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Cloridrato de Ciprofloxacino Cimed

Para o tratamento de infecções complicadas e não
complicadas causadas por microrganismos sensíveis ao
ciprofloxacino:

  • Do trato respiratório. Muitos dos microrganismos, p. ex.
    Klebsiella, Enterobacter, Proteus,
    E. coli, Pseudomonas, Haemophilus,
    Moraxella, Legionella e Staphylococcus
    reagem com muita sensibilidade ao ciprofloxacino. A maioria dos
    casos de pneumonia que não necessitam de tratamento hospitalar é
    causada por Streptococcus pneumoniae. Nesses casos, ciprofloxacino
    não é o medicamento de primeira escolha;
  • Do ouvido médio (otite média) e dos seios paranasais
    (sinusite), especialmente se causadas por Pseudomonas ou
    Staphylococcus;
  • Dos olhos;
  • Dos rins e/ou do trato urinário eferente;
  • Dos órgãos reprodutores, inclusive inflamação dos ovários e das
    tubas uterinas (anexite), gonorreia e infecções da próstata
    (prostatite);
  • Da cavidade abdominal, p. ex. do estômago e intestino (trato
    gastrintestinal), do trato biliar e da membrana serosa que reveste
    internamente as paredes do abdome (peritônio);
  • Da pele e de tecidos moles;
  • Dos ossos e articulações.

Infecção generalizada (septicemia):

Infecções ou risco de infecção (profilaxia) em pacientes com
sistema imunológico comprometido, por exemplo, pacientes em
tratamento com medicamentos que inibem as defesas imunológicas
naturais do organismo ou pacientes com número reduzido de glóbulos
brancos do sangue.

Eliminação seletiva de bactérias do intestino durante tratamento
com medicamentos que inibem o sistema imunológico do organismo.

Descontaminação intestinal seletiva em pacientes sob tratamento
com imunossupressores.

O ciprofloxacino não é eficaz contra Treponema pallidum
(causador da sífilis).

Crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos

Para infecção aguda na fibrose cística (distúrbio hereditário
que aumenta a produção e a viscosidade das secreções nos brônquios
e no trato digestivo) causada por P. aeruginosa se não
houver possibilidade de outros tratamentos injetáveis mais
eficazes. Não se recomenda ciprofloxacino para outras
indicações.

Antraz por inalação (após exposição) em adultos e
crianças

Para reduzir a incidência ou progressão da doença após inalação
de bacilos de antraz (Bacillus anthracis).

Como o Cloridrato de Ciprofloxacino Cimed
funciona?


O Ciprofloxacino pertence ao grupo das quinolonas. As quinolonas
bloqueiam determinadas enzimas de bactérias que têm um papel
fundamental no metabolismo e na reprodução bacteriana, matando as
bactérias causadoras da doença.

Contraindicação do Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

Não use ciprofloxacino nas seguintes
situações:

  • Alergia (hipersensibilidade) à substância ativa ciprofloxacino,
    aos medicamentos contendo outras quinolonas ou a qualquer
    componente da fórmula. Sinais de alergia podem incluir coceira,
    vermelhidão na pele, dificuldade para respirar ou inchaço das mãos,
    garganta, boca ou pálpebra;
  • Uso concomitante de tizanidina (um relaxante muscular).

Como usar o Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

Não altere a dose nem a duração do tratamento indicados por seu
médico. Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com líquido.
Não é preciso tomar o comprimido junto com as refeições. Tomar os
comprimidos com estômago vazio acelera a absorção. O ciprofloxacino
não deve ser tomado com laticínios ou bebidas enriquecidas com
minerais (por exemplo, leite, iogurte ou suco de laranja
enriquecido com cálcio).

No entanto, a absorção não é afetada significativamente por
refeições que contenham cálcio.

Se estiver tomando também medicamentos ou suplementos contendo
minerais como o cálcio, magnésio, alumínio assim como certos tipos
de antiácidos usados para tratamento de indigestão, ciprofloxacino
deverá ser tomado 1 a 2 horas antes ou pelo menos 4 horas depois
desses produtos.

Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos,
recomenda-se iniciar o tratamento com ciprofloxacino injetável para
terapia intravenosa.

Duração do tratamento

A duração do tratamento depende da gravidade da doença e do
curso clínico e bacteriológico. Em geral, o tratamento deve sempre
prosseguir por pelo menos 3 dias após a febre e os sinais clínicos
terem desaparecido.

Em geral, a duração média do tratamento é:

Adultos:

  • 1 dia para gonorreia e cistite agudas não complicadas;
  • Até 7 dias para infecções dos rins, trato urinário e cavidade
    abdominal;
  • Em pacientes com baixa resistência (sistema imunológico
    comprometido), o tratamento deve prosseguir enquanto a contagem
    total de glóbulos brancos estiver reduzida (fase
    neutropênica);
  • No máximo 2 meses para osteomielite (infecção óssea);
  • 7-14 dias para todas as outras infecções.

Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve continuar por
pelo menos 10 dias, por risco de complicações tardias.

Igualmente, as infecções por Chlamydia spp. devem ser
tratadas durante pelo menos 10 dias.

Crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17
anos:

10 – 14 dias para episódios de infecção aguda de fibrose cística
causada por P. aeruginosa.

Antraz:

60 dias de tratamento para terapia imediata e para tratamento de
infecções após a inalação de patógenos de antraz.

Efeitos da descontinuação do tratamento com
ciprofloxacino

Se você quiser interromper o tratamento com ciprofloxacino ou
parar de tomá-lo antes do previsto por se sentir melhor ou porque
está sofrendo efeitos colaterais, fale antes com seu médico. Se
você parar de tomar ciprofloxacino sem antes falar com seu médico,
as bactérias que causaram a infecção poderão recomeçar a se
reproduzir e sua condição poderá piorar bastante.

Posologia do Cloridrato de Ciprofloxacino
Cimed


A dosagem geralmente recomendada pelo médico é a seguinte:

Adultos

Dose diária recomendada de ciprofloxacino oral em
adultos:

Indicações

Dosagem

Infecções do trato respiratório (dependendo da gravidade e do
microrganismo)
2 x 250 mg a 500 mg
Infecções do trato urinárioAguda, não
complicada
de 1 a 2 x 250 mg
Cistite em mulheres
(antes da menopausa)
dose única 250 mg
Complicadade 2 x 250 mg a 500
mg
GonorreiaExtragenitaldose única de 250
mg
Aguda, não
complicada
dose única de 250
mg
Diarreiade 1 a 2 x 500 mg
Outras infecçõesde 2 x 500 mg
Infecções graves, com risco para a vida: principalmente quando
causadas por Pseudomonas Staphilococcus ou
Streptococcus
Pneumonia
estreptocócica
de 2 x 750 mg
Infecções recorrentes em
fibrose cística
de 2 x 750 mg
Infecções ósseas e das
articulações
2 x 750 mg
Septicemiade 2 x 750 mg
Peritonitede 2 x 750 mg

Crianças e adolescentes

A dose oral recomendada para infecção aguda causada por
P. aeruginosa em pacientes (idade entre 5 e 17
anos) com mucoviscidose é 20 mg de ciprofloxacino/Kg de peso
corpóreo 2 x por dia (máximo 1.500 mg de ciprofloxacino/dia).

Antraz

Adultos:

500 mg de ciprofloxacino duas vezes por dia.

Crianças:

15 mg de ciprofloxacino/Kg de peso corpóreo duas vezes por dia.
A dose máxima para crianças não deve exceder 500 mg (dose máxima
diária: 1000 mg).

O tratamento deve começar imediatamente após a suspeita ou
confirmação da inalação dos patógenos de antraz.

Se o paciente não for capaz de engolir os comprimidos,
recomenda-se iniciar o tratamento com ciprofloxacino solução para
infusão para terapia intravenosa. 

Pacientes idosos

Pacientes idosos devem receber a menor dose de acordo com a
gravidade da doença e com a sua função renal.

Pacientes com mau funcionamento dos rins e do
fígado

Adultos:

Recomendam-se as seguintes doses para a disfunção renal
moderada ou grave:

Depuração de creatinina entre 30 e 60 mL/min (creatinina sérica
entre 1,4 e 1,9 mg/100 mL), a dose máxima para administração oral é
de 1000 mg de ciprofloxacino por dia.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Cloridrato de Ciprofloxacino Cimed?


Tome a dose assim que possível e, em seguida, continue tomando
conforme prescrito.

Entretanto, se estiver próximo da hora da dose seguinte, não
tome a dose esquecida e continue como habitual. Não tome duas doses
para compensar a dose esquecida.

Certifique-se de completar o tratamento. Converse com seu
médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

Para o tratamento de infecções graves, infecções por
Staphylococcus e infecções por bactérias anaeróbias, o
cloridrato de ciprofloxacino deve ser utilizado em associação
a um antibiótico apropriado.

O cloridrato de ciprofloxacino não é recomendado para o
tratamento de pneumonia causada por
Streptococcus pneumoniae devido à eficácia limitada
contra este agente bacteriano.

As infecções dos órgãos genitais podem ser causadas por isolados
de Neisseria gonorrhoeae resistentes à fluoroquinolona. É
muito importante obter informações locais sobre a prevalência de
resistência ao ciprofloxacino e confirmar a sensibilidade por
meio de exames laboratoriais.

O cloridrato de ciprofloxacino está associado a casos de
prolongamento do intervalo QT (uma alteração
do eletrocardiograma). As mulheres podem ser mais
sensíveis aos medicamentos que prolonguem o intervalo QTc, uma vez
que tendem a ter um intervalo QTc basal mais longo em
comparação aos homens. Pacientes idosos podem também ser mais
sensíveis aos efeitos associados ao medicamento sobre o intervalo
QT.

Deve-se ter cautela ao utilizar cloridrato de ciprofloxacino
junto com medicamentos que podem resultar em prolongamento do
intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos de classe III ou IA,
antidepressivos tricíclicos, antibióticos macrolídeos,
antipsicóticos) ou em pacientes com fatores de risco para
prolongamento QT ou “torsades de pointes” (uma alteração
específica do eletrocardiograma), por exemplo síndrome congênita do
QT longo, desequilíbrio eletrolítico (sais do organismo) não
corrigido, como hipocalemia (baixo nível de potássio no sangue) ou
hipomagnesemia (baixo nível de magnésio no sangue) e doenças
cardíacas como insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio ou
bradicardia (ritmo dos batimentos cardíacos muito lento).

Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas e de
hipersensibilidade após uma única dose.

Informe imediatamente seu médico. Em casos muito raros, pode
ocorrer inchaço da face, garganta e dificuldade para respirar,
podendo progredir para choque, com risco para a vida, às vezes após
a primeira administração.

Nesses casos, pare imediatamente o uso de cloridrato de
ciprofloxacino e informe seu médico.

Se ocorrer diarreia grave e persistente durante ou após o
tratamento, deve-se consultar o médico, pois esta pode ser sinal de
doença intestinal grave, com possível risco para a vida (colite
pseudomembranosa), que exige tratamento imediato.

Você deve parar de usar cloridrato de ciprofloxacino e procurar
atendimento médico. Não tome antidiarreicos e fale com seu
médico.

Casos de problemas no fígado (necrose hepática e insuficiência
hepática) com risco para a vida têm sido relatados com cloridrato
de ciprofloxacino. No caso de qualquer sinal e sintoma de doença no
fígado (como anorexia (diminuição do apetite), icterícia
(coloração amarelada da pele), urina escura, prurido (coceira) ou
abdômen tenso) pare imediatamente o uso de cloridrato de
ciprofloxacino e informe seu médico.

Pode ocorrer aumento temporário das enzimas do fígado
(transaminases, fosfatase alcalina) ou icterícia colestática (cor
amarelada da pele decorrente de acúmulo de pigmentos biliares),
especialmente em pacientes que já apresentaram alguma doença
no fígado, que forem tratados com cloridrato de ciprofloxacino.

Cloridrato de ciprofloxacino deve ser usado com cautela em
pacientes com miastenia grave (doença muscular) porque os sintomas
podem ser exacerbados.

Podem ocorrer tendinite e ruptura de tendão (predominantemente
do tendão de Aquiles) com cloridrato de ciprofloxacino, algumas
vezes bilateral, mesmo dentro das primeiras 48 horas de tratamento.
Podem ocorrer inflamação e ruptura de tendão mesmo até vários meses
após a descontinuação da terapia com cloridrato de ciprofloxacino.
O risco de doença nos tendões pode estar aumentado em pacientes
idosos ou pacientes tratados concomitantemente com
corticosteroides.

Na suspeita de inflamação de tendão, deve-se parar imediatamente
o uso de cloridrato de ciprofloxacino, consultar o médico e o
membro acometido deve ser mantido em repouso evitando esforço
físico, até avaliação médica. Cloridrato de ciprofloxacino deve ser
usado com cautela nos pacientes com antecedentes de distúrbios de
tendão relacionados a tratamentos com quinolonas.

Cloridrato de ciprofloxacino, assim como outros medicamentos da
mesma classe, é conhecido por desencadear convulsões ou diminuir o
limiar convulsivo.

Caso sofra de epilepsia, tendência a convulsões ou tenha
apresentado convulsões no passado, redução do fluxo sanguíneo
cerebral, traumatismo craniano ou antecedente de derrame,
cloridrato de ciprofloxacino deve ser administrado somente se os
benefícios do tratamento forem superiores aos possíveis riscos.
Esses pacientes correm risco de efeitos indesejáveis no sistema
nervoso central.

Casos de estados epilépticos têm sido relatados. Se ocorrerem
convulsões pare imediatamente o uso de cloridrato de ciprofloxacino
e informe o médico.

Podem ocorrer reações psiquiátricas após a primeira
administração de fluoroquinolonas, incluindo ciprofloxacino.

Em casos raros, podem ocorrer depressão ou reações psicóticas,
que podem evoluir para ideias/pensamentos suicidas e comportamento
autodestrutivo, como tentativa de suicídio ou suicídio. Nesses
casos pare imediatamente o uso de cloridrato de ciprofloxacino e
informe o médico.

Têm sido relatados casos de polineuropatia sensorial ou
sensoriomotora, resultando em sensações cutâneas subjetivas, perda
ou diminuição de sensibilidade, alteração na sensibilidade dos
sentidos ou fraqueza em pacientes recebendo fluoroquinolonas,
incluindo cloridrato de ciprofloxacino. Caso você desenvolva
sintomas de neurológicos, tais como dor, queimação, formigamento,
dormência ou fraqueza pare imediatamente o uso de cloridrato de
ciprofloxacino e informe o médico.

O ciprofloxacino pode induzir reações de sensibilidade à luz,
portanto, os pacientes devem evitar a exposição direta
e excessiva ao sol ou à luz ultravioleta (UV). Se aparecerem
reações cutâneas similares a queimaduras solares, pare
imediatamente o uso de cloridrato de ciprofloxacino e informe o
médico.

Você deve procurar um oftalmologista imediatamente em caso de
alterações na visão ou algum sintoma ocular.

Gravidez

Cloridrato de ciprofloxacino não deve ser usado durante a
gravidez. Estudos realizados com animais não
evidenciaram malformações do feto, porém não se pode excluir
que o medicamento possa causar lesões na cartilagem articular de
organismos imaturos.

Informe seu médico se ocorrer gravidez durante o uso de
cloridrato de ciprofloxacino.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Amamentação

O ciprofloxacino é excretado no leite materno, por isso, devido
ao risco de dano articular ao feto, o uso de cloridrato
de ciprofloxacino não é recomendado durante a amamentação.

Crianças, adolescentes e idosos

Como ocorre com outros antibióticos quinolônicos, o
ciprofloxacino pode causar lesão nas articulações que
suportam peso em animais jovens. Os dados de segurança em
menores de 18 anos que sofriam principalmente de fibrose
cística não evidenciaram lesão de articulação/cartilagem.

Na faixa etária de 5 a 17 anos pode ser usado no caso específico
descrito abaixo.

Dados atuais confirmam o uso de cloridrato de ciprofloxacino
para o tratamento de infecção aguda na fibrose cística causada
por P. aeruginosa em crianças e adolescentes de 5 a 17
anos.

Atualmente a experiência disponível sobre o uso em crianças e
adolescentes com outras infecções e crianças com menos de 5
anos é insuficiente. Portanto, não deve ser usado para outras
infecções e em menores de 5 anos.

Cloridrato de ciprofloxacino pode ser usado por idosos na menor
dose possível estabelecida pelo médico.

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar
máquinas

As substâncias do tipo fluoroquinolonas, incluindo o
ciprofloxacino, podem prejudicar a habilidade do paciente para
dirigir veículos e operar máquinas. Isso ocorre principalmente com
o uso em conjunto com bebidas alcoólicas.

Reações Adversas do Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

Como todo medicamento, ciprofloxacino pode ocasionar reações
adversas, embora nem todas as pessoas as apresentem.

Se você apresentar sintomas de hipersensibilidade (grave, reação
alérgica súbita) como coceira, erupção na pele, dificuldade em
respirar ou inchaço nas mãos, garganta, boca ou pálpebras,
interrompa o tratamento com ciprofloxacino e procure imediatamente
seu médico ou o hospital mais próximo.

A frequência é indicada da seguinte forma:

  • Muito comum (maior ou igual a 10%);
  • Comum (entre 1% e 10%);
  • Incomum (entre 0,1% e 1%);
  • Rara (entre 0,01% e 0,1%);
  • Muito rara (inferior a 0,01%);
  • Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos
    dados disponíveis).

Se qualquer uma dessas reações se tornar grave ou se você notar
qualquer reação adversa não mencionada nesta bula, informe seu
médico ou farmacêutico.

Classe de sstema de órgãos

Categoria de frequência

Reações adversas

Infecções e infestaçõesReações incomunsSuperinfecções micóticas
(infecção por fungos, junto com infecção bacteriana ou após
esta)
Reações rarasColite (inflamação do
intestino grosso) associada ao uso de antibiótico (muito raramente,
com possível evolução fatal)
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneoReações incomunsAumento de um tipo de
glóbulos brancos do sangue, os eosinófilos (eosinofilia)
Reações rarasRedução dos glóbulos
brancos (leucopenia) ou apenas dos glóbulos brancos chamados
neutrófilos (neutropenia), redução de glóbulos vermelhos (anemia)
ou de plaquetas (trombocitopenia), aumento de glóbulos brancos do
sangue (leucocitose) e aumento persistente das plaquetas no sangue
(plaquetose)
Reações muito rarasAumento da destruição
dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica), redução de todas as
células sanguíneas (pancitopenia com possível risco para a vida),
ausência dos glóbulos brancos chamados neutrófilos, com possíveis
sintomas de calafrios, febre (agranulocitose), função da medula
óssea reduzida (com possível risco para a vida)
Distúrbios imunológicosReações rarasReação alérgica e
inchaço alérgico/angioedema
Reações muito rarasReação alérgica intensa
e choque alérgico (por exemplo, inchaço do rosto, da laringe;
dificuldade de respirar que pode levar a choque, queda brusca da
pressão arterial, com risco para a vida) e reações similares
àquelas associadas com doença do soro (por exemplo, febre, alergia,
inchaço dos gânglios linfáticos, vermelhidão da pele e
inchaço)
Distúrbios metabólicos e nutricionaisReações incomunsDiminuição do apetite e
da ingestão de alimentos
Reações rarasAumento da concentração
de açúcar no sangue (hiperglicemia), diminuição da concentração de
açúcar no sangue (hipoglicemia)
Distúrbios psiquiátricosReações incomunsHiperatividade
psicomotora / agitação.
Reações rarasConfusão mental,
desorientação, ansiedade, sonhos anormais, depressão* e
alucinações
Reações muito rarasReações psicóticas*
Distúrbios do sistema nervosoReações incomunsDor de cabeça, tontura,
distúrbios do sono, alteração do paladar
Reações rarasSensações anormais, como
por exemplo, de formigamento, dormência (parestesia, disestesia),
tremores, convulsões (incluindo estado epilético), diminuição da
sensibilidade geral (hipoestesia), tonturas giratórias
(vertigem)
Reações muito rarasEnxaqueca, distúrbios da
coordenação, alteração do olfato, aumento da sensibilidade geral ou
específica (hiperestesia), aumento da pressão intracraniana
(pseudotumor cerebral)
Reações de frequência
desconhecida
Neuropatia periférica e
polineuropatia (doenças que afetam um ou vários nervos)
Distúrbios da visãoReações rarasAlterações da visão
Reações muito rarasDistorção visual das
cores
Distúrbios da audição e do labirintoReações rarasZumbido e perda da
audição
Reações muito rarasAlterações da
audição
Distúrbios cardíacosReações rarasTaquicardia (aumento da
frequência cardíaca)
Reações de frequência
desconhecida
Alteração no
eletrocardiograma chamada prolongamento do intervalo QT, alteração
no ritmo do coração (arritmia ventricular), “torsades de
pointes
”** (uma alteração específica do
eletrocardiograma)
Distúrbios vascularesReações rarasDilatação dos vasos
sanguíneos, pressão arterial baixa e desmaio (síncope)
Reações muito rarasInflamação dos vasos
sanguíneos (vasculite)
Distúrbios
respiratórios
Reações rarasFalta de ar (dispneia),
incluindo condição asmática
Distúrbios gastrintestinaisReações comunsEnjoo e diarreia
Reações incomunsVômitos, dores
gastrintestinais e abdominais, dispepsia (má digestão) e gases
Reações muito rarasPancreatite (inflamação
do pâncreas)
Distúrbios hepatobiliaresReações incomunsAumento das
transaminases (enzimas do fígado) e aumento da bilirrubina
Reações rarasComprometimento do
funcionamento do fígado, icterícia (coloração amarelada da pele) e
hepatite (inflamação do fígado) não infecciosa
Reações muito rarasMorte das células do
fígado que muito raramente evolui para insuficiência hepática com
risco para a vida
Lesões da pele e do tecido subcutâneoReações incomunsVermelhidão da pele
(rash cutâneo), coceira e urticária (reação alérgica de
pele)
Reações rarasSensibilidade à luz e
formação de bolhas
Reações muito rarasHemorragias pontilhadas
da pele (petéquias), eritema nodoso e eritema multiforme (lesões de
pele), síndrome de Stevens Johnson (reação grave de pele
caracterizada por bolhas), com potencial risco para a vida, e
necrólise epidérmica tóxica (reações graves de pele, com potencial
risco para a vida)
Reações de frequência
desconhecida
Pustulose exantemática
generalizada aguda (reação cutânea grave)
Distúrbios ósseos, do tecido conjuntivo e musculoesqueléticosReações incomunsDor nas
articulações
Reações rarasDor muscular, inflamação
nas articulações (artrite), aumento do tônus muscular e
cãibras
Reações muito rarasFraqueza muscular,
inflamação dos tendões (tendinite), rupturas de tendões
(predominantemente do tendão de Aquiles) e piora dos sintomas da
miastenia grave (doença muscular grave)
Distúrbios renais e urináriosReações incomunsAlteração do
funcionamento dos rins
Reações rarasInflamação dos rins
(nefrite túbulo-intersticial), insuficiência renal (alteração da
função dos rins), presença de sangue e de cristais na urina
Distúrbios geraisReações incomunsDor inespecífica,
mal-estar geral, febre
Reações rarasInchaço, transpiração
excessiva
Reações muito rarasAlterações do modo de
andar
InvestigaçõesReações incomunsAumento da enzima
hepática fosfatase alcalina no sangue
Reações rarasAlteração no exame de
coagulação (nível anormal de protrombina) e aumento da amilase
(enzima que avalia a função do pâncreas)
Reações de frequência
desconhecida
Aumento da razão
normalizada internacional (RNI) que avalia a coagulação sanguínea
(em pacientes tratados com antagonistas de vitamina K)

*Potencialmente culminando em comportamentos autodestrutivos,
como ideias/pensamentos suicidas e tentativa de suicídio ou
suicídio.
**Estas reações foram relatadas durante o período de observação
pós-comercialização e foram observadas predominantemente entre
pacientes com mais fatores de risco para prolongamento do intervalo
QT.

As seguintes reações adversas tiveram categoria de
frequência mais elevada nos subgrupos de pacientes recebendo
tratamento intravenoso ou sequencial (intravenoso para
oral):

Comum (entre 1 e 10 a cada 100 pessoas podem
apresentá-las):

Vômito, aumento transitório das transaminases (enzimas do
fígado), vermelhidão da pele (erupção na pele).

Incomum (entre 1 e 10 a cada 1.000 pessoas podem
apresentá-las):

Trombocitopenia (redução das plaquetas, células responsáveis
pela coagulação), plaquetose (aumento persistente das plaquetas no
sangue), confusão mental e desorientação, alucinações, sensações
anormais, como, por exemplo, de formigamento, dormência
(parestesia, disestesia), convulsões (ataques prolongados,
repetidos ou contínuos), vertigem, alterações da visão, perda de
audição, aumento da frequência cardíaca, vasodilatação (dilatação
dos vasos sanguíneos), hipotensão (diminuição da pressão arterial),
alteração hepática (do fígado), icterícia (coloração amarelada da
pele), insuficiência renal (mau funcionamento dos rins), edema
(inchaço).

Rara (entre 1 e 10 a cada 10.000 pessoas podem
apresentá-las):

Pancitopenia (perigosa queda no número de glóbulos vermelhos,
brancos e plaquetas, com possível risco para a vida), função da
medula óssea reduzida, choque anafilático (reação alérgica grave,
com possível risco para a vida), reações psicóticas (distúrbios
mentais, potencialmente levando à comportamentos autodestrutivos,
como ideias/pensamentos suicidas e tentativa de suicídio ou
suicídio, ou alucinações), enxaqueca, distúrbios do olfato, audição
alterada, vasculite (inflamação da parede dos vasos), pancreatite
(inflamação do pâncreas), necrose hepática (morte de células do
fígado, que muito raramente evolui para insuficiência hepática com
risco para a vida), petéquias (hemorragias pontilhadas da pele),
ruptura de tendão (predominantemente tendão de Aquiles o tendão
grande que fica na parte de trás do tornozelo).

Crianças

A incidência de artropatia (inflamação das articulações),
mencionada acima, refere-se a dados coletados em estudos com
adultos. Em crianças, artropatia é relatada frequentemente.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através de seu serviço de
atendimento.

Composição do Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

Apresentações

Comprimidos de 500 mg:

Embalagem contendo 10 e 14 comprimidos revestidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido revestido de 500 mg contém:

Cloridrato de
ciprofloxacino
582 mg
Excipientes*1 comprimido

*Equivalente a 500 mg de ciprofloxacino base.
**Croscarmelose sódica, amidoglicolato de sódio, amido de milho,
celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de
magnésio, copolímero de metacrilato de butila, metacrilato de
dimetilaminoetila e metacrilato de metila, talco farmacêutico e
dióxido de titânio.

Superdosagem do Cloridrato de Ciprofloxacino – Cimed

Há relatos de alguns casos de toxicidade renal reversível após
superdose aguda. Nesses casos, a função renal deve ser monitorada
pelo médico. Os pacientes devem ser mantidos bem hidratados. A
administração de produtos que contêm magnésio ou cálcio neutraliza
o ácido do estômago e reduz a absorção de ciprofloxacino.

Caso você ingira uma quantidade do medicamento maior do que a
prescrita, consulte seu médico imediatamente, pois este medicamento
pode causar dano renal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Ciprofloxacino
– Cimed

A seguir, constam alguns medicamentos cujo efeito pode ser
alterado se tomados com cloridrato de ciprofloxacino ou que podem
influenciar o efeito de cloridrato de ciprofloxacino. Fale com seu
médico caso esteja tomando algum desses medicamentos.

Medicamentos conhecidos por prolongarem o intervalo
QT:

Cloridrato de ciprofloxacino, como outros medicamentos da mesma
classe (fluoroquinolonas), deve ser utilizado com cautela em
pacientes que estejam recebendo medicamentos conhecidos por
prolongarem o intervalo QT (por exemplo, antiarrítmicos de classe
III ou IA, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos,
antipsicóticos).

Produtos contendo ferro, magnésio, alumínio ou
cálcio:

O uso simultâneo com antiácidos, produtos contendo ferro,
magnésio, alumínio ou cálcio (por exemplo, suplementos minerais)
reduz a absorção de ciprofloxacino. O mesmo acontece com
sucralfato (usado para tratamento de azia, indigestão ou úlcera no
estômago ou intestino) ou antiácidos (usados para indigestão),
didanosina (usado no tratamento da AIDS), polímeros ligantes de
fosfato, por exemplo, sevelâmer e carbonato de lantânio (para
diminuição dos níveis de fosfato em pacientes com problemas nos
rins), soluções nutrientes.

Bebidas e laticínios enriquecidos com minerais, por exemplo,
leite, iogurte, suco de laranja enriquecido com cálcio, devem ser
evitados, pois podem reduzir a absorção de cloridrato de
ciprofloxacino. Contudo, o cálcio da dieta, proveniente da
alimentação normal, não afeta significativamente a absorção. Por
isso, cloridrato de ciprofloxacino deve ser tomado 1 a 2 horas
antes ou pelo menos 4 horas depois desses produtos.

Esta restrição não inclui os antiácidos bloqueadores de
receptores H2 (por exemplo, cimetidina, ranitidina).

O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e probenecida
(tratamento complementar de infecções, por exemplo, gota) aumenta a
concentração de ciprofloxacino no sangue.

A metoclopramida (utilizada para náuseas e vômitos) acelera a
absorção de ciprofloxacino, que atinge a concentração máxima no
sangue mais rapidamente que o usual.

O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e omeprazol
(utilizado para azia, indigestão, úlceras no estômago ou intestino)
pode levar a uma leve diminuição do efeito do ciprofloxacino.

Não se deve administrar cloridrato de ciprofloxacino com
tizanidina (relaxante muscular), pois pode ocorrer um aumento
indesejável nas concentrações de tizanidina no sangue, associado
aos efeitos colaterais clinicamente importantes induzidos por
esta, como queda da pressão e sonolência.

A teofilina (medicamento para a asma) quando usada em conjunto
com o cloridrato de ciprofloxacino pode ter sua concentração
aumentada no sangue, o que favorece um aumento da frequência dos
efeitos indesejáveis induzidos pela teofilina. Em casos muito
raros, esses efeitos indesejáveis podem colocar a vida em risco ou
ser fatais. Se o uso de ambos for inevitável, a concentração
de teofilina no sangue deve ser observada e a dose reduzida
conforme a necessidade.

Foi relatado que o uso de ciprofloxacino e medicamentos contendo
derivados da xantina, como por exemplo, cafeína e pentoxifilina
(oxpentifilina) (para distúrbios circulatórios), elevou a
concentração destas substâncias no sangue. Fale com seu
médico.

Em pacientes recebendo cloridrato de ciprofloxacino e fenitoína
(antiepilético) ao mesmo tempo, foi observado nível alterado
(diminuído ou aumentado) de fenitoína no sangue. É recomendado o
monitoramento da terapia com fenitoína, incluindo medições de
concentração de fenitoína no sangue, durante e imediatamente após a
administração simultânea de cloridrato de ciprofloxacino e
fenitoína, para evitar a perda do controle de convulsões associadas
aos níveis diminuídos de fenitoína e para evitar efeitos
indesejáveis relacionados à superdose de fenitoína quando o
cloridrato de ciprofloxacino é descontinuado em pacientes que
estejam recebendo ambos.

O uso simultâneo com cloridrato de ciprofloxacino pode retardar
a excreção do metotrexato (imunossupressor usado em alguns tipos de
câncer, psoríase e artrite reumatoide), aumentando o nível
sanguíneo deste.

Anti-inflamatórios não-esteroides, por exemplo, o
ibuprofeno (para dor, febre ou inflamação):

Estudos em animais mostraram que o uso combinado de doses muito
altas de quinolonas e certos anti-inflamatórios não esteroides
podem desencadear convulsões. Isto não se refere aos que contêm
ácido acetilsalicílico.

Observou-se em alguns casos aumento transitório da concentração
de creatinina no sangue, que avalia a função renal, ao se
administrar cloridrato de ciprofloxacino simultaneamente com
ciclosporina (imunossupressor usado em doenças de pele, artrite
reumatoide e transplante de órgãos). Nesses casos é necessário
controlar frequentemente (duas vezes por semana) a concentração de
creatinina.

A administração simultânea de ciprofloxacino com substâncias
antagonistas da vitamina K, como por exemplo, varfarina,
acenocumarol, femprocumona, fluindiona, pode aumentar os efeitos
anticoagulantes destas. Fale com seu médico.

O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e
antidiabéticos orais (para diminuição dos níveis de açúcar no
sangue) principalmente sulfonilureias como, por exemplo,
glibenclamida, glimepirida pode provocar diminuição de açúcar no
sangue (hipoglicemia), possivelmente por intensificar a ação do
antidiabético oral.

O uso simultâneo de cloridrato de ciprofloxacino e duloxetina
(antidepressivo) pode levar a um aumento da duloxetina no
sangue.

No uso concomitante de cloridrato de ciprofloxacino com
ropinirol (medicamento para doença de Parkinson), seu médico deverá
monitorar os efeitos indesejáveis e realizar o ajuste de dose de
ropinirol.

No uso de cloridrato de ciprofloxacino com lidocaína (para
doenças cardíacas e anestésico local), podem ocorrer interações
entre estas substâncias, acompanhadas de efeitos secundários.

A concentração de clozapina (antipsicótico, usado na
esquizofrenia) no sangue aumenta se administrada junto com
cloridrato de ciprofloxacino. Seu médico deverá monitorar e ajustar
a dose de clozapina apropriadamente durante e logo após a
administração simultânea destas substâncias.

O uso simultâneo de sildenafila (por exemplo, para disfunção
erétil) e ciprofloxacino mostrou aumentar a concentração de
sildenafila no sangue, por isso, seu médico deverá considerar os
riscos e benefícios ao recomendar o uso conjunto destas
substâncias.

Interações com exames

O ciprofloxacino demonstrou em testes in vitro capacidade de
interferir no teste de cultura de um tipo de bactéria
– Mycobacterium spp – causando resultado falso
negativo em pacientes fazendo uso de ciprofloxacino. Fale com
seu médico ou laboratório que você está tomando
ciprofloxacino.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

A administração concomitante de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e laticínios ou bebidas enriquecidas com
minerais (por exemplo, leite, iogurte, suco de laranja enriquecido
com cálcio) deve ser evitada porque a absorção do ciprofloxacino
pode ser reduzida. Contudo, o cálcio da dieta, proveniente da
alimentação normal, não afeta significativamente a absorção.

Ação da Substância Cloridrato de Ciprofloxacino – Cimed

Resultados de Eficácia


Os resultados das experiências clínicas realizadas e
documentadas demonstraram que os microrganismos causadores das
infecções foram erradicados em 81,9% dos casos.

Clinicamente, quase 94,2% dos pacientes apresentaram melhora
acentuada ou recuperação completa.

Os resultados das pesquisas clínicas confirmam a excelente
atividade in vitro do Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa).

Os microrganismos mais comuns foram E. coli e
Pseudomonas aeruginosa. Os percentuais de erradicação para
os patógenos gram-negativos, tais como a E. coli (95%),
Proteus sp (97 – 100%), Salmonella sp (100%),
Haemophilus influenzae (95%) e também para os organismos
gram-positivos, Streptococcus pneumoniae (gt;80%) e
Staphylococcus sp (gt;80%) em particular, juntamente com
os resultados favoráveis contra Pseudomonas aeruginosa
(74%), alcançados com tratamento via oral, demonstram o amplo
espectro de atividade do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Os índices de cura ou melhora das condições clínicas
encontrados nas diferentes infecções foram os
seguintes:

Trato respiratório inferior e
superior

gt;85%

Trato urinário não complicadas

gt;90%

Trato urinário complicadas

97 – 100%

Pele e tecidos moles

90%

Ossos e articulações

75%

Gastrintestinais

100%

Bacteremia/septicemia

94%

Ginecológicas

92%

Otite maligna externa

90%

Prostatite crônica

84 – 91%

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâmicas

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) é um agente
antibacteriano quinolônico sintético, de amplo espectro (código
ATC: J01MA02).

Mecanismo de Ação

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) tem atividade
in vitro contra uma ampla gama de microrganismos
gram-negativos e gram-positivos. A ação bactericida do Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa) resulta da inibição da
topoisomerase bacteriana do tipo II (DNA girase) e topoisomerase
IV, necessárias para a replicação, transcrição, reparo e
recombinação do DNA bacteriano.

Mecanismo de Resistência

A resistência in vitro ao Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) é frequente por mutação das topoisomerases
bacterianas e se desenvolve lentamente em várias etapas. A
resistência ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
devida a mutações espontâneas ocorre com uma frequência entre
lt;10-9 e 10-6. A resistência cruzada entre
as fluoroquinolonas aparece, quando a resistência surge por
mutação.

As mutações únicas podem reduzir a sensibilidade, em lugar de
produzir resistência clínica, mas as mutações múltiplas, em geral
levam à resistência clínica ao Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e à resistência cruzada entre as quinolonas. A
impermeabilidade bacteriana e/ou expressão das bombas de efluxo
podem afetar a sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa). Está relatada resistência mediada por
plasmídeos e codificada por gene qnr.

Os mecanismos de resistência que inativam as penicilinas, as
cefalosporinas, os aminoglicosídeos, os macrolídeos e as
tetraciclinas podem não interferir na atividade antibacteriana do
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) e não se conhece
nenhuma resistência cruzada entre o Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) e outros grupos antimicrobianos. Os
microrganismos resistentes a esses medicamentos podem ser sensíveis
ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa).

A concentração bactericida mínima (CBM) geralmente não excede a
concentração inibitória mínima (CIM) em mais que o dobro.

Sensibilidade in vitro ao Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa)

A prevalência da resistência adquirida pode variar segundo a
região geográfica e o tempo para determinadas espécies, e é
desejável dispor de informação local de resistência, principalmente
quando se tratar de infecções graves.

Quando necessário, deve-se solicitar o conselho de um
especialista se a prevalência local da resistência é tal que seja
questionada a utilidade do preparado, pelo menos frente a
determinados tipos de infecção.

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) tem
mostrado atividade in vitro contra cepas sensíveis dos
seguintes microrganismos:

Microrganismos gram-positivos aeróbios:

  • Bacillus anthracis;
  • Enterococcus faecalis (muitas cepas são somente
    moderadamente sensíveis);
  • Staphylococcus aureus (isolados sensíveis à
    meticilina);
  • Staphylococcus saprophyticus;
  • Streptococcus pneumoniae.

Microrganismos gram-negativos aeróbios:

  • Burkholderia cepacia;
  • Campylobacter spp.;
  • Citrobacter freudii;
  • Enterobacter aerogenes;
  • Enterobacter cloacae;
  • Escherichia coli;
  • Haemophillus influenzae;
  • Klebsiella pneumoniae;
  • Klebsiella oxytoca;
  • Moraxella catarrhalis;
  • Morganella morganii;
  • Neisseria gonorrhoeae;
  • Proteus mirabilis;
  • Proteus vulgaris;
  • Providencia spp.;
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Pseudomonas fluorescens;
  • Serratia marcescens;
  • Shigella spp.

Os seguintes microrganismos mostram um grau variável de
sensibilidade ao Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa):

  • Burkholderia cepacia;
  • Campylobacter spp.;
  • Enterococcus faecalis;
  • Morganella morganii;
  • Neisseria gonorrhoeae;
  • Proteus mirabilis;
  • Pseudomonas aeruginosa;
  • Pseudomonas fluorescens;
  • Serratia marcescens.

Os seguintes microrganismos são considerados
intrinsecamente resistentes ao Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa):

  • Staphylococcus aureus (resistente à meticilina);
  • Stenotrophomonas maltophilia.

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) mostra
atividade contra Bacillus anthracis tanto in vitro, como
quando se medem os valores séricos como marcador sucedâneo.

Inalação de antraz – Informação adicional

As concentrações séricas de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) atingidas em humanos servem como um indicativo
razoavelmente adequado para prever o benefício clínico e fornecem a
base para esta indicação.

Em adultos e crianças tratados por via oral e endovenosa, as
concentrações de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa)
atingem ou superam as concentrações séricas médias de Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) que proporcionam melhora
estatisticamente significativa de sobrevida de macacos
Rhesus no modelo de inalação de antraz.

Foi realizado um estudo controlado com placebo em macacos
Rhesus expostos a uma dose média inalada de 11
DL50 (~5,5 x 105) esporos (faixa de 5-30
DL50) de Bacillus anthracis. A concentração
inibitória mínima (CIM) de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) para a cepa de antraz usada no estudo foi 0,08 mcg/mL. As
concentrações séricas médias de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) alcançadas no Tmáx esperado (1 hora
após a dose) por via oral (até alcançar o estado de equilíbrio),
variaram de 0,98 a 1,69 mcg/mL. As concentrações mínimas médias no
estado de equilíbrio, 12 horas após a dose, variaram de 0,12 a 0,19
mcg/mL. A mortalidade ao antraz nos animais que receberam um regime
de 30 dias de Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) oral,
iniciando 24 horas após a exposição, foi significativamente menor
(1/9) que no grupo placebo (9/10) [p = 0,001]. No único animal
tratado que não resistiu ao antraz, o óbito ocorreu após o período
de 30 dias de administração do medicamento.

Propriedades farmacocinéticas

A farmacocinética do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) foi avaliada em diferentes populações humanas. A
concentração sérica máxima média no estado de equilíbrio obtida em
humanos adultos tratados com 500 mg por via oral de 12 em 12 horas
é de 2,97 mcg/mL, sendo de 4,56 mcg/mL após administração
intravenosa de 400 mg de 12 em 12 horas. A concentração sérica
mínima média no estado de equilíbrio em ambos os esquemas é 0,2
mcg/mL.

Em um estudo de 10 pacientes pediátricos de 6 a 16 anos, a
concentração plasmática máxima média alcançada foi de 8,3 mcg/mL e
a concentração mínima variou de 0,09 a 0,26 mcg/mL após
administração de duas infusões intravenosas de 30 minutos de 10
mg/kg, com intervalo de 12 horas. Após a segunda infusão
intravenosa, os pacientes passaram a receber 15 mg/kg por via oral
de 12 em 12 horas, tendo-se atingido a concentração máxima média de
3,6 mcg/mL após a primeira dose oral.

Os dados de segurança de longo prazo com administração de
Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) a pacientes
pediátricos, incluindo os efeitos na cartilagem, são limitados.

Absorção

Após a administração oral de doses únicas de 250mg, 500mg e
750mg de comprimidos revestidos de Cloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa), o Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) é absorvido rápida e amplamente principalmente através do
intestino delgado, atingindo as concentrações séricas máximas 1 a 2
horas depois.

A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 70 – 80%. As
concentrações séricas máximas (Cmáx) e as áreas totais
sob as curvas das concentrações séricas em relação ao tempo (AUC)
aumentaram proporcionalmente às doses.

Distribuição

A ligação protéica do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) é baixa (20 – 30%) e a substância no plasma encontra-se
fundamentalmente sob a forma não ionizada. O Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) pode difundir-se livremente para
o espaço extravascular. O grande volume de distribuição no estado
de equilíbrio, de 2-3L/kg de peso corpóreo, mostra que o Cloridrato
de Ciprofloxacino (substância ativa) penetra nos tecidos e atinge
concentrações que claramente excedem os valores séricos
correspondentes.

Metabolismo

Foram relatadas pequenas concentrações de 4 metabólitos,
identificados como desetilenoCloridrato de Ciprofloxacino
(substância ativa) (M1), sulfociprofloxacino (M2), oxoCloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) (M3) e formilCloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) (M4). M1 a M3 apresentam
atividade antibacteriana in vitro comparável ou inferior à
do ácido nalidíxico. O M4, o menor em quantidade, apresenta
atividade antimicrobiana in vitro quase equivalente à do
norfloxacino.

Eliminação

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) é amplamente
excretado sob forma inalterada pelos rins e, em menor extensão, por
via extrarrenal.

Crianças

Em um estudo com crianças, a Cmáx e a AUC não foram
dependentes da idade. Nenhum aumento notável de Cmáx e
AUC foi observado com doses múltiplas (10mg/kg/3 x dia).

Em 10 crianças menores de 1 ano com septicemia grave, a
Cmáx foi de 6,1mg/L (faixa de 4,6 – 8,3mg/L) após
infusão intravenosa de 10mg/Kg durante 1 hora; e 7,2mg/L (faixa 4,7
–11,8mg/L) em crianças de 1 a 5 anos. Os valores da AUC foram de
17,4mg•h/L (faixa 11,8 – 32,0mg•h/L) e de 16,5mg•h/L (faixa 11,0 –
23,8 mg•h/L) nas respectivas faixas etárias. Esses valores estão
dentro da faixa relatada para adultos tratados com doses
terapêuticas. Com base na análise farmacocinética da população
pediátrica com infecções diversas, a meia-vida média esperada em
crianças é de aproximadamente 4 a 5 horas.

Dados Pré-Clínicos de Segurança

Toxicidade aguda

A toxicidade aguda do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa) após a administração oral pode ser classificada como muito
baixa. Dependendo da espécie, a DL50 após infusão
intravenosa é 125-290mg/kg.

Toxicidade Crônica

Estudos de Tolerabilidade Crônica acima de 6
meses

Administração oral

Doses até e iguais a 500mg/kg e
30mg/kg foram toleradas sem danos por ratos e macacos,
respectivamente. Em alguns macacos no grupo de dose máxima
(90mg/kg) foram observadas alterações nos túbulos renais
distais.

Administração parenteral

No grupo de macacos tratados com dose
mais alta (20mg/kg) foram detectadas concentrações de ureia e
creatinina levemente elevadas e alterações nos túbulos renais
distais

Carcinogenicidade

Nos estudos de carcinogenicidade em camundongos (21 meses) e
ratos (24 meses) tratados com doses de até aproximadamente
1000mg/kg de peso corporal/dia em camundongos e 125mg/kg de peso
corporal/dia em ratos (aumentada para 250mg/kg de peso corporal/dia
após 22 semanas), não se evidenciou potencial carcinogênico de
qualquer das doses avaliadas.

Toxicologia da reprodução

Estudos de fertilidade em ratas:

O Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa) não modificou
a fertilidade, o desenvolvimento intrauterino e pós-natal das
crias, nem a fertilidade da geração F1.

Estudos de embriotoxicidade:

Não se observou indício de qualquer embriotoxicidade ou
teratogenicidade do Cloridrato de Ciprofloxacino (substância
ativa).

Desenvolvimento perinatal e pós-natal em
ratas:

Não se detectaram efeitos no desenvolvimento perinatal ou
pós-natal dos animais. A pesquisa histológica ao fim do período de
criação não revelou nenhum sinal de dano articular nas crias.

Mutagenicidade

Foram realizados oito estudos sobre mutagenicidade in
vitro
com o Cloridrato de Ciprofloxacino (substância ativa).
Embora dois dos oito ensaios in vitro [Ensaio de mutação
de células de linfoma de camundongos e o Ensaio de reparo de
hepatócitos de ratos em cultivo primário (UDS)] tenham apresentado
resultados positivos, todos os sistemas de testes in vivo que
cobriam todos os aspectos relevantes resultaram negativos.

Estudos de tolerabilidade articular

Assim como outros inibidores da girase, o Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) causa danos nas grandes
articulações que suportam peso em animais imaturos. O grau da lesão
articular varia de acordo com a idade, espécie e dose; a lesão pode
ser reduzida eliminando-se a carga articular. Os estudos com
animais adultos (rato, cão) não evidenciaram lesões nas
cartilagens.

Em um estudo com cães jovens Beagle, o Cloridrato de
Ciprofloxacino (substância ativa) em altas doses (1,3 a 3,5 vezes a
dose terapêutica), causou lesões articulares após duas semanas de
tratamento, que ainda estavam presentes após 5 meses. Com doses
terapêuticas não se observaram esses efeitos.

Cuidados de Armazenamento do Cloridrato de
Ciprofloxacino – Cimed

Ciprofloxacino comprimidos revestidos deve ser conservado em
temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e
umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características organolépticas

Comprimido oblongo de cor branca a levemente amarelada, isento
de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Cloridrato de Ciprofloxacino –
Cimed

Reg. MS nº. 1.4381.0122

Farm. Resp.:

Charles Ricardo Mafra
CRF-MG nº 10.883

Fabricado por:

Cimed Indústria de Medicamentos LTDA.
Av. Cel. Armando Rubens Storino, 2750 – Pouso Alegre/MG
CEP 37550-000 – CNPJ 02.814.497/0002-98

Registrado por:

Cimed Indústria de Medicamentos LTDA.
Rua Engenheiro Prudente, 121 – São Paulo/SP
CEP: 01550-000 – CNPJ: 02.814.497/0001-07
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Cloridrato-De-Ciprofloxacino-Cimed, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.