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Terapia Cognitiva: Tratando o Transtorno de Pânico


A terapia cognitiva no tratamento do transtorno de pânico
O ataque de pânico é uma onda inesperada de intenso medo ou desconforto que alcança seu pico em alguns minutos, aumentando de 5 a 20 minutos. O transtorno de pânico realmente envolve, acima desse primeiro ataque de pânico.
Nesse vídeo, vamos falar um pouco sobre como é feito o diagnóstico, o modelo cognitivo do transtorno de pânico e como tratamos. Se você é novo no canal, inscreva-se e assista aos nossos outros vídeos sobre terapia cognitiva e psicologia. Se gosta do nosso conteúdo, deixe um like para nos ajudar.
Para se dar o diagnóstico de ataque de pânico, o indivíduo deve apresentar pelo menos quatro dos seguintes sintomas: complicações ou taquicardia, dor no peito, falta de ar, a sensação de sufocamento, sudorese, calafrios, uma onda de calor, se sentir tonto com cabeça leve, fraco e instável, tremulou com tremedeiras, sentir náusea ou desconforto abdominal, formigamento ou dormência, sentimento de realidade, medo de perder o controle de estar enlouquecendo ou de morrer.
O diagnóstico do transtorno de pânico é algo separado. Nem todos os ataques de pânico se desenvolvem em um transtorno de pânico. O transtorno de pânico acontece quando o indivíduo começa a alterar sua vida para evitar ter outro ataque de pânico e fica muito preocupado e ansioso com o pensamento de ter outro ataque de pânico, acabando por ficar hipervigilante às sensações físicas e a ansiedade.
Para o diagnóstico correto, o indivíduo precisa ter tido pelo menos um ataque de pânico e ser seguido por pelo menos um mês de preocupação persistente de se ter outro ataque de pânico; ou o ataque de pânico pode ser seguido por um mês de preocupação sobre as consequências de se ter outro ataque de pânico, como perder o controle, enlouquecer ou morrer por conta desse medo.
O comportamento mais comum dos indivíduos com transtorno de pânico é o da evitação. Se, por exemplo, o sintoma principal de um cliente no ataque de pânico é o coração acelerar, ele procura evitar as situações em que o coração pode ficar acelerado, como, por exemplo, uma academia.
O modelo cognitivo do pânico consiste em cinco partes: o gatilho, a percepção da ameaça, ansiedade, sintomas físicos ou cognitivos, e uma interpretação catastrófica dos sintomas.
A primeira parte do modelo contempla o gatilho, a percepção de ameaça e ansiedade. Se você já conhece a terapia cognitiva, pode perceber que essa parte é igual ao modelo cognitivo básico. O gatilho é a situação e a percepção de ameaça é feita pelos pensamentos automáticos, e a ansiedade é uma ação.
Para o primeiro ataque de pânico do cliente, o gatilho pode ser qualquer coisa que ele perceba como ameaçador. Depois do primeiro ataque, os próprios sintomas do pânico começam a agir como gatilho. Depois do processo inicial, a ansiedade inicia um ciclo vicioso, onde os sintomas fisiológicos e cognitivos e ansiedade se tornam gatilhos.
O problema é que os sintomas e sensações de ansiedade podem aparecer em várias outras situações. Por exemplo, se você está com um pouco de açúcar no sangue, isso pode dar tremedeiras e tontura. Fazendo atividade física, nosso coração acelera. Se estamos um pouco ansiosos com a apresentação, nosso coração acelera. E muitas vezes podemos ter alterações biológicas que causem também outros sintomas. Com isso, o coração acelerado por causa do calor ou da atividade física pode significar para o indivíduo com o pânico é um controle de pânico que ele terá um ataque cardíaco.
Alguns indivíduos com o transtorno de pânico temem sintomas cognitivos, como pensamento acelerado e não conseguem lembrar de algumas coisas, como o famoso branco, e da qual a gente está muito ansioso. Para eles, esses sintomas muitas vezes são um sinal de que estão perdendo o controle ou enlouquecendo.
Isso tudo são as interpretações catastróficas que geram alguns comportamentos disfuncionais, como a evitação de situações, uso contínuo de benzodiazepínicos ou levar a medicação para todo lugar. Esses comportamentos não têm o transtorno de pânico.
No tratamento, focamos nas interpretações de ameaça e catastróficas, com questionamentos socráticos e a aceitação ao mesmo tempo que buscamos a aceitação e entendimento dos sintomas e sensações físicas para que eles não sejam tão significativos. Para isso, podemos fazer experimentos comportamentais e exposições a situações e sensações.
Espero que esse vídeo tenha feito você refletir um pouco sobre o transtorno de pânico. Lembre-se que, se tiver alguma dificuldade significativa ou sofrimento significativo, não hesite em buscar ajuda profissional, de preferência com profissionais qualificados, como psicólogos e psiquiatras. Se quiser conhecer mais nosso trabalho com materiais e pubs gratuitos para baixar, cursos para profissionais e saber um pouco mais sobre o programa para uma melhor qualidade de vida, acesse www.com terapia cognitivaonline.com. Se você gostou dos vídeos, deixe um like, e se não gostou, comente. E qualquer coisa, é só mandar nos comentários. Obrigado e até o próximo vídeo.
Fonte: A Terapia Cognitiva do Transtorno de Pânico por Diego Falco