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Prysma

Como o Prysma funciona?


Prysma (eszopiclona) ativa receptores cerebrais chamados
gama-aminobutírico (receptor GABA), que estão envolvidos no
processo de adormecer. Desta forma, reduz o tempo de início do sono
e a frequência dos despertares noturnos, aumenta a duração do sono
e melhora a qualidade do sono e do despertar. Devido ao início de
ação, o paciente deve deitar-se imediatamente após a ingestão de
Prysma (eszopiclona).

Contraindicação do Prysma

Este medicamento é contraindicado em casos de alergia conhecida
à eszopiclona e aos demais componentes do produto.

Consulte seu médico se você acredita que pode ser alérgico. Se
isso aplicar a você, informe ao seu médico antes de iniciar o
tratamento com Prysma (eszopiclona). As reações de
hipersensibilidade incluem anafilaxia e angioedema, que se
caracterizam por inchaço envolvendo a língua ou a garganta em
pacientes após ter tomado a primeira ou subsequente dose de
sedativos-hipnóticos, incluindo eszopiclona. Alguns pacientes
tiveram sintomas adicionais como falta de ar, fechamento da
garganta ou náuseas e vômitos que sugerem anafilaxia. Alguns
pacientes necessitaram de terapia médica no departamento de
emergência.

Se o inchaço envolver a língua ou a garganta a obstrução das
vias aéreas pode ocorrer e ser fatal. Os pacientes que desenvolvem
inchaço após o tratamento com eszopiclona não devem ser expostos ao
medicamento.

Este medicamento é contraindicado na faixa etária
pediátrica (menores de 18 anos) uma vez que não foram estabelecidas
a segurança e eficácia do uso de eszopiclona para esses
pacientes.

Pacientes idosos acima de 65 anos

Este medicamento é contraindicado na faixa etária acima de 65
anos, uma vez que não foram estabelecidas a segurança e eficácia do
uso de Prysma (eszopiclona) para esses pacientes.

Associação com Álcool e/ou outros
medicamentos

Prysma (eszopiclona) não deve ser ingerido junto com álcool e/ou
outros medicamentos que possam causar sonolência, como
benzodiazepínicos (exemplo: diazepam e clonazepam – indicados para
o alívio sintomático da ansiedade), opioides (exemplo: oxicodona,
codeína e tramadol – indicados para o alívio da dor moderada a
grave), antidepressivos tricíclicos (exemplo: amitriptilina –
indicados para tratamento da depressão), medicamentos
antiepiléticos (exemplo: carbamazepina e topiramato – indicados
para epilepsia), anestésicos (exemplo: propofol – indicados para a
indução e manutenção de anestesia geral), antihistamínicos
sedativos (exemplo: prometazina – indicados para o alívio dos
sintomas das alergias, antialérgicos).

A redução de dose de Prysma (eszopiclona) e depressores do SNC
concomitantes deve ser considerada. O uso de Prysma (eszopiclona)
com outros sedativos/hipnóticos na hora de dormir ou no meio da
noite não é recomendado.

Este medicamento é contraindicado em pacientes com
doenças hepáticas, cirrose ou insuficiência hepática.

Este medicamento é contraindicado em pacientes com
história de abuso de álcool e drogas.

Como usar o Prysma

A dose de Prysma (eszopiclona) é individualizada e o medicamento
deve ser tomado exatamente como prescrito, imediatamente antes de
se deitar e apenas se houver disponibilidade de dormir por 7 a 8
horas. Não tome mais Prysma (eszopiclona) além do que foi prescrito
pelo seu médico.

Adultos acima de 18 anos

A dose inicial recomendada de Prysma (eszopiclona) é de 1 mg. A
dose pode ser aumentada para 2 mg ou 3 mg, se clinicamente
indicado. A dose total de Prysma (eszopiclona) não deve exceder 3
mg, uma vez ao dia, antes de deitar-se para dormir.

A dose de manutenção de Prysma (eszopiclona) na maioria das
pessoas é de 2-3 mg e deve ser tomada imediatamente antes de ir
para a cama e apenas se tiver disponível 7 – 8 horas de sono.

Não tome Prysma (eszopiclona) com álcool ou concomitantemente
com outros medicamentos sedativos.

A tomada de Prysma (eszopiclona) com ou imediatamente após
refeição copiosa e rica em gordura pode reduzir a sua absorção e
reduzir seu efeito.

Este medicamento não deve ser usado por menores de 18
anos e nem por mulheres grávidas.

Recomenda-se que em pacientes idosos com até 65 anos ou
debilitados e naqueles em uso de inibidores CYP3A4 potentes (por
exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, ritonavir,
nelfinavir, itraconazol, claritromicina, diclofenaco, imatinibe,
inibidores de protease, isoniazida, nefazodona, nicardipina,
propofol, quinidina, telitromicina, verapamil, troleandomicina,
ritonavir, nelfinavir), a dose total de Prysma (eszopiclona) não
deve exceder 2 mg.

Informe ao seu médico se a sua insônia piorar ou se não obtiver
melhora dentro de 7 a 10 dias. Isso pode significar que há
outra condição que está causando insônia.

Em casos de overdose de Prysma (eszopiclona), procure o médico
imediatamente para receber os cuidados de emergência.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Prysma?


O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do
tratamento, já que o medicamento só tem ação na noite de sono em
que foi ingerido. Tome a próxima dose no horário recomendado pelo
seu médico.

Nunca tome o medicamento 2 vezes para compensar doses
esquecidas. Esse medicamento só deve ser utilizado imediatamente
antes de se deitar na dose máxima de 3 mg.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Prysma

Este medicamento foi prescrito somente para você. Não
compartilhe Prysma (eszopiclona) com ninguém, mesmo se eles
apresentarem sintomas semelhantes aos seus.

Este medicamento pode afetar adversamente a habilidade
para dirigir ou operar máquinas.

Cuidado na direção de veículos ou realização de tarefas
que exijam atenção.

Depois de tomar Prysma (eszopiclona), você pode ter amnésia
anterógrada, ou seja, não se lembrar de fatos ocorridos
imediatamente após tomar o medicamento. Há relato de indivíduos que
se levantam durante a noite e realizam atividades que na manhã
seguinte não são lembradas. Algumas atividades relatadas incluem
dirigir carro, preparar e comer alimentos, falar ao telefone, ter
relações sexuais e não lembrar-se no outro dia e sonambulismo. O
uso de álcool ou outras substâncias, bem como de outros
medicamentos que causam sonolência pode aumentar a chance de
realizar estas atividades durante a noite.

Associações não recomendadas

Álcool

Não é recomendada a ingestão concomitante de eszopiclona e
álcool, pois o efeito sedativo de Prysma (eszopiclona) pode ser
aumentado quando o produto é usado em combinação.

Cetoconazol

Não é recomendado o uso concomitante de eszopiclona e
cetoconazol (antifúngico usado no tratamento de micoses), pois o
efeito sedativo de Prysma (eszopiclona) pode ser aumentado quando o
produto é usado em combinação.

Rifampicina

Não é recomendado o uso concomitante de eszopiclona e
rifampicina (antibiótico), pois o efeito sedativo de Prysma
(eszopiclona) pode ser diminuído quando o produto é usado em
combinação.

Habilidade para dirigir e operar máquinas

Devido a suas propriedades farmacológicas e seus efeitos serem
no sistema nervoso central, Prysma (eszopiclona) pode afetar
adversamente a habilidade para dirigir ou operar máquinas.
Pacientes devem evitar atividades de risco que requeiram
concentração (tais como operar um veículo motorizado ou ocupações
perigosas que exigem completo alerta mental ou coordenação motora
após tomar Prysma (eszopiclona).

Após tomar Prysma (eszopiclona), os pacientes devem limitar suas
atividades àquelas necessárias na preparação para dormir.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Suicídio e depressão

Em pacientes deprimidos, foram reportados pensamentos suicidas e
suicídios completos em pacientes tratados com benzodiazepínicos e
outros hipnóticos, como a eszopiclona.

Abuso e dependência

O uso de agentes sedativos/hipnóticos como a eszopiclona (mesmo
em doses terapêuticas) pode levar ao desenvolvimento de dependência
física e psíquica, ou abuso. O risco de abuso e dependência aumenta
com a dose e a duração do tratamento e o uso concomitante de outras
drogas psicoativas. O risco também é maior para pacientes com
história de abuso de álcool ou drogas ou história de distúrbios
psiquiátricos.

Estes pacientes devem estar sob vigilância cuidadosa ao receber
Prysma (eszopiclona) ou qualquer outro hipnótico.

Síndrome de retirada

Após a rápida diminuição da dose ou descontinuação abrupta do
uso de sedativos/hipnóticos, poderá ser observado um conjunto de
sinais e sintomas decorrentes da rápida interrupção do uso do
medicamento, tais como ansiedade, sonhos anormais, náuseas, dor de
estômago e insônia rebote. Uma vez que o risco de tal fenômeno é
ainda maior após descontinuação abrupta de Prysma (eszopiclona),
recomenda-se que a redução da posologia seja gradual e determinada
pelo médico.

Tolerância

O uso repetitivo de benzodiazepínicos e outros hipnóticos pode
acarretar perda de eficácia destes medicamentos. Não foi observado
desenvolvimento de tolerância com o uso de Prysma (eszopiclona) por
períodos de até 4 semanas.

Mudanças de comportamento

Ampla variedade de alterações anormais de pensamento e
comportamento foi relatada com o uso de eszopiclona em associação
com sedativos/hipnóticos. Algumas dessas alterações podem ser
caracterizadas por diminuição da inibição (por exemplo:
agressividade e extroversão que pareçam fora de habitual), similar
aos efeitos produzidos pelo álcool e outros depressores do Sistema
Nervoso Central (SNC). Outros relataram mudança comportamental como
comportamento bizarro, agitação, alucinações e despersonalização. A
amnésia e outros sintomas neuropsiquiátricos podem ocorrer de forma
imprevisível. Em pacientes deprimidos, o agravamento da depressão,
incluindo pensamentos e ações suicidas (incluindo suicídios
concluídos), foi relatado em associação com o uso de
sedativos/hipnóticos.

Comportamentos complexos, como dirigir dormindo (ou seja,
dirigir enquanto não totalmente acordado após a ingestão de um
sedativo hipnótico, com amnésia para o evento) foram relatados.
Esses eventos podem ocorrer em pessoas previamente virgens de
tratamento com sedativos/hipnóticos e naquelas que já fazem uso de
sedativos/hipnóticos. Embora comportamentos como dirigir dormindo
possam ocorrer com eszopiclona sozinha em doses terapêuticas, o uso
de álcool e outros depressores do SNC em conjunto com eszopiclona
parece aumentar o risco de tais comportamentos, assim como o uso de
eszopiclona em doses que excedam a dose máxima recomendada. Devido
ao risco para o paciente e para a comunidade, a descontinuação de
Prysma (eszopiclona) deve ser fortemente considerada para os
pacientes que relatam um episódio de dirigir dormindo.

Raramente pode-se determinar com certeza se uma instância
específica dos comportamentos anormais listados acima é induzida
por drogas, de origem espontânea ou resultado de uma desordem
psiquiátrica ou física subjacente. No entanto, o surgimento de
qualquer novo sinal comportamental ou sintoma preocupante requer
avaliação cuidadosa e imediata.

Este medicamento contém lactose. Pacientes com problemas
hereditários de intolerância à galactose, deficiência de lactase de
Lapp ou má absorção de glucose-galactose não devem utilizar este
medicamento.

Reações Adversas do Prysma

Dados provenientes do estudo EF097

Muito comuns (gt;10%)

Dor de cabeça, distorção ou diminuição do paladar e
tonturas.

Comuns (frequentes) (gt;1% e lt;10%)

Zumbido, tosse, apetite diminuído, boca seca, defeito de
memória, diarreia, dispepsia, dor, dor abdominal, dor abdominal
alta, dor cervical, dor de garganta, dor nas costas, edema das
extremidades inferiores, estado gripal, fadiga, perda ou diminuição
de sensibilidade em determinada região do corpo, irritabilidade,
náuseas, nervosismo, obstipação, pesadelo, nariz escorrendo,
vômito, pele seca, agitação, cor da urina anormal, herpes oral,
pressão alta, lesão da pele e sensação anormal dos sentidos ou da
sensibilidade.

Incomuns (infrequentes) (gt;0,1% e lt;1%)

Falta de motivação, falta de ar, inchaço das extremidades,
estado confusional, perda ou diminuição de sensibilidade na boca,
instabilidade emocional, obstrução das vias respiratórias
superiores e sede.

Dados oriundos da revisão de estudos
clínicos

Muito comuns (gt;10%)

Dor de cabeça, gosto desagradável.

Comuns (frequentes) (gt;1%)

Infecção viral, boca seca, azia, náusea, vômito, ansiedade,
confusão, depressão, tontura, alucinação, nervosismo, sonolência,
infecção do trato respiratório, manchas cutâneas vermelhas, libido
diminuída, cólica menstrual, crescimento anormal das mamas nos
homens, infecção urinária, lesão acidental, dor no peito, enxaqueca
e inchaço periférico.

Incomuns (infrequentes) (gt;0,1% e lt;1%)

Reação alérgica, infecção de pele, inchaço no rosto, febre, mal
hálito, onda de calor, hérnia, mal-estar, rigidez do pescoço,
sensibilidade à luz, hipertensão (pressão alta), anorexia, pedras
nas vesículas, aumento do apetite, sangue escuro nas fezes,
ulceração na boca, sede, úlceras aftosas, anemia, aumento dos
gânglios, aumento do colesterol no sangue, aumento de peso, perda
de peso, artrite, bursite, transtorno da articulação
(principalmente inchaço, rigidez e dor), cãibras nas pernas,
fraqueza muscular, espasmos, agitação, falta de motivação, falta de
coordenação, instabilidade emocional, hostilidade, rigidez
muscular, diminuição da sensibilidade táctil, incoordenação,
insônia, comprometimento da memória, neurose, oscilações repetidas
e involuntárias dos olhos, sensação anormal dos sentidos ou a
sensibilidade geral, reflexos diminuídos, pensamento anormal
(principalmente dificuldade de concentração), vertigem, asma,
bronquite, falta de ar, sangramento do nariz, soluço, inflamação da
laringe, acne, queda de pelos ou cabelos, dermatite de contato,
pele seca, inflamação da pele, descoloração da pele, transpiração,
coceira, conjuntivite, olhos secos, dor nas orelhas, otite externa,
otite média, zumbido, distúrbio do equilíbrio, ausência
de menstruação, ingurgitamento de mama, aumento de mama,
câncer de mama, dor de mama, inflamação da bexiga, dor ao urinar,
saída de leite em mulheres, sangue na urina, cálculos renais, dor
nos rins, inflamação das mamas, aumento do sangramento da
menstruação, sangramento menstrual fora do período normal,
frequência urinária, incontinência urinária, hemorragia uterina,
hemorragia vaginal, inflamação da vagina.

Raras (lt;0,1%)

Inflamação de uma ou mais veias causada por um coágulo
sanguíneo, inflamação intestinal, dificuldade para engolir,
gastrite, hepatite, aumento do fígado, danos ao fígado, úlcera do
estômago, úlceras na boca, inchaço da língua, hemorragia retal,
desidratação, diminuição do potássio sanguíneo, gota, aumento da
gordura no sangue, artrose, doença muscular, queda da pálpebra
superior, marcha anormal, euforia, diminuição da sensibilidade em
determinada região do corpo, aumento da sensibilidade em
determinada região do corpo, movimentos diminuídos ou lentos,
inflamação nos nervos, doença nos nervos, estupor (falta de
resposta em que a pessoa somente pode ser despertada com estímulo
físico vigoroso), tremor, eritema multiforme (manchas vermelhas e
salientes na pele, que têm o aspecto de um alvo), aparecimento
recorrente de furúnculos, herpes zoster, crescimento excessivo de
pelos, erupção maculopapular (área vermelha plana na pele com
saliências pequenas e confluentes), erupção vesiculobolhosa
(vesículas e/ou bolhas na pele), sensibilidade auditiva, inflamação
da íris dos olhos, dilatação da pupila, sensibilidade ou aversão à
luz, diminuição da produção de urina, inflamação ou infecção dos
rins e inflamação ou infecção do canal da uretra.

Dados oriundos de experiência
pós-comercialização

Além das reações adversas observadas durante os ensaios
clínicos, disosmia, uma disfunção olfativa caracterizada por
distorção do sentido do olfato, foi relatada durante a vigilância
pós-comercialização com eszopiclona. Como este evento é relatado
espontaneamente de uma população de tamanho desconhecido, não é
possível estimar a frequência deste evento.

Atenção:

este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos
imprevisíveis ou desconhecidos. Neste caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista.

População Especial do Prysma

Crianças e adolescentes 

Este medicamento não deve ser usado por menores de 18 anos uma
vez que não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso de
eszopiclona para esses pacientes.

Idosos

Este medicamento não deve ser usado por maiores de 65 anos uma
vez que não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso de
eszopiclona para esses pacientes. Recomenda-se que pacientes idosos
até 65 anos não utilizem doses acima de 2 mg.

Gravidez

Consulte seu médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer
medicamento. O uso de Prysma (eszopiclona) não é recomendado
durante a gravidez. Em caso de prescrição de Prysma (eszopiclona)
às mulheres em idade fértil, estas devem ser alertadas a contatar o
médico com relação à interrupção do tratamento, quando houver
intenção ou suspeita de gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas.

Lactação

Não se sabe se Prysma (eszopiclona) passa para o leite materno.
Você não deve amamentar seu filho enquanto estiver tomando Prysma
(eszopiclona).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas e no período de aleitamento sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Prysma

Cada comprimido revestido de 2 mg contém:

Eszopiclona

2 mg

Excipientes* q.s.p.

1 comprimido

Cada comprimido revestido de 3 mg contém:

Eszopiclona

3 mg

Excipientes* q.s.p.

1 comprimido

*Excipientes:

fosfato de cálcio dibásico, lactose, croscarmelose sódica,
celulose microcristalina, estearato de magnésio, hipromelose,
macrogol, dióxido de titânio e água purificada.

Apresentação do Prysma


Comprimidos revestidos 2 mg ou 3 mg. Embalagem com 20
comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Prysma

Se uma grande quantidade de Prysma (eszopiclona) for ingerida de
uma só vez, o médico ou o hospital devem ser contatados
imediatamente. Sintomas relacionados à superdose são sintomas
característicos de depressão do SNC, como sonolência, confusão,
fadiga extrema, falta de coordenação, diminuição da força muscular,
pressão baixa, sangue arterial de coloração marrom ou roxo escuro
com pouco oxigênio, redução grave da respiração e coma.

O tratamento em casos de superdose é sintomático e de suporte,
em ambiente clínico adequado, com atenção especial às funções
respiratórias e cardiovasculares. A lavagem gástrica ou carvão
ativado é útil somente quando realizada imediatamente após a
ingestão. Em todos os casos de superdose, o flumazenil pode ser um
antídoto útil. Devem ser monitorados a respiração, o pulso, a
pressão arterial e outros sinais apropriados.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Prysma

É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os
medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição que você está
tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais
ou outros suplementos dietéticos. Você deve trazer esta lista com
você cada vez que você visitar o médico ou se você está internado
em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para
levar com você em caso de emergências.

Pode ocorrer aumento do efeito depressivo central em caso de
ingestão concomitante com neurolépticos, hipnóticos,
ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressivos, analgésicos
narcóticos, medicamentos antiepiléticos, anestésicos e
anti-histamínicos sedativos. A redução de dose de Prysma
(eszopiclona) e depressores do SNC concomitantes deve ser
considerada. O uso de Prysma (eszopiclona) com outros
sedativos/hipnóticos na hora de dormir ou no meio da noite não é
recomendado.

Etanol

Potencialização do efeito sobre o desempenho psicomotor foi
observada com a administração concomitante de eszopiclona e etanol
0,70 g/kg, até 4 horas após a administração de etanol.

Paroxetina

A administração de doses únicas de eszopiclona 3 mg e 20 mg de
paroxetina diária por 7 dias não produziu nenhuma interação
farmacocinética ou farmacodinâmica.

Lorazepam

A administração de doses únicas de eszopiclona 3 mg e 2 mg de
lorazepam não teve efeitos clinicamente relevantes sobre a
farmacodinâmica ou farmacocinética de cada droga.

Olanzapina

A administração de eszopiclona 3 mg e 10 mg de olanzapina
produziu uma diminuição na pontuação DSST score (The Digital
Symbol Substitution Test score
), que é uma escala utilizada
para avaliação de habilidades. A interação foi na ação do
medicamento, não havendo alteração na farmacocinética de qualquer
droga.

Drogas que inibem o CYP3A4 (cetoconazol)

A redução da dose de eszopiclona é necessária quando em uso
concomitante com inibidor potente de CYP3A4.

CYP3A4 é a principal via metabólica para eliminação da
eszopiclona. A exposição da eszopiclona foi aumentada de 2,2 vezes
pela coadministração de cetoconazol, um inibidor potente de CYP3A4,
na dose de 400 mg por dia durante 5 dias. Cmáx e t1/2
foram aumentadas de 1,4 vezes e 1,3 vezes, respectivamente. Outros
inibidores potentes do CYP3A4 por exemplo, itraconazol
(antifúngico), claritromicina (antibiótico), diclofenaco
(anti-inflamatório), imatinibe (antitumoral), inibidores de
protease, isoniazida (antibiótico para tuberculose), nefazodona
(antidepressivo), nicardipina (para problemas vasculares incluindo
pressão alta), propofol (anestésico), quinidina (tratamento das
arritmias cardiacas), telitromicina (antibiótico), verapamil
(tratamento das arritmias cardiacas), troleandomicina
(antibiótico), ritonavir (tratamento do HIV), nelfinavir
(tratamento do HIV), devem comportar-se de forma semelhante.

Drogas que induzem o CYP3A4 (rifampicina)

A exposição da zopiclona racêmica foi diminuída de 80% pelo uso
concomitante de rifampicina (antibiótico), um potente indutor do
CYP3A4. O efeito semelhante é esperado com eszopiclona. Outros
medicamentos indutores da CYP3A4 que tem potencial para interação
com a eszopiclona são carbamazepina (anticonvulsivante),
fenobarbital (anticonvulsivante), fenitoína (anticonvulsivante).
Considerando que estes medicamentos também são indutores da CYP3A4,
podem diminuir a exposição à eszopiclona. Carbamazepina,
fenobarbital e fenitoína podem aumentar a sedação por serem
medicamentos que controlam a excitabilidade elétrica do
cérebro.

Fitoterápicos e suplementos nutricionais

Pode ocorrer aumento do efeito depressivo central em caso de
ingestão concomitante com Erva-de-São-João (tratamento de estados
depressivos leves a moderados), Kava kava (tratamento sintomático
de estágios leves a moderados de ansiedade e insônia), Centella
asiática (tratamento e profilaxia da insuficiência venosa dos
membros inferiores) e Valeriana (promotor do sono e no tratamento
de distúrbios do sono associados à ansiedade). A redução de dose de
Prysma (eszopiclona) e depressores do SNC concomitantes deve ser
considerada. O uso de Prysma (eszopiclona) com outros
sedativos/hipnóticos na hora de dormir ou no meio da noite não é
recomendado. Pode ocorrer redução do efeito depressivo central em
caso de ingestão concomitante com Erva-de-São-João.

Erva-de-São-João (Hypericum
perforatum
)

Potente indutor da CYP3A4.

Kava kava (Piper methysticum)

Inibidor da CYP 2E1.

Centella asiatica (Centella
asiatica
)

Extratos de Centella asiatica e os constituintes ativos inibem
as atividades de CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4 com potência variável,
sendo a CYP2C9 a isoforma mais susceptível à inibição.

Valeriana (Valeriana officinalis)

Pode aumentar a sonolência causada pela eszopiclina.

Outros medicamentos

Quando a eszopiclona foi administrada junto com a digoxina e
varfarina, nenhuma interação farmacocinética foi observada.

Assim como outros medicamentos sedativos/hipnóticos têm a
capacidade de diminuir a capacidade respiratória, Prysma
(eszopiclona) deve ser utilizado com cautela em pacientes com
função respiratória comprometida.

Prysma (eszopiclona) não deve ser tomado com medicamentos que
causam depressão do sistema nervoso central, tais como
neurolépticos (tranquilizantes), hipnóticos,
ansiolíticos/sedativos, agentes antidepressivos (medicamentos
usados no tratamento da depressão), analgésicos narcóticos
(medicamentos usados no controle da dor leve a moderada),
medicamentos antiepiléticos (medicamentos usados no controle de
alterações da atividade elétrica do cérebro), anestésicos
(medicamentos causam dormência) e anti-histamínicos sedativos
(medicamentos usados no alívio dos sintomas das alergias,
antialérgicos), pois pode ocorrer aumento do efeito depressivo
central em caso de ingestão junto com Prysma (eszopiclona).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Prysma

Resultados de Eficácia


O efeito da Eszopiclona (substância ativa) em reduzir a latência
do sono e melhorar a manutenção do sono foi verificado em 5 estudos
clínicos fase III controlados com placebo em 1664 indivíduos
(idades 18-85 anos), com insônia crônica.2-6 Os estudos
de fase III descritos a seguir mostram que a Eszopiclona
(substância ativa) diminuiu significativamente a latência do sono e
melhorou a fase de manutenção do sono em adultos (em doses de 2 a 3
mg) e idosos (em doses de 1 a 2mg), quando comparada ao placebo.
Adicionalmente, não houve relato de insônia rebote após a
descontinuação do tratamento.

Adultos

Um estudo multicêntrico de fase III, randomizado, duplo-cego,
controlado por placebo, avaliou 308 pacientes adultos portadores de
insônia primária crônica, com idade entre 21 e 64 anos, que
receberam Eszopiclona (substância ativa) nas doses de 2 mg (n =
104) ou 3 mg (n = 105) ou placebo (n = 99) por 44 noites
consecutivas, seguidos de duas noites de administração cega de
placebo (para avaliar a ocorrência de insônia rebote). A
administração de Eszopiclona (substância ativa) em ambas as doses
reduziu significativamente a latência média para o sono comparada
ao placebo (p lt; 0,001) durante todo o tratamento. Observou-se
também melhora significativa da eficiência do sono com ambas as
doses de Eszopiclona (substância ativa) em relação ao placebo (p
lt; 0,001) e melhora significativa da eficiência do sono (p lt;
0,001 para a dose de 3mg e p lt; 0,01 para a dose de 2 mg).
Adicionalmente, 68% dos pacientes que receberam 3mg de Eszopiclona
(substância ativa) (p lt; 0,001 versus placebo) e 53% dos pacientes
no grupo Eszopiclona (substância ativa) 2mg (p lt; 0,03 versus
placebo) apresentaram à polissonografia, em média, um tempo total
de sono ≥ 7 horas comparado a 37% dos pacientes do grupo placebo.
Quando administrada na dose de 3 mg (mas não na dose de 2 mg), a
Eszopiclona (substância ativa) reduziu significativamente o tempo
acordado após o início do sono em relação ao placebo (p lt;
0,01).

Não houve evidências de tolerância ou insônia rebote após a
descontinuação do tratamento. Não se observou redução de resposta
psicomotora em relação ao período basal, sendo que os resultados
dos grupos que receberam Eszopiclona (substância ativa) não foram
diferentes dos resultados do grupo que recebeu placebo. O
evento adverso mais comum relacionado ao tratamento do estudo foi
gosto desagradável na boca, cuja frequência foi maior no grupo
tratado com Eszopiclona (substância ativa) na dose de 3mg. A
incidência de tontura e sonolência foi semelhante nos grupos
Eszopiclona (substância ativa) 3 mg e placebo. Nestes dois grupos,
nenhum paciente descontinuou o tratamento devido à ocorrência de
eventos adversos, sendo que três pacientes do grupo que recebeu
Eszopiclona (substância ativa) na dose de 2 mg descontinuaram o
tratamento por eventos adversos relacionados ou não ao tratamento
do estudo.1

Administração a longo prazo

A indicação da Eszopiclona (substância ativa) para utilização
por tempo prolongado baseou-se nos resultados obtidos em estudo de
fase III, duplo-cego, placebo-controlado, que demonstrou sua
eficácia na dose de 3mg quando administrada a 788 pacientes adultos
com idade entre 21 e 69 anos, portadores de insônia crônica. Neste
estudo, os pacientes receberam doses noturnas de 3mg de Eszopiclona
(substância ativa) (n = 593) ou placebo (n = 195) durante seis
meses. Comparada ao placebo, a Eszopiclona (substância ativa)
associou-se à melhora significativamente superior (p lt; 0,05) dos
parâmetros polissonográficos estudados (latência e duração do sono
e número de despertares noturno) desde a primeira semana de
tratamento. Durante os seis meses de tratamento, foram relatados
eventos adversos, relacionados ou não ao tratamento do estudo, em
81,1% dos pacientes que receberam Eszopiclona (substância ativa) e
em 70,8% dos que receberam placebo. Os eventos adversos mais
frequentes foram gosto desagradável na boca, cefaleia, infecção,
dor, náusea e faringite.

Cefaleia foi o único evento adverso relatado em mais de 10% dos
pacientes em ambos os grupos de tratamento. Durante os seis meses
do estudo, a taxa de descontinuação devida a eventos adversos foi
de 12,8% no grupo Eszopiclona (substância ativa) e de 7,1% no grupo
placebo (p lt; 0,05), sendo as causas mais frequentes a ocorrência
de sonolência (2,2% no grupo Eszopiclona (substância ativa) e 1,5%
no grupo placebo), depressão (2,0% e 0%), gosto ruim na boca (1,7%
e 0,5%), cefaleia (0% e 2%), astenia (1,0% e 1,5%) e insônia (0% e
1,5%). Após a descontinuação do tratamento, a taxa global de
eventos diferentes dos observados durante o período de tratamento
(ou piora daqueles eventos) foi semelhante nos grupos Eszopiclona
(substância ativa) e placebo (11,2% e 10,7%, respectivamente). Não
houve relatos de crises convulsivas, alucinações ou distúrbios de
percepção, sintomas comumente relatados após a descontinuação de
medicamentos hipnóticos. Não houve relatos de ansiedade no grupo
tratado com Eszopiclona (substância ativa).2

Um estudo de extensão aberto foi conduzido envolvendo 471
pacientes adultos, com idade entre 21 e 64 anos, que participaram
do estudo de seis meses apresentado acima, dos quais 360 haviam
recebido Eszopiclona (substância ativa) e 111 haviam recebido
placebo no estudo inicial. Os resultados mostraram que os pacientes
que receberam placebo durante o período duplo-cego do estudo e que
passaram a receber Eszopiclona (substância ativa) no período aberto
de extensão relataram redução da latência do sono, do tempo
acordado durante o sono e do número de despertares noturnos, além
de aumento do tempo total e da qualidade do sono. Observou-se
também melhora dos escores de capacidade funcional, alerta e
sensação de bem-estar em relação à avaliação basal (que
correspondeu à avaliação final da fase duplo-cega do estudo) (p ≤
0,0001). Não houve evidências de tolerância em qualquer das medidas
aferidas em ambos os grupos. Para os indivíduos que receberam
placebo durante o período duplo-cego do estudo, a melhora dos
parâmetros do sono obtida ao final do tratamento foi mantida
durante os seis meses de tratamento aberto.3

Idosos

Em estudo multicêntrico de fase III, randomizado, duplo-cego e
controlado por placebo, 231 pacientes idosos de ambos os sexos
receberam 1 mg (n = 72) ou 2 mg (n = 79) de Eszopiclona (substância
ativa) ou placebo (n = 80) durante duas semanas. O grupo que
recebeu Eszopiclona (substância ativa) na dose de 2 mg apresentou
latência para o sono significativamente menor comparada ao placebo
(p =0,034), com um tempo total de sono significativamente maior (p
= 0,0003). Este grupo também apresentou menor tempo acordado
durante o sono e cochilos diurnos mais curtos e menos frequentes,
com melhores escores em relação a qualidade e profundidade do sono,
alerta diurno e sensação de bem-estar comparado ao placebo (p lt;
0,05). O grupo que recebeu Eszopiclona (substância ativa) na dose
de 1 mg não mostrou diferença significativa em relação ao placebo.
O tratamento com Eszopiclona (substância ativa) foi bem tolerado,
sendo que o evento adverso mais frequente considerado relacionado
ao tratamento do estudo foi sensação de gosto desagradável na boca
(8,3% no grupo Eszopiclona (substância ativa) 1 mg, 11,4% no grupo
Eszopiclona (substância ativa) 2 mg e 15,0% no grupo placebo). Não
foram relatados eventos adversos de quedas acidentais, amnésia ou
alucinações.4

Outro estudo randomizado de fase III, duplo-cego e
placebo-controlado avaliou idosos tratados com Eszopiclona
(substância ativa) na dose de 2 mg (n = 136) ou placebo (n = 128),
analisando seus efeitos por meio de polissonografia e de avaliações
realizadas pelos próprios pacientes. Após duas semanas de
tratamento, observou-se redução da latência e do tempo acordado
após o início do sono, com aumento da duração, do tempo total, da
eficiência e da qualidade e profundidade do sono, com superioridade
significativa da Eszopiclona (substância ativa) em relação ao
placebo. O número de despertares noturnos, entretanto, não diferiu
entre os grupos de tratamento. Diferentemente do estudo anterior,
não houve melhora nas medidas de alerta e bem-estar no grupo
tratado com Eszopiclona (substância ativa). O número e a duração
dos cochilos diurnos diminuíram nos pacientes tratados com
Eszopiclona (substância ativa). O tratamento com Eszopiclona
(substância ativa) na dose de 2mg foi bem tolerado, sendo que os
eventos adversos relatados foram gosto desagradável na boca, boca
seca, sonolência e torpor, mais frequentes do que no grupo tratado
com placebo.5

Um estudo clinico de fase III de não inferioridade, duplo-cego,
randomizado, de grupos paralelos, foi conduzido em pacientes
ambulatoriais com idade entre 20 e 64 anos com insônia primária
sintomática há pelo menos 3 meses. Foram randomizados 262
pacientes, dos quais 199 foram considerados elegíveis (população
por protocolo). Os indivíduos receberam Eszopiclona (substância
ativa) 3 mg (n = 102) ou zopiclona 7,5 mg (n = 97) por 4 semanas. A
análise primária de eficácia foi efetuada por meio da avaliação da
não-inferioridade da Eszopiclona (substância ativa) (Eurofarma)
perante a zopiclona (Imovane) em relação ao Índice de Gravidade da
Insônia (IGI) ao final do tratamento na população PP. A análise
primária de eficácia demonstrou a não inferioridade entre os dois
grupos de tratamento; não foi possível observar diferenças
estatisticamente significativas entre Eszopiclona (substância
ativa) e zopiclona (p = 0,588). O Índice de Pittsburgh de Qualidade
do Sono (IPQS) foi avaliado como desfecho secundário e mostrou
semelhança entre os medicamentos devido à não significância
estatística apresentada (p = 0,248). No entanto, a análise
secundária de eficácia por polissonografia demonstrou que o grupo
tratado com Eszopiclona (substância ativa) apresentou maior tempo
total de sono (p=0.,039) e de eficiência do sono (p=0018) quando
comparado com o grupo de pacientes que recebeu zopiclona. O perfil
de segurança de ambos os tratamentos foi semelhante, e os eventos
adversos mais comuns em ambos os grupos de tratamento foram
disgeusia, dor de cabeça, tontura, irritabilidade e
náusea.6

Referências:

1. Zammit GK, McNabb LJ, Caron J et
al. Efficacy and safety of eszopiclone across 6-weeks of treatment
for primary insomnia. Curr Med Res Opin 2004; 20:1979-91.
2. Krystal AD, Walsh JK, Laska E et al. Sustained efficacy of
eszopiclone over 6 months of nightly treatment: results of a
randomized, double-blind, placebo-controlled study in adults with
chronic insomnia. Sleep 2003; 26:793-9.
3. Roth T, Walsh JK, Krystal A et al. An evaluation of the efficacy
and safety of Eszopiclona over 12 months in patients with
chronic and primary insomnia. Sleep Med 2005; 6:487-95.
4. Scharf M, Erman M, Roseberg R et al. A 2-week efficacy and
safety study of Eszopiclona in elderly patients with primary
insomnia. Sleep 2005; 28:720-7.
5. McCall WV, Erman M, Krystal AD et al. A polysomnography study of
eszopiclone in elderly patients with insomnia. Curr Med Res Opin
2006; 22:1633-1642.
6. Pinto Jr LR, Bittencourt LR, Treptow EC, Braga LR, Tufik S.
Eszopiclone versus zopiclone in the treatment of insomnia. Clinics.
2016;71(1):5-9.

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

A Eszopiclona (substância ativa) é um fármaco não
benzodiazepínico hipnótico derivado da classe das ciclopirrolonas.
O mecanismo de ação da Eszopiclona (substância ativa) como um
hipnótico não é completamente esclarecido. Seu efeito hipnótico
resulta da interação com os receptores gama-aminobutírico (GABA) em
domínios de ligação localizados perto ou alostericamente acoplados
a receptores benzodiazepínicos.

Propriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética da Eszopiclona (substância ativa) foi
investigada em indivíduos saudáveis (adultos e idosos) e em
pacientes com doença hepática e com doença renal. Em indivíduos
saudáveis, o perfil farmacocinético foi examinado após doses únicas
de até 7,5 mg e depois uma vez por dia administração de 1, 3 e 6 mg
durante 7 dias. A Eszopiclona (substância ativa) é rapidamente
absorvida após administração por via oral, com tempo para atingir a
concentração máxima (Tmáx) de aproximadamente 1 hora. A
meia vida de eliminação terminal (t1/2) foi de aproximadamente 6
horas. Em adultos saudáveis, a Eszopiclona (substância ativa) não
se acumula quando administrada uma vez por dia.

Absorção e distribuição

A Eszopiclona (substância ativa) é rapidamente absorvida após a
administração oral. As concentrações plasmáticas máximas são
atingidas dentro de cerca de 1 hora após a administração oral. A
Eszopiclona (substância ativa) está fracamente ligada às proteínas
plasmáticas (52-59%). A alta fração de fármaco livre no plasma
sugere que sua distribuição não seja afetada por interações com
outros medicamentos relacionados à ligação com proteínas
plasmáticas.

Metabolismo

Após a administração oral, a Eszopiclona (substância ativa) é
amplamente metabolizada por oxidação e desmetilação. Os metabolitos
plasmáticos primários são (S) -zopiclona-N-óxido e (S) -N-desmetil
zopiclona; o último composto liga-se aos receptores GABA com uma
potência substancialmente inferior que a Eszopiclona (substância
ativa), e o composto anterior mostra ligação não significativa a
este receptor. Estudos in vitro mostraram que as enzimas
CYP3A4 e CYP2E1 estão envolvidas no metabolismo da Eszopiclona
(substância ativa). Eszopiclona não mostrar qualquer potencial
inibitório em CYP450 1A2, 2A6, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4 em
hepatócitos humanos criopreservados.

Eliminação

Após a administração oral, a Eszopiclona (substância ativa) é
eliminada com uma t1/2 média de aproximadamente 6 horas. Até 75% de
uma dose oral de zopiclona racêmica é excretada na urina,
principalmente como metabólitos. Um perfil de excreção semelhante
seria esperado para a Eszopiclona (substância ativa), o isômero S
da zopiclona racêmica. Menos de 10% da dose de Eszopiclona
(substância ativa) administrada por via oral é excretada na urina
como medicamento original.

Efeito dos Alimentos

A administração de 3 mg de Eszopiclona (substância ativa) a
indivíduos adultos sadios após a ingestão de uma refeição com alto
teor de gorduras não alterou a área sob a curva (ASC) de
concentração versus tempo e nem sua t1/2; observou-se, entretanto,
redução da concentração plasmática máxima (Cmáx) em 21%
e aumento da Tmáx em cerca de 1 hora.

Farmacocinética em grupos especiais de
pacientes

Idade

Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso de
Eszopiclona (substância ativa) em pacientes acima de 65 anos. Com
base em estudos anteriores realizados com Eszopiclona (substância
ativa), pacientes idosos devem iniciar o tratamento com doses de 1
mg, não ultrapassando os 2 mg.

Gênero

A farmacocinética da Eszopiclona (substância ativa) em homens e
mulheres é semelhante.

Raça

A análise de dados de todos os indivíduos participantes de
estudo fase 1 com Eszopiclona (substância ativa), não mostrou
alteração da farmacocinética.

Pacientes com Insuficiência hepática

Pacientes com insuficiência hepática grave tiveram exposição
duas vezes maior em relação a voluntários sadios com doses de 2 mg
de Eszopiclona (substância ativa), embora não tenham sido
observadas alterações na Cmax e no Tmax. A
farmacocinética de Eszopiclona (substância ativa) não foi avaliada
em pacientes com disfunção hepática.

Pacientes com Insuficiência renal

Não foram observadas diferenças significativas na
farmacocinética de pacientes com insuficiência renal de qualquer
grau, não havendo necessidade de ajuste de dose para estes
pacientes.

Pacientes pediátricos

A segurança e eficácia de Eszopiclona (substância ativa) em
pacientes pediátricos não foram estabelecidas.

Carcinogênese, mutagênese e fertilidade
Carcinogênese

Em um estudo de carcinogenicidade em ratos, a administração oral
de Eszopiclona (substância ativa) para 97 (machos) ou 104 (fêmeas)
semanas não resultou em aumentos nos tumores; Os níveis plasmáticos
(AUC) de Eszopiclona (substância ativa) com a dose mais alta
testada (16 mg / kg / dia) são aproximadamente 80 (fêmeas) e 20
(machos) vezes as doses em humanos na dose humana máxima
recomendada de 3 mg/dia. No entanto, em um estudo de
carcinogenicidade de 2 anos em ratos, a administração oral de
zopiclona racêmica (1, 10 ou 100 mg/kg/dia) resultou em aumentos
nos adenocarcinomas de glândula mamária (fêmeas) e adenomas e
carcinomas de células foliculares da glândula tireoide (machos ) na
dose mais alta testada.

Os níveis plasmáticos de Eszopiclona (substância ativa) nesta
dose são aproximadamente 150 (fêmeas) e 70 (machos) vezes aquelas
em humanos na dose humana máxima recomendada de eszopiclone. O
mecanismo para o aumento dos adenocarcinomas mamários é
desconhecido. Pensa-se que o aumento nos tumores da tireoide é
devido ao aumento dos níveis de TSH secundário ao aumento do
metabolismo dos hormônios circulantes da tireoide, um mecanismo não
considerado relevante para os seres humanos. Em um estudo de
carcinogenicidade de 2 anos em ratos, a administração oral de
zopiclona racêmica (1, 10 ou 100 mg/kg/dia) produziu aumento nos
carcinomas e nos carcinomas mais adenomas pulmonares (fêmeas) e
fibromas e sarcomas da pele (machos) na maior dose testada. Os
tumores cutâneos foram devidos a lesões cutâneas induzidas pelo
comportamento agressivo, um mecanismo não relevante para os seres
humanos. Um estudo de carcinogenicidade de Eszopiclona (substância
ativa) foi realizado em camundongos em doses orais até 100
mg/kg/dia.

Embora este estudo não tenha atingido uma dose máxima tolerada
e, portanto, foi inadequado para a avaliação geral do potencial
carcinogênico, nenhum aumento em tumores pulmonares ou cutâneos foi
observado em doses que produzem níveis plasmáticos de Eszopiclona
(substância ativa) aproximadamente 90 vezes aquelas na dose humana
máxima recomendada de Eszopiclona (substância ativa) (e 12 vezes a
exposição no estudo racemate). A Eszopiclona (substância ativa) não
aumentou os tumores em um bioensaio com ratos transgênicos para p53
com doses orais até 300 mg/kg/dia.

Mutagênese

A Eszopiclona (substância ativa) foi clastogênica em ensaios
in vitro (linfoma de ratos e aberrações cromossômicas) em
células de mamífero. A Eszopiclona (substância ativa) foi negativa
no teste de mutação do gene bacteriano in vitro (Ames) e
em um teste de micronúcleo in vivo. (S) -N-desmetil
zopiclona, um metabolito da Eszopiclona (substância ativa), foi
positivo em ensaios de aberração cromossômica in vitro em
células de mamífero. (S) -N-desmetil zopiclona foi negativo no
teste de mutação do gene bacteriano in vitro (Ames) e em
um teste in vivo de aberração cromossômica e de
micronúcleo.

Reprodução

A administração oral de Eszopiclona (substância ativa) a ratos
antes e durante o acasalamento, e continuando no sexo feminino até
o dia 7 da gestação (doses até 45 mg/kg/dia em machos e fêmeas ou
até 180 mg/kg/dia apenas em fêmeas) resultou em diminuição da
fertilidade, sem gravidez na maior dose testada quando ambos machos
e fêmeas foram tratados. Nas fêmeas, houve um aumento nos ciclos
estral anormais na dose mais alta testada. Nos machos, foram
observadas diminuições no número e na motilidade dos
espermatozoides e aumentos nos espermatozóides morfologicamente
anormais nas doses média e alta. A dose sem efeito para efeitos
adversos na fertilidade (5 mg/kg/dia) é 16 vezes a dose humana
máxima recomendada em mg/m2.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Prysma.

Cuidados de Armazenamento do Prysma

Prysma (eszopiclona) deve ser conservado em temperatura ambiente
entre 15ºC e 30ºC e protegido da umidade.

Número de lote, datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Prysma (eszopiclona) apresenta-se na forma de comprimido
revestido, circular, branco, biconvexo e liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamanto deve ser mantido fora do alcançe de
crianças.

Dizeres Legais do Prysma

MS – 1.0043.1248

Farm. Resp. Subst.:

Dra. Ivanete A. Dias Assi – CRF-SP 41.116

Venda sob prescrição médica – Só pode ser vendido
com retenção da receita.

Fabricado por:

Eurofarma Laboratórios S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, km 35,6
Itapevi – SP

Registrado por:

Eurofarma Laboratórios S.A.
Av. Vereador José Diniz, 3.465
São Paulo – SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira

Prysma, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.