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Pyloripac Retrat

Esta nova tentativa de tratamento é importante porque a
eliminação do H. pylori reduz o índice de recorrência
dessas úlceras, diminuindo assim a necessidade de futuros
tratamentos.

Como este medicamento funciona?


Pyloripac Retrat constitui-se em uma associação de três
medicamentos utilizados para o retratamento com a finalidade de
eliminar a bactéria H. pylori associada a úlceras
gástricas ou duodenais ativas ou cicatrizadas.

Os três medicamentos apresentam rápida absorção, sendo 30
minutos o tempo médio estimado do início da ação de Pyloripac
Retrat.

Contraindicação do Pyloripac Retrat

Lansoprazol:

O lansoprazol é contraindicado para pacientes com alergia
conhecida ao lansoprazol ou a qualquer componente da fórmula.

Levofloxacino:

O levofloxacino é contraindicado para:

  • Pacientes com alergia ao levofloxacino, a outras quinolonas
    (antibióticos) ou a quaisquer outros componentes da fórmula do
    produto;
  • Pacientes com epilepsia (convulsão ou ataque epilético);
  • Pacientes com histórico de problemas no tendão relacionados à
    administração de fluorquinolona;
  • Crianças ou adolescentes;
  • Mulheres grávidas;
  • Mulheres lactantes.

O uso durante a gravidez, amamentação, em crianças e
adolescentes, é contraindicado devido ao risco de danos causados na
cartilagem de organismos em crescimento, o que não pode ser
excluído completamente (considerando-se os experimentos em
animais).

Amoxicilina:

A amoxicilina é contraindicada em pacientes alérgicos à
amoxicilina, a outros antibióticos penicilínicos ou antibióticos
similares, chamados cefalosporinas. Se você já teve uma reação
alérgica (com erupções da pele) ao tomar um antibiótico, deve
conversar com seu médico antes de usar este medicamento.

Este medicamento é contraindicado para menores de 15
anos.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Como usar o Pyloripac Retrat

Retirar os comprimidos e as cápsulas, imediatamente antes do
uso. O Pyloripac Retrat deve ser administrado por via oral com
água.

Posologia


Pela manhã, ao acordar (em jejum), tomar ao mesmo tempo 1
cápsula de lansoprazol 30 mg, 1 comprimido de levofloxacino 500 mg
e 2 cápsulas de amoxicilina 500 mg. Aguardar pelo menos 30 minutos
para se alimentar. À noite, em jejum de 3 horas, tomar ao mesmo
tempo 1 cápsula de lansoprazol 30 mg e 2 cápsulas de amoxicilina
500 mg. Aguardar pelo menos 30 minutos para se alimentar. O
tratamento é recomendado durante 10 dias ou conforme orientação
médica.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este
medicamento?


Caso você se esqueça de tomar Pyloripac Retrat no horário
recomendado pelo seu médico, não deve ingerir duas doses ao mesmo
tempo. Os comprimidos e cápsulas seguintes devem ser tomados no
horário habitual.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Pyloripac Retrat

Lansoprazol:

Terapia com inibidores da bomba de próton (medicamentos que
diminuem a acidez no estômago) pode estar associada a um risco
aumentado de fraturas relacionadas à osteoporose do quadril, punho
ou espinha. O risco de fratura é aumentado nos pacientes que
receberam alta dose, definida como múltiplas doses diárias, e
terapia a longo prazo (um ano ou mais).

Terapia com inibidores da bomba de próton pode estar associada
com um risco aumentado de infecção por Clostridium
difficile
(bactéria causadora da diarreia).

Hipomagnesemia (diminuição na concentração de magnésio no
sangue) tem sido raramente relatada em pacientes tratados com
inibidores da bomba de próton por pelo menos três meses (na maioria
dos casos, após um ano de tratamento). Os eventos adversos graves
incluem tetania (contrações musculares), arritmias e convulsões.
Este medicamento deve ser administrado com precaução em pacientes
com doença hepática grave (doença no fígado).

A resposta sintomática ao lansoprazol não exclui a presença de
malignidade gástrica.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Levofloxacino:

Risos de resistência:

A prevalência da resistência adquirida pode variar
geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas. Portanto,
informação local sobre resistência é necessária, o diagnóstico
microbiológico com isolamento do patógeno e a demonstração de sua
susceptibilidade devem ser pesquisados, especialmente no caso de
infecções severas ou falha na resposta ao tratamento.

S. aureus resistente à meticilina (SARM):

O S. aureus resistente à meticilina possui muito
provavelmente co-resistência às fluoroquinolonas, incluindo
levofloxacino. Portanto, o levofloxacino não é recomendado para o
tratamento de infecções por SARM conhecidas ou suspeitas a menos
que os resultados laboratoriais tenham confirmado susceptibilidade
do organismo ao levofloxacino.

Fluoroquinolonas incapacitantes e reações adversas
graves potencialmente irreversíveis:

As fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino, foram associadas
a reações adversas graves potencialmente irreversíveis e
incapacitantes de diferentes sistemas corporais que podem ocorrer
juntas no mesmo paciente. As reações adversas das fluoroquinolonas
incluem tendinite, ruptura do tendão, artralgia mialgia,,
neuropatia periférica e efeitos no sistema nervoso central
(alucinações, ansiedade, depressão, insônia, dores de cabeça e
confusão). Estas reações podem ocorrer dentro de horas a semanas
após iniciar a levofloxacino.

Pacientes de qualquer idade ou sem fatores de risco
preexistentes apresentaram estas reações adversas. O levofloxacino
deve ser interrompido imediatamente após os primeiros sinais ou
sintomas de qualquer reação adversa grave. Além disso, evite o uso
de fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino, em pacientes que
tenham apresentado qualquer uma destas reações adversas graves.

Prevenção de fotossensibilização (sensibilidade à
luz):

Embora a fotossensibilização seja muito rara com levofloxacino,
é recomendado que os pacientes não se exponham desnecessariamente à
excessiva luz solar direta ou aos raios U.V. artificiais (p. ex.
luz ultravioleta, solarium), durante o tratamento e por 48 horas
após a descontinuação do tratamento a fim de prevenir a
fotossensibilização.

Superinfecção:

Como outros antibióticos, o uso de levofloxacino, especialmente
se prolongado, pode resultar em um crescimento excessivo de
organismos não susceptíveis. Avaliações repetidas das condições dos
pacientes são essenciais. Devem ser tomadas medidas apropriadas,
caso ocorra superinfecção durante o tratamento.

Pacientes com deficiência da glicose-6-fosfato
desidrogenase:

Pacientes com defeito latente ou real na atividade da
glicose-6-fosfato desidrogenase podem estar predispostos a reações
hemolíticas (reações nas células vermelhas do sangue) quando
tratados com agentes antibacterianos quinolônicos, e isto tem que
ser levado em consideração quando da utilização do
levofloxacino.

Pacientes predispostos a convulsões:

Como com outras quinolonas, o levofloxacino deve ser utilizado
com extrema cautela em pacientes predispostos à convulsão. Estes
pacientes podem estar com lesão pré-existente do sistema nervoso
central ou em tratamento concomitante com fembufeno e
anti-inflamatórios não esteroidais similares ou com fármacos que
diminuem o limiar da convulsão cerebral, como a teofilina.

Colite pseudomembranosa:

A ocorrência de diarreia, particularmente se for severa,
persistente e/ou com sangue, durante ou após o tratamento com
levofloxacino pode ser indicativa de colite pseudomembranosa
(infecção do intestino causada por uma bactéria) devido ao
Clostridium dificile. Na suspeita de colite
pseudomembranosa, a administração de levofloxacino deve ser
interrompida imediatamente.

O tratamento com antibiótico específico apropriado deve ser
iniciado imediatamente (p. ex. vancomicina oral, teicoplanina oral
ou metronidazol). Produtos que inibem o peristaltismo são
contraindicados nesta situação.

Tendinite e Ruptura de tendões:

A tendinite, raramente observada com quinolonas, pode
ocasionalmente levar à ruptura envolvendo particularmente o tendão
de Aquiles, e pode ser bilateral. Este efeito indesejado pode
ocorrer nas primeiras 48 horas de tratamento ou até vários meses
após a conclusão do tratamento com fluoroquinolona. Os
pacientes idosos estão mais predispostos à tendinite. O risco de
ruptura de tendão pode ficar aumentado na administração
concomitante de corticosteroides.

Além disso, como os pacientes transplantados estão sob maior
risco de tendinite, não é recomendado o uso de fluoroquinolonas
nessa população. A dose diária deve ser ajustada com base na
depuração da creatinina em pecientes com insuficiência renal. Os
pacientes devem ser aconselhados a manter repouso no primeiro sinal
de tendinite ou ruptura do tendão e entrar e, contato com seu
médico. Caso haja suspeita de tendinite ou ruptura de tendões, o
tratamento com este medicamento deve ser interrompido
imediatamente.

O tratamento apropriado (p. ex.: imobilização) deve ser iniciado
no tendão afetado

Reações de hipersensibilidade (alergia):

O levofloxacino pode causar reações alérgicas sérias,
potencialmente fatais [por exemplo, angioedema (inchaço em região
subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) até choque
anafilático (reação alérgica grave)], ocasionalmente após dose
inicial.

Os pacientes devem descontinuar o tratamento e procurar ajuda
médica imediatamente.

Reação bolhosa severa:

Casos de reações bolhosas severas na pele, tais como síndrome de
Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por
bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo) ou necrólise epidérmica
tóxica (quadro grave, onde uma grande extensão de pele começa a
apresentar bolhas e evolui com áreas avermelhadas semelhante a uma
grande queimadura) foram reportados com levofloxacino.

Caso ocorra qualquer distúrbio de pele e/ou mucosa, os pacientes
devem entrar em contato com seu médico imediatamente antes de
continuar o tratamento.

Reações psiquiátricas:

Foram notificadas reações psicóticas incluindo ideação/tentativa
suicida em pacientes em uso de fluoroquinolonas, incluindo
levofloxacino, por vezes após apenas uma dose única. No caso de um
paciente desenvolver estas reações, o levofloxacino deve ser
descontinuado e medidas adequadas deverão ser instituídas. O
levofloxacino deve ser utilizado com precaução em pacientes com
transtornos psiquiátricos ou com histórico.

Distúrbios hepatobiliares (do fígado):

Casos de necrose hepática (do fígado), incluindo falha hepática
fatal, foram reportados com levofloxacino, principalmente em
pacientes com doenças de base severas, como por exemplo, sepsis
(Infecção grave e generalizada do corpo). Os pacientes devem ser
aconselhados a interromper o tratamento e entrarem em contato com
seu médico caso sinais e sintomas de doença hepática, tais como
anorexia (falta de apetite), icterícia (cor amarelada da pele e
olhos), urina escura, prurido (coceira) e abdômen macio se
desenvolvam.

Prolongamento do intervalo QT:

Foram relatados casos muito raros de prolongamento do intervalo
QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado
associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita) em
pacientes utilizando fluoroquinolonas, incluindo levofloxacino.

Deve-se ter cautela quando do uso de fluoroquinolonas,
incluindo levofloxacino, em pacientes com fatores de risco
conhecidos para o prolongamento do intervalo QT, tais
como: 

  • Distúrbio eletrolítico não corrigido [por ex. hipocalemia
    (redução dos níveis de potássio no sangue), hipomagnesemia (redução
    nos níveis de magnésio no sangue)];
  • Síndrome do QT longo congênito;
  • Doença cardíaca (por exemplo: insuficiência cardíaca, infarto
    do miocárdio, bradicardia);
  • Uso concomitante de medicamentos que são conhecidos por
    prolongar o intervalo QT (por exemplo: antiarrítmicos classes IA e
    III, antidepressivos tricíclicos, macrolídeos,
    antipsicóticos).

Os pacientes idosos e as mulheres podem ser mais sensíveis aos
medicamentos que prolongam o intervalo QTc. Portanto, deve-se ter
cautela quando as fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino, são
utilizadas nestas populações de pacientes.

Disglicemia:

Como com todas as quinolonas, foram relatados distúrbios na
concentração de glicose no sangue, incluindo ambos, hiperglicemia
(aumento da taxa de açúcar no sangue) e hipoglicemia (diminuição da
taxa de açúcar no sangue), geralmente em pacientes diabéticos
recebendo tratamento concomitante com agentes hipoglicemiantes
orais (p.ex. glibenclamida) ou com insulina. Em pacientes
diabéticos recomenda-se um monitoramento cuidadoso da glicose
sanguínea.

Exacerbação da miastenia gravis:

As fluoroquinolonas, incluindo o levofloxacino, apresentam
atividade de bloqueio neuromuscular e podem exacerbar a fraqueza
muscular em pacientes com miastenia gravis (doença que acomete os
nervos e os músculos (neuromuscular), cuja principal característica
é a fadiga). Reações adversas sérias pós-comercialização, incluindo
insuficiência pulmonar requerendo suporte respiratório e morte,
foram associados com o uso de fluoroquinolonas em pacientes com
miastenia gravis. O levofloxacino não é recomendado em
pacientes com histórico conhecido de miastenia gravis.

Neuropatia periférica:

Foi relatada neuropatia (doença que afeta um ou vários nervos)
periférica sensorial ou sensorimotora, a qual pode ser de início
rápido, em pacientes recebendo fluoroquinolonas, incluindo
levofloxacino.

Caso o paciente apresente sintomas de neuropatia, o
levofloxacino deve ser suspenso. Isso minimizará o possível risco
de desenvolvimento de uma condição irreversível.

Inalação de Antrax:

O uso em humanos é baseado nos dados de suscetibilidade do
Bacillus anthracis in vitro e em dados experimentais com
animais, junto com dados limitados em humanos. Os médicos que
tratam este tipo de inalação devem referenciar-se aos documentos de
consensos nacionais e internacionais com relação ao tratamento de
Antrax.

Amoxicilina:

Antes de iniciar o tratamento com amoxicilina, informe
seu médico:

  • Se você já apresentou reação alérgica a algum antibiótico. Isso
    pode incluir reações na pele ou inchaço na face ou pescoço;
  • Se você apresenta febre glandular;
  • Se você toma medicamentos usados para prevenir coágulos
    sanguíneos (anticoagulantes), tais como varfarina, o seu médico
    fará um monitoramento e, se necessário, poderá sugerir ajustes na
    dose dos anticoagulantes;
  • Se você apresenta problema nos rins;
  • Se você não estiver urinando regularmente;
  • Se você já teve diarreia durante ou após o uso de
    antibióticos.

O uso prolongado também pode resultar, ocasionalmente, em
supercrescimento de microrganismos resistentes à amoxicilina.

Os betalactâmicos, incluindo a amoxicilina, predispõem o
paciente ao risco de encefalopatia (que pode incluir convulsões,
confusão, comprometimento da consciência, perturbações do
movimento), particularmente em caso de sobredosagem ou
insuficiência renal.

Gravidez e amamentação:

Lansoprazol:

O lansoprazol deve ser administrado com precaução em mulheres
grávidas, somente se necessário. Não há informação se lansoprazol é
excretado no leite humano. Durante o tratamento, a amamentação deve
ser evitada se a administração do lansoprazol for necessária para a
mãe.

Levofloxacino:

Este medicamento não deve ser utilizado em mulheres grávidas e
lactantes. Estudos de reprodução em animais não levantaram qualquer
preocupação específica. Entretanto, esta contraindicação é baseada
na ausência de dados humanos e devido ao risco de danos em estudos
experimentais utilizando fluoroquinolonas, incluindo o
levofloxacino, nas cartilagens de organismos em crescimento.

Amoxicilina:

A amoxicilina pode ser usada na gravidez desde que os benefícios
potenciais sejam maiores que os riscos potenciais associados ao
tratamento. Informe seu médico se você estiver grávida ou suspeitar
que está grávida. Você não deve tomar este medicamento se estiver
grávida, exceto se seu médico recomendar. Você pode amamentar seu
bebê enquanto estiver tomando este medicamento, mas há excreção de
quantidades mínimas de amoxicilina no leite materno. Se você
estiver amamentando, informe ao seu médico antes de iniciar o
tratamento com amoxicilina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Lansoprazol:

Pacientes Idosos:

Uma dose diária de 30 mg não deve ser excedida em idosos, a não
ser sob indicação médica.

Insuficiência hepática (fígado):

Não é necessário ajuste da dose inicial para portadores de
disfunção do fígado leve a moderada. No entanto, uma redução na
dose deve ser considerada em pacientes com insuficiência do fígado
severa.

Insuficiência renal (rins):

Não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol em
pacientes com disfunção renal.

Levofloxacino:

Insuficiência renal:

A dose de levofloxacino deve ser ajustada nos pacientes com
insuficiência renal, uma vez que é excretado principalmente pelos
rins.

Amoxicilina:

Idosos:

As penicilinas têm sido empregadas em pacientes idosos e nenhum
problema específico à geriatria foi documentado até o presente.
Entretanto, pacientes idosos são mais susceptíveis a apresentarem
insuficiência renal relacionada à idade, fato que pode requerer um
ajuste na dose para estes pacientes que recebem penicilinas, como a
amoxicilina.

Insuficiência renal:

Na insuficiência renal, a excreção do antibiótico será retardada
e, dependendo do grau de insuficiência, pode ser necessário reduzir
a dose diária total, de acordo com o esquema abaixo.

Adultos e crianças acima de 40 Kg:

Insuficiência leve

Nenhuma alteração na dose

Insuficiência moderada

Máximo 500 mg (uma cápsula), 2 vezes ao dia (de 12 em 12
horas)

Insuficiência grave

Máximo 500 mg/dia (uma cápsula)

Atenção: este medicamento contém corantes que podem
eventualmente, causar reações alérgicas.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas:

Algumas reações adversas (p. ex. tontura/vertigem, sonolência,
problemas visuais) podem prejudicar a habilidade dos pacientes em
se concentrar e reagir, portanto, podem constituir um risco em
situações nas quais essas habilidades são de extrema
importância.

No caso de reações adversas tais como encefalopatia (que pode
incluir convulsões, confusão, comprometimento da consciência,
distúrbios do movimento), você não deve operar máquinas ou conduzir
um veículo.

Atenção: este medicamento contém corantes que podem
eventualmente, causar reações alérgicas.

Reações Adversas do Pyloripac Retrat

Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso
você tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o medicamento e
informar seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Lansoprazol:

Dor de cabeça, tontura, constipação, diarreia e náusea.

Amoxicilina:

Diarreia (várias evacuações amolecidas por dia) e enjoo; quando
isso acontece, os sintomas normalmente são leves, se continuarem ou
se tornarem graves, consulte o médico, erupções de pele.

Levofloxacino:

Cefaleia (dor de cabeça), tontura, náusea (enjoo), diarreia,
vômito, aumento de enzimas hepáticas (do fígado) (por exemplo:
TGP/TGO), insônia.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Lansoprazol:

Rash (erupção cutânea), prurido (coceira), síndrome de
Steven-Johnson (eritema bolhoso multiforme), necrólise epidérmica
tóxica (erupção cutânea generalizada com bolhas e descamação da
pele na maior parte da superfície corporal), reação anafilática
(reação alérgica aguda), hipomagnesemia (pouca quantidade de
magnésio no sangue), valores anormais nos testes da função hepática
(do fígado), elevação nos valores de AST, ALT, fosfatase alcalina,
LDH e γ-GTP, flatulência, vômito, nefrite intersticial (inflamação
e inchaço local do tecido intersticial dos rins) com possível
progressão para insuficiência dos rins, pancitopenia (diminuição
dos elementos do sangue), agranulocitose (diminuição de
granulócitos), leucopenia (diminuição de leucócitos) e
trombocitopenia (diminuição de plaquetas).

Amoxicilina:

Vômito, urticária e coceira.

Levofloxacino:

Rash, prurido (coceira), urticária (erupção na pele,
geralmente de origem alérgica, que causa coceira), artralgia (dor
nas articulações), mialgia (dor muscular), anorexia (redução ou
perda do apetite), dor abdominal, dispepsia (má digestão), vertigem
(tontura), dispneia, sonolência, tremor, disgeusia (alteração ou
diminuição do paladar), aumentos da bilirrubina e creatinina
sérica, eosinofilia (aumento do número de um tipo de leucócito do
sangue chamado eosinófilo), leucopenia (redução dos glóbulos
brancos no sangue), astenia (fraqueza), infecção fúngica e
proliferação de outros microrganismos resistentes, ansiedade,
estado confusional.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Levofloxacino:

Distúrbio visual como, por exemplo, visão borrada, tinitus
(zumbido no ouvido), insuficiência renal aguda [por exemplo, devido
à nefrite intersticial (um tipo de inflamação dos rins)],
depressão, reações psicóticas (p. ex. alucinações, paranoia),
parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira,
percebidos na pele e sem motivo aparente), agitação, sonhos
anormais, pesadelos, convulsão, taquicardia, problemas no tendão
incluindo tendinite (p. ex. tendão de Aquiles), fraqueza muscular,
que é de especial importância em pacientes com miastenia gravis
(doença que acomete os nervos e os músculos (neuromuscular), cuja
principal característica é a fadiga), hipoglicemia (diminuição da
taxa de açúcar no sangue) especialmente em pacientes diabéticos,
pirexia (febre), angioedema (inchaço em região subcutânea ou em
mucosas, geralmente de origem alérgica), neutropenia (diminuição do
número de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição no
número de plaquetas sanguíneas).

Lansoprazol:

Não há relatos de reações raras para este medicamento.

Amoxicilina:

Não há relatos de reações raras para este medicamento.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Lansoprazol:

Não há relatos de reações muito raras para este medicamento.

Amoxicilina:

Diminuição de glóbulos brancos (leucopenia reversível), que pode
resultar em infecções frequentes, como febre, calafrios, inflamação
da garganta ou úlceras na boca, baixa contagem de plaquetas
(trombocitopenia reversível), que pode resultar em sangramento ou
hematomas (manchas roxas) que surgem com mais facilidade que o
normal, destruição de glóbulos vermelhos e consequentemente anemia
(anemia hemolítica), que pode resultar em cansaço, dores de cabeça
e falta de ar causada pela prática de exercícios físicos, vertigem,
palidez e amarelamento da pele e/ou dos olhos, sinais repentinos de
alergia, como erupções da pele, prurido (coceira) ou urticária,
inchaço da face, dos lábios, da língua ou de outras partes do
corpo, falta de ar, respiração ofegante ou problemas para respirar,
se esses sintomas ocorrerem, pare de usar amoxicilina e procure
socorro médico o mais rápido possível, convulsões (ataques) podem
ocorrer em pacientes com função renal prejudicada ou que estejam
recebendo doses altas do medicamento, hipercinesia (presença de
movimentos exacerbados e incontrolados), tontura, candidíase
mucocutânea, infecção micótica (causada por fungos) que normalmente
afeta as partes íntimas ou a boca, na área genital, pode provocar
coceira e queimação (com a presença de uma fina camada de secreção
branca), e na boca ou na língua podem surgir pintas brancas
dolorosas, colite associada a antibióticos (inflamação no cólon
[intestino grosso], causando diarreia grave, que também pode conter
sangue e ser acompanhada de cólicas abdominais), sua língua pode
mudar de cor, ficando amarela, marrom ou preta, e dar a impressão
de ter pelos (língua pilosa negra), efeitos relacionados ao fígado,
esses sintomas podem manifestar-se como enjoo, vômito, perda de
apetite, sensação geral de mal-estar, febre, coceira, amarelamento
da pele e dos olhos, escurecimento da urina e aumento de algumas
substâncias (enzimas) produzidas pelo fígado, reações cutâneas
graves como erupção cutânea (eritema multiforme), que pode formar
bolhas (com pequenas manchas escuras centrais rodeadas por uma área
pálida, com um anel escuro ao redor da borda), erupção cutânea
generalizada com bolhas e descamação da pele na maior parte da
superfície corporal (necrólise epidérmica tóxica), erupções na pele
com bolhas e descamação, especialmente ao redor da boca, nariz,
olhos e genitais (síndrome de Stevens-Johnson), erupções na pele
com bolhas contendo pus (dermatite esfoliativa bolhosa), erupções
escamosas na pele, com bolhas e inchaços sob a pele (exantema
pustuloso), doença renal (problemas para urinar, possivelmente com
dor e presença de sangue ou cristais na urina).

Levofloxacino:

Crises de porfiria (doença metabólica que se manifesta através
de problemas na pele e/ou com complicações neurológicas) em
pacientes com porfiria.

Outras reações possíveis:

Lansoprazol:

Icterícia (pele amarelada), hepatite e lúpus eritematoso cutâneo
(doença inflamatória autoimune que atinge a pele).

Levofloxacino (reações
pós-comercialização):

Prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no
eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do
risco de arritmias e até morte súbita), arritmia (descompasso dos
batimentos do coração) ventricular, taquicardia ventricular
(aceleração do ritmo cardíaco), Torsade de Pointes (tipo
de alteração grave nos batimentos cardíacos), os quais podem
resultar em parada cardíaca, reações de fotossensibilidade,
audição prejudicada, broncoespasmo (contração dos brônquios levando
a chiado no peito), diarreia com sangue, que em casos muito raros
pode ser indicativa de enterocolite, incluindo colite
pseudomembranosa, choque anafilático/anafilactoide, que podem
ocorrer algumas vezes após a primeira dose, ruptura do tendão (p.
ex. tendão de Aquiles), rompimento de ligamento, ruptura muscular,
artrite, hiperglicemia, coma hipoglicêmico (coma devido à redução
da glicemia no sangue) dano hepático severo, incluindo casos de
insuficiência hepática aguda, algumas vezes fatais, foram
reportados com levofloxacino, principalmente em pacientes com
doenças de base [por exemplo, sepse (infecção grave e generalizada
do corpo)], hepatite, pancitopenia [diminuição global de elementos
celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas)],
agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas
do sangue como basófilos, eosinófilos e neutrófilos), anemia
hemolítica (diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue em
decorrência da destruição prematura dos mesmos), neuropatia
sensorial periférica e/ou motora sensorial periférica (doença que
afeta um ou vários nervos), discinesia (movimentos involuntários
anormais do corpo), ageusia (ausência de paladar), parosmia
(sensação distorcida do olfato) incluindo anosmia (perda do
olfato),aumento da pressão intracraniana (pseudotumor cerebral),
desmaio, pneumonite alérgica, sintomas extrapiramidais, vasculite
leucocitoclástica (inflamação dos pequenos vasos sanguíneos) e
Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidermal tóxica, eritema
multiforme, estomatite, reações psicóticas com comportamentos de
autorrisco, incluindo atos ou idealizações suicidas, rabdomiólise
(lesão muscular que pode levar à insuficiência renal aguda),
uveíte. Reações mucocutâneas podem algumas vezes ocorrer até após a
primeira dose.

Amoxicilina:

Os betalactâmicos, incluindo a amoxicilina, predispõem o
paciente ao risco de encefalopatia (que pode incluir convulsões,
confusão, comprometimento da consciência, perturbações do
movimento), particularmente em caso de sobredosagem ou
insuficiência renal

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova
associação no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia
e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado
corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Composição do Pyloripac Retrat

Apresentação:

Cada blíster contém:

2 cápsulas de liberação retardada de lansoprazol 30 mg, 1
comprimido revestido de levofloxacino 500 mg e 4 cápsulas de
amoxicilina 500 mg.

Embalagem com 10 blísteres.

Uso oral.

Uso adulto acima de 15 anos.

Composição:

Cada cápsula de liberação retardada de lansoprazol
contém:

Lansoprazol

30 mg

Excipientes*

1 cápsula

*Amido, carbonato de magnésio, polimetacrílicocopoliacrilato de
etila, dióxido de silício, dióxido de titânio, hidróxido de sódio,
hiprolose, hipromelose, polissorbato 80, macrogol, povidona,
sacarose, talco.

Cada comprimido revestido de levofloxacino
contém:

Levofloxacino hemi-hidratado

512,46 mg*

Excipientes**

1 comprimido

*Correspondente a 500 mg de levofloxacino.
**Celulose microcristalina, crospovidona, hipromelose,
estearilfumarato de sódio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro
amarelo, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio.

Cada cápsula de amoxicilina contém:

Amoxicilina tri-hidratada

574 mg*

Excipientes**

1 cápsula

*Correspondente a 500 mg de amoxicilina.
**Celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de
silício, estearato de magnésio, laurilsulfato de sódio.

Superdosagem do Pyloripac Retrat

Se o paciente ingerir uma dose muito grande deste medicamento
acidentalmente, deve procurar um médico ou um centro de intoxicação
imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental para adultos e
crianças, mesmo se os sinais e sintomas de intoxicação não
estiverem presentes.

Lansoprazol:

O lansoprazol não é removido da circulação por hemodiálise.
Doses diárias de até 180 mg de lansoprazol por via oral tem sido
administradas sem efeitos indesejáveis significantes. Se ocorrer
sobredosagem, o tratamento deve ser sintomático e de suporte.

Levofloxacino:

De acordo com estudos de toxicidade em animais, os
sinais mais importantes após a ocorrência de superdose oral aguda
com levofloxacino são:

Sintomas no Sistema Nervoso Central como confusão, vertigens
(tonturas), alterações de consciência e convulsões. Efeitos no SNC
incluindo estado de confusão, convulsões, alucinações e tremores
foram observados pós-comercialização. Podem ocorrer reações
gastrintestinais como náuseas e erosões da mucosa. Em estudos de
farmacologia clínica realizados com uma dose supraterapêutica foram
observados aumento do intervalo QT.

Em casos de superdose, o paciente deve ser observado
cuidadosamente (incluindo monitorização do ECG) e tratamento
sintomático deve ser implementado. Em caso de superdose aguda,
deve-se considerar também a lavagem gástrica e podem-se utilizar
antiácidos para a proteção da mucosa gástrica. A hemodiálise,
incluindo diálise peritoneal e CAPD (diálise peritoneal
ambulatorial contínua) não é efetiva em remover o levofloxacino do
corpo. Não existe antídoto específico.

Amoxicilina:

É pouco provável que ocorram problemas graves em caso de
superdosagem de amoxicilina. As reações mais comuns são enjoo,
vômito e diarreia. Procure seu médico para que os sintomas sejam
tratados.

Foram relatadas insuficiência renal aguda e hematúria em
crianças, após uma sobredosagem de amoxicilina. Esses relatos são
restritos a casos em que 3 g ou mais de amoxicilina foram tomados
em uma dose única. Existe um risco de encefalopatia nos casos de
administração de antibióticos beta-lactâmicos, incluindo
amoxicilina, particularmente em caso de sobredosagem ou
insuficiência renal.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Pyloripac Retrat

Lansoprazol:

O paciente deve ser acompanhado quando lansoprazol é
administrado juntamente com teofilina. O lansoprazol pode
interferir na absorção de outros medicamentos para os quais o pH
gástrico é um importante determinante da biodisponibilidade oral
(como cetoconazol, itraconazol).

A administração de lansoprazol juntamente com inibidores da
protease do HIV (como atazanavir, nelfinavir) para os quais a
absorção seja dependente do pH ácido intragástrico não é
recomendada, devido a uma redução significativa na sua concentração
no sangue.

O uso de lansoprazol com altas doses de metotrexato pode elevar
e prolongar os níveis sanguíneos de metotrexato e/ou de seu
metabólito, possivelmente levando a toxicidade do metotrexato. Não
é necessário qualquer ajuste da dose de clopidogrel quando
administrado com uma dose aprovada de lansoprazol.

Os pacientes tratados com lansoprazol juntamente com varfarina
precisam ser monitorados para aumento no INR e tempo de
protrombina, devido à possibilidade de sangramento anormal.

A administração de lansoprazol juntamente com tacrolimo pode
aumentar os níveis sanguíneos de tacrolimo.

Medicamentos como a fluvoxamina pode aumentar a exposição
sistêmica de lansoprazol.

Levofloxacino:

Interação medicamento – alimento:

Não existe interação clinicamente significativa de levofloxacino
com alimentos. Os comprimidos podem, portanto, ser administrados
concomitantemente a alimentos.

Precauções de uso:

Produtos contendo magnésio, alumínio, ferro ou
zinco:

É recomendado que preparações contendo cátions bivalentes ou
trivalentes, tais como sais de zinco ou de ferro ou produtos
contendo magnésio ou alumínio (tais como antiácidos), não sejam
administradas duas horas antes ou depois da administração de
comprimidos de levofloxacino. Os sais de cálcio apresentam mínimo
efeito na absorção oral do levofloxacino.

Sucralfato:

Caso o paciente esteja recebendo sucralfato e levofloxacino, é
recomendável administrar o sucralfato duas horas após a
administração deste medicamento.

Teofilina, fembufeno ou medicamentos anti-inflamatórios
não esteroidais similares:

Os dados de estudos clínicos indicam que não houve interação
farmacocinética entre levofloxacino e teofilina. Entretanto, pode
ocorrer uma redução pronunciada no limiar convulsivo com a
administração concomitante de quinolonas e teofilina, fármacos
anti-inflamatórios não esteroidais ou outros agentes que diminuem o
limiar da convulsão. As concentrações de levofloxacino foram cerca
de 13 % maiores na presença de fembufeno do que quando
administrados isoladamente.

Probenecida e cimetidina:

Deve-se ter cautela na administração concomitante de
levofloxacino com fármacos que afetam os rins, como probenecida e
cimetidina, especialmente em pacientes com insuficiência renal (dos
rins). A probenecida e cimetidina apresentam um efeito
estatisticamente significativo na eliminação do levofloxacino. A
depuração renal do levofloxacino foi reduzida pela cimetidina (24
%) e probenecida (34 %). Isto ocorre porque ambos os fármacos são
capazes de bloquear a secreção tubular renal do levofloxacino.
Entretanto, nas doses testadas no estudo, é improvável que as
diferenças cinéticas estatisticamente significativas tenham
relevância clínica.

Ciclosporina:

A meia-vida da ciclosporina é aumentada em 33% quando
administrada juntamente com levofloxacino. Uma vez que este aumento
não é clinicamente relevante, não é requerido o ajuste da dose da
ciclosporina.

Antagonista da Vitamina K:

Tem-se relatado aumento nos testes de coagulação (Tempo de
Protrombina / Razão Normalizada Internacional) e/ou sangramento, os
quais podem ser graves em pacientes tratados com levofloxacino em
combinação com antagonistas da vitamina K (ex.: varfarina).
Portanto, os parâmetros de coagulação devem ser monitorados em
pacientes tratados com antagonistas da vitamina K.

Medicamentos conhecidos por prolongar o intervalo
QT:

O levofloxacino, da mesma forma que outras fluoroquinolonas,
deve ser utilizado com cautela em pacientes recebendo medicamentos
conhecidos por prolongar o Intervalo QT (por exemplo:
antiarrítmicos classes IA e III, antidepressivos tricíclicos,
macrolídeos, antipsicóticos).

Outros:

Estudos de farmacologia clínica foram conduzidos para investigar
possíveis interações farmacocinéticas entre levofloxacino e alguns
fármacos comumente prescritos. A farmacocinética do levofloxacino
não foi afetada em qualquer proporção clinicamente significativa
quando este foi administrado concomitantemente aos seguintes
fármacos: digoxina, glibenclamida, ranitidina e varfarina.

Alterações em testes laboratoriais:

O levofloxacino pode inibir o crescimento do Mycobacterium
tuberculosi
s e, portanto, pode fornecer resultados
falso-negativos nos diagnósticos bacteriológicos da tuberculose. Em
pacientes tratados com levofloxacino, a determinação de opioides na
urina pode apresentar resultados falsopositivos. Pode ser
necessário confirmar exames de opioides através de métodos mais
específicos. Elevação nos níveis de TGO e TGP; aumento da
bilirrubina e creatinina; eosinofilia; leucopenia; neutropenia;
trombocitopenia; agranulocitose; pancitopenia.

Amoxicilina:

Alguns medicamentos podem causar efeitos indesejáveis se
você os ingerir durante o tratamento com amoxicilina. Não deixe de
avisar seu médico caso você esteja tomando:

  • Medicamentos usados no tratamento de gota (probenecida ou
    alopurinol);
  • Outros antibióticos;
  • Pílulas anticoncepcionais (como acontece com outros
    antibióticos, talvez sejam necessárias precauções adicionais para
    evitar a gravidez);
  • Anticoagulantes. A alimentação não interfere na ação da
    amoxicilina, que pode ser ingerida nas refeições.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Pyloripac Retrat

Não existe interação clinicamente significativa de levofloxacino
com alimentos. Os comprimidos podem, portanto, ser administrados
concomitantemente a alimentos.

Ação da Substância Pyloripac Retrat

Resultados de eficácia

Estudos recentes mostram boa eficácia e tolerabilidade do
levofloxacino no tratamento de pacientes com 2 falhas consecutivas
na erradicação do H. pylori (1-4).

Zullo e colaboradores avaliaram a eficácia da combinação
levofloxacino-amoxicilina no tratamento de pacientes, onde a falha
terapêutica já estava estabelecida, em duas ou mais tentativas
terapêuticas. A infecção bacteriana foi avaliada pelo teste rápido
da urease e histologia de biópsias gástricas com endoscopia.

Os pacientes receberam durante 10 dias um IBP (inibidor da bomba
de prótons) associado com 250 mg de levofloxacino duas vezes ao dia
(total de 500 mg ao dia) e amoxicilina 1 g duas vezes ao dia (total
de 2 g ao dia). Após quatro semanas de terapia a erradicação do
H. pylori foi avaliada por uma nova endoscopia ou pelo
teste do Carbono 13 expirado. 

Os resultados mostram êxito em 88,2% dos casos (95% IC = 77,4 –
99,0), boa adesão e presença de efeitos adversos leves em 20,1%,
onde não foi necessário interromper o tratamento. A conclusão
demonstra que um tratamento de 10 dias com o binônimo antibiótico
levofloxacino-amoxicilina associado a um IBP se apresenta como uma
forma segura e bem sucedida na abordagem terapêutica para o
re-tratamento do H. pylori.

Teodore et. al., avaliaram as taxas de erradicação do H.
pylori
pelo ITT (intenção de tratamento) e pelo PP (população
do protocolo). Um total de 540 pacientes recebeu a primeira linha
de tratamento (inibidor de bomba de prótons + amoxicilina +
claritromicina) e deste, 380 pacientes apresentaram erradicação do
H. pylori e 40 pacientes abandonaram o estudo (ITT 70,3%;
PP 76%). Os 120 pacientes remanescentes, H.
pylori-
positivos, receberam a terapia quádrupla (inibidor de
bomba de prótons + bismuto + metronidazol + tetraciclina) e nestes
o H. pylori foi erradicado em 83 pacientes, enquanto 7
abandonaram o tratamento (ITT 69,1%; PP 73,45%).

Finalmente os 30 pacientes que se mantinham H.
pylori
-positivos, foram tratados com a terceira linha de
tratamento, incluindo um inibidor de bomba de prótons + amoxicilina
+ levofloxacino, e o H. pylori foi erradicado em 21
pacientes com nenhum abandono (ITT 70%; PP 70%), o que representa
70% de sucesso na terapêutica (6,7). Pelo “II Consenso Brasileiro
sobre Helicobacter pylori”, o H. pylori deve ser
erradicado nas seguintes situações:

  • Úlcera gastroduodenal, ativa ou cicatrizada;
  • Linfoma MALT de baixo grau;
  • Pós-cirurgia para câncer gástrico avançado, em pacientes
    submetidos à gastrectomia parcial;
  • Pós-ressecção de câncer gástrico precoce (endoscópica ou
    cirúrgica);
  • Gastrite histológica intensa.

Características Farmacológicas

Propriedades farmacodinâmicas do
Lansoprazol

Mecanismos de ação

O lansoprazol é primeiramente transferido para a região
secretora de ácido das células parietais da mucosa gástrica e
transformado na forma ativa através da reação de conversão por
ácido. Este produto de reação combina com os grupos SH do
(H+K+)-ATPase que é localizado na região
secretora de ácido e desempenha uma função na bomba de próton,
suprimindo a atividade enzimática com objetivo de inibir a secreção
de ácido.

Atividade inibitória da secreção
ácido-gástrica

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela
pentagastrina:

Através da administração oral única ou através da administração
oral de 30 mg de lansoprazol por 7 dias em adultos saudáveis, foi
observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica,
sustentada por 24 horas após a administração.

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela
insulina:

Através da administração oral de 30 mg de lansoprazol uma vez ao
dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis, foi observada uma
inibição importante na secreção ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica noturna:

Através da administração oral de 30 mg de lansoprazol uma vez ao
dia por 7 dias consecutivos, em adultos saudáveis, foi observada
uma inibição importante na secreção ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica de 24 horas:

Através da administração oral de 30 mg de lansoprazol uma vez ao
dia por 7 dias consecutivos, em adultos saudáveis, foi observada
uma inibição importante na secreção ácido-gástrica durante o dia em
um teste de amostragem de suco gástrico de 24 horas.

Monitoramento do pH gástrico por 24 horas:

Através da administração oral de 30 mg de lansoprazol uma vez ao
dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis ou em pacientes
com úlcera duodenal em período de cicatrização, foi observada uma
inibição importante na secreção ácido-gástrica durante o dia.

Monitoramento do pH esofágico inferior por -24
horas:

Através da administração oral de 30 mg de lansoprazol uma vez ao
dia por 7 a 9 dias consecutivos em pacientes com esofagite de
refluxo, foi observada uma inibição importante do refluxo
gastroesofágico.

Efeito associativo na erradicação do Helicobacter
pylori

Através do uso concomitante com lansoprazol, foi observado um
aumento na concentração tecidual do estômago tanto da amoxicilina
quanto da claritromicina após administração oral (ratos).

A função do lansoprazol nesta terapia tripla incluindo a
amoxicilina e a claritromicina é aumentar o pH intragástrico
levando a uma melhora da atividade antibacteriana da amoxicilina e
da claritromicina.

Propriedades farmacodinâmicas do
Levofloxacino

O levofloxacino é um agente antibacteriano sintético de amplo
espectro pertencente à classe das fluoroquinolonas, de
administração oral e intravenosa. O levofloxacino é o enantiômero
S(-) (forma levógira) da substância ofloxacino racêmica.

Mecanismo de ação

Como um agente antibacteriano da classe das fluoroquinolonas, o
levofloxacino age no complexo da DNA girase e topoisomerase IV.

Propriedades farmacodinâmicas do Espectro
antibacteriano

O levofloxacino é altamente bactericida in vitro. Seu
espectro antibacteriano abrange várias bactérias Grampositivas e
Gram-negativas, tais como estafilococo, estreptococo incluindo
Pneumococci, Enterobacteriaceae, Haemophilus influenzae, bactérias
Gram-negativas não-fermentativas e microrganismos atípicos.

“Breakpoints”

Os pontos de corte preliminares de CIM (Concentração
Inibitória Mínima) recomendados pelo CLSI dos Estados Unidos
(Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais) para o
levofloxacino, separando os microrganismos suscetíveis, os
intermediariamente suscetíveis e os microrganismos resistentes,
são:

Classe de microrganismos

Concentração inibitória mínima – CIM (mg/L)

Zona de inibição (mm)

Suscetíveis

≤ 2

≥ 17

Intermediariamente suscetíveis

4

16 – 14

Resistentes

≥ 8

≤ 13

Resistência

A resistência ao levofloxacino é adquirida através de um
processo gradual pela mutação em locais alvo em ambos os tipos de
topoisomerases II, DNA girase e topoisomerase IV. Outros mecanismos
de resistência, tais como barreiras de permeação (comum em
Pseudomonas aeruginosa) e mecanismo de efluxo, também
podem afetar a suscetibilidade do levofloxacino.

Devido ao mecanismo de ação, geralmente não há resistência
cruzada entre o levofloxacino e outras classes de agentes
antibacterianos.

Propriedades farmacodinâmicas
da Amoxicilina

A amoxicilina é quimicamente conhecida como
D-(-)-alfa-amino-p.-hidroxibenzil penicilina, uma aminopenicilina
semissintética do grupo betalactâmico de antibióticos. Tem amplo
espectro de atividade antibacteriana contra muitos microrganismos
Gram-positivos e Gram-negativos, agindo através da inibição da
biossíntese do mucopeptídeo da parede celular.

A amoxicilina age rapidamente como bactericida e possui o perfil
de segurança de uma penicilina. A amoxicilina é susceptível à
degradação por betalactamases e, portanto, o espectro de atividade
deste medicamento não abrange os microrganismos que produzem essas
enzimas.

Propriedades farmacocinéticas

Lansoprazol

Absorção

A absorção do lansoprazol é rápida, com Cmáx média
ocorrendo aproximadamente 1,7 horas após a dose oral e a
biodisponibilidade absoluta é de mais de 80%. Em indivíduos
saudáveis, a meia-vida plasmática média (± DP) foi de 1,5 (± 1,0)
horas. A Cmáx e a AUC são reduzidas em aproximadamente
50% a 70% caso o lansoprazol seja administrado 30 minutos após a
refeição quando comparado com a condição de jejum. A refeição não
exerce efeito significativo caso o lansoprazol seja administrado
antes das refeições.

Distribuição

A ligação protéica do lansoprazol é de 97%. A ligação às
proteínas plasmáticas é constante acima da variação de
concentrações de 0,05 a 5 μg/mL.

Metabolismo e Excreção

O lansoprazol é extensivamente metabolizado no fígado. Dois
metabólitos foram identificados em quantidades mensuráveis no
plasma (os derivados do lansoprazol sulfinil e sulfonas
hidroxilados). Estes metabólitos têm muito pouca ou nenhuma
atividade antissecretora. Acredita-se que o lansoprazol seja
transformado em duas espécies ativas, as quais inibem a secreção
ácida pelo bloqueio da bomba de próton [sistema enzimático
(H+K+ ATPase)] na superfície secretória das
células parietais gástricas.

Estas duas moléculas ativas não estão presentes na circulação
sistêmica. Assim, a meia-vida de eliminação plasmática é de menos
que 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido dura mais que 24
horas. Por isso, a meia-vida de eliminação plasmática de
lansoprazol não reflete a duração da supressão da secreção de ácido
gástrico.

Eliminação

Após administração de uma dose oral única de lansoprazol, quase
não houve excreção urinária da forma inalterada do fármaco. Em um
estudo, após dose única oral de lansoprazol marcado com C14,
aproximadamente um terço da radiação administrada foi excretada na
urina e dois terços foram recuperados nas fezes. Isso implica em
excreção biliar significativa dos metabólitos.
A farmacocinética do lansoprazol não se altera com doses múltiplas
e não ocorre acúmulo.

Populações Especiais

Uso em idosos:

A depuração de lansoprazol é reduzida em pacientes idosos, com
meia-vida de eliminação aumentada em aproximadamente 50% a 100%.
Uma vez que a meia-vida média em idosos permanece entre 1,9 e 2,9
horas, a administração repetida de doses diárias não resulta em
acúmulo de lansoprazol. Os níveis de pico plasmático não são
aumentados em idosos. Não é necessário qualquer ajuste na dose
nesta população de pacientes.

Pacientes pediátricos:

Em crianças de 1 a 17 anos de idade a farmacocinética de
lansoprazol foi estudada em pacientes pediátricos com refluxo
gastroesofágico com idades entre 1 e 11 anos e 12 a 17 anos em dois
estudos clínicos independentes. Em crianças de 1 a 11 anos, o
lansoprazol foi administrado 15 mg por dia para indivíduos com peso
≤ 30 kg e 30 mg por dia para indivíduos com peso superior a 30 kg.
Os valores médios de Cmáx e AUC observados no dia 5 após
a dosagem foram semelhantes entre os dois grupos e não foram
afetados pelo peso ou idade dentro de cada grupo utilizado no
estudo. Em adolescentes com idades entre 12 a 17 anos, os
indivíduos foram randomizados para receber lansoprazol a 15 mg ou
30 mg por dia.

Os valores médios de Cmáx e AUC de lansoprazol não
foram afetados pelo peso corporal ou idade; e foram observados
aumentos proporcionais à dose nos valores médios de Cmáx
e AUC entre os dois grupos do estudo. No geral, a farmacocinética
de lansoprazol em pacientes pediátricos com idades entre 1 e 17
anos foram semelhantes às observadas em adultos saudáveis.
Recém-nascido a menos de um ano de idade: A farmacocinética de
lansoprazol foi estudada em pacientes pediátricos com refluxo
gastroesofágico com idade inferior a 28 dias e 1 a 11 meses.
Comparado aos adultos saudáveis recebendo 30 mg,
recém-nascidos tiveram maior exposição (valores médios de AUC
normalizados baseados em peso 2,04- e 1,88 vezes maiores com
doses de 0,5 mg / kg / dia e 1 mg / kg / dia, respectivamente).

Lactentes com idade ≤ 10 semanas tiveram valores de
clearance e exposição semelhantes aos recém-nascidos.
Lactentes com idade superior a 10 semanas que receberam 1 mg / kg /
dia tiveram valores médios de AUC que eram semelhantes aos adultos
que receberam uma dose de 30 mg.

Gênero:

Não foram encontradas diferenças na farmacocinética e nos
resultados de pH intragástrico em um estudo que comparou 12
pacientes do sexo masculino e 6 pacientes do sexo feminino que
receberam lansoprazol.

Pacientes com Insuficiência Renal:

Em pacientes com insuficiência renal severa, a ligação às
proteínas plasmáticas é reduzida em 1,0% a 1,5% após administração
de 60 mg de lansoprazol. Os pacientes com insuficiência renal
apresentaram meia-vida de eliminação reduzida e redução na AUC
total (livre ou ligada). Entretanto, a AUC para o lansoprazol livre
no plasma não estava relacionada com o grau de insuficiência renal;
e a Cmáx e a Tmáx (tempo para atingir a
concentração máxima) não foram diferentes do que a Cmáx
e Tmáx dos pacientes com função renal normal. Não é
necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol em pacientes com
disfunção renal.

Pacientes com Insuficiência Hepática:

Em pacientes com vários graus de insuficiência hepática crônica,
a meia-vida plasmática média foi prolongadade 1,5 horas para 3,2 a
7,2 horas. Um aumento de até 500% na AUC média foi observado no
estado de equilíbrio  em pacientes com distúrbios hepáticos
quando comparado a indivíduos saudáveis. Uma redução na dose de
lansoprazol deve ser considerada em pacientes com insuficiência
hepática severa.

Raça:

Os parâmetros farmacocinéticos médios agrupados de lansoprazol
de doze estudos de fase 1 nos Estados Unidos (N=513) foram
comparados com os parâmetros farmacocinéticos médios de dois
estudos asiáticos (N=20). As AUCs médias de lansoprazol em
pacientes asiáticos foram aproximadamente o dobro daquelas
observadas nos dados agrupados dos pacientes dos Estados Unidos;
entretanto, a variabilidade interindividual foi alta. Os valores de
Cmáx foram comparáveis.

Levofloxacino

Absorção

O levofloxacino administrado por via oral é rápido e quase
completamente absorvido, com pico de concentração plasmática obtido
dentro de 1 – 2 horas (Cmáx: 5,2 ± 1,2 mcg/mL após doses
únicas de 500 mg de levofloxacino).

A biodisponibilidade absoluta é de 99 – 100%.

O levofloxacino apresenta uma farmacocinética linear variando
entre 50-1000 mg.

Alimentos apresentam pequeno efeito na absorção do
levofloxacino.

O estado de equilíbrio é atingido num período de 48 horas após
uma administração de 500 mg uma ou duas vezes ao dia.

Distribuição

O volume médio de distribuição do levofloxacino é
aproximadamente 100 L após doses únicas e repetidas de 500 mg,
indicando uma ampla distribuição pelos tecidos corpóreos.

Aproximadamente 30-40% está ligado às proteínas séricas.

Penetração nos tecidos e fluidos corpóreos

Penetração na mucosa brônquica, fluido de revestimento
epitelial e macrófagos alveolares:

As concentrações máximas de levofloxacino na mucosa brônquica e
no fluido de revestimento epitelial após dose única de 500 mg por
via oral foram de 8,3 mcg/g e 10,9 mcg/mL, respectivamente, com
níveis de penetração na mucosa brônquica e fluido de revestimento
epitelial sérico de 1,1 a 1,8 e 0,8 a 3, respectivamente.

Estas concentrações foram alcançadas em, aproximadamente, 1 hora
ou 4 horas após a administração, respectivamente.

Após 5 dias de administração oral de 500 mg, a concentração
média 4 horas após a última administração foi 9,94 mcg/mL no fluido
de revestimento epitelial e 97,9 mcg/mL nos macrófagos
alveolares.

Penetração nos tecidos pulmonares:

As concentrações máximas de levofloxacino no tecido pulmonar
após 500 mg por via oral foram de aproximadamente 11,3 mcg/g e
foram alcançadas entre 4-6 horas após a administração com níveis de
penetração do tecido pulmonar para o plasma variando entre 2-5.

Penetração nos fluidos vesiculares:

Nos fluidos de vesículas, as concentrações máximas de
levofloxacino de 4,0 e 6,7 mcg/mL foram alcançadas 2 – 4 horas após
a administração, após 3 dias de tratamento com doses de 500 mg, uma
ou duas vezes ao dia, respectivamente, com uma proporção (fluido
vesicular/plasma) de aproximadamente 1.

Penetração no tecido ósseo:

O levofloxacino apresenta boa penetração no tecido cortical e
poroso, tanto no fêmur proximal quanto distal, com níveis de
penetração (osso/plasma) de 0,1 a 3. A concentração máxima de
levofloxacino no fêmur proximal esponjoso após 500 mg por via oral
foi de aproximadamente 15,1 mcg/g, 2 horas após a
administração.

Penetração no fluido cérebro-espinhal:

O levofloxacino apresenta baixa penetração no fluido
cérebro-espinhal.

Penetração no tecido prostático:

Após administração oral de 500 mg de levofloxacino uma vez ao
dia durante três dias, as concentrações médias no tecido prostático
foram 8,7 mcg/g após 2 horas; a proporção de concentração média
próstata/plasma foi 1,84.

Concentração na urina:

As concentrações urinárias médias 8 – 12 horas após
administração de uma dose oral única de 150 mg, 300 mg ou 600 mg de
levofloxacino foram de 44 mcg/mL, 91 mcg/mL e 162 mcg/mL,
respectivamente.

Metabolismo

Uma proporção muito pequena do levofloxacino é metabolizada,
sendo os metabólitos: o desmetil-levofloxacino e N-óxido
levofloxacino. Estes metabólitos somam menos de 5% da dose e são
excretados na urina.

O levofloxacino é estável estereoquimicamente e não é submetido
à inversão quiral.

Eliminação

Após administração oral, o levofloxacino é eliminado de modo
relativamente lento do plasma (t½: 6-8h). A excreção é
principalmente por via renal (gt; 85% da dose administrada).

A depuração corpórea total aparente média do levofloxacino após
dose única de 500 mg foi 175 ± 29,2 mL/min.

Não existem diferenças importantes na farmacocinética do
levofloxacino após administração intravenosa ou oral, sugerindo que
as rotas oral e intravenosa são intercambiáveis.

Populações Especiais

Insuficiência Renal:

A farmacocinética do levofloxacino é afetada pela insuficiência
renal. Quando a função renal está reduzida, a eliminação renal e a
depuração são diminuídas, e a meia-vida de eliminação é
aumentada.

Farmacocinética na Insuficiência Renal após dose oral
única de 500 mg:

Pacientes idosos:

Não há diferenças significativas na cinética do levofloxacino
entre pacientes jovens e idosos, exceto aquelas associadas à
depuração de creatinina.

Gênero:

As análises separadas de pacientes do sexo masculino e feminino
não mostraram nenhuma diferença clínica relevante na
farmacocinética do levofloxacino.

Amoxicilina

Absorção

A amoxicilina é bem absorvida. Sua administração oral na dosagem
de 3 vezes ao dia geralmente produz altos níveis plasmáticos,
independentemente do momento da ingestão de alimentos. A
amoxicilina apresenta uma boa penetração nas secreções bronquiais e
elevadas concentrações urinárias na forma de antibiótico
inalterado.

Distribuição

A amoxicilina não é altamente ligada a proteínas plasmáticas;
cerca de 18% do total da droga presente no plasma são ligados a
proteínas. A amoxicilina se difunde rapidamente na maioria dos
tecidos e líquidos corporais, com exceção do cérebro e da medula
espinhal. A inflamação geralmente aumenta a permeabilidade das
meninges às penicilinas, e isso pode ser aplicado à
amoxicilina.

Excreção

A principal via de eliminação da amoxicilina são os rins. Cerca
de 60% a 70% de amoxicilina são excretados inalterados pela urina
durante as primeiras seis horas após a administração de uma dose
padrão. A meia-vida de eliminação é de aproximadamente uma
hora.

A amoxicilina também é parcialmente eliminada pela urina, como
ácido peniciloico inativo, em quantidades equivalentes a 10% a 25%
da dose inicial.

A administração simultânea de probenecida retarda a excreção da
amoxicilina.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Lansoprazol

Os dados pré-clínicos não revelaram quaisquer riscos para
humanos com base nos estudos convencionais de segurança
farmacológica, toxicidade de doses repetidas, toxicidade em
reprodução e genotoxicidade.

Carcinogênese, mutagênese e diminuição da
fertilidade

O lansoprazol foi positivo no teste de Ames para mutagenicidade
bacteriana e em estudos de aberração cromossômica em linfócitos
humanos, mas foi negativo em 3 estudos in vivo de
genotoxicidade.

Em dois estudos de carcinogenicidade em ratos, o lansoprazol
produziu hiperplasia das células ECL e carcinóides das células ECL
relacionados com a dose associados a hipergastrinemia devido à
inibição da secreção ácida. Metaplasia intestinal, além de tumores
e hiperplasia das células de Leydig testiculares também foram
observados. As alterações nas células de Leydig mostraram ser
específicas nos ratos, e sem relevância biológica para humanos. Em
estudos de carcinogenicidade em camundongos, com camundongos
convencionais, foram observados hiperplasia das células ECL
gástricas relacionada com a dose, bem como tumores hepáticos e
adenoma da rete testis. Não ocorreu efeito carcinogênico em
camundongos knockout P53, que são conhecidos por serem suscetíveis
a carcinogênese por agentes genotóxicos.

Estudos de reprodução em ratas e coelhos gestantes não revelaram
deficiências de fertilidade relacionadas com lansoprazol,
malformações fetais ou toxicidade para o desenvolvimento de fetos
ou recém-nascidos amamentando.

Toxicologia e/ou Farmacologia Animal

Estudos de dose única mostraram um baixo potencial de toxicidade
aguda. Os principais órgãos alvo com doses repetidas foram o
estômago, testículos, fígado, timo, tireóide e células vermelhas do
sangue. As alterações do estômago foram consistentes com os efeitos
farmacodinâmicos conhecidos em roedores de drogas que reduzem a
secreção de ácido gástrico, com o aumento por feedback dos níveis
de gastrina que estimulam a proliferação de células ECL. Alterações
hepáticas em camundongos, ratos e cães foram consistentes com a
indução enzimática
microssomal. Alterações não-neoplásicas observadas no estudo de
carcinogenicidade de 2 anos em ratos incluíram atrofia da retina e
atrofia pancreática. A contagem de eritrócitos, hematócrito e
hemoglobina mostrou ligeiras quedas em ratos e camundongos em
vários estudos.

Levofloxacino

Toxicidade aguda

Os valores da dose letal média (DL50) obtidos em camundongos e
ratos após administração oral de levofloxacino foram de 1500-2000
mg/kg. A administração de 500 mg/kg, por via oral, em macacos,
induziu poucos efeitos além de vômito.

Toxicidade crônica

Foram conduzidos estudos com gavagem em ratos e macacos com
duração de um e seis meses. As doses foram de 50, 200, 800
mg/kg/dia e 20, 80, 320 mg/kg/dia durante 1 e 6 meses em ratos e
10, 30, 100 mg/kg/dia e 10, 25, 62,5 mg/kg/dia durante 1 e 6 meses
em macacos.

Os sinais de reações ao tratamento foram discretos em ratos, com
efeitos leves principalmente na dose de 200 mg/kg/dia ou mais,
comredução no consumo de alimentos e alteração leve dos parâmetros
hematológicos e bioquímicos. Foi concluído nesse estudo que o NOEL
(Nível de Não Observação de Efeito Adverso) foi de 200 e 20
mg/kg/dia após 1 e 6 meses, respectivamente.

A toxicidade após dose oral em macacos foi mínima com redução no
peso corpóreo de 100 mg/kg/dia concomitante com salivação, diarreia
e diminuição do pH urinário em alguns animais nesta dose. Não foi
observada toxicidade no estudo de 6 meses. Os NOELs foram definidos
como sendo 30 e 62,5 mg/kg/dia após 1 e 6 meses,
respectivamente.

No estudo de seis meses, o NOEL (“No Observed Adverse Effect
Levels
”) foi definido como sendo 20 e 62,5 mg/kg/dia em ratos
e macacos, respectivamente.

Carcinogenicidade

Não foi observada nenhuma indicação de potencial carcinogênico
em estudo de 2 anos, em ratos com administração dietética (0, 10,
30 e 100 mg/kg/dia).

Genotoxicidade

Na ausência de ativação metabólica, o levofloxacino não induziu
mutações gênicas em células bacterianas ou de mamíferos, porém
induziu aberrações cromossômicas em células de pulmão de hamster
chinês in vitro em concentrações iguais ou superiores a
100 mcg/mL. Testes in vivo (micronúcleos, alteração de
cromátides irmãs, síntese de DNA não programada e testes letais
dominantes) não mostraram qualquer potencial genotóxico.

Teratogenicidade

O levofloxacino não foi teratogênico em ratos, em doses orais
tão altas quanto 810 mg/kg/dia, ou em doses intravenosas tão altas
quando 160 mg/kg/dia. Nenhuma teratogenicidade foi observada em
coelhos em dose oral de até 50 mg /kg/dia ou em dose intravenosa de
até 25 mg/kg/dia.

Redução da fertilidade

O levofloxacino não causou dano na fertilidade ou no
desenvolvimento reprodutivo em ratos com doses orais tão altas
quanto 360 mg/kg/dia ou intravenosas acima de 100 mg/kg/dia. O
levofloxacino não apresentou efeito na fertilidade, e seu único
efeito no feto foi a maturação retardada como resultado de
toxicidade materna.

Fototoxicidade

Estudos em ratos após administração oral ou intravenosa
mostraram que o levofloxacino apresenta atividade fototóxica apenas
em doses muito elevadas. O levofloxacino não demonstrou qualquer
potencial genotóxico nos ensaios de fotomutagenicidade e reduziu o
desenvolvimento de tumor nos ensaios de fotocarcinogenicidade.

Toxicidade nas articulações

Em comum com outras fluoroquinolonas, o levofloxacino mostrou
efeito na cartilagem (vesículas e cavidades) em ratos e cães. Estes
efeitos foram mais característicos em animais jovens.

Cuidados de Armazenamento do Pyloripac
Retrat

Pyloripac Retrat deve ser mantido em temperatura ambiente (entre
15 e 30 °C). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento:

Lansoprazol:

Cápsula gelatinosa dura de cor vermelho escarlate/branco,
contendo microgrânulos.

Amoxicilina:

Cápsula gelatinosa dura azul escuro e amarelo-ouro, contendo pó
branco a levemente amarelado.

Levofloxacino:

Comprimido revestido, oblongo, na cor rosa, convexo, sulcado em
uma face e liso na outra.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Pyloripac Retrat

MS – 1.8326.0060.

Farm. Resp.:

Dra. Tatiana de Campos.
CRF-SP n° 29.482.

Registrado por:

Medley Farmacêutica Ltda.
Rua Macedo Costa, 55 – Campinas – SP.
CNPJ 10.588.595/0007-97.

Fabricado por:

Medley Farmacêutica Ltda.
Lotes 6 a 9 – Conjunto 6 – Trecho 5.
Pólo de Desenvolvimento Econômico JK.
Santa Maria – DF.
Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica – Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Pyloripac-Retrat, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.