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Pantozol

Comprimidos 20mg

  • Alívio dos sintomas por problemas no estômago e no início do
    intestino (problemas gastrintestinais) que dependem da secreção do
    ácido produzido pelo estômago.
  • Gastrites (inflamação do estômago) ou gastroduodenites
    (inflamação do estômago e do início do intestino) agudas ou
    crônicas e dispepsias não-ulcerosas (dor ou desconforto na região
    do estômago que não está relacionada com a presença de
    úlceras).
  • Tratamento da doença por refluxo gastroesofágico sem esofagite
    (doença causada pela volta do conteúdo do estômago para o esôfago
    sem causar lesão no esôfago), das esofagites leves (inflamação leve
    no esôfago) e na manutenção de pacientes com esofagite de refluxo
    cicatrizada, prevenindo as recidivas, em adultos e pacientes
    pediátricos acima de 5 anos.
  • Prevenção das lesões agudas que ocorrem no revestimento do
    estômago e do início do intestino, induzidas por medicamentos como
    os anti-inflamatórios não-hormonais.

Comprimidos 40mg

  • Tratamento de úlcera péptica duodenal (úlcera causada pelo
    ácido do estômago em contato com o revestimento do início do
    intestino), úlcera péptica gástrica (úlcera causada pelo ácido no
    estômago) e das esofagites de refluxo moderadas ou graves (doença
    causada pela volta do conteúdo do estômago para o esôfago), em
    adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos. Para as esofagites
    leves recomenda-se Pantozol 20 mg.
  • Tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças
    que causadoras de produção exagerada de ácido pelo estômago
  • Para erradicação do Helicobacter pylori, (bactéria
    responsável pela formação de úlceras) com a finalidade de redução
    da taxa de recorrência de úlcera gástrica ou duodenal causadas por
    este microorganismo. Neste caso, deve ser associado a dois
    antibióticos adequados.,

Ampola

Este medicamento é indicado para o tratamento da úlcera péptica
gástrica ou duodenal (úlcera causada pelo ácido do estômago em
contato com o revestimento do estômago ou do início do intestino) e
das esofagites por refluxo moderadas ou graves (doença causada pela
volta do conteúdo do estômago para o esôfago) e para o tratamento
da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças causadoras de
produção exagerada de ácido pelo estômago quando a via oral não for
recomendada, a critério médico.

Pantozol ev também é indicado no tratamento de hemorragia
digestiva alta (em complemento à terapia endoscópica), na prevenção
do ressangramento e na profilaxia de sangramento agudo por úlcera
de estresse.

Como Pantozol funciona?

Comprimidos

Este medicamento reduz a acidez estomacal, aliviando os sintomas
causados por essa acidez em casos de gastrites ou gastroduodenites
agudas ou crônicas, dispepsia não ulcerosa e doença por refluxo
gastroesofágico.

Pantozol (pantoprazol) previne as lesões gastroduodenais
induzidas por medicamentos, com rápido alívio dos sintomas para a
maioria dos pacientes.

Pantozol (pantoprazol) é um medicamento classificado como
“inibidor de bomba de prótons” (IBP), isto é, inibe uma estrutura
localizada dentro de células específicas do estômago (as células
parietais) responsáveis pela produção de ácido clorídrico. Por meio
de um mecanismo de autoinibição, o seu efeito diminui à medida que
a secreção ácida é inibida.

Tempo de Ação

O início de sua ação se dá logo após a administração da primeira
dose e o efeito máximo é cumulativo, ocorrendo dentro de três dias.
Após a interrupção da medicação, a produção normal de ácido é
restabelecida dentro de três dias.

Ampola

Pantozol (pantoprazol) é um inibidor da bomba de prótons
(IBP), isto é, inibe uma estrutura localizada dentro de células
específicas do estômago (células parietais), responsáveis pela
produção de ácido clorídrico. Sua substância ativa só age (é
ativada) no interior das células parietais do estômago, local onde
a acidez é intensa, mantendo-se praticamente inativa em outros
meios que não sejam muito ácidos. Pantozol atua na etapa final
da secreção ácida, sem depender de estímulo. Por meio de um
mecanismo de autoinibição à medida que a secreção ácida é inibida,
o seu efeito diminui qualquer que seja a via de administração, oral
ou endovenosa.

Tempo de Ação

O início de sua ação se dá logo após a aplicação da primeira
dose. Após 25 horas, a inibição de 52% da secreção ácida estimulada
pelo alimento ainda ocorre, perdurando até 48 horas.

O completo retorno da secreção ácida dá-se apenas 96 horas após
a suspensão da administração do fármaco.

Contraindicação do Pantozol

Pantozol não deve ser usado por indivíduos que apresentem
alergia conhecida aos componentes da fórmula ou a benzimidazois
substituídos.

Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos
de idade.

Em terapia combinada para erradicação do Helicobacter
pylori
, Pantozol Comprimidos 40mg não deve ser administrado a
pacientes com problemas moderados ou graves no fígado ou com
problemas nos rins, uma vez que não existe experiência clínica
sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada (por exemplo,
amoxicilina, claritromicina) nesses pacientes.

Como usar o Pantozol

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Pantozol 20mg

Seguir as instruções abaixo, a menos que seu médico prescreva
algo diferente.

Pantozol pode ser administrado com ou sem alimentos.

A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um
comprimido de Pantozol 20 mg uma vez ao dia.

A duração do tratamento fica a critério médico e depende da
indicação. Na maioria dos pacientes, o alívio dos sintomas é
rápido. Na esofagite por refluxo leve, em geral um tratamento de 4
a 8 semanas é suficiente.

Em terapia de longo-prazo, especialmente quando o tratamento
exceder um ano, os pacientes devem ser mantidos sob acompanhamento
médico regular.

Para crianças maiores de 5 anos, com peso corporal igual ou
maior que 15 kg até 40 kg, a dose recomendada é de 20 mg (1
comprimido) uma vez ao dia, por até 8 semanas.

Para crianças com peso corporal maior que 40 kg a dose
recomendada é de 40 mg (dois comprimidos), uma vez ao dia, por até
8 semanas.

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de
líquido.

Pantozol pode ser administrado antes, durante ou após o
café da manhã.

Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou
triturados.

Pantozol 40mg

Tratamento (cicatrização) de úlcera péptica duodenal,
úlcera péptica gástrica e das esofagites de refluxo moderadas ou
graves:

A posologia habitualmente recomendada para adultos é de um
comprimido de 40 mg ao dia, antes, durante ou após o café da
manhã.

Úlceras duodenais normalmente cicatrizam completamente em duas
semanas.

Para úlceras gástricas e esofagite por refluxo, em geral um
período de tratamento de quatro semanas é adequado. Em casos
individuais pode ser necessário estender o tratamento para 4
semanas (úlcera duodenal) ou para 8 semanas (úlcera gástrica e
esofagite por refluxo). Em casos isolados de esofagite por refluxo,
úlcera gástrica ou úlcera duodenal, a dose diária pode ser
aumentada para dois comprimidos ao dia, particularmente nos casos
de pacientes refratários a outros medicamentos antiulcerosos.

Para crianças acima de 5 anos, com peso corporal a partir de 40
kg, a dose recomendada é de 40 mg (1 comprimido), uma vez ao dia,
antes, durante ou após o café da manhã, por até 8 semanas. Crianças
acima de 5 anos com peso inferior à 40 kg devem utilizar o
medicamento Pantozol 20 mg comprimidos revestidos.

Para erradicação do Helicobacter
pylori
:

Nos casos de úlcera gástrica ou duodenal associados à infecção
por Helicobacter pylori, a erradicação da bactéria é obtida por
meio de terapia combinada com dois antibióticos, motivo pelo qual
se recomenda nesta condição administrar Pantozol em jejum.

Qualquer uma das seguintes combinações de
Pantozol com antibióticos é recomendada, dependendo do padrão
de resistência da bactéria:

  1. Um comprimido de Pantozol 40 mg duas vezes ao dia + 1.000
    mg de amoxicilina duas vezes ao dia + 500 mg de claritromicina duas
    vezes ao dia
  2. Um comprimido de Pantozol 40 mg duas vezes ao dia + 500 mg
    de metronidazol duas vezes ao dia + 500 mg de claritromicina duas
    vezes ao dia
  3. Um comprimido de Pantozol 40 mg duas vezes ao dia + 1.000
    mg de amoxicilina duas vezes ao dia + 500 mg de metronidazol duas
    vezes ao dia

A duração da terapia combinada para erradicação da infecção por
Helicobacter pylori é de sete dias, podendo ser prolongada
por até no máximo 14 dias. Se após esse período houver necessidade
de tratamento adicional com Pantozol (por exemplo, em razão da
persistência da sintomatologia) para garantir a cicatrização
completa da úlcera, deve-se observar a posologia recomendada para
úlceras gástricas e duodenais.

Em pacientes idosos ou com insuficiência renal, a dose diária de
um comprimido de 40 mg não deve ser excedida, a não ser em terapia
combinada para erradicação do Helicobacter pylori, na qual
pacientes idosos também devem tomar durante uma semana a dose usual
de dois comprimidos ao dia (80 mg de Pantozol/dia). Em caso de
redução intensa da função hepática, a dose deve ser ajustada para 1
comprimido de 40 mg a cada dois dias ou 1 comprimido de 20 mg ao
dia.

Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras
doenças causadoras de produção exagerada de ácido pelo
estômago:

Os pacientes devem iniciar o tratamento com uma dose diária de
80 mg (dois comprimidos de Pantozol 40 mg). Em seguida, a
dosagem pode ser aumentada ou reduzida conforme necessário,
aplicando-se medições de secreção de ácido gástrico como parâmetro.
Doses diárias acima de 80 mg devem ser divididas e administradas
duas vezes ao dia (dois comprimidos de Pantozol 40 mg por
dia).

Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160 mg
de pantoprazol são possíveis, mas não devem ser administrados por
períodos que se prolonguem além do necessário para controlar
devidamente a secreção ácida. A duração do tratamento da síndrome
de Zollinger-Elisson e outras condições patológicas
hipersecretórias não é limitada e deve ser adaptada à necessidade
clínica.

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de
líquido.

Pantozol pode ser administrado antes, durante ou após o
café da manhã, exceto quando associado a antibióticos para
erradicação do Helicobacter pylori, quando se recomenda a
administração em jejum.

Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou
triturados.

Ampola

Pantozol ev deve ser administrado exclusivamente por via
endovenosa.

Modo de preparar:

Injetando-se o conteúdo da ampola de diluente (10 ml) no
frasco-ampola que contém o pó liofilizado, obtém-se rapidamente a
solução injetável pronta para a aplicação endovenosa.

Pode-se administrar a solução sob a forma de bolus (no mínimo
por 2 minutos) ou sob a forma de infusão, após a diluição da
solução reconstituída em 100 ml de solução fisiológica ou 100 ml de
solução de glicose a 5% ou a 10%.

Neste caso, recomenda-se um tempo de administração de 15
minutos.

Pantozol ev não deve ser diluído com outros tipos de
diluente ou misturado a nenhum outro medicamento injetável. Tão
logo se torne recomendável o tratamento por via oral,
Pantozol ev deve ser descontinuado e substituído pelo
tratamento com Pantozol comprimidos, levando-se em
consideração a equivalência terapêutica entre a forma injetável de
40 mg e os comprimidos gastrorresistentes de 40 mg.

Posologia Ampola

No tratamento da úlcera péptica gástrica ou duodenal e das
esofagites por refluxo moderada ou grave, salvo critério médico
diferente, recomenda-se a administração de um frasco-ampola (40 mg)
de Pantozol ev ao dia.

No tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e outras
condições patológicas hipersecretórias, os pacientes devem iniciar
o tratamento com dose diária de 80 mg. Em seguida, a dose pode ser
alterada para uma dose maior ou menor conforme necessário,
adotando-se medidas de secreção de ácido gástrico como
parâmetro.

Doses diárias acima de 80 mg devem ser divididas e administradas
duas vezes ao dia. Aumentos temporários da dose diária para valores
acima de 160 mg de pantoprazol são possíveis, mas não devem ser
adminitrados por períodos que se prolonguem além do necessário para
controlar devidamente a secreção ácida. A duração do tratamento da
síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas
hipersecretórias não é limitada e deve ser adaptada à necessidade
clínica.

No tratamento da hemorragia digestiva alta (em complemento à
terapia endoscópica) e na prevenção do ressangramento recomenda-se
a administração de 80 mg de Pantozol ev em bolus, seguidos da
infusão de 8 mg/h de Pantozol ev durante 72 horas.

Na profilaxia de sangramento agudo por úlcera de estresse,
recomendam-se esquemas posológicos de 40 mg a 80 mg de
Pantozol ev uma a duas vezes ao dia.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Pantozol?

Caso você tenha se esquecido de tomar uma dose, tome o
medicamento assim que possível. Se estiver muito perto do horário
da próxima dose, aguarde e tome somente uma única dose.

Não tome duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para
compensar a dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Pantozol

Malignidade gástrica:

A resposta sintomática ao pantoprazol não exclui a presença de
malignidade gástrica.

Antes de se iniciar o tratamento, é necessário excluir a
possibilidade de haver úlcera gástrica maligna ou doenças malignas
do esôfago, já que o tratamento com Pantozol pode aliviar os
sintomas e retardar o diagnóstico.

Caso os sintomas persistam apesar de tratamento adequado,
informe o médico para providenciar investigações adicionais.

Em terapia de longo prazo, especialmente quando o tratamento
exceder um ano, recomenda-se acompanhamento médico regular.

Clostridium difficile:

O tratamento com IBP pode estar associado a um risco aumentado
de infecção por Clostridium difficile.

Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode
aumentar a contagem de bactérias normalmente presentes no
trato gastrointestinal superior. Por este motivo, o tratamento com
Pantozol pode levar a um leve aumento do risco de infecções
gastrointestinais causadas por bactérias como Salmonella,
Campylobacter e C. difficile
.

Fratura óssea:

O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar
associado a um risco aumentado de fraturas relacionadas à
osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O risco de
fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses,
definidas como doses múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com
IBP (um ano ou mais).

Hipomagnesemia (valor baixo do magnésio no
sangue):

A hipomagnesemia tem sido raramente relatada em pacientes
tratados com IBP por pelo menos três meses (na maioria dos casos,
após um ano de terapia). Consequências graves da hipomagnesemia
incluem tétano, arritmia (falta de regularidade nos batimentos do
coração) e convulsão.

Influência na absorção de vitamina B12:

O tratamento diário com qualquer medicação ácido-supressora, por
períodos prolongados (vários anos) pode levar à má absorção da
vitamina B12. A deficiência dessa vitamina deve ser considerada em
pacientes com a Síndrome de Zollinger-Ellison e outras patologias
hipersecretórias que necessitam de tratamento a longo prazo, em
pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de risco para
a absorção reduzida de vitamina B12 (como os idosos), em tratamento
de longo prazo ou se sintomas clínicos relevantes são
observados.

Uso na gravidez e amamentação:

Pantozol não deve ser administrado a gestantes e lactantes,
a menos que absolutamente necessário, uma vez que a experiência
clínica sobre seu uso em mulheres nessas condições é limitada.
Estudos em animais demonstraram toxicidade reprodutiva. O risco
potencial em humanos é desconhecido. Estudos em animais mostraram a
excreção do pantoprazol no leite materno.

A excreção de pantoprazol no leite materno tem sido
reportada.

Portanto, a decisão sobre continuar / descontinuar a amamentação
ou continuar / interromper o tratamento com pantoprazol deve ser
tomada tendo em consideração o benefício da amamentação para a
criança e o benefício do tratamento com pantoprazol às
mulheres.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Pacientes idosos:

Pantozol pode ser utilizado por pessoas com mais de 65
anos, porém a dose de 40 mg ao dia não deve ser excedida.

Pacientes pediátricos acima de 5 anos:

O tratamento em pacientes pediátricos deve ser de curta duração
(até oito semanas). A segurança do tratamento além de 8 semanas, em
pacientes pediátricos, não foi estabelecida.

Pacientes com insuficiência hepática:

Em pacientes com problemas graves do fígado (insuficiência
hepática grave), Pantozol deve ser administrado somente com
acompanhamento regular do seu médico e a dose de um comprimido de
20 mg ao dia não deve ser excedida. Se houver aumento nos valores
das enzimas hepáticas, o tratamento deve ser descontinuado.

Pacientes com insuficiência renal:

Em pacientes com insuficiência renal, Pantozol deve ser
administrado somente com acompanhamento do seu médico e a dose
diária de 40 mg não deve ser excedida.

Dirigir e operar máquinas:

Não se espera que Pantozol afete adversamente a habilidade
de dirigir e operar máquinas.

Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem
ocorrer. Se afetado, o paciente não deve dirigir nem operar
máquinas.

Informe seu médico ou cirurgião dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Uso com outras substâncias:

Pantozol pode alterar a absorção de medicamentos que
necessitam da acidez no estômago para a sua absorção adequada, como
o cetoconazol. Isso se aplica também a medicamentos ingeridos pouco
antes de Pantozol. Nos tratamentos de longo-prazo, o pantoprazol
(assim como outros inibidores da produção de ácido no estômago)
pode reduzir a absorção de vitamina B12 (cianocobalamina).

Não há interação medicamentosa clinicamente importante
com as seguintes substâncias testadas:

Carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol,
glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína,
teofilina, piroxicam e contraceptivos orais contendo levonorgestrel
e etinilestradiol. Uma interação de pantoprazol com outros
medicamentos ou compostos, os quais são metabolizados pelo mesmo
sistema de enzima, não pode ser excluída.

Não há restrições específicas quanto à ingestão de antiácidos
juntamente com Pantozol.

A administração concomitante do pantoprazol e clopidogrel não
teve efeito clinicamente importante na exposição ao metabólito
ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida pelo
clopidogrel.

Em pacientes que estão sendo tratados com anticoagulantes
cumarínicos, é recomendada a monitorização do tempo de protrombina
/ INR após o início, término ou durante o uso irregular de
pantoprazol.

O uso de Pantozol juntamente com metotrexato
(principalmente em doses altas), pode elevar o efeito do
metotrexato e / ou seus metabólitos, levando possivelmente à
toxicidade do metotrexato.

A coadministração de pantoprazol não é recomendada com
inibidores da protease do HIV para os quais a absorção depende da
acidez estomacal, tais como o atazanavir, nelfinavir; devido a uma
redução significativa na sua biodisponibilidade.

Drogas que inibem ou induzem a enzima CYP2C19 (tacrolimo,
fluvoxamina):

A administração conjunta de pantoprazol e tacrolimo pode
aumentar os níveis totais de tacrolimo no sangue, especialmente em
pacientes transplantados que são metabolizadores intermediários ou
pobres da CYP2C19. Os inibidores da CYP2C19, tais como a
fluvoxamina, provavelmente aumentam a exposição sistêmica
(concentração na circulação sanguínea) do pantoprazol.

Ingestão com alimentos:

Não há restrições específicas quanto à ingestão de alimentos
juntamente com Pantozol.

Pantozol pode ser administrado com ou sem alimentos.

Interferência em exames de laboratório:

Em alguns poucos casos isolados, detectou-se alterações no tempo
de coagulação com o uso do produto. Portanto, em pacientes tratados
com anticoagulantes cumarínicos (varfarina, femprocumona),
recomenda-se monitoração do tempo de coagulação após o início e o
final ou durante o tratamento com pantoprazol. Níveis aumentados de
cromogranina A podem interferir com as investigações de tumores
neuroendócrinos.

Para evitar essa interferência, o tratamento com inibidores das
bombas de prótons deve ser interrompido 14 dias antes do doseamento
de cromogranina A.

Pantozol Ampola

Pantozol ev deve ser administrado exclusivamente por via
endovenosa. Indica-se a administração de Pantozol ev a
critério médico quando a via oral não for recomendada.

Pantozol ev 40 mg não é indicado para distúrbios
gastrintestinais leves, como por exemplo na dispepsia
não-ulcerosa.

Reações Adversas do Pantozol

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Distúrbios do sono, dor de cabeça, boca seca, diarreia,
náusea/vômito, inchaço e distensão abdominal, dor e desconforto
abdominal, prisão de ventre, aumento nos níveis de enzimas do
fígado, tontura, reações alérgicas como coceira e reações de pele
(exantema, rash e erupções), fraqueza, cansaço e mal estar.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Alterações nas células do sangue (agranulocitose),
hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafilático), ,
aumento no nível de gordura no sangue, alterações de peso,
depressão, distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva),
aumento nos níveis de bilirrubina, urticária, inchaço na pele ou
mucosas, dor nas articulações, dor muscular, crescimento de mamas
em homens, elevação da temperatura corporal, inchaço
periférico.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

Alterações nas células do sangue (leucopenia, trombocitopenia,
pancitopenia), desorientação.

Reações de frequência desconhecida:

Diminuição nos níveis de sódio/magnésio; alucinação, confusão,
dano às células do fígado, coloração amarelada na pele e/ou olhos
(icterícia), insuficiência do fígado, inflamação renal (nefrite
intersticial), síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme,
síndrome de Lyell, sensibilidade à luz, fraturas no quadril, punho
ou coluna.

Pacientes Pediátricos:

Todas as reações adversas do pantoprazol em pacientes adultos
foram consideradas relevantes em pacientes pediátricos.

As reações adversas mais comumente relatadas (gt; 4%) em
pacientes com idade entre 5 e 16 anos incluem:

Infecção respiratória alta, dor de cabeça, febre, diarreia,
vômito, irritação da pele e dor abdominal.

As reações adversas adicionais relatadas para pacientes
pediátricos com frequência ≤ 4%, por sistema corporal,
foram:

Geral:

Reação alérgica, inchaço facial.

Gastrintestinal:

Prisão de ventre, flatulência, náusea.

Metabólico/Nutricional:

Aumento de triglicerídios, enzimas hepáticas elevadas e
creatinoquinase (CK).

Músculoesquelético:

Dor nas articulações, dor muscular.

Sistema Nervoso:

Tontura, vertigem.

Pele e Anexos:

Urticária.

As seguintes reações adversas observadas em estudos clínicos com
pacientes adultos não foram relatadas em pacientes pediátricos, mas
são consideradas relevantes: reação de sensibilidade à luz, boca
seca, hepatite, diminuição das plaquetas do sangue, inchaço
generalizado, depressão, coceira, diminuição dos glóbulos brancos e
visão turva.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Pantozol

Comprimidos

Cada comprimido 20 mg contém:

22,57 mg de Pantoprazol sódico sesqui-hidratado
(equivalente a 20 mg de pantoprazol).

Excipientes

: carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona, estearato
de cálcio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo,
propilenoglicol, copolímero de ácido metacrílico e metacrilato de
etila, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80 e citrato de
trietila.

Cada comprimido 40mg contém:

45,10 mg de Pantoprazol sódico sesqui-hidratado(equivalente a 40
mg de pantoprazol).

Excipientes:

carbonato de sódio, manitol, crospovidona, povidona, estearato
de cálcio, hipromelose, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo,
propilenoglicol, copolímero de ácido metacrílico e metacrilato de
etila, laurilsulfato de sódio, polissorbato 80 e citrato de
trietila.

Ampola

Cada frasco-ampola contém:

45,10 mg de pantoprazol sódico sesqui-hidratado (equivalente a
40 mg de pantoprazol).

Excipientes:

edetato de sódio, hidróxido de sódio.

Cada ampola de diluente contém 10 ml de solução de cloreto de
sódio 0,9%.

Superdosagem do Pantozol

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais
orientações.

Comprimidos

No caso de ingestão de doses muito acima das recomendadas,
procure imediatamente assistência médica. Não tome nenhuma medida
sem antes consultar um médico.

Informe ao médico o medicamento que utilizou, a quantidade e os
sintomas que está apresentando.

Ampola

Doses de até 240 mg, administradas por via endovenosa durante 2
minutos, foram bem toleradas. Como o pantoprazol se liga
extensivamente às proteínas, não é facilmente dialisável.

Na eventualidade da administração acidental de doses muito acima
das preconizadas, com manifestações clínicas de intoxicação,
procure imediatamente assistência médica, pois pode ser necessário
adotar medidas habituais de controle das funções vitais.

Não tome nenhuma medida sem antes consultar um médico.
Informe ao médico o medicamento que utilizou, a quantidade e os
sintomas que está apresentando.

Interação Medicamentosa do Pantozol

Outros estudos de interações

Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) é
extensamente metabolizado no fígado via enzimas do citocromo P450.
A principal via metabólica é a desmetilação pelo CYP2C19 e outras
vias metabólicas incluem a oxidação pelo CYP3A4.

Os estudos de interação com fármacos que também são
metabolizados com estas vias, como a carbamazepina, diazepam,
glibenclamida, nifedipino, fenitoína e um contraceptivo oral
contendo levonorgestrel e etinilestradiol, não se observaram
interações clínicas significativas.

Uma interação de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) com outros medicamentos ou compostos, os quais são
metabolizados pelo mesmo sistema de enzima, não pode ser
excluída.

Os resultados de uma série de estudos de interação demonstraram
que o Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) não
afeta o metabolismo de substâncias ativas metabolizados por CYP1A2
(tais como cafeína, teofilina), CYP2C9 (tais como piroxicam,
diclofenaco, naproxeno), CYP2D6 (tais como metoprolol), CYP2E1
(como o etanol), e não interfere com a glicoproteína-P relacionada
à absorção de digoxina.

Não houve interações com administração concomitante de
antiácidos.

Estudos de interação também foram realizados administrando
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa)
concomitantemente com os respectivos antibióticos (claritromicina,
metronidazol, amoxicilina) e nenhuma interação clinicamente
relevante foi encontrada.

Efeitos de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado em outros
medicamentos

Medicamentos com farmacocinética de absorção
pH-dependente

Comprimido:

Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) pode
alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade dependa
do pH do suco gástrico, como o cetoconazol. Isto se aplica também a
medicamentos ingeridos pouco antes de Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Injetável:

Em caso de administração concomitante, Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) pode alterar a absorção de
medicamentos cuja biodisponibilidade seja dependente do pH
intragástrico, como cetoconazol.

Inibidores da Protease do HIV

A coadministração de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa) não é recomendada com inibidores da protease do
HIV para os quais a absorção é dependente do pH do ácido
intragástrico, tais como atazanavir e nelfinavir, devido a redução
significativa nas suas biodisponibilidades.

Metotrexato

O uso concomitante com altas doses de metotrexato pode elevar e
prolongar os níveis séricos de metotrexato e/ou de seus
metabólitos, causando eventual toxicidade.

Clopidogrel

A administração concomitante do Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) e clopidogrel em indivíduos
saudáveis não teve efeito clinicamente importante na exposição ao
metabólito ativo do clopidogrel ou inibição plaquetária induzida
pelo clopidogrel. Não é necessário qualquer ajuste da dose de
clopidogrel quando administrado com uma dose aprovada de
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Anticoagulantes cumarínicos (femprocumona ou
varfarina)

A coadministração de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa) com varfarina ou femprocumona não afeta a
farmacocinética da varfarina, femprocumona ou o INR (tempo de
protrombina do paciente/média normal do tempo de protrombina).
Entretanto, foram reportados aumentos de INR e no tempo de
protrombina em pacientes recebendo IBPs e varfarina ou femprocumona
concomitantemente. Um aumento de INR e no tempo de protrombina pode
levar a um sangramento anormal, e até mesmo à morte. Pacientes
tratados com Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa)
e varfarina ou femprocumona podem precisar ser monitorados para
aumento do INR e tempo de protrombina.

Interferência em exames de laboratório

Em alguns poucos casos isolados detectaram-se alterações no
tempo de coagulação durante o uso de Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa). Portanto, recomenda-se em
pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos a monitoração do
tempo de coagulação após o início e o final ou durante o tratamento
com Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Níveis aumentados de cromogranina A (CgA) podem interferir com
as investigações de tumores neuroendócrinos. Para evitar essa
interferência, o tratamento com inibidores das bombas de prótons
deve ser interrompido 14 dias antes do doseamento de CgA.

Efeito de outros medicamentos em Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado

Medicamentos que inibem ou induzem a
CYP2C19

Os inibidores da CYP2C19, tais como a fluvoxamina, provavelmente
aumentam a exposição sistêmica do Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Os indutores da CYP2C19 podem diminuir a exposição sistêmica a
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pantozol®.

Interação Alimentícia do Pantozol

Comprimido

A ingestão concomitante de alimentos não teve influência
relevante sobre a ASC e sobre a Cmáx de Pantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) e, portanto, sobre a
biodisponibilidade. Somente a variabilidade do tempo (lag-time)
será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos. Pantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) pode ser administrado
com ou sem alimentos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pantozol®.

Ação da Substância Pantozol

Resultados de Eficácia


Comprimido

A eficácia do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) no tratamento da doença por refluxo gastroesofágico
envolvendo os diferentes graus de comprometimento do órgão foi
demonstrada em diversos estudos clínicos mediante avaliação
endoscópica e evolução dos sintomas durante um mesmo período de
tratamento, em geral quatro e oito semanas.

Com Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 20
mg, as porcentagens de cicatrização e alívio dos sintomas na doença
por refluxo gastroesofágico de grau leve e sem erosão variaram
entre 80% e 89,7% em tratamento de quatro semanas de duração quatro
semanase entre 90% a 96% em tratamento de 8 semanas.

Comparativamente, os resultados com ranitidina 300 mg foram de
55% a 74,4% % em tratamento de quatro semanas e de 73% a 88,4% em
tratamento de 8 semanas. As diferenças entre a eficácia dos
fármacos foram estatisticamente significativas (van Zyl, 2000;
Ramirez-Barba,1998; Dettmer,1998). O alívio da pirose em doença por
refluxo gastroesofágico sem esofagite, ocorreu em 80% dos pacientes
após duas semanas de tratamento com Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) 20mg e em 46% do grupo placebo
(plt;0,001) (Moola, 1999).

No tratamento da doença por refluxo gastroesofágico moderado a
grave, Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 40 mg
proporcionou em quatro semanas de tratamento alívio dos sintomas
significativamente mais rápido do que esomeprazol 40 mg (Scholten,
2003). Estudos comparativos com bloqueadores H2 demonstraram a
superioridade de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) 40 mg, com taxas de cicatrização que variaram de 69% a 81,9%
(Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa)) e 43,3% a
57% (bloqueador H2) em quatro semanas de tratamento, e de 82% a 94%
(Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa)) e 60% a
74% ( bloqueador H2) em oito semanas. Em ambos os períodos, as
diferenças foram significativas em todos os estudos (Duvnjak, 2000;
Gallo, 1998; Dammann, 1997; Koop, 1995). O alívio da pirose após
duas e quatro semanas de tratamento foi de 81% e 91% nos pacientes
tratados com Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa)
versus 55% e 58% nos pacientes tratados com ranitidina
(ambos plt;0,001) em uma população brasileira
(Meneghelli,2000).

No tratamento de úlceras duodenais, as porcentagens de
cicatrização alcançaram índices elevados, que variaram de 61% a 81%
(Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 40 mg)
versus 35% a 53% (bolqueador H2) no tratamento de duas
semanas e de 91% a 97% (Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa)) versus 81% a 86% (bloqueador H2) no
tratamento de quatro semanas (as diferenças foram significativas
para ambos períodos em todos os estudos) (van Rensburg,1994;
Judmaier, 1994; Dibildox, 1996; Scheirle, 1997).

Em úlceras gástricas, a terapia com Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) 40 mg proporcionou taxas de
cicatrização significativamente mais elevadas (plt;0,05) do que os
bloqueadores H2, variando de 82% a 87% (Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa)) e de 58% a 70% (bloqueador H2)
no tratamento de quatro semanas e de 91% a 97% (Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa)) versus 80% a 82%
(bloqueador H2) no tratamento de oito semanas (Hotz, 1995;
Bosseckert, 1997). Em relação ao alívio da dor, o Pantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) foi significativamente
superior ao bloqueador H2: 81% versus 62%
(Schepp,1995).

A erradicação da bactéria H. pylori com Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) associado a diferentes esquemas
de antibióticos mostrou-se altamente eficaz (Bardhan, 1998; Dajani,
1998; Ellenrieder, 1998; Adamek, 1998; Luna, 1999; Dani, 2000;
Castro, 2001, Cheer, 2003) apresentando índices elevados de
erradicação, de até 100% PP e 92,6% ITT (Adamek, 1995).

Na dispepsia funcional, a melhora dos sintomas no grupo tratado
com Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 20 mg
durante 28 dias foi de 58%, em comparação com 47% nos tratados com
placebo pelo mesmo período (OR 0,646). (Rensburg, 2002). Para a
profilaxia do desenvolvimento de lesões gastrintestinais devidas ao
uso contínuo de anti-inflamatórios não hormonais, Pantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 20 mg demonstrou ser
mais eficaz e bem tolerado que misoprostol 400 μg/dia (plt;0,001),
com taxas de 93% e 89% (Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa)) e 79% e 70 % (misoprostol) na análise ITT após
três e seis meses de tratamento, respectivamente. A diferença foi
significativa aos seis meses. Em relação à melhora dos sintomas,
com Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) as taxas
aos três e seis meses foram de 99% e com misoprostol foram de 92%
(p=0,005 aos 3 meses e p=0,002 aos 6 meses) (Stupnicki, 2003).

Injetável

A eficácia de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) 40 mg EV, no tratamento da doença por refluxo
gastroesofágico foi comprovada em diversos estudos que adotaram a
via endovenosa por alguns dias, seguida da via oral (Pantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 40 mg) por algumas
semanas (Fumagalli,1998; Plein, 2000;Wurzer, 1999). A remissão dos
sintomas ocorreu em 87% a 100% dos pacientes durante a segunda
semana do tratamento (Plein,2000; Wurzer,1999) e em 95% a 100% dos
pacientes após quatro semanas (Fumagalli,1998). A cicatrização das
lesões foi confirmada após a quarta semana por endoscopia digestiva
alta em 80% a 87% dos pacientes e em 87% a 95% dos pacientes após
oito semanas de tratamento (Fumagalli,1998; Plein, 2000;
Wurzer,1999).

Um estudo comparando o esquema de alternância da via de
administração com o esquema de administração oral (EV/Oral)
demonstrou cicatrização no período de quatro a oito semanas de
tratamento respectivamente em 80% e 93% do grupo EV/Oral,
versus 72% e 86% do grupo oral. Esses dados demonstraram
equivalência significativa entre as duas modalidades de tratamento
e permitem a mudança da administração endovenosa para a oral sem
alteração da dose (Plein, 2000). A avaliação da supressão da
secreção ácida em pacientes com doença por refluxo gastroesofágico
também demonstrou ser equivalente quando a administração oral foi
substituída pela endovenosa (Metz, 2000).

No tratamento da hemorragia digestiva alta, vários estudos
comprovaram a manutenção do pH intragástrico acima de 6,0 com
administração de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) endovenoso (Brunner, 1996; Jang 2006; Hung 2007). No
tratamento complementar da úlcera péptica sangrante houve
incidência significativamente menor de ressangramento com
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) ev em
comparação com os controles (3,7% vs 16,0%, p=0,034; Hung, 2007),
com o placebo (7,8% vs 19,8%, p=0,01; Zargar, 2006) e com a
ranitidina (4% vs 16%, p=0,04; Hsu, 2004; Duvnjak, 2001). Os mesmos
pesquisadores relataram resultados significativos com relação a
menor tempo de hospitalização e necessidade de transfusões de
sangue.

Na profilaxia do sangramento por úlcera de estresse relatou-se
que o tratamento complementar com IBP endovenoso pode reduzir o
sangramento recorrente entre 73% e 83% em comparação com
administração ev de antagonista dos receptores de H2 ou de
tratamento expectante (Cash, 2001).

Os resultados de um estudo multicêntrico demonstraram que
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) ev 80 mg
três vezes ao dia supera cimetidina na manutenção de pHgt;4,0 por
86% do tempo (Morris, 2000).

Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) 40 mg ev
é equivalente a Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) 40 mg oral na inibição da secreção ácida avaliada por
pHmetria intragástrica de 24 horas (Fuder,1998; Hartmann,1998). A
média do pH por 24 h foi 3,3 e 3,1 respectivamente com
administração endovenosa e oral, e a diferença correspondente foi
0,2 (IC de 90%: 0,03-0,44) (Hartmann,1998). A inibição da secreção
gástrica ocorre sem desenvolvimento de tolerância (Aris,2001;
Somberg,2001; Trepanier,2000).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pantozol®.

Características Farmacológicas


Comprimido

Propriedades farmacodinâmicas

Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) é um
inibidor da bomba de prótons, isto é, promove inibição específica e
dose-dependente da enzima gástrica H+K+ATPase, responsável pela
secreção de ácido clorídrico pelas células parietais do estômago.
Sua substância ativa é um benzimidazol substituído que, após
absorção, se acumula no compartimento ácido das células parietais.
É então convertido em sua forma ativa, uma sulfonamida cíclica, que
se liga à H+K+ATPase (bomba protônica), causando uma potente e
prolongada supressão da secreção ácida basal e estimulada. Tal como
os outros inibidores da bomba de prótons e inibidores do receptor
H2, Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) causa
uma redução da acidez no estômago e, consequentemente, um aumento
da gastrina proporcional à redução da acidez.

O aumento de gastrina é reversível. Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) não atua nos receptores de
histamina, de acetilcolina ou de gastrina, mas na etapa final da
secreção ácida, independentemente do seu estímulo. A
organoespecificidade e a seletividade de Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) decorrem do fato de somente
exercer plenamente sua ação em meio ácido (pHlt;3), mantendo-se
praticamente inativo em valores de pH mais elevados.
Consequentemente, seus completos efeitos farmacológicos e
terapêuticos somente podem ser alcançados nas células parietais
secretoras de ácido (Fitton A., Wiseman L., Drugs 1996). Por meio
de um mecanismo de ‘feedback’, esse efeito diminui à medida que a
secreção ácida é inibida. O efeito é o mesmo se a substância ativa
for administrada por via intravenosa ou por via oral. O início de
sua ação se dá logo após a administração da primeira dose e o
efeito máximo é cumulativo, ocorrendo dentro de três dias. A
produção ácida total é restabelecida três dias após a interrupção
da medicação.

Propriedades farmacocinéticas

Depois da dissolução do comprimido revestido de liberação
retardada no intestino, Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa) é absorvido rápida e completamente e a
concentração plasmática máxima é alcançada mesmo após uma
administração única de 40 mg. A farmacocinética não varia após
administração única ou repetida. Na faixa de dosagem de 10 a 80 mg,
as cinéticas plasmáticas de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa) são virtualmente lineares após ambas as
administrações, oral e intravenosa. A ligação de Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) às proteínas plasmáticas é de
aproximadamente 98%. A substância é quase exclusivamente
metabolizada no fígado. A excreção renal representa a principal via
de eliminação (cerca de 80%) dos metabólitos de Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa); o restante é excretado com as
fezes. Nenhum dos metabólitos é considerado biologicamente ativo. O
principal metabólito presente tanto na urina quanto no plasma é o
desmetilPantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa),
conjugado com sulfato. A meia-vida do principal metabólito (cerca
de 1,5 h) não é muito maior do que a do próprio Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Biodisponibilidade:

Aproximadamente 2,0 – 2,5 h após a administração são alcançadas
concentrações plasmáticas máximas em torno de 2 – 3 µg/ml, sendo
que estes valores permanecem constantes após administrações
múltiplas. O volume de distribuição situa-se em torno de 0,15 l/kg
e a taxa de depuração é de aproximadamente 0,1 l/h.kg. A meia-vida
de eliminação é de 1 h. Houve poucos casos de indivíduos com taxa
de eliminação diminuída. Em função da ativação específica de
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) nas células
parietais, a sua meia-vida de eliminação não está relacionada com
ação mais prolongada (inibição da secreção ácida). A
biodisponibilidade absoluta é de 77%.

A ingestão concomitante de alimentos não teve nenhuma influência
sobre a ASC (área sob a curva) do Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa), ou sobre a Cmax
(concentração plasmática máxima), e portanto, sobre a
biodisponibilidade do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa). Somente a variabilidade do tempo (lag-time)
será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos (Huber,
1996).

Características em pacientes especiais:

Quando o Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa)
é administrado a pacientes com função renal reduzida (por exemplo,
pacientes em diálise), não se requer nenhum ajuste de dose. Assim
como em indivíduos sadios, a meia-vida do Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) é curta. Somente pequenas
quantidades de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) são dialisáveis. Embora a meia-vida do principal metabólito
aumente moderadamente para 2-3 h, a excreção é ainda rápida e
portanto não ocorre acúmulo. Ainda que em pacientes com cirrose
hepática (classes A e B de acordo com a classificação de Child) os
valores de meia-vida aumentem para 7 a 9 h e os valores da ASC
aumentem por um fator de 5-7, a concentração plasmática máxima
aumenta apenas levemente, por um fator de 1,5, comparando-se à de
indivíduos sãos. Em voluntários idosos, a ASC e a Cmáx
(concentração máxima) aumentam discretamente em comparação com as
de indivíduos jovens, porém estes aumentos não são clinicamente
significativos.

Dados de segurança pré-clínicos

Carcinogenese, mutagênese, diminuição da
fertilidade:

Os dados dos estudos pré-clínicos não revelaram riscos especiais
para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de
segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade.

Nos estudos de carcinogenicidade de dois anos em ratos
observaram-se neoplasias neuroendócrinas. Além disso, foram
encontrados papilomas de células escamosas no estômago
(forestomach) do rato. O mecanismo que leva à formação de
carcinoides gástricos por benzimidazois substituídos foi
cuidadosamente investigado e pode-se concluir que se trata de uma
reação secundária aos níveis séricos de gastrina massivamente
elevados que ocorrem em ratos durante o tratamento crônico com dose
elevada. Nos estudos com roedores, de dois anos, foi observado um
aumento do número de tumores hepáticos em ratos e camundongos
fêmeas e foi interpretado como sendo devido à alta taxa de
metabolização do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) no fígado.

Toxicologia e/ou Farmacologia Animal:

Foi observado um ligeiro aumento das alterações neoplásicas da
tireoide no grupo de ratos que receberam a dose mais elevada (200
mg/kg). A ocorrência destas neoplasias está associada com as
alterações induzidas pelo Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa) na metabolização da tiroxina no fígado de rato.
Como a dose terapêutica para o homem é baixa, não são esperados
efeitos adversos para a tireoide.

Em estudos de reprodução em animais, os sinais de toxicidade
fetal leve foram observados em doses acima de 5 mg/kg.

As investigações não revelaram qualquer evidência de diminuição
da fertilidade ou efeitos teratogênicos.

A penetração na placenta foi investigada em ratos e observou-se
seu aumento com o avanço da gestação. Como resultado, a
concentração de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) no feto é aumentada pouco antes do nascimento.

Injetável

Propriedades farmacodinâmicas

Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) é um
benzimidazol substituído que inibe a secreção de ácido clorídrico
no estômago por meios de uma ação específica sobre a bomba de
prótons das células parietais gástricas. Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) é convertido em sua forma ativa
somente no meio ácido das células parietais, onde inibe a enzima
H+K+ATPase, o estágio final da produção de ácido clorídrico no
estômago, o que lhe confere seletividade e organoespecificidade. A
inibição depende da dose e afeta tanto a secreção ácida basal como
a estimulada.

Assim como outros inibidores da bomba de prótons e outros
bloqueadores dos receptores H2, o tratamento com Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) causa redução da acidez
gástrica e, consequentemente, aumento da gastrina sérica, que,
porém, é moderado e proporcional à redução da acidez. O aumento de
gastrina é reversível. Uma vez que Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) se liga diretamente à enzima
H+K+ATPase, é capaz de afetar a secreção ácida independentemente do
estímulo causado por outras substâncias (acetilcolina, histamina,
gastrina). O efeito é o mesmo se a substância ativa for
administrada por via oral ou endovenosa.

O início da ação antisecretória ocorre 15 a 30 minutos após a
administração endovenosa.

Propriedades farmacocinéticas

O volume de distribuição situa-se em torno de 0,15 l/kg e o
clearance‘ gira em torno de 0,1 l/h. kg. A meia-vida
plasmática é de aproximadamente 1 h. Há um pequeno número de
indivíduos com eliminação lenta. Em função da ativação específica
do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) dentro
das células parietais, sua curta meia-vida plasmática não
corresponde à duração prolongada de seu efeito farmacológico
(inibição da secreção ácida).

Sua farmacocinética não varia após administração única ou
repetida. Na faixa de dosagem de 10 a 80 mg, a cinética plasmática
do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) tende a
ser linear, tanto após administração oral como endovenosa.

A taxa de ligação à proteína plasmática é de aproximadamente
98%. A substância é quase exclusivamente metabolizada no fígado. A
eliminação renal representa a principal via de excreção (cerca de
80%) dos metabólitos do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa), sendo o restante excretado com as fezes. Nenhum
dos metabólitos é considerado biologicamente ativo. Seu principal
metabólito, tanto no plasma como na urina, é o desmetilPantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa), que é conjugado com um
sulfato. A meia-vida do principal metabólito é de
aproximadamente1,5 h, não sendo, portanto, muito maior do que a do
próprio Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa).

Características em pacientes especiais:

Não é necessária nenhuma redução posológica quando Pantoprazol
Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) é administrado a
pacientes com função renal comprometida (inclusive pacientes em
diálise). Assim como para os indivíduos sãos, a meia-vida do
Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância ativa) é curta.

Somente pequenas quantidades de Pantoprazol Sódico
Sesqui-Hidratado (substância ativa) são dialisáveis. Embora a
meia-vida de seu principal metabólito sofra um aumento moderado
para duas a três horas em pacientes com função renal comprometida,
sua excreção é ainda rápida e portanto, não ocorre acúmulo.

Embora em pacientes com cirrose hepática (classes A e B de
acordo com a classificação de Child), se tenha constatado um
aumento da meia-vida para valores entre sete e nove horas, e os
valores da ASC (área sob a curva) tenham aumentado de cinco a sete
vezes, a concentração plasmática máxima aumenta apenas
discretamente (1,5 vezes) em relação aos indivíduos saudáveis.

Em voluntários idosos, a ASC e a Cmáx (concentração
máxima) aumentam discretamente em relação a indivíduos jovens, mas
estes aumentos não são clinicamente significativos.

Dados de segurança pré-clinicos

Carcinogenese, mutagênese, diminuição da
fertilidade:

Os dados dos estudos pré-clínicos não revelaram riscos especiais
para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de
segurança, toxicidade de dose repetida e genotoxicidade.

Nos estudos de carcinogenicidade de dois anos em ratos
observaram-se neoplasias neuroendócrinas. Além disso, foram
encontrados papilomas de células escamosas no estômago
(forestomach) do rato. O mecanismo que leva à formação de
carcinoides gástricos por benzimidazois substituídos foi
cuidadosamente investigado e pode-se concluir que se trata de uma
reação secundária aos níveis séricos de gastrina massivamente
elevados que ocorrem em ratos durante o tratamento crônico com dose
elevada. Nos estudos com roedores, de dois anos, foi observado um
aumento do número de tumores hepáticos em ratos e camundongos
fêmeas e foi interpretado como sendo devido à alta taxa de
metabolização do Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) no fígado.

Toxicologia e/ou Farmacologia Animal:

Foi observado um ligeiro aumento das alterações neoplásicas da
tireoide no grupo de ratos que receberam a dose mais elevada (200
mg/kg). A ocorrência destas neoplasias está associada com as
alterações induzidas pelo Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado
(substância ativa) na metabolização da tiroxina no fígado de rato.
Como a dose terapêutica para o homem é baixa, não são esperados
efeitos adversos para a tireoide.

Em estudos de reprodução em animais, os sinais de toxicidade
fetal leve foram observados em doses acima de 5 mg/kg.

As investigações não revelaram qualquer evidência de diminuição
da fertilidade ou efeitos teratogênicos.

A penetração na placenta foi investigada em ratos e observou-se
seu aumento com o avanço da gestação. Como resultado, a
concentração de Pantoprazol Sódico Sesqui-Hidratado (substância
ativa) no feto é aumentada pouco antes do nascimento.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Pantozol®.

Cuidados de Armazenamento do Pantozol

O produto deve ser conservado à temperatura ambiente (15ºC a
30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características Físicas

Pantozol 20 mg

Comprimido revestido, amarelo, oval, biconvexo, com a gravação
“P20” em um dos lados.

Pantozol 40mg

Comprimido revestido, amarelo, oval, biconvexo, com a gravação
“P40” em um dos lados.

Ampola

Pantozol ev é apresentado em frasco-ampola contendo pó
(substância seca), de cor branca a quase branca. A solução
reconstituída deve apresentar-se límpida, incolor a levemente
amarelada e de odor característico.

A ampola de diluente contém líquido incolor.

Cuidados de conservação após
reconstituição:

A solução reconstituída, límpida e incolor, deve ser utilizada
dentro de12 horas, no máximo. Do ponto de vista microbiológico, o
produto deve ser usado imediatamente. Se não for usado
imediatamente, o tempo e as condições de armazenamento antes do uso
são de responsabilidade do usuário e normalmente não deveriam ser
de mais de 12 horas a temperaturas abaixo de 25ºC.

A administração deve ser feita exclusivamente por via
endovenosa.

Qualquer produto restante no frasco-ampola ou que tenha
aparência alterada (como, por exemplo, turvação ou precipitação)
deve ser descartado. O conteúdo do frasco é de dose única

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda
esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Pantozol

MS – 1.0639.0182

Farm. Resp.:

Carla A. Inpossinato – CRF-SP nº 38.535

Fabricado por:

Takeda GmbH
Oranienburg-Alemanha

Importado e embalado por:

Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N km 133,5 – Jaguariúna – SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira

Ou

Fabricado por:

Takeda Pharma Ltda.
Rodovia SP 340 S/N km 133,5 – Jaguariúna – SP
CNPJ 60.397.775/0008-40

Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Pantozol, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.