intravenosa é preferível.

O tratamento é dividido em duas fases:

Fase de Correção:

Dose de 50 UI/kg, três vezes por semana. Quando necessário, os
ajustes de dose devem ser feitos em incrementos de 25 UI/kg, três
vezes por semana, em intervalos de pelo menos 4 semanas, até que a
faixa de concentração ideal da hemoglobina (10-12 g/dL) seja
atingida.

Fase de Manutenção:

Ajustar a dose a fim de manter a hemoglobina no nível desejado
de 10 a 12 g/dL.

A dose de manutenção deve ser individualizada para cada paciente
com insuficiência renal crônica. A dose semanal total recomendada é
de 75 a 300 UI/kg.

Os dados disponíveis sugerem que pacientes com hemoglobina de
base lt; 6g/dL podem requerer doses de manutenção maiores que os
pacientes com hemoglobina de base gt; 8 g/dL.

Pacientes adultos em diálise peritoneal

Em pacientes sob diálise peritoneal, sem acesso intravenoso
disponível, Eprex pode ser administrado por via
subcutânea.

O tratamento é dividido em duas fases:

Fase de Correção:

Dose de 50 UI/kg, duas vezes por semana, por via subcutânea.
Quando necessário, os ajustes de dose devem ser feitos em
incrementos de 25 UI/kg, duas vezes por semana, em intervalos de
pelo menos 4 semanas até que a faixa de concentração ideal da
hemoglobina (10-12 g/dL) seja atingida.

Fase de Manutenção:

A dose usual para manter a faixa de concentração da hemoglobina
(10-12 g/dL) está entre 25 e 50 UI/kg, duas vezes por semana, em
duas injeções idênticas.

Pacientes adultos em pré-diálise (Pacientes adultos em
estágio final de insuficiência renal)

Em pacientes com insuficiência renal ainda não submetidos à
diálise, sem acesso intravenoso disponível, Eprex pode ser
administrado por via subcutânea.

O tratamento é dividido em duas fases:

Fase de Correção:

Dose de 50 UI/kg, três vezes por semana.

Quando necessário, os ajustes de dose devem ser feitos em
incrementos de 25 UI/kg, três vezes por semana, em intervalos de
pelo menos 4 semanas, até que a faixa de concentração da
hemoglobina (10-12 g/dL) seja atingida.

Fase de Manutenção:

A dose usual para manter a faixa de concentração da hemoglobina
está entre 17 e 33 UI/kg, três vezes por semana.

Pacientes pediátricos em hemodiálise

O tratamento é dividido em duas fases:

Fase de Correção:

Dose de 50 UI/kg, três vezes por semana, por via intravenosa.
Quando necessário, os ajustes de dose devem ser feitos em
incrementos de 25 UI/kg, três vezes por semana, em intervalos de
pelo menos 4 semanas, até que a faixa de concentração da
hemoglobina (9,5- 11 g/dL) seja atingida.

Fase de Manutenção:

A dose deve ser ajustada a fim de manter a concentração de
hemoglobina na faixa desejada de 9,5 g/dL a 11 g/dL.

Geralmente, crianças com peso inferior a 30 kg requerem uma dose
de manutenção maior que as crianças com peso superior a 30 kg
e os adultos.

Em estudos clínicos, as seguintes doses de manutenção
foram observadas após 6 meses de tratamento:

Peso (kg)Mediana da doseDose (UI/kg administrada
3x / semana)
Dose usual de manutenção
lt; 1010075-150
10-307560-150
gt; 303330-100

Os dados disponíveis sugerem que os pacientes com valores basais
de hemoglobina muito baixos (hemoglobina lt; 6,8 g/dL) podem
requerer doses de manutenção maiores que os pacientes com
hemoglobina inicial mais alta (hemoglobina gt; 6,8 g/dL).

Pacientes adultos com câncer

A via subcutânea deve ser usada.

A faixa de concentração da hemoglobina deve ser de 10 a 12 g/dL
em homens e mulheres e não deve ser excedida.

O tratamento com Eprex deve ser mantido até um mês após o
término da quimioterapia. Entretanto, a necessidade de continuar o
tratamento deve ser reavaliada periodicamente.

A dose inicial para o tratamento da anemia deve ser de 150
UI/kg, 3 vezes por semana.

Alternativamente, Eprex pode ser administrado por via
subcutânea em uma dose inicial de 40.000 IU uma vez por
semanda.

Se após 4 semanas de tratameno com a dose inicial, o nível de
hemoglobina aumentou em pelo menos 1g/dL, ou a contagem de
reticulócitos aumentou acima do basal em ≥ 40.000 IU células/μL, a
dose deve permanecer a mesma.

Se após 4 semanas de tratamento com a dose inicial, a
hemoglobina não aumentou em ≥ 1g/dL, e a contagem de reticulócitos
não aumentou acima do basal em ≥ 40.000 células/μL, na ausência de
transfusão sanguínea de células vermelhas, a dose deve ser
aumentada para 300 UI/kg 3 vezes por semana ou 60.000 UI por
semana.

Se após 4 semanas de tratamento de terapia adicional com 300
UI/kg 3 vezes por semana ou 60.000 UI por semana, a hemoglobina
aumentou ≥ 1g/dL ou a contagem de reticulócitos aumentou ≥ 40.000
células/μL, a dose deve permanecer a mesma.

Se, após 4 semanas de terapia com 300 UI/kg 3 vezes por semana,
a hemoglobina tiver aumentado menos que 1 g/dL, a resposta do
indivíduo ao Eprex é improvável e o tratamento deve ser
descontinuado.

Uma taxa de aumento de hemoglobina gt; 1 g/dL por 2 semanas ou 2
g/dL por mês ou níveis de hemoglobina gt; 12 g/dL devem ser
evitados. Se os níveis de hemoglobina são aumentados em mais de 1
g/dL por 2 semanas ou 2 g/dL por mês ou se a hemoglobina estiver
próxima de 12 g/dL, deve-se reduzir a dose de Eprex em cerca de 25
– 50% dependendo da taxa de aumento da hemoglobina.

Se a hemoglobina exceder 12 g/dL, a terapia deve ser
descontinuada até que estes níveis caiam para 12 g/dL e então,
reinstitue-se a terapia com Eprex com uma dose 25% abaixo da
dose prévia.

Pacientes portadores de AIDS tratados com zidovudina
(AZT)

Antes do início do tratamento com Eprex, recomenda-se que o
nível de eritropoetina sérica seja determinado antes da transfusão.
Os dados disponíveis sugerem que os pacientes com níveis séricos de
eritropoetina gt; 500 mUI/mL provavelmente não responderão à
terapia com Eprex.

O tratamento é dividido em duas fases:

Fase de Correção:

Dose de 100 UI/kg três vezes por semana, por via subcutânea ou
intravenosa, durante 8 semanas. Se a resposta não for satisfatória
(isto é, redução das necessidades de transfusões ou hemoglobina
aumentada) após 8 semanas de tratamento, a dose de Eprex pode
ser aumentada.

Os aumentos de dose devem ser feitos em incrementos de 50-100
UI/kg, três vezes por semana, em intervalos de pelo menos 4
semanas. Se os pacientes não tiverem respondido
satisfatoriamente a uma dose de 300 UI/kg três vezes por semana, é
pouco provável que eles responderão a doses maiores.

Fase de Manutenção:

Após a obtenção da resposta desejada, a dose deve ser titulada
para manutenção da hemoglobina entre 10-12 g/dL, baseado em fatores
tais como variações na dose de zidovudina e a presença de infecções
intercorrentes ou episódios inflamatórios. Se a hemoglobina exceder
13 g/dL, a dose deve ser descontinuada até que a hemoglobina
diminua a 12 g/dL.

Quando o tratamento é reiniciado, a dose deve ser reduzida em
25%, e então titulada para a manutenção da hemoglobina
desejada.

Programa de doação de sangue autólogo em pacientes
adultos a serem submetidos à cirurgia

Eprex deve ser administrado após o término de cada procedimento
de doação, por via endovenosa.

Para pacientes que necessitam um menor grau de estimulação da
eritropoese, um regime de 150-300 UI/g, duas vezes por semana,
demonstrou aumentar a pré-doação autóloga e diminuir o declínio
subsequente no hematócrito.

Para pacientes com anemia leve (hemoglobina entre 10-13 g/dL)
que necessitam de pré-depósito de pelo menos 4 unidades de sangue,
recomenda-se a posologia de 600 UI/kg por intravenosa, duas vezes
por semana, por 3 semanas antes da cirurgia.

Pacientes em pré-operatório (que não participam de
programa de doação de sangue autólogo)

Deve ser usada a via subcutânea de administração.

A dose recomendada é de 600 UI/kg de Eprex, por semana, durante
três semanas antes da cirurgia (dias -21, -14 e -7) e no dia da
cirurgia. Caso a cirurgia tenha indicação médica de ocorrer em
menos de 3 semanas, a dose de 300 UI/kg deve ser administrada
diariamente durante dez dias consecutivos, antes da cirurgia, no
dia da cirurgia e nos quatro dias imediatamente posteriores à
mesma.

Esta dose é recomendada para níveis de hemoglobina lt;13
g/dL.

A administração deve ser interrompida caso a hemoglobina atinja
15 g/dL ou acima e doses adicionais não devem ser
administradas.

Populações especiais

Pacientes pediátricos (17 anos de idade ou
menos)

Tratamento de pacientes pediátricos com anemia induzida
por quimioterapia

A segurança e eficácia de Eprex em pacientes pediátricos
submetidos à quimioterapia não foram estabelecidas.

Tratamento de pacientes pediátricos infectados pelo HIV
tratados com zidovudina

A segurança e eficácia de Eprex em pacientes pediátricos
infectados pelo HIV tratados com zidovudina não foram
estabelecidas.

Tratamento de pacientes pediátricos a serem submetidos à
cirurgia em um programa de pré-doação autóloga

A segurança e eficácia de Eprex em pacientes pediátricos a
serem submetidos a cirurgia em um programa de pré-doação autóloga
não foram estabelecidas.

Tratamento de pacientes pediátricos a serem submetidos à
cirurgia ortopédica eletiva de grande porte

A segurança e eficácia de Eprex em pacientes pediátricos em
programação de cirurgia programados para cirurgia ortopédica
eletiva de grande porte não foram estabelecidas.

Idosos (65 anos de idade ou mais)

A seleção e o ajuste de dose para pacientes idosos devem ser
individualizados para atingir e manter a faixa de concentração da
hemoglobina.

O que fazer quando eu me esquecer de usar
Eprex?

Faça a próxima injeção assim que você se lembrar. Se estiver
faltando apenas um dia para a sua próxima injeção, pule a dose
esquecida e continue com a sua programação normal de aplicação. Não
dobre o número de injeções.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Eprex

Eprex não deve ser usado:

  • Após o prazo de validade do medicamento;
  • Se o lacre estiver rompido;
  • Se o líquido apresentar coloração ou partículas em
    suspensão;
  • Se você souber ou achar que Eprex pode ter sido
    acidentalmente congelado;
  • Se houver uma falha no funcionamento da geladeira;
  • Se você souber ou suspeitar que Eprex tenha sido deixado a
    temperatura ambiente por mais de 60 minutos antes da injeção.

Advertências

Avise ao seu médico se você apresentar ou já tiver
apresentado alguma das seguintes condições:

  • Hipertensão arterial (pressão arterial aumentada);
  • Doença do coração (como angina);
  • Distúrbios da circulação sanguínea, resultando em pontadas e
    agulhadas, mãos ou pés frios ou câimbras musculares nas
    pernas;
  • Distúrbios de coagulação sanguínea;
  • Ataques epilépticos ou convulsões;
  • Câncer;
  • Anemia de outras causas;
  • Insuficiência hepática.

Informe ao seu médico se você não puder utilizar
medicamentos para “afinar” o sangue.

Se você for atendido em um hospital ou por outro médico para
qualquer tratamento ou for submetido a um exame de sangue,
lembre-se de informar que você está usando Eprex, pois
Eprex pode alterar os resultados.

Informe ao seu médico se você apresenta quaisquer outros
problemas médicos, uma vez que eles podem interferir no uso de
Eprex.

Mulheres com insuficiência renal crônica podem ter a menstruação
interrompida. Algumas destas mulheres podem ter reinício do ciclo
menstrual após correção da anemia com Eprex. Assim, antes de
iniciar o uso de Eprex, as mulheres devem conversar com seu médico
sobre a necessidade de usar métodos para prevenir a gravidez.

Lembre-se de informar ao seu médico se você usou Eprex ou
outro medicamento a base de epoetina no passado e se sua anemia
piorou.

Informe ao seu médico imediatamente se você começar a sentir
cansaço, tontura ou falta de ar. Estes sintomas podem significar
resposta inadequada à alfaepoetina e as causas mais frequentes são
deficiência de ferro, infecções, inflamações, deficiência de
vitaminas, perda de sangue e outros.

Em pacientes com insuficiência renal, os sintomas de cansaço,
tontura ou falta de ar podem raramente estar relacionados a baixa
produção de células vermelhas pela medula óssea.

Apenas o seu médico saberá identificar o problema e
resolvê-lo.

A pressão arterial deve ser adequadamente monitorada e
controlada, se necessário, se você estiver recebendo alfaepoetina e
o seu uso deve ser realizado com cautela na presença de hipertensão
arterial não tratada, tratada de forma inadequada ou mal
controlada.

Durante o tratamento com Eprex, pode ser necessário iniciar
tratamento anti-hipertensivo ou aumentar a dose do
anti-hipertensivo em uso. Caso a pressão arterial não seja
controlada, interromper o uso do Eprex.

Crises hipertensivas com encefalopatia e convulsões que exigem a
atenção imediata de um médico e cuidados médicos intensivos,
também ocorreram durante o tratamento com Eprex em pacientes
com pressão arterial prévia normal ou baixa.

Atenção especial deve ser dada ao aparecimento súbito de
cefaleias tipo enxaqueca lancinante como um possível sinal de
cuidado.

Eprex deve ser usado com cautela se você apresentar
epilepsia, história de convulsões, ou condições médicas associadas
a uma predisposição para atividade convulsiva, tais como infecções
do SNC e metástases cerebrais.

Eprex deve ser usado com cautela se você apresentar
insuficiência hepática crônica. A segurança da alfaepoetina não foi
estabelecida em pacientes com disfunção hepática. Devido ao
reduzido metabolismo, se você apresentar eritropoese (produção de
eritrócitos) aumentada com a alfaepoetina.

A incidência aumentada de eventos trombóticos vasculares foi
observada em pacientes recebendo agentes estimulantes de
eritropoese (ESAs), incluindo tromboses arteriais e venosas e
embolia (incluindo alguns desfechos fatais), tais como trombose
venosa profunda, embolia pulmonar, trombose da retina e infarto do
miocárdio. Adicionalmente, acidente vascular cerebral (incluindo
infarto cerebral, hemorragia cerebral e ataques de isquemia
transitória) foram relatados.

O risco relatado de eventos trombóticos vasculares deve ser
avaliado contra os benefícios proporcionados pelo tratamento
com Eprex, particularmente se você apresentar fatores de risco
pré-existentes.

A sua concentração de hemoglobina deve ser monitorada com
cautela devido ao potencial de risco aumentado de eventos
tromboembólicos e casos fatais quando os pacientes são tratados em
concentrações de hemoglobina acima da faixa para a indicação de
uso.

A segurança e a eficácia do tratamento com Eprex não foram
estabelecidas em pacientes com doenças hematológicas subjacentes
(por exemplo: anemia hemolítica, anemia falciformes,
talassemia).

Durante o tratamento pode ocorrer aumento dose-dependente de
grau moderado da contagem plaquetária (dentro do nível normal), o
qual regride durante o curso do tratamento. Além disso, o
desenvolvimento de trombocitemia (aumento de plaquetas) acima do
nível normal foi relatado. Recomenda-se que a contagem plaquetária
seja regularmente monitorada durante as primeiras 8 semanas de
tratamento.

Outras causas de anemia (deficiência de ferro, folato ou
vitamina B12, intoxicação por alumínio, infecção ou inflamação,
perda de sangue, hemólise e fibrose da medula óssea de qualquer
origem) devem ser avaliadas e tratadas antes do início do
tratamento com Eprex e quando houver aumento da dose. Na
maioria dos casos, as concentrações séricas de ferritina diminuem
simultaneamente ao aumento do volume globular. A fim de garantir
uma resposta ótima à Eprex, os estoques de ferro devem ser
adequados e suplementação de ferro deve ser administrada se
necessário.

Para pacientes com cirurgia ortopédica eletiva de grande porte,
a suplementação de ferro (ferro elementar 200 mg/dia por via
oral) deve ser realizada durante o curso de tratamento com
alfaepoetina. Se possível, a suplementação deve ser iniciada antes
do início do tratamento com alfaepoetina para alcançar estoques
adequados de ferro.

Eprex deve ser usado com cautela se você apresentar
porfiria.

Agentes estimulantes de eritropoese (ESAs) não são
necessariamente equivalentes. Portanto, somente mude de agente
estimulante da eritropoese (como Eprex) para outro agente com
autorização de um médico.

Pacientes com insuficiência renal

Se você apresentar insuficiência renal crônica, e é tratado com
Eprex, os níveis de hemoglobina devem ser determinados regularmente
até a sua estabilização e periodicamente após esta.

Pacientes com insuficiência renal crônica e resposta
insuficiente da hemoglobina ao tratamento com ESAs podem estar sob
maior risco de eventos cardiovasculares e mortalidade do que outros
pacientes.

Tromboses do “shunt” ocorreram em pacientes em hemodiálise,
especialmente naqueles com tendência à hipotensão (pressão baixa)
ou cuja fístula arteriovenosa exibe complicações (por exemplo,
estenoses, aneurismas, etc.). A revisão precoce do “shunt” e a
profilaxia para trombose com ácido acetilsalicílico, por exemplo, é
recomendada nestes pacientes.

Os eletrólitos séricos devem ser monitorados se você apresentar
insuficiência renal crônica. Se for detectado nível sérico de
potássio elevado ou em elevação, além do tratamento apropriado da
hiperpotassemia (excesso de potássio), deve-se considerar a
interrupção da administração da alfaepoetina até a correção do
nível sérico de potássio.

Como resultado do aumento do volume globular, os pacientes sob
hemodiálise frequentemente requerem aumento da dose de heparina
durante a diálise. Se a heparinização não é adequada pode ocorrer
oclusão (fechamento) do sistema de diálise.

Aplasia Pura de Células Vermelhas mediada por
anticorpos

A ocorrência de aplasia pura de células vermelhas mediada por
anticorpos foi raramente relatada depois de meses a anos de
administração subcutânea da alfaepoetina no tratamento de pacientes
com insuficiência renal crônica.

Os casos também foram raros em pacientes com hepatite C tratados
com interferon e ribavirina que usaram ESAs concomitantemente. Os
ESAs não são aprovados para tratamento da anemia associada à
hepatite C.

Pacientes com insuficiência renal crônica tratados com
alfaepoetina por via subcutânea devem ser monitorados regularmente
para perda da eficácia, definida como ausência ou redução da
resposta ao tratamento com alfaepoetina em pacientes que
responderam previamente a este tipo de tratamento.

Isto é caracterizado por uma diminuição persistente da
hemoglobina, apesar do aumento da dose de alfaepoetina.

Se houver suspeita de Aplasia Pura de Células Vermelhas, a
terapia com Eprex deve ser imediatamente interrompida. Nenhuma
outra terapia com ESAs deve ser iniciada devido ao risco de reação
cruzada. Terapia apropriada, como transfusões de sangue, pode ser
administrada, quando indicado.

Pacientes com câncer

Os níveis de hemoglobina devem ser determinados regularmente se
você estiver com câncer e está recebendo Eprex, até a sua
estabilização e depois periodicamente.

Há uma preocupação que os ESAs possam estimular o crescimento de
tumores.

A decisão de administrar tratamento com eritropoetina
recombinante deve ser baseada na avaliação do risco/benefício com
participação do próprio paciente.

Em pacientes com câncer recebendo quimioterapia, deve-se levar
em consideração uma demora de 2-3 semanas entre a administração de
eritropoetina e o aparecimento de glóbulos vermelhos induzidos pela
eritropoetina ao avaliar se o tratamento com alfaepoetina é
adequado (em particular em pacientes sob risco de transfusão).

Se você apresentar uma reação grave na pele, uma erupção cutânea
que pode ser grave, cobrir todo o seu corpo e também incluir bolhas
ou áreas de pele descamada, pare de usar Eprex e informe ao
seu médico ou procure ajuda médica imediatamente.

Pacientes infectados com HIV

Se os pacientes infectados com HIV não apresentarem resposta ou
não mantiverem a resposta à Eprex, outras etiologias, incluindo
anemia ferropriva, devem ser consideradas e avaliadas.

Pacientes adultos em pré-operatório em programa de
pré-doação de sangue autólogo

Todas as advertências e precauções associadas aos programas de
doação de sangue autólogo, especialmente reposição rotineira de
volume, devem ser respeitadas caso você esteja recebendo Eprex.

Pacientes adultos em pré-operatório (sem participar do
programa de doação de sangue autólogo)

Se você for submetido a cirurgia ortopédica eletiva de grande
porte, você deve receber profilaxia antitrombótica adequada, uma
vez que eventos trombóticos e vasculares podem ocorrer em pacientes
cirúrgicos, especialmente naqueles com doença cardiovascular
subjacente. Além disso, recomenda-se precaução especial caso você
apresente predisposição ao desenvolvimento de trombose venosa
profunda.

Em pacientes com nível de base de hemoglobina gt; 13 g/dL, a
possibilidade do tratamento com Eprex estar associado com
aumento do risco de eventos trombóticos/vasculares após a cirurgia
não pode ser excluída. Portanto, a alfaepoetina não deve ser usada
em pacientes com nível basal de hemoglobina gt; 13 g/dL.

O uso de Eprex não é recomendado em pacientes em
pré-operatório com valores basais de hemoglobina superiores a 13
g/dL.

Interações Medicamentosas

Embora Eprex normalmente não reaja com outros medicamentos,
informe ao seu médico se você estiver usando ou tenha recentemente
usado alguma outra medicação.

Se você estiver tomando um fármaco (medicamento) conhecido por
ciclosporina (para suprimir seu sistema imune após um transplante),
seu médico deve solicitar testes sanguíneos especiais para
verificar os níveis de ciclosporina enquanto você estiver
utilizando Eprex.

A ação de Eprex poderá ser potencializada pela
administração terapêutica simultânea de um agente hematínico, como
o sulfato ferroso, quando houver um estado deficitário de
precursores da hemoglobina.

Eprex deve ser utilizado sozinho. Não deve ser misturado a
outros líquidos para a injeção.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e
utilizar máquinas

Não foram conduzidos estudos para avaliar os efeitos de
Eprex sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de
risco

A segurança de Eprex não foi estabelecida em pacientes com
disfunção hepática, pois, devido ao reduzido metabolismo, esses
pacientes podem apresentar aumento da eritropoese.

Em pacientes com insuficiência renal crônica e doença cardíaca
isquêmica clinicamente evidente ou insuficiência cardíaca
congestiva a porcentagem de manutenção da hemoglobina não deve
exceder o limite superior da concentração alvo, conforme
recomendado.

A seleção e o ajuste da dose devem ser individualizados em
pacientes idosos, a fim de atingir e manter a faixa de concentração
da hemoglobina.

Gravidez, Amamentação e Fertilidade

Eprex não é recomendado em pacientes grávidas, amamentando,
ou que desejam engravidar.

O efeito de Eprex na fertilidade humana não foi
estudado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Este medicamento pode causar
doping.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Eprex

Como qualquer outro medicamento, Eprex pode causar efeitos
adversos indesejáveis.

A reação adversa mais frequente durante o tratamento com
alfaepoetina é o aumento da pressão arterial que pode precisar de
tratamento com medicamentos, ou ajuste da dose dos medicamentos que
você já esteja usando para pressão alta. Seu médico irá monitorar
regularmente sua pressão arterial enquanto você estiver usando
Eprex.

As reações adversas mais frequentes em estudos clínicos com a
alfaepoetina são diarreia, náusea, vômito, febre e dor de cabeça.
Sintomas gripais (como dor de cabeça, dor pelo corpo, dor nas
articulações, fraqueza, cansaço, vertigem e calafrios) podem
ocorrer principalmente no início do tratamento.

Se você apresentar estes sintomas durante injeção intravenosa de
Eprex, diminuir a velocidade da injeção pode ajudar a
evitá-los.

Reações de hipersensibilidade (alergia), incluindo erupção
cutânea (inclusive urticária), reação anafilática e angioedema
(acúmulo de fluido sob a pele das pálpebras) foram relatadas.

Incidência aumentada de eventos trombóticos vasculares
(obstrução de vasos) foi observada em pacientes recebendo agentes
eritropoiéticos incluindo a alfaepoetina.

Se você apresentar dor de cabeça, particularmente súbita e
lancinante enxaqueca, começar a se sentir confuso ou tiver
convulsão, informe ao seu médico imediatamente. Estes podem ser
sinais de um aumento repentino na pressão arterial necessitando de
um tratamento médico imediato.

Experiência de estudos clínicos

As reações adversas a medicamento relatadas por
gt; 1% dos pacientes tratados com alfaepoetina nos estudos são
apresentadas na a seguir:

Resumo das reações adversas relatadas por gt;1% dos
indivíduos em estudos clínicos com alfaepoetina

DSA = doação de sangue autólogo; NR = não relatado.
ª Erupção cutânea inclui urticária e angioedema.
b Inclui eventos arterial e venoso, fatal e não fatal,
tais como trombose venosa profunda, embolia pulmonar, trombose da
retina, trombose arterial (incluindo infarto do miocárdio),
acidentes vascular cerebral (isto é, derrame incluindo infarto
cerebral e hemorragia cerebral), ataques de isquemia transitória e
trombose de “shunt” (incluindo equipamento de diálise) e trombose
em aneurismas de shunt arteriovenoso.
c Hipertensão inclui crise hipertensiva e
encefalopatia hipertensiva.

Dados de pós-comercialização

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Distúrbios do sangue e sistema linfático:

Aplasia de células vermelhas mediada por anticorpos;
trombocitemia (aumento de plaquetas).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Eprex

Veja a composição por mL na tabela a
seguir:

Excipientes:

cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico di-hidratado,
fosfato de sódio dibásico di-hidratado, glicina, polissorbato 80,
água para injetáveis.

Superdosagem do Eprex

A margem de segurança terapêutica de Eprex é muito ampla.

A superdose por alfaepoetina pode produzir efeitos que são
derivados dos efeitos farmacológicos do hormônio. Flebotomia pode
ser realizada na ocorrência de níveis excessivamente altos de
hemoglobina. Deve-se tomar cuidados adicionais de suporte de acordo
com o necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Eprex

Embora Alfaepoetina (substância ativa) normalmente não reaja com
outros medicamentos, informe seu médico se você estiver usando ou
tenha recentemente usado alguma outra medicação.

Se você estiver tomando um fármaco (medicamento) conhecido por
ciclosporina (para suprimir seu sistema imune após um transplante),
seu médico deve solicitar testes sanguíneos especiais para
verificar os níveis de ciclosporina enquanto você estiver
utilizando Alfaepoetina (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Alfaepoetina – Fiocruz.

Ação da Substância Eprex

Resultado de Eficácia


Foram realizados dois estudos clínicos para a avaliação do
efeito terapêutico e da farmacocinética do uso intravenoso e
subcutâneo da Alfaepoetina (substância ativa) no tratamento da
anemia associada à insuficiência renal crônica. O primeiro estudo
teve como objetivo caracterizar a farmacocinética do medicamento,
avaliar seu efeito terapêutico no tratamento da insuficiência renal
crônica terminal (IRCT) e determinar a tolerância e surgimento de
eventos adversos pela sua administração. Para o cumprimento desses
objetivos, realizou-se um ensaio clínico fase I-IIa, prospectivo,
aberto, com um único grupo submetido ao tratamento durante 16
semanas. A dose inicial utilizada foi de 50 UI/kg, três vezes por
semana, por via intravenosa. Foram selecionados 25 pacientes
com IRCT em hemodiálise ou diálise peritoneal, com diagnóstico de
anemia com valores de hematócrito ≤ 28% e de hemoglobina ≤ 9,5 g/dl
e idade entre 18 e 70 anos. Para avaliação da farmacocinética, as
variáveis primárias analisadas foram t1/2, AUC, MRT, Vc, CL,
Cmáx e, para avaliação de seu efeito terapêutico, os
níveis de hematócrito, hemoglobina (semanal) e número de
transfusões de sangue durante o tratamento. A avaliação da
tolerância dos efeitos adversos foi verificada através de exames
laboratoriais, parâmetros bioquímicos e clínicos.

Os resultados encontrados mostraram que 92% dos pacientes
tratados com a Alfaepoetina (substância ativa) alcançaram o
hematócrito alvo em 12 semanas de tratamento. Obteve-se um aumento
global médio de hematócrito de 9,5% e de hemoglobina de 2,7 g/dl
nas 16 semanas de tratamento. Não houve necessidade de transfusões
por anemia associada a IRCT, a não ser para reposição sangüínea por
perda aguda em virtude de cirurgia ou acidente dialítico. Houve
reações adversas moderadas, sendo que o aumento da hipertensão
arterial preexistente foi controlado em todos os casos com aumento
das doses dos fármacos anti-hipertensivos. As características
farmacocinéticas deste produto foram similares às reportadas para
moléculas comerciais de Alfaepoetina (substância
ativa)1.

O segundo estudo teve como objetivo avaliar a segurança e
eficácia clínica da administração por via subcutânea do medicamento
no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica.
Foi realizado um estudo clínico em 24 pacientes com insuficiência
renal crônica terminal em hemodiálise ou diálise peritoneal, com
diagnóstico de anemia com valores de hematócrito ≤ 28% e idade
superior a 18 anos. A dose inicial utilizada foi de 20 UI/kg, três
vezes por semana, por via subcutânea após sessão de hemodiálise.
Para a avaliação do efeito terapêutico, as variáveis analisadas
foram hematócrito, hemoglobina e número de transfusões de sangue
durante o tratamento. A avaliação da tolerância dos efeitos
adversos foi verificada através de registro em banco de dados. Os
resultados encontrados mostraram que 88,88% dos pacientes tratados
com Alfaepoetina (substância ativa) alcançaram o hematócrito alvo
(30 – 36%) durante as 12 semanas de tratamento. As necessidades
transfusionais se reduziram de 94% antes do uso do medicamento a
14% depois de 12 semanas. Houve reações adversas moderadas, sendo
que o aumento da hipertensão arterial preexistente foi controlado
em todos os casos com aumento das doses dos fármacos
anti-hipertensivos2 .

Foi realizado um estudo fase IV, multicêntrico, aberto, com o
objetivo de avaliar efetividade e segurança do uso da Alfaepoetina
(substância ativa), na correção de anemia observada no curso de
quimio ou radioterapia, em pacientes oncológicos pediátricos (faixa
etária entre 1 e 17 anos). Foram incluídos 157 pacientes, tratados
por um período de 8 semanas, com as apresentações de 2.000 UI e
4.000 UI, na posologia semanal de 600 UI/kg, via endovenosa, ou 150
UI/kg, 3 vezes por semana, por via subcutânea. Admitiu-se um
incremento até 900 UI/kg semanal, via endovenosa ou 300 UI/kg, 3
vezes por semana, via subcutânea, na quarta semana de tratamento,
caso não houvesse aumento nos níveis de hemoglobina (Hb) em pelo
menos 1,0 g/dl, com relação ao valor inicial. Valores de Hb e
hematócrito (Ht) foram analisados, no momento basal e nas semanas 4
e 8 de tratamento, e a ocorrência de eventos adversos foi
mensurada. Dos 157 pacientes incluídos, 12 interromperam o
tratamento antes do final do estudo por apresentarem níveis de Hb ≥
14,0 g/dl. Estes foram considerados como êxito terapêutico e
incluídos na avaliação da resposta terapêutica (desfecho primário),
onde o denominador considerado constituiu-se por um total de 125
pacientes. Observou-se um aumento ≥ 1,5 g/dl nos valores de Hb (com
relação aos valores basais) em 68,8% dos pacientes (IC 95%: 60,7 –
76,9%). O desfecho primário de efetividade também foi avaliado de
acordo com a via de administração do medicamento. O incremento de
1,5 g/dl no valor de hemoglobina, na 8ª semana de tratamento,
comparativamente aos valores iniciais, ocorreu em 61,4% (IC 95%:
50,0 – 72,8 %) dos pacientes que receberam o medicamento por via
endovenosa e em 78,2% (IC 95%: 67,3 – 89,1%) dos pacientes que
receberam o medicamento por via subcutânea. Com relação à
necessidade de transfusão (desfecho secundário), a proporção de
pacientes que receberam transfusão, no início do estudo, era igual
a 58%. Após 8 semanas de tratamento, este percentual caiu para
42,7%³.

Referências Bibliográficas

1. Ohls RK, et al.
Pharmacokinetics and effectiveness of recombinant erythropoietin
administered to preterm infants by continuous infusion in total
parenteral nutrition solution. J Pediatr 1996; 128: 518-23. (PubMed
id: 8618186).
2. Ballin A, et al. Erythropoietin, given enterally,
stimulates erythropoiesis in premature infants. Lancet 1999; 353:
1849. (PubMed id: 10359412).
3. Juul SE. Enterally dosed recombinant human erythropoietin does
not stimulate erythropoiesis in neonates. J Pediatr 2003; 143:
321-6. (PubMed id: 14517513).
4. McKoy JM, et al. Eoetin-associated pure red cell
aplasia: past, present, and future considerations. Transfusion
2008; 48(8): 1754-62 (PubMed id: 18482185).
5. Pollock C, et al. Pure Red Cell Aplasia Indeced by
Erythropoiesis-Stimulating Agentes. Clin J Am Soc Nephrol 3:
193-199, 2008. (Pubmed id: 18178785).
6. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. Aplasia Pura
Adquirida Crônica da Série Vermelha Portaria SAS/MS no 227, de 10
de maio de 2010.

Características
Farmacológicas


A Alfaepoetina (substância ativa) é uma glicoproteína produzida
pelo rim, mais precisamente pelas células adjacentes aos túbulos
proximais renais; sua produção é estimulada por hipóxia. Ela atua
como fator hormonal de estimulação mitótica e de
diferenciação, aumentando a formação de eritrócitos maduros a
partir das células progenitoras eritróides. A Alfaepoetina
(substância ativa) contém 165 aminoácidos e é obtida por tecnologia
de DNA recombinante. Possui um peso molecular de 34.000 Dalton e é
produzida em células CHO (células de ovário de hamster chinês) nas
quais o gene da Alfaepoetina (substância ativa) humana foi
inserido. O produto contém uma sequência de aminoácidos idêntica à
da Alfaepoetina (substância ativa) natural.

T1/2 = 5,21 h.
CL = 0.47 l/h.
AUC = 8967,42 mUI*h/ml.
Vc = 3,24 l.
MRT = 7,58 h.
Co = 1766,12 mUI/ml.

Pacientes com insuficiência renal crônica

A produção endógena de Alfaepoetina (substância ativa)
normalmente é regulada pelo nível de oxigenação dos tecidos. A
hipóxia e a anemia geralmente incrementam a produção de
Alfaepoetina (substância ativa), que, por sua vez, estimula a
eritropoiese.

Em pessoas normais, os níveis plasmáticos de Alfaepoetina
(substância ativa) oscilam num intervalo entre 10 e 30mUI/mL e
podem ser incrementados até 100 vezes durante períodos de hipóxia
ou anemia. No entanto, em pacientes com insuficiência renal
crônica, a produção de Alfaepoetina (substância ativa) endógena é
deficiente e ainda que a patogenia da anemia nestes pacientes seja
multifatorial, esta deficiência é a causa primária.

A insuficiência renal crônica é a situação clínica na qual
ocorre uma diminuição progressiva e geralmente irreversível da
função renal e a anemia se apresenta como sequela desta disfunção.
Os pacientes em estágio final de insuficiência renal requerem
diálise ou transplante para a sua sobrevida. Foi demonstrado que a
Alfaepoetina (substância ativa) estimula a eritropoiese em
pacientes anêmicos, tanto os que se submetem à diálise quanto os
que não o fazem regularmente.

A primeira evidência de resposta à Alfaepoetina (substância
ativa) é o incremento na contagem de reticulócitos nos primeiros 10
dias de tratamento, seguido de um incremento na contagem de
eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, geralmente nas 2-6 semanas
seguintes.

Uma vez alcançada a meta proposta de hematócrito (33%-36%), este
nível deve ser mantido, se não existir deficiência de ferro ou
outra doença concomitante.

Pacientes com câncer

A Alfaepoetina (substância ativa) é uma glicoproteína
responsável pela estimulação da formação de eritrócitos, atuando
como fator hormonal de estimulação mitótica e diferenciação e
aumentando a formação de eritrócitos a partir dos precursores do
compartimento celular de origem.

A anemia é frequentemente um sintoma concomitante em pacientes
com câncer. A origem depende de uma combinação de fatores, onde os
efeitos tóxicos diretos dos agentes quimioterápicos utilizados
desempenham um papel importante. Nestes pacientes, a resposta ao
tratamento com Alfaepoetina (substância ativa) também depende do
nível endógeno da Alfaepoetina (substância ativa). Pacientes com
nível endógeno superior a 200mUI/mL não respondem ao
tratamento.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Alfaepoetina – Fiocruz.

Cuidados de Armazenamento do Eprex

Conservar sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC). Proteger da luz.
Não congelar. Não agitar.

Se você utiliza Eprex em casa, é importante
considerar os seguintes pontos:

  • Eprex seringa preenchida deve ser conservado na geladeira.
    Contudo, não guardar no congelador e nem no “freezer”.
  • Conservar Eprex na embalagem original até o momento de
    utilizá-lo.
  • Antes de usar Eprex seringa preenchida, deixá-lo a
    temperatura ambiente por 15 a 30 minutos. Nunca deixe Eprex em
    temperatura ambiente por mais de 60 minutos antes da aplicação da
    injeção, nem deixe o medicamento exposto ao sol.
  • Nunca aqueça Eprex.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Eprex é uma solução injetável transparente e
translúcida.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Eprex

MS- 1.1236.3337

Farm. Resp.:

Marcos R. Pereira – CRF/SP nº 12.304

Registrado por:

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041, São Paulo – SP
CNPJ 51.780.468/0001-87

Fabricado por:

Cilag AG
Schaffhausen – Suíça

Importado por:

Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Dutra, km 154
São José dos Campos – SP
CNPJ 51.780.468/0002-68

Venda sob prescrição médica.

Eprex, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.