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Omezolon

Outra característica resultante dos estudos clínicos foi a
eficácia do Omeprazol (substância ativa) no tratamento das úlceras
resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu
papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente
esclarecido. Os resultados sobre úlcera duodenal, com apenas duas
semanas de tratamento, evidenciaram níveis de cura geralmente
superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes
antiulcerosos. A esofagite de refluxo requer períodos mais
prolongados de tratamento. Mesmo assim, após quatro semanas já
foram observados índices de cura superiores a 80%.

Devido a suas características, o Omeprazol (substância ativa)
está indicado também nos estados de hiperacidez gástrica, na
prevenção de recidivas de úlceras gástricas ou duodenais e na
síndrome de Zollinger-Ellison. O Omeprazol (substância ativa)
também é indicado no tratamento de erradicação do Helicobacter
pylori
em esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa
gástrica contra danos causados por anti-inflamatórios não
esteroidais (AINEs) e também na esofagite de refluxo em crianças
com mais de 1 ano de idade, como demonstrou estudo publicado no
J. Pediatric Gastroenterol Nutr 2007; 45(1):50-5.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Contraindicação do Omezolon

Este medicamento é contraindicado para uso em pacientes com
hipersensibilidade ao Omeprazol (substância ativa).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Como usar o Omezolon

Adultos

Úlceras duodenais

20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a
quatro semanas.

Úlceras gástricas e esofagite de refluxo

20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a
oito semanas.

Profilaxia de úlceras duodenais e esofagite de
refluxo

10 mg ou 20 mg antes do café da manhã.

Síndrome de Zollinger-Ellison

A dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a
menor dose capaz de reduzir a secreção gástrica ácida abaixo de 10
mEq durante a hora anterior à próxima dose. A posologia inicial é
normalmente de 60 mg em dose única; posologias superiores a 80 mg/d
devem ser administradas em duas vezes.

Esofagite de refluxo em crianças

Crianças com mais de 1 ano de idade

10 mg em dose única administrada pela manhã com o auxílio de
líquido (água ou suco de frutas; mas não leite).

Crianças acima de 20 kg

20 mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as
cápsulas podem ser abertas e o seu conteúdo pode ser misturado com
líquido e ingerido imediatamente.

Se necessário, a dose poderá ser aumentada, a critério médico,
até, no máximo, 40 mg/d.

As cápsulas devem ser tomadas imediatamente antes das refeições,
preferencialmente pela manhã. Para os pacientes que tiverem
dificuldade em engolir, as cápsulas podem ser abertas e os
microgrânulos intactos misturados com pequena quantidade de suco de
frutas ou água fria e tomados imediatamente. Os microgrânulos não
devem ser mastigados e nem misturados com leite antes da
administração.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Precauções do Omezolon

O Omeprazol (substância ativa) não provocou alterações
laboratoriais relativas à função hepática e renal em indivíduos
normais. Entretanto, deve ser administrado com supervisão adequada
a indivíduos com função hepática ou renal alteradas.

Na terapia de longo prazo com Omeprazol (substância ativa), há o
risco de gastrite atrófica. Na presença de úlcera gástrica, a
possibilidade de malignidade da lesão deve ser precocemente
afastada, uma vez que o uso do Omeprazol (substância ativa) pode
aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico dessa doença.

Uso em idosos

Embora não seja necessário ajuste de dose em pacientes idosos, o
nível de eliminação estará reduzido e sua biodisponibilidade,
aumentada. Os pacientes devem ser monitorados adequadamente.

Uso em pacientes com insuficiência renal ou
hepática

Não é necessário ajuste de dosagem nos pacientes com
comprometimento renal. Em pacientes com insuficiência renal crônica
com clearance de creatinina entre 10 mL/min/1,73 m2 e 62
mL/min/1,73 m2, a disposição do Omeprazol (substância ativa) não
foi significantemente diferente da encontrada nos pacientes com
função renal normal. Como os metabólitos do Omeprazol (substância
ativa) são principalmente eliminados via hepática, sua eliminação
diminui na proporção do clearance de creatinina individual. Porém,
a disposição do Omeprazol (substância ativa) não é afetada pelos
variados graus de disfunção renal, nos quais é compensada pela
secreção biliar aumentada. É recomendado ajuste de dosagem em
pacientes com disfunção hepática, principalmente nos tratamentos de
longo prazo.

Teratogenicidade, mutagenicidade e
reprodução

Estudos com animais revelaram reações adversas nos fetos
(teratogênicos, embriogênicos ou outros) e não existem estudos
controlados em mulheres grávidas ou mulheres em idade fértil.
Estudos em animais revelaram evidência do aumento da ocorrência de
dano fetal, mas sem evidência confirmada em humanos.

Mulheres grávidas: Categoria de risco na gravidez:
C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não existem estudos adequados e bem controlados sobre o uso do
Omeprazol (substância ativa) durante a gravidez e lactação.
Concentrações de Omeprazol (substância ativa) foram detectadas no
leite materno após a administração oral de 20 mg. O pico da
concentração de Omeprazol (substância ativa) no leite materno foi
menor do que 7% do pico sérico. Essa concentração corresponde a
0,004 mg de Omeprazol (substância ativa) em 200 mL de leite.

Tendo em vista que o Omeprazol (substância ativa) é excretado no
leite materno, o risco potencial de reações adversas sérias em
lactentes e o risco potencial de tumorigenicidade mostrado pelo
Omeprazol (substância ativa) em estudos de carcinogenicidade em
ratos devem ser considerados para a decisão entre interromper a
amamentação ou o Omeprazol (substância ativa), levando-se em conta
a importância da medicação para a mãe.

Outros efeitos relacionados à inibição
ácida

Durante tratamento em longo prazo, foi relatado aumento na
frequência de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são
consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida,
são benignas e parecem reversíveis. A acidez gástrica reduzida
devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores de
bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias
normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com
medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um
pouco maior de infecções gastrintestinais por Salmonella e
Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e
Ruigomez (1977).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Reações Adversas do Omezolon

Reação comum (≥ 1% e lt; 10%)

Cefaleia, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea,
flatulência, vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório
superior, tontura, rash, astenia, dor nas costas e
tosse.

Reação incomum (≥ 0,1% e lt; 1%)

Parestesia, sonolência, insônia, vertigem. Aumento das enzimas
hepáticas (alanina, aminotransferase,
transaminase-glutâmico-oxalacética-sérica,
transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase alcalina e bilirrubina).
Erupção ou prurido, urticária, mal-estar.

Reação rara (≥ 0,01% e lt; 0,1%)

Confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão,
alucinações (especialmente em estado grave), ginecomastia,
xerostomia, trombocitopenia, agranulocitose, pancitopenia,
encefalopatia (em pacientes com insuficiência hepática grave
pré-existente), hepatite com ou sem icterícia, insuficiência
hepática, artralgia, fraqueza muscular, mialgia,
fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, alopecia, reações de
hipersensibilidade (angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite
intersticial, choque anafilático), aumento da transpiração, edema
periférico, turvação da visão, alteração do paladar,
hiponatremia.

Exclusivo Comprimido de 20mg

Experiência pós-comercialização

As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante
a comercialização de omeprazol. Estas reações foram relatadas
espontaneamente por uma população de tamanho desconhecido, portanto
não é possível estimar a real frequência ou estabelecer uma relação
de causalidade com o medicamento.

Desordens cardíacas:

Angina, taquicardia, bradicardia, palpitação.

Desordens da pele e tecido subcutâneo:

Eritema nodoso, rash, inflamação da pele, petéquias,
púrpura, pele seca.

Desordens do ouvido e labirinto:

Tinido.

Desordens do sistema linfático e
hematológicas:

Anemia, leucopenia, leucocitose, neutropenia, anemia hemolítica,
anemia megaloblástica.

Desordens do sistema nervoso:

Tremor, letargia.

Desordens do sistema reprodutivo e mama:

Dor testicular.

Desordens do tecido músculo esquelético e
conectivo:

Dor nas costas, espasmo muscular (cãibra), distúrbio muscular,
fratura óssea, miosite, dor nos membros inferiores,
rabdomiólise.

Desordens gastrintestinais:

Pancreatite, cólon irritável, descoloração fecal, estomatite,
colite microscópica, gastrite atrófica, polipose glandular fúndica
de estômago, hipergastrinemia, esofagite, duodenite, distensão
abdominal.

Durante o tratamento prolongado, foi observada alta frequência
de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações
são consequências fisiológicas da pronunciada inibição da secreção
ácida, sendo benignas e parecendo reversíveis.

Desordens genéticas, familiares ou
congênitas:

Mutação genética.

Desordens gerais e problemas no local de
administração:

Fadiga, dor no peito, edema periférico, atrofia da mucosa da
língua.

Desordens hepatobiliares:

Necrose hepática, doença hepatocelular, doença colestática.

Desordens metabólicas e nutricionais:

Hipomagnesemia, hipoglicemia, hipercalemia, diminuição da
absorção de vitamina B12, anorexia.

Desordens oculares:

Diplopia, irritação e inflamação ocular, síndrome do olho seco,
atrofia óptica, neuropatia óptica isquêmica anterior e neurite
óptica.

Desordens psiquiátricas:

Desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia, nervosismo,
ansiedade, sonhos anormais.

Desordens renais e urinárias:

Polaciúria, nefrite intersticial, piúria microscópica,
proteinúria, hematúria, glicosúria, lesões renais, dificuldade
urinária.

Desordens respiratórias, torácicas e
mediastinais:

Epistaxe, dor de garganta, dispneia.

Desordens vasculares:

Hipotensão, vasculite leucoclástica cutânea.

Infecções e infestações:

Infecções do trato urinário, pneumonia, candidíase esofágica,
diarreia por Clostridium difficile, superinfecção.

Investigação:

Creatinina sérica elevada, aumento da pressão arterial, aumento
de peso.

Lesão, envenenamento ou complicações por
procedimentos:

Efeito carcinogênico.

Neoplasias benignas, malígnas e
indefinidas:

Câncer gastroduodenal tem sido reportado em pacientes com
síndrome ZE em tratamentos longos com omeprazol e acredita-se ser
uma manifestação da doença subjacente, que é conhecido por estar
associado com tais tumores.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
” www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm”
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Interação Medicamentosa do Omezolon

Embora em menor proporção do que os antagonistas H2,
o Omeprazol (substância ativa) também pode inibir o metabolismo dos
fármacos que dependem do citocromo P-450 monoxigenase hepática.

Nesses casos, quando houver necessidade de administração
concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a adequação de
suas doses. Anticoagulantes, cumarina ou derivados da indandiona;
diazepam, fenitoína e varfarina (medicamentos metabolizados por
oxidação hepática) podem ter sua eliminação retardada pelo
Omeprazol (substância ativa); benzodiazepínicos, ciclosporinas ou
dissulfiram; depressores da medula óssea (a administração
concomitante pode aumentar os efeitos leucopênicos e/ou
trombocitopênicos de ambas as medicações, se necessário o uso
concomitante, devem ser considerados os efeitos tóxicos); estudos
de interação de Omeprazol (substância ativa) com outros fármacos
indicaram que não há influência sobre cafeína, fenacetina,
teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, propranolol,
metoprolol, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol,
eritromicina e budesonida; durante o tratamento concomitante de
Omeprazol (substância ativa) e claritomicina, foi observado aumento
nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não
houve interação com o metronidazol ou a amoxicilina.

As combinações que contêm algumas das seguintes medicações,
dependendo das quantidades presentes, podem causar alterações
devido ao aumento do pH gastrintestinal pelo Omeprazol (substância
ativa), podendo resultar na redução da absorção dos seguintes
fármacos – ésteres de ampicilinas; sais de ferro; itraconazol
e cetoconazol.

Não foram observadas interações na administração concomitante de
Omeprazol (substância ativa) com antiácidos. Estudos de interação
de Omeprazol (substância ativa) indicaram que não há influência
sobre etanol.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Interação Alimentícia do Omezolon

Não foram observadas interações na administração concomitante de
Omeprazol (substância ativa) com alimentos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Ação da Substância Omezolon

Resultados de Eficácia


Efeito na secreção ácido-gástrica

O Omeprazol (substância ativa) atua de forma específica,
exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre
receptores de acetilcolina e histamina, segundo estudo de Larsson
et al. (1985). A inibição da secreção ácida está relacionada à área
sob a curva da concentração plasmática versus tempo (ASC) de
Omeprazol (substância ativa) e não à concentração plasmática real
no devido tempo. Não foi observado até o momento fenômeno de
taquifilaxia durante o tratamento com Omeprazol (substância ativa),
conforme estudo de Merki e Wilder-Smith (1994).

Outros efeitos relacionados à inibição
ácida

Durante tratamento de longo prazo, foi relatado aumento na
frequência de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são
consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida,
são benignas e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica reduzida
devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da
bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias
normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com
medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um
pouco maior de infecções gastrintestinais, como por
Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de
Garcia Rodriguez e Rui Gomez (1997).

Características Farmacológicas


Propriedades farmacodinâminas

O Omeprazol (substância ativa) é um agente inibidor específico
da bomba de prótons, quimicamente denominado como
5-metoxi-2[t2[(4-metoxi-3,5-dimetil-2-piridinil) metil]
sulfinil]-1H-benzimidazol, uma mistura racêmica de dois
enantiômeros que inibem a secreção ácida gástrica. Sua fórmula
empírica é C17H19N3O3S
e seu peso molecular, 345,42.

O Omeprazol (substância ativa) age por inibição da
H+K+ATPase, enzima localizada especificamente
na célula parietal do estômago e responsável por uma das etapas
finais no mecanismo de produção de ácido gástrico. Essa ação
farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de
ácido no estômago, proporcionando assim uma inibição altamente
efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada,
independentemente do estímulo. O Omeprazol (substância ativa) atua
de forma específica nas células parietais, não possuindo ação sobre
os receptores de acetilcolina e histamina. A administração diária
do Omeprazol (substância ativa) em dose única via oral causa rápida
inibição da secreção ácida gástrica.

Absorção

A biodisponibilidade oral é cerca de 30% a 40%. Após doses orais
de 20 mg a 40 mg, a biodisponibilidade absoluta é de 30%-40%
(comparada à administração intravenosa), sendo que essa porcentagem
aumenta após administrações repetidas em cerca de 65% do estado de
equilíbrio. O baixo grau de biodisponibilidade é principalmente
devido ao metabolismo pré-sistêmico. A biodisponibilidade do
Omeprazol (substância ativa) está aumentada em cerca de 100%
comparada às doses intravenosas em pacientes com doenças hepáticas
crônicas. A biodisponibilidade do Omeprazol (substância ativa) é
maior em pacientes mais velhos comparados aos pacientes mais
jovens. E, em pacientes com síndrome Zollinger-Ellinson (68%), não
foi significantemente diferente de pacientes sadios mais velhos
(79%) ou mais jovens (54%). A disponibilidade média sistêmica do
Omeprazol (substância ativa) oral em pacientes com insuficiência
renal crônica (clearance de creatinina de 10-62
mL/min/1,43 m2) foi de 70%. A presença de alimento afeta
o nível, mas não a extensão da absorção.

Distribuição

A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é de 95%-96%. O
fármaco se liga principalmente à albumina sérica e à glicoproteína
alfa-1 ácida. A ligação proteica média (95,2%) do Omeprazol
(substância ativa) em pacientes com insuficiência renal crônica
(clearance de creatinina de 10 mL/min/1,73 m2 a 62
mL/min/1,73 m2) não foi significantemente diferente de
voluntários sadios. O volume de distribuição é de 0,34 L/kg a 0,37
L/kg, sendo menor em idosos do que em pacientes mais jovens. De
acordo com estudo realizado, o volume de distribuição de 0,24 L/kg
foi relatado em pacientes mais velhos comparados aos 0,34 L/kg a
0,37 L/kg dos pacientes mais jovens.

Metabolismo

Após administração de Omeprazol (substância ativa) radiomarcado
(intravenoso e oral), 60% da radioatividade total foi recuperada na
urina durante as primeiras seis horas. Durante os quatro dias
seguintes, 75% a 78% da dose administrada foi recuperada na urina e
18% a 19% nas fezes. Quantidades insignificantes do fármaco
inalterado foram eliminadas via renal ou pelas fezes.

Nas doses terapêuticas, o Omeprazol (substância ativa) não se
apresentou como indutor enzimático dos citocromos da subfamília do
P450 (CYP) isorforme S mefenitoína hidroxilase também conhecido
como CYP 2C19.

Muitos pacientes com deficiência nesse sistema enzimático serão
metabolizadores lentos do Omeprazol (substância ativa), podendo
alcançar concentrações plasmáticas cinco ou mais vezes mais altas
do que os pacientes com a enzima normal. Em pacientes idosos, o
clearance plasmático do Omeprazol (substância ativa) está diminuído
e a ASC da concentração plasmática está aumentada em comparação aos
indivíduos jovens sadios. Alterações nesses parâmetros
farmacocinéticos são próprias da redução do metabolismo secundário
pela diminuição do fluxo e do volume sanguíneo hepático.

Os metabólitos detectados, hidroxiomeprazol, sulfonomeprazol e
sulfetomeprazol são inativos.

Eliminação

A excreção do Omeprazol (substância ativa) é predominantemente
renal (77%). Após administração de uma dose única oral de solução
de Omeprazol (substância ativa), uma pequena quantidade do fármaco
inalterado foi eliminada via renal. A maior parte da dose (77%) é
excretada na urina na forma de seis ou mais metabólitos. A
quantidade remanescente da dose foi excretada nas fezes. O
clearance corpóreo total é de cerca de 500 mL/min a 600
mL/min, diminuindo para 70 mL/min em pacientes com doença hepática
crônica e para 250 mL/min em pacientes geriátricos. A meiavida de
eliminação é cerca de meia a uma hora e aumenta para quase três
horas em pacientes com doença hepática crônica. A meia-vida
plasmática média em pacientes com insuficiência renal crônica
(clearance de creatinina de 10 mL/min/1,73 m2 a 62
mL/min/1,73 m2) é de 0,6 hora, não sendo
significantemente diferente de voluntários sadios. A meia-vida
plasmática média de 80 mg de Omeprazol (substância ativa)
administrados oralmente em pacientes com síndrome de
Zollinger-Ellinson foi de 2,4 +/- 0,5 h (variação de 1,2 a 5,6
horas). Essa meia-vida é significantemente mais longa em pacientes
sadios, mas não em indivíduos mais velhos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Gastrium.

Omezolon, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.