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7 doenças que são frequentemente confundidas com a depressão – descubra a diferença com um psiquiatra online

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Olá pessoal, sou Cléber Santana do canal Saúde na Cabeça. Hoje o vídeo é para falar sobre doenças que podem ser confundidas com depressão. Sabemos que a depressão afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e com a pandemia, houve um aumento na frequência de diagnósticos. Então, hoje vou falar sobre os principais sintomas dessas doenças e o que fazer caso elas ocorram em você. Mas antes, gostaria que você se inscrevesse no canal e me seguisse nas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter. Aproveite também para deixar o seu “gostei” no vídeo.
A primeira doença que pode ser confundida com depressão é o hipotireoidismo. Essa doença promove uma redução na produção dos hormônios da tireoide (T3 e T4), que são essenciais para o controle do nosso metabolismo. Quando há uma menor produção desses hormônios, o metabolismo se torna mais lento, o que pode levar a sintomas como fadiga, aumento de peso, perda de cabelo, indisposição, desânimo, falta de energia e cansaço. É importante incluir no seu exame de rotina a verificação do T3, T4 e TSH para saber se há alguma alteração. Caso haja, procure um médico endocrinologista.
A segunda doença que pode ser confundida com depressão é a anemia. Ela pode ocorrer tanto por hemorragia quanto por deficiência de ferro ou parasitoses intestinais. Quando há deficiência de ferro, há uma menor formação das células do sangue, as hemácias, o que diminui a circulação do sangue e a chegada de nutrientes e oxigênio às células. Os sintomas da anemia incluem fadiga, falta de energia, tonturas, dificuldade de concentração, indisposição e desânimo. É importante fazer um hemograma para rastrear a anemia, especialmente se você apresentar esses sintomas. Muitos pacientes que achavam ter depressão, na verdade melhoraram após corrigir a anemia.
A terceira doença que pode ser confundida com depressão é a doença cardíaca, principalmente a insuficiência cardíaca. Nessa condição, o coração começa a trabalhar com menos força, bombeando menos sangue para os tecidos do corpo. Isso resulta em menos nutrientes e oxigênio circulando, enfraquecendo as células do corpo. Os sintomas podem ser semelhantes aos da depressão, como fadiga, cansaço com mínimos esforços, falta de energia, sudorese nas mãos e dor no peito – que pode ser confundida com angústia ou aperto no peito. Casos como esse devem ser avaliados por um cardiologista, por meio de exames como raio-x, eletrocardiograma e ecocardiograma.
A quarta doença que pode ser confundida com a depressão é o diabetes. Nessa condição, há uma redução ou falta na produção de insulina, hormônio responsável por permitir que a glicose entre nas células. Pacientes com diabetes podem apresentar sintomas como fadiga, perda de apetite, alterações do humor, problemas para dormir, falta de energia e indisposição. Para rastrear o diabetes, é importante fazer um exame de glicemia regularmente. Caso o resultado esteja aumentado, é necessário procurar um endocrinologista para iniciar o tratamento adequado.
Outra doença que pode ser confundida com a depressão é a deficiência de vitamina D. Essa vitamina desempenha diversas funções no nosso corpo, inclusive na formação de neurotransmissores no cérebro, na regulação do sono, no sistema imunológico e no equilíbrio hormonal. A deficiência de vitamina D pode causar fadiga, fraqueza muscular, dores nas articulações e nos ossos. Além disso, pode provocar alterações no sono e no humor, como nervosismo e irritabilidade. Se você tem pouca exposição ao sol e apresenta sintomas semelhantes, é importante fazer um exame para verificar os níveis de vitamina D ou procurar um profissional de saúde para uma avaliação mais detalhada.
A última doença que pode ser confundida com a depressão é a síndrome da fadiga crônica. Nessa condição, a pessoa experimenta uma fadiga extrema por um longo período de tempo, que pode interferir nas atividades diárias. Além da fadiga, a pessoa pode ter dor muscular, dificuldade de concentração, problemas de memória, irritabilidade, nervosismo, inquietação e tendência à procrastinação. Se você apresenta esses sintomas, é importante procurar um psiquiatra, reumatologista ou neurologista, que poderão realizar uma avaliação completa e diagnosticar corretamente a síndrome da fadiga crônica.
Em resumo, é importante lembrar que se você apresenta sintomas semelhantes aos descritos acima, é fundamental consultar um profissional de saúde para determinar se você precisa de um tratamento clínico ou psiquiátrico. Compartilhe esse vídeo com seus amigos e familiares e não esqueça de deixar o seu “gostei”. Desejo a você muita saúde mental.
Fonte: 7 doenças que parecem DEPRESSÃO mas não é #psiquiatra #psiquiatria #psiquiatraonline #depressão por Dr Cleber Santana