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Ohde

Pode ser utilizado na prevenção e tratamento auxiliar na
desmineralização óssea, do raquitismo, osteomalacia e prevenção no
risco de quedas e fraturas.

Como o Ohde funciona?

Ohde atua na absorção intestinal do cálcio e fósforo,
fundamental para a mineralização óssea. A vitamina D3, no tecido
muscular, estimula a síntese proteica, crescimento dos miócitos e
transporte de cálcio e com isso apresenta efeito positivo sobre a
força, volume, tônus e velocidade da contração muscular.

Contraindicação do Ohde

Ohde não deve ser utilizado em pacientes que apresentem
hipersensibilidade aos componentes da fórmula. É contraindicado
também em pacientes que apresentam hipervitaminose D (absorção
excessiva da vitamina), elevadas taxas de cálcio ou fosfato na
corrente sanguínea e também em casos de má formação nos ossos.

Restrições a grupos de risco

Não existem restrições ou cuidados especiais quanto ao uso do
produto por pacientes idosos. Estudos tem relatado que idosos podem
ter níveis mais baixos de vitamina D do que os adultos jovens,
especialmente aqueles com pouca exposição solar.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.

Como usar o Ohde

Deve ser utilizado por via oral.

Ingerir os comprimidos com quantidade suficiente de
líquido.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Posologia

Dose de manutenção para manter os níveis de 25(OH)D
consistentemente acima de 30ng/mL.

Comprimidos Revestidos
1000UI
Ingerir, por via oral,
01 a 02 comprimidos ao dia, preferencialmente próximo às
refeições.
Comprimidos Revestidos
2000UI
Ingerir, por via oral,
01 comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições.
Comprimidos Revestidos
7000UI
Ingerir, por via oral,
01 comprimido por semana, preferencialmente próximo às
refeições.

Doses de ataque

Concentração de 25(OH)D abaixo de 20ng/mL

Comprimidos Revestidos
7000UI
Ingerir, por via oral,
01 comprimido ao dia, preferencialmente próximo às refeições,
durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.
Comprimidos Revestidos
50000UI
Ingerir, por via oral,
01 comprimido por semana, preferencialmente próximo às refeições,
durante seis a oito semanas ou até atingir o valor desejado.

A resposta ao tratamento com vitamina D é muito variável.
Portanto, seu médico pode prescrever diferentes posologias,
dependendo da patologia, do nível de vitamina D no sangue e da
resposta ao tratamento. Assim, a dosagem pode variar em uma faixa
terapêutica entre 1.000 a 50.000 UI, com doses diárias, semanais ou
mensais.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Ohde?

Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste
medicamento, retome a posologia prescrita sem a necessidade de
suplementação.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Ohde

Pacientes com arteriosclerose, insuficiência cardíaca,
hiperfosfatemia e insuficiência renal devem procurar orientação
médica para avaliar risco/benefício da administração da vitamina D.
Em caso de hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina),
recomenda-se administrar dieta com baixa quantidade de cálcio,
grandes quantidades de líquido e se necessário
glicocorticóides.

Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham
magnésio, pois o uso concomitante com vitamina D pode resultar em
hipermagnesemia. Não se recomenda o uso simultâneo de vitamina D e
calcifediol, devido ao efeito aditivo e aumento do potencial
tóxico. Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou
diuréticos tiazídicos quando usados concomitantemente com vitamina
D, aumentam o risco de hipercalcemia e as que contém fósforo,
também em doses elevadas, aumentam o potencial de risco de
hiperfosfatemia. Não há restrições específicas quanto à ingestão
concomitante de alimentos.

As alterações em testes laboratoriais descritas em
decorrência do uso da vitamina D são

Alguns antiepilépticos (ex.: carbamazepina, fenobarbital,
fenitoína e primidona) podem aumentar a necessidade de vitamina D3.
O uso concomitante de Ohde com outros produtos contendo vitamina D3
não é recomendado devido ao efeito aditivo e aumento do potencial
tóxico.

Os anticonvulsionantes e os barbitúricos podem acelerar a
metabolização de vitamina D3, reduzindo a sua eficácia.

Alterações endócrinas e metabólicas

A toxicidade pela vitamina D em doses elevadas acima das
recomendadas incluindo a nefrocalcinose, insuficiência renal,
hipertensão e psicose, podem ocorrer com o uso prolongado de
colecalciferol; A hipervitaminose D é reversível com a
descontinuação do tratamento ao menos que ocorra dano renal
grave.

Anormalidades das gorduras do sangue

Efeitos dislipidêmicos do colecalciferol, caracterizados pela
redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol, tem sido
observados quando as vitaminas são administradas isoladas em
mulheres pós-menopausa.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser
perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Ohde

A ingestão excessiva de vitamina D3, causa o desenvolvimento de
hipercalcemia (excesso de cálcio) e seus efeitos associados
incluindo hipercalciúria (quantidade elevada de cálcio na urina),
calcificação ectópica e dano cardiovascular e renal.

Na hipervitaminose D (absorção excessiva da vitamina), têm sido
relatados casos de secura da boca, dor de cabeça, polidipsia
(sensação de sede), poliúria (aumento no volume normal de urina),
perda de apetite, náuseas, vômitos, fadiga, sensação de fraqueza,
aumento da pressão arterial, dor muscular e prurido.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Ohde

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Ohde

Cada comprimido revestido contém:

UI

*IDR

Colecalciferol
1000UI
1000%
Colecalciferol
2000UI
1000%
Colecalciferol
7000UI
3500%
Colecalciferol
50000UI
25000%

*Teor percentual dos componentes na dose diária máxima
preconizada, relativo a IDR (Ingestão Diária Recomendada para
adultos, segundo RDC 269/05).

Excipientes:

celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de
silício, estearato de magnésio, talco, dióxido de titânio,
macrogol, copolímero de metacrilato de butila, metacrilato de
dimetilaminoetila e metacrilato de metila, álcool isopropílico e
água de osmose reversa.

Superdosagem do Ohde

Na ocorrência de superdosagem a administração do produto deve
ser imediatamente interrompida, instituindo-se tratamento
sintomático e de suporte.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Ohde

Informe seu médico caso você utilize antiácidos que contenham
magnésio, pois o uso concomitante com Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) pode resultar em hipermagnesemia (excesso de
magnésio no sangue). Não se recomenda o uso simultâneo de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e calcifediol,
devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico.

Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticos
tiazídicos (hidroclorotiazida, clortalidona), quando usados
concomitantemente com Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa), aumentam o risco de hipercalcemia (excesso de cálcio no
sangue) e as que contêm fósforo, também em doses elevadas, aumentam
o potencial de risco de hiperfosfatemia (excesso de fosfato no
sangue).

O uso concomitante à fosfenitoína, fenobarbital ou fenitoína
pode ocasionar redução da atividade do Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa).

As substâncias colestiramina e colestipol podem reduzir a
absorção de Vitaminas lipossolúveis. 

As alterações em testes laboratoriais descritas em
decorrência do uso do Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) são:

Alterações endócrinas e metabólicas

A toxicidade pelo Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa), incluindo a nefrocalcinose/insuficiência renal (depósito de
cálcio no rim), pressão alta e psicose podem ocorrer com o uso
prolongado deste medicamento; doses relativamente baixas podem
produzir toxicidade em crianças pequenas hipersensíveis. A
hipervitaminose D é reversível com a descontinuação do tratamento
ao menos que ocorra dano renal grave.

Anormalidades das gorduras do sangue

Efeitos dislipidêmicos (alteração do metabolismo das gorduras)
do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), caracterizados
pela redução do HDL-colesterol e aumento do LDL-colesterol, têm
sido observados quando as Vitaminas são administradas isoladas em
mulheres pós-menopausadas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Interação Alimentícia do Ohde

Não há restrições específicas quanto à ingestão simultânea de
alimentos.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Ação da Substância Ohde

Resultados de Eficácia


O uso do Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) encontra-se muito bem estabelecido em extensa
bibliografia para o tratamento da deficiência de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa). A prevalência de hipovitaminose D
tem sido relatada com grande frequência mesmo em regiões de baixa
latitude como em Recife (latitude 10°), região com clima úmido
tropical predominante e abundante luz solar durante a maior parte
do ano e, mesmo assim foi observado que mulheres em pós-menopausa
que vivem em áreas com farta exposição à luz solar não foi
suficiente para prevenir a deficiência de Colecalciferol (Vitamina
D) (substância ativa). A prevalência da deficiência
do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) aumenta
significativamente com a idade, sendo encontrada em 30% das
mulheres entre 50 e 60 anos de idade e em mais de 80% nas mulheres
com 80 anos de idade.1

Um estudo realizado no estado de SP que envolveu 250 idosos
(média de 79 anos), demonstrou que 57% apresentaram níveis
plasmáticos de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
abaixo do limite de 25-OHD-20ng/mL. 2

A deficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
é definida pela maioria dos especialistas como (25 (OH)D lt;
50nmol/L] lt; 20nmol/L]) e insuficiência de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) como (25 (OH)D lt; 75nmol/L] lt;
30nmol/L]). Condição também observada em crianças e adultos jovens
com pouca exposição à luz solar e que tem a pigmentação da pele
aumentada. Pessoas de meia-idade e idosos estão em alto risco,
devido à ingestão pobre de alimentos com Colecalciferol (Vitamina
D) (substância ativa), inadequada exposição solar e a relação
idade-síntese de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) que
diminui com o aumento da idade. Quantidade suficiente de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) melhora a força
muscular e diminui o risco de quedas.3

Prevenção de quedas e fraturas em idosos

Inicialmente, o efeito protetor moderado de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) no risco de fraturas foi atribuído
principalmente a alterações na densidade mineral óssea.
O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) tem efeito
direto na força muscular modulada por receptores específicos de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) presentes no tecido
muscular humano. Miopatia por deficiência grave de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) apresenta-se como fraqueza e dor
muscular, que é reversível com a suplementação de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa). Em vários estudos com indivíduos
idosos sob risco de deficiência de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa), a suplementação com Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) melhorou diretamente a força, função e
equilíbrio em um padrão dose-dependente. Estes benefícios foram
traduzidos em uma redução nas quedas, o que reduz o risco de
fraturas através da prevenção destas quedas. Ensaios clínicos
randomizados descobriram que a Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) reduziu fraturas dentro de 8 a 12 semanas, outro
achado consistente com benefícios da suplementação de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) sobre a força
muscular.5, 29-31

Uma equipe internacional de pesquisadores analisou os resultados
de oito estudos, através de uma metanálise (n=2.426) para prevenção
de quedas, a fim de avaliar a efetividade do Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) na prevenção de quedas entre os
indivíduos mais velhos (65 anos ou mais). Os resultados mostraram
que os benefícios da suplementação com Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) na prevenção de quedas dependiam da dose
adotada. O suplemento diário de 700U.I. a 1.000U.I. de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduzia a incidência
de quedas em 19% a 26%. Esse efeito foi independente da idade, tipo
de moradia ou suplementação adicional com cálcio. O suplemento de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) não reduziu as
quedas nas doses inferiores a 700U.I./dia. Para reduzir o risco de
queda, recomenda-se uma dose diária de, pelo menos, 700U.I a
1.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).
Resultados semelhantes foram observados por Kalyani e cols. (2010),
através de uma revisão sistemática e metanálise (n=18.068). Foi
observada uma diminuição de 14% na incidência de queda em idosos
sob tratamento com Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).
O regime posológico foi variado, sendo que as administrações
poderiam ser diárias (800U.I.-1.100U.I.) ou a cada 4 meses
(100.000U.I.).31

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) reduziu a
incidência de fraturas vertebrais [risco relativo (RR) 0,63, 95% de
intervalo de confiança (IC) 0,45-0,88, Plt;0,01] e mostrou uma
tendência de redução da incidência de fraturas não vertebrais (RR
0,77, 95%, IC 0,57-1,04, P=0,09) em mulheres na pós-menopausa
observada em uma metanálise. Os autores concluem que o
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) em doses maiores do
que 400U.I. diminui fraturas vertebrais e pode diminuir fraturas
não vertebrais.32

Em revisão Cochrane de sete ensaios clínicos (n=10.376 idosos),
a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
com cálcio reduziu a incidência de fraturas de quadril (RR=0,81;
IC95%: 0,68- 0,96) e de outras fraturas não vertebrais (RR =
0,87; IC95%: 0,78-0,97), à exceção de pacientes com história de
fratura prévia de quadril (quatro ensaios, 6.134 participantes,
RR=1,02, IC95%: 0,71-1,47). Houve benefício em pacientes
institucionalizados (dois ensaios, 3.853 participantes), tanto em
fratura de quadril (RR=0,75, IC95%: 0,62-0,92) quanto em outras não
vertebrais (RR=0,85, IC95%; 0,74-0,98), não evidenciado em
pacientes mantidos na comunidade.4

Em um estudo com mulheres idosas que ingeriram 1.200mg de cálcio
e 800U.I. de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
diariamente por 18 meses, verificou-se que houve redução do risco
de fraturas no quadril em 43% e 32% em incidentes de fraturas não
vertebrais. 33

Em estudo realizado com uma comunidade de idosos (homens e
mulheres), recebendo 1.000mg de cálcio e 400U.I. de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa), verificou-se que houve redução de
16% na incidência de fraturas. 34

No Brasil, efeitos sobre a força muscular também foram
encontrados com a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) na dose media de 3.700U.I./dia em idosos, quando
o grupo tratado por 6 meses apresentou aumento significativo da
força muscular de membros inferiores. O grupo que recebeu placebo
não apresentou mudanças.5

Raquitismo e Osteomalácia

Segundo Menezes-Filho e cols. (2008), o raquitismo por falta de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) ou ação deficiente
do Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser tratado
de diversas formas.6 O Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) pode ser administrada por via oral (1.500U.I. a
3.000U.I./dia) até a normalização da fosfatase alcalina sérica, da
calcemia, da fosfatemia e do PTH plasmático. Pode-se utilizar dose
oral semanal de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)
(15.000U.I.) durante 8 semanas, devendo-se repetir o tratamento
caso a 25(OH)D plasmática permaneça inferior a 20ng/mL. O
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) pode ser utilizada
na dose de 200.000U.I. nos pacientes com difícil aderência ao
tratamento.

Fatores de risco para deficiência de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) e de raquitismo em crianças incluem a
amamentação, sem a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa), a pigmentação da pele, e deficiência maternal
de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). Há relatos de
que as crianças de todas as idades têm alto risco de deficiência ou
insuficiência de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) e
suas consequências insidiosas para a saúde. Os efeitos deletérios
do raquitismo no crescimento e desenvolvimento dos ossos, incluindo
os efeitos potenciais sobre a densidade óssea e desenvolvimento do
pico de massa óssea.29

Osteoporose

Adams e cols. (1999)7 acompanharam, durante 2 anos,
118 pacientes com osteopenia ou osteoporose. Em 18 pacientes, os
níveis de 25(OH)D estavam muito baixos (lt;14ng/mL). Doze desses
pacientes foram submetidos a um tratamento com 50.000U.I. de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), duas vezes por
semana durante 5 semanas. Esse tratamento promoveu um aumento
significativo dos níveis de 25(OH)D (+24,3±16,9ng/mL; plt;0,001). O
tratamento foi associado a um aumento de 4-5% na densidade mineral
óssea na coluna lombar (plt;0,001) e no fêmur (p=0,003), indicando
que a suplementação de Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) em pacientes com hipovitaminose promove rápido aumento da
densidade óssea.

Outras condições

Há evidências de que a suplementação com Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) reduza o risco de desenvolvimento
de Diabetes Mellitus (DM) tipo I em crianças, que otimize
a ação da insulina no DM-II e no diabetes gestacional, e que
melhore a função endotelial em pacientes com
DM-II.9-14

A suplementação com Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) mostrou-se eficaz na redução de mediadores inflamatórios, na
pressão arterial e na incidência de doenças
cardiovasculares.15-19

A administração de suplemento de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) reduziu a incidência de câncer colorretal e de
mama. 20-21 Estudos clínicos e experimentais têm
fornecido evidências de que o Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) é um importante fator ambiental envolvido na
patogênese de algumas doenças autoimunes. Alguns têm mostrado uma
relação entre a deficiência de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) e a prevalência de algumas dessas doenças, como
diabetes mellitus insulino dependente, esclerose múltipla,
doença inflamatória intestinal, lúpus eritematoso sistêmico e
artrite reumatoide. Esses pacientes também expressam uma maior
frequência de polimorfismos genéticos para genes reguladores do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa).22

Segurança

Apesar de os valores recomendados pelo Institute of Medicine
IOM24 não ultrapassarem 4.000U.I., em uma revisão
sistemática feita por Hathcock e cols. (2007)25, foi
evidenciada ausência de toxicidade em ensaios clínicos conduzidos
com adultos saudáveis utilizando o Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) em doses iguais ou maiores que 10.000U.I.
Os autores sugerem que tal dosagem é segura e não está relacionada
ao surgimento de reações adversas.

Em pacientes com câncer de mama com metástases ósseas, o
tratamento com 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa), diariamente, durante 4 meses, não apresentou
efeitos tóxicos. A toxicidade esperada, em termos de aumento na
excreção urinária de cálcio e consequente risco de nefrocalcinose,
não foi observada. Cinco por cento dos pacientes apresentaram
hipercalcemia. No entanto, os mesmos já possuíam quadros de
hiperparatiroidismo antes do tratamento.25

Em estudo realizado com 18 crianças (média de idade = 7.3±4.4
anos) de Ushuaia (sul da Argentina), o tratamento com 100.000U.I.
em dose dupla, com intervalo de 3 meses entre elas, se mostrou
completamente seguro, o que foi demonstrado pela ausência de
eventos adversos.26

Foi realizado, um estudo de nove meses de duração, aleatorizado,
duplo-cego, controlado por placebo e incluiu 686 mulheres
ambulantes com mais de 70 anos. Os participantes receberam, por via
oral, Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) na dose
de 150.000U.I. a cada 3 meses (n=353) ou placebo (n=333). O
tratamento se mostrou seguro nessa dose, o que foi evidenciado pela
ausência de eventos adversos relacionados.27

A reposição rápida de Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) é obrigatória em pacientes com deficiência, que necessitam
receber bisfosfonatos intravenosos pós-fratura. Indivíduos com
osteomalácia ou miopatia secundária à deficiência de Colecalciferol
(Vitamina D) (substância ativa) também necessitam de rápida
reposição. Em contrapartida, em indivíduos cujo risco de fratura é
menor ou em quem os níveis do Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) são incertos, o tratamento pode ser gerenciado
de forma satisfatória com 50.000U.I. mensais.28 Dezoito
indivíduos com fibrose cística (FC) participaram do estudo,
recebendo tratamento de 700.000U.I., dividido em 14 dias
(50.000U.I./dia).23 Nenhum paciente apresentou valores
considerados altos de 25(OH)D (100–150mg/mL) ou tóxicos
(gt;150ng/mL). Os resultados demonstram que doses elevadas de
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) constituem uma
estratégia eficaz para atingir níveis terapêuticos de 25(OH)D em
crianças e adultos jovens com FC.

Uma superdose tóxica de Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) com a suplementação é uma possibilidade real, embora, em
geral, isso represente a ingestão diária de uma dose igual ou
superior a 40.000U.I. da Vitamina por período
prolongado.8

Um estudo registrou que homens adultos que receberam 10.000U.I.
de Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa)/dia por mais de 5
meses não demonstraram sinais de toxicidade. 25 A
maioria dos estudos sugere que a intoxicação apenas ocorre quando
doses superiores a 10.000U.I. de Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa)2 ou D3/dia são
administradas durante vários meses a anos, correspondendo a níveis
plasmáticos de 25(OH)D gt;150ng/mL. 25

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Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Características Farmacológicas


O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) atua regulando
positivamente a homeostasia do cálcio. É essencial para promover a
absorção e utilização de cálcio e fosfato, e para calcificação
adequada dos ossos.

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa), o paratormônio
e a calcitonina são os principais reguladores da concentração de
cálcio no plasma. O mecanismo de ação do Colecalciferol (Vitamina
D) (substância ativa) para manter as concentrações de cálcio e
fosfato normais é facilitar a absorção destes íons no intestino
delgado, potencializando sua mobilização nos ossos e diminuindo sua
excreção renal.

Estes processos servem para manter as concentrações de cálcio e
potássio no plasma em níveis ideais, essenciais para a atividade
neuromuscular normal, mineralização dos ossos e outras funções
dependentes do cálcio.

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é rapidamente
absorvida pelo intestino delgado, ligando-se às alfa-globulinas
específicas para o seu transporte. Sua eliminação é essencialmente
biliar e renal.

O Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é um metabólito
da 7 deidrocolesterol que, ativado pelos raios ultravioleta B
(UVB), se transforma em provitamina D3 que, por sua vez
é metabolizada em Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa). O
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) está implicada em
uma série de vias metabólicas, sendo encontrados receptores do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) (RVD) em
praticamente todos os tecidos.

Não existem dados sobre o tempo para o pico de concentração do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) após ingestão oral,
assim como sobre a sua biodisponibilidade absoluta. O
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) tem extensa ligação
proteica pela proteína ligadora do Colecalciferol (Vitamina D)
(substância ativa) (uma α-globulina). É metabolizado pelo fígado,
onde é metabolizado em 25- hidróxi-colecalciferol pela enzima
25-Vitamina D-hidroxilase. A seguir é metabolizado pelos rins.
Pequena quantidade do Colecalciferol (Vitamina D) (substância
ativa) é excretada pelos rins. A meia-vida de eliminação do
Colecalciferol (Vitamina D) (substância ativa) é de 19 a 48
horas.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento 

Addera D3.

Cuidados de Armazenamento do Ohde

Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
Proteger da umidade. Nestas condições, o medicamento se manterá
próprio para o consumo, respeitando o prazo de validade indicado na
embalagem.

Conservar o medicamento em sua embalagem original.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Ohde encontra-se na forma de comprimidos revestidos bicôncavos
brancos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Ohde

M.S.: 1.9427.0050

Farm. Resp.:

Mário Sérgio Ferreira Leite
CRF-SP 17.850

Fabricado por:

Ativus Farmacêutica Ltda.
Rua Fonte Mécia, 2050 – Valinhos – SP

Embalado por:

Myralis Indústria Farmacêutica Ltda
Rua Rogélia Gallardo Alonso, 650 – Aguaí -SP

Registrado por:

Momenta Farmacêutica LTDA
Rua Enéas Luis Carlos Barbanti, 216 – São Paulo – SP
CNPJ: 14.806.008/0001-54
Indústria Brasileira

Central de Relacionamento

0800-703-1550
” www.momentafarma.com.br”

Venda sob prescrição médica.

Ohde, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.