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Combiron Fólico

Como o Combiron Fólico funciona?


Combiron Fólico é um medicamento que age de forma a corrigir a
anemia carencial e restabelecer os índices normais de armazenamento
de ferro corporal. As vitaminas do complexo B são essenciais para o
metabolismo de carboidratos e proteínas. Combiron Fólico fornece
ferro através de uma partícula pequena capaz de prover grande
quantidade de ferro em comprimidos de reduzidas dimensões. O ferro
é absorvido lentamente e em quantidade proporcional à deficiência
de ferro, o que confere segurança na suplementação desse mineral.
As principais funções do ferro estão envolvidas com o metabolismo e
crescimento celulares. Além da produção energética decorrente do
metabolismo de carboidratos, o ferro também participa de outras
reações como: a síntese de DNA e colágeno, o metabolismo da
vitamina A, o transporte de gorduras, a função imunológica e a
desintoxicação de drogas pelo fígado. A suplementação de ferro gera
um aumento nas concentrações de hemoglobina do sangue (parâmetro de
avaliação laboratorial do grau de anemia) entre 0,15 e 0,25 mg/dia.
Os efeitos da reposição desse metal podem ser evidenciados desde o
primeiro dia de uso e o tempo de restabelecimento dos níveis
normais de hemoglobina dependerá do grau de anemia
evidenciada, respeitando a velocidade de acréscimo anteriormente
citada.

O ácido fólico tem uma função específica no metabolismo
intracelular, onde converte homocisteína em metionina e serina em
glicina, é essencial para a formação das hemácias e leucócitos na
medula óssea e para a maturação do heme. Participa da síntese de
timidilato, que é etapa limitante na síntese do DNA; do metabolismo
da histidina, que age na conversão para o ácido glutâmico e da
síntese das purinas.

Os seres humanos são incapazes de sintetizar folatos e,
portanto, devem obtê-lo através de suas fontes nutricionais e
suplementos, por meio da absorção intestinal.

A tiamina (vitamina B hidrossolúvel) age no metabolismo dos
carboidratos, sua necessidade está relacionada com a velocidade
metabólica e é aumentada quando o carboidrato é a fonte de energia.
Portanto, está envolvida com o crescimento.

A riboflavina (vitamina B2) é vital no metabolismo como coenzima
para flavoproteínas respiratórias, participando do processo da
respiração celular.

A piridoxina (vitamina B6) exerce papel de coenzima no
metabolismo para transformações metabólicas dos aminoácidos e
participa de algumas etapas do metabolismo do triptofano, que é um
aminoácido importante para a produção de serotonina, uma substância
que age no cérebro.

A cianocobalamina (vitamina B12) é essencial para o crescimento
e replicação das células e manutenção de uma mielina normal em todo
o sistema nervoso central. Sua deficiência determinará um quadro de
anemia e também é relacionada ao metabolismo do ácido fólico.

A nicotinamida (vitamina B3) é um metabólito da niacina, vital
para uma ampla variedade de reações metabólicas, como a reação de
oxidação-redução, essencial para a respiração tissular.

O pantotenato de cálcio é prontamente absorvido pelo trato
gastrointestinal e distribuído em todos os tecidos do corpo. As
vitaminas do complexo B e o ácido fólico, são importantes na
formação da hemoglobina, esta que quando está com nível muito
baixo, promove a anemia.

Contraindicação do Combiron Fólico

Este medicamento é contraindicado em pacientes que apresentem
hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. Não
deve ser utilizado em pacientes que apresentem outras anemias que
não sejam acompanhadas por deficiência de ferro como anemia
perniciosa ou megaloblástica, anemia hemolítica ou talassemia,
hemocromatose ou hemossiderose, e porfiria cutânea, uma vez que
podem causar ou agravar um acúmulo de ferro no organismo,
especialmente no território do fígado.

Como usar o Combiron Fólico

Um comprimido, uma vez ao dia, antes das refeições ou a critério
médico.

Observação: para reduzir um possível efeito no estômago ou
intestino, este medicamento poderá ser ingerido durante as
refeições.

O emprego por via não recomendada comprometerá a segurança do
paciente e a eficácia do produto.

Dosagem máxima diária é limitada a 1 comprimido.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Combiron fólico?


Em caso de esquecimento da dose recomendada no dia, aguardar a
dose seguinte e manter o uso regular do medicamento. Não aumentar a
dose recomendada diária.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Combiron Fólico

Assim como outras preparações orais de ferro, este medicamento
deve ser mantido fora do alcance das crianças para evitar
superdosagem acidental por ferro.

Como todos os preparados contendo ferro, este medicamento deve
ser administrado com cautela na presença de alcoolismo, infecções
agudas e estados inflamatórios do trato gastrointestinal como
enterite (inflamação do intestino), colite ulcerativa (inflamação
do intestino com úlceras), pancreatite (inflamação do pâncreas) e
úlcera péptica (úlcera do estômago ou intestino). A ingestão
excessiva de álcool, causando incremento do depósito de ferro no
fígado, aumenta a probabilidade de efeitos colaterais, quando em
uso prolongado. Deve-se administrar compostos de ferro com cautela
em pessoas com alteração da função dos rins e do fígado.

A administração do produto em pacientes submetidos a transfusões
repetidas de sangue deve ser realizada sob rigoroso controle médico
e observação do quadro sanguíneo, visto que a concomitância da
aplicação de sangue com alto nível de ferro nas células vermelhas e
sais de ferro por via oral pode resultar em sobrecarga de ferro.
Recomenda-se a realização periódica de exames de sangue,
adequando-se a terapia com os respectivos resultados obtidos,
quando o tratamento for superior a 30 dias.

A ingestão prolongada de um só tipo de vitamina B pode resultar
em desequilíbrio de outras vitaminas do complexo B. Por essa razão,
as vitaminas B devem ser ingeridas sob a forma de complexos que
contenham todas ou grande parte dessas vitaminas.

A cianocobalamina (vitamina B12) é considerada segura e não
tóxica. A cianocobalamina poderá mascarar a deficiência de ácido
fólico (vitamina B9), assim como altas doses de ácido fólico devem
ser administradas com precaução, pois pode mascarar a deficiência
de vitamina B12.

Altas doses de nicotinamida ou vitamina B3 (50 mg/dia ou mais)
podem causar efeitos colaterais como rubor facial e do tronco. O
uso de ácido acetilsalicílico (AAS) 30 minutos antes da ingestão da
nicotinamida pode auxiliar a reduzir o risco de vermelhidão da pele
e face. Em doses muito elevadas, a nicotinamida pode causar
alteração da função do fígado e úlcera do estômago ou intestino.
Recomenda-se cautela na prescrição da nicotinamida em pacientes
portadores de úlcera do estômago ou intestino e doenças do fígado.
Pessoas com gota não devem usar suplementos vitamínicos que
contenham nicotinamida. Pessoas com diabetes mellitus e
cálculo na vesícula biliar só devem usar a nicotinamida sob
rigorosa supervisão médica.

A tiamina ou vitamina B1 é geralmente não tóxica. Doses muito
elevadas dessa vitamina podem causar dor de estômago.

A suplementação com elevadas doses de piridoxina ou vitamina B6
(200 mg diários) pode levar a síndrome de abstinência.

A riboflavina ou vitamina B2 é considerada segura, mesmo em
altas doses. No entanto, em razão de doses diárias acima de 10 mg
poderem causar lesão ocular por exposição solar, pessoas que
ingerem doses elevadas de riboflavina devem usar óculos escuros
para proteger os olhos da luz ultra-violeta.

Reações Adversas do Combiron Fólico

Reações adversas muito comuns (ocorre em 10% ou mais dos
pacientes que utilizam esse medicamento)

Intolerância gastrointestinal (10%), caracterizada por náuseas
(enjôos), distensão abdominal (aumento do volume da barriga),
constipação (prisão de ventre), diarreia, anorexia (perda do
apetite), pirose (azia ou queimação).

Reações adversas comuns (ocorre entre 1% e 10% ou mais
dos pacientes que utilizam esse medicamento)

Prurido ou coceira (6%).

Reações adversas sem frequência conhecida

Erupção maculopapular eritematosa (lesões de pele com
vermelhidão local), descoloração das unhas, pioderma facial (lesão
facial com infecção), fotossensibilidade (manchas na pele
desencadeada por exposição solar), dermatite de contato (lesão de
pele por contato), eritema facial (vermelhidão da face), urticária
(alergia de pele com lesões avermelhadas), anafilaxia (inchaço dos
lábios com falta de ar), úlcera péptica (úlcera do estômago ou
intestino), exacerbação de sangramento gastrointestinal (piora de
sangramento do estômago ou intestino), obstrução intestinal (em
paciente com Doença de Chron), perfuração intestinal, perda do
apetite, gosto amargo na boca, hepatoxicidade (lesão do fígado),
urina alaranjada, redução da lactação, hiperglicemia (aumento do
açúcar no sangue), redução do ácido fólico, deficiência de zinco,
púrpura trombocitopênica, alteração da memória, parestesia
(formigamento), neuropatia sensorial periférica (alteração dos
nervos das extremidades ou membros), síndrome de abstinência,
tontura, cefaleia (dor de cabeça), visão turva, alterações do sono,
problemas de concentração, irritabilidade, ansiedade, depressão,
confusão mental, incapacidade de julgamento, exacerbação (piora) de
crises convulsivas, insuficiência respiratória (dificuldade de
respiração).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Combiron Fólico

Gravidez e lactação

Categoria de risco na gestação: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não há riscos relatados com o uso em gestantes e lactantes,
podendo ser usado com segurança. Recomenda-se não ultrapassar a
posologia prescrita e não associar outros multivitamínicos durante
a gravidez e amamentação.

Composição do Combiron Fólico

Cada comprimido revestido de Combiron Fólico
contém:

Ferrocarbonila (como
ferro elementar)
120mg
Nitrato de tiamina4mg
Riboflavina1mg
Cloridrato de
piridoxina
1mg
Cianocobalamina25mcg
Nicotinamida10mg
Ácido fólico2mg
Pantotenato de
cálcio
2mg

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, croscarmelose
sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, corante vermelho
ponceau 4R laca de alumínio, corante vermelho FDC 3 laca de
alumínio, corante azul de indigotina laca de alumínio, dióxido de
titânio e Opadry II.

Apresentação do Combiron Fólico


Comprimidos revestidos: embalagens com 15 e 45 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Combiron Fólico

A possibilidade de ocorrência de intoxicação aguda por vitaminas
ou sais minerais, neste caso, o elemento ferro, é bastante
reduzida. Mas em casos desta ocorrência procurar um profissional
médico ou uma Unidade de Saúde mais próxima para ser tomadas às
devidas medidas. A superdosagem de ferro pode produzir vômitos (com
ou sem sangue), lesão do fígado, aumento dos batimentos cardíacos e
colapso dos vasos. No caso de superdosagem acidental, deve ser
administrado um indutor de vômitos, o mais rápido possível, seguido
de lavagem gástrica, se necessário. Podem ser empregados agentes
quelantes (bloqueadores do ferro) e são preconizadas medidas gerais
de suporte, visando combater desidratação, acidose e o choque. O
ferro proveniente da ferrocarbonila é menos tóxico que outras
formulações de ferro, em razão de sua velocidade de absorção
limitada.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800
722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como
proceder.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa do Combiron Fólico

Ferro

Interações medicamento-medicamento

Efeito da interação:

Possível diminuição do efeito dos medicamentos abaixo.

Medicamentos:

Carbidopa, levodopa, metildopa; levotiroxina; penicilamina.

Efeito da interação:

Redução do efeito dos medicamentos abaixo e/ou do ferro.

Medicamentos:

Antibióticos (doxiciclina, minociclina, rolitetraciclina,
metaciclina, tetraciclina, oxitetraciclina; ciprofloxacina,
gatifloxacino, gemifloxacina, levoflaxino, lomefloxacina,
moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino); bifosfonatos
(ibandronato).

Efeito da interação:

Diminuição do efeito do ferro.

Medicamentos:

Ácidos aceto-hidroxâmicos, cloranfenicol, demeclociclina.

Efeito da interação:

Redução da quantidade de ferro no sangue.

Medicamentos:

Antiácidos, medicamentos contendo sais de alumínio, magnésio ou
bicarbonato; inibidores da bomba de prótons (esomeprazol,
lansoprazol, omeprazol, pantoprazol, rabeprazol); sequestradores de
ácidos biliares (colestiramina), vanádio, zinco.

Interações medicamento-alimento

Efeito da interação:

Diminuição da absorção do ferro.

Alimentos:

Ácido fítico (fitatos).

Efeito da interação:

Diminuição da quantidade de ferro no sangue.

Alimentos:

Laticínios, proteína de soja, soja.

Piridoxina – Vitamina B6

Interações medicamento-medicamento

Efeito da Interação:

Seu uso pode aumentar o metabolismo e reduzir os efeitos do
medicamento.

Medicamentos:

Levodopa.

Interações medicamento-alimento

Efeito da Interação:

Redução da exposição à piridoxina.

Alimentos:

Em geral.

Cianocobalamina – Vitamina B12

Interações medicamento-medicamento

Efeito da Interação:

Reduzem os níveis de vitamina B12, por redução da absorção.

Medicamentos:

Ácido aminosalicílico, ácido ascórbico, colchicina,
omeprazol.

Efeito da Interação:

reduzem resposta no sangue à cianocobalamina.

Medicamentos:

Cloranfenicol.

Nicotinamida (niacinamida) – Vitamina B3

Interações medicamento-medicamento

Efeito da Interação:

Aumento do risco de toxicidade pela carbamazepina (falta de
coordenação motora, movimentos involuntários dos olhos, visão
dupla, vômitos, dor de cabeça, falta de ar, convulsões e coma).

Medicamento:

Carbamazepina.

Nitrato de tiamina – Vitamina B1

Interações medicamento-medicamento

Efeito da Interação:

Podem reduzir os níveis de tiamina no organismo.

Medicamentos:

Fluorouracil.

Riboflavina – Vitamina B2

Não há interações medicamentosas descritas com a riboflavina
para uso por via oral

Ácido fólico – Vitamina B9

Interações medicamento-medicamento

Efeito da Interação:

Seu uso pode reduzir a absorção e reduzir os efeitos do
medicamento e do ácido fólico.

Medicamentos:

Barbitúricos, fenitoína, primidona.

Efeito da Interação:

Perda do efeito do medicamento (não ácido fólico).

Medicamentos:

Pirimetamina.

Efeito da Interação:

Podem induzir a deficiência de ácido fólico.

Medicamentos:

Metotrexato, nitrofurantoína.

Interações medicamento-alimento (bebida)

Efeito da Interação:

Podem induzir a deficiência de ácido fólico.

Medicamentos:

Chá verde e chá preto

Interação medicamento- substância química

Efeito da interação:

Redução dos níveis de ácido fólico.

Substância química:

Etanol.

Pantotenato de cálcio – Combiron Fólico B5

Não há interações medicamentosas descritas com o pantotenato de
cálcio ou com o ácido pantotênico para uso por via oral.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Combiron Fólico

Ferro

Gravidade moderada

Ácido fítico (fitatos) diminui a a absorção do ferro.

Gravidade menor – Diminuição da biodisponibilidade
do ferro

  • Laticínios;
  • Proteína de soja;
  • Soja.

Vitamina B6

Gravidade moderada

Alimentos em geral podem causar redução da exposição à
piridoxina.

Interações medicamento-bebida

Vitamina B9

Gravidade moderada – Podem induzir a deficiência de
ácido fólico:

  • Chá verde;
  • Chá preto.

Ação da Substância Combiron Fólico

Resultados de Eficácia


Ferro-ferrocarbonila

Estão entre os grupos populacionais com maior risco para o
desenvolvimento de anemia ferropriva as gestantes, lactantes,
mulheres em idade reprodutiva, crianças e adolescentes.

Com o objetivo de se obter alta biodisponibilidade de ferro e
reduzir o risco de intoxicação, a ferrocarbonila tem sido
amplamente empregada na reposição do ferro.

Em estudo randomizado, duplo-cego e placebo controlado, 51
mulheres (que menstruavam regularmente) foram avaliadas em relação
a parâmetros hematológicos para suplementação de ferro após doações
de sangue repetidas. Essas mulheres foram aleatoriamente alocadas
em um dos três grupos de estudo que receberam,
respectivamente, 600 mg de ferrocarbonila, 300 mg de sulfato
ferroso ou placebo; três vezes ao dia por uma semana, imediatamente
após doação de sangue. Ao fim do estudo, não houve evidência de
diferenças nos parâmetros laboratoriais das mulheres que receberam
ferrocarbonila.

Nas mulheres tratadas com sulfato ferroso observou-se aumento da
capacidade de ligação total de ferro média e no grupo placebo houve
redução da média do volume corpuscular médio, da ferritina sérica e
no percentual de saturação de ferro, além de aumento da capacidade
de ligação total de ferro média. A ferrocarbonila mostrou ser
efetiva na suplementação de ferro em curto prazo em doadoras de
sangue. A absorção intestinal da ferrocarbonila requer
solubilização e ionização pelo ácido gástrico, promovendo absorção
lenta do ferro contido na formulação, o que confere risco reduzido
ou praticamente nulo de intoxicação nos casos de ingestão
acidental.

A ferrocarbonila, substância contida em Ferrocarbonila +
Associações (substância ativa), apresenta inúmeras vantagens sobre
outros sais de ferro. Combinada á sua alta biodisponibilidade
plasmática, a reduzida toxicidade da ferrocarbonila a torna opção
segura e eficaz na suplementação de ferro, necessária à correção da
anemia ferropriva.

Ácido fólico

Um estudo caso-controle observou que o risco relativo para o uso
de polivitamínicos contendo 400 mcg de ácido fólico foi de 0,4
(IC95% 0,2-0,6) para ocorrência de Defeitos de Tubo Neural (DTN) no
concepto, se comparado com o grupo que não fez suplementação no
período periconcepcional. Também foi constatado um declínio
dose-dependente da suplementação de ácido fólico para o risco de
DTN, de acordo com o quintil de ingestão (P = 0,02). Os achados
desse estudo permitiram determinar que a administração diária de
ácido fólico no período periconcepcional reduz o risco de DTN em
pelo menos 60%.

Em meta-análise realizada, buscou-se associação de fendas orais
e suplementação com ácido fólico durante a gravidez. Em cinco
estudos prospectivos analisados, o risco relativo para fendas
labial e palatina foi de 0,51 (IC95% 0,32-0,95), para fenda
palatina isolada o RR foi de 1,19 (IC95% 0,43-3,28) e para todas as
combinações de fendas orais o RR foi de 0,55 (IC95% 0,32-0,95) nas
gestantes que suplementaram ácido fólico. Em 12 estudos
caso-controle analisados, o risco relativo para fendas labial e
palatina foi de 0,77 (IC95% 0,65-0,90), para fenda palatina isolada
o RR foi de 0,80 (IC95% 0,69-0,93) e para todas as combinações de
fendas orais o RR foi de 0,78 (IC95% 0,71-0,85). Os achados dessa
meta-análise confirmaram a hipótese de que o ácido fólico é eficaz
na prevenção de fendas orais durante a gravidez.

Recentemente, em corte com 34.480 gestações únicas de baixo
risco, avaliou-se o efeito da suplementação de ácido fólico
pré-concepcional por um ano ou mais nas taxas de parto prematuro.
Em comparação às gestantes que não fizeram suplementação, o folato
pré-concepcional esteve associado à redução de 70% no risco de
parto prematuro entre 20 e 28 semanas (incidência de 0,27% versus
0,04%; razão de chances = 0,22; IC95% 0,08-0,61; P = 0,004) e de
50% no risco de parto prematuro entre 28 e 32 semanas (incidência
de 0,38% versus 0,18%; razão de chances = 0,45; IC95% 0,24-0,83; P
= 0,010). O risco de parto prematuro precoce foi inversamente
proporcional à duração da suplementação de folato
pré-concepcional.

O ácido fólico é utilizado e recomendado pela Organização
Mundial de Saúde (OMS) como preventivo dos Defeitos do Tubo Neural
(DTN). O período recomendado é de pelo menos três meses antes da
concepção.

As necessidades diárias de ácido fólico para redução do risco de
DTN e de outros resultados obstétricos adversos podem ser
variáveis, a depender dos fatores de risco de cada gestante.

Ferrocarbonila + Associações (substância ativa) possui, em sua
composição, 2 mg de ácido fólico por comprimido, quantidade que
supre as necessidades dessa vitamina para a grande maioria das
gestantes e lactantes.

Vitamina B1 – Nitrato de tiamina

A tiamina pode ser associada ao tratamento da anemia, em
especial na anemia carencial, na qual outros nutrientes podem estar
em déficit.

Estudo de Bazarbachi demonstrou o efeito da tiamina na resolução
da anemia e pancitopenia em crianças que não respondiam ao
tratamento com ferro, vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico.
Após a associação da tiamina no esquema terapêutico, houve melhora
da anemia após um mês.

Vichai e colaboradores pesquisaram a condição de tiamina no
sangue e cordão umbilical de 43 primigestas entre seis e 12 horas
antes do parto (dia 0) e nos dias 2, 4 e 12 após o parto. A
atividade sanguínea total da transcetolase (ATCT) e o efeito do
pirofosfato de tiamina (ETPP) foram determinados. Foi verificado
que os recém-nascidos possuíam melhores condições de tiamina que as
mães. Isso foi evidenciado por aumento significativo da ATCT e
diminuição no ETPP. O aumento significativo no ETPP depois do parto
indicou condição diminuída de tiamina nessas mães, fato que estava
correlacionado a lactação e ingestão inadequada de tiamina.

Esse estudo mostra que o aporte de tiamina sempre será
priorizado para o feto/recém-nascido em detrimento da
gestante/lactante, o que pode gerar situações mais frequentes de
carência dessa vitamina durante o período gestacional e de
puerpério.

Vitamina B2 – Riboflavina

A riboflavina pode ser associada ao tratamento da anemia, em
especial na anemia carencial, na qual outros nutrientes podem estar
em déficit.

A mulher, durante a gestação e lactação, precisa de uma
quantidade maior de riboflavina.

Estudo demonstrou que os níveis de riboflavina caem
progressivamente durante a gravidez. A concentração de riboflavina
no leite humano não é adequada às necessidades de prematuros,
especialmente prematuros de muito baixo peso ao nascer. Essa
concentração depende diretamente do nível de vitamina ingerida pela
mãe. A suplementação durante a gestação e lactação é eficaz a fim
de aumentar os níveis da riboflavina durante a gravidez para o feto
e no leite materno para o lactente.

Vitamina B6 – Piridoxina

A piridoxina pode ser associada ao tratamento da anemia, em
especial na anemia carencial, na qual outros nutrientes podem estar
em déficit.

A incidência de náuseas e vômitos na gravidez é alta e, apesar
de sua etiologia não ser completamente conhecida, parece que mais
de um mecanismo está envolvido. As necessidades de piridoxina
aumentam durante a gestação, mas baixas dosagens séricas não são
observadas até o segundo ou terceiro trimestres da gestação.

No estudo de Sahakian e colaboradores, a administração oral de
25mg/dia de vitamina B6 a cada 8 horas provocou melhora nas náuseas
severas e reduziu significativamente os vômitos em todas as
pacientes estudadas.

Estudos de Vtyavanich e colaboradores demonstraram melhora
significante nas náuseas em pacientes que receberam piridoxina 30
mg/dia comparada ao placebo. A piridoxina reduziu
significativamente o número de vômitos durante os três primeiros
dias de tratamento.

Vitamina B12 – Cianocobalamina

A vitamina B12 pode ser associada ao tratamento da anemia, em
especial na anemia carencial, na qual outros nutrientes podem estar
em déficit.

A placenta pode funcionar como um depósito de determinadas
vitaminas, além de ser um meio de transferência das mesmas para o
feto. Para algumas vitaminas como B6 e B12, foi demonstrada grande
capacidade de retenção pela placenta. A vitamina B12 está envolvida
na síntese do ácido fólico, que é muito importante na prevenção dos
distúrbios do tubo neural.

Vitamina B3 – Nicotinamida

A vitamina B3 pode ser associada ao tratamento da anemia, em
especial na anemia carencial, na qual outros nutrientes podem estar
em déficit.

A conversão aumentada de triptofano em derivados da niacina
durante a gestação foi primeiramente relatada por Darby et
al
. e tem sido estudada por Wertz et al. e Brown
et al. Esta conversão parece estar sob controle hormonal.
Em razão dos produtos intermediários do metabolismo do triptofano
estarem aumentados durante a gravidez e também após a ingestão de
contraceptivos orais, alguns pesquisadores afirmam que seria
benéfico suplementar estas mulheres com vitaminas do complexo
B.

Apesar da possibilidade de que um mecanismo biológico possa ter
evoluído para aumentar a capacidade da gestante em converter
triptofano em niacina, há uma boa razão para continuar a
recomendação de aumentar a ingestão de niacina durante a gravidez.
A recomendação de aumento da ingestão de proteína também prevê um
aporte adicional de triptofano que pode ser convertido em niacina.
Durante a lactação, faz sentido aumentar a ingestão de niacina
acima do recomendado para a gravidez, pois a produção de leite
requer triptofano adicional.

Vitamina B5 – Pantotenato de cálcio

A pró-vitamina B5 pode ser associada ao tratamento da anemia, em
especial na anemia carencial, na qual outros nutrientes podem estar
em déficit. Em estudo observacional, os registros de diário
alimentar foram compilados por 22 mulheres lactantes, um a seis
meses pósparto.

O teor de ácido pantotênico das dietas foi estimado usando uma
tabela de valores publicados de ácido pantotênico para alimentos. A
ingestão de ácido pantotênico das mulheres em lactação foi de 7,6
mg/dia durante o período de seis meses. Não houve diferença
significativa entre o nível de ácido pantotênico no leite anterior
e posterior.

O ácido pantotênico médio no leite foi de 6,7 pg/ml. Nenhuma
alteração ocorreu na concentração de ácido pantotênico no leite de
um a seis meses após o parto. Houve um aumento significativo (p
lt;0,005), com correlação positiva (r = 0,51), entre o ácido
pantotênico na dieta da mãe no dia anterior da coleta de leite e o
teor de ácido pantotênico do leite, mostrando a importância da
ingestão adequada de vitaminas durante o aleitamento materno na
manutenção da nutrição adequada do neonato.

Características Farmacológicas


O objetivo terapêutico fundamental deste medicamento é o de
proporcionar ferro, que é um mineral essencial ao organismo e
indispensável à constituição da hemoglobina, mioglobina e enzimas,
tais como xantino oxidase, citocromoxidase e outras, em forma
facilmente assimilável e em quantidade suficiente para corrigir a
anemia ferropriva e restabelecer os índices normais de
armazenamento de ferro corporal.

O ferro é irregular e incompletamente absorvido pelo trato
gastrintestinal, sendo o duodeno e o jejuno os principais locais de
absorção. A absorção é auxiliada pela secreção ácida do estômago e
por alguns ácidos dietéticos (tais como o ácido ascórbico) e ocorre
mais facilmente quando o ferro está no estado ferroso ou como parte
do complexo ferro-heme (ferroporfirina, em que o ferro está no
estado ferroso). Somente cerca de 5% a 15% do ferro ingerido no
alimento são normalmente absorvidos. Após a absorção, a maior parte
do ferro liga-se à transferrina e é transportada à medula óssea,
onde é incorporada à hemoglobina.

O ferro remanescente fica contido dentro das formas de
armazenamento, ferritina ou hemossiderina, ou como mioglobina, e é
encontrado em menores quantidades em enzimas que contém o complexo
heme. Quando 33% da transferrina apresenta-se saturada, não ocorre
mais absorção de ferro. O corpo humano adulto de um homem contém
cerca de 50 mg de ferro por quilograma de peso, enquanto uma mulher
adulta apresenta 35 mg de ferro por Kg de peso. Mais de dois terços
desse ferro está concentrado no sangue, principalmente como
hemoglobina. Aproximadamente 3% do ferro heme está nos músculos sob
a forma de mioglobina.

O ferro, tanto em sua forma heme como não-heme, exerce um
importante papel no metabolismo e no crescimento celulares, em
razão do seu envolvimento enzimático na produção de energia e na
síntese de DNA. Outras funções igualmente importantes incluem a
catalização da conversão de caroteno em vitamina A, a síntese de
purinas em ácido nucléico, a síntese de carnitina para transporte
de ácidos graxos, a síntese de colágeno, participação na formação
de anticorpos e envolvimento de metais na desintoxicação de drogas
pelo metabolismo hepático.

O fluxo de ferro através do plasma resulta em um total de 30 a
40 mg/dia, ou seja, 0,46 mg/kg se encontra na transferrina. A
medula óssea é capaz de extrair 85% de ferro dos 5% do fluxo
sanguíneo circulante para iniciar a formação de novos eritrócitos,
que duram aproximadamente 120 dias antes de serem catabolisados
pelo reticuloendotélio. Neste momento, uma parte é absorvida na
circulação sanguínea e outra vai para reserva, sendo liberada
lentamente.

A absorção do ferro ocorre no intestino delgado,
particularmente no duodeno, sob duas formas:

  • Sob a forma inorgânica;
  • Sob a forma de heme na mucosa.

A absorção média diária do homem é em torno de 1,0 mg/dia e na
mulher 1,4 mg/dia. O aumento da capacidade de absorção de ferro só
ocorre quando as reservas se encontram diminuídas, a eritropoese
aumentada ou quando há deficiência de ferro. A ingestão de 105 e
195 mg/dia de ferro elementar corresponde a uma absorção aproximada
de 18% e 24%, respectivamente, determinando uma absorção estimada
de 25 e 35 mg/dia.

O consumo de determinados alimentos que contém fenóis, como o
café e o chá, se ligam ao ferro, tornando-o insolúvel. Fosfatos,
fitatos e grãos inibem a absorção de ferro. Por outro lado, ácidos
orgânicos, como o ácido ascórbico, os aminoácidos e a proteína da
carne, aumentam a taxa de absorção férrica.

A dose terapêutica usual de ferro resulta num aumento de 0,15 a
0,25 g de hemoglobina/dL/dia.

O ferrocarbonila, conteúdo de Ferrocarbonila + Associações
(substância ativa), através de seu tamanho de partícula (4 – 6 µm),
oferece um perfil de absorção em torno de 69%. A quantidade de
ferro absorvido pelo corpo de uma fonte particular de ferro é
decorrente de vários fatores, tamanho de partícula, área de
superfície, carga iônica, conteúdo de ferro.

Os primeiros três fatores contribuem para o chamado Valor
Biológico Relativo (RBV) da fonte de ferro – forma de mensurar a
rapidez da penetração do ferro na corrente sanguínea – e o conteúdo
de ferro que é a própria estrutura molecular. Portanto,
multiplicando o conteúdo de ferro da estrutura molecular pelo RBV
resultará a absorção de ferro por dose (Tabela 1).

Tabela 1 – O pequeno tamanho da partícula da
ferrocarbonila contribui para seu alto RBV, que junto com seu alto
conteúdo de ferro estão ligados a sua alta absorção por unidade de
dose

Por meio dessas características se observa que o Ferrocarbonila
+ Associações (substância ativa) apresenta um alto grau de taxa de
absorção possibilitando uma redução da concentração de elemento
ferro por comprimido, reduzindo os efeitos gastrintestinais sem
modificar sua eficácia.

Outra característica do ferrocarbonila é sua elevada absorção em
casos de deficiência de ferro e a redução da absorção em situações
de sobrecarga de ferro, sugerindo uma antecipação do mecanismo de
regulação normal da mucosa.

Quando administrada grande quantidade de ferrocarbonila, o pH
gástrico eleva-se para 6, demonstrando que os prótons são
consumidos na conversão de partículas de ferro com a finalidade
tornar o íon ferro solúvel e que a quantidade de ferro ionizado
produzido é limitado pela taxa de secreção ácida pela mucosa
gástrica. Portanto, a acidez gástrica é fator limitante na
disponibilidade da ferrocarbonila, fazendo com que o ferrocarbonila
permaneça na região gastrintestinal, mais tempo para o processo de
oxidação. Esse efeito demorado da absorção do ferro parece ser
exercido pela carbonila que apresenta a função de retardar a
liberação do ferro.

Outra característica benéfica do ferrocarbonila é a baixa
toxicidade quando comparado com os tratamentos padrões. Estudos
clínicos, em voluntários sadios, demonstraram que dose de 10.000mg
de ferrocarbonila apresenta baixa toxicidade, sendo que é mais da
metade da dose letal de ferro (± 14.000) para indivíduos com 70
Kg.

As vitaminas do complexo B são essenciais para o metabolismo de
carboidratos e proteínas. As vitaminas do complexo B são absorvidas
pelo processo de transporte ativo. São rapidamente eliminadas e não
são armazenadas no organismo.

A tiamina (vitamina B1 hidrossolúvel) tem como metabólito ativo
o pirofosfato de tiamina, que age no metabolismo dos carboidratos
como coenzima na descarboxilação dos alfa-cetoácidos, como piruvato
e alfa cetoglutarato e na utilização da pentose no desvio das
hexoses monofosfatos. Sua necessidade está relacionada com a
velocidade metabólica e é aumentada quando o carboidrato é a fonte
de energia. É rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal,
principalmente no duodeno, exceto nas síndromes de má absorção. O
álcool inibe sua absorção.

A absorção oral pode ser aumentada administrando o nitrato de
tiamina em porções divididas junto com alimento. A absorção máxima,
por via oral, é de 8 mg a 15 mg por dia.

O nitrato de tiamina sofre biotransformação hepática e é
eliminado pela urina, quase inteiramente (80 a 96%), como
metabólitos. O excesso é excretado nas formas íntegra e de
metabólitos, também pela urina.

A piridoxina (vitamina B6) tem um nível máximo de absorção
sérico, após ingestão oral, em torno de uma hora. Exerce papel de
coenzima no metabolismo para transformações metabólicas dos
aminoácidos e participa de algumas etapas do metabolismo do
triptofano. Sua absorção ocorre na porção jejunal do trato
gastrintestinal. Possui meia-vida de aproximadamente 15 a 20 dias.
Sua excreção é de aproximadamente 35 a 63% pela via urinária.

A riboflavina (vitamina B2), por meio de suas formas ativas FAD
e FMN, atua no metabolismo como coenzima em uma ampla variedade de
flavoproteínas respiratórias. É rapidamente absorvida pelo trato
gastrintestinal, principalmente no duodeno. A riboflavina e seus
metabólitos são distribuídos em todos os tecidos orgânicos e no
leite materno. Pequena quantidade de riboflavina é armazenada no
fígado, baço, rins e coração. A ligação a proteínas é moderada
(60%).

A riboflavina sofre biotransformação, resultando em flavina
mononucleotídio (FMN) na mucosa intestinal. Este metabólito, no
fígado, se converte em flavina adenina dinucleotídio (FAD). A
meia-vida, após administração oral ou intramuscular, é de 66 a 84
minutos. A riboflavina é eliminada pela urina, quase inteiramente
como metabólitos. O excesso é excretado em grande parte na forma
íntegra, e pequena porção é excretada pelas fezes.

A cianocobalamina (vitamina B12) é essencial para o crescimento
e replicação das células e manutenção de uma mielina normal em todo
o sistema nervoso central, por meio das suas coenzimas ativas
metilcobalamina e 5-desoxiadenosilcobalamina. A metilcobalamina é
necessária para a formação da metionina a partir da homocisteína.
Quando as concentrações da vitamina B12 são inadequadas, o folato
fica retido como metiltetraidrofolato, causando deficiência
funcional de outras formas vitais intracelulares do ácido fólico,
determinando anormalidades hematológicas observadas nos pacientes
com deficiência de vitamina B12. A cianocobalamina é absorvida no
tubo digestivo, graças ao fator gástrico intrínseco que atinge a
região ileal, onde, através de transporte ativo, penetra na
circulação.

A cianocobalamina participa do metabolismo dos lipídeos e dos
carboidratos. Seu reservatório é o fígado, levado pela
transcobalamina II. Sua eliminação principal é renal, em torno de
50 a 98%.

A nicotinamida (vitamina B3) é um metabólito da niacina, vital
para uma ampla variedade de reações metabólicas, como a reação de
oxidação-redução, essencial para a respiração tissular. É
rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal após administração
oral e amplamente distribuída nos tecidos orgânicos. A principal
via de metabolismo é sua conversão a N-metilnicotinamida e aos
derivados 2-piridona e 4-piridona. Pequenas quantidades da
nicotinamida são excretadas inalteradas na urina após doses
terapêuticas. Contudo, a quantidade excretada inalterada é
aumentada com doses maiores que as recomendadas.

O ácido fólico (Vitamina B9) é convertido em
metiltetrahidrofolato, após absorção no tubo gastrintestinal, sendo
posteriormente metabolizado no fígado. Sua excreção é de
aproximadamente 30% pela via urinária. Tem uma função específica no
metabolismo intracelular, onde converte homocisteína em metionina e
serina em glicina.

Participa da síntese de timidilato, que é etapa limitante na
síntese do DNA; do metabolismo da histidina, que age na conversão
para o ácido glutâmico e da síntese das purinas. Sua absorção
ocorre no duodeno e parte superior do jejuno, por meio de uma
enzima na forma ativa de folato reduzido, possuindo uma reabsorção
no ciclo entero-hepático.

O pantotenato de cálcio (pró-vitamina B5) é prontamente
absorvido pelo trato gastrintestinal e distribuído em todos os
tecidos do corpo.

Cuidados de Armazenamento do Combiron
Fólico

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.​

Características físicas

Os comprimidos revestidos de Combiron Fólico são oblongos, de
revestimento arroxeado e núcleo cinza.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Dizeres Legais do Combiron Fólico

MS – 1.0573.0367

Farmacêutica Responsável:

Gabriela Mallmann
CRF-SP 30.138

Registrado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 – 20º andar
São Paulo – SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira.

Fabricado por:

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos – SP

Venda sob prescrição médica.

Combiron-Folico, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.