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Xeljanz


Como Xeljanz funciona?

A artrite reumatoide é uma doença autoimune em que o sistema
imunológico produz substâncias inflamatórias chamadas de citocinas.
O excesso destas substâncias ataca o tecido saudável resultando em
inflamação nas articulações. Xeljanz é um medicamento que age
dentro das células inibindo a atividade de enzimas chamadas de JAK
quinases. Este mecanismo de ação impede a produção de citocinas
específicas resultando em diminuição da resposta inflamatória.

O início da resposta ao medicamento pode ser observado a partir
da segunda semana de tratamento.

Contraindicação do Xeljanz

Este medicamento é contraindicado a pacientes com
hipersensibilidade (alergia) ao Xeljanz ou a qualquer componente da
formulação do produto.

Como usar o Xeljanz

Xeljanz pode ser usado como monoterapia ou em combinação com
metotrexato ou outros DMARDs não biológicos. A dose recomendada é 5
mg administrada duas vezes ao dia.

Procure seu médico imediatamente se desenvolver uma nova
infecção antes ou durante o tratamento com Xeljanz. Se você
desenvolver uma infecção grave durante o tratamento, este deverá
ser descontinuado, sob a orientação do seu médico.

Posologia para Populações Especiais

Ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal ou
hepático

A dose de Xeljanz deve ser reduzida para 5 mg uma vez ao dia em
pacientes:

  • Com comprometimento renal moderado ou grave;
  • Com comprometimento hepático moderado.

O uso de Xeljanz em pacientes com comprometimento hepático grave
não é recomendado.

Idosos

Nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes ≥ 65 anos de
idade.

População Pediátrica

A segurança e eficácia de Xeljanz em crianças desde neonatos até
lt;18 anos de idade não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Xeljanz?

Caso você esqueça de tomar Xeljanz no horário estabelecido pelo
seu médico, tome-o assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima
dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando
normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste
caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses
esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do
tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Precauções do Xeljanz

Procure seu médico imediatamente se desenvolver uma nova
infecção antes ou durante o tratamento com Xeljanz. Se você
desenvolver uma infecção grave durante o tratamento, este deverá
ser descontinuado, sob a orientação do seu médico.

A qualquer sinal de infecção (ex.: febre persistente, dor de
garganta, hematomas, sangramento, palidez) ou se apresentar
histórico médico de tuberculose latente ou ativa, vírus do herpes
ou de hepatite, comunique seu médico imediatamente. Ele tomará as
providências necessárias.

Existe a possibilidade de que Xeljanz comprometa as defesas do
paciente contra malignidades. O impacto do tratamento com Xeljanz
sobre o desenvolvimento e curso de malignidades não é conhecido,
mas malignidades foram observadas em estudos clínicos.

Recomenda-se ao médico uma avaliação cuidadosa da relação
risco/benefício ao prescrever este medicamento a pacientes com
doença neurológica degenerativa (ex.: diagnóstico conhecido de
esclerose múltipla) preexistente ou de início recente.

Xeljanz deve ser administrado com cautela em pacientes que podem
estar em um risco maior de perfuração gastrintestinal (ex.:
pacientes com uma história de diverticulite). A qualquer sinal e/ou
sintoma de dor abdominal comunique seu médico imediatamente.

Não é recomendado iniciar o tratamento com Xeljanz em pacientes
com contagem baixa de linfócitos, recomenda-se ao médico uma
avaliação laboratorial cuidadosa antes de iniciar o uso dessa
medicação e a cada 3 meses a partir de então.

Foram relatadas quedas na contagem de células que ajudam na
defesa do organismo do paciente contra infecções (ex.: neutrófilos)
e também na concentração de hemoglobina no sangue. Recomenda-se ao
médico uma avaliação laboratorial cuidadosa antes de iniciar o uso
dessa medicação, assim como após 4 a 8 semanas e a cada 3
meses.

Foram relatados aumentos na contagem de lipídios tais como
colesterol total, LDL-colesterol (lipoproteína de baixa densidade)
e HDL-colesterol (lipoproteína de alta densidade). Recomenda-se ao
médico uma avaliação laboratorial cuidadosa antes de iniciar o uso
dessa medicação, assim como após 4 a 8 semanas.

O tratamento com Xeljanz foi associado com um aumento da
incidência de elevação das enzimas do fígado comparado ao placebo.
A maioria destas anormalidades ocorreu em estudos com base na
terapia com DMARD (primariamente metotrexato). Recomenda-se ao
médico uma avaliação laboratorial cuidadosa se houver suspeita de
lesão do fígado induzida por medicamento.

O risco de herpes zoster parece ser maior em pacientes japoneses
tratados com Xeljanz.

Recomenda-se que vacinas vivas atenuadas não sejam administradas
junto com Xeljanz. Recomenda-se que o paciente tenha todas as
vacinas atualizadas de acordo com as diretrizes atuais de vacinação
antes de iniciar a terapia com Xeljanz.

A dose de Xeljanz deve ser reduzida para 5 mg uma vez ao dia em
pacientes com comprometimento renal moderado ou grave (perda da
função dos rins).

A dose de Xeljanz deve ser reduzida para 5 mg uma vez ao dia em
pacientes com comprometimento hepático moderado (perda da função do
fígado). O uso de Xeljanz em pacientes com comprometimento hepático
grave não é recomendado.

Reações Adversas do Xeljanz

As reações adversas listadas a seguir são apresentadas por
categorias de frequência.

Reação Muito Comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Nasofaringite (infecção do nariz e faringe).

Reação Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Pneumonia;
  • Influenza;
  • Herpes zoster;
  • Infecção do trato urinário (infecção urinária);
  • Sinusite;
  • Bronquite;
  • Faringite (infecção da faringe);
  • Leucopenia (redução de células de defesa no sangue);
  • Anemia (diminuição da quantidade de células vermelhas do
    sangue: hemácias);
  • Dislipidemia (alteração do colesterol);
  • Hiperlipidemia (aumento da concentração de gorduras no
    sangue);
  • Insônia;
  • Cefaleia (dor de cabeça);
  • Hipertensão (pressão arterial alta);
  • Dispneia (falta de ar);
  • Tosse;
  • Dor abdominal;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Gastrite;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Erupção cutânea (lesão na pele);
  • Dor musculoesquelética (que afeta músculos, tendões ou
    ligamentos);
  • Artralgia (dor nas articulações);
  • Pirexia (febre);
  • Edema periférico (inchaço nas extremidades do corpo);
  • Fadiga (cansaço);
  • Aumento de enzimas hepáticas (do fígado);
  • Aumento de colesterol no sangue;
  • Aumento de peso;
  • Aumento de creatina fosfoquinase no sangue.

Reação Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Sepse (infecção geral grave do organismo);
  • Tuberculose;
  • Pneumonia pneumocócica (causada por pneumococos);
  • Pneumonia bacteriana;
  • Diverticulite;
  • Pielonefrite (infecção do trato urinário);
  • Celulite (infecção do tecido gorduroso abaixo da pele);
  • Artrite bacteriana;
  • Herpes simples;
  • Gastrenterite viral (inflamação do estômago e intestino
    delgado);
  • Infecção viral;
  • Cânceres de pele não melanoma;
  • Linfopenia (redução de um tipo de célula de defesa no sangue:
    linfócito);
  • Neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no
    sangue: neutrófilos);
  • Desidratação;
  • Parestesia (dormência e formigamento);
  • Congestão sinusal (congestão dos seios da face);
  • Esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado);
  • Eritema (vermelhidão);
  • Prurido (coceira);
  • Inchaço articular (nas articulações);
  • Tendinite (inflamação dos tendões);
  • Aumento de transaminases;
  • Teste de função hepática (do fígado) anormal;
  • Aumento de gama glutamiltransferase;
  • Aumento de creatinina no sangue;
  • Aumento do LDL-colesterol (lipoproteína de baixa
    densidade);
  • Distensão (estiramento) de ligamento;
  • Distensão muscular.

Reação Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Tuberculose do sistema nervoso central;
  • Meningite (infecção das meninges, membrana que envolve o
    cérebro e a medula) criptocócica;
  • Urosepse (infecção geral grave do organismo a partir de um foco
    urinário);
  • Tuberculose disseminada;
  • Fasciite necrosante (infecção destrutiva das camadas profundas
    da pele);
  • Bacteremia (infecção do sangue);
  • Bacteremia estafilocócica (infecção do sangue causada por
    estafilococos);
  • Pneumonia por Pneumocystis jiroveci;
  • Encefalite (inflamação aguda do cérebro);
  • Infecção micobacteriana atípica;
  • Infecção pelo complexo Mycobacterium avium;
  • Infecção por citomegalovírus.

Atenção:

este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista.

População Especial do Xeljanz

Capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Não foram realizados estudos dos efeitos do uso de Xeljanz sobre
a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.

Gravidez

Xeljanz não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação,
exceto sob orientação médica. Informe o seu médico ou
cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação
durante o uso deste medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Intolerantes

Este medicamento contém lactose.

Composição do Xeljanz

Cada comprimido revestido de Xeljanz contém 8,078 mg de citrato
de tofacitinibe equivalente a 5 mg de tofacitinibe.

Excipientes:

celulose microcristalina, lactose monoidratada, croscarmelose
sódica, estearato de magnésio e Opadry II branco (hipromelose,
dióxido de titânio, lactose monoidratada, macrogol,
triacetina).

Superdosagem do Xeljanz

Não há experiência com superdose de Xeljanz.

Não há um antídoto específico para superdose com Xeljanz. O
tratamento deve ser sintomático e de suporte.

Em caso de uma superdose, é recomendado que o paciente seja
monitorado quanto a sinais e sintomas de reações adversas.
Pacientes que desenvolverem reações adversas devem receber
tratamento apropriado.

Dados de farmacocinética até uma dose única de 100 mg,
inclusive, em voluntários saudáveis indicam que é esperado que mais
de 95% da dose administrada sejam eliminados dentro de 24
horas.

Em caso de intoxicação ligue para 08007226001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Xeljanz

Interações que afetam o uso de Citrato do citrato de
tofacitinibe (substância ativa)

Uma vez que o citrato do citrato de tofacitinibe (substância
ativa) (substância ativa) é metabolizado pela CYP3A4, a interação
com fármacos que inibem ou induzem a CYP3A4 é provável. A exposição
ao citrato do citrato de tofacitinibe (substância ativa)
(substância ativa) é aumentada quando coadministrado com inibidores
potentes de citocromo P450 (CYP) 3A4 (por exemplo, cetoconazol) ou
quando a administração de uma ou mais medicações concomitantes
resulta tanto na inibição moderada da CYP3A4 quanto na inibição
potente da CYP2C19 (por exemplo, fluconazol).

A exposição ao tofacitinibe citrato do citrato de tofacitinibe
(substância ativa) (substância ativa) é diminuída quando
coadministrado com potentes indutores da CYP (por exemplo,
rifampicina). É improvável que inibidores da CYP2C19 isoladamente
ou glicoproteína P alterem a farmacocinética do citrato de
tofacitinibe (substância ativa) de forma significativa.

A administração concomitante com metotrexato (15-25 mg de MTX
uma vez por semana) não teve qualquer efeito sobre a
farmacocinética do citrato de tofacitinibe (substância ativa).

A coadministração de cetoconazol, um forte inibidor da CYP3A4,
com uma dose única do citrato do citrato de tofacitinibe
(substância ativa) (substância ativa) aumentou a AUC e a
Cmáx em 103% e 16%, respectivamente.

A coadministração de fluconazol, um inibidor moderado da CYP3A4
e um forte inibidor da CYP2C19, aumentou a AUC e a Cmáx
do citrato do citrato de tofacitinibe (substância ativa)
(substância ativa) em 79% e 27%, respectivamente.

A coadministração de tacrolimo, um inibidor leve da CYP3A4,
aumentou a AUC do citrato de tofacitinibe (substância ativa) em 21%
e diminuiu a Cmáx do citrato do citrato de tofacitinibe
(substância ativa) em 9%.

A coadministração de ciclosporina A, um inibidor moderado da
CYP3A4, aumentou a AUC do citrato de tofacitinibe (substância
ativa) em 73% e diminuiu a Cmáx do citrato de
tofacitinibe (substância ativa) em 17%.

O uso combinado do citrato de tofacitinibe (substância ativa) em
múltiplas doses com esses potentes imunossupressores não foi
estudado em pacientes com artrite reumatoide. A coadministração de
rifampicina, uma forte indutora da CYP3A4, diminuiu a AUC e a
Cmáx do citrato de tofacitinibe (substância ativa) em
84% e 74%, respectivamente.

Potencial de citrato de tofacitinibe (substância ativa)
para influenciar a farmacocinética de outros fármacos

Estudos in vitro indicam que o tofacitinibe não inibe
ou induz significativamente a atividade das principais CYPs humanas
que metabolizam fármacos (CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19,
CYP2D6, e CYP3A4) em concentrações que excedem 160 e 268 vezes as
respectivas Cmáx em estado de equilíbrio total e livre
da dose de 5 mg duas vezes ao dia em pacientes com artrite
reumatoide.

Esses resultados in vitro foram confirmados por um
estudo de interação medicamentosa em humanos que não mostrou
quaisquer alterações na farmacocinética de midazolam, um substrato
altamente sensível da CYP3A4, quando coadministrado com o
tofacitinibe.

Dados in vitro indicam que o potencial do citrato de
tofacitinibe (substância ativa) em inibir transportadores como a
glicoproteína P, polipeptídeo transportador de ânion orgânico,
transportadores de ânions ou cátions orgânicos em concentrações
terapêuticas também é baixo.

A coadministração do citrato de tofacitinibe (substância ativa)
não teve um efeito sobre a farmacocinética de contraceptivos orais,
levonorgestrel e etinilestradiol, em voluntárias saudáveis do sexo
feminino.

A coadministração do citrato de tofacitinibe (substância ativa)
com 15-25 mg de metotrexato uma vez por semana diminuiu a AUC e a
Cmáx do metotrexato em 10% e 13%, respectivamente. A
extensão da redução na exposição ao metotrexato não justifica
modificações na dosagem individualizada de metotrexato.

A coadministração de citrato do citrato de tofacitinibe
(substância ativa) não teve um efeito sobre a farmacocinética de
metformina, indicando que o tofacitinibe não interfere no
transportador catiônico orgânico (OCT2) em voluntários
saudáveis.

Em pacientes com artrite reumatoide, o clearance oral
do citrato de tofacitinibe (substância ativa) não varia com o
tempo, indicando que tofacitinibe não normaliza a atividade da
enzima CYP em pacientes com artrite reumatoide. Portanto, não se
espera que a administração concomitante com tofacitinibe resulte em
aumentos clinicamente relevantes no metabolismo de substratos da
CYP em pacientes com artrite reumatoide.

Ação da Substância Xeljanz

Resultados da eficácia

Eficácia Clínica

A eficácia e segurança do citrato de tofacitinibe (substância
ativa) foram avaliadas em seis estudos randomizados, duplo-cegos,
multicêntricos controlados em pacientes gt;18 anos com artrite
reumatoide ativa diagnosticada segundo os critérios do American
College of Rheumatology
(Colégio Americano de Reumatologia)
(ACR).

Os pacientes tinham pelo menos 6 articulações dolorosas e 6
articulações edemaciadas (4 articulações edemaciadas e dolorosas
para o Estudo II).

O citrato de tofacitinibe (substância ativa), 5 ou 10 mg duas
vezes ao dia, foi administrado como monoterapia (Estudo I) e em
combinação com DMARDs (Estudo II) em pacientes com uma resposta
inadequada a esses fármacos, e em combinação com metotrexato (MTX)
em pacientes com uma resposta inadequada ao MTX (Estudo III e
Estudo IV) ou eficácia inadequada ou ausência de tolerância a pelo
menos um agente biológico inibidor de fator de necrose tumoral
(TNF) aprovado (Estudo V).

O Estudo I foi um estudo de monoterapia de 6 meses no qual 610
pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a grave, que
apresentaram uma resposta inadequada a um DMARD (não biológico ou
biológico), receberam 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia ou placebo.

Na visita do Mês 3, todos os pacientes randomizados para o
tratamento com placebo foram avançados de forma cega a um segundo
tratamento pré-determinado de 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia.

Os objetivos primários no Mês 3 foram a proporção de pacientes
que atingiram uma resposta ACR20, alterações no Questionário de
Avaliação de Saúde – Índice de Incapacidade (HAQ-DI) e escore de
Atividade da Doença DAS28-4(VHS) lt;2,6.

O Estudo II foi um estudo de 12 meses no qual 792 pacientes com
artrite reumatoide ativa moderada a grave, que apresentaram uma
resposta inadequada a um DMARD não biológico, receberam 5 ou 10 mg
de citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia ou
placebo adicionado ao tratamento com DMARD de base (excluindo
tratamentos com imunossupressores potentes tais como azatioprina ou
ciclosporina).

Na visita do Mês 3, todos os pacientes não responsivos
randomizados para o tratamento com placebo foram avançados de forma
cega a um segundo tratamento pré-determinado de 5 ou 10 mg de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia.

No final do Mês 6, todos os pacientes com placebo foram
avançados de forma cega a seu segundo tratamento pré-determinado.
Os objetivos primários foram a proporção de pacientes que atingiram
uma resposta ACR20 no Mês 6, alterações no HAQ-DI no Mês 3, e
DAS28-4(VHS) lt;2,6 no Mês 6.

O Estudo III foi um estudo de 12 meses no qual 717 pacientes com
artrite reumatoide ativa moderada a grave, que apresentaram uma
resposta inadequada ao MTX. Os pacientes receberam 5 ou 10 mg de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia, 40 mg
de adalimumabe por via subcutânea em semanas alternadas, ou placebo
adicionado ao MTX de base.

Pacientes com placebo foram avançados como no Estudo II. Os
objetivos primários foram a proporção de pacientes que atingiram
uma resposta ACR20 no Mês 6, HAQ-DI no Mês 3, e DAS28- 4(VHS)
lt;2,6 no Mês 6.

O Estudo IV foi um estudo de 2 anos com uma análise planejada em
1 ano no qual 797 pacientes com artrite reumatoide ativa moderada a
grave, que apresentaram uma resposta inadequada ao MTX receberam 5
ou 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes
ao dia ou placebo associados ao MTX de base. Pacientes com placebo
foram avançados como no Estudo II.

Os objetivos primários foram a proporção de pacientes que
atingiram uma resposta ACR20 no Mês 6, alteração média desde a
visita basal no escore Sharp total modificado por van der Heijde
(mTSS) no Mês 6, HAQ-DI no Mês 3, e DAS28-4(VHS) lt;2,6 no Mês
6.

O Estudo V foi um estudo de 6 meses no qual 399 pacientes com
artrite reumatoide ativa moderada a grave, que apresentaram uma
resposta inadequada a pelo menos um agente biológico inibidor de
TNF aprovado, receberam 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia ou placebo adicionado ao MTX
de base. 

Na visita do Mês 3, todos os pacientes randomizados para o
tratamento com placebo foram avançados de forma cega a um segundo
tratamento pré-determinado de 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia.

Os objetivos primários no Mês 3 foram a proporção de
pacientes que atingiram uma resposta ACR20, HAQ-DI, e DAS28- 4(VHS)
lt;2,6.

O Estudo VI foi um estudo de monoterapia de 2 anos com análise
planejada em 1 ano, na qual 952 pacientes com artrite reumatoide
ativa moderada a grave não tratados previamente com metotrexato
receberam 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância ativa)
duas vezes ao dia ou dose titulada de 10 mg a 20 mg semanal de
metotrexato por mais de 8 semanas.

Os objetivos primários foram alteração média desde a visita
basal no escore Sharp total modificado por van der Heijde (mTSS) no
Mês 6 e a proporção de pacientes que atingiram uma resposta ACR70
no Mês 6.

Resposta Clínica

Resposta ACR

As porcentagens de pacientes tratados com citrato de
tofacitinibe (substância ativa) que atingiram respostas ACR20,
ACR50 e ACR70 nos Estudos I, II, IV, V e VI são demonstradas na
Tabela 1. Em todos os estudos, pacientes tratados com 5 ou 10 mg de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia
apresentaram taxas de resposta ACR20, ACR50 e ACR70
estatisticamente significativas no Mês 3 e no Mês 6 em relação a
pacientes tratados com placebo (ou vs. MTX no Estudo
VI).

No Estudo IV, as taxas de resposta ACR20/50/70 no Mês 12 foram
mantidas até o Mês 24.

No Estudo VI (Tabela 4), a diferença em relação ao MTX nos dois
grupos de tofacitinibe, na obtenção das taxas de resposta ACR20,
ACR50 e ACR70, foi estatisticamente significativa em todos os
pontos de tempo (p≤0,0001).

O Cloridrato de tofacitinibe, administrado como monoterapia em
pacientes não tratados previamente com MTX, aumentou
significativamente os sintomas e sinais de artrite reumatoide (AR)
em comparação ao MTX. A eficácia observada com o tofacitinibe foi
mantida até o Mês 24.

Nos Estudos I, II e V, a melhora na taxa de resposta ACR20 em
relação ao placebo foi observada dentro de 2 semanas.

Durante as fases controladas de 3 meses (estudos I e V) e de 6
meses (estudos II, III e IV) dos estudos, pacientes tratados com
citrato de tofacitinibe (substância ativa) a uma dose de 10 mg duas
vezes ao dia geralmente apresentaram taxas de resposta mais altas
em comparação com pacientes tratados com 5 mg de citrato de
tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia.

No Estudo III, os objetivos primários foram as proporções de
pacientes que atingiram resposta ACR20 no Mês 6; alteração no
HAQ-DI no Mês 3, e DAS28-4(VHS) lt;2,6 no Mês 6. Os valores para
estes desfechos primários dados foram 51,5, 52,6, 47,2 e 28,3%;
-0,55, -0,61, -0,49; e -0,24; e 6,2%, 12,5, 6,7% e 1,1% para os
grupos de 5 mg de citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas
vezes ao dia, 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância ativa)
duas vezes ao dia, 40 mg de adalimumabe por via subcutânea em
semanas alternadas e placebo, respectivamente.

Para um objetivo secundário pré-especificado, as taxas de
resposta ACR70 no mês 6 para os grupos de 5 mg de citrato de
tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia e 10 mg de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia foram
significativamente maiores do que para adalimumabe 19,9%, 21,9% e
9,1%, respectivamente.

O efeito do tratamento foi semelhante em pacientes independente
da condição do fator reumatoide, da idade, do gênero, da etnia, ou
condição da doença.

O tempo de início foi rápido (logo na Semana 2 nos Estudos I, II
e V) e a magnitude da resposta continuou a melhorar com a duração
do tratamento. Assim como a resposta ACR geral em pacientes
tratados com 5 mg ou 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância
ativa) duas vezes ao dia, cada um dos componentes da resposta ACR
melhorou consistentemente desde a visita basal, incluindo:
contagens de articulações dolorosas e edemaciadas; avaliações
globais do paciente e do médico; pontuações no índice de
incapacidade; avaliação de dor e Proteína C Reativa (PCR) em
comparação com pacientes que receberam placebo mais MTX ou outro
DMARD em todos os estudos.

Resposta DAS28- 4 (VHS)

Os pacientes nos estudos fase 3 apresentaram uma média no escore
de atividade da doença (DAS28-4 [VHS]) de 6,1–6,7 na visita basal.
Reduções significativas no DAS28-4(VHS) a partir da visita basal
(melhora média) de 1,8-2,0 e 1,9-2,2 foram observadas nos pacientes
tratados com 5 mg e 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância
ativa), respectivamente, em comparação com pacientes tratados com
placebo (0,7-1,1) em 3 Meses.

A proporção de pacientes que atingiu remissão clínica segundo
DAS28 (DAS28-4(VHS) lt;2,6) nos Estudos II, III e IV foi
significativamente maior em pacientes que receberam 5 mg ou 10 mg
de citrato de tofacitinibe (substância ativa) (6–9% e 13-16%,
respectivamente) em comparação com 1–3% de pacientes com placebo em
6 Meses. No Estudo III, as porcentagens de pacientes que
atingiram DAS28-4(VHS) lt;2,6 observadas para citrato de
tofacitinibe (substância ativa) 5 mg duas vezes ao dia, 10 mg duas
vezes ao dia, e adalimumabe duas vezes ao dia no Mês 6 foram de
6,2%, 12,5% e 6,7%, respectivamente.

Em uma análise agrupada dos estudos Fase 3, a dose de 10 mg duas
vezes ao dia apresentou benefício aumentado em relação à dose de 5
mg duas vezes ao dia em múltiplas avaliações de sinais e sintomas:
melhora desde a visita basal (taxas de respostas ACR20, ACR50, e
ACR70), e obtenção de atividade de doença desejável (DAS28-4(VHS)
menor do que 2,6 ou menor ou igual a 3,2). Maiores benefícios de 10
mg versus 5 mg foram demonstrados nas medidas mais
rigorosas (ou seja, taxas de resposta ACR70 e DAS28-4 (VHS)
lt;2,6).

Tabela 1: Proporção de Pacientes com uma Resposta
ACR

Os resultados da proporção de pacientes com uma resposta ACR
para os Estudos I, II, IV, V e VI são demonstrados na Tabela 1.
Resultados similares foram observados no Estudo III.

Os resultados dos componentes dos critérios de resposta ACR para
os Estudos IV e V são demonstrados na Tabela 2. Resultados
semelhantes foram observados nos Estudos I, II e III.

a. Escala visual analógica: 0 = melhor, 100 =
pior.
b. Questionário de Avaliação de Saúde – Índice de
Incapacidade: 0 = melhor, 3 = pior; 20 perguntas; categorias:
vestir-se e cuidados pessoais, levantar, comer, caminhar, higiene,
alcançar, agarrar e atividades.

O percentual de respondedores a ACR20 por visita para o Estudo
IV é mostrado na Figura 1. Respostas semelhantes foram observadas
nos Estudos I, II, III e V.

Figura 1: Porcentagem de Respondedores a ACR20 por
Visita para o Estudo IV

Resposta Radiográfica

Dois estudos foram conduzidos para avaliar o efeito de citrato
de tofacitinibe (substância ativa) no dano estrutural
articular.

No Estudo IV e no Estudo VI, a inibição da progressão do dano
estrutural articular foi avaliada radiograficamente e expressa como
uma alteração média desde a visita basal em mTSS e seus
componentes, o escore de erosão e o escore de estreitamento do
espaço articular (EEA) em 6 e 12 meses. A proporção de pacientes
sem progressão radiográfica (alteração mTSS menor ou igual que 0,5)
também foi avaliada.

No Estudo IV, o citrato de tofacitinibe (substância ativa) 10 mg
administrado duas vezes ao dia associado ao MTX de base, resultou
em inibição significativamente maior da progressão do dano
estrutural em comparação ao placebo mais MTX em 6 e 12 meses.
Quando administrado em uma dose de 5 mg duas vezes ao dia, o
citrato de tofacitinibe (substância ativa) mais o MTX exibiu
efeitos semelhantes sobre a progressão média do dano estrutural
(não estatisticamente significativo). As análises do escore de
erosão e do escore de EEA foram consistentes com os resultados
totais. Estes resultados estão apresentados na Tabela 3.

No grupo placebo mais MTX, 78% dos pacientes não experimentaram
progressão radiográfica no Mês 6 comparado a 89% e 87% dos
pacientes tratados com 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia, respectivamente, além de MTX,
ambos significativos vs. placebo mais MTX.

Tabela 3: Alterações Radiográficas nos Meses 6 e
12

aDP = Desvio Padrão.
bDiferença entre as médias dos quadrados mínimos de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) menos placebo (IC de 95%
= intervalo de confiança de 95%).
cDados do Mês 6 e Mês 12 são alterações médias de
base.

No estudo VI, a monoterapia do citrato de tofacitinibe
(substância ativa) resultou na inibição significativamente maior da
progressão do dano estrutural comparado ao MTX nos Meses 6 e 12
como mostrado na Tabela 4, que também foi mantida até o Mês 24.

As análises do escore de erosão e do escore de EEA foram
consistentes com os resultados totais.

No grupo de MTX, 70% dos pacientes não experimentaram progressão
radiográfica no Mês 6 comparado a 84% e 90% dos pacientes tratados
com 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas
vezes ao dia, respectivamente, ambos significativos vs.
MTX.

Tabela 4: Alterações Radiográficas nos Meses 6 e
12

aDP = Desvio Padrão.
bDiferença entre as médias dos quadrados mínimos de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) menos MTX (IC de 95% =
intervalo de confiança de 95%).
cDados do Mês 6 e Mês 12 são alterações médias de
base.

Resposta da Função Física e Desfechos Relacionados à
Saúde

A melhora na função física foi medida pelo HAQ-DI. Os pacientes
que receberam 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe (substância
ativa) duas vezes ao dia demonstraram melhora significativamente
maior desde a visita basal na função física em comparação com
placebo no Mês 3 (Estudos I, II, III e V) e Mês 6 (Estudos II e
III).

Pacientes tratados com 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia exibiram melhora
significativamente maior na função física em comparação com placebo
tão cedo quanto a Semana 2 nos Estudos I e II. No Estudo III,
melhoras médias no HAQ-DI foram mantidas até 12 meses em pacientes
tratados com citrato de tofacitinibe (substância ativa).

Melhoras médias no HAQ-DI foram mantidas por 36 meses nos
estudos de extensão abertos em andamento. Em comparação com
pacientes tratados com adalimumabe, no Mês 3, os pacientes no grupo
de 5 mg de citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao
dia apresentaram reduções semelhantes a partir da visita basal nos
valores do HAQ-DI e os pacientes no grupo de 10 mg duas vezes ao
dia apresentaram reduções significativamente maiores no HAQ- DI. A
alteração média no HAQ-DI de base até o Mês 3 nos Estudos I a VI é
demonstrada na Tabela 5.

Tabela 5: Alterações médias de base no
HAQ-DI

Ponto de tempo de eficácia primária.
A significância estatística pode não ter sido
declarada no Estudo IV em razão de um processo de descendência.
** plt;0,0001, citrato de tofacitinibe (substância ativa)
vs. placebo + MTX/DMARD.

Os resultados são obtidos a partir de um modelo linear
longitudinal com alteração a partir da base como uma variável
dependente e tratamento, base, visita, região como efeitos fixos e
paciente como efeito aleatório.

CI = intervalo de confiança, FAS = conjunto completo de
análises, LS = mínimos quadrados, N = número de pacientes, MTX =
metotrexato, QOW = a cada quinze dias, HAQ-DI = Questionário de
Avaliação de Saúde – Índice de Incapacidade

A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelo
Questionário (SF-36) em todos os 5 estudos.

Nesses estudos, os pacientes que receberam 10 mg de citrato de
tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia demonstraram
melhora significativamente maior desde a visita basal em comparação
com placebo em todos os 8 domínios do SF-36 assim como no Resumo
dos Componentes Físico (RCF) e no Resumo do Componentes Mentais
(RCM) no mês 3. Os dois grupos tratados com citrato de tofacitinibe
(substância ativa) exibiram melhora significativamente maior desde
a visita basal em comparação com placebo em todos os 8 domínios
assim como no RCF e RCM no Mês 3 nos Estudos I, IV, e V. Nos
Estudos III e IV, melhoras médias no SF-36 foram mantidas até 12
meses em pacientes tratados com citrato de tofacitinibe (substância
ativa).

A melhora na fadiga foi avaliada pelo questionário FACIT-F
(Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Fatigue) no mês 3
em todos os estudos. Pacientes que receberam 5 ou 10 mg de citrato
de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia demonstraram
melhora significativamente maior na fadiga desde a visita basal em
comparação com placebo em todos os 5 estudos. Nos Estudos III e IV,
melhoras médias no FACIT-F foram mantidas até 12 meses em pacientes
tratados com citrato de tofacitinibe (substância ativa).

A melhora no sono foi avaliada usando as escalas resumidas do
Índice de Problemas no Sono I e II do questionário MOS-Sleep
(Medical Outcomes Study Sleep) no Mês 3 em todos os
estudos.

Pacientes que receberam 5 ou 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia demonstraram melhora
significativamente maior desde a visita basal nas duas escalas em
comparação com placebo nos Estudos II, III e IV. Nos Estudos III e
IV, melhoras médias nas duas escalas foram mantidas até 12 meses em
pacientes tratados com citrato de tofacitinibe (substância
ativa).

A melhora na produtividade foi avaliada usando o Questionário de
Limitações no Trabalho (WQL – Work Limitations Questionnaire) no
Mês 3 em todos os estudos.

Os pacientes que receberam 10 mg de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia demonstraram melhora
significativamente maior desde a visita basal na Escala Resumida de
Produtividade Geral em comparação com placebo nos estudos III, IV e
V.

Nos estudos III e IV, melhoras médias na Produtividade Geral
foram mantidas até 12 meses em pacientes tratados com 10 mg de
citrato de tofacitinibe (substância ativa) duas vezes ao dia.

Durabilidade das respostas clínicas

A durabilidade do efeito foi avaliada pelas taxas de respostas
ACR20, ACR50, ACR70, média HAQ-DI médio e DAS28-4 (VHS) médio nos
três estudos de Fase 3 DMARD IR com a duração de pelo menos um ano.
A eficácia foi mantida em todos os grupos de tratamento com
tofacitinibe até o final dos estudos. A evidência da persistência
da eficácia com o tratamento de tofacitinibe por até 7 anos também
é fornecida a partir dos dados de um estudo em andamento e outro
concluído de acompanhamento em longo prazo e aberto.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O citrato de tofacitinibe (substância ativa) (CP-690,550-10)
possui um peso molecular de 504,5 Daltons ou 312,4 Daltons para
base livre de tofacitinibe CP 690,550. A fórmula molecular do
citrato de tofacitinibe (substância ativa) é
C16H20N6O•C6H8O7
e sua estrutura química é fornecida abaixo.

Mecanismo de Ação

O tofacitinibe é um potente inibidor seletivo da família das JAK
quinases com um alto grau de seletividade contra outras quinases no
genoma humano. Em ensaios com quinases, tofacitinibe inibe JAK1,
JAK2, JAK3, e em um grau menor, TyK2.

Em contextos celulares nos quais as quinases JAK sinalizam em
pares, o tofacitinibe inibe, preferencialmente, sinalizando por
receptores heterodiméricos associados a JAK3 e/ou JAK1 com
seletividade funcional em relação a receptores que sinalizam por
meio de pares de JAK2.

A inibição de JAK1 e JAK3 por tofacitinibe bloqueia a
sinalização por meio dos receptores que contêm cadeia gama comum
para diversas citocinas, incluindo a IL-2, -4,-7,-9, -15, e -21.
Essas citocinas são essenciais para a ativação, proliferação e
função de linfócitos e a inibição de sua sinalização pode, dessa
forma, resultar na modulação de múltiplos aspectos da resposta
imunológica.

Além disso, a inibição de JAK1 resultará na atenuação da
sinalização por citocinas pró-inflamatórias adicionais, tais como
IL-6 e interferons Tipo I.

Em exposições maiores, a inibição da sinalização de
eritropoietina poderia ocorrer por meio da inibição da sinalização
da JAK2.

Efeito Farmacodinâmico

Em pacientes com artrite reumatoide, o tratamento de até 6 meses
com citrato de tofacitinibe (substância ativa) foi associado a
reduções dose-dependentes de células natural killer (NK)
circulantes CD16/56+, com reduções máximas estimadas ocorrendo
aproximadamente 8-10 semanas após o início da terapia. Essas
alterações geralmente se resolveram dentro de 2-6 semanas após a
descontinuação do tratamento.

O tratamento com citrato de tofacitinibe (substância ativa) foi
associado a aumentos dose-dependentes nas contagens de células B.
Alterações nas contagens de linfócitos T circulantes e subtipos de
linfócitos T (CD3+, CD4+ e CD8+) foram pequenas e
inconsistentes.

Seguindo o tratamento em longo prazo (duração mediana do
tratamento de citrato de tofacitinibe (substância ativa) de
aproximadamente 5 anos), as contagens do CD4+ e do CD8+ demostraram
reduções medianas de 28% e 27%, respectivamente, a partir da linha
de base. Em contraste com a diminuição observada após a dosagem de
curto prazo, as contagens de células natural killer CD16/56+
mostraram um aumento médio de 73% a partir da base. As contagens
das células CD19+ B não mostraram aumentos adicionais após o
tratamento com o citrato de tofacitinibe (substância ativa) em
longo prazo.

Essas alterações voltaram para a linha de base após a
descontinuação temporária do tratamento. Não houve evidência de um
risco aumentado de infecções sérias ou oportunistas ou herpes
zoster em valores baixos de contagens de CD4+, CD8+ ou células NK
ou contagens de células B altas.

As alterações nos níveis séricos totais de IgG, IgM e IgA ao
longo de 6 meses de administração de citrato de tofacitinibe
(substância ativa) em pacientes com artrite reumatoide foram
pequenas, não dependentes de dose e semelhantes àquelas observadas
com placebo.

Após o tratamento com citrato de tofacitinibe (substância ativa)
em pacientes com artrite reumatoide, reduções rápidas na proteína C
reativa (PCR) sérica foram observadas e mantidas durante a
administração. As alterações na PCR observadas com o tratamento com
citrato de tofacitinibe (substância ativa) não se reverteram
completamente dentro de 2 semanas após a descontinuação, indicando
uma duração da atividade farmacodinâmica mais longa em comparação
com a meia-vida.

Propriedades farmacocinéticas

O perfil farmacocinético de citrato de tofacitinibe (substância
ativa) é caracterizado pela rápida absorção (as concentrações
plasmáticas de pico são atingidas dentro de 0,5-1 hora), eliminação
rápida (meia-vida de aproximadamente 3 horas) e aumentos
proporcionais à dose na exposição sistêmica.

As concentrações em estado de equilíbrio são atingidas em 24-48
horas com acúmulo desprezível após a administração duas vezes ao
dia.

Absorção e Distribuição

O citrato tofacitinibe é bem absorvido, com uma
biodisponibilidade oral de 74%. A coadministração de citrato de
tofacitinibe (substância ativa) com uma refeição com alto teor de
gordura não resultou em quaisquer alterações na AUC enquanto a
Cmáx foi reduzida em 32%.

Em estudos clínicos, o tofacitinibe foi administrado sem
considerar as refeições.

Após a administração intravenosa, o volume de distribuição é de
87 L. Aproximadamente 40% do citrato de tofacitinibe (substância
ativa) circulante está ligado a proteínas.

O citrato tofacitinibe liga-se predominantemente à albumina e
não parece se ligar à 1-glicoproteína ácida. 

O citratode tofacitinibe é distribuído igualmente entre as
hemácias e o plasma.

Metabolismo e Eliminação

Os mecanismos de clearance para o tofacitinibe são
aproximadamente 70% de metabolismo hepático e 30% de excreção renal
do fármaco original. O metabolismo de tofacitinibe é primariamente
mediado pela CYP3A4 com contribuição secundária da CYP2C19. Em um
estudo de radiomarcação em humanos, mais de 65% da radioatividade
circulante total correspondeu ao fármaco inalterado, com os 35%
restantes atribuídos a 8 metabólitos, cada um contabilizando menos
de 8% da radioatividade total.

Todos os metabólitos foram observados em espécies animais e
são preditivos para ter ≤10% de potência de tofacitinibe para
inibição JAK1/3. Nenhuma evidência de estereoconversão foi
detectada em amostras humanas. A atividade farmacológica de
tofacitinibe é atribuída à molécula original.

Os dados farmacocinéticos e as recomendações de dosagem para
populações especiais assim como o impacto de outras drogas na
farmacocinética de tofacitinibe são demonstrados na Figura 2.

Farmacocinética em Pacientes com Artrite
Reumatoide

A análise farmacocinética da população em pacientes com artrite
reumatoide indicou que a exposição sistêmica (AUC) de tofacitinibe
nos extremos de peso corporal (40 kg, 140 kg) foi semelhante a de
um paciente de 70 kg. Foi estimado que pacientes idosos com 80 anos
de idade apresentam AUC lt;5% mais alta em relação à idade média de
55 anos. Estima-se que as mulheres tenham uma AUC 7% mais baixa em
comparação com homens. Os dados disponíveis também mostraram que
não há maiores diferenças na AUC de tofacitinibe entre pacientes
caucasianos, negros e asiáticos.

Uma relação linear aproximada entre peso corporal e volume de
distribuição foi observada, resultando em concentrações de pico
mais altas (Cmáx) e de vale mais baixas
(Cmín) em pacientes mais leves. Entretanto, esta
diferença não é considerada como sendo clinicamente relevante.

A variabilidade entre pacientes (coeficiente de variação de
percentagem) na AUC de citrato de tofacitinibe (substância ativa) é
estimada como sendo de aproximadamente 27%.

Insuficiência Renal

Pacientes com insuficiência renal leve, moderada e grave tiveram
AUC 37%, 43% e 123% mais alta, respectivamente, em comparação com
pacientes saudáveis. Em pacientes com doença renal terminal, a
contribuição da diálise ao clearance total de tofacitinibe
foi relativamente pequena.

Insuficiência Hepática

Pacientes com insuficiência hepática leve e moderada tiveram AUC
3% e 65% mais alta, respectivamente, em comparação com pacientes
saudáveis. Pacientes com insuficiência hepática grave não foram
estudados.

População Pediátrica

A farmacocinética, segurança e eficácia de tofacitinibe em
pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Figura 2: Recomendação de Dosagem Com Base nos Dados de
Farmacocinética

Comparações de peso, idade, sexo e etnia são baseados em
pacientes com artrite reumatoide, com valores de referência de 70
kg, 55 anos, homem e caucasiano, respectivamente.

Nota: grupos de referência para dados de comprometimento
renal e hepático são pacientes com função renal ou hepática normal,
respectivamente; grupo de referência para estudos de interação
medicamentosa e efeito do alimento é administração de tofacitinibe
isolado; Mod=moderado; Compr=comprometimento.

*Ajuste de dose em populações especiais está descrito no item
8.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Em estudos pré-clínicos foram observados efeitos sobre os
sistemas imunológicos e hematopoiéticos que foram atribuídos às
propriedades farmacológicas (inibição de JAK) de tofacitinibe.

Efeitos secundários da imunossupressão, tais como infecções
bacterianas e virais e linfomas foram observados em doses
clinicamente relevantes.

Outros dados revelados em doses bem acima das exposições em
humanos incluíram efeitos sobre o fígado, pulmão e sistema
gastrintestinal.

O linfoma foi observado em 3 de 8 macacos adultos e 0 de 14
macacos jovens que receberam doses de tofacitinibe de 5 mg/kg duas
vezes ao dia.

O nível sem efeitos adversos observáveis (NOAEL) para linfomas
foi 1 mg/kg duas vezes ao dia. A AUC não ligada a 1 mg/kg duas
vezes ao dia foi de 341 ng•h/mL, que é aproximadamente 0,7 vez da
AUC não ligada a 10 mg duas vezes ao dia em humanos.

O tofacitinibe não é mutagênico ou genotóxico com base nos
resultados de uma série de testes in vitro e in
vivo
de mutações genéticas e aberrações cromossômicas.

O potencial carcinogênico de tofacitinibe foi avaliado em um
estudo de 6 meses em camundongos transgênicos rasH2 e em estudos de
carcinogenicidade de 2 anos em ratos. O tofacitinibe não foi
carcinogênico em camundongos até uma dose alta de 200 mg/kg/dia
(AUC do fármaco não ligado aproximadamente 23 vezes a AUC em
humanos na dose de 10 mg duas vezes ao dia).

Tumores benignos das células de Leydig foram observados em
ratos: tumores benignos de células de Leydig em ratos não estão
associados a um risco de tumores das células de Leydig em
humanos.

Hibernomas (malignidade do tecido adiposo marrom) foram
observados em ratas a doses ≥30 mg/kg/dia (AUC do fármaco não
ligado aproximadamente 51 vezes a AUC em humanos na dose de 10 mg
duas vezes ao dia).

Timomas benignos foram observados em ratas que receberam
administração apenas de doses de 100 reduzidas para 75 mg/kg/dia
(AUC do fármaco não ligado aproximadamente 114 vezes a AUC em
humanos na dose de 10 mg duas vezes ao dia).

O tofacitinibe demonstrou ser teratogênico em ratos e coelhos e
possui efeitos em ratos sobre a fertilidade em fêmeas, parto e
desenvolvimento peri/pós-natal. O tofacitinibe não teve efeitos
sobre a fertilidade masculina, motilidade do esperma ou
concentração do esperma. O tofacitinibe foi secretado no leite de
ratas lactantes.

Cuidados de Armazenamento do Xeljanz

Xeljanz deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e
30oC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento:

Comprimido revestido redondo branco, com gravação “Pfizer” de um
lado e “JKI 5” do outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá ser
utilizado.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Xeljanz

Venda sob prescrição médica.

Farmacêutico Responsável:

José Cláudio Bumerad – CRF-SP no 43746

Registrado por:

Laboratórios Pfizer Ltda.
Av. Presidente Tancredo de Almeida Neves, 1555 CEP 07112-070 –
Guarulhos – SP
CNPJ no 46.070.868/0001-69

Fabricado e Embalado por:

Pfizer Manufacturing Deutschland GmbH – Betriebsstätte Freiburg
Freiburg, Alemanha

Importado por:

Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5 CEP 06696-000 – Itapevi
– SP
CNPJ no 46.070.868/0036-99

Xeljanz, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.