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Cimzia

Este medicamento é destinado ao tratamento das seguintes
doenças:

Doença de Crohn:

Cimzia é destinado para a redução dos sinais e sintomas da
doença de Crohn, uma doença inflamatória que pode afetar qualquer
parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. É destinado
também para a manutenção do tratamento nos pacientes adultos com
doença ativa de moderada a grave que não tiveram resposta adequada
ao tratamento convencional.

Artrite Reumatoide:

Cimzia, em associação com metotrexato (MTX), é indicado
para:

O tratamento da artrite reumatoide ([AR] uma doença inflamatória
que geralmente afeta as juntas [articulações]) ativa, moderada a
grave, em doentes adultos, quando a resposta a fármacos
modificadores da evolução da doença reumática (DMARD), incluindo o
MTX, foi inadequada. Cimzia pode ser utilizado em monoterapia no
caso de intolerância ao MTX ou quando o tratamento continuado com
MTX é inadequado; no tratamento da AR grave, ativa e progressiva em
adultos que não tenham sido tratados previamente com MTX ou outros
DMARD.

Foi demonstrado que Cimzia reduz a taxa de progressão das lesões
nas articulações, medida através de radiografia e leva também a uma
melhoria da função física, quando administrado em associação com
MTX.

Artrite Psoriásica:

Cimzia em combinação com metotrexato é indicado para o
tratamento com artrite psoriásica ativa em adultos quando a
resposta anterior com terapia com DMARDs tenha sido inadequada.

Cimzia pode ser administrado como monoterapia em casos de
intolerância ao metotrexato, ou quando o tratamento contínuo com
metotrexato for inadequado.

Espondiloartrite axial:

Cimzia é indicado para o tratamento de pacientes adultos
com espondiloartrite axial ativa grave, compreendendo:

  • Espondilite anquilosante (EA) – Adultos com espondilite
    anquilosante ativa grave que tiveram resposta inadequada, ou são
    intolerantes, à fármacos antiinflamatórios não esteroides
    (AINES);
  • Espondiloartrite axial sem evidência radiográfica de EA –
    Adultos com espondiloartrite axial ativa grave sem evidência
    radiográfica de EA, porém, com sinais evidentes de inflamação
    detectados por proteína C-reativa (PCR) elevada e/ou ressonância
    magnética (RM), que tiveram resposta inadequada, ou são
    intolerantes, à AINES.

Como o Cimzia funciona?


Cimzia contém a substância ativa certolizumabe pegol, um
fragmento de anticorpo humano.

Anticorpos são proteínas que reconhecem e se ligam a outras
proteínas especificamente. Cimzia liga-se a uma proteína específica
chamada fator de necrose tumoral alfa (TNF alfa). Desse modo, esse
TNF alfa é bloqueado pelo Cimzia e isso diminui a inflamação. Os
medicamentos que se ligam ao TNF alfa são também chamados de
antagonistas TNF.

Contraindicação do Cimzia

Você não deve usar Cimzia:

  • Se tiver alergia ao certolizumabe pegol ou a qualquer outro
    componente da fórmula;
  • Se estiver com tuberculose (infecção que afeta principalmente
    os pulmões), com infecções graves como sepse (infecção geral
    grave), abscessos (acúmulo localizado de pus em um tecido) e
    infecções oportunistas (infecções que acontecem quando o organismo
    está debilitado);
  • Se você tiver insuficiência cardíaca moderada a grave (classe
    III/IV NYHA).

Como usar o Cimzia

Para que você ou outra pessoa possa aplicar a injeção de Cimzia,
vocês devem ter sido orientados anteriormente por um médico ou
profissional da saúde quanto a técnica apropriada e sua habilidade
para aplicar este medicamento e garantir uma administração
correta.

Cimzia deve ser descartado caso apresente partículas visíveis ou
alterações de coloração.

Cimzia deve ser administrado por via subcutânea, ou seja,
debaixo da pele.

Seu médico deve informar a quantidade de Cimzia a ser aplicada e
com que frequência você deverá aplicá-lo, com base nas suas
condições a serem tratadas. Não utilize ou aplique uma quantidade
maior do que a prescrita pelo seu médico.

Dependendo da quantidade de Cimzia prescrita pelo seu médico,
você poderá precisar de mais de uma injeção por vez. Se o médico
prescrever 400 mg de Cimzia, você precisará aplicar 2 injeções,
isto é, será necessário utilizar 2 seringas de Cimzia.

Cimzia deve ser injetado por via subcutânea no abdômen ou nas
coxas. Se sua prescrição for de mais de 1 injeção, cada injeção
deve ser aplicada em locais diferentes, no seu abdômen ou coxa.

Certifique-se que a solução da seringa preenchida é límpida,
incolor a amarelada, e livre de partículas visíveis. Não utilize
Cimzia se a solução estiver turva ou se estiver com partículas
grandes e coloridas.

Procure manter as consultas de acompanhamento com o seu médico
em dia.

Instruções de Uso:

Após treinamento adequado, a injeção pode ser administrada por
você ou por qualquer outra pessoa, como por exemplo, algum membro
da sua família ou amigo. As instruções a seguir explicam como
aplicar a injeção de Cimzia. Leia e siga as instruções atentamente
e passo a passo. Você será orientado pelo seu médico ou por um
profissional da saúde quanto à técnica de auto-aplicação. Não tente
realizar a auto-aplicação até que você tenha certeza que entendeu
como deve preparar e administrar a injeção.

Não se deve misturar outros medicamentos na seringa de
Cimzia.

Preparação:

  1. Lave suas mãos delicadamente.
  2. Retire da embalagem de Cimzia os seguintes itens e coloque-os
    sobre uma superfície limpa a seringa preenchida e o lenço
    umedecido em álcool.
  3. Verifique a data de validade descrita na seringa e na
    embalagem. Não utilize Cimzia após a data de validade que está
    impressa na seringa e na embalagem. A data de validade refere-se ao
    último dia do mês informado.
  4. Aguarde por 30 minutos até que a seringa preenchida atinja
    temperatura ambiente. Não tente aquecer a seringa de qualquer outro
    modo.

Escolhendo e preparando o local de injeção:

  1. Escolha um local em sua barriga ou coxas.

 

  1. Cada nova injeção deve ser administrada em um local diferente
    do local da última injeção.
  2. Não injete a seringa em áreas que a pele esteja avermelhada,
    machucada ou endurecida.
  3. Limpe o local de injeção com o lenço umedecido em álcool,
    usando movimentos circulares de dentro para fora.
  4. Não toque na área limpa antes da injeção.

Injeção:

  1. Não agite a seringa.
  2. Remova a capa da agulha, tomando cuidado para não encostar seus
    dedos na agulha ou deixar a agulha em contato com qualquer
    superfície. Não force a agulha.
  3. Verifique se o medicamento na seringa é claro a amarelado e
    livre de partículas. Uma bolha de ar poderá ser vista, isto é
    normal. Não é necessário remover bolhas de ar antes da injeção, a
    injeção de solução com bolhas de ar, por via subcutânea, é
    inofensiva.
  4. Delicadamente, pressione o local limpo de injeção e segure com
    firmeza.

 

  1. Com a outra mão, segure a seringa em um ângulo de 45º em
    relação a pele.
  2. Com um movimento rápido e curto, introduza a agulha por
    completo na pele.
  3. Pressione o êmbolo para injetar a solução. São necessários
    aproximadamente 10 segundos para esvaziar a seringa.
  4. Quando a seringa estiver vazia, retire cuidadosamente a agulha
    da pele no mesmo ângulo em que ela foi introduzida.
  5. Libere a pele que foi pressionada com a primeira mão.
  6. Utilize um pedaço de gaze para fazer pressão no local de
    injeção por alguns segundos. Não esfregue o local de injeção. Você
    pode cobrir o local de injeção com um curativo pequeno ou bandagem,
    se necessário.

Descartando o material utilizado:

  1. Não se deve reutilizar a seringa ou reencapar a agulha.
  2. Imediatamente após a injeção, descarte a seringa em um
    recipiente adequado conforme orientação do seu médico, enfermeira
    ou farmacêutico.
  3. Mantenha este recipiente fora do alcance das crianças.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Posologia do Cimzia


Dose de indução:

A dose de indução recomendada de Cimzia para pacientes adultos é
de 400 mg (administrada como duas injeções de 200 mg cada por via
subcutânea) inicialmente (semana 0) e nas semanas 2 e 4.

Na artrite reumatoide e artrite psoriásica, o metrotexato deve
ser administrado continuamente durante o tratamento com Cimzia
quando apropriado.

Doença de Crohn:

Após a dose de indução, para pacientes que obtiveram resposta
clínica, a dose de manutenção recomendada de Cimzia em pacientes
adultos com doença de Crohn é de 400 mg a cada quatro semanas.

Artrite Reumatoide:

Após a dose de indução, a dose de manutenção recomendada de
Cimzia para pacientes adultos com artrite reumatoide é de 200 mg a
cada duas semanas. Quando a resposta clínica é confirmada, pode ser
considerada uma dose de manutenção alternativa de 400 mg cada 4
semanas. O MTX deve ser administrado continuamente durante o
tratamento com Cimzia quando apropriado.

Artrite Psoriásica:

Após a dose de indução, a dose de manutenção recomendada de
Cimzia para pacientes adultos com artrite psoriásica é de 200 mg a
cada duas semanas ou 400 mg a cada quatro semanas.

Espondiloartrite Axial:

Após a dose de indução, a dose de manutenção recomendada de
Cimzia para pacientes adultos com espondiloartrite axial é de 200
mg a cada duas semanas ou 400 mg a cada quatro semanas.

Medicação concomitante:

Cimzia pode ser utilizado de preferência concomitantemente com
fármacos antirreumáticos não biológicos modificadores do curso da
doença (DMARDs) ou como monoterapia. Em estudos clínicos
registrados de artrite reumatoide, pacientes em tratamento com
Cimzia também receberam metotrexato (MTX) concomitante com a dose
recomendada de Cimzia de 200 mg a cada duas semanas. Em estudos
clínicos de artrite psoriásica e espondiloartrite axial,
corticóides orais, DMARDs (metotrexato, leflunomida,
sulfassalazina, hidroxicloroquina (estudos clínicos de
espondiloartrite axial apenas) e AINEs foram permitidos como
terapia concomitante. 

Se você sofre de artrite reumatoide, artrite psoriásica ou
espondiloartrite axial e seu médico permitiu que você realizasse a
auto-injeção, você deve retornar ao seu médico antes da sétima dose
para que o seu médico determine se Cimzia está funcionando para
você ou se outro tratamento deve ser considerado.

População Pediátrica (menores de 18 anos):

A segurança e a eficácia em pacientes pediátricos não foram
estabelecidas.

Idosos:

Não é necessário ajuste de dose. A análise farmacocinética da
população não mostrou efeito da idade. Deve-se ter cautela no
tratamento de pacientes idosos devido a maior incidência de
infecções na população idosa em geral.

Insuficiência Renal e Hepática:

Cimzia não foi estudado nessa população de pacientes. Existem
dados insuficientes para fornecer recomendação de dose.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Cimzia?


Não se esqueça de administrar qualquer dose de Cimzia. Se você
esquecer de administrar Cimzia, injete a dose esquecida assim que
se lembrar e injete a próxima dose como estabelecido no esquema de
dose programado pelo seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Cimzia

Antes de iniciar o tratamento com Cimzia informe seu
médico:

  • Se você está com infecções ativas, incluindo infecção crônica
    ou localizada. Se você tem histórico de infecção recente ou
    oportunista, ou outra condição que aumente o risco de infecção.
    Cimzia pode deixá-lo mais susceptível às infecções ou piorar
    qualquer infecção que você possa ter. Informe também ao seu médico
    se após iniciar o tratamento com Cimzia, você tiver infecção ou
    apresentar qualquer sinal de infecção incluindo febre, gripe,
    sintomas semelhantes aos da gripe, ou se tiver cortes ou feridas no
    seu corpo;
  • Antes, durante e depois do tratamento com Cimzia, seu médico
    deve monitorá-lo com atenção para se detectarem sinais ou sintomas
    de infeções incluindo tuberculose. Considerando que a eliminação de
    Cimzia pode demorar até 5 meses, o monitoramento deve ser feito de
    modo contínuo durante este período.
  • Se você já teve ou tem tuberculose, se você esteve em contato
    próximo com alguém com tuberculose ou se você viajou ou pretende
    viajar para locais onde existem surtos de tuberculose. Seu médico
    deve solicitar um teste para detectar se você tem ou não
    tuberculose antes do início do tratamento. Informe também ao seu
    médico se sintomas de tuberculose (tosse persistente, perda de
    peso, apatia e febre leve) aparecerem durante ou após o tratamento
    com Cimzia. Em raras ocasiões pode-se desenvolver tuberculose
    durante o tratamento, mesmo que você tenha recebido tratamento
    preventivo para a tuberculose;
  • Se você tem ou teve hepatite B. O uso de Cimzia pode aumentar o
    risco de reativação do vírus da hepatite B (HBV) nos pacientes que
    são portadores deste vírus. Seu médico deve solicitar exames para a
    detecção de HBV antes de iniciar o tratamento com Cimzia. Se você é
    portador do vírus da hepatite B, seu médico deve monitorá-lo
    cuidadosamente durante o tratamento com Cimzia. Informe seu médico
    se você tem qualquer um dos sintomas como mal estar, falta de
    apetite, cansaço (fadiga), febre, pele avermelhada ou dor nas
    articulações;
  • Se você tem ou teve qualquer tipo de câncer (ex. linfomas,
    leucemia). Houve casos de câncer incomuns em pacientes pediátricos
    e adolescentes que foram tratados com agentes antagonistas TNF.
    infoma de células T hepatoesplênico, um tipo raro e grave de
    linfoma, tem sido relatado em pacientes tratados com antagonistas
    do TNF. Para os pacientes que utilizam medicamentos antagonistas
    TNF, incluindo Cimzia, a chance de desenvolver linfoma ou qualquer
    outro tipo de câncer pode aumentar. Pacientes com artrite
    reumatoide, especialmente AR grave podem ter maior chance de
    desenvolver um tipo de câncer chamado linfoma. Melanoma e carcinoma
    de célula de Merkel (tipos de câncer de pele) foram reportados
    empacientes tratados com antagonistas TNF, incluindo Cimzia.
    Recomenda-se exame periódico da pele para todos os pacientes,
    particularmente para aqueles com fatores de risco para câncer de
    pele.
  • Se você tem insuficiência cardíaca congestiva;
  • Se você tem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
    Pacientes com DPOC ou fumantes excessivos podem ter um aumento do
    risco de desenvolver câncer com o tratamento com Cimzia;
  • Se alguma das seguintes reações aparecerem durante o
    tratamento, informe imediatamente o seu médico – inchaço, falta de
    ar (desconforto para respirar), queda da pressão, erupção na pele,
    doença do soro (reação tardia de hipersensibilidade do sistema de
    defesa do organismo) e urticária (coceira na pele com vermelhidão).
    Algumas dessas reações podem ocorrer após a primeira administração
    de Cimzia;
  • Se você já teve alguma reação alérgica ao látex;
  • Se você tem doença desmielinizante (perda da bainha de mielina,
    membrana que reveste os neurônios), incluindo esclerose múltipla ou
    se você apresenta desordens neurológicas, incluindo convulsões,
    inflamação no nervo do crânio, neuropatia periférica (perda da
    sensibilidade) e mielite transversa;
  • Se você teve ou tem alterações no sangue. Em alguns pacientes o
    corpo pode não produzir as células sanguíneas que ajudam seu
    organismo a combater infecções ou ajudam a parar sangramentos.
    Informe também se você apresentar febre persistente, manchas roxas
    pelo corpo, sangramento e palidez;
  • Se durante o tratamento você tiver síndrome semelhante ao lúpus
    (ex. vermelhidão na pele resistente, febre, dor nas articulações e
    cansaço), uma resposta imune contra os próprios tecidos do
    organismo que pode afetar várias partes do corpo;
  • Se você foi ou pretende ser vacinado contra qualquer tipo de
    doença. Você não deve receber qualquer vacina de microorganismo
    vivo ou atenuado durante o tratamento com Cimzia.

Não existem estudos adequados e bem controlados de Cimzia em
mulheres grávidas para informar sobre os riscos relacionados ao
medicamento. Cimzia deve ser utilizado durante a gravidez somente
se claramente necessário.

Mulheres com potencial para engravidar devem adotar métodos de
contracepção adequados para evitar uma gravidez e continuar a sua
utilização durante pelo menos 5 meses após a última administração
de Cimzia.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Informe o seu médico se você está
amamentando.

Seu médico deve ter cautela na interpretação de resultados
anormais em testes de coagulação, pois Cimzia pode causar
resultados erroneamente elevados.

Reações Adversas do Cimzia

Podem ocorrer as seguintes reações
adversas:

Reação comum (ocorreram entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizaram este medicamento):

Infecção causada por bactérias (incluindo tuberculose [pulmonar,
extrapulmonar e disseminada] e abscessos); Infecções causadas por
vírus (incluindo herpes, ferida em várias partes do corpo);
Infecção pelo vírus papilomavirus (que pode afetar a pele, mucosa
genital feminina e masculina); Gripe; Alterações nas células
sanguíneas chamadas eosinófilos e leucócitos (incluindo linfopenia
[diminuição dos linfócitos] e neutropenia [diminuição dos
neutrófilos]); Dor de cabeça (incluindo enxaqueca); Anormalidade
nos sentidos; Náusea (enjoo); Vômito; Hepatite (inflamação do
fígado, incluindo aumento das enzimas do fígado); Rash
(erupção na pele com aspecto avermelhado); Febre; Dor em qualquer
local; Astenia (cansaço); Prurido (coceira em qualquer local do
corpo); Reação no local de injeção. 

Reação incomum (ocorreram entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizaram este medicamento):

Infecções causadas por fungos (incluindo oportunistas); Sepse
(incluindo falência múltipla dos órgãos); Tumor em órgão sólido;
Tumor no estômago e/ou intestino (trato gastrintestinal); Tumor
benigno (não nocivo) e cistos (incluindo papiloma de pele); Anemia
(redução de hemoglobina, proteína que confere a cor, transporta
oxigênio e ferro do sangue); Trombocitopenia (redução do
número de plaquetas, um fragmento celular responsável pela
coagulação no sangue); Leucocitose (aumento do número de leucócito,
uma célula de defesa no sangue); Linfoadenopatia (aumento do
tamanho dos gânglios linfáticos); Trombocitose (aumento do número
de plaquetas); Vasculites (inflamação dos vasos sanguíneos); Lupus
eritematoso (doença no tecido imune/conectivo, os sintomas são
dores nas articulações, pele avermelhada, sensibilidade à luz e
febre); Condições alérgicas, incluindo reação alérgica ao
medicamento; Psoríase (doença da pele que causa descamação e
vermelhidão) e condições relacionadas; Autoanticorpos positivos
(presença de um tipo de proteína produzida pelo sistema imune que
atua contra uma ou mais proteínas do próprio indivíduo que a
produziu); Desequilíbrio eletrolítico (alteração do nível de
diferentes sais do sangue).

Dislipidemia (alteração dos níveis de gordura no sangue);
Alterações do apetite; Mudança de peso; Ansiedade; Alterações do
humor; Neuropatia periférica; Tonturas; Tremor; Alterações visuais
(incluindo diminuição da visão); Inflamação de olhos e pálpebras;
Alterações lacrimais; Zumbido; Vertigem; Alterações isquêmicas da
artéria coronariana (incluindo infarto do miocárdio e dor no peito
[angina pectoris]); Arritmias (alterações do ritmo do
coração, incluindo fibrilação atrial); Palpitação; Hemorragia ou
sangramento em qualquer local; Hipercoagulação (aumento da
coagulação do sangue, incluindo embolismo pulmonar [bloqueio da
artéria do pulmão] e tromboflebite [inflamação dos vasos]);
Desmaio. 

Queda da pressão arterial; Elevação da pressão
arterial; Edema (inchaço, incluindo das extremidades
[periférico] e do rosto [facial]); Equimose (aparecimento de
manchas roxas na pele, incluindo hematoma e petéqueas); Efusão
pleural (acúmulo de líquido no pulmão) e sintomas relacionados;
Asma e sintomas relacionados; Falta de ar (dispneia); Congestão e
inflamação do trato respiratório; Tosse; Sinais e sintomas da
doença de Crohn (incluindo estenose [estreitamento intestinal]);
Ulceração e perfuração do estômago e/ou intestino; Inflamação do
estômago e/ou intestino em qualquer parte; Dispepsia (dificuldade
de digestão); Estomatite (inflamação na cavidade bucal).

Distensão abdominal; Boca e garganta secas; Hepatopatia (doenças
do fígado, incluindo cirrose); Colestasia (diminuição do fluxo da
bile); Aumento da bilirrubina no sangue; Queda de cabelo;
Irritações na pele (dermatites e eczema); Alterações no suor
(glândula sudorípara); Sensibilidade a luz; Alterações de unhas e
cutículas; Acne; Ressecamento da pele; Artrite (inflamação das
articulações); Aumento da creatinina fosfoquinase no sangue;
Alterações musculares; Comprometimento renal; Sangue na urina;
Nefrolitiase (cálculos renais); Sintomas na bexiga e uretra;
Alterações na urina (uroanálise anormal); Alterações do ciclo
menstrual (período mensal) e sangramento uterino (incluindo
ausência da menstruação); Alterações mamárias; Fistula em qualquer
local; Calafrios; Sintomas de gripe; Percepção de temperatura
alterada; Suor noturno; Rubor (vermelhidão da pele em qualquer
parte do corpo); Aumento da fosfatase alcalina no sangue;
prolongamento do tempo de coagulação; Lesões de pele; Cicatrização
deficiente.

Reação rara (ocorreram entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizaram este medicamento):

Tumores no sistema linfático e sanguíneo; Melanoma (tumores de
pele); Câncer de pele não melanoma; Lesões pré-cancerígenas
(incluindo leucoplaquia oral, nevo melanocítico); Pancitopenia
(diminuição das células sanguíneas); Esplenomegalia (aumento do
volume do baço); Eritrocitose (aumento do número de células
vermelhas do sangue); Forma anormal das células brancas; Edema
angioneurótico (inchaço dos lábios, face e garganta); Sarcoidose
(alteração imune que causa rash, dor nas articulações e
febre); Doença do soro; Paniculite (formação de nódulos dolorosos,
incluindo eritema nodoso); Alterações da tireoide; Alteração da
glicose do sangue; Hipoalbuminemia (diminuição de uma proteína
chamada albumina do sangue); Hipoproteinemia (diminuição das
proteínas do sangue); Hemosiderose (deposição do pigmento
hemossiderina nos tecidos do corpo); Tentativa de suicídio;
Delírio.

Comprometimento mental; Agressão; Alterações de desmielinização
(incluindo inflamação do nervo do crânio); Convulsão; Doença
semelhante ao Parkinson (alterações extra-piramidais); Neuralgia do
trigêmeo (dor associada ao nervo da face chamado trigêmeo);
Deficiência da coordenação ou equilíbrio; Disfonia (alteração na
voz); Face congelada; Alterações do sono; Perda da audição;
Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco, incluindo falência
cardíaca [quando o coração não bombeia sangue suficiente para o
corpo]); Pericardite (inflamação do pericárdio); Bloqueio de
condução (bloqueio do estimulo elétrico do coração); Choque.

Acidente vascular cerebral (AVC); Arterioesclerose (formação de
trombos nas artérias); Fenômeno de Raynaud (alterações nos vasos
sanguíneos que causa descoloração dos dedos das mãos e pés e
ocasionalmente outras extremidades); Livedo reticular (linhas
avermelhadas na pele); Telangiectasia (dilatação anormal dos vasos
sanguíneos); Doença pulmonar intersticial; Pneumonite (inflamação
dos pulmões); Úlcera nasal; Obstrução intestinal; Ascite (acúmulo
de líquido na cavidade abdominal); Odinofagia (dor ao engolir).

Fissura anal; Aumento da motilidade intestinal; Colelitíase
(cálculos biliares); Dermatose neutrofílica febril aguda (Doença
dermatológica caracterizada por febre, dor muscular, dor nas
articulações); Esfoliação e descamação da pele; Condições bolhosas;
Ulcera de pele; Rosácea (erupções vermelhas na pele); Pitiríase
Rósea (erupções cutâneas ovaladas de cor avermelhada); Estria;
Descoloração da pele; Alterações na textura capilar; Tendinoses
(inflamação dos tendões); Nefropatia (doença renal, incluindo
inflamação dos néfrons); Aborto espontâneo; Azoospermia (ausência
de espermatozóides no ejaculado); Balanite (infecção ou inflamação
na glande do pênis); Corrimento Vaginal; Disfunção sexual; Aumento
do ácido úrico do sangue.

Atenção:

este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Composição do Cimzia

Apresentações:

Solução injetável em seringa preenchida com 1 mL da
solução cada, contendo:

200 mg/mL de certolizumabe pegol em cada seringa.

Embalagens com 2 seringas preenchidas + 2 lenços umedecidos em
álcool.

Seringas preenchidas prontas para uso.

Via subcutânea.

Uso adulto acima de 18 anos.

Composição:

Cada seringa de vidro preenchida de Cimzia
contém:

200 mg/mL de certolizumabe pegol.

Excipientes:

acetato de sódio, cloreto de sódio e água para injetáveis.

Superdosagem do Cimzia

Caso alguém use uma grande quantidade deste medicamento deve
procurar imediatamente um hospital para que os efeitos adversos ou
os efeitos do medicamento possam ser monitorados e um tratamento
para os sintomas possa ser imediatamente instituído.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Cimzia

Se você faz uso de medicamentos biológicos antirreumáticos
modificadores do curso da doença (ex. anakinra, etanercepte e
infliximabe);

Você não deve utilizar Cimzia se você está utilizando um
dos seguintes medicamentos:

Anakinra, abatacepte, rituximabe, natalizumabe, infliximabe,
adalizumabe, etanercepte e golimumabe.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Cimzia

Resultados de eficácia

Doença de Crohn

A eficácia e segurança de Certolizumabe Pegol (substância ativa)
foram avaliadas em dois estudos duplo-cego, randomizados,
placebo-controlados, em pacientes a partir de 18 anos de idade, com
doença de Crohn ativa de moderada a grave, definido pelo Índice de
Atividade da Doença de Crohn (IADC1), de 220 a 450 pontos,
inclusive. Certolizumabe Pegol (substância ativa) foi administrado
em doses de 400 mg, por via subcutânea, em ambos os estudos. Foi
permitida a administração concomitante com outros medicamentos para
doença de Crohn.

Estudo CD1

O estudo CD1 foi um estudo randomizado, placebo-controlado,
realizado em 662 pacientes com doença de Crohn ativa. Certolizumabe
Pegol (substância ativa) ou placebo foi administrado nas semanas 0,
2 e 4, e então a cada 4 semanas até a semana 24. Foram realizadas
avaliações nas semanas 6 e 26. A resposta clínica foi definida como
uma redução de pelo menos 100 pontos no IADC em comparação à
condição inicial, e a remissão clínica definida como um valor
absoluto de 150 pontos ou menos no IADC.

Os resultados do estudo CD1 estão demonstrados na Tabela 1. Na
semana 6, a proporção de pacientes clinicamente responsivos foi
estatisticamente significativa superior em pacientes tratados com
Certolizumabe Pegol (substância ativa) em comparação aos pacientes
do grupo controle. A diferença nas taxas de remissão clínica não
foi estatisticamente significativa na semana 6. A diferença na
proporção dos pacientes com resposta clínica em ambas as semanas 6
e 26 também foi estatisticamente significativa, demonstrando
manutenção da resposta clínica.

Tabela 1: Estudo CD1 – População Total do Estudo,
Resposta e Remissão Clínica

 

% da Resposta ou Remissão (IC 95%)

Período de Análise

Placebo (N= 328)

Certolizumabe Pegol (substância ativa)
400 mg (N= 331)

Semana 6

Resposta Clinica#

27% (22%, 32%)

35% (30%, 40%)*

Remissão Clínica#

17% (13%, 22%)

22% (17%, 26%)

Semana 26

Resposta Clinica

27% (22%, 31%)

37% (32%, 42%)*

Remissão Clínica

18% (14%, 22%)

29% (25%, 34%)*

Ambas as Semanas 6 e 26

Resposta Clinica

16% (12%, 20%)

23% (18%, 28%)*

Remissão Clínica

10% (7%, 13%)

14% (11%, 18%)

*Valor –p lt; 0,05 teste de regressão logística.
#Resposta clínica é definida como diminuição no IADC de
no mínimo 100 pontos e remissão clínica é definida como IADC ≤ 150
pontos.

Estudo CD2

O estudo CD2 foi um estudo de retirada de tratamento,
randomizado, realizado em pacientes com doença de Crohn ativa.
Todos os pacientes que ingressaram no estudo receberam inicialmente
400 mg de Certolizumabe Pegol (substância ativa) nas semanas 0, 2 e
4, sendo avaliados quanto à resposta clínica na semana 6 (definida
como uma redução de, no mínimo, 100 pontos no IADC). Na semana 6,
um grupo de 428 pacientes clinicamente responsivos foi randomizado
para receber Certolizumabe Pegol (substância ativa) 400 mg ou
placebo a cada 4 semanas, começando na semana 8, como uma terapia
de manutenção até a semana 24. Pacientes não respondedores ao
tratamento na semana 6 foram retirados do estudo. A avaliação final
foi baseada no IADC da semana 26. Pacientes que foram retirados ou
que receberam terapia de resgate foram considerados clinicamente
não respondedores. Três pacientes responsivos randomizados que não
receberam injeções do estudo foram excluídos da análise de ITT.

Os resultados para resposta e remissão clínicas estão
demonstrados na Tabela 2. Na semana 26, uma proporção maior dos
pacientes responsivos da semana 6 no grupo tratado com
Certolizumabe Pegol (substância ativa) apresentou resposta e
remissão clínicas estatísticamente significativa quando comparado
ao grupo tratado com placebo.

Tabela 2: Estudo CD2 – Resposta e Remissão
clínica

 

% Resposta ou Remissão (IC 95%)

 Certolizumabe Pegol (substância
ativa) 400 mg x 3 + placebo N = 210

Certolizumabe Pegol (substância ativa)
400 mg N = 215

Semana 26

Resposta clínica#

36% (30%, 43%)

63% (56%, 69%)*

Remissão clínica#

29% (22%, 35%)

48% (41%, 55%)*

*p lt; 0,05.
#Resposta clínica é definida como uma diminuição do IADC
de pelo menos 100 pontos e Remissão clínica é definida como IADC ≤
150 pontos.

O uso de imunossupressores ou corticosteróides nas doses
iniciais do tratamento não exerceu impacto na resposta clínica de
Certolizumabe Pegol (substância ativa).

Artrite Reumatoide

Estudos RA-I, RA-II, RA-III e RA-IV

A eficácia e segurança de Certolizumabe Pegol (substância ativa)
foram avaliadas em quatro estudos randomizados, placebocontrolados
e duplo-cego (RA-I, RA-II, RA-III e RA-IV), em pacientes com idade
igual ou superior a 18 anos com artrite reumatoide ativa de
moderada a grave, diagnosticada de acordo com os critérios do
Colégio Americano de Reumatologia (ACR). Os pacientes apresentavam
9 ou mais articulações inchadas e sensíveis e apresentavam artrite
reumatoide ativa por, pelo menos, 6 meses antes do início do
tratamento. Certolizumabe Pegol (substância ativa) foi administrado
por via subcutânea combinado com metotrexato em doses constantes
de, pelo menos, 10 mg semanalmente nos estudos RA-I, RA-II e
RA-III. Certolizumabe Pegol (substância ativa) foi administrado
como monoterapia no estudo RA-IV.

Os estudos RA-I e RA-II avaliaram pacientes que receberam
metotrexato por, pelo menos, 6 meses antes do estudo da medicação,
mas que apresentaram resposta terapêutica incompleta quando o
metotrexato foi usado como monoterapia. Os pacientes foram tratados
com uma dose de indução de 400 mg nas semanas 0, 2 e 4 (em ambos os
braços de tratamento), ou placebo, seguido de 200 mg ou 400 mg de
Certolizumabe Pegol (substância ativa) ou com placebo a cada duas
semanas, em combinação com metotrexato por 52 semanas no estudo
RA-I e por 24 semanas no estudo RA-II.

Os pacientes foram avaliados quanto a sinais e sintomas e dano
estrutural sendo utilizado a resposta ACR20 na semana 24 (RA-I e
RA-II) e o Índice de Sharp total modificado (mTSS) na
semana 52 (RA-I). Os estudos de acompanhamento de extensão abertos
RA-I e RA-II envolveram 846 e 567 pacientes, respectivamente, todos
eles receberam 400 mg de Certolizumabe Pegol (substância ativa) a
cada duas semana.

O estudo RA-III avaliou 247 pacientes que apresentavam doença
ativa apesar de terem recebido metotrexato por, pelo menos, 6 meses
antes da inclusão no estudo. Os pacientes receberam 400 mg de
Certolizumabe Pegol (substância ativa) a cada 4 semanas por 24
semanas, sem dose de indução prévia. Os pacientes foram avaliados
quanto a sinais e sintomas de artrite reumatoide utilizando a ACR20
na semana 24.

O estudo RA-IV (monoterapia) avaliou 220 pacientes que
apresentaram falha terapêutica com pelo menos um fármaco
antirreumático não biológico modificador do curso da doença
(DMARD), antes de receberem Certolizumabe Pegol (substância ativa).
Os pacientes foram tratados com 400 mg de Certolizumabe Pegol
(substância ativa) ou placebo a cada 4 semanas por 24 semanas. Os
pacientes foram avaliados quanto a sinais e sintomas de artrite
reumatoide ativa utilizando a ACR20 na semana 24.

Estudo C-Early

A eficácia e segurança de Certolizumabe Pegol (substância ativa)
foram avaliadas em pacientes adultos virgens de tratamento com
DMARDs com AR ativa em um estudo clínico randomizado,
placebo-controlado e duplo cego (CEARLY). No estudo C-EARLY, os
pacientes eram ≥ 18 anos de idade e ≥ 4 possuíam articulações
inchadas e sensíveis e foram diagnosticados com AR ativa e
progressiva moderada a grave dentro de 1 ano (de acordo com o
critério definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR)
2010/Liga Européia contra o Reumatismo (EULAR)). Os pacientes
tiveram um tempo médio de diagnóstico de 2.9 meses e eram virgens
de tratamento com DMARDs (incluindo metotrexato).

Certolizumabe Pegol (substância ativa) foi administrado por via
subcutânea em combinação com metotrexato. Os pacientes foram
tratados com uma dose de ataque de 400 mg na semana 0, 2 e 4 ou
placebo seguido de 200 mg de Certolizumabe Pegol (substância ativa)
ou placebo a cada duas semanas durante 52 semanas. Para ambos os
braços de Certolizumabe Pegol (substância ativa) ou placebo o
metotrexato foi iniciado na semana 0 (10 mg/semana) titulado até a
dose máxima na semana 8 ( permitido um mínimo de 15 mg/semana e
máximo de 25 mg/semana) e mantido durante o estudo (dose média de
metotrexato após a semana 8 para placebo e Certolizumabe Pegol
(substância ativa) foi de 22,3 mg/semana e 21,1 mg/semana,
respectivamente). Os pacientes foram avaliados para sinais e
sintomas utilizando a proporção de sujeitos em remissão sustentada
na semana 52. Define-se remissão sustentada como DAS28 [VHS] lt;
2,6 em ambas as semanas 40 e 52. Danos estruturais também foram
avaliados.

Resposta clínica

O percentual de pacientes tratados com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) que atingiram respostas de ACR 20, 50 e 70 nos
estudos RA-I e RA-IV estão demonstrados na Tabela 3. Os pacientes
tratados com Certolizumabe Pegol (substância ativa) obtiveram taxas
de respostas ACR 20, 50 e 70 estatisticamente significativa mais
altas em 6 meses quando comparados com pacientes tratados com
placebo.

Os resultados no estudo RA-II (619 pacientes) foram similares
aos resultados no estudo RA-I na semana 24. Os resultados no estudo
RA-III (247 pacientes) foram similares aos resultados observados no
estudo RA-IV. Durante o estudo de 1 ano RA-I, 13% dos pacientes
tratados com Certolizumabe Pegol (substância ativa) obtiveram uma
resposta clínica principal, definida como a obtenção de uma
resposta ACR 70 durante um período contínuo de 6 meses, comparado
com 1% dos pacientes tratados com placebo.

Tabela 3: Respostas ACR nos estudos RA-I e RA-IV
(Percentual de Pacientes)

(a)Certolizumabe Pegol (substância ativa)
administrado a cada 2 semanas precedido de dose de indução de 400
mg nas semanas 0, 2 e 4.
(b)Certolizumabe Pegol (substância ativa) administrada a
cada 4 semanas, não precedida de regime de dose de indução.
(c)Estudo RA–I – Escala analógica visual: 0 = melhor,
100 = pior. Estudo RA- IV – Escala de 5 pontos: 1 = melhor, 5 =
pior.
(d)Avaliação pelos pacientes da dor causada pela
artrite. Escala analógica visual: 0 = melhor, 100 = pior.
(e)Índice de incapacidade – questionário de avaliação da
saúde (HAQ-DI): 0 = melhor, 3 = pior, mede a capacidade do paciente
realizar o que se segue: vestir-se/arrumar-se, levantar-se, comer,
andar, alcançar com as mãos, firmeza das mãos, manutenção da
higiene e manutenção da atividade diária. Todos os valores são da
observação mais recente obtida.* plt;0,001, Certolizumabe Pegol
(substância ativa) versus placebo, com base no modelo
ANCOVA, apresentando região ou país e tratamento como fatores e
linha de base como covariavel.
+Para o estudo RA–I, é apresentada a mediana. Para o
estudo RA–IV, é apresentada a média (SD), exceto para PCR que é
apresentado como média geométrica.
PCR – Proteína C Reativa.

O percentual de pacientes que obtiveram resposta ACR 20
identificados no estudo RA-I é demonstrado na Figura 1. Entre os
pacientes que receberam Certolizumabe Pegol (substância ativa), as
respostas clínicas foram observadas em alguns pacientes entre uma a
duas semanas após o início do tratamento (semana 1: 22,9% e 22,3%
para 200 mg e 400 mg, respectivamente; semana 2: 33,5% e 31,9% para
200 mg e 400 mg, respectivamente).

Figura 1. Resposta ACR20 para o estudo RA-I durante 52
semanas

O estudo C-EARLY atingiu seus desfechos chave primários e
secundários. Os resultados principais do estudo são apresentados
nas Tabelas 5 e 6.

Tabela 5: Estudo C-EARLY: porcentagem de pacientes em
remissão sustentada e baixa atividade da doença sustentada na
Semana 52

Resposta

Placebo + MTX N = 213

Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg + MTX N =
655

Remissão sustentada*

DAS28(VHS) lt; 2,6 em ambas as semanas
40 e 52

15,0%

28,9%**

Baixa atividade da doença

DAS28(VHS) ≤ 3,2 em ambas as semanas
40 e 52

28,6%

43,8%**

*Desfecho primário do estudo C-EARLY (para semana
52).
Conjunto de análise completo, inserção dos não respondedores nos
valores perdidos.
**Certolizumabe Pegol (substância ativa) + MTX
vs placebo + MTX: p 4 meses).

Pacientes no grupo de Certolizumabe Pegol (substância ativa) +
MTX tiveram uma redução maior a partir da linha de base em relação
ao DAS 28 (VHS) comparados com o grupo placebo + MTX observado no
início da semana 2 e mantido até a semana 52 (plt;0,001 em cada
visita).

Resposta

Placebo + MTX

N = 213

Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg + MTX a
cada duas semanas

N = 655

Remissão DAS28(VHS) lt; 2,6

Semana 12

12,2%

18,9%*

Semana 24

13,1%

26,1%**

Semana 52

26,8%

42,6%**

Baixa atividade da Doença DAS28(VHS) ≤ 3,2

Semana 12

18,8%

31,6%**

Semana 24

30,5%

39,7%*

Semana 52

39,4%

54,7%**

ACR50

Semana 12

40,8%

51,0%*

Semana 24

50,2%

56,5%

Semana 52

52,6%

61,8%*

ACR70

Semana 12

19,7%

33,1%**

Semana 24

29,1%

41,1%*

Semana 52

39,9%

51,3%*

Conjunto de análise completo, inserção dos não respondedores nos
valores perdidos.
*plt;0,05.
**plt;0,001.
Certolizumabe Pegol (substância ativa) + MTX / PBO + MTX (e valor p
correspondente) a partir de um modelo de regressão logística com
fatores para tratamento, região e tempo desde o diagnóstico de AR
na linha de base (≤ 4 meses vs gt; 4 meses).

Resposta radiográfica

No estudo RA-I, a inibição do progresso do dano estrutural foi
avaliada radiograficamente e expressa como a mudança no Índice de
Sharp Total modificado (mTSS) e seus componentes, o escore
de erosão (ES) e o índice de estreitamento do espaço articular
(JSN), na semana 52, em comparação com os valores da linha de base.
Certolizumabe Pegol (substância ativa) inibiu o progresso do dano
estrutural em comparação ao placebo mais metotrexato após 12 meses
de tratamento, como demonstrado na Tabela 7. No grupo placebo, 52%
dos pacientes não apresentaram progressão radiográfica (mTSS ≤ 0,0)
na semana 52 em comparação a 69% no grupo tratado com 200 mg de
Certolizumabe Pegol (substância ativa) a cada duas semanas de
tratamento. O estudo RA-II mostrou resultados similares ao estudo
RA-I na semana 24.

Tabela 7: Mudanças Radiográficas nos meses 6 e 12 no
Estudo RA-I

Os valores-p foram lt; 0,001 nas semanas 24 e 52 para ambos mTSS
e escore de erosão e ≤ 0,01 para ambos os períodos de análise para
JSN.

Uma ANCOVA foi ajustado para a alteração da classificação da
linha de base para cada medida com a região e tratamento como
fatores e a escala de linha de base como covariavel.

No estudo C-EARLY, Certolizumabe Pegol (substância ativa) + MTX
inibiram a progressão radiográfica comparado com placebo + MTX na
semana 52 (vide Tabela 8). No grupo placebo + MTX, 49,7% dos
pacientes não experimentaram progressão radiográfica (mudança no
mTSS ≤ 0,5) na semana 52 comparado com 70,3% do grupo Certolizumabe
Pegol (substância ativa) + MTX (plt;0,001).

Tabela 8: Mudança radiográfica na semana 52 no estudo
C-EARLY

Coonjunto radiográfico com extrapolação linear.
*Estimativa do ponto de Hodges-Lehmann de mudança e
intervalo de confiança assintomático (Moses) 95%.
**Certolizumabe Pegol (substância ativa) + MTX
vs placebo + MTX P≤0,001. O valor P foi estimado a partir
do modelo ANCOVA considerando o tratamento, região e tempo desde o
diagnóstico de AR na linha de base (≤4 meses vs gt;4
meses) como fatores.

Resposta da função física e resultados relacionados à
saúde

Nos estudos RA-I e RA-II, quando comparado com o placebo, os
pacientes tratados com Certolizumabe Pegol (substância ativa)
apresentaram uma melhora significante na função física, como
avaliado pelo Questionário de Avaliação da Saúde – Índice de
incapacidade (HAQ-DI) e no cansaço (fadiga), como reportado pela
Escala de Avaliação da Fadiga (FAS) da semana 1até o final dos
estudos clínicos. Em ambos os estudos clínicos, os pacientes
tratados com Certolizumabe Pegol (substância ativa) reportaram
melhorias significativas no Resumo dos Componentes Físico e Mental
– SF-36 e pontuação em todos os domínios. Melhorias na função
física e na saúde relacionada à qualidade de vida (HRQoL) foram
mantidas durante 2 anos na extensão aberta para RA-I. Quando
comparados com placebo, pacientes tratados com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) apresentaram melhoras estatisticamente
significativas no Levantamento de Produtividade no Trabalho.

No estudo C-EARLY, pacientes tratados com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) + MTX relataram melhorias significativas na
semana 52 comparados aos pacientes utilizando placebo + MTX na
função física avaliada por HAQDI e na dor avaliada pela Avaliação
de Dor do Paciente com Artrite (PtAAP) (plt;0,001 e plt;0,05,
respectivamente). Na semana 52, 48,1% dos pacientes do grupo de
Certolizumabe Pegol (substância ativa) + MTX alcançaram uma função
física normal (escala HAQ-DI ≤0,05) comparado a 35,7% no grupo
placebo + MTX (plt;0,01).

Estudo DoseFlex

A eficácia e segurança dos dois regimes de dose (200 mg a cada 2
semanas e 400 mg a cada 4 semanas) Certolizumabe Pegol (substância
ativa) versus placebo foram avaliadas em um estudo clínico
de 18 semanas, aberto, randomizado de 16 semanas, duplo cego,
controlado por placebo, em pacientes adultos com artrite reumatoide
ativa diagnosticados de acordo com o critério ACR que tiveram
resposta inadequada ao MTX.

Os pacientes que receberam doses de ataque de Certolizumabe
Pegol (substância ativa) de 400 mg nas semanas 0, 2 e 4 seguidos
por Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg a cada 2 semanas
durante o período aberto inicial. Os responsivos (que alcançaram
ACR20) na semana 16 foram randomizados na semana 18 para
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg a cada 2 semanas,
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 400 mg a cada 4 semanas, ou
placebo em combinação com MTX por 16 semanas adicionais (tempo de
estudo total: 34 semanas). Estes 3 grupos foram bem balanceados com
relação à resposta clínica seguindo o período de atividade run-in
(ACR20: 83-84% na semana 18).

O desfecho primário do estudo foi a taxa de pacientes
responsivos no ACR20 na semana 34. Os resultados na semana 34 são
demonstrados na Tabela 5. Ambos os regimes de Certolizumabe Pegol
(substância ativa) mostraram resposta clínica sustentada e foram
estatisticamente significantes comparados ao placebo na
semana 34. O desfecho ACR20 foi alcançado tanto para
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg a cada 2 semanas e
400 mg a cada 4 semanas.

Tabela 9: Resposta ACR no estudo clínico DoseFlex na
semana 34

NA: não aplicável.
*Comparações dos valores p de Wald para Certolizumabe
Pegol (substância ativa) 200 mg vs placebo e
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 400 mg
vs placebo são estimados a partir de um modelo de
regressão logística com fatores para tratamento.

Artrite Psoriásica

A eficácia e segurança de Certolizumabe Pegol (substância ativa)
foram avaliadas em um estudo multicêntrico, randomizado, duplocego
e placebo controlado (Psa001) com 409 pacientes adultos, com idade
maior ou igual a 18 anos, com artrite psoriásica ativa por pelo
menos 6 meses como definido nos Critérios de Classificação para
Artrite Psoriásica (CASPAR). Os pacientes tinham três ou mais
articulações inchadas e doloridas e marcadores de fase aguda
aumentados. Os pacientes também tinham lesões psoriásicas de pele
ou histórico documentado de psoríase e falharam com o tratamento de
1 ou mais DMARDs. Tratamento anterior com um antagonista TNF foi
permitido e 20% dos pacientes tiveram uma exposição prévia a
antagonistas TNF.

Os pacientes receberam dose de ataque de Certolizumabe Pegol
(substância ativa) 400 mg nas semanas 0, 2 e 4 (em ambos os braços
do tratamento) ou placebo, seguido de Certolizumabe Pegol
(substância ativa) 200 mg a cada suas semanas ou 400 mg a cada
quatro semanas ou placebo a cada 2 semanas. Os pacientes que
receberam concomitantemente AINEs e DMARDs convencionais foram
72,6% e 70,2% respectivamente. Os dois desfechos primários
foram: porcentagem de pacientes que atingiram resposta ACR 20 na
semana 12 e alteração do basal no Índice de Sharp Total
Modificado na semana 24. A semana 24 do estudo duplocego placebo
controlado foi seguido por um período de tratamento dose-cego de 24
semanas e um período de tratamento aberto de 168 semanas. A duração
máxima do estudo foi de 216 semanas. Todos os pacientes receberam
Certolizumabe Pegol (substância ativa) em ambos os períodos de
acompanhamento do tratamento duplo-cego e dose-cego.

Resposta Clínica

A porcentagem total de pacientes tratados com Certolizumabe
Pegol (substância ativa) que atingiram resposta ACR 20, 50 e 70 no
estudo PsA001 está listado na Tabela 10. Os pacientes tratados com
Certolizumabe Pegol (substância ativa) atingiram a taxa de resposta
ACR 20 estatisticamente significativa mais alta na semana 12 e 24
quando comparados com os pacientes tratados com placebo
(plt;0,001). Os pacientes tratados com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) também tiveram melhoras significativas nas taxas
de resposta ACR 50 e 70 e para cada componente ACR na semana 12 e
24 no estudo PsA001 quando comparado com placebo (ver Tabela 11).
As respostas foram similares entre os pacientes que receberam
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg a cada 2 semanas ou
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 400 mg a cada 4 semanas.

Observou-se também que as respostas ACR 20 dos pacientes
tratados com Certolizumabe Pegol (substância ativa) foram similares
entre os pacientes que receberam ou não DMARDs concomitantemente.
Dentre os pacientes que permaneceram no estudo, as taxas de
resposta ACR 20,50 e 70 continuaram a aumentar na Semana 48 e se
mantiveram dessa forma até a semana 216. De maneira similar, cada
componente ACR mostrou aumento durante a Semana 48 e se manteve
durante a Semana 216.

Tabela 10: Respostas ACR no estudo PsA001 (porcentagem
de pacientes)

(a)Certolizumabe Pegol (substância ativa)
administrado a cada 2 semanas precedido por dose de ataque de 400
mg nas semanas 0, 2 e 4.
(b)Certolizumabe Pegol (substância ativa) administrado a
cada 4 semanas precedido de dose de ataque de 400 mg nas semanas 0,
2 e 4.
**plt;0,001 Certolizumabe Pegol (substância ativa)
versus placebo.
*plt;0,01 Certolizumabe Pegol (substância ativa)
versus placebo.

Resultados do grupo randomizado. Tratamento diferenciado:
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg / placebo,
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 400 mg / placebo (e
correspondente IC 95% e valor de p são estimados utilizando padrão
de Wald assintótico, bicaudal e padrão de erros de atribuição não
respondedor (NRI).

Tabela 11: Componentes da resposta ACR no estudo
PsA001

(a)Certolizumabe Pegol (substância ativa)
administrado a cada 2 semanas precedido de dose de ataque de 400 mg
nas semanas 0, 2 e 4.
(b)Certolizumabe Pegol (substância ativa) administrado a
cada 4 semanas precedido de dose de ataque de 400 mg nas semanas 0,
2 e 4.
(c)A última observação realizada é utilizada para dados
perdidos, descontinuação antecipada ou escape de placebo.
(d)Avaliação global do paciente e física para doença
ativa, VAS 0 = Melhor e 100 = pior.
(e)Avaliação da dor da artrite do paciente, VAS = 0 sem
dor e 100 = dor mais que severa.
(f)O HAQ-DI ponto 4 da escala, 0 = sem dificuldade e 3 =
incapaz de realizar.
*plt;0,001, Certolizumabe Pegol (substância ativa)
versus placebo.
Todos os valores apresentados representam a média. Resultados do
grupo randomizado (considerando imputação e casos observados).

A porcentagem de pacientes que atingiram a resposta ACR20 por
visita do estudo PsA001 estão demonstradas na figura 2. A
porcentagem de respondedores ACR 20 foi clinicamente relevante e
estatisticamente maior para o grupo tratado com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) 200 mg a cada 2 semanas e Certolizumabe Pegol
(substância ativa) 400 mg a cada 4 semanas quando comparados com
grupo tratado com placebo em cada visitação depois do basal até a
semana 24 (p ≤ 0,001 em casa visitação).

Figura 2: Estudo PsA001 – Resposta ACR 20 durante 24
semanas

Pacientes com psoríase em pelo menos 3 % da superfície corporal
foram avaliados quanto à melhoras nas manifestações cutâneas
utilizando respostas ao Índice de área e gravidade de psoríase
(PASI). Na semana 24 a proporção de pacientes que atingiram PASI 75
e PASI 90 foram 61% e 42% respectivamente para o grupo (N = 166)
tratado com Certolizumabe Pegol (substância ativa) em todas as
doses (200 mg a cada 2 semanas + 400 mg a cada 4 semanas)
comparados com 15% e 6%, respectivamente para o grupo (N = 86)
tratado com placebo (plt;0,001) (ver Tabela 12). Entre os pacientes
que permaneceram no estudo, a porcentagem de pacientes responsivos
PASI 75 e PASI 90 se mantiveram durante a Semana 216.

Tabela 12: Taxa de resposta PASI no estudo
PsA001

(a)Certolizumabe Pegol (substância ativa)
administrado a cada 2 semanas precedido de dose de ataque de 400 mg
nas semanas 0, 2 e 4.
(b)Certolizumabe Pegol (substância ativa) administrado a
cada 4 semanas precedido de dose de ataque de 400 mg nas semanas 0,
2 e 4.
(c)Certolizumabe Pegol (substância ativa) regime de
todas as doses = dados de Certolizumabe Pegol (substância ativa)
200 mg administrados a cada 2 semanas precedido de dose de ataque
de 400 mg nas semanas 0, 2 e 4 +Certolizumabe Pegol (substância
ativa) 400 mg administrados a cada 4 semanas precedido de dose de
ataque de 400 mg nas semanas 0, 2 e 4.
*plt;0,001, Certolizumabe Pegol (substância ativa)
versus placebo.
**plt;0,01, Certolizumabe Pegol (substância ativa)
versus placebo.
Resultados do grupo randomizado.

A percentagem de pacientes que atingiram respostas ASAS20 por
visitação no estudo AS001 é mostrado na Figura 3. O percentual de
responsivos para ASAS20 foi clinicamente relevante e
significativamente superior para os grupos de tratamento
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 200 mg a cada 2 semanas e
Certolizumabe Pegol (substância ativa) 400 mg a cada 4 semanas em
relação ao grupo placebo para cada visitação, após linha de base,
até a semana 24 (p ≤ 0,01 em cada visita).

Figura 3: Estudo AS001: ASAS20 resposta ao longo de 24
semanas, na população total

p

≤0,01 para ambos os braços de Certolizumabe Pegol (substância
ativa) versus placebo em todos os pontos
conjunto randomizado.

Mobilidade da Coluna Vertebral

Mobilidade da coluna vertebral foi avaliada em um estudo
duplo-cego placebo controlado através de BASMI em diversos momentos
incluindo a linha de base, na semana 12 e na semana 24. Diferenças
clinica e estatisticamente significativas nos pacientes tratados
com Certolizumabe Pegol (substância ativa) em comparação aos
pacientes tratados com placebo foram demonstrados em cada visitação
pós linha de base. A diferença para o placebo na alteração média da
linha de base em BASMI linear na semana 12 foi -0,40 pontos nos
pacientes tratados com Certolizumabe Pegol (substância ativa) (p
lt;0,001) e -0,44 pontos (p lt;0,001) na semana 24. A diferença
para o placebo tendeu a ser maior na subpopulação com
espondiloartrite axial não-radiográfica (-0,60 e -0,59 pontos na
semana 12 e na semana 24, respectivamente) do que na subpopulação
com espondilite anquilosante (-0,21 e -0,32 pontos na semana 12 e
semana 24, respectivamente). A melhoria na taxa linear BASMI
alcançada na Semana 24 foi mantida durante a Semana 204.

Índice de Maastricht para Entesite em Espondilite
Anquilosante (MASES)

A avaliação da entesite mostrou uma melhora clínica
significativa (p lt;0,001) em pacientes tratados com Certolizumabe
Pegol (substância ativa) em comparação com pacientes tratados com
placebo a partir da semana 16 e mantida durante a Semana 24. Na
Semana 48, a taxa MASES foi melhorada e essa melhoria foi mantida
durante a Semana 204.

Inibição da inflamação na ressonância magnética
(RM)

Em um sub-estudo de imagem por ressonância magnética foram
avaliados os sinais de inflamação na semana 12 e expressa como
pontuação de mudança da linha de base para articulações
sacroilíacas em SPARCC (Spondyloarthritis Research Consortium
of Canada
) e ASspiMRI-a, uma pontuação nas modificações Berlim
para a coluna. Na Semana 12, a inibição significativa dos sinais
inflamatórios em ambos articulações, sacroilíacas e coluna
vertebral, foi observada nos pacientes tratados com Certolizumabe
Pegol (substância ativa) (todos os grupos de doses), na população
total, com espondiloartrite axial bem como nas subpopulações de
paciente com espondilite anquilosante e espondiloartrtrite axial
não-radiográfica, mas não nos pacientes tratados com placebo.
Dentre os pacientes que se mantiveram no estudo, a inibição de
sinais inflamatórios em ambas as juntas sacroilíacas e coluna foram
mantidas durante a Semana 204 na população de espondiloartrite
axial geral na Semana 204 assim como em ambas as subpopulações com
espondilite anquilosante e espondiloartrite axial
não-radiográfica.

Resposta da função física e desfechos relacionados à
saúde

No Estudo AS001, pacientes tratados com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) relataram melhoras significativas na função
física avaliada pela BASFI e na dor avaliada pela escala Dor
Noturna Total na Coluna NRS da semana 1 a semana 24, em comparação
com placebo. Pacientes tratados com Certolizumabe Pegol (substância
ativa) relataram melhoras significativas no cansaço (fadiga) como
relatado pelo item fadiga do BASDAI, da semana 1 a semana 24, em
comparação com placebo (ver tabela 11). Pacientes tratados com
Certolizumabe Pegol (substância ativa) relataram melhoras
significativas na qualidade de vida relacionada à saúde medida pelo
QQL (ASQoL) de espondilite anquilosante e pelo Resumo dos
Componentes Físico e Mental – SF-36 e em todos os domínios na
semana 24. Pacientes com espondiloartrite axial tratados com
Certolizumabe Pegol (substância ativa) relataram melhoras
significativas na produtividade relacionada ao trabalho e dentro de
casa, como relatado pela Pesquisa produtividade do trabalho, desde
a semana 4 a semana 24, em comparação com placebo. Melhorias em
todos os parâmetros foram mantidas até a Semana 204.

*As referências bibliográficas utilizadas para a
compilação dos dados deste item estão listados no final desta
bula.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Certolizumabe Pegol (substância ativa) possui alta afinidade
pelo TNF-α (fator de necrose tumoral α) humano e liga-se com KD de
90pM. O TNF-α é uma citocina chave pró-inflamatória com ação
central no processo inflamatório. O Certolizumabe Pegol (substância
ativa) neutraliza seletivamente o TNF-α (IC90 de 4ng/mL para
inibição do TNF-α humano na análise in vitro da
citoxicidade do fibrossarcoma murino L929), mas não neutraliza a
linfotoxina α (TNF-β). O Certolizumabe Pegol (substância ativa)
apresenta pouca reatividade cruzada com o TNF de roedores e
coelhos, por isso, a eficácia in vivo foi avaliada
utilizando modelos animais nos quais o TNF-α humano era a molécula
fisiologicamente ativa.

O Certolizumabe Pegol (substância ativa) demonstrou uma
neutralização dose-dependente de TNF-α humano solúvel e associado a
membrana. A incubação dos monócitos com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) resultou numa inibição dose-dependente do TNF-α
lipopolissacarídeo (LPS) induzido e na produção de IL-1β nos
monócitos humanos.

O Certolizumabe Pegol (substância ativa) não contém uma região
do fragmento cristalizável (Fc), que está normalmente presente no
anticorpo completo e, portanto, não fixa o complemento ou causa
citotoxicidade in vitro anticorpo-dependente mediada por
células. O Certolizumabe Pegol (substância ativa) não induz
apoptose em monócitos ou linfócitos derivados de sangue periférico
humano, nem a degranulação de neutrófilos in vitro.

Efeitos Farmacodinâmicos

As atividades biológicas atribuídas a TNF-α incluem a regulação
ascendente da adesão celular de moléculas e citocinas, regulação
ascendente do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) de
moléculas classe I e classe II e ativação direta leucocitária. O
TNF-α estimula a produção de mediadores inflamatórios, incluindo
interleucina–I, prostaglandinas, fator de ativação plaquetária e
óxido nítrico.

Níveis elevados de TNF-α estão envolvidos na patologia da doença
de Crohn. O TNF-α apresenta forte expressão nas áreas da parede do
intestino afetada pela doença de Crohn e concentrações fecais de
TNF-α em pacientes com doença de Crohn demonstraram refletir a
gravidade clínica da doença. Após o tratamento com Certolizumabe
Pegol (substância ativa), pacientes com doença de Crohn
apresentaram uma diminuição nos níveis do marcador de fase aguda da
inflamação, proteína C reativa (PCR). Níveis elevados de TNF-α
estão envolvidos na patologia da artrite reumatoide, artrite
psoriásica e espondiloartrite axial. Certolizumabe Pegol
(substância ativa) liga-se ao TNF-α, inibindo seu papel como
mediador chave da inflamação, progressão da doença e da destruição
articular associada a essas patologias.

Propriedades Farmacocinéticas

Absorção

Após administração subcutânea, o pico de concentração plasmática
do Certolizumabe Pegol (substância ativa) foi obtido entre 54 e 171
horas depois da injeção. O Certolizumabe Pegol (substância ativa)
possui biodisponibilidade de aproximadamente 80% (faixa 76% a 88%),
seguido de administração subcutânea comparado com administração
intravenosa.

Distribuição

O volume de distribuição no estado de equilíbrio foi estimado em
6 a 8 L na análise farmacocinética da população para pacientes com
doença de Crohn e artrite reumatoide.

Biotransformação e Eliminação

Peguilação, a ligação covalente de polímeros PEG a peptídeos,
retarda a eliminação dessas substâncias da circulação por uma série
de mecanismos, incluindo diminuição da depuração renal, diminuição
da proteólise e diminuição da imunogenicidade. Consequentemente, o
Certolizumabe Pegol (substância ativa) é um fragmento de anticorpo
Fab’ conjugado com PEG com a finalidade de aumentar a meia vida de
eliminação plasmática terminal do Fab’ a um valor comparável com o
de um anticorpo inteiro. A meia-vida (t ½) da fase de eliminação
terminal foi de, aproximadamente, 14 dias para todas as doses
testadas. A depuração após administração intravenosa a indivíduos
saudáveis foi de 9,21 mL/h a 14,38 mL/h.

A depuração após administração subcutânea foi estimada em 17
mL/h na análise farmacocinética da população com doença de Crohn,
com uma variabilidade de 38% entre os indivíduos e uma
variabilidade inter-ocasião de 16%. Similarmente, a depuração após
administração subcutânea foi estimada em 21 mL/h na análise
farmacocinética da população com artrite reumatoide, com uma
variabilidade de 30,8% entre os indivíduos e uma variabilidade
inter-ocasião de 22%. Comparando-se com uma pessoa de 70 Kg, a
depuração ficou 29% abaixo e 38% acima, respectivamente, em
indivíduos pesando 40 Kg e 120 Kg.

O fragmento Fab’ compreende compostos protéicos e espera-se que
seja degradado por proteólise a peptídeos e aminoácidos. O
componente PEG deconjugado é rapidamente eliminado do plasma e é
excretado a uma extensão desconhecida por via renal.

Linearidade de PK

As concentrações plasmáticas de Certolizumabe Pegol (substância
ativa) foram amplamente proporcionais à dose.

Características em pacientes

A farmacocinética observada em pacientes com doença de Crohn e
artrite reumatoide foram compatíveis com aquelas observadas em
indivíduos saudáveis.

Insuficiência renal

Estudos clínicos específicos não foram realizados para avaliar o
efeito da insuficiência renal na farmacocinética do Certolizumabe
Pegol (substância ativa). Espera-se que a farmacocinética da fração
PEG do Certolizumabe Pegol (substância ativa) seja dependente da
função renal, porém não houve avaliação em pacientes com
insuficiência renal.

Insuficiência hepática

Não foram realizados estudos clínicos específicos para avaliar
os efeitos de insuficiência hepática na farmacocinética do
Certolizumabe Pegol (substância ativa).

Idosos

Estudos clínicos específicos não foram realizados em indivíduos
idosos. Contudo, não foi observado efeito de idade na análise
farmacocinética da população em pacientes com artrite reumatoide,
na qual 78 indivíduos (13,2% da população) tinham 65 anos ou mais,
sendo que o voluntário mais idoso encontrava-se com 83 anos. Da
mesma forma, a análise farmacocinética da população de pacientes
envolvidos nos estudos clínicos de Certolizumabe Pegol (substância
ativa) na doença de Crohn concluiu que não há diferença aparente na
concentração do fármaco em relação à idade.

População pediátrica

A eficácia e segurança em pacientes pediátricos não foram
estabelecidas.

Sexo

Não houve efeito do sexo na farmacocinética do Certolizumabe
Pegol (substância ativa). Como a depuração decresce com a
diminuição do peso corpóreo, mulheres podem, geralmente, obter
exposição sistêmica um pouco maior ao Certolizumabe Pegol
(substância ativa).

Relação farmacocinética/farmacodinâmica

A análise dos dados farmacocinéticos/farmacodinâmicos da
população na Fase II e Fase III do estudo clínico de indivíduos com
doença de Crohn demonstrou uma relação exposição-resposta entre o
nível de concentração plasmática de Certolizumabe Pegol (substância
ativa) e eficácia utilizando um modelo de efeito máximo
(Emáx) para redução do índice IDCA. A concentração vale
típica do EC50 (concentração de Certolizumabe Pegol
(substância ativa) que produz 50% do efeito máximo) foi de 7,36
µg/mL (IC 90% : 5-10 µg/mL). Da mesma maneira, a análise
farmacocinética/farmacodinâmica da população da Fase II e Fase III
do estudo clínico em pacientes com artrite reumatoide demonstrou
uma relação exposição-resposta entre a concentração plasmática de
Certolizumabe Pegol (substância ativa) e eficácia utilizando um
modelo de efeito máximo (Emáx) para resposta ACR20. A
concentração plasmática média típica durante o intervalo de dose
(Cavg) que produz metade da probabilidade máxima de
resposta ACR20 (EC50) foi 17 µg/mL (IC 95%: 10-23
µg/mL).

Dados de segurança pré-clínicos

Estudos piloto não-clínicos de segurança foram conduzidos em
macacos cynomolgus. O exame histopatológico revelou vacúolo
celular, presente principalmente nos macrófagos, em um número de
órgãos (linfonodos, locais de injeção, baço, adrenal, colo uterino,
cervix, plexo coróide do cérebro e células epiteliais do plexo
coróide). Aparentemente esse achado foi causado pela captação
celular da metade PEG. Esses achados foram parcialmente reversíveis
após um período de recuperação de 13 e 26 semanas. O prolongamento
do teste de tempo parcial de tromboplastina ativada (TTPA) e tempo
de protombina (TP) foram observados em alguns estudos, entretanto,
esses achados não traduziram em eventos de sangramento anormal nos
animais.

Estudos de longa duração em animais com Certolizumabe Pegol
(substância ativa) para a avaliação do potencial carcinogênico não
foram conduzidos. O Certolizumabe Pegol (substância ativa) não foi
genotóxico no teste de Ames, no teste de aberração cromossomal de
linfócitos do sangue periférico humano ou no teste de micronúcleos
da medula óssea do camundongo.

Uma vez que o Certolizumabe Pegol (substância ativa) não teve
reações cruzadas com o TNFα de camundongos ou ratos, estudos de
reprodução foram realizados em ratos utilizando um TNFα anti-murino
peguilado no fragmento Fab (cTN3PF) de roedor, similar ao
Certolizumabe Pegol (substância ativa). Em doses intravenosas
superiores a 100mg/kg administrados duas vezes por semana, o cTN3
PF não teve efeitos na fertilidade e na performance reprodutiva de
modo geral de ratos machos e fêmeas.

Cuidados de Armazenamento do Cimzia

Você deve conservar Cimzia sob refrigeração (temperatura entre
2ºC e 8ºC). Cimzia não deve ser congelado e deve ser protegido da
luz. Você deve manter a seringa dentro da embalagem até o momento
do uso.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas:

Cimzia é um líquido límpido, incolor a amarelado, livre de
partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
Cimzia esteja no prazo de validade e você observar alguma mudança
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Cimzia

MS 1.2361.0087.001-4.

Responsável Técnico:

Tânia Regina S. Bacci.
CRF-SP: 23.642.

Fabricado por:

Vetter Pharma-Fertigung GmbH amp; Co. KG – Eisenbahnstrasse –
Langenargen – Alemanha.

Embalado por:

UCB Pharma S.A – Chemin du Foriest – Braine-l’ Alleud –
Bélgica.

Importado e registrado por:

UCB Biopharma Ltda.
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4300 – 2º andar – Itaim Bibi.
CEP: 04538-132 – São Paulo/SP.
C.N.P.J.: 64.711.500/0001-14.

Venda sob prescrição médica.

Cimzia, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.