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Sprycel

  • Leucemia Mieloide Crônica Cromossomo Philadelphia-positivo (LMC
    Ph+) na fase crônica recém-diagnosticada;
  • Leucemia Mieloide Crônica Cromossomo Philadelphia-positivo (LMC
    Ph+), que não estão mais se beneficiando com, ou têm
    intolerância à terapia anterior incluindo mesilato de
    imatinibe;
  • Leucemia Linfoblástica Aguda Cromossomo Philadelphia-positivo
    (LLA Ph+), que não estão mais se beneficiando com, ou têm
    intolerância à terapia anterior. 

Como Sprycel funciona? 

O princípio ativo do Sprycel é o dasatinibe. O dasatinibe
age reduzindo a atividade das proteínas dentro das células
leucêmicas de pacientes adultos com Leucemia Mieloide Crônica
Cromossomo Philadelphia-positivo (LMC Ph+) ou Leucemia
Linfoblástica Aguda Cromossomo Philadelphia-positivo (LLA Ph+).
Essas proteínas são responsáveis pelo crescimento
descontrolado das células da leucemia. Ao inibir essas
proteínas, o Sprycel mata as células leucêmicas na medula
óssea e permite que a produção normal de células vermelhas,
brancas e plaquetas seja retomada. 

As pessoas respondem de forma diferente ao tratamento e a sua
resposta ao tratamento com Sprycel poderá depender de diversos
fatores, incluindo a fase da doença e tratamentos anteriores. Os
objetivos gerais de tratamento para pacientes tratados com
Sprycel incluem a redução do número de células de leucemia
e melhora da contagem de células sanguíneas.

Durante o tratamento com Sprycel, seu médico irá
monitorar o progresso realizando exames laboratoriais de
rotina para avaliar sua contagem de células sanguíneas.

Contraindicação do Sprycel

Sprycel é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao
dasatinibe ou a qualquer outro componente da formulação.

Como usar o Sprycel

É muito importante que você tome Sprycel exatamente como seu
médico indicar. 

A dose usual para fase crônica da Leucemia Mieloide Crônica
Cromossomo Philadelphia-positivo (LMC Ph+) é de 100 mg
administrada oralmente uma vez ao dia. 

A dose usual para a fase acelerada ou crise blástica da LMC Ph+
ou Leucemia Linfoblástica Aguda Cromossomo
Philadelphia-positivo (LLA Ph+) é de 140 mg administrada oralmente
uma vez ao dia. 

Sprycel pode ser tomado junto ou não com a alimentação, pela
manhã ou pela noite. Procure tomar o Sprycel na mesma hora
todos os dias. 

Dependendo da resposta ao tratamento e dos efeitos colaterais
que você apresentar, seu médico poderá ajustar a dose do
Sprycel aumentando-a ou reduzindo-a ou poderá suspender
temporariamente o tratamento com Sprycel. 

Você não deve mudar a dose ou parar de tomar Sprycel sem antes
conversar com o seu médico. 

Instruções de uso

Engula o comprimido de Sprycel inteiro, com água. Não quebre,
corte ou esmague os comprimidos. 

Manuseio e Descarte 

Procedimentos para o manuseio correto e descarte de medicamentos
contra o câncer devem ser considerados. 

Foram publicadas diversas diretrizes sobre o assunto. 

Sprycel (dasatinibe) comprimidos consiste de um comprimido
central (contendo a substância ativa), revestido por uma
camada de filme para impedir a exposição à substância ativa.
Mulheres grávidas devem evitar a exposição aos comprimidos
amassados e/ou quebrados. 

Risco de uso por via de administração não recomendada.

Para segurança e eficácia desta apresentação, Sprycel não deve
ser administrado por vias não recomendadas. A administração
deve ser somente pela via oral. 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. 

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico. 

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Sprycel?

Se você se esquecer de tomar uma dose de Sprycel, tome a próxima
dose no horário marcado. Não tome duas doses ao mesmo
tempo.

Ligue para o seu médico se não tiver certeza do que deve
fazer. 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Sprycel

Informe seu médico sobre todas as suas condições de saúde,
inclusive se você tiver algum problema no fígado, coração ou
pulmão, for intolerante à lactose ou se tiver vida sexual ativa.
Informe também se já teve hepatite B, ou se esteve exposto a
alguma forma de contágio, como: contato com o sangue, ou com
secreções corporais de indivíduos contaminados com o vírus da
hepatite B. Aconselha-se o uso de métodos contraceptivos
durante o tratamento para homens e mulheres em idade
fértil. 

Uso Pediátrico 

A segurança e eficácia do Sprycel em pacientes com menos de 18
anos de idade não foram estabelecidas. 

Uso em Idosos 

Dos 2712 pacientes nos estudos clínicos de Sprycel, 617 (23%)
tinham 65 anos de idade ou mais e 123 (5%) tinham 75 anos ou
mais. Nenhuma diferença na eficácia foi observada entre a população
de pacientes mais velhos e mais jovens. O perfil de segurança
de Sprycel na população geriátrica foi similar à
população mais jovem, entretanto pacientes com 65 anos de
idade ou mais foram mais propensos a apresentar
eventos adversos, incluindo eventos de retenção de líquidos e
dispneia (falta de ar). 

Gravidez 

Sprycel pode causar danos ao feto quando administrado a mulheres
gestantes. As mulheres devem evitar a gravidez durante o
tratamento com Sprycel. 

Informe seu médico imediatamente se ficar grávida ou
planejar engravidar durante o tratamento
com Sprycel. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Informe imediatamente seu médico em caso de
suspeita de gravidez. 

Amamentação 

Não se sabe se o Sprycel é excretado pelo leite materno e
se pode prejudicar seu bebê. Dado que muitas drogas são
excretadas no leite materno e dado o potencial de efeitos
colaterais sérios de Sprycel em lactentes, discuta com seu
médico para decidir se interrompe a amamentação ou descontinua o
medicamento, levando em consideração a importância do
medicamento para a sua saúde. Não amamente se você
estiver tomando Sprycel. 

Capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas 

Nenhum estudo sobre o efeito na capacidade de dirigir e operar
máquinas foi realizado. Recomenda-se cautela na condução de
veículos ou operação de máquinas. 

Interações Medicamentosas 

Informe seu médico sobre todos os demais medicamentos que
estiver tomando, incluindo medicamentos de venda sob
prescrição médica e os sem exigência de prescrição médica,
vitaminas, antiácidos e suplementos com ervas. 

Sprycel é eliminado do seu corpo através do fígado. O uso
simultâneo do Sprycel com certos medicamentos pode alterar os
níveis do Sprycel na corrente sanguínea. Da mesma forma, os níveis
de outros medicamentos na corrente sanguínea podem ser
afetados pelo Sprcel. Grandes alterações nos níveis
desses medicamentos na sua corrente sanguínea podem estar
associadas com um aumento dos efeitos colaterais ou uma
redução da atividade dos medicamentos que você está tomando,
inclusive do próprio Sprycel. 

Exemplos de medicamentos que aumentam os níveis do Sprycel na
sua corrente sanguínea são cetoconazolitraconazol,
eritromicina, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona,
nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e
voriconazol

Exemplos de medicamentos que diminuem os níveis do Sprycel na
sua corrente sanguínea são dexametazona, fenitoína,
carbamazepina, rifampicina, rifabutina e fenobarbital. A Erva de
São João também pode diminuir os níveis de Sprycel, seu uso
deve ser evitado. 

Medicamentos cujos níveis podem ser alterados pelo Sprycel são
alfentanil, astemizil, terfenadina, cisaprida, ciclosporina,
fentanil, pimozida, quinidina, sirolimus, tacrolimus e alcalóides
de ergot. 

A absorção do Sprycel para a corrente sanguínea é melhor
atingida na presença de um estômago ácido. 

Você deve evitar tomar medicamentos que reduzam a acidez
estomacal, tais como cimetidina, famotidina, ranitidina,
omeprazol, pantoprazol sódico, esomeprazol, rabeprazol e
lansoprazol durante o tratamento com Sprycel. Medicamentos que
neutralizam a acidez estomacal, como hidróxido de alumínio/
hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio ou carbonato de
cálcio e magnésio, podem ser tomados até duas horas antes
ou duas horas depois do Sprycel. 

Uma vez que a terapia com Sprycel pode estar associada com
sangramento, informe seu médico se você estiver fazendo uso
regular de agentes que interferem com a coagulação, deixando o
sangue mais fluido (fino), incluindo medicamentos como a
varfarina sódica ou ácido acetilsalicílico. 

Interações Medicamento-Alimento 

Suco de toranja (grapefruit) pode aumentar a
concentração plasmática de dasatinibe e deve ser evitado.

A Erva de São João pode diminuir as concentrações plasmáticas de
dasatinibe de maneira imprevisível e deve ser
evitada. 

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento. 

Não use medicamentos sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Sprycel

As informações a seguir descrevem os efeitos colaterais mais
importantes dos quais você deve estar ciente. 

Você deve informar seu médico de todos os sintomas não
esperados. 

Diminuição do número de Células Sanguíneas:

O tratamento com Sprycel pode estar associado com baixas
contagens de células vermelhas (anemia), células brancas
(neutropenia) ou plaquetas (trombocitopenia). 

Seu médico irá checar as contagens das células sanguíneas
regularmente durante o tratamento com Sprycel e poderá ajustar sua
dose de Sprycel ou suspender temporariamente o medicamento caso as
contagens estejam baixas demais. Se você apresentar febre
quando estiver tomando Sprycel, procure seu
médico imediatamente. 

Sangramento:

O tratamento com Sprycel pode estar associado com
sangramento. Os sangramentos mais graves observados em estudos
clínicos incluíram sangramento cerebral, levando à morte 1% dos
pacientes nos estudos clínicos, e sangramento
gastrointestinal. As hemorragias menos graves incluíram
sangramentos pelo nariz, das gengivas, hematomas na pele e
sangramento menstrual excessivo. Você deverá informar seu
médico imediatamente caso apresente sangramentos ou manchas
roxas de qualquer gravidade, que surjam espontaneamente ou
sejam decorrentes de traumas leves, enquanto estiver tomando
Sprycel. 

Retenção de Líquidos:

O tratamento com Sprycel pode estar associado com retenção de
líquidos nas pernas e ao redor dos olhos. Nos casos mais
graves, pode haver acúmulo de líquido nos pulmões,
membrana que reveste o coração (derrame pleural) ou cavidade
abdominal. Se você apresentar inchaço, ganho de peso ou falta
de ar, isso pode ser o resultado de retenção de líquidos e você
deve informar tais sintomas imediatamente para o seu
médico. 

Problemas pulmonares:

Sprycel pode causar alterações nos vasos sanguíneos que irrigam
os pulmões. 

Informe seu médico se você sentir falta de ar ou fadiga
após o início do tratamento com Sprycel. 

Reações adversas cardíacas:

As reações adversas cardíacas de falência cardíaca congestiva/
disfunção cardíaca, derrame pleural, arritmias, palpitações,
prolongamento do intervalo QT e infarto do
miocárdio (incluindo fatal) foram reportadas em pacientes
tomando Sprycel. Eventos cardíacos adversos foram
mais frequentes em pacientes com fatores de risco ou com
histórica médica prévia de doença cardíaca. Pacientes com
fatores de risco ou história de doença cardíaca devem ser
monitorados cuidadosamente para sinais e sintomas consistentes
com disfunção cardíaca e deve ser avaliado e tratado
apropriadamente. 

Reações Dermatológicas Graves:

Casos individuais de reações dermatológicas mucocutâneas graves,
incluindo síndrome de Stevens-Johnson e eritema multiforme,
foram reportados com o uso de Sprycel. 

Sprycel deve ser descontinuado permanentemente em pacientes com
experiência de reação mucocutânea grave durante o tratamento
se nenhuma outra etiologia for identificada. 

Outros efeitos colaterais comuns do tratamento com Sprycel
incluem diarreia, dor de cabeça, falta de ar, cansaço e dor
muscular. Você deverá informar seu médico caso apresente um destes
sintomas.

Outros efeitos colaterais são:

Retenção de líquidos, pneumonia, febre, infecção e insuficiência
cardíaca. 

A maioria dos pacientes tratados com Sprycel apresentou algum
tipo de efeito colateral em algum momento. 

O medicamento foi suspenso em decorrência de efeitos colaterais
em 15% dos pacientes com LMC na fase crônica, 16% em LMC Ph+
na fase acelerada, 15% em LMC na fase mieloide blástica e 8% em LMC
em fase linfoide blástica, e 8% em LLA Ph+. 

Os seguintes efeitos colaterais foram relatados em pacientes nos
estudos clínicos com Sprycel em uma frequência muito comum
(≥10%), comum (1% – lt;10%), incomum (0,1% – lt;1%) ou raro
(lt;0,1%).

Estes eventos são incluídos com base na relevância
clínica.

Distúrbios gastrointestinais

Muito comum

Diarreia, náusea, vômito, dor
abdominal

Comum

Sangramento gastrointestinal,
inflamação das mucosas (incluindo mucosite/estomatite), 
dispepsia (indigestão), distensão abdominal (aumento do volume do
abdome), 
constipação (prisão de ventre), gastrite, colite (inflamação no
intestino, incluindo colite 
neutropênica), patologias dos tecidos moles da via oral

Incomum

Ascite (acúmulos de líquidos livre no
abdome), disfagia (dificuldade para engolir 
alimentos), fissura anal (rompimento da pele do ânus), úlcera
gastrointestinal superior, 
esofagite (inflamação no esôfago), pancreatite (inflamação no
pâncreas), doença do 
refluxo gastroesofágico

Raro

Gastroenteropatia perdedora de
proteínas (dificuldade de absorção de proteínas), íleo 
paralítico (dificuldade na mobilidade intestinal), pancreatite
aguda (inflamação no 
pâncreas), fístula anal

Distúrbios gerais e condições no local de
administração

Muito comum

Cansaço, febre, edema periférico,
edema facial

Comum

Astenia (fraqueza), dor, dor no peito,
edema generalizado, arrepios

Incomum

Mal-estar, outro edema superficial

Raro

Alteração de marcha

Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos

Muito comum

Vermelhidão

Comum

Prurido (coceira), alopecia (queda de
cabelo), acne, pele seca, hiper-hidrose (excesso 
de suor), urticária (reação alérgica com placas na pele e coceira),
dermatite (incluindo 
eczema)

Incomum

Distúrbio de pigmentação (alteração da
coloração da pele), úlcera da pele, condições 
bolhosas, reação de fotossensibilidade, distúrbio nas unhas,
dermatose neutrofílica, 
paniculite (inflamação da pele), síndrome de eritrodisestesia
palmo-plantar, alteração 
capilar

Raro

Vasculite leucocitoclástica
(inflamação alérgica nos vasos), fibrose cutânea

Desconhecido

Síndrome de
Stevens-Johnsonb

Distúrbios respiratórios, torácicos e do
mediastino

Muito comum

Derrame pleural, dispneia (falta de
ar)

Comum

Edema pulmonar, infiltração pulmonar,
pneumonite (inflamação do pulmão), 
hipertensão pulmonar, tosse

Incomum

Asma, broncoespasmo (estreitamento da
luz do brônquio que provoca falta de ar e 
chiado no peito), disfonia (alteração na voz), hipertensão arterial
pulmonar

Raro 

Síndrome da angústia respiratória
aguda, embolismo pulmonar (bloqueio da artéria 
pulmonar ou de suas ramificações)

Desconhecido

Doença pulmonar intersticial 

Muito comum

Cefaleia

Comum

Neuropatia (disfunção dos nervos)

Incomum

Sangramento no sistema nervoso
central, amnésia, tremor, síncope (desmaio), distúrbio 
de equilíbrio

Raro

Convulsões, acidente vascular
cerebral, ataque isquêmico transitório, neurite óptica 
(inflamação do nervo óptico), paralisia do 7º nervo, demência,
ataxia (falta de 
coordenação voluntária dos músculos)

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Muito comum

Mielosupressão (diminuição do número
de células sanguíneas, incluindo anemia, 
neutropenia e trombocitopenia)

Comum

Neutropenia febril

Incomum

Linfoadenopatia (alteração nos
gânglios linfáticos), linfopenia (diminuição do número 
células brancas do sangue)

Raro

Aplasia pura de células vermelhas

Muito comum

Dor músculo-esquelética

Comum

Artralgia (dor em articulações),
mialgia (dor muscular), fraqueza muscular, rigidez 
muscular esquelética, espasmo muscular

Incomum

Rabdomiólise (ruptura do músculo
esquelético), tendinite (inflamação nos tendões), 
inflamação muscular, osteonecrose, artrite

Investigações

Comum

Aumento do peso, diminuição do
peso

Incomum

Aumento da enzima
creatino-fosfoquinase sanguínea, aumento da enzima
gama-glutamiltransferase

Muito comum

Infecção (incluindo bacteriana, viral,
fúngica e não específica)

Comum

Pneumonia (incluindo bacteriana, viral
e fúngica), infecções/ inflamação do trato 
respiratório superior, infecção pelo vírus do herpes, infecção
enterocolite; septicemia 
(incluindo relatos incomuns de resultados fatais)

Desconhecido

Reativação da hepatite B

Comum

Distúrbios do apetite, hiperuricemia
(aumento do ácido úrico no sangue)

Incomum

Hipoalbuminemia, síndrome da lise
tumoral (complicações metabólicas causadas pela 
lise de uma massiva de células do tumor), desidratação,
hipercolesterolemia

Raro

Diabetes mellitus

Distúrbios cardíacos

Comum

Derrame pericárdico, insuficiência
cardíaca congestiva/ disfunção cardíaca, arritmias 
(incluindo taquicardia), palpitações

Incomum 

Angina pectoris (dor no peito),
cardiomegalia (aumento do tamanho do coração), 
pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração),
arritmia ventricular 
(incluindo taquicardia ventricular), infarto do miocárdio
(incluindo resultados fatais), 
prolongamento do intervalo QT, eletrocardiograma da onda T anormal,
aumento da 
troponina

Raro

Cor pulmonale, miocardite (inflamação
do músculo cardíaco), síndrome coronariana 
aguda, parada cardíaca, prolongamento do intervalo PR do
eletrocardiograma, doença 
arterial coronariana, pleuropericardite (inflamação das membranas
que envolvem o 
pulmão e o coração)

Desconhecido

Fibrilação atrial / flutter
atriala

Distúrbios oculares

Comum

Distúrbio visual (incluindo
perturbação visual, visão obscurecida, e acuidade visual 
reduzida), vista seca

Incomum

Conjuntivite, deficiência visual,
fotofobia (sensibilidade excessiva à luz), aumento do 
lacrimejamento

Distúrbios vasculares

Muito comum

Sangramento

Comum

Rubores, hipertensão (pressão
alta)

Incomum

Hipotensão (pressão baixa),
tromboflebite (inflamação na veia)

Raro

Livedo reticulares, trombose venosa
profunda, embolismo

Distúrbios psiquiátricos

Comum

Insônia, depressão

Incomum

Ansiedade, instabilidade emocional,
confusão, redução da libido

Gravidez, Puerpério e Condições pré-natais

Raro

Aborto

Distúrbios do sistema reprodutivo e mamas

Incomum

Ginecomastia (crescimento das mamas
nos homens), desordem menstrual

Lesões, intoxicações e complicações do
procedimento

Comum

Contusão

Distúrbios do ouvido e labirinto

Comum

Tinitus (zumbido)

Incomum

Vertigem (tontura), perda da
audição

Distúrbios hepatobiliares

Incomum

Colestase, colecistite (inflamação na
vesícula), hepatite

Distúrbios renais e urinários

Incomum

Frequência urinária, insuficiência
renal, proteinúria (excreção de proteínas pelos rins)

Raro

Falência renal

Desconhecido 

Síndrome nefrítica

Distúrbios imunológicos

Incomum

Hipersensibilidade (incluindo eritema
nodoso)

Distúrbios endócrinos

Incomum

Hipotireoidismo (diminuição dos
hormônios da tireoide)

Raro

Hipertireoidismo (aumento dos
hormônios da tireoide), tireoidite (inflamação da glândula
tireoide)

aTipicamente reportado em pacientes idosos ou em
pacientes com fatores de confusão, incluindo
significantes distúrbios cardiovasculares ou cardíacos
simultâneos ou subjacentes, ou outras comorbidades
significantes (por ex.: infecção grave / sepse, anormalidades
eletrolíticas). 
bNo período pós-comercialização foram relatados casos
individuais de síndrome de Stevens-Johnson. Não foi possível
determinar se estas reações mucocutâneas adversas estavam
diretamente relacionadas a Sprycel ou a medicações
concomitantes. 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o
aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento. 

Atenção:

este produto é um medicamento que possui nova indicação
terapêutica e nova concentração no país e, embora as pesquisas
tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado

utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidas. Neste caso, informe seu
médico.

Composição do Sprycel

Cada comprimido de Sprycel contém:

20 mg, 50 mg ou 100 mg de dasatinibe.

Também contém os seguintes
ingredientes inativos:

Lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose
sódica, hiprolose e estearato de magnésio.

O comprimido é revestido por hipromelose, dióxido de titânio e
polietilenoglicol.

Superdosagem do Sprycel

Avise imediatamente seu médico se você acidentalmente tomou uma
dose superior à dose recomendada de Sprycel. 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula
do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de
mais orientações.

Interação Medicamentosa do Sprycel

Drogas que podem aumentar a concentração plasmática do
Dasatinibe (substância ativa)

Inibidores da CYP3A4

O Dasatinibe (substância ativa) é um substrato da CYP3A4. Em um
estudo com 18 pacientes com tumores sólidos, 20 mg de Dasatinibe
(substância ativa) administrado uma vez ao dia, juntamente com 200
mg de cetoconazol duas vezes ao dia aumentaram a Cmáx e
AUC do Dasatinibe (substância ativa) em quatro e cinco vezes,
respectivamente. O uso concomitante de Dasatinibe (substância
ativa) e drogas que inibem a CYP3A4 (exemplo: cetoconazol,
itraconazol, eritromicina, claritromicina, ritonavir, atazanavir,
indinavir, nelfinavir, nefazodona, saquinavir, telitromicina e
voriconazol) podem aumentar a exposição ao Dasatinibe (substância
ativa) e devem ser evitadas. A escolha de medicação concomitante
alternativa com mínimo ou nenhum potencial para inibição de CYP3A4
é recomendada. Se a administração sistêmica de um potente inibidor
de CYP3A4 não puder ser evitada, o paciente deve ser monitorado de
perto para a toxicidade. 

Drogas que podem diminuir a concentração plasmática do
Dasatinibe (substância ativa)

Indutores da CYP3A4

Medicamentos que induzem a atividade da CYP3A4 podem reduzir a
exposição ao Dasatinibe (substância ativa). Quando uma dose matinal
de Dasatinibe (substância ativa) foi administrada após 8 dias de
administração contínua pela noite de 600mg de rifampicina, um
potente indutor da CYP3A4, a Cmáx média e AUC de
Dasatinibe (substância ativa) diminuíram em 81% e 82%,
respectivamente. Agentes alternativos com nenhum ou mínimo
potencial de indução da enzima devem ser considerados. Se
Dasatinibe (substância ativa) deve ser administrado com um indutor
de CYP3A4 (exemplo: dexametasona, fenitoína, carbamazepina,
rifampina, rifabutina, fenobarbital), um aumento de dose de
Dasatinibe (substância ativa) deve ser considerado. Não é
recomendado o uso de potentes indutores da CYP3A4 concomitantemente
com Dasatinibe (substância ativa).

Antiácidos

Dados pré-clínicos demonstraram que a solubilidade do Dasatinibe
(substância ativa) é dependente do pH. Em um estudo com 24
indivíduos saudáveis, a administração de 30 mL de hidróxido de
alumínio/ hidróxido de magnésio 2 horas antes de uma dose única de
50mg de Dasatinibe (substância ativa) não foi associada com
mudanças relevantes na AUC de Dasatinibe (substância ativa);
entretanto, a Cmáx de Dasatinibe (substância ativa)
aumentou 26%.

Quando 30 mL de hidróxido de alumínio/ hidróxido de magnésio foi
administrado aos mesmos indivíduos concomitantemente com uma dose
de 50mg de Dasatinibe (substância ativa), uma redução de 55% na AUC
de Dasatinibe (substância ativa) e uma redução de 58% na
Cmáx foram observadas. Administração simultânea de
Dasatinibe (substância ativa) com antiácidos deve ser evitada. Se
uma terapia antiácida for necessária, o antiácido deve ser
administrado pelo menos 2 horas antes ou 2 horas depois da dose de
Dasatinibe (substância ativa).

Antagonistas de H2/ inibidores da bomba de
prótons

Supressão da secreção gástrica por antagonistas de H2 ou
inibidores de bomba de prótons (exemplo: famotidina e omeprazol),
por longos períodos, poderá reduzir a exposição do Dasatinibe
(substância ativa). Em um estudo com 24 indivíduos saudáveis,
administração de uma dose única de 50 mg de Dasatinibe (substância
ativa) 10 horas após famotidina reduziu a AUC e a Cmáx
de Dasatinibe (substância ativa) em 61% e 63%, respectivamente. O
uso concomitante de antagonistas de H2 ou inibidores da bomba de
prótons com Dasatinibe (substância ativa) não é recomendado. O uso
de antiácidos deve ser considerado no lugar de antagonistas de H2
ou inibidores da bomba de prótons em pacientes recebendo Dasatinibe
(substância ativa).

Drogas que podem ter suas concentrações plasmáticas
alteradas pelo Dasatinibe (substância ativa)

Substratos da CYP3A4

Dados de um estudo de dose única realizado com 54 indivíduos
sadios indicam que a Cmáx média e AUC da sinvastatina,
um substrato da CYP3A4, foram aumentadas em 37% e 20%,
respectivamente, quando a sinvastatina foi administrada em
combinação com uma dose única de 100 mg de Dasatinibe (substância
ativa).O uso concomitante de Dasatinibe (substância ativa) com o
substrato da CYP3A4 pode aumentar a exposição do substrato da
CYP3A4. Desta maneira, substratos da CYP3A4 conhecidos por ter
baixo índice terapêutico como, alfentanil, astemizil, terfenadina,
cisaprida, ciclosporina, fentanil, pimozida, quinidina, sirolimus,
tacrolimus e alcalóides de ergot (ergotamina, diidroergotamina)
devem ser administrados com cautela em pacientes recebendo
Dasatinibe (substância ativa).

Interação Alimentícia do Sprycel

Suco de toranja (grapefruit) pode aumentar a
concentração plasmática de Dasatinibe (substância ativa) e
deve ser evitado.

A Erva de São João pode diminuir as concentrações plasmáticas de
Dasatinibe (substância ativa) de maneira imprevisível e deve ser
evitada.

Ação da Substância Sprycel

Resultados de eficácia

A eficácia e a segurança do Dasatinibe (substância ativa) foram
investigadas em pacientes adultos com LMC Ph+ ou LLA
Ph+, resistentes ou intolerantes ao imatinibe: 1158
pacientes tinham LMC Ph+ na fase crônica, 858 pacientes
tinham LMC Ph+ na fase acelerada, fase mieloide
blástica, ou fase linfoide blástica, e 130 pacientes tinham LLA
Ph+.

Em um estudo clínico de LMC Ph+ na fase crônica, a
resistência ao imatinibe incluiu falha ao atingir a resposta
hematológica completa (RHC; depois de 3 meses), resposta
citogenética maior (RCM; depois de 6 meses), ou resposta
citogenética completa (RCC; depois de 12 meses); ou perda de uma
resposta molecular prévia (com aumento concomitante ≥ 10% em
metáfases de Ph+), resposta citogenética, ou resposta
hematológica. A intolerância ao imatinibe incluiu a incapacidade
para tolerar 400 mg ou mais de imatinibe por dia ou a
descontinuação do imatinibe devido à toxicidade.

Os resultados descritos abaixo são baseados em um mínimo de 2
anos de acompanhamento após o início do tratamento com Dasatinibe
(substância ativa) em pacientes com uma média de tempo desde o
início do diagnóstico de aproximadamente 5 anos. Em todos os
estudos, 48% dos paciente eram mulheres, 81% eram brancos, 15%
negros ou asiáticos, 25% tinham 65 anos de idade ou mais, e 5%
tinham 75 anos de idade ou mais.

A maioria dos pacientes possuía um longo histórico da doença com
tratamentos anteriores extensos, incluindo imatinibe, quimioterapia
citotóxica, interferon, e transplante de medula óssea. Em geral,
80% dos pacientes eram resistentes ao imatinibe e 20% eram
intolerantes ao imatinibe. A dose máxima de imatinibe havia sido de
400- 600 mg/dia em aproximadamente 60% dos pacientes e gt; 600
mg/dia em 40% dos pacientes.

O objetivo principal de eficácia na fase crônica da LMC
Ph+ foi a resposta citogenética maior ( RCM), definida
como eliminação (resposta citogenética completa, RCC) ou diminuição
substancial (de pelo menos 65%, resposta citogenética parcial) das
células hematopoiéticas Ph+. O objetivo principal de
eficácia na fase acelerada, fase mieloide blástica, fase linfoide
blástica da LMC Ph+, e na LLA Ph+ foi a resposta
hematológica maior (RHM), definida como uma resposta hematológica
completa (RHC), ou como nenhuma evidência de leucemia (NEL).

LMC Ph+ em fase crônica
recém-diagnosticada

Um estudo Fase 3, aberto, multicêntrico, internacional,
randomizado foi realizado em pacientes adultos com LMC
Ph+ fase crônica recém-diagnosticada. Os pacientes foram
randomizados para receber Dasatinibe (substância ativa) 100 mg uma
vez ao dia ou imatinibe 400 mg uma vez ao dia. O desfecho primário
foi a taxa de resposta citogenética completa confirmada (RCCc) em
12 meses. Os desfechos secundários incluem o tempo em RCCc (medida
da duração da resposta), tempo para RCCc, taxa de resposta
molecular maior (RMM), tempo para RMM, sobrevida livre de
progressão (SLP) e sobrevida global (SG). Outros resultados de
eficácia relevantes incluem RCC e taxa de resposta molecular
completa (RMC)

Um total de 519 pacientes foram randomizados em um grupo de
tratamento: 259 para Dasatinibe (substância ativa) e 260 para
imatinibe. As características basais foram bem balanceadas entre os
dois grupos de tratamento com respeito à idade (a mediana foi de 46
anos para o grupo de Dasatinibe (substância ativa) e 49 anos para o
grupo de imatinibe com 10% e 11% dos pacientes com 65 anos de idade
ou mais, respectivamente), gênero (44% e 37% de mulheres,
respectivamente) e raça (51% e 55% de caucasianos, 42% e 36% de
asiáticos, respectivamente).

O tempo mediano do diagnóstico inicial de LMC Ph+ até
a randomização foi 1 mês (0,03 – 9,72) para Dasatinibe (substância
ativa) e 1 mês (0,10 – 8,02) para imatinibe. Pacientes com história
de doença cardíaca grave foram incluídos neste estudo, exceto
aqueles que tiveram infarto do miocárdio nos últimos 6 meses,
insuficiência cardíaca congestiva ou angina descontrolada nos
últimos 3 meses, arritmias significantes ou prolongamento do
intervalo QT.

Na base, a distribuição dos escores de Hasford foi similar nos
grupos de tratamento com Dasatinibe (substância ativa) e imatinibe
(baixo risco: 33% e 34%, risco intermediário: 48% e 47% e alto
risco: 19% e 19%, respectivamente). O status de Performance (ECOG)
foi também similar nos grupos de tratamento com Dasatinibe
(substância ativa) e imatinibe (ECOG 0 = 82% e 79%, ECOG 1 = 18% e
20% e ECOG 2 = 0 e 1%, respectivamente).

Com 12 meses de acompanhamento mínimo, 85% dos pacientes
randomizados para o grupo de Dasatinibe (substância ativa) e 81%
dos pacientes randomizados no grupo do imatinibe ainda estavam
recebendo tratamento em primeira linha. A descontinuação devido a
progressão da doença ocorreu em 3% dos pacientes tratados com
Dasatinibe (substância ativa) e 5% dos pacientes tratados com
imatinibe.

Com acompanhamento mínimo de 60 meses, 61% dos pacientes
randomizados para o tratamento com Dasatinibe (substância ativa) e
63% dos pacientes randomizados para o tratamento com o imatinibe
ainda estavam recebendo tratamento em primeira linha.

A descontinuação devido a progressão da doença ocorreu em 7% dos
pacientes tratados com Dasatinibe (substância ativa) e 9% em
pacientes tratados com imatinibe. Descontinuação devido à falha ao
tratamento ocorreu em 4% dos pacientes tratados com Dasatinibe
(substância ativa) e 5% dos pacientes tratados com imatinibe.
Descontinuação devido à intolerância ao tratamento ocorreu em 16%
dos pacientes tratados com Dasatinibe (substância ativa) e 7% dos
pacientes tratados com imatinibe.

Os resultados de eficácia estão apresentados na Tabela 1. Uma
proporção maior de paciente estatisticamente significativa no grupo
de Dasatinibe (substância ativa) alcançou a RCCc comparado com
pacientes no grupo de imatinibe dentro dos primeiros 12 meses de
tratamento. A eficácia de Dasatinibe (substância ativa) foi
consistentemente demonstrada entre os diferentes subgrupos,
incluindo idade, gênero e escores basais de Hasford.

Tabela 1: Resultados de Eficácia em um Estudo Fase 3 de
Pacientes com LMC Ph+ na Fase Crônica
Recém-diagnosticados:

a Resposta citogenética completa confirmada (RCCc) é
definida como a resposta notada em duas ocasiões consecutivas (em
no mínimo 28 dias de distância).
b Resposta citogenética Completa (RCC) não confirmada é
baseada em uma única avaliação citogenética da medula óssea.
c Resposta molecular maior (RMM) (a qualquer momento) é
definida como taxas de BCR-ABL ≤0.1% por RQ-PCR em amostra simples
de sangue periférico padronizada na escala internacional. Essas
taxas cumulativas representam o acompanhamento mínimo para o prazo
especificado.
*Ajustado para o índice de risco Hasford e significância
estatística indicada em um nível nominal de significância
pré-determinado.
IC = Intervalo de Confiança.

O traço na coluna valor p significa dado não calculado.

A progressão da doença foi definida como o aumento das células
brancas do sangue apesar de manejo terapêutico apropriado, perda de
RHC, perda de RCM, progressão para fase acelerada ou fase blástica,
ou morte. Com um mínimo de 60 meses de acompanhamento,
transformação para fase blástica ou acelerada ocorreu menos
frequentemente com Dasatinibe (substância ativa) (n=8, 3,1%) do que
com imatinibe (n=15, 5,8%).

Após 60 meses de acompanhamento, o tempo médio para RCCc foi 3,1
meses em 214 respondentes ao Dasatinibe (substância ativa) e 5,8
meses em 204 respondentes ao imatinibe. O tempo médio para RMM após
60 meses de acompanhamento foi 9,3 meses em 196 respondentes ao
Dasatinibe (substância ativa) e 15,0 meses em 163 respondentes ao
imatinibe.

O tempo para RMM foi consistentemente menor com pacientes
tratados com Dasatinibe (substância ativa) comparado com pacientes
tratados com imatinibe. Com um acompanhamento mínimo de 60 meses, a
taxa de RMC (isto é, ao menos uma redução de 4,5-log a partir do
valor base padronizado de relação BCR-ABL ≤0.0032%) a qualquer
momento foi 44% e 34% no grupo tratado com Dasatinibe (substância
ativa) e com imatinibe, respectivamente.

A taxa de RMM a qualquer momento, em cada grupo de risco
determinado pelo escore de Hasford, foi maior no grupo de
Dasatinibe (substância ativa) comparada ao grupo de imatinibe
(baixo risco: 90% e 69%; risco intermediário: 71% e 65%; alto
risco: 67% e 54%, respectivamente).

A taxa de SLP foi consistentemente maior em pacientes tratados
com Dasatinibe (substância ativa) que atingiram o nível de BCR-ABL
≤10% em 3 meses dos que não atingiram.

A taxa de SG foi consistentemente maior em pacientes tratados
com Dasatinibe (substância ativa) que atingiram nível de BCR-
ABL≤10% do que aqueles que não atingiram.

Taxas de RMM foram consistentemente maiores nos pacientes
tratados com Dasatinibe (substância ativa) comparado com os
pacientes tratados com imatinibe.

A taxa estimada de SLP de 60 meses foi de 88,9% (IC:
84,0%-92,4%) e 89,2% (IC: 84,3%-92,7%) para o grupo de tratamento
com o Dasatinibe (substância ativa) e com o imatinibe,
respectivamente. As taxas estimadas de sobrevida de 60 meses para
os pacientes tratados com Dasatinibe (substância ativa) e imatinibe
foram 90,9% (IC: 86,6%-93,8%) e 89,6% (IC: 85,2%-92,8%),
respectivamente. No acompanhamento mínimo de 60 meses, não houve
diferença entre Dasatinibe (substância ativa) e imatinibe na SG (HR
1,01, 95% IC: 0,58-1,73, p=0,9800) ou SLP (HR 1,00, 95% IC
0,58-1,72, p=0,9998).

O número de pacientes no grupo Dasatinibe (substância ativa) e
imatinibe que apresentaram progressão/falha ao tratamento foi 34
(13,1%) e 39 (15%) pacientes, respectivamente.

Após 5 anos de acompanhamento, menos pacientes tratados com
Dasatinibe (substância ativa) transformaram para fase acelerada ou
blástica comparado aos pacientes tratados com imatinibe. Após 12,
24, 36, 48 e 60 meses de tratamento, transformação foi reportada em
um total de 5 (1,9%), 6 (2,3%), 8 (3,1%), 8 (3,1%) e 8 (3,1%)
pacientes tratados com Dasatinibe (substância ativa) comparado com
9 (3,5%), 13 (5,0%), 13 (5,0%), 14(5,4%) e 15 (5,8%) pacientes
tratados com imatinibe, respectivamente. Notavelmente, não houve
transformação adicional após 36 meses no grupo com Dasatinibe
(substância ativa), 2 pacientes adicionais apresentaram
transformação no grupo com imatinibe após 36 meses (ambos entre o
Ano 4 e 5).

O Tempo até o Benefício Clínico Máximo (TBCM) avalia as razões
cumulativas para a descontinuação do tratamento. No estudo
CA180056, TBCM foi definido como o tempo desde a randomização até o
último dia de medicação no estudo para os pacientes que
descontinuaram devido à toxicidade, ou a primeira data na qual o
critério para falha ao tratamento foi atingido.

Com um período de acompanhamento mínimo de 5 anos, um maior
número de indivíduos foi descontinuado do estudo por causa de
progressão, falha do tratamento ou intolerância no grupo de
Dasatinibe (substância ativa) em comparação com o grupo de
imatinibe (74 vs. 55, respectivamente).

Tal diferença do tratamento não se manifestou até depois de 2
anos, momento no qual as curvas de Kaplan-Meier começaram a se
separar resultando em um risco maior de eventos de progressão,
falha do tratamento ou intolerância ao medicamento para o grupo
Dasatinibe (substância ativa) em comparação ao grupo imatinibe [HR
(IC de 95%): 1,35 (0,95-1,91)].

No estudo de Fase 3 de LMC Ph+ na fase crônica
recém-dignosticada, o sequenciamento de BCR-ABL foi realizado em
amostras de sangue de pacientes que descontinuaram a terapia com
Dasatinibe (substância ativa) e imatinibe. Entre os pacientes
tratados com Dasatinibe (substância ativa), as mutações detectadas
foram T315I (4%), F317I/L (2%) e V299L (3%).

Dasatinibe (substância ativa), imatinibe e nilotinibe não
parecem ser ativos contra a mutação T315I, baseado em dados in
vitro
.

Adicionalmente, mais pacientes tratados com Dasatinibe
(substância ativa) (84%) atingiram a resposta molecular precoce
(definida como níveis de BCR-ABL ≤10% em 3 meses) comparado com os
sujeitos tratados com imatinibe (64%). Os pacientes que atingiram
resposta molecular precoce em ambos os grupos tiveram menor risco
de transformação, maior taxa de sobrevida livre de progressão (SLP)
e maior taxa de sobrevida global (SG), como demonstrado nas Tabelas
2 e 3.

Tabela 2: Pacientes tratados com Dasatinibe (substância
ativa) com BCR-ABL ≤10% e gt;10% em 3 Meses:

Tabela 3: Pacientes tratados com imatinibe com BCR-ABL
≤10% e gt;10% em 3 Meses:

Outros estudos de longo prazo com pacientes com leucemia
mieloide crônica recém diagnosticados estão em andamento.

LMC Ph+ fase crônica

Estudo de otimização da dose

Um estudo Fase 3 randomizado, aberto, foi conduzido em pacientes
com LMC Ph+ em fase crônica para avaliar a segurança e
eficácia de Dasatinibe (substância ativa) administrado uma vez ao
dia comparado com Dasatinibe (substância ativa) administrado duas
vezes ao dia. Pacientes com doenças cardíacas significantes
incluindo o infarto do miocárdio em 6 meses, insuficiência cardíaca
congestiva em 3 meses, arritmias significantes ou prolongamento
intervalo QTc foram excluídos do estudo. O objetivo principal de
eficácia foi resposta citogenética maior (RCM) em pacientes com LMC
Ph+ resistentes ao imatinibe. Um total de 670 pacientes,
dos quais 497 eram resistentes ao imatinibe, foram randomizados nos
seguintes grupos: 100 mg uma vez ao dia, 140 mg uma vez ao dia, 50
mg duas vezes ao dia ou 70 mg de Dasatinibe (substância ativa) duas
vezes ao dia. A média da duração do tratamento foi de 22 meses
(faixa de lt;1-31 meses).

A eficácia foi atingida em todos os grupos tratados com
Dasatinibe (substância ativa) uma vez ao dia demonstrando eficácia
comparável (não inferioridade) ao tratamento com Dasatinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia para o objetivo principal de
eficácia (diferença da RCM 1,9%; 95% de intervalo de confiança [-
6,8% – 10,6%].), entretanto, o regime de 100 mg uma vez ao dia
demonstrou segurança e tolerabilidade melhorada.

Resultados de eficácia para pacientes com LMC Ph+ na
fase crônica que receberam a dose inicial recomendada de 100 mg uma
vez ao dia estão demonstrados na Tabela 4 e 5.

Tabela 4: Eficácia de Dasatinibe (substância ativa) em
Estudo Fase 3 de Optimização de Dose: LMC Ph+ na fase
crônica Resistente ou Intolerante ao imatinibe (resultados de 2
anos):

a Resultados reportados em doses iniciais
recomendadas de 100 mg uma vez ao dia.
b Critério de resposta hematológica (toda resposta
confirmada após 4 semanas): Resposta Hematológica Completa (RHC)
(LMC Ph+ de fase crônica): células brancas no sangue ≤
Limite
Superior da Normalidade (LSN) institucional, plaquetas lt;
450.000/mm3, nenhum blasto ou promielócito no sangue periférico,
lt; 5% mielócitos mais metamielócitos no sangue periférico,
basófilos no sangue periférico lt; 20%, e nenhum envolvimento
extramedular.c RCM combina as respostas completa (0% metáfases
Ph+) e parcial (gt; 0%-35%).
d Critério para Resposta Molecular Maior: definido como
controle BCR-ABL transcritos ≤0.1% por RQPCR em amostras de sangue
periférico.

A eficácia foi avaliada também em pacientes que eram
intolerantes ao imatinibe. Nesta população de paciente que
recebeu 100 mg uma vez ao dia, RCM foi alcançada em 77% e RCC em
67% de pacientes com acompanhamento mínimo de 2 anos.

Por sete anos, a transformação quer para a fase acelerada ou
para fase blástica ocorreram em nove pacientes em tratamento.

LMC Ph+ fase avançada e LLA
Ph+

Estudo de otimização da dose

Um estudo Fase 3 randomizado, aberto, foi conduzido em pacientes
com LMC Ph+ em fase avançada (LMC Ph+ na fase
acelerada, LMC Ph+ na fase mieloide blástica, ou LMC
Ph+ na fase linfoide blástica) ou LLA Ph+
para avaliar a eficácia e segurança de Dasatinibe (substância
ativa) administrado uma vez ao dia comparado com Dasatinibe
(substância ativa) administrado duas vezes ao dia.

O objetivo principal de eficácia foi resposta hematológica maior
(RHM). Um total de 611 pacientes foram randomizados nos grupos de
140 mg de Dasatinibe (substância ativa) uma vez ao dia ou de 70 mg
de Dasatinibe (substância ativa) duas vezes ao dia. A média da
duração do tratamento foi de aproximadamente 6 meses para os dois
grupos de tratamento (faixa de lt;1-31 meses). O grupo tratado com
Dasatinibe (substância ativa) uma vez ao dia demonstrou eficácia
comparável (não inferioridade) ao tratamento com Dasatinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia para o objetivo principal de
eficácia, entretanto, o regime de 140 mg uma vez ao dia demonstrou
segurança e tolerabilidade melhorada.

As taxas de resposta para pacientes no grupo de 140 mg uma vez
ao dia estão apresentadas na Tabela 6.

Tabela 5: Eficácia a Longo Prazo de Dasatinibe
(substância ativa) em Estudo Fase 3 de Optimização de Dose LMC
Ph+ de Fase Crônica Resistente ou Intolerante
a:

a Resultados reportados para dose recomendada de 100
mg uma vez ao dia.
b Progressão foi definida como aumento na contagem das
células brancas sanguíneas, perda da CHR ou MCyR, ≥30% de aumento
nas metáfases Ph+, doença AP/BP confirmada ou morte. SLP
foi analisada em um princípio de intenção de tratamento e os
pacientes foram acompanhados para os eventos incluindo terapia
subsequente.

Por sete anos, a transformação quer para a fase acelerada ou
para fase blástica ocorreram em nove pacientes em tratamento.

LMC Ph+ fase avançada e LLA
Ph+

Estudo de otimização da dose: Um estudo Fase 3 randomizado,
aberto, foi conduzido em pacientes com LMC Ph+ em fase
avançada (LMC Ph+ na fase acelerada, LMC Ph+
na fase mieloide blástica, ou LMC Ph+ na fase linfoide
blástica) ou LLA Ph+ para avaliar a eficácia e segurança
de Dasatinibe (substância ativa) administrado uma vez ao dia
comparado com Dasatinibe (substância ativa) administrado duas vezes
ao dia.

O objetivo principal de eficácia foi resposta hematológica maior
(RHM). Um total de 611 pacientes foram randomizados nos grupos de
140 mg de Dasatinibe (substância ativa) uma vez ao dia ou de 70 mg
de Dasatinibe (substância ativa) duas vezes ao dia. A média da
duração do tratamento foi de aproximadamente 6 meses para os dois
grupos de tratamento (faixa de lt;1-31 meses). O grupo tratado com
Dasatinibe (substância ativa) uma vez ao dia demonstrou eficácia
comparável (não inferioridade) ao tratamento com Dasatinibe
(substância ativa) duas vezes ao dia para o objetivo principal de
eficácia, entretanto, o regime de 140 mg uma vez ao dia demonstrou
segurança e tolerabilidade melhorada.

As taxas de resposta para pacientes no grupo de 140 mg uma vez
ao dia estão apresentadas na Tabela 6.

Tabela 6: Eficácia de Dasatinibe (substância ativa) em
LMC Ph+ na fase avançada e em LLA Ph+
(Resultados de 2 Anos):

Em paciente com LMC Ph+ na fase acelerada tratados
com o regime de 140 mg uma vez ao dia, a duração média da RHM e a
sobrevida global (SG) média não foi atingida; a sobrevida livre de
progressão (SLP) média foi de 25 meses. Em pacientes com LMC
Ph+ na fase blástica mileóide tratados com o regime de
140 mg uma vez ao dia, a duração média da RHM foi 8 meses, a média
da SLP foi 4 meses e a média de sobrevida global foi 8 meses. Em
pacientes com LMC Ph+ na fase blástica linfóide, a
duração média da RHM foi 5 meses, a média da SLP foi 5 meses e a
sobrevida global média foi 11 meses. Em pacientes com LLA
Ph+ tratados com o regime de 140 mg uma vez ao dia, a
duração da RHM foi 5 meses, a média de SLP foi 4 meses e a média de
sobrevida global foi 7 meses.

Características farmacológicas

Dasatinibe (substância ativa) (Dasatinibe (substância ativa)) é
inibidor de quinase. O nome químico do Dasatinibe (substância
ativa) é N-(2-cloro-6-metilfenil)-2-[[6-
[4-(2-hidroxietil)-1-piperazinil]-2-metil-4-pirimidinil]amino]-5-tiazolecarboxamida,
monoidratado. A fórmula molecular é C22H26ClN7O2S • H2O, o que
corresponde a um peso de 506,02 (monoidratado). A base anidra livre
possui um peso molecular de 488,01. O Dasatinibe (substância ativa)
possui a seguinte estrutura química:

O Dasatinibe (substância ativa) é um pó branco a quase branco. O
fármaco é insolúvel em água e levemente solúvel em etanol e
metanol.

Mecanismo de Ação

O Dasatinibe (substância ativa), em concentrações nanomolares,
inibe as seguintes quinases: BCR-ABL, família SRC (SRC, LCK, YES,
FYN), c-KIT, EPHA2, e PDGFRβ. Com base em estudos modelo, o
Dasatinibe (substância ativa) previsivelmente liga-se a
conformações múltiplas da quinase ABL.

In vitro, o Dasatinibe (substância ativa) é ativo em
linhagens celulares leucêmicas representando variações da doença
sensível e resistente ao mesilato de imatinibe. O Dasatinibe
(substância ativa) inibiu o crescimento de linhagens celulares de
Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e Leucemia Linfoblástica Aguda
Cromossomo Philadelphia-positivo (LLA Ph+) com
superexpressão de BCR-ABL. Sob as condições dos ensaios, o
Dasatinibe (substância ativa) foi capaz de superar a resistência ao
imatinibe resultante das mutações no domínio da quinase do BCR-ABL,
ativação das etapas de sinalização alternativas envolvendo as
quinases da família SRC (LYN, HCK) e a superexpressão do gene de
resistência a múltiplos medicamentos.

Farmacocinética

Absorção

As concentrações plasmáticas máximas (Cmáx) de
Dasatinibe (substância ativa) são observadas entre 0,5 e 6 horas
(Tmáx), após a administração oral. O Dasatinibe
(substância ativa) exibe aumentos na AUC proporcionais à dose e
características de eliminação lineares na faixa de dose de 15 mg a
240 mg/dia. A média da meia-vida terminal geral do Dasatinibe
(substância ativa) é de 3 a 5 horas.

Dados de um estudo realizado com 54 indivíduos sadios que
receberam uma dose única de 100 mg de Dasatinibe (substância ativa)
30 minutos após o consumo de uma refeição rica em gorduras
indicaram um aumento de 14% na AUC média do Dasatinibe (substância
ativa). Os efeitos dos alimentos não foram clinicamente
relevantes.

Distribuição

Nos pacientes, o Dasatinibe (substância ativa) apresenta um
volume aparente de distribuição de 2505 L, sugerindo que a droga é
extensamente distribuída para o espaço extravascular. A ligação do
Dasatinibe (substância ativa) e o seu metabólito ativo às proteínas
plasmáticas humanas in vitro foi aproximadamente 96% e
93%, respectivamente, sem dependência da concentração no intervalo
de 100 – 500 ng/ mL.

Metabolismo

O Dasatinibe (substância ativa) é extensamente metabolizado em
humanos, principalmente pela enzima 3A4 do citocromo P450. CYP3A4 é
a principal enzima responsável pela formação do metabólito ativo.
As enzimas mono-oxigenase 3 flavina (FMO-3) e a difosfato uridina
glucuronosiltransferase (UGT) também estão envolvidas na formação
dos metabólitos do Dasatinibe (substância ativa).

A exposição do metabólito ativo, a qual é equipotente ao
Dasatinibe (substância ativa), representa aproximadamente 5% da AUC
do Dasatinibe (substância ativa). Isso indica que o metabólito
ativo do Dasatinibe (substância ativa) dificilmente terá alguma
função importante na farmacologia observada da droga. O Dasatinibe
(substância ativa) apresenta diversos outros metabólitos oxidativos
inativos.

O Dasatinibe (substância ativa) é um fraco inibidor da CYP3A4
dependente do tempo. Em concentrações clinicamente relevantes,
Dasatinibe (substância ativa) não inibe CYP1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9,
2C19, 2D6, ou 2E1. O Dasatinibe (substância ativa) não é um indutor
das enzimas CYP humanas.

Eliminação

A eliminação dá-se principalmente pelas fezes. Após uma dose
oral única de Dasatinibe (substância ativa) marcado com
[14C], aproximadamente 4% e 85% da radioatividade
administrada foi recuperada na urina e nas fezes, respectivamente,
dentro de 10 dias. O Dasatinibe (substância ativa) inalterado
contabilizou 0,1% e 19% da dose administrada na urina e fezes,
respectivamente, sendo que o restante da dose corresponde aos
metabólitos.

Efeitos da idade e gênero

Análises farmacocinéticas dos dados demográficos indicam que não
há efeitos clinicamente relevantes sobre a idade e sexo da
farmacocinética do Dasatinibe (substância ativa).

A farmacocinética do Dasatinibe (substância ativa) não foi
avaliada em pacientes pediátricos.

Insuficiência Hepática

Doses de 50 mg e 20 mg de Dasatinibe (substância ativa) foram
avaliadas em oito pacientes com insuficiência hepática moderada
(Child-Pugh Classe B) e sete pacientes com insuficiência hepática
grave (Child-Pugh Classe C), respectivamente. Controles combinados
com função hepática normal (n=15) também foram avaliados e
receberam uma dose de 70 mg de Dasatinibe (substância ativa).
Comparados a sujeitos com função hepática normal, pacientes com
insuficiência hepática moderada tiveram decréscimos na
Cmáx de normalização da dose e AUC de 47% e 8%,
respectivamente. Pacientes com insuficiência hepática grave tiveram
um decréscimo de 43% na Cmáx de normalização da dose e
de 28% na AUC comparado aos controles normais.

Estas diferenças na Cmáx e AUC não são clinicamente
relevantes. O ajuste de dose não é necessário em pacientes com
insuficiência hepática.

Devido a limitações deste estudo clínico, deve-se ter cautela ao
administrar Dasatinibe (substância ativa) a pacientes com
insuficiência hepática.

Cuidados de Armazenamento do Sprycel

Os comprimidos de Sprycel (dasatinibe) devem ser
armazenados à temperatura ambiente, entre 15ºC
e 30°C. 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original. 

Características físicas e organolépticas

Comprimidos de 20 mg:

Comprimidos revestidos de coloração branca a quase branca,
biconvexos, redondos com “BMS” impresso em um lado e “527” no
outro lado. 

Comprimidos de 50 mg:

Comprimidos revestidos de coloração branca a quase branca,
biconvexos, ovais com “BMS” impresso em um lado e “528” no
outro lado. 

Comprimidos de 100 mg:

Comprimidos revestidos de coloração branca a quase branca,
biconvexos, ovais com “BMS 100” impresso em um lado e “852” no
outro lado. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Sprycel

Reg. MS – 1.0180.0392 

Responsável Técnico: 

Dra. Elizabeth M. Oliveira – CRF-SP n° 12.529 

Fabricado por: 

AstraZeneca Pharmaceuticals LP 
4601 Highway 62 East 
Mount Vernon – Indiana – EUA 

Importado por: 

Bristol-Myers Squibb Farmacêutica LTDA. 
Rua Verbo Divino, 1711 – Chácara Santo Antônio – São Paulo –
SP 
CNPJ 56.998.982/0001-07 

Venda sob prescrição médica

Sprycel, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.