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Cloridrato de Paroxetina Nova Química

Transtorno depressivo maior:

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR é indicado para o
tratamento dos sintomas do transtorno depressivo maior.

Transtorno do pânico:

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR mostrou-se eficaz
no tratamento do transtorno do pânico com e sem agorafobia.

Transtorno disfórico pré-menstrual:

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR é indicado para o
tratamento do transtorno disfórico pré-menstrual (PMDD).

Transtorno de ansiedade social (fobia
social)

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR demonstrou ser
eficaz no tratamento do transtorno de ansiedade social, ou fobia
social. A eficácia dos comprimidos de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) CR no tratamento de longa duração do transtorno
de ansiedade social (fobia social) não foi avaliada. Portanto, se
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR tiver de ser
administrado por períodos prolongados para tratamento desse
transtorno, o médico deve reavaliar periodicamente a utilidade a
longo prazo deste medicamento para cada paciente.

Crianças e adolescentes (menores de 18
anos)

Não é recomendado o uso de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) CR, em qualquer de suas indicações, em crianças e
adolescentes menores de 18 anos. A eficácia dos comprimidos de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR não foi estudada em
indivíduos dessa faixa etária. Estudos clínicos controlados do uso
de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) em comprimidos de
liberação imediata em crianças e adolescentes com transtorno
depressivo maior não demonstraram eficácia e não apoiam o uso de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) no tratamento de
crianças com depressão.

A segurança e a eficácia da Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) em crianças com menos que 7 anos de idade não foram
avaliadas.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Contraindicação do Cloridrato de Paroxetina – Nova
Química

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR é contraindicado
para pacientes com conhecida hipersensibilidade à droga ou a
qualquer componente do produto.

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR não deve ser
usado concomitantemente com inibidores da monoaminoxidase (MAO),
incluindo a linezolida – antibiótico inibidor não seletivo e
reversível da MAO e cloreto de metiltionina (azul de metileno),-
nem no intervalo de até duas semanas após o término do tratamento
com esses inibidores. Da mesma forma, os inibidores da MAO não
devem ser iniciados no intervalo de até duas semanas após o término
do tratamento com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa)
CR.

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR não deve ser
usado concomitantemente com tioridazina, uma vez que, como outras
drogas que inibem a enzima hepática CYP450 2D6, a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) pode elevar os níveis plasmáticos da
tioridazina. A administração de tioridazina isoladamente pode levar
a prolongamento do intervalo QTc, com arritmia ventricular grave
associada, como torsades de pointes, e a morte súbita.

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR não deve ser
usado concomitantemente com pimozida.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos de idade.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
estar prejudicadas.

Categoria D de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Como usar o Cloridrato de Paroxetina – Nova
Química

Recomenda-se que Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR
seja administrado em dose única diária, pela manhã, com ou sem
alimentos. Os comprimidos não devem ser mastigados nem triturados e
devem ser deglutidos inteiros.

Adultos

Transtorno depressivo maior

A dose inicial recomendada é de 25 mg/dia. Alguns pacientes
podem não responder à dose de 25 mg e beneficiar-se de aumentos de
dose de 12,5 mg/semana, até um máximo de 62,5 mg/dia, de acordo com
a resposta do paciente. As alterações de dose devem ocorrer em
intervalos de pelo menos uma semana.

Conforme recomendado no uso de qualquer das drogas
antidepressivas, a posologia deve ser avaliada e ajustada, se
necessário, dentro de duas a três semanas do início do tratamento,
e a partir daí, da forma considerada clinicamente apropriada.

Pacientes com depressão devem ser tratados pelo período
necessário para assegurar a ausência de sintomas. Esse período pode
ser de alguns meses.

Transtorno do pânico

Os pacientes devem iniciar o tratamento com 12,5 mg/dia e a dose
deve ser aumentada semanalmente, na razão de 12,5 mg/dia, de acordo
com a resposta do paciente. Alguns pacientes podem se beneficiar
com o aumento da dose até o máximo de 75 mg/dia.

Recomenda-se uma dose inicial baixa a fim de minimizar o
potencial agravamento da sintomatologia do pânico, que geralmente
ocorre no início do tratamento dessa doença.

Pacientes com transtorno do pânico devem ser tratados por um
período de tempo suficiente para assegurar a ausência de sintomas.
Esse período pode se estender por vários meses.

Transtorno disfórico pré-menstrual

A dose inicial recomendada é de 12,5 mg/dia. Pacientes que não
respondem a essa dose podem se beneficiar com um aumento, até o
máximo de 25 mg/dia. As alterações de dose devem ocorrer em
intervalos de pelo menos uma semana.

Pacientes com transtorno disfórico pré-menstrual devem ser
avaliados periodicamente para que se verifique a necessidade de
tratamento contínuo.

Transtorno de ansiedade social (fobia
social)

A dose inicial recomendada é de 12,5 mg/dia. Alguns pacientes
que não respondem à dose de 12,5 mg podem se beneficiar com
aumentos de 12,5 mg/dia, conforme necessário, até o máximo de 37,5
mg/dia, de acordo com a resposta. As alterações de dose devem
ocorrer em intervalos de pelo menos uma semana.

Outras populações

Pacientes idosos

Em pacientes idosos ocorre aumento das concentrações plasmáticas
de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa), mas a faixa se
sobrepõe àquelas observadas em indivíduos mais jovens. A posologia
inicial é de 12,5 mg/dia, dose que pode ser aumentada para até 50
mg/dia.

Insuficiência renal/hepática

Em pacientes com insuficiência renal grave (clearance
de creatinina lt;30 mL/min) ou insuficiência hepática grave ocorre
aumento das concentrações plasmáticas de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa). A dosagem deve ser restrita ao valor mais baixo
da faixa de doses.

Crianças e adolescentes (com menos de 18
anos)

Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR não é indicado
para crianças e adolescentes com menos de 18 anos.

Descontinuação de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) CR

Como com outros medicamentos psicoativos, deve-se evitar a
descontinuação abrupta. O regime de redução de dose, usado em
estudos clínicos recentes, envolve a diminuição de 10 mg na dose
diária (equivalente a 12,5 mg de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) CR), em intervalos semanais.

Atingida a dose de 20 mg/dia (equivalente a 25 mg/dia de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR), esta foi mantida
por uma semana, para então ser descontinuado o tratamento. Caso
ocorram sintomas intoleráveis após a redução da dose ou da
descontinuação do tratamento, o médico deve reconsiderar o uso da
dose previamente prescrita. Subsequentemente, deve continuar
reduzindo a dose, mas de forma mais gradativa.

Pacientes idosos

Em idosos ocorre aumento das concentrações plasmáticas de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa), mas em faixa que se
sobrepõe às observadas em indivíduos mais jovens.

Sintomas observados com a descontinuação de Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa) CR em adultos

Em estudos clínicos conduzidos em adultos, observaram-se eventos
adversos decorrentes da descontinuação do tratamento em 30% dos
pacientes que usaram Cloridrato de Paroxetina (substância ativa),
em comparação a 20% dos que receberam placebo. A ocorrência dos
sintomas relacionados à descontinuação é diferente da que resulta
da dependência produzida pelo abuso da substância.

Os relatos são de vertigens, distúrbios sensoriais (inclusive
parestesia, sensação de choque elétrico e zumbido), transtornos do
sono (inclusive sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas,
tremor, confusão, sudorese, cefaleia, e diarreia. Geralmente esses
sintomas são de leves a moderados, embora em alguns pacientes podem
ser graves. Ocorrem, geralmente, dentro dos primeiros dias após a
descontinuação do tratamento, mas existem relatos, que são raros,
do aparecimento desses sintomas em pacientes que inadvertidamente
esqueceram de tomar uma dose. Geralmente, os sintomas são
autolimitados e findam dentro de duas semanas, embora em alguns
indivíduos esse tempo seja mais prolongado (de 2 a 3 ou mais
meses). Dessa forma, recomenda-se ao médico que a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) seja retirada gradualmente até a
descontinuação do tratamento, por um período de várias semanas a
meses, de acordo com as necessidades individuais dos pacientes.

Sintomas observados com a descontinuação de Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa) em crianças e
adolescentes

Em estudos clínicos conduzidos com crianças e adolescentes,
eventos adversos decorrentes da descontinuação do tratamento foram
observados em 32% dos pacientes tratados com Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa), em comparação a 24% dos que
receberam placebo. Os eventos relatados cuja frequência foi igual
ou superior a 2% dos pacientes e que ocorreram pelo menos duas
vezes mais que com placebo foram: labilidade emocional (que inclui
pensamento ou comportamento suicidas, alterações de humor e vontade
de chorar), nervosismo, vertigem, náusea e dor abdominal.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Precauções do Cloridrato de Paroxetina – Nova
Química

Crianças e Adolescentes (com menos de 18
anos)

O tratamento com antidepressivos é associado a aumento do risco
de pensamento e comportamento suicidas em crianças e adolescentes
com transtorno depressivo maior e outros distúrbios psiquiátricos.
Em estudos clínicos que utilizaram Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) em crianças e adolescentes, eventos adversos
relacionados à possibilidade de suicídio (pensamento ou
comportamento suicidas) e à hostilidade (predominantemente
agressão, comportamento opositor ou raiva) foram mais
frequentemente observados em pacientes tratados com Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) do que nos que receberam placebo.
Existem poucos dados da segurança de longo prazo em crianças e
adolescentes relacionados a crescimento, maturidade e
desenvolvimento comportamental.

Piora do quadro clínico e risco de suicídio em
adultos

Adultos jovens, especialmente aqueles com transtorno depressivo
maior, podem apresentar aumento do risco de comportamento suicida
durante o tratamento com Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa). Uma análise de estudos placebo-controlados em adultos com
distúrbios psiquiátricos demonstrou maior frequência de
comportamento suicida em adultos jovens (prospectivamente definidos
como entre 18 e 24 anos) tratados com Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa), em comparação com placebo (17/776 [2,19%]
versus 5/542 [0,92%]). Essa diferença, entretanto, não foi
estatisticamente significativa.

Em outro grupo, com maior idade (acima de 25 anos), tal aumento
não foi observado. Em adultos com transtorno depressivo maior, de
todas as idades, houve aumento significativo da frequência do
comportamento suicida em pacientes tratados com Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) em comparação com placebo (11/3.455
[0,32%] versus 1/1.978 [0,05%]); todos esses eventos foram
tentativas de suicídio. Entretanto, a maior parte dessas tentativas
de suicídio observadas com Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) (ou seja, 8 em 11) ocorreu em adultos jovens entre 18 e 30
anos. Esses dados relativos a transtorno depressivo maior sugerem
que a frequência mais alta observada na população adulta jovem com
distúrbios psiquiátricos pode ser estendida para além dos 24 anos
de idade.

Pacientes com depressão podem apresentar piora dos sintomas
depressivos e/ou pensamento e comportamento suicidas,
independentemente de tomarem medicação antidepressiva. O risco
persiste até que uma regressão significativa ocorra. A experiência
clínica com antidepressivos indica, em geral, que o risco de
suicídio aumenta no estágio inicial de recuperação.

Outros distúrbios psiquiátricos para os quais a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) é indicada podem estar associados a
aumento do risco de comportamento suicida, e essas condições também
podem ser comorbidades associadas ao transtorno depressivo
maior.

Ademais, pacientes com história de comportamento ou pensamento
suicidas, adultos jovens e aqueles pacientes que exibem um grau
significativo de potencial suicida antes do início do tratamento
possuem alto risco de cometer suicídio.

O médico deve monitorar os seus pacientes quanto à piora do
quadro (o que inclui o desenvolvimento de novos sintomas) e a
suicídios durante o tratamento, especialmente no início dele, assim
como em qualquer momento em que haja alteração de dosagem, seja
aumento, seja redução.

Também é necessário alertar os pacientes e as pessoas que cuidam
deles sobre a necessidade de estar atentos a qualquer piora do
quadro geral (o que inclui o desenvolvimento de novos sintomas),
bem como ao aparecimento de comportamento/pensamento suicidas ou
pensamentos de ferir a si mesmo, e de procurar cuidados médicos
imediatamente caso esses sintomas apareçam. A piora pode ser
reconhecida com o aparecimento de alguns sintomas, como agitação,
acatisia e mania, que podem estar relacionados com a situação da
doença subjacente ou com o uso do medicamento.

Ademais, o médico deve considerar alterações do regime
terapêutico, e até a possibilidade de descontinuação da medicação,
nos pacientes com experiência de piora clínica (que inclui o
desenvolvimento de novos sintomas), bem como nos pacientes em que
observar o surgimento de pensamento ou comportamento suicidas. Isso
é ainda mais importante se tais sintomas forem graves, iniciarem-se
abruptamente ou se não faziam parte dos sintomas do paciente.

Acatisia

Raramente o uso de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa)
ou outros ISRSs tem sido associado ao desenvolvimento de acatisia –
caracterizada pela sensação de inquietude e agitação psicomotora,
representada pela incapacidade de permanecer sentado ou levantado e
geralmente associada a desconforto subjetivo. É mais provável que
isso ocorra nas primeiras semanas de tratamento.

Síndrome serotoninérgica/síndrome neuroléptica
maligna

Em raros casos, o desenvolvimento de eventos relacionados à
síndrome serotoninérgica ou à síndrome neuroléptica maligna pode
ocorrer durante o tratamento com Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa), particularmente quando administrada em
associação com outra medicação serotoninérgica ou neuroléptica.
Esses eventos são caracterizados pelo seguinte grupo de sintomas:
hipertermia, rigidez, mioclonus, instabilidade autonômica com
possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais e mudanças de estado
mental (que incluem confusão, irritabilidade, agitação extrema e
progridem para delírio e coma). Como essa síndrome pode resultar
numa potencial condição de risco de vida, se tais sintomas
ocorrerem o médico deve descontinuar o tratamento com Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) e iniciar o tratamento sintomático de
suporte. Ainda devido ao risco de síndrome serotoninérgica, a
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não deve ser usada em
associação com precursores de serotonina, como L-triptofano e
oxitriptano.

Mania e transtorno bipolar

Um episódio depressivo grave pode ser a manifestação inicial do
transtorno bipolar. Geralmente se acredita (embora essa hipótese
não tenha sido confirmada em ensaios clínicos) que o tratamento
desse episódio com um único antidepressivo pode aumentar a
probabilidade de precipitação de um episódio de mania ou misto em
paciente sob risco de apresentar transtorno bipolar. Antes de usar
um antidepressivo, os pacientes devem ser adequadamente avaliados
para determinar o risco de transtorno bipolar. O médico deve
incluir nessa avaliação a história psiquiátrica detalhada, que
abrange história familiar de suicídios, transtorno bipolar e
depressão. Note-se que a Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) não é aprovada para tratamento de transtorno bipolar e que,
como todo antidepressivo, deve ser usada com cautela em pacientes
com história de mania.

Tamoxifeno

Alguns estudos têm demonstrado que a eficácia do tamoxifeno,
medida pelo risco de recaída do câncer de mama / mortalidade, pode
ser reduzida quando prescrito em associação com Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR como um resultado da inibição
irreversível da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) ao
CYP2D6. Este risco pode aumentar com a longa duração da
coadministração. Quando o tamoxifeno é usado para o tratamento ou
prevenção de câncer de mama, os médicos devem considerar o uso de
um antidepressivo alternativo com pouca ou nenhuma inibição de
CYP2D6.

Fratura óssea

Os estudos epidemiológicos sobre risco de fratura após a
exposição a alguns antidepressivos, entre eles os ISRSs, têm
relatado uma associação entre tratamento e fraturas. O risco ocorre
durante o uso do medicamento e é maior nas fases iniciais. O médico
deve considerar este risco no tratamento de seus pacientes com
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR.

Inibidores da monoaminoxidase (MAO)

O tratamento com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR
deve ser evitado por pelo menos duas semanas após o término do
tratamento com inibidores da MAO, e a dosagem de Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR deve ser aumentada gradativamente,
até que uma resposta ótima seja alcançada.

Insuficiência renal/hepática

Em pacientes com insuficiência renal grave ou hepática, este
medicamento deve ser administrado com cautela.

Epilepsia

Da mesma forma que outros antidepressivos, Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR deve ser usado com cuidado em
pacientes com epilepsia.

Convulsões

Em geral, a incidência de convulsões é lt;0,1% em pacientes
tratados com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR. A
droga deve ser descontinuada em qualquer paciente que apresente
convulsão.

Eletroconvulsoterapia (ECT)

Há pouca experiência clínica com a administração concomitante de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR em pacientes sob
ECT.

Glaucoma

Da mesma forma que outros ISRSs, a Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) pode causar midríase e deve ser usada com
cautela em pacientes com glaucoma de ângulo agudo.

Hiponatremia

Há raros relatos de hiponatremia, a maioria em idosos. A
hiponatremia geralmente se reverte com a descontinuação da
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa).

Hemorragia

Relatou-se sangramento na pele e nas membranas mucosas
(inclusive sangramento gastrointestinal e ginecológico) após
tratamento com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR.
Portanto, este medicamento deve ser usado com cautela em pacientes
sob tratamento concomitante com drogas que aumentam o risco de
sangramento e naqueles que têm predisposição ou tendência conhecida
a sangramento.

Problemas cardíacos

Da mesma forma que ocorre com todas as drogas psicoativas,
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR deve ser utilizado
com cautela em pacientes com problemas cardíacos.

Sintomas observados com a descontinuação de Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa) CR em adultos

Em estudos clínicos conduzidos com adultos, observaram-se
eventos adversos decorrentes da descontinuação do tratamento em 30%
dos pacientes que receberam Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) CR em comparação a 20% dos tratados com placebo. Os sintomas
decorrentes da descontinuação são diferentes dos resultantes da
dependência produzida pelo abuso de substâncias lícitas ou
ilícitas.

Há relatos de vertigens, distúrbios sensoriais (inclusive
parestesia, sensação de choque elétrico e zumbido), distúrbios do
sono (inclusive sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas,
tremor, confusão, sudorese, cefaleia e diarreia. Geralmente esses
sintomas variam de leves a moderados; entretanto, em alguns casos,
podem ser graves. Eles ocorrem, normalmente, nos dias seguintes à
descontinuação do tratamento, mas existem raros relatos de
ocorrências após o esquecimento de uma dose. Esses sintomas são, de
modo geral, autolimitados e desaparecem em duas semanas, embora, em
alguns indivíduos, esse tempo se prolongue (de dois a três meses ou
mais). Dessa forma, recomenda-se retirar Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) CR gradualmente, por várias semanas ou meses,
até a descontinuação total do tratamento, de acordo com as
necessidades do paciente.

Sintomas observados com a descontinuação de Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa) CR em crianças e
adolescentes

Em estudos clínicos conduzidos com crianças e adolescentes,
observaram-se eventos adversos decorrentes da descontinuação do
tratamento em 32% dos pacientes que receberam Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR em comparação a 24% dos tratados
com placebo. Houve relatos de eventos causados pela descontinuação
de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR em pelo menos 2%
dos pacientes e cuja ocorrência foi no mínimo duas vezes maior do
que entre os pacientes tratados com placebo. Esses eventos foram
labilidade emocional (inclusive ideação suicida, tentativa de
suicídio, alterações de humor e vontade de chorar), nervosismo,
vertigem, náusea e dor abdominal.

O comprimido Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR de
liberação controlada de 12,5 mg possui como componente de
revestimento o Opadry Yellow YS-1-2007 que contém o agente de
coloração amarelo 6 laca de alumínio INS 10, que é um azocorante e
pode causar reação alérgica.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Experiências clínicas têm demonstrado que o tratamento com
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR não está associado à
deterioração das funções cognitiva e psicomotora.

Contudo, como com todas as drogas psicoativas, os pacientes
devem ser advertidos quanto a prováveis limitações em sua
capacidade de dirigir veículos motorizados ou operar máquinas.

Embora a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não
potencialize a redução da capacidade motora e mental causada pelo
álcool, o uso concomitante de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) e álcool não é recomendado.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Fertilidade

Alguns estudos clínicos têm demonstrado que os ISRS (incluindo
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR), podem afetar a
qualidade do esperma. Este efeito parece ser reversível após a
descontinuação do tratamento. Alterações na qualidade do esperma
pode afetar a fertilidade em alguns homens.

Gravidez e lactação

Estudos em animais não demonstraram nenhum efeito teratogênico
ou embriotóxico seletivo.

Estudos epidemiológicos em grávidas, especialmente na gravidez
avançada, após exposição materna a antidepressivos durante o
primeiro trimestre de gravidez, mostraram aumento do risco de
malformações congênitas, particularmente cardiovasculares (como
defeitos do septo atrial e ventricular), associado ao uso de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa). Os dados sugerem que o
risco de o feto ter um defeito cardiovascular após a exposição
materna a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é de
aproximadamente 1/50, enquanto a taxa esperada desses efeitos na
população em geral é de aproximadamente 1/100.

O médico deve avaliar a possibilidade de tratamentos
alternativos em mulheres grávidas ou que planejam engravidar; a
prescrição de Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR
somente deve ser feita quando os benefícios potenciais justificarem
os riscos. Se optar pela descontinuação do tratamento, deve
observar as recomendações da seção Descontinuação de Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR, em Posologia e Modo de Usar, e da
seção Sintomas observados com a descontinuação de Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR em adultos.

Houve relatos de nascimento prematuro em mulheres grávidas
expostas à Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) ou outros
ISRSs, entretanto não foi estabelecida uma relação causal.

Deve-se monitorar o recém-nascido caso a mãe tenha dado
continuidade ao tratamento com Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) nos estágios finais da gravidez. Houve relatos de
complicações em neonatos expostos a Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) ou outros ISRSs após o terceiro trimestre da
gravidez, embora a relação causal com o tratamento ainda não tenha
sido estabelecida. Os achados clínicos relatados são: desconforto
respiratório, cianose, apneia, convulsões, instabilidade térmica,
dificuldade de amamentar, vômito, hipoglicemia, hipertonia,
hipotonia, hiperreflexia, tremor, nervosismo, irritabilidade,
letargia, choro constante e sonolência. Em alguns casos, os
sintomas foram descritos como síndrome de abstinência neonatal. A
maioria das complicações ocorreu imediatamente ou logo em seguida
ao nascimento (em menos de 24 horas).

Estudos epidemiológicos mostraram que o uso de ISRSs, entre eles
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa), na gravidez,
particularmente na gravidez avançada, foi associado a aumento do
risco de hipertensão pulmonar persistente em recém-nascidos (PPHN).
O risco aumentado entre crianças nascidas de mulheres que usaram
ISRSs nos estágios mais avançados da gravidez foi descrito como
quatro a cinco vezes maior que o observado na população geral (taxa
de 1 a 2 para cada 1.000 grávidas).

Uma pequena quantidade de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) é excretada no leite materno. Em estudos publicados, as
concentrações séricas em crianças amamentadas foram indetectáveis
(lt;2 ng/ml) ou muito baixas (lt;4 ng/ml). Não se observaram sinais
de efeito da droga nessas crianças. Contudo, a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) não deve ser usada durante a
amamentação, a não ser que os benefícios esperados para a mãe
justifiquem os potenciais riscos para a criança.

Categoria D de risco na gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Reações Adversas do Cloridrato de Paroxetina – Nova
Química

As reações adversas associadas ao uso de Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) CR são listadas abaixo. Algumas delas
podem diminuir em intensidade e frequência com a continuidade do
tratamento e geralmente não levam à sua suspensão. As reações são
classificadas, de acordo com sua frequência, como muito comuns
(gt;1/10), comuns (gt;1/100,1/1.000,1/10.000,lt;1/1.000) ou muito
raras (lt;1/10.000), incluindo casos isolados.

Reações adversas comuns e incomuns foram geralmente determinadas
com base em dados de segurança agrupados, obtidos de estudos
clínicos com população gt;8.000 pacientes tratados com Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa) e avaliados como de incidência
excessiva em comparação com placebo. Os eventos raros e muito raros
foram determinados, de modo geral, com base em informações obtidas
no período de pós-comercialização e se referem mais à taxa de
relatos do que à frequência real.

Reações muito comuns (gt;1/10)

Náusea; disfunção sexual.

Reações comuns (gt;1/100 e 1/1.000 e 1/10.000 e
lt;1.000)

Hiponatremia (relatada predominantemente em pacientes idosos e,
algumas vezes devido à síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético – SIADH); reações maníacas; convulsões,
acatisia, síndrome das pernas inquietas (SPI); elevação das enzimas
hepáticas; hiperprolactinemia/galactorreia, distúrbios
menstruais (incluindo menorragia, metrorragia e amenorreia).

Reações muito raras (lt;1/10.000)

Trombocitopenia; reação alérgica grave (inclusive reações
anafiláticas e angioedema); síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético (SIADH); síndrome serotoninérgica
(cujos sintomas podem ser agitação, confusão, sudorese,
alucinações, hiperreflexia, mioclonia, taquicardia e
tremores); glaucoma agudo; sangramento gastrintestinal;
eventos hepáticos (como hepatite, às vezes associada a icterícia
e/ou falha hepática); reações cutâneas graves (incluindo eritema
multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica
tóxica), urticária, reações de fotossensibilidade; edema
periférico.

Há um aumento do risco de ocorrência de fratura óssea em pessoas
que tomam Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR. Esse
risco é maior durante as primeiras fases do tratamento.

Sintomas observados na descontinuação do tratamento com
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa)

Comuns

Vertigem, distúrbios sensoriais, distúrbios do sono, ansiedade,
cefaleia.

Incomuns

Agitação, náusea, tremor, confusão, sudorese, diarreia. Como
ocorre com muitos medicamentos psicoativos, a descontinuação da
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) (particularmente de
forma abrupta) pode provocar sintomas como vertigem, distúrbios
sensoriais (inclusive parestesia, sensação de choque elétrico e
zumbido), transtornos do sono (inclusive sonhos intensos), agitação
ou ansiedade, náusea, cefaleia, tremor, confusão, diarreia e
sudorese. Na maioria dos pacientes, esses eventos são de leves a
moderados e autolimitados. Nenhum grupo particular de indivíduos
apresentou aumento de risco desses sintomas; entretanto
recomenda-se que, quando o tratamento com a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) não for mais necessário, a
descontinuação seja gradual e através da redução da dosagem.

Reações adversas observadas em estudos clínicos
pediátricos

Em estudos clínicos pediátricos, os seguintes eventos adversos
foram relatados em, no mínimo, 2% dos pacientes e ocorreram pelo
menos duas vezes mais do que com placebo: labilidade emocional (que
inclui automutilação, pensamento ou comportamento suicidas, choro e
flutuação do humor), hostilidade, diminuição do apetite, tremor,
sudorese, hipercinesia e agitação. Pensamento e/ou comportamento
suicidas foram observados principalmente em estudos clínicos
conduzidos com adolescentes com transtorno depressivo maior.
Hostilidade foi observada particularmente em crianças com
transtorno obsessivo-compulsivo e, especialmente, em crianças
menores de 12 anos de idade.

Em estudos que utilizaram um regime de redução (ou seja,
diminuição de 10 mg na dose diária, em intervalos semanais, até
atingir 10 mg/dia, mantidos por uma semana), os sintomas observados
durante a fase de redução ou com a descontinuação de Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) e que ocorrem em no mínimo 2% dos
pacientes e pelo menos duas vezes mais que com placebo
foram labilidade emocional, nervosismo, vertigem, náuseas e
dores abdominais.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Paroxetina –
Nova Química

Drogas serotoninérgicas

Assim como ocorre com outros ISRSs, a coadministração de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR com drogas
serotoninérgicas pode levar a aumento dos efeitos associados ao
5-HT.

O médico deve ser cauteloso ao associar drogas serotoninérgicas
com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR (L-triptofano,
triptano, tramadol, ISRSs, lítio, fentanila ou preparações que
utilizam Erva de São João [Hypericum perforatum]). Nesse caso é
necessário realizar um monitoramento cuidadoso do tratamento.

É contraindicado o uso concomitante de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) CR com inibidores da MAO, entre eles linezolida,
um antibiótico que é inibidor não seletivo reversível da MAO, e
cloreto de metiltionina (azul de metileno).

Pimozida

Em um estudo de baixa dose única de pimozida (2 mg) foi
demonstrado aumento dos níveis desse medicamento na coadministração
com Cloridrato de Paroxetina (substância ativa). Isso se explica
pelas conhecidas propriedades da Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) de inibição do CYP2D6. Devido à janela
terapêutica estreita da pimozida e sua conhecida habilidade de
prolongar o intervalo QT, o uso concomitante de pimozida com
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) CR é
contraindicado.

Enzimas metabolizadoras de drogas

O metabolismo e a farmacocinética da Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) podem ser afetados pela indução ou inibição de
enzimas metabolizadoras de drogas.

Quando a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é
coadministrada com um inibidor conhecido, o médico deve considerar
o uso de doses que estejam entre as mais baixas da faixa de
doses.

Nenhum ajuste da dosagem inicial é necessário quando a droga
coadministrada é um indutor conhecido (p. ex. carbamazepina,
rifampicina, fenobarbital, fenitoína). O médico deve conduzir todo
ajuste de dose subsequente de acordo com os efeitos clínicos
(tolerabilidade e eficácia).

Fosamprenavir/ritonavir

A coadministração de fosamprenavir/ritonavir com a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) reduz significativamente os níveis
plasmáticos da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa).
Qualquer ajuste de dose deve levar em conta o efeito clínico
(tolerabilidade e eficácia).

Prociclidina

A administração diária de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) aumenta significativamente os níveis plasmáticos de
prociclidina. Diante de efeitos anticolinérgicos, a dose de
prociclidina deve ser reduzida.

Anticonvulsivantes

Aparentemente, a administração concomitante de carbamazepina,
fenitoína ou valproato de sódio com Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) não apresenta efeito no perfil
farmacocinético/farmacodinâmico em pacientes epiléticos.

Bloqueadores neuromusculares

Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS)
reduzem a atividade da colinesterase plasmática resultando em um
prolongamento da ação do bloqueio muscular de mivacúrio e
suxametônio.

Potencial inibitório da CYP2D6 da Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa)

Assim como outros antidepressivos, inclusive ISRSs, a Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa) inibe a enzima hepática do
citocromo P450 (CYP) 2D6. A inibição do CYP2D6 pode conduzir a
aumento da concentração plasmática de drogas coadministradas
metabolizadas por essa enzima. Entre essas drogas incluem-se certos
antidepressivos tricíclicos (p. ex. amitriptilina, nortriptilina,
imipramina e desipramina), neurolépticos fenotiazínicos, além de
risperidona, atomoxetina, certos antiarrítmicos tipo 1c (p. ex.
propafenona e flecainida) e metoprolol.

O tamoxifeno tem um metabólito ativo importante, endoxifeno, que
é produzido pela CYP2D6 e que contribui significativamente para a
eficácia do tamoxifeno. A inibição irreversível da CYP2D6 pela
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) leva a concentrações
plasmáticas reduzidas de endoxifeno.

CYP3A4

Um estudo de interação in vivo envolvendo a
coadministração no estado de equilíbrio de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) e terfenadina, um substrato do citocromo CYP3A4,
revelou que a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não
afetou a farmacocinética da terfenadina. Um estudo similar de
interação in vivo mostrou que a Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) não interferiu na farmacocinética do alprazolam
e vice-versa. Não se espera que a administração concomitante de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) com terfenadina,
alprazolam e outras drogas que sejam substrato do CYP3A4 apresente
risco.

Estudos clínicos demonstraram que a absorção e a farmacocinética
da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não são afetadas ou
são marginalmente afetadas (p. ex. em uma dosagem que não exija
nenhuma alteração) por: alimentos, antiácidos, digoxina,
propranolol e álcool (a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa)
não potencializa a redução da habilidade motora e mental causada
pelo álcool, entretanto o uso concomitante de Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) e álcool não é recomendado).

Assim como com outras drogas, não é aconselhável ingerir bebidas
alcoólicas juntamente com Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) CR.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Ação da Substância Cloridrato de Paroxetina – Nova Química

Resultados de Eficácia


O risco relativo de recorrência de depressão maior em idosos
tratados com psicoterapia mais placebo foi 140% mais elevado que
entre pacientes que receberam Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa), após um período de dois anos de acompanhamento [1].

Em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (GAD), a
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é eficaz, mesmo a longo
prazo, propiciando resolução dos sintomas, redução da ansiedade,
melhora funcional significativa (redução média de 57% na escala
HAM-A) e perfil de tolerabilidade superior ao dos
benzodiazepínicos. Os índices de remissão são significativos e
proporcionais à duração do tratamento, especialmente após três
meses [2], [3], [4].

No transtorno disfórico pré-menstrual (PMDD), a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada –
administrada de forma intermitente em doses de 12,5 ou 25 mg/dia
durante a segunda metade do ciclo menstrual – melhorou
significativamente o humor durante a fase lútea, bem como a
gravidade dos sintomas e o comprometimento funcional[5]. A
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de liberação controlada
também foi eficaz em tratamento contínuo, com doses de 12,5 a 25
mg/dia, com apenas cerca de 10% de descontinuação [6].

  • No transtorno do pânico, o uso de Cloridrato de Paroxetina
    (substância ativa) de liberação controlada resultou em 73% dos
    pacientes livres de sintomas após dois meses de tratamento. O
    perfil de tolerabilidade mostrou-se bastante próximo do de placebo:
    descontinuação em 11% dos pacientes e eventos adversos graves na
    mesma proporção observada com placebo, de 2%.
  • Em pacientes ambulatoriais com transtorno depressivo maior
    (MDD) grave, a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) de
    liberação controlada é eficaz e bem tolerada, com resposta até 140%
    superior à obtida com placebo e índices de descontinuação por
    eventos adversos inferiores a 10%. [7] Em casos moderados, a dose
    de 25 mg/dia reduziu significativamente as manifestações
    depressivas e ansiosas, com chances de remissão 96% superiores às
    observadas com placebo. Adicionalmente, a Cloridrato de Paroxetina
    (substância ativa) de liberação controlada apresentou boa
    tolerabilidade em doses de até 50 mg/dia [8].

Referências:

[1] REYNOLDS, CF. et al.
Maintenance treatment of major depression in old age. N Engl J Med,
354(11):1130-8, 2006.
[2] VAN AMERINGEN, M. et al. An evaluation of paroxetine in
generalised social anxiety disorder. Expert Opin Pharmacother,
6(5):819-30, 2005.
[3] BALL, SG. et al. Selective serotonin reuptake inhibitor
treatment for generalized anxiety disorder: a double-blind,
prospective comparison between paroxetine and sertraline. J Clin
Psychiatry, 66(1):94-99, 2005.
[4] BALLENGER, JC. et al. Remission rates in patients with anxiety
disorders treated with paroxetine. J Clin Psychiatry,
65(12):1696-707, 2004.
[5] STEINER, M. et al. Luteal phase dosing with paroxetine
controlled release (CR) in the treatment of premenstrual dysphoric
disorder. Am J Obstet Gynecol, 193(2):352-60, 2005.
[6] COHEN, LS. et al. Paroxetine controlled release for
premenstrual dysphoric disorder: a double-blind, placebo-controlled
trial. Psychosom Med, 66(5): 707-13, 2004.
[7] DUNNER, DL. et al. Efficacy and tolerability of
controlled-release paroxetine in the treatment of severe
depression: post hoc analysis of pooled data from a subset of
subjects in four double-blind clinical trials. Clin Ther,
27(12):1901-11, 2005.
[8] TRIVEDI, MH. et al. Effectiveness of low doses of paroxetine
controlled release in the treatment of major depressive disorder. J
Clin Psychiatry, 65(10):1356-64, 2004.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é um potente e
seletivo inibidor de recaptação de serotonina (5-hidroxitriptamina,
ou 5-HT). Acredita-se que sua ação antidepressiva e sua eficácia no
tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e do transtorno
do pânico estejam relacionadas à sua inibição específica da
recaptação de 5-HT pelos neurônios cerebrais.

A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não está
quimicamente relacionada aos antidepressivos tricíclicos,
tetracíclicos e a outros antidepressivos disponíveis.

A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) possui baixa
afinidade pelos os receptores colinérgicos muscarínicos, e estudos
em animais demonstraram fraca atividade anticolinérgica.

De acordo com sua ação seletiva, estudos in vitro
indicaram que, em contraste com os antidepressivos tricíclicos, a
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) tem pouca afinidade
pelos receptores adrenérgicos α1, α2 e β, dopaminérgicos (D2),
5-HT1, 5-HT2 e histamínicos. Essa pouca interação com receptores
pós-sinápticos in vitro está substanciada por estudos
in vivo, que demonstram ausência de propriedade depressora
do SNC e de propriedade hipotensiva.

Efeitos Farmacodinâmicos

A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) não prejudica a
função psicomotora e não potencializa o efeito depressor do
etanol.

Assim como outros inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (5-HT), a Cloridrato de Paroxetina (substância ativa)
provoca sintomas de estimulação excessiva dos receptores 5-HT
quando administrada a animais previamente tratados com inibidores
da MAO ou triptofano.

Estudos comportamentais e de EEG indicaram que a Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) é fracamente ativada em doses
geralmente abaixo daquelas requeridas para inibir a recaptação da
5-HT. As propriedades de ativação não são de natureza
anfetamínica.

Estudos em animais indicaram que a Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) é bem tolerada pelo sistema cardiovascular.

Não produz alterações clinicamente significativas na pressão
arterial, na frequência cardíaca e no ECG após ser administrada a
indivíduos sadios.

Estudos indicaram que, em contraste com antidepressivos que
inibem a recaptação da noradrenalina, a Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) possui propensão muito reduzida a inibir o
efeito anti-hipertensivo da guanetidina.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é bem absorvida
após administração oral e apresenta metabolismo de primeira
passagem. Os comprimidos de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) CR controlam a taxa de dissolução da Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) por um período de quatro a cinco
horas. Além de controlar a taxa de liberação da droga in
vivo
, o revestimento entérico retarda o início da liberação da
droga até que os comprimidos de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) CR tenham deixado o estômago. Em comparação à
formulação de liberação imediata, os comprimidos de liberação
controlada possuem uma taxa de absorção reduzida.

Devido ao metabolismo de primeira passagem, a quantidade de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) disponível na
circulação sistêmica é menor do que a absorvida pelo trato
gastrointestinal.

O estado de equilíbrio dos níveis sistêmicos é atingido em 7 a
14 dias após o início do tratamento, e a farmacocinética parece não
se alterar durante o uso prolongado.

Distribuição

A Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) é extensamente
distribuída nos tecidos; cálculos farmacocinéticos indicam que
apenas 1% da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) corporal
reside no plasma. Em concentrações terapêuticas, aproximadamente
95% da Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) presente no
plasma está ligada a proteínas.

Não foi encontrada correlação entre concentrações plasmáticas de
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) e efeitos clínicos.

Metabolismo

Os principais metabólitos da Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) são polares e conjugados por oxidação e
metilação, sendo rapidamente metabolizados. Considerando a relativa
falta de atividade farmacológica, é muito pouco provável que eles
contribuam com os efeitos terapêuticos de Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) CR.

O metabolismo não compromete a ação seletiva da Cloridrato de
Paroxetina (substância ativa) na recaptação de 5-HT neuronal.

Excreção

A excreção urinária de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa) inalterada é geralmente menor que 2% da dose, enquanto que a
excreção de metabólitos é de cerca de 64% da dose. Aproximadamente
36% da dose são excretados nas fezes, provavelmente via bile, e a
Cloridrato de Paroxetina (substância ativa) inalterada representa
menos de 1% do excretado. Dessa forma, a Cloridrato de Paroxetina
(substância ativa) é eliminada quase que inteiramente por
metabolismo.

A excreção de metabólitos é bifásica, sendo inicialmente
resultado do efeito do metabolismo de primeira passagem e
subsequentemente controlada pela eliminação sistêmica da Cloridrato
de Paroxetina (substância ativa).

A meia-vida de eliminação é variável, mas geralmente de cerca de
um dia.

População Especial

Idosos e Insuficiência hepática/renal

Pacientes idosos, com insuficiência renal grave e aqueles com
insuficiência hepática apresentaram concentrações plasmáticas
discretamente aumentadas de Cloridrato de Paroxetina (substância
ativa), mas a faixa de concentrações plasmáticas nesses pacientes
se sobrepõe à de adultos sadios.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Paxil
CR.

Cloridrato-De-Paroxetina-Nova-Quimica, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.