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Piperacilina Sódica Tazobactam Sódico ABL Brasil

Adultos:

  • Infecções do aparelho respiratório inferior (pneumonias);
  • Infecções das vias urinárias (complicada ou não
    complicada);
  • Infecções intra-abdominais;
  • Infecções da pele e tecidos moles;
  • Infecção generalizada bacteriana;
  • Infecções ginecológicas, incluindo infecção da parede interna
    do útero no pós-parto e doença inflamatória do aparelho reprodutor
    feminino;
  • Infecções neutropênicas febris, em associação a um antibiótico
    aminoglicosídeo;
  • Infecções dos ossos e articulações;
  • Infecções polimicrobianas (mais de um microrganismo
    causador).

Crianças:

  • Infecções febris em pacientes pediátricos, que apresentem baixa
    quantidade de células sanguíneas responsáveis pela defesa do
    organismo (neutrófilos) em associação a um aminoglicosídeo (classe
    de antibiótico como amicacina);
  • Infecções intra-abdominais em crianças com 2 anos ou mais.

Piperacilina sódica e tazobactam sódico é indicado para garantir
ampla cobertura e mantê-lo eficaz em debelar as infecções causadas
pelas bactérias suscetíveis a piperacilina sódica e tazobactam
sódico.

Converse com o seu médico e se oriente para que tipo de infecção
você está recebendo esse medicamento.

Como funciona o Piperacilina Sódica + Tazobactam
Sódico ABL Brasil?


Piperacilina sódica e tazobactam sódico é uma associação
antibacteriana injetável que consiste de um antibiótico, a
piperacilina sódica, utilizada contra as principais bactérias
suscetíveis a este antibiótico causadoras de infecção, e um ácido,
tazobactam sódico, que age inibindo a resistência que algumas
bactérias adquirem ao antibiótico piperacilina. A sua ação
farmacológica inicia-se imediatamente após a sua entrada no
sangue.

Contraindicação do Piperacilina Sódica + Tazobactam
Sódico – ABL Brasil

Este medicamento não deve ser usado em pacientes alérgicos ao
antibiótico ou a um dos componentes do produto. Informe seu médico
caso tenha tido alguma reação alérgica ou pouco comum a algum
medicamento antibiótico.

Não utilizar o antibiótico sem antes conversar com o seu médico,
se for diabético, se estiver em dieta com restrição de sal ou se
estiver tomando outros medicamentos.

Como usar o Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico –
ABL Brasil

Piperacilina sódica e tazobactam sódico é um pó para solução
injetável, branco ou quase branco que deve ser reconstituído antes
de sua aplicação.

Piperacilina sódica e tazobactam sódico é para ser usado
injetável, por via intravenosa. Deve ser utilizado em ambiente
apropriado, manipulado por pessoal da área de saúde e sob
recomendação do médico prescritor.

Instruções para reconstituição e diluição para uso
intravenoso

Piperacilina sódica e tazobactam sódico deve ser administrado em
infusão intravenosa lenta (p.ex., de 20- 30 minutos).

Duração do Tratamento

A duração do tratamento deve ser definida com base na gravidade
d a infecção e nos progressos clínico e bacteriológico do
paciente.

Infusão Endovenosa

Reconstituição:

Reconstituir cada frasco-ampola conforme o quadro abaixo, usando
um dos diluentes compatíveis para reconstituição. Agitar até
dissolver. Quando agitado constantemente, a reconstituição
geralmente ocorre dentro de 5 a 10 minutos.

Frasco-ampola
(Piperacilina / tazobactam)

Volume do diluente a ser adicionado ao
frasco-ampola

2,25 g (2 g/0,25 g)

10 mL

4,50 g (4 g/0,5 g)

20 mL

Após a reconstituição de piperacilina e tazobactam 2,25 g com 10
mL de diluente, espera-se um volume final aproximado de 11,5 mL de
solução dentro do frasco. Da mesma forma, após a adição de 20 mL de
diluente para reconstituição de piperacilina e tazobactam 4,5 g
espera-se um volume final aproximado de 23 mL.

As soluções sabidamente compatíveis com piperacilina
sódica e tazobactam sódico para reconstituição são:

  • Solução de cloreto de sódio a 0,9% (solução fisiológica);
  • Água para injetáveis;
  • Solução de glicose a 5% (solução de dextrose a 5%).

Atenção: A solução de Ringer Lactato é incompatível para
a reconstituição de piperacilina sódica e tazobactam
sódico.

Diluição

A solução reconstituída deve ser retirada do frasco-ampola com
seringa. Quando reconstituído como recomendado, o conteúdo do
frasco-ampola retirado com a seringa fornecerá a quantidade
prevista de piperacilina e tazobactam.

A solução reconstituída de piperacilina sódica e
tazobactam sódico deve ser diluída ao volume desejado (p. ex., de
50 mL a 150 mL) com um dos diluentes compatíveis para uso
intravenoso mencionados a seguir:

  • Solução de cloreto de sódio a 0,9% (solução fisiológica);
  • Água para injetáveis*;
  • Solução de glicose a 5% (solução de dextrose a 5%).

* Volume máximo recomendado de água para injetáveis por dose é
50 mL.

Conservação e Estabilidade

A solução reconstituída de piperacilina sódica e tazobactam
sódico mantém a estabilidade física e química por 24 horas quando
armazenada em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30°C) ou por 48
horas quando armazenada sob refrigeração (2 a 8°C).

Se a solução não for usada imediatamente, o tempo e as condições
de armazenagem antes da administração serão responsabilidades do
usuário. As soluções não usadas deverão ser descartadas.

Antes de utilizar piperacilina sódica e tazobactam sódico.
Converse com o seu médico a respeito desses itens.

Posologia do Piperacilina Sódica + Tazobactam
Sódico ABL Brasil


Adultos e Crianças Acima de 12 Anos

Em geral, a dose diária total recomendada é de 12 g de
piperacilina e 1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8
horas. Podem ser usadas doses tão elevadas quanto 18 g de
piperacilina e 2,25 g de tazobactam por dia em doses divididas em
caso de infecções graves.

Neutropenia Pediátrica

Em crianças com função renal normal e menos de 50 kg, a dose
deve ser ajustada para 80 mg de piperacilina e 10 mg de tazobactam
por kg a cada 6 horas e utilizada em associação à dose adequada de
um aminoglicosídeo.

Em crianças com mais de 50 kg, seguir a posologia para adultos e
utilizar em associação à dose adequada de um aminoglicosídeo.

Infecções Intra-Abdominais Pediátricas

Para crianças entre 2 e 12 anos, com até 40 kg e função renal
normal, a dose recomendada é de 112,5 mg/kg a cada 8 horas (100 mg
de piperacilina e 12,5 mg de tazobactam).

Para crianças entre 2 e 12 anos, com mais de 40 kg e função
renal normal, seguir a orientação posológica para adultos.
Recomenda-se tratamento mínimo de 5 dias e máximo de 14 dias,
considerando que a administração da dose continue por, no mínimo,
48 horas após a resolução dos sinais clínicos e sintomas.

Uso em Pacientes Idosos

Piperacilina sódica e tazobactam sódico pode ser administrado
nas mesmas dosagens usadas em adultos, à exceção dos casos de
insuficiência renal.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

Em pacientes com insuficiência renal ou em hemodiálise, as doses
intravenosas e os intervalos entre as doses devem ser ajustados
para o grau de insuficiência renal.

As doses diárias recomendadas são as
seguintes:

Programa de dosagem intravenosa para adultos com
disfunção renal:

Clearance de Creatinina* (mL/min)

Dose Recomendada de piperacilina
/tazobactam

Maior que 40

Não é necessário nenhum ajuste

20 – 40

12 g/1,5 g/dia em doses divididas 4
g/500 mg a cada 8 horas

Menor que 20

8 g/1 g/dia em doses divididas 4 g/500
mg a cada 12 horas

*Exame para medir a função renal.

Para pacientes em hemodiálise, a dose diária máxima é 8 g/1 g de
piperacilina e tazobactam. Além disso, uma vez que a hemodiálise
remove 30% – 50% de piperacilina em 4 horas, uma dose adicional de
2 g/250 mg de piperacilina e tazobactam deve ser administrada após
cada sessão de diálise. Para pacientes com insuficiência renal e
hepática (insuficiência da função do fígado), medidas dos níveis
séricos (sanguíneos) de piperacilina e tazobactam, quando
disponíveis, poderão fornecer informações adicionais para o ajuste
de dose.

Insuficiência Renal em Crianças Pesando Menos que 50
kg

Para crianças pesando menos de 50 kg, com insuficiência
renal, a dosagem endovenosa deverá ser ajustada até o grau da
insuficiência renal conforme indicado a seguir:

Clearance de Creatinina* (mL/min)

Dose Recomendada de piperacilina
/tazobactam

40 – 80

90 mg/kg (80 mg piperacilina/10 mg
tazobactam) a cada 6 horas

20 – 40

90 mg/kg (80 mg piperacilina/10 mg
tazobactam) a cada 8 horas

Menor que 20

90 mg/kg (80 mg piperacilina/10 mg
tazobactam) a cada 12 horas

*Exame para medir a função renal.

Para crianças pesando menos de 50 kg, submetidas à hemodiálise,
a dose recomendada é de 45 mg/kg a cada 8 horas.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática

Não é necessário ajustar a dose de piperacilina sódica e
tazobactam sódico em pacientes com doença hepática.

Administração Concomitante de piperacilina sódica e
tazobactam sódico com Aminoglicosídeos

Devido à inativação in vitro (fora do corpo humano) do
aminoglicosídeo pelos antibióticos betalactâmicos (classe de
antibiótico da piperacilina sódica e tazobactam sódico)
recomenda-se que piperacilina sódica e tazobactam sódico e o
aminoglicosídeo sejam administrados separadamente. A piperacilina
sódica e tazobactam sódico e o aminoglicosídeo devem ser
reconstituídos e diluídos separadamente quando a terapia
concomitante com os aminoglicosídeos é indicada.

Nas circunstâncias em que houver preferência da
administração concomitante, a formulação de piperacilina sódica e
tazobactam sódico fornecida em frascos-ampolas é compatível para
administração concomitante simultânea via infusão por equipo em Y,
apenas com os seguintes aminoglicosídeos e nas seguintes
condições:

A dose do aminoglicosídeo deve se basear no peso do
paciente, no status da infecção (séria ou potencialmente fatal) e
na função renal (depuração de creatinina).

A compatibilidade da piperacilina sódica e tazobactam sódico com
outros aminoglicosídeos não foi estabelecida. Apenas a concentração
e os diluentes da amicacina e da gentamicina com as doses de
piperacilina sódica e tazobactam sódico apresentadas na tabela
acima foram estabelecidas como compatíveis para administração
concomitante por infusão em equipo em Y. A administração
concomitante simultânea via equipo em Y de qualquer maneira
diferente da mencionada acima pode resultar em inativação do
aminoglicosídeo pela piperacilina sódica e tazobactam sódico.

Incompatibilidades Farmacêuticas

Sempre que piperacilina sódica e tazobactam sódico for utilizado
concomitantemente a outro antibiótico (p. ex., aminoglicosídeos,
que não amicacina e gentamicina nas especificações recomendadas),
os medicamentos devem ser administrados separadamente. A mistura de
piperacilina sódica e tazobactam sódico com um aminoglicosídeo
in vitro pode inativar consideravelmente o
aminoglicosídeo.

Piperacilina sódica e tazobactam sódico não deve ser misturado
com outros medicamentos na mesma seringa ou no mesmo frasco de
infusão, pois ainda não foi estabelecida a compatibilidade.

A solução de Ringer Lactato é incompatível com
piperacilina sódica e tazobactam sódico.

Devido à instabilidade química, piperacilina sódica e
tazobactam sódico não deve ser usado em soluções que contenham
somente bicarbonato de sódio.

Piperacilina sódica e tazobactam sódico não deve ser adicionado
a sangue e derivados ou a hidrolisados de albumina.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico ABL Brasil?


Se você esquecer de utilizar piperacilina sódica e tazobactam
sódico no horário estabelecido pelo seu médico, utilize-o assim que
lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de utilizar a
próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando
normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste
caso, não utilize o medicamento em dobro para compensar doses
esquecidas.

O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do
tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico –
ABL Brasil

Antes do início do tratamento com piperacilina sódica e
tazobactam sódico seu médico deve questioná-lo se você já teve
alguma vez qualquer tipo de reação alérgica a algum medicamento,
pois reações alérgicas podem acontecer e essas reações são mais
comuns em pessoas com história de alergia a vários tipos de
alérgenos, incluindo medicamentos.

Ocorreram hemorragias (sangramento) em alguns pacientes tratados
com antibióticos betalactâmicos (classe de medicamento da
piperacilina sódica e tazobactam sódico). Essas reações são, às
vezes, associadas a anormalidades nos testes de coagulação
(capacidade do organismo de parar um sangramento). Se essas reações
ocorrerem, o médico deve ser informado.

Leucopenia (redução de células de defesa no sangue) e
neutropenia (diminuição de um tipo de células de defesa no sangue:
neutrófilos) podem ocorrer, principalmente durante tratamento
prolongado. Converse com seu médico sobre essas situações.

Como em qualquer outro tratamento com penicilina (tipo de
antibiótico como a piperacilina sódica), complicações neurológicas
na forma de convulsões podem ocorrer quando altas doses são
administradas, especialmente em pacientes com insuficiência
renal.

Como qualquer outro antibiótico, o uso dessa droga pode resultar
em um aumento do crescimento de organismos não suscetíveis,
incluindo fungos. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente
durante o tratamento. Se ocorrer superinfecção, medidas apropriadas
devem ser tomadas.

Embora piperacilina sódica e tazobactam sódico possua
características de baixa toxicidade do grupo das penicilinas,
recomenda-se fazer exames periódicos para a avaliação das funções
orgânicas dos rins, fígado e medula óssea quando o medicamento for
usado por tempo prolongado.

Como com qualquer antibiótico, deve-se considerar a
possibilidade de aparecimento de microrganismos resistentes, que
podem causar superinfecções, principalmente durante tratamento
prolongado. Poderá ser necessário efetuar acompanhamento
microbiológico a fim de detectar qualquer superinfecção
importante.

Caso isto ocorra, seu médico estará tomando as medidas
necessárias para controlar esta superinfecção.

Como com outras penicilinas, se doses maiores que as
recomendadas forem administradas por via intravenosa
(principalmente em pacientes com insuficiência renal), podem
ocorrer excitabilidade neuromuscular (espécies de tremores) ou
convulsões.

Como com outras penicilinas semissintéticas, o tratamento com
piperacilina tem sido associado com um aumento na incidência de
febre e vermelhidão em pacientes com fibrose cística.

Este produto pode aumentar a quantidade total de sódio do
paciente, portanto, isto deve ser considerado caso o paciente
necessite de restrição de sal em sua dieta (como em pacientes
hipertensos, por exemplo).

Também pode ocorrer diminuição de potássio em pacientes com
baixas reservas de potássio ou que recebem medicamentos
concomitantes que podem diminuir os níveis de potássio,
recomenda-se a determinação periódica de eletrólitos nesses
pacientes.

O uso de antibióticos em altas doses por curto período de tempo
para tratar gonorreia pode mascarar ou atrasar os sintomas iniciais
da sífilis. Portanto, antes do tratamento, os pacientes com
gonorreia também devem ser avaliados para sífilis. Converse com seu
médico em cas o de qualquer lesão suspeita de alguma dessas
doenças.

Reações cutâneas graves, tais como síndrome de Stevens-Johnson e
necrólise epidérmica tóxica, têm sido relatadas em pacientes
recebendo piperacilina sódica e tazobactam sódico. Se você
desenvolver erupções cutâneas, o médico deverá ser informado.

Antes de iniciar o tratamento com piperacilina sódica e
tazobactam sódico você deve informar ao seu médico se tiver ou
estiver em uma das seguintes condições:

Insuficiência renal, gravidez e lactação.

Interações Medicamentosas

Informe ao seu médico se estiver utilizando outros medicamentos
concomitantemente com piperacilina sódica e tazobactam sódico.

Interações com Testes Laboratoriais

Piperacilina sódica e tazobactam sódico pode interferir com
resultados de alguns exames laboratoriais.

Converse com o seu médico sobre essa situação.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Piperacilina Sódica + Tazobactam
Sódico – ABL Brasil

*Reações adversas ao medicamento identificadas
pós-comercialização.

O tratamento com piperacilina está associado ao aumento da
incidência de febre e erupções cutâneas em pacientes com fibrose
cística (doença genética que afeta principalmente o sistema
respiratório).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Piperacilina Sódica + Tazobactam
Sódico – ABL Brasil

Capacidade de dirigir ou operar máquinas

Não foram realizados estudos que avaliam os efeitos do
medicamento sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas.

Gravidez 

Piperacilina sódica e tazobactam sódico atravessa a placenta.
Mulheres grávidas devem ser tratadas apenas se os benefícios
previstos superarem os possíveis riscos à mulher e ao feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Lactação

Piperacilina sódica e tazobactam sódico é excretado em baixas
concentrações no leite materno. As mulheres lactantes devem ser
tratadas apenas se os benefícios previstos superarem os possíveis
riscos à mulher e à criança.

Composição do Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico –
ABL Brasil

Apresentações

Piperacilina e tazobactam 2,25 g:

Cada frasco-ampola contém piperacilina sódica equivalente a 2 g
de piperacilina e tazobactam sódico equivalente a 0,25 g de
tazobactam na forma de pó para solução injetável.

Embalagens contendo:

10 frascos-ampola.

Piperacilina e tazobactam 4,5 g:

Cada frasco-ampola contém piperacilina sódica equivalente a 4 g
de piperacilina e tazobactam sódico equivalente a 0,5 g de
tazobactam na forma de pó para solução injetável.

Embalagens contendo:

10 frascos-ampola.

Exclusivamente para uso intravenoso.

Uso adulto e pediátrico.

Composição

Princípios Ativos:

Piperacilina sódica e tazobactam sódico.

Piperacilina e tazobactam 2,25 g:

Cada frasco-ampola de dose única contém 2,0849 g de piperacilina
sódica equivalente a 2 g de piperacilina e 268,29 mg de tazobactam
sódico equivalente a 250 mg de tazobactam.

Piperacilina e tazobactam 4,5 g:

Cada frasco-ampola de dose única contém 4,1698 g de piperacilina
sódica equivalente a 4 g de piperacilina e 536,58 mg de tazobactam
sódico equivalente a 500 mg de tazobactam.

O produto não contém excipientes ou conservantes.

Superdosagem do Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico – ABL
Brasil

Os pacientes podem apresentar excitabilidade neuromuscular
(espécie de tremores) ou convulsões se forem administradas doses
acima das recomendadas por via intravenosa (particularmente na
presença de insuficiência renal).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Piperacilina Sódica +
Tazobactam Sódico – ABL Brasil

Relaxantes musculares não despolarizantes

A piperacilina quando utilizada concomitantemente à vecurônio
têm sido relacionada ao prolongamento do bloqueio neuromuscular do
vecurônio. Devido à semelhança entre os mecanismos de ação,
espera-se que haja prolongamento do bloqueio neuromuscular
provocado por qualquer relaxante muscular não despolarizante na
presença de piperacilina.

Anticoagulantes orais

Durante a administração simultânea de heparina, anticoagulantes
orais e outros medicamentos com potencial para alterar o sistema de
coagulação sanguínea, incluindo a função trombocítica, testes
adequados de coagulação deverão ser realizados com maior frequência
e monitorizados regularmente.

Metotrexato

A piperacilina pode reduzir a excreção do metotrexato, portanto
os níveis séricos de metotrexato devem ser monitorizados para
evitar toxicidade do medicamento.

Probenecida

Como ocorre com outras penicilinas, a administração concomitante
de probenecida e a associação piperacilina/tazobactam prolonga a
meia-vida e diminui a depuração renal da piperacilina e do
tazobactam, entretanto não há alteração da concentração plasmática
máxima de cada droga.

Aminoglicosídeos

A piperacilina em monoterapia ou em associação ao tazobactam não
altera significantemente a farmacocinética da tobramicina em
pacientes com função renal normal e com insuficiência renal leve ou
moderada.

A farmacocinética da piperacilina, do tazobactam e do metabólito
M1 não sofreu alteração significante com a administração da
tobramicina.

Vancomicina

Não foram observadas interações farmacocinéticas entre a
associação piperacilina/tazobactam e vancomicina.

No entanto, um número limitado de estudos retrospectivos
detectou um aumento da incidência de lesão renal aguda em pacientes
em uso concomitante de piperacilina/tazobactam e vancomicina quando
comparado a monoterapia de vancomicina.

Interações com Exames Laboratoriais

Como ocorre com outras penicilinas, a administração da
associação piperacilina/tazobactam pode provocar resultado
falso-positivo de glicose na urina pelo método de redução de cobre.
Assim, recomenda-se o uso de testes de glicose à base de reações
enzimáticas da glicose-oxidase.

Há relatos de resultados positivos quando se utiliza o teste
para Aspergillus pelo ensaio imunoenzimático (EIA) –
Platelia da Bio-Rad Laboratories em pacientes recebendo a
associação piperacilina/tazobactam sem que estejam com
Aspergillus. Têm-se relatado reações cruzadas entre
polissacarídeos não Aspergillus e polifuranoses no teste
da Bio-Rad Laboratories (Platelia Aspergillus
EIA
).

Assim, resultados positivos para o teste em pacientes recebendo
a associação piperacilina/tazobactam devem ser cuidadosamente
interpretados e confirmados por outros métodos diagnósticos.

Ação da Substância Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico – ABL
Brasil

Resultados de eficácia

A cura ou a melhora clínica foi atingida em 85% a 94% dos
pacientes com infecções do trato respiratório inferior comunitárias
tratadas com várias doses da associação piperacilina/tazobactam. Na
dose de 3/0,375 g a cada 6 horas, piperacilina/tazobactam foi
significativamente mais eficaz que ticarcilina/ácido clavulânico
3/0,1 g, 4x/dia, em pacientes com pneumonia comunitária.

As avaliações finais do estudo (geralmente 10 a 14 dias após a
descontinuação do tratamento) mostraram respostas clínicas
favoráveis em 84% e 64% dos que receberam piperacilina/tazobactam e
ticarcilina/ácido clavulânico, respectivamente (p menor que
0,01).

A associação piperacilina/tazobactam também atingiu uma taxa de
erradicação bacteriana significativamente mais elevada do que
ticarcilina/ácido clavulânico ao final do tratamento (91%
vs. 68%; p lt; 0,01) e 10 a 14 dias depois (91%
vs. 83%; p = 0,02).

Em pacientes com pneumonia nosocomial associada à ventilação
mecânica na unidade de terapia intensiva, a piperacilina/tazobactam
4/0,5 g, 4x/dia, + amicacina 7,5 mg/kg, 2x/dia, foi no mínimo tão
eficaz quanto ceftazidima 1 g, 4x/dia, mais amicacina 7,5 mg,
2x/dia, com resultados clínicos e bacteriológicos bem sucedidos
documentados em 51% e 36% dos pacientes tratados com
piperacilina/tazobactam e dos tratados com ceftazidima, 6 a 8 dias
após o final do tratamento.

A eficácia da piperacilina/tazobactam foi semelhante à de
imipenem/cilastatina em pacientes com pneumonia nosocomial.

Em pacientes com bronquite purulenta aguda adquirida no hospital
ou pneumonia bacteriana aguda, piperacilina/tazobactam 3/0,375 g a
cada 4 horas (+ tobramicina o u amicacina) foi significativamente
mais eficaz que ceftazidima 2 g a cada 8 horas (+ tobramicina ou
amicacina); a resposta clínica na avaliação final do estudo foi
alcançada por 75% e 50% dos pacientes (p lt; 0,01).

As taxas de erradicação bacteriana variaram de 76% a 100% em
pacientes com infecções intra-abdominais tratados com
piperacilina/tazobactam. A eficácia clínica da
piperacilina/tazobactam foi semelhante à da clindamicina +
gentamicina e em 1 estudo foi significativamente melhor que a de
imipenem/cilastatina 0,5 g, a cada 8 horas (uma dose mais baixa que
a recomendada em países fora da Escandinávia).

A associação piperacilina/tazobactam (80/10 mg/kg, cada 8 horas)
também foi benéfica no tratamento de crianças com apendicite ou
peritonite, com cura ou melhora de 91% dos pacientes.

Foram relatadas taxas de sucesso clínico de 41% a 83% em
pacientes com neutropenia febril ou granulocitopenia, que receberam
tratamento empírico com piperacilina/tazobactam 12-16/1,5-2 g/dia
(em doses divididas) em associação a um aminoglicosídeo.

Após 72 horas do início do tratamento, as taxas de resposta
clínica foram significativamente mais elevadas em pacientes
tratados com piperacilina/tazobactam + amicacina do que nos
tratados com ceftazidima + amicacina (61% vs. 45% ou 54%;
p ≤ a 0,05).

Em pacientes semelhantes, a piperacilina/tazobactam em
associação à gentamicina foi significativamente mais eficaz que a
piperacilina/gentamicina; as taxas de resposta clínica de 83% e 48%
(p lt; 0,001) foram relatadas em 72 horas.

A eficácia da piperacilina/tazobactam em monoterapia foi
semelhante à da ceftazidima + amicacina em pacientes com
neutropenia febril com 81% e 83% de episódios febris que
desapareceram em pacientes tratados com piperacilina/tazobactam e
ceftazidima mais amicacina; o tempo mediano para redução da febre
também foi semelhante nos 2 grupos de tratamento (3,3 vs.
2,9 dias).

A associação piperacilina/tazobactam também demonstrou boa
eficácia clínica e bacteriológica em pacientes com bacteremia e em
pacientes com infecções de pele e tecidos moles, ginecológicas ou
ósseas e articulares.

A associação piperacilina/tazobactam também foi um tratamento
eficaz para pacientes com infecções do trato urinário com
complicações e atingiu a cura ou melhora em 88% e 90,4% dos
pacientes, 5 a 9 dias após o final do tratamento e em 80% ou mais
dos pacientes, após 4 a 6 semanas de seguimento.

As taxas de erradicação bacteriana após o mesmo período de
seguimento foram de 79,6% e 73%; E. coli, K. pneumoniae e P.
aeruginosa
foram identificados como patógenos persistentes
comuns.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico

Antibacteriano de uso sistêmico, combinações de penicilina
incluindo inibidores de β-lactamase.

Mecanismo de Ação

O produto não contém conservantes. A sua ação farmacológica
inicia-se imediatamente após a sua entrada no sangue.

A Piperacilina sódica + tazobactam sódico (substâncias ativas)
(piperacilina sódica e tazobactam sódico estéril) é uma associação
de antibacterianos injetáveis que consiste no antibiótico
semissintético piperacilina sódica e o inibidor da ß-lactamase
tazobactam sódico para administração intravenosa.

Assim, piperacilina/tazobactam combina as propriedades de um
antibiótico de amplo espectro e um inibidor da ß-lactamase.

A piperacilina sódica exerce sua atividade bactericida pela
inibição da formação do septo e da síntese da parede celular.

A piperacilina e outros antibióticos ß-lactâmicos bloqueiam a
etapa de transpeptidação terminal da biossíntese do peptidoglicano
da parede celular em organismos suscetíveis ao interagir com as
proteínas de ligação às penicilinas (PBPs), as enzimas bacterianas
responsáveis por essa reação. A piperacilina é ativa in
vitro
contra várias bactérias aeróbicas Gram-positivas e
Gram-negativas e bactérias anaeróbicas.

A piperacilina apresenta atividade reduzida contra bactérias que
dispõem de ß-lactamases que inativam quimicamente a piperacilina e
outros antibióticos ß-lactâmicos.

O tazobactam sódico, que tem muito pouca atividade
antimicrobiana intrínseca, devido à sua pequena afinidade com as
PBPs, pode restaurar ou potencializar a atividade da piperacilina
contra muitos desses organismos resistentes.

O tazobactam é um inibidor potente de muitas ß-lactamases classe
A (penicilinases, cefalosporinases e enzimas com espectro
estendido), apresentando atividade variável contra carbapenemases
classe A e ß-lactamases classe D.

O tazobactam não é ativo contra a maior parte das
cefalosporinases classe C e é inativo contra metalo-ß-lactamases
classe B.

Duas características da piperacilina/tazobactam levam a um
aumento da atividade contra alguns organismos portadores de
ß-lactamases que, quando testadas como preparações enzimáticas, são
menos inibidas pelo tazobactam e outros inibidores; o tazobactam
não induz ß-lactamases mediadas por cromossomos nos níveis de
tazobactam alcançados com os esquemas de doses recomendados e a
piperacilina é relativamente refratária à ação de algumas
ß-lactamases.

Como outros antibióticos ß-lactâmicos, a piperacilina, com ou
sem tazobactam, demonstra atividade bactericida dependente de tempo
contra organismos suscetíveis.

Mecanismo de resistência

Existem três principais mecanismos de resistência aos
antibióticos ß-lactâmicos: alterações nas PBPs-alvo resultando em
redução da afinidade ao antibiótico, destruição do antibiótico
pelas ß-lactamases bacterianas e baixos níveis intracelulares de
antibiótico devido à redução da captação ou efluxo ativo dos
antibióticos.

Nas bactérias Gram-positivas, as mudanças nas PBPs são o
mecanismo primário de resistência aos antibióticos ß-lactâmicos,
incluindo piperacilina/tazobactam. Esse mecanismo é responsável
pela resistência à meticilina em staphylococci e pela
resistência à penicilina em Streptococcus pneumoniae e
streptococci do grupo viridans.

Também ocorre resistência causada por alterações nas PBPs em
espécies Gram-negativas fastidiosas como Haemophilus
influenzae
e Neisseria gonorrhoeae.

A piperacilina/tazobactam não tem atividade contra cepas cuja
resistência contra antibióticos ß-lactâmicos é determinada por
alterações das PBPs. Como indicado acima, existem algumas
ß-lactamases que não são inibidas pelo tazobactam.

Metodologia para Determinação da Susceptibilidade in
vitro
das Bactérias a piperacilina/tazobactam

Testes de susceptibilidade devem ser conduzidos usando métodos
laboratoriais padronizados, como os descritos pelo Instituto de
Padrões Clínicos e Laboratoriais (Clinical and Laboratory
Standards Institute
– CLSI). Estes incluem métodos de diluição
(determinação da concentração inibitória mínima, CIM) e métodos de
suscetibilidade a discos.

Tanto o CLSI quanto o Comitê Europeu para Testagem da
Suscetibilidade aos Antimicrobianos (European Committee on
Antimicrobial Susceptibility Testing
– EUCAST) fornecem
critérios para interpretação da suscetibilidade em algumas espécies
bacterianas com base nesses métodos.

Deve-se observar que, para o método de difusão dos discos, o
CLSI e o EUCAST usam discos com conteúdos diferentes de drogas.

Os critérios do CLSI para interpretação dos testes de
suscetibilidade a piperacilina/tazobactam são listados na tabela a
seguir.

Critérios do CLSI para interpretação dos testes de
suscetibilidade a piperacilina/tazobactam:

Fonte: Clinical and Laboratory Standards Institute. Performance
Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing; 22nd
Informational Supplement. CLSI document M100-S22. CLSI, Wayne, PA,
2012.

S = suscetível. I = intermediário. R = resistente.
aAs CIM são determinadas usando uma concentração fixa de
4 mg/L de tazobactam e variando a concentração de piperacilina.
bOs critérios de interpretação do CLSI são baseados em
discos contendo100 µg de piperacilina e 10 µg de tazobactam.
cConsulte a Tabela 2B-5 do Documento M100-S22 do CLSI
para a lista dos organismos incluídos.
dCom exceção do Bacteroides fragilis em si, as CIMs são
determinadas apenas pela diluição em ágar.

Os procedimentos padronizados dos testes de suscetibilidade
requerem a utilização de microrganismos de controle de qualidade
para controlar os aspectos técnicos dos procedimentos do teste.

Os microrganismos de controle de qualidade são cepas específicas
com propriedades biológicas intrínsecas relacionadas aos mecanismos
de resistência e às expressões genéticas dos mesmos dentro do
microrganismo; as cepas específicas usadas para controle de
qualidade dos testes de suscetibilidade não são clinicamente
significativas.

Os organismos e as variações do controle de qualidade da
piperacilina/tazobactam que devem ser utilizados com os critérios
de interpretação dos testes de suscetibilidade e a metodologia do
CLSI são listados na tabela a seguir.

Faixas de variação dos controles de qualidade de
piperacilina/tazobactam a serem usados juntamente com os critérios
do CLSI para interpretação dos testes de
suscetibilidade:

Cepa para controle de qualidade

Concentração inibitória mínima (mg/L de
piperacilina)

Diâmetro da zona inibitória da difusão do disco
(Diâmetro mm)

Escherichia coli ATCC
25922
1 – 424 – 30
Escherichia coli ATCC
35218
0,5 – 224 – 30
Pseudomonas aeruginosa ATCC
27853
1 – 825 – 33
Haemophilus influenzae ATCC
49247
0,06 – 0,533 – 38
Staphylococcus aureus ATCC
29213
0,25 – 2
Staphylococcus aureus ATCC
25923
27- 36
Bacteroides fragilis ATCC
25285
0,12 – 0,5a
Bacteroides thetaiotaomicron
ATCC 29741
4 – 16a

Fonte: Clinical and Laboratory Standards Institute.
Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing;
22nd Informational Supplement
. CLSI document M 100-S22. CLSI,
Wayne, PA, 2012.

aApenas diluição em ágar.

EUCAST também estabeleceu pontos de corte clínicos para
piperacilina/tazobactam contra alguns organismos. Como CLSI, os
critérios de sensibilidade EUCAST CIM baseiam-se em uma combinação
fixa de 4 mg/L de tazobactam. No entanto, para a determinação da
zona de inibição, os discos contêm 30 μg de piperacilina e 6 μg de
tazobactam.

O documento racional de EUCAST para piperacilina/tazobactam
determina que pontos de corte para Pseudomonas aeruginosa
é aplicável para a dosagem de 4 g, 4 vezes ao dia, enquanto que os
pontos de corte breakpoints para os outros organismos são
baseados em 4 g, 3 vezes ao dia.

Os pontos de corte definidos pelo EUCAST para
piperacilina/tazobactam estão listados na tabela a seguir.

EUCAST critérios interpretativos e susceptíveis da
piperaciclina/tazobactam:

Fontes: EUCAST Clinical Breakpoint Table v. 2.0, 1
January
, 2012. Piperacillin-tazobactam: Rationale for
the
EUCAST clinical breakpoints, version 1.0, 22
November
2010.

S = suscetível. R = resistente.
aAs MICs são determinadas usando uma concentração fixa
de 4 mg/L de tazobactam variando a concentração de
piperacilina.
bOs critérios de interpretação do EUCAST são baseados em
discos contendo 30 μg de piperacilina e 6 μg de tazobactam.

Pelo EUCAST, espécies sem ponto de corte para
piperacilina/tazobactam; a suscetibilidade para staphylococci é
inferida a partir suscetibilidade à cefoxitina/oxacilina.

Para os Streptococcus grupos A, B, C e G e
Streptococcus pneumoniae, a suscetibilidade é inferida a
partir da susceptibilidade da benzil-penicilina. Para outros
estreptococos, enterococos e Haemophilus influenzae,
β-lactamase negativa a susceptibilidade é inferida a partir da
susceptibilidade da amoxicilina-clavulanato.

Não há ponto de corte definido pelo EUCAST para
Acinetobacter. O documento racional do EUCAST para
piperacilina/tazobactam afirma que na endocardite causada por
estreptococos, exceto do grupo A, B, C e G e S.
pneumoniae
, diretrizes nacionais ou internacionais devem ser
referidos.

As faixas de variação de controle de qualidade definidos pelo
EUCAST estão listadas na tabela abaixo.

Faixas de variação de controles de qualidade de
piperacilina/tazobactam a serem usados juntamente com os critérios
EUCAST para interpretação dos testes de
suscetibilidade:

Cepa para controle de qualidade

Concentração inibitória mínima (mg/L de
piperacilina)

Diâmetro da zona inibitória do disco (mm
diâmetro)

Escherichia coli ATCC
25922
1 – 421 – 27
Pseudomonas aeruginosa ATCC
27853
1 – 823 – 29

Fonte: EUCAST cepas recomendadas para controle de qualidade
interno Version 2.0, 1 January, 2012.

Espectro Antibacteriano

Demonstrou-se que a piperacilina/tazobactam apresenta atividade
contra a maioria das cepas dos seguintes microrganismos, tanto
in vitro quanto nas infecções clínicas indicadas:

Microrganismos Gram-positivos aeróbios e
facultativos

  • Staphylococcus aureus (apenas cepas suscetíveis à
    meticilina).

Microrganismos Gram-negativos aeróbios e
facultativos

  • Acinetobacter baumanii;
  • Escherichia coli;
  • Haemophilus influenzae (excluindo cepas resistentes à
    ampicilina e negativas para β-lactamase);
  • Klebsiella pneumoniae;
  • Pseudomonas aeruginosa (administrada juntamente com um
    aminoglicosídeo ao qual a cepa isolada é suscetível).

Anaeróbios Gram-negativos

Grupo do Bacteroides fragilis (B. fragilis, B
ovatus, B thetaiotaomicro
, e B vulgatus).

Os seguintes dados in vitro estão disponíveis,
porém seu significado clínico é desconhecido

Pelo menos 90% dos seguintes microrganismos apresentam uma
concentração inibitória mínima (CIM) in vitro menor ou
igual ao ponto de corte de suscetibilidade para
piperacilina/tazobactam. Entretanto, a segurança e a efetividade da
piperacilina/tazobactam no tratamento de infecções clínicas devido
a essas bactérias não foram estabelecidas em estudos clínicos
adequados e bem controlados.

Microrganismo Gram-positivos aeróbios e
facultativos

  • Enterococcus faecalis (apenas cepas suscetíveis à
    ampicilina ou penicilina);
  • Staphylococcus epidermidis (apenas cepas resistentes à
    meticilina)
  • Streptococcus agalactiae;
  • Streptococcus pneumonia (apenas cepas
    suscetíveis à penicilina);
  • Streptococcus pyogenes ;
  • Estreptococos do grupo viridans.

 Microrganismos Gram-negativos aeróbios e
facultativos

  • Citrobacter koseri;
  • Moraxella catarrhalis;
  • Morganella morganii;
  • Neisseria gonorrhoeae;
  • Proteus mirabilis;
  • Proteus vulgaris;
  • Serratia marcescens;
  • Providencia stuartii;
  • Providencia rettgeri;
  • Salmonella enterica.

 Anaeróbios Gram-positivos

  • Clostridium perfringens.

 Anaeróbios Gram-negativos

  • Bacteroides distasonis;
  • Prevotella melaninogenica.

 Essas não são bactérias produtoras de
β-lactamase e, desta forma, são suscetíveis apenas à
piperacilina.

Propriedades Farmacocinéticas

Distribuição

Tanto a piperacilina como o tazobactam apresentam taxa de
ligação às proteínas plasmáticas de aproximadamente 30%. Essa taxa
de ligação da piperacilina ou do tazobactam não sofre alteração
pela presença de outro composto. A taxa de ligação do metabólito do
tazobactam é desprezível.

A associação piperacilina/tazobactam distribui-se amplamente por
tecidos e fluidos corporais, incluindo mucosa intestinal, vesícula
biliar, pulmão, bile e osso. As concentrações teciduais médias são
normalmente 50% a 100% das observadas no plasma.

Metabolismo

A piperacilina é transformada no metabólito desetil com
atividade microbiológica pequena. O tazobactam é metabolizado em um
único metabólito microbiologicamente inativo.

Eliminação

A piperacilina e o tazobactam são eliminados pelos rins por
filtração glomerular e secreção tubular

A piperacilina é rapidamente excretada como fármaco inalterado,
sendo 68% da dose administrada eliminada na urina.

O tazobactam e seu metabólito são eliminados principalmente por
excreção renal, 80% da dose como fármaco inalterado e o restante
como metabólito único. A piperacilina, o tazobactam e a desetil
piperacilina também são secretados na bile.

Após administração única ou múltipla da associação
piperacilina/tazobactam a indivíduos saudáveis, a meia-vida
plasmática da piperacilina e do tazobactam variou de 0,7 a 1,2 hora
e não sofreu alteração com a dose nem com a duração da infusão.

As meias-vidas de eliminação de ambos, piperacilina e
tazobactam, aumentaram com a diminuição da depuração renal.

Não houve alterações significantes da farmacocinética da
piperacilina devido ao tazobactam. Aparentemente, a piperacilina
reduz a taxa de eliminação do tazobactam.

Populações Especiais

A meia-vida da piperacilina e do tazobactam aumenta em cerca de
25% e 18%, respectivamente, em pacientes com cirrose hepática em
comparação aos indivíduos saudáveis.

A meia-vida da piperacilina e do tazobactam aumenta com a
diminuição da depuração de creatinina. Esse aumento é de duas e
quatro vezes para piperacilina e tazobactam, respectivamente, com
depuração de creatinina menor que 20 mL/min em comparação aos
pacientes com função renal normal.

A hemodiálise remove 30% a 50% da associação
piperacilina/tazobactam e outros 5% da dose do tazobactam foram
removidos como metabólito do tazobactam.

A diálise peritoneal remove aproximadamente 6% e 21% das doses
da piperacilina e do tazobactam, respectivamente; até 18% da dose
do tazobactam na forma do seu metabólito.

Dados de Segurança Pré-clínicos

Carcinogenicidade

Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade com a
piperacilina, o tazobactam ou a associação.

Mutagenicidade

Os resultados com a associação piperacilina/tazobactam nos
ensaios de mutagenicidade microbiana, no teste de síntese de DNA
(UDS), no ensaio de mutação em mamíferos (células hipoxantina
fosforibosiltransferase do ovário de hamster chinês – HPRT) e no
ensaio de transformação em células de mamíferos (BALB/c-3T3)
foram negativos.

In vivo, a associação piperacilina/tazobactam não
induziu aberrações cromossômicas em ratos tratados por via
intravenosa.

Os resultados com a piperacilina foram negativos nos ensaios de
mutagenicidade microbiana. Não houve dano ao DNA de bactérias
(ensaio Rec) expostas à piperacilina. Também apresentou resultado
negativo no teste de síntese de DNA (UDS). No ensaio de mutação em
mamíferos (células de linfoma de camundongos) o resultado foi
positivo. No ensaio de transformação de células (BALB/c-3T3) o
resultado foi negativo.

In vivo, a piperacilina não induziu aberrações
cromossômicas em camundongos tratados por via intravenosa.

Os resultados com o tazobactam foram negativos nos ensaios de
mutagenicidade microbiana, no teste de síntese de DNA (UDS) e no
ensaio de mutação em mamíferos (células de ovário de hamster chinês
– HPRT). Em outro ensaio de mutação em mamíferos (células de
linfoma de camundongos) o resultado foi positivo.

No ensaio de transformação de células (BALB/c-3T3) o resultado
foi negativo. Em um ensaio citogenético in vitro (células
de pulmão de hamster chinês), o resultado foi negativo. In
vivo
, o tazobactam não induziu aberrações cromossômicas em
ratos tratados por via intravenosa.

Toxicidade Reprodutiva

Em estudos de desenvolvimento embriofetal não houve nenhuma
evidência de teratogenicidade após administração intravenosa de
tazobactam ou da associação; no entanto, nos ratos houve uma
ligeira redução no peso corpóreo fetal em doses tóxicas
maternas.

A administração intraperitonial de piperacilina/tazobactam foi
associada a uma ligeira redução no tamanho da prole e um aumento da
incidência de pequenas anomalias esqueléticas (atrasos na
ossificação) em doses que produziram toxicidade materna.

O desenvolvimento peri e pós-natal foi comprometido (peso
reduzido dos filhotes, aumento ainda no nascimento, aumento na
mortalidade dos filhotes) concomitante com toxicidade materna.

Prejuízo da Fertilidade

Os estudos de reprodução em ratos não revelaram nenhuma
evidência de comprometimento da fertilidade causado pelo tazobactam
ou pela associação quando administrado intraperitonealmente.

Cuidados de Armazenamento do Piperacilina Sódica +
Tazobactam Sódico – ABL Brasil

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15ºC e
30ºC) antes da reconstituição.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Após reconstituição, manter em temperatura ambiente (entre 15ºC
e 30ºC) por 24 horas ou manter sob refrigeração (temperatura entre
2ºC e 8ºC) por 48 horas.

Se a solução não for usada imediatamente, o tempo e as condições
de armazenagem antes da administração serão responsabilidades do
usuário. As soluções não utilizadas deverão ser descartadas.

Aspectos físicos

Piperacilina sódica e tazobactam sódico é um pó cristalino
branco a quase branco. Após reconstituição, piperacilina sódica e
tazobactam sódico apresenta-se como uma solução incolor a amarelo
claro livre de partículas não dissolvidas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças

.

Dizeres Legais do Piperacilina Sódica + Tazobactam
Sódico – ABL Brasil

Registro MS nº 1.5562.0034

Farm. Resp.:

Sidnei Bianchini Junior.
CRF-SP n° 63.058.

Fabricado por:

Aurobindo Pharma Limited.
Hyderabad – Andhra Pradesh – Índia.

Importado por:

Antibióticos do Brasil Ltda.
Rod. Professor Zeferino Vaz, SP – 332, Km 135 – Cosmópolis –
SP.
CNPJ 05.439.635/0001-03.

Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

Só pode ser vendido com retenção da
receita.

Piperacilina-Sodica-Tazobactam-Sodico-Abl-Brasil, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.