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Neulox

Neulox é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o
tratamento contínuo, por até seis meses, em pacientes que
apresentaram resposta ao tratamento inicial.

Neulox é indicado para o tratamento de

  • Transtorno depressivo maior;
  • Dor neuropática periférica diabética;
  • Fibromialgia (FM) em pacientes com ou sem transtorno depressivo
    maior (TDM);
  • Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica;
  • Estados de dor crônica associados à dor devido à osteoartrite
    de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes com idade
    superior a 40 anos;
  • Transtorno de ansiedade generalizada.

Transtorno de ansiedade generalizada é definido como ansiedade e
preocupação excessivas, presentes na maioria dos dias, por pelo
menos seis meses.

A ansiedade e preocupação excessivas devem ser difíceis de
controlar e devem causar prejuízo as suas funções diárias.

Deve estar associado a três dos seis sintomas
seguintes

Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele,
ficar facilmente cansado, dificuldade em concentrar-se ou sensações
de “branco” na mente, irritabilidade, tensão muscular e perturbação
do sono.

Como Neulox funciona?

Neulox é um medicamento da classe dos inibidores da recaptação
de serotonina e noradrenalina.

Neulox é um medicamento antidepressivo que age no
sistema nervoso central (SNC), proporcionando melhora
de

  • Sintomas depressivos em pacientes com transtorno depressivo
    maior;
  • Sintomas dolorosos em pacientes com neuropatia diabética
    [doença que provoca lesão dos nervos devido aos altos níveis de
    glicose (açúcar) no sangue];
  • Sintomas dolorosos em pacientes com fibromialgia [doença que
    provoca dor muscular e fadiga (cansaço)];
  • Sintomas dos estados de dor crônica associados à dor lombar
    crônica;
  • Sintomas dos estados de dor crônica associados à dor devido à
    osteoartrite de joelho (doença articular degenerativa) em pacientes
    com idade superior a 40 anos e – sintomas ansiosos em pacientes com
    transtorno de ansiedade generalizada.

A absorção (ou início da ação) de cloridrato de duloxetina, pela
via oral, ocorre 6 horas após a administração do medicamento.

Quando cloridrato de duloxetina é administrado com alimento,
esta absorção ocorre entre 6 a 10 horas. Quando o medicamento é
administrado à tarde, observa-se um atraso de 3 horas na sua
absorção. Esse atraso não ocorre quando o medicamento é tomado no
período da manhã.

Contraindicação do Neulox

Neulox não deve ser tomado por pacientes que sejam alérgicos ao
cloridrato de duloxetina ou a qualquer ingrediente do
medicamento.

Neulox não deve ser tomado por pacientes que estejam utilizando
uma droga inibidora da monoaminoxidase (IMAO) como Parnate (sulfato
de tranilcipromina) e Aurorix (moclobemida) ou tiverem parado de
tomar um IMAO nos últimos 14 dias.

O uso de Neulox com um IMAO pode causar efeitos colaterais
graves ou provocar risco à vida. Não tomar um IMAO por, pelo menos,
5 dias após a interrupção do tratamento com Neulox.

Pergunte ao seu médico se algum medicamento que você usa é desta
classe.

Como usar o Neulox

Neulox deve ser administrado por via oral, independentemente das
refeições.

Não administrar mais que a quantidade total de Neulox
recomendada pelo médico para períodos de 24 horas.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Posologia

Tratamento inicial

Transtorno depressivo maior:

O tratamento com Neulox deve ser iniciado com uma dose de 60 mg,
administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose
recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima de 120 mg
por dia, administrada em duas tomadas diárias.

Não há evidências de que doses acima de 60 mg confiram
benefícios adicionais.

A segurança de doses acima de 120 mg não foram adequadamente
avaliadas.

Dor neuropática periférica diabética:

O tratamento com Neulox deve ser iniciado com uma dose de 60 mg,
administrada uma vez ao dia.

Não há evidência de que doses acima de 60 mg confiram benefícios
adicionais significativos e a dose mais alta é claramente menos bem
tolerada.

Para pacientes cuja tolerabilidade seja uma preocupação, uma
dose inicial mais baixa pode ser considerada.

Fibromialgia:

O tratamento com Neulox deve ser iniciado com uma dose de 60 mg,
administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Não há evidência que doses maiores que 60 mg/dia confiram
benefícios adicionais, mesmo em pacientes que não respondem a uma
dose de 60 mg e doses mais altas estão associadas a uma taxa maior
de reações adversas.

Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e
à dor devido à osteoartrite de joelho:

O tratamento com Neulox deve ser iniciado com uma dose de 60 mg,
administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose
recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima de 120 mg
ao dia.

Transtorno de ansiedade generalizada:

O tratamento com Neulox deve ser iniciado com uma dose de 60 mg,
administrada uma vez ao dia.

Para alguns pacientes pode ser conveniente iniciar o tratamento
com a dose de 30 mg, uma vez ao dia, durante uma semana, de forma a
permitir que os pacientes adaptem-se à medicação, antes de aumentar
a dose para 60 mg, administrada uma vez ao dia.

Embora tenha sido mostrado que uma dose diária de 120 mg é
eficaz, não há evidências de que doses superiores a 60 mg/dia
confiram benefícios adicionais. No entanto, nos casos em que a
decisão tomada seja de aumentar a dose acima de 60 mg, uma vez ao
dia, deve-se fazer aumento gradual da dose em 30 mg, uma vez ao
dia.

A segurança de doses acima de 120 mg uma vez ao dia, não foi
adequadamente avaliada.

Tratamento prolongado / manutenção /
continuação

Transtorno depressivo maior:

É consenso que os episódios agudos do transtorno depressivo
maior necessitam de uma terapia farmacológica de manutenção,
geralmente por vários meses ou mais longa.

Neulox deve ser administrado em uma dose total de 60 mg, uma vez
ao dia.

Os pacientes devem ser periodicamente reavaliados para
determinar a necessidade da manutenção do tratamento com Neulox e a
dosagem apropriada para tal.

Dor neuropática periférica diabética:

A eficácia de Neulox deve ser avaliada individualmente, já que a
progressão da dor neuropática periférica diabética é bastante
variável e o controle da dor é empírico.

A eficácia de cloridrato de duloxetina não foi avaliada
sistematicamente em estudos clínicos por períodos superiores a 12
semanas.

Fibromialgia:

A fibromialgia é reconhecida como uma condição crônica.

A eficácia de cloridrato de duloxetina no tratamento da
fibromialgia foi demonstrada em estudos clínicos por até três
meses.

A eficácia de cloridrato de duloxetina não foi demonstrada em
estudos mais longos; entretanto, o tratamento contínuo deve ser
baseado na resposta individual do paciente.

Estados de dor crônica associados à dor lombar crônica e
à dor devido à osteoartrite de joelho:

A eficácia de cloridrato de duloxetina não foi estabelecida em
estudos clínicos além de 13 semanas.

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG):

É comumente aceito que o transtorno de ansiedade generalizada
requer terapias farmacológicas por vários meses ou até tratamentos
mais longos.

A manutenção da eficácia do tratamento do TAG foi estabelecida
com o uso de cloridrato de duloxetina como monoterapia (sem nenhum
outro medicamento).

O cloridrato de duloxetina deve ser administrado numa dose de
60-120 mg, uma vez ao dia.

Os pacientes devem ter acompanhamento médico periódico, para
assim avaliar se a terapia deve continuar e em qual dosagem.

Interrupção do tratamento

Foram relatados sintomas associados à interrupção do tratamento
com cloridrato de duloxetina, tais como os listados a seguir.

  • Náusea (vontade de vomitar);
  • Tontura, dor de cabeça;
  • Fadiga (cansaço);
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Vômito;
  • Irritabilidade;
  • Pesadelos;
  • Insônia;
  • Diarreia;
  • Ansiedade;
  • Hiperidrose (suor em excesso);
  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Sonolência;
  • Mialgia (dor muscular).

Os pacientes devem ser monitorados em relação a estes sintomas
quando se optar pela interrupção do tratamento.

Quando o tratamento com cloridrato de duloxetina precisar ser
interrompido é recomendável que se faça uma redução gradual de sua
dose (devendo ser reduzida pela metade ou administrada em dias
alternados) por um período, de no mínimo, 2 semanas antes da
interrupção completa do tratamento.

O regime ideal a ser seguido deverá levar em consideração as
características individuais, tais como a duração do tratamento,
dose no momento da interrupção, dentre outros.

Se após a diminuição da dose de cloridrato de duloxetina, ou sua
suspensão, surgirem sintomas intoleráveis, deve-se considerar
retornar à dose de cloridrato de duloxetina usada antes dos
sintomas serem descritos.

Posteriormente, a interrupção poderá ser novamente instituída,
mas com uma diminuição mais gradual da dose.

Populações especiais

Pacientes com comprometimento renal:

Quando o tratamento com cloridrato de duloxetina justificar os
potenciais riscos para pacientes com doença renal em estágio
avançado (clearance de creatinina lt; 30 mL/min ou necessitando de
diálise), recomenda se uma dose inicial de 30 mg, uma vez ao
dia.

Pacientes com comprometimento hepático:

Quando o tratamento com cloridrato de duloxetina justificar os
potenciais riscos para pacientes com doença hepática,
principalmente aqueles com cirrose, uma dose mais baixa e menos
frequente de cloridrato de duloxetina deverá ser considerada.

Idade:

Para transtorno da ansiedade generalizada em pacientes idosos, o
tratamento com Neulox deve iniciar com a dose de 30 mg, uma vez ao
dia, durante duas semanas, antes de aumentar a dose para 60 mg.
Consequentemente, pacientes podem se beneficiar de doses acima de
60 mg, uma vez ao dia.

A dose máxima estudada é de 120 mg por dia. Para todas as outras
indicações, nenhum ajuste de dose é recomendado para pacientes
idosos.

Neulox não é indicado para uso em pacientes menores de
18 anos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Neulox?

Caso o paciente se esqueça de tomar uma dose, deverá tomá-la
assim que lembrar. Entretanto, se for quase a hora da próxima dose,
o paciente deverá pular a dose esquecida e tomar imediatamente a
dose planejada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Neulox

Suicídio

Todos os pacientes submetidos ao tratamento com antidepressivos
para qualquer indicação devem ser monitorados adequadamente e
observados quanto à piora clínica, tentativa de suicídio e
alterações anormais no comportamento, especialmente durante os
primeiros meses de tratamento com a droga ou nos momentos de
alterações de dose, sejam aumentos ou diminuições da mesma.

Dessa forma, tanto familiares quanto responsáveis por pacientes
que estiverem utilizando antidepressivos para o tratamento do
transtorno depressivo maior ou outras indicações (psiquiátricas ou
não psiquiátricas), devem ser alertados sobre a necessidade de
monitoramento desses pacientes quanto ao aparecimento dos sintomas
a seguir.

  • Agitação;
  • Irritabilidade;
  • Alterações anormais no comportamento;
  • Ansiedade;
  • Ataques de pânico;
  • Insônia;
  • Hostilidade;
  • Agressividade;
  • Impulsividade;
  • Acatisia (inquietação motora);
  • Hipomania (afeto exaltado, irritação, sem alteração dos
    sentidos);
  • Mania (crise de euforia);
  • Tentativa de suicídio.

É preciso relatar tais sintomas imediatamente ao médico.
Portanto, este monitoramento deve incluir a observação diária dos
pacientes por seus familiares ou responsáveis.

Embora não tenha sido estabelecida relação causal de cloridrato
de duloxetina em induzir alguns efeitos, na análise de alguns
estudos agrupados de antidepressivos em transtornos psiquiátricos,
observou-se um aumento no risco de pensamentos e/ou comportamentos
suicidas em pacientes pediátricos e adultos jovens (lt; 25 anos de
idade) em comparação com o grupo placebo.

O cloridrato de duloxetina deve ser administrado com
cautela nas seguintes situações:

  • Pacientes com histórico de mania;
  • Pacientes com histórico de convulsão (contração involuntária e
    intensa dos músculos);
  • Pacientes que apresentam um problema conhecido como glaucoma de
    ângulo fechado (pressão alta no olho).

Disfunções renais e hepáticas

Em estudos com pacientes com comprometimento severo nas funções
renais (clearance de creatinina lt; 30 mL/min) ou hepáticas,
observou-se um aumento na concentração plasmática de
duloxetina.

Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica
criteriosa e os benefícios do tratamento com cloridrato de
duloxetina justificarem os potenciais riscos para esses grupos de
pacientes, uma dose mais baixa de cloridrato de duloxetina deverá
ser considerada.

Elevações das enzimas do fígado

O tratamento com cloridrato de duloxetina foi associado com o
aumento de algumas enzimas presentes no fígado.

Elevações graves das enzimas do fígado foram raramente
relatadas, sendo que, em alguns casos, estiveram associadas ao uso
excessivo de álcool ou à doença hepática preexistente. Portanto,
cloridrato de duloxetina deve ser usado com cautela neste grupo de
pacientes.

Aumento da pressão sanguínea

Cloridrato de duloxetina está associado a um aumento da pressão
sanguínea em alguns pacientes. Portanto, recomenda-se o
monitoramento da pressão arterial em pacientes com hipertensão
conhecida e/ou outra doença cardíaca e que estiverem sob tratamento
com cloridrato de duloxetina.

Hiponatremia

Foram relatados muito raramente casos de hiponatremia
(concentração de sódio no sangue menor que 110 mmol/L).

A maioria dos casos ocorreu em pacientes idosos, especialmente
quando houve histórico recente de alterações no balanço hídrico
(desidratação) ou pré-disposição a ela.

A hiponatremia pode estar presente sem sinais ou sintomas
específicos, como tontura, fraqueza, náusea (vontade de vomitar),
vômito, confusão mental, sonolência e letargia (sensação de
lentidão de movimentos e raciocínio).

Sinais e sintomas associados a casos mais graves incluíram
episódios de síncope (desmaio), quedas e convulsão (contração
involuntária e intensa dos músculos).

Sangramento anormal

Cloridrato de duloxetina, assim como outros inibidores seletivos
e não seletivos da recaptação de serotonina e noradrenalina, pode
aumentar o risco de sangramentos, incluindo sangramentos
gastrointestinais. Por isso, deve-se ter cuidado ao se administrar
cloridrato de duloxetina em pacientes que façam uso de
anticoagulantes e/ou substâncias que afetem a coagulação
(antiinflamatórios não esteroidais – AINES) e em pacientes que
tenham tendência a sangramentos.

Avaliação de pacientes quanto ao transtorno
bipolar

Um episódio de depressão maior pode ser indicação de um
transtorno bipolar.

Embora não haja estudos clínicos estabelecidos sobre o assunto,
acredita-se que o tratamento de tais episódios com um
antidepressivo isolado possa aumentar a probabilidade de
antecipação de um episódio maníaco/misto em pacientes com risco
para desenvolver o transtorno bipolar.

Não se sabe se quaisquer dos sintomas descritos no item Suicídio
representam tal precipitação. Entretanto, antes de se iniciar o
tratamento com um antidepressivo, os pacientes com sintomas para
depressão devem ser adequadamente avaliados para determinar se os
mesmos possuem risco para o transtorno bipolar, sendo que essa
avaliação deve incluir um histórico detalhado do paciente,
histórico familiar de suicídio, transtorno bipolar e depressão.

Deve-se observar que cloridrato de duloxetina não está
aprovado para o tratamento de depressão bipolar.

Síndrome serotoninérgica

O desenvolvimento de uma síndrome serotoninérgica pode ocorrer
com o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina e com
inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina, incluindo o
tratamento com cloridrato de duloxetina, em particular com o uso
concomitante de drogas serotoninérgicas (incluindo triptanos) e com
drogas que prejudicam o metabolismo da serotonina (incluindo
IMAOs).

Os sintomas da síndrome serotoninérgica podem
incluir:

Alterações no estado mental do paciente

  • Agitação;
  • Alucinações;
  • Delírio;
  • Coma.

Instabilidade autonômica

  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Pressão sanguínea instável;
  • Tontura;
  • Sudorese (suor);
  • Rubor (vermelhidão da pele);
  • Hipertermia (aumento da temperatura corporal).

Sintomas neuromusculares

  • Tremor;
  • Rigidez;
  • Mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Hiper-reflexia (reações de reflexo exageradas);
  • Falta de coordenação.

Convulsões e/ou sintomas gastrointestinais

  • Náusea;
  • Vômito;
  • Diarreia.

Portanto, aconselha-se cautela quando cloridrato de duloxetina
for coadministrado com outras drogas que possam afetar o sistema de
neurotransmissores serotoninérgicos, tais como triptanos,
linezolida, lítio, tramadol ou Erva de São João
(Hypericum perforatum).

Não é recomendado o uso concomitante de cloridrato de duloxetina
com outros inibidores seletivos de recaptação de serotonina (por
exemplo: fluoxetina e paroxetina), inibidores da recaptação da
serotonina e da noradrenalina ou triptofano.

Houve raros relatos pós-lançamento de síndrome serotoninérgica
com o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina e um
triptano.

Se o tratamento concomitante de cloridrato de duloxetina com uma
outra droga serotoninérgica for clinicamente indicado, aconselha-se
a observação cuidadosa do paciente, particularmente durante o
início do tratamento e aumentos na dose.

Atenção diabéticos: este medicamento contém
sacarose.

Interações medicamentosas

O cloridrato de duloxetina deve ser administrado com cuidado em
pacientes que estiverem sob tratamento com qualquer um dos
medicamentos descritos a seguir.

  • Antidepressivos tricíclicos (ATCs);
  • Inibidores da enzima CYP1A2 (como fluvoxamina e antibióticos a
    base de quinolona);
  • Medicamentos metabolizados pela enzima CYP2D6
    (como desipramina e tolterodina);
  • Inibidores da enzima CYP2D6 (como paroxetina);
  • Medicamentos com atividade serotoninégica (como inibidores
    seletivos da recaptação de serotonina, inibidores da recaptação de
    serotonina e noradrenalina, triptanos ou tramadol);
  • Medicamentos com ação no sistema nervoso central;
  • Medicamentos que sejam altamente ligados às proteínas presentes
    no sangue.

Consulte seu médico para obter informações sobre estas classes
de medicamentos e se você está tomando algum medicamento que
interaja com cloridrato de duloxetina.

Álcool

Quando cloridrato de duloxetina e o álcool foram administrados
em tempos diferentes, notou-se que cloridrato de duloxetina não
aumentou o prejuízo das habilidades mental e motora causado pelo
álcool.

No banco de dados de estudos clínicos com cloridrato de
duloxetina, três pacientes tratados com cloridrato de duloxetina
tiveram lesões no fígado.

Em todos estes casos, foi descrito uso concomitante
significativo de álcool, o que pode ter contribuído para as
anormalidades constatadas.

Antiácidos e antagonistas H2

É aconselhável cuidado ao se administrar cloridrato de
duloxetina para pacientes que possam apresentar retardo no
esvaziamento gástrico (por exemplo, alguns pacientes
diabéticos).

Medicamentos que aumentam o pH gastrointestinal podem promover
uma liberação precoce de duloxetina. Entretanto, a coadministração
de cloridrato de duloxetina com antiácidos que contenham alumínio
ou magnésio ou de cloridrato de duloxetina com famotidina não
causou efeito significativo nas taxas ou na quantidade absorvida de
duloxetina após a administração de uma dosagem de 40 mg.

Não há informações se a administração concomitante de inibidores
da bomba de próton afeta a absorção de cloridrato de
duloxetina.

Fitoterápicos

A ocorrência de eventos indesejáveis pode ser mais comum durante
o uso concomitante de cloridrato de duloxetina com preparações
fitoterápicas que contenham a Erva de São João (Hypericum
perforatum
).

Exames laboratoriais e não laboratoriais

Em estudos clínicos para o tratamento da dor neuropática
periférica diabética, observou-se um pequeno aumento na glicemia
(concentração de açúcar no sangue) de jejum e no colesterol total
dos pacientes que usaram cloridrato de duloxetina.

Já em estudos clínicos para transtorno depressivo maior,
observou-se pequenos aumentos médios nos exames para dosagem de TGP
(ALT), TGO (AST), CK (CPK) e fosfatase alcalina.

Foram obtidos eletrocardiogramas de pacientes tratados com
cloridrato de duloxetina e de pacientes tratados com placebo em
estudos clínicos de até 13 semanas.

Não foram observadas diferenças clinicamente significativas
entre os pacientes tratados com cloridrato de duloxetina e aqueles
tratados com placebo.

Nicotina

A biodisponibilidade de cloridrato de duloxetina parece ser um
terço mais baixa nos fumantes do que em não-fumantes. No entanto,
não há necessidade de ajuste de doses para fumantes.

Alimentos

Cloridrato de duloxetina pode ser administrado independentemente
das refeições.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Neulox

Todos os medicamentos podem causar efeitos adversos em alguns
pacientes.

Os efeitos adversos mais comuns geralmente foram leves e
desapareceram após algumas semanas.

Para transtorno depressivo maior, os seguintes eventos
adversos foram descritos durante os estudos clínicos com o uso de
cloridrato de duloxetina

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Boca seca;
  • Náusea (vontade de vomitar);
  • Dor de cabeça.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Palpitação;
  • Zumbido no ouvido;
  • Visão borrada;
  • Constipação (intestino preso);
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Dor abdominal;
  • Flatulência (gases);
  • Fadiga (cansaço);
  • Queda;
  • Diminuição de peso;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Diminuição do apetite;
  • Rigidez muscular;
  • Dor musculoesquelética;
  • Espasmo muscular (contração involuntária do músculo);
  • Tontura;
  • Sonolência (incluindo sedação e excesso de sono);
  • Tremor;
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Insônia;
  • Alteração do orgasmo;
  • Diminuição da libido (diminuição do desejo sexual);
  • Ansiedade;
  • Agitação;
  • Sonhos anormais;
  • Alteração da frequência urinária;
  • Distúrbio da ejaculação;
  • Disfunção erétil;
  • Retardo na ejaculação;
  • Dor orofaríngea (dor de garganta);
  • Bocejo, hiperidrose (suor em excesso);
  • Suores noturnos;
  • Prurido (coceira);
  • Rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Dor de ouvido;
  • Midríase (dilatação da pupila);
  • Distúrbio visual;
  • Ressecamento dos olhos;
  • Eructação (arroto);
  • Gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
    intestino);
  • Gastrite (inflamação do estômago);
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Sensação de anormalidade;
  • Sensação de frio;
  • Sensação de calor;
  • Mal-estar;
  • Sede;
  • Valafrio;
  • Laringite (irritação ou inflamação da laringe);
  • Achados laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do
    fígado;
  • Aumento de peso;
  • Contração muscular;
  • Distúrbio de atenção;
  • Letargia (sensação de lentidão de movimentos e
    raciocínio);
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Baixa qualidade do sono;
  • Distúrbios do sono;
  • Bruxismo (ranger os dentes);
  • Desorientação;
  • Apatia;
  • Noctúria (aumento da frequência urinária noturna);
  • Hesitação urinária;
  • Retençã;
  • Urinária;
  • Disúria (dor ao urinar);
  • Diminuição do fluxo urinário;
  • Dor testicular;
  • Disfunção sexual;
  • Distúrbio menstrual;
  • Reação de fotossensibilidade;
  • Suor frio;
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
    com substâncias externas);
  • Maior tendência à contusão;
  • Extremidades frias;
  • Hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
    levantar).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
    tireoide);
  • Estomatite (feridas na boca);
  • Halitose (mau hálito);
  • Distúrbio da marcha (dificuldade para andar);
  • Aumento do colesterol sanguíneo;
  • Desidratação;
  • Discinesia (movimentos involuntários);
  • Odor urinário anormal;
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Sintomas da menopausa;
  • Constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
    engasgar).

Para dor neuropática periférica diabética, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de cloridrato de duloxetina

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Náusea (vontade de vomitar);
  • Fadiga (cansaço);
  • Diminuição do apetite;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Sonolência.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Palpitações;
  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Visão borrada;
  • Constipação (intestino preso);
  • Boca seca;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Dor abdominal;
  • Quedas;
  • Diminuição de peso;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Achados laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do
    fígado;
  • Dor musculoesquelética;
  • Espasmo muscular (contração involuntária do músculo);
  • Letargia (sensação de lentidão de movimento e raciocínio);
  • Tremor;
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Insônia;
  • Agitação;
  • Disúria (dor ao urinar);
  • Alteração da frequência urinária;
  • Distúrbios da ejaculação;
  • Disfunção erétil;
  • Dor orofaríngea (dor de garganta);
  • Hiperidrose (suor em excesso);
  • Prurido (coceira);
  • Rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Dor de ouvido;
  • Zumbido no ouvido;
  • Distúrbio visual;
  • Flatulência (gases);
  • Eructação (arroto);
  • Gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
    intestino);
  • Gastrite (inflamação do estômago);
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Estomatite (feridas na boca);
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Sensação de anormalidade;
  • Sensação de calor;
  • Sensação de frio;
  • Mal-estar;
  • Sede;
  • Calafrio;
  • Distúrbio da marcha (dificuldade para andar);
  • Laringite (irritação ou inflamação da laringe);
  • Aumento de peso;
  • Aumento do colesterol sanguíneo;
  • Desidratação;
  • Rigidez muscular;
  • Contração muscular;
  • Distúrbio de atenção;
  • Discinesia (movimentos involuntários);
  • Baixa qualidade do sono;
  • Alteração do orgasmo;
  • Diminuição da libido (diminuição do desejo sexual);
  • Ansiedade;
  • Distúrbio do sono;
  • Desorientação;
  • Sonhos anormais;
  • Noctúria (aumento da frequência urinária noturna);
  • Hesitação urinária;
  • Retenção urinária;
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Diminuição do fluxo urinário;
  • Retardo na ejaculação;
  • Dor testicular;
  • Disfunção sexual;
  • Bocejo;
  • Constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
    engasgar);
  • Suores noturnos;
  • Reação de fotossensibilidade;
  • Suor frio;
  • Maior tendência à contusão;
  • Extremidades frias.

Eventos não relatados:

  • Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
    tireoide);
  • Midríase (dilatação da pupila);
  • Ressecamento ocular;
  • Halitose (mau hálito);
  • Mioclonia (movimentos involuntáriosmuito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Bruxismo (ranger os dentes);
  • Apatia;
  • Odor urinário anormal;
  • Sintomas de menopausa;
  • Distúrbio menstrual;
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
    com substâncias externas);
  • Hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
    levantar).

Para fibromialgia, os seguintes eventos adversos foram
relatados durante os estudos clínicos com o uso de cloridrato de
duloxetina

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Constipação (intestino preso);
  • Boca seca;
  • Náusea (vontade de vomitar);
  • Diarreia;
  • Fadiga (cansaço);
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Sonolência;
  • Insônia.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Palpitação;
  • Visão borrada;
  • Vômito;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Dor abdominal;
  • Flatulência (gases);
  • Quedas;
  • Sede;
  • Calafrios;
  • Diminuição ou aumento de peso;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Diminuição do apetite;
  • Rigidez muscular;
  • Dor musculoesquelética;
  • Espasmo muscular (contração involuntária do músculo);
  • Distúrbio de atenção;
  • Letargia (sensação de lentidão de movimentos e
    raciocínio);
  • Tremor;
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Alteração do orgasmo;
  • Diminuição da libido (diminuição do desejo sexual);
  • Ansiedade;
  • Distúrbio do sono;
  • Agitação;
  • Bruxismo (ranger os dentes);
  • Sonhos anormais;
  • Alteração da frequência urinária;
  • Distúrbios da ejaculação;
  • Disfunção erétil;
  • Dor orofaríngea (dor de garganta);
  • Bocejo;
  • Hiperidrose (suor em excesso);
  • Suores noturnos;
  • Prurido (coceira);
  • Rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Dor de ouvido;
  • Zumbido no ouvido;
  • Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
    tireoide);
  • Midríase (dilatação da pupila);
  • Distúrbio visual;
  • Ressecamento dos olhos;
  • Eructação (arroto);
  • Gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
    intestino);
  • Gastrite (inflamação no estômago);
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Estomatite (feridas na boca);
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Sensação de anormalidade;
  • Sensação de frio;
  • Sensação de calor;
  • Mal-estar;
  • Laringite (irritação ou inflamação da laringe);
  • Achados laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do
    fígado;
  • Contração muscular;
  • Discinesia (movimentos involuntários);
  • Baixa qualidade do sono;
  • Desorientação;
  • Apatia;
  • Noctúria (aumento da frequência urinária noturna);
  • Hesitação urinária;
  • Retenção urinária;
  • Disúria (dor ao urinar);
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Disfunção sexual;
  • Distúrbio menstrual;
  • Constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
    engasgar);
  • Reação de fotossensibilidade;
  • Suor frio;
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
    com substâncias externas);
  • Maior tendência à contusão;
  • Extremidades frias.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Halitose (mau hálito);
  • Distúrbio da marcha (dificuldade para andar);
  • Desidratação;
  • Odor urinário anormal.

Eventos não relatados:

  • Aumento do colesterol sanguíneo;
  • Mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Diminuição do fluxo urinário;
  • Retardo na ejaculação;
  • Dor testicular;
  • Sintomas de menopausa;
  • Hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
    levantar).

Para estados de dor crônica associados à dor lombar
crônica e à dor devido à osteoartrite de joelho, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de cloridrato de
duloxetina

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

Náusea (vontade de vomitar).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Visão borrada;
  • Constipação (intestino preso);
  • Boca seca;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Dor abdominal;
  • Flatulência (gases);
  • Fadiga (cansaço);
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Achados laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do
    fígado;
  • Diminuição do apetite;
  • Dor musculoesquelética;
  • Tontura, dor de cabeça;
  • Sonolência;
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Insônia;
  • Diminuição da libido (diminuição do desejo sexual);
  • Ansiedade;
  • Distúrbio de ejaculação;
  • Disfunção erétil;
  • Retardo na ejaculação;
  • Hiperidrose (suor em excesso);
  • Rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Palpitações;
  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Zumbido no ouvido;
  • Midríase (dilatação da pupila);
  • Distúrbio visual;
  • Eructação (arroto);
  • Gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
    intestino);
  • Gastrite (inflamação do estômago);
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Halitose (mau hálito);
  • Quedas;
  • Sensação de anormalidade;
  • Sede;
  • Calafrio;
  • Aumento ou diminuição de peso;
  • Rigidez muscular;
  • Contração muscular;
  • Espasmo muscular (contração involuntária do músculo);
  • Distúrbio da atenção;
  • Letargia (sensação de lentidão de movimentos e
    raciocínio);
  • Tremor;
  • Baixa qualidade do sono;
  • Alteração do orgasmo;
  • Distúrbio do sono;
  • Agitação;
  • Desorientação;
  • Apatia;
  • Sonhos anormais;
  • Noctúria (aumento da frequência urinária noturna);
  • Hesitação urinária;
  • Retenção urinária;
  • Disúria (dor ao urinar)
  • Diminuição do fluxo urinário;
  • Alteração da frequência urinária;
  • Dor testicular;
  • Disfunção sexual;
  • Dor orofaríngea (dor de garganta);
  • Bocejo;
  • Suores noturnos;
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
    com
  • substâncias externas);
  • Prurido (coceira);
  • Maior tendência à contusão.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Dor de ouvido;
  • Estomatite (feridas na boca);
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Mal-estar;
  • Aumento do colesterol sanguíneo;
  • Desidratação;
  • Discinesia (movimentos involuntários);
  • Bruxismo (ranger os dentes);
  • Odor urinário anormal;
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Reação de fotossensibilidade;
  • Suor frio;
  • Extremidades frias;
  • Hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
    levantar).

Eventos não relatados:

  • Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
    tireoide);
  • Ressecamento dos olhos;
  • Sensação de calor;
  • Sensação de frio;
  • Distúrbio da marcha (dificuldade para andar);
  • Laringite (irritação ou inflamação da laringe);
  • Mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Sintomas de menopausa;
  • Distúrbio menstrual;
  • Constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
    engasgar).

Para transtorno de ansiedade generalizada, os seguintes
eventos adversos foram relatados durante os estudos clínicos com o
uso de cloridrato de duloxetina

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Boca seca;
  • Náusea (vontade de vomitar);
  • Fadiga (cansaço);
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Sonolência.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Palpitação;
  • Zumbido no ouvido;
  • Visão borrada;
  • Midríase (dilatação da pupila);
  • Constipação (intestino preso);
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Dor abdominal;
  • Achados laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do
    fígado;
  • Diminuição de apetite;
  • Dor musculoesquelética;
  • Tremor;
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Insônia;
  • Alteração do orgasmo;
  • Fiminuição da libido (diminuição do desejo sexual);
  • Ansiedade;
  • Agitação;
  • Bruxismo (ranger os dentes);
  • Sonhos anormais;
  • Hesitação urinária;
  • Disúria (dor ao urinar);
  • Alteração da frequência urinária;
  • Distúrbio da ejaculação;
  • Disfunção erétil;
  • Retardo na ejaculação;
  • Bocejo;
  • Hiperidrose (suor em excesso);
  • Rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Distúrbio visual,
  • Ressecamento dos olhos;
  • Flatulência (gases);
  • Gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
    intestino);
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Sensação de anormalidade;
  • Sensação de frio;
  • Mal-estar;
  • Calafrio;
  • Aumento ou diminuição de peso;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Rigidez muscular;
  • Contração muscular;
  • Espasmo muscular (contração involuntária do músculo);
  • Distúrbio de atenção;
  • Letargia (sensação de lentidão de movimentos e
    raciocínio);
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Discinesia (movimentos involuntários);
  • Distúrbio do sono;
  • Apatia;
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Dor testicular,;
  • Disfunção sexual;
  • Dor orofaríngea (dor de garganta);
  • Constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
    engasgar);
  • Suores noturnos, prurido (coceira);
  • Extremidades frias.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Dor de ouvido;
  • Gastrite (inflamação do estômago);
  • Halitose (mau hálito);
  • Sensação de calor;
  • Sede;
  • Laringite (irritação ou inflamação da laringe);
  • Desidratação;
  • Mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Desorientação;
  • Odor urinário anormal;
  • Retenção urinária;
  • Suor frio;
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
    com substâncias externas);
  • Hipotensão ortostática (queda de pressão arterial ao
    levantar).

Eventos não relatados:

  • Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
    tireoide);
  • Eructação (arroto);
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Estomatite (feridas na boca);
  • Quedas;
  • Distúrbio da marcha (dificuldade para andar);
  • Aumento do colesterol sanguíneo;
  • Baixa qualidade do sono;
  • Noctúria (aumento da frequência urinária noturna);
  • Diminuição do fluxo urinário;
  • Sintomas de menopausa;
  • Distúrbio menstrual;
  • Reações de fotossensibilidade;
  • Maior tendência à contusão.

A seguir são descritos os eventos adversos provenientes
de estudos clínicos com cloridrato de duloxetina para todas as
indicações

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento):

  • Boca seca;
  • Náusea (vontade de vomitar);
  • Dor de cabeça.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Palpitações;
  • Visão borrada;
  • Constipação (intestino preso);
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dispepsia (indigestão);
  • Dor abdominal;
  • Flatulência (gases);
  • Fadiga (cansaço);
  • Diminuição de peso;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Diminuição do apetite;
  • Dor musculoesquelética;
  • Espasmo muscular (contração involuntária do músculo);
  • Tontura;
  • Letargia (sensação de lentidão de movimentos e
    raciocínio);
  • Sonolência;
  • Tremor;
  • Disgeusia (alteração do paladar);
  • Parestesia (adormecimento ou formigamento de partes do
    corpo);
  • Insônia;
  • Alteração do orgasmo;
  • Diminuição da libido (diminuição do desejo sexual);
  • Ansiedade;
  • Distúrbio do sono;
  • Agitação;
  • Sonhos anormais;
  • Alteração da frequência urinária;
  • Distúrbio de ejaculação;
  • Disfunção erétil;
  • Retardo na ejaculação;
  • Dor orofaríngea (dor de garganta);
  • Bocejo;
  • Hiperidrose (suor em excesso);
  • Prurido (coceira);
  • Rubor (vermelhidão da pele).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos);
  • Vertigem (falsa sensação de movimentos);
  • Dor de ouvido;
  • Zumbido no ouvido;
  • Midríase (dilatação da pupila);
  • Distúrbio visual;
  • Ressecamento dos olhos;
  • Eructação (arroto);
  • Gastroenterite (inflamação das paredes do estômago e do
    intestino);
  • Gastrite (inflamação no estômago);
  • Hemorragia gastrointestinal;
  • Halitose (mau hálito);
  • Disfagia (dificuldade para engolir);
  • Quedas;
  • Sensação de anormalidade;
  • Sensação de frio;
  • Sensação de calor;
  • Mal-estar;
  • Sede;
  • Calafrio;
  • Laringite (irritação ou inflamação da laringe);
  • Achados laboratoriais relacionados a alterações de enzimas do
    fígado;
  • Aumento de peso;
  • Desidratação;
  • Rigidez muscular;
  • Contração muscular;
  • Distúrbio da atenção;
  • Discinesia (movimentos involuntários);
  • Baixa qualidade do sono;
  • Bruxismo (ranger os dentes);
  • Desorientação;
  • Apatia;
  • Noctúria (aumento da frequência urinária noturna);
  • Hesitação urinária;
  • Retenção urinária;
  • Disúria (dor ao urinar);
  • Poliúria (aumento do volume urinário);
  • Diminuição do fluxo urinário;
  • Dor testicular;
  • Disfunção sexual;
  • Sintomas da menopausa;
  • Constrição da orofaringe (dificuldade de engolir,
    engasgar);
  • Suores noturnos;
  • Reação de fotossensibilidade;
  • Suor frio;
  • Dermatite de contato (inflamação na pele causada pelo contato
    com substâncias externas);
  • Maior tendência à contusão;
  • Extremidades frias;
  • Hipotensão ortostática (redução da pressão arterial ao
    levantar).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Hipotireoidismo (diminuição do funcionamento da glândula
    tireoide);
  • Estomatite (feridas na boca);
  • Distúrbio da marcha (dificuldade para andar);
  • Aumento do colesterol sanguíneo;
  • Mioclonia (movimentos involuntários muito bruscos dos braços ou
    das pernas durante o sono);
  • Odor urinário anormal;
  • Distúrbio menstrual.

Relatos espontâneos pós-lançamento

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

  • Alucinações;
  • Retenção urinária;
  • Erupção cutânea (feridas na pele).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento):

  • Arritmia supraventricular (alteração dos batimentos
    cardíacos);
  • Zumbido no ouvido após interrupção do tratamento;
  • Síndrome de secreção inapropriada de hormônio
    antidiurético;
  • Glaucoma (aumento da pressão do olho);
  • Colite microscópica (inflamação crônica do intestino
    grosso);
  • Hepatite (inflamação das células do fígado);
  • Icterícia (pele amarelada em função do aumento de
    bilirrubina);
  • Reação anafilática (reação alérgica generalizada);
  • Hipersensibilidade;
  • Aumento das enzimas do fígado;
  • Aumento da bilirrubina;
  • Hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue);
  • Hiperglicemia [aumento do nível de glicose no sangue (relatada
    especialmente em pacientes diabéticos)];
  • Trismo (contração muscular prolongada da mandíbula);
  • Distúrbios extrapiramidais (rigidez associada a tremor);
  • Parestesia [adormecimento ou formigamento de partes do corpo
    (incluindo sensação de choque elétrico) devido à descontinuação do
    tratamento];
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Síndrome serotoninérgica (caracterizada pelo conjunto de
    características clínicas de alterações no estado mental e na
    atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema
    nervoso autônomo);
  • Convulsões (contração involuntária e intensa dos
    músculos);
  • Convulsões após a descontinuação do tratamento;
  • Mania (crise de euforia);
  • Agressão e raiva (particularmente no início do tratamento ou
    após a descontinuação do tratamento);
  • Sangramento ginecológico;
  • Galactorreia (produção de leite pelas mamas);
  • Hiperprolactinemia (produção excessiva do hormônio
    prolactina);
  • Edema angioneurótico (tipo de inchaço);
  • Contusão;
  • Vasculite cutânea [processo caracterizado pela inflamação e
    lesão da parede dos vasos sanguíneos (envolvimento
    sistêmicoequimose (mancha roxa devido à presença de sangue no
    tecido), síndrome de Stevens-Johnson (doença de pele grave),
    urticária (coceira), hipotensão ortostática (redução da pressão
    arterial ao levantar), síncope (desmaio) (especialmente no início
    do tratamento) e crises hipertensivas (aumento de pressão
    arterial) algumas vezes com].

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Neulox

Gravidez (categoria C)

Não houve estudos adequados e bem controlados de cloridrato de
duloxetina em mulheres grávidas. Por esta razão, este medicamento
deve ser usado em gestantes somente se o benefício potencial
justificar o risco para o feto.

Sintomas de descontinuação [por exemplo: hipotonia (flacidez
muscular), tremor, nervosismo, dificuldade de alimentação,
desconforto respiratório e convulsões] podem ocorrer no
recém-nascido caso a mãe use cloridrato de duloxetina próximo ao
parto. A maioria dos casos ocorreu no nascimento ou poucos dias
após.

Não há evidências de que cloridrato de duloxetina cause má
formação em fetos em estudos com animais.

Amamentação

A duloxetina é excretada no leite materno. Devido à segurança de
cloridrato de duloxetina em crianças ser desconhecida, não é
recomendável amamentar durante o tratamento com cloridrato de
duloxetina.

Trabalho de parto e no parto

O efeito de cloridrato de duloxetina sobre o trabalho de parto e
no parto em humanos é desconhecido.

O cloridrato de duloxetina deve ser usado durante o trabalho de
parto e no parto somente se o benefício justificar o risco
potencial para o feto.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar
máquinas

Os pacientes usando cloridrato de duloxetina devem ter cuidado
ao operar maquinário e conduzir veículos até que tenham certeza que
sua habilidade não foi afetada pelo medicamento, pois cloridrato de
duloxetina pode estar associado com efeitos indesejáveis, tais como
sedação e tontura.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Uso pediátrico

Neulox não é indicado para uso em pacientes menores de 18
anos.

Uso geriátrico

Embora tenham sido identificadas diferenças nas respostas entre
mulheres de meia-idade e idosas (≥ 65 anos), a importância das
alterações não foi suficiente para justificar um ajuste de dose
baseado apenas na idade.

Composição do Neulox

Cada cápsula dura de liberação retardada (33,7
mg) contém

Cloridrato de
duloxetina*

33,7 mg

Excipientes**

1 cap dura lib. retard.

*Equivalente a 30mg de duloxetina.
*Manitol, sacarose, amido, laurilsulfato de sódio, hipromelose,
dióxido de titânio.

Cada cápsula dura de liberação retardada
(67,3 mg) contém

Cloridrato de
duloxetina*

67,3 mg

Excipientes**

1 cap dura lib. retard.

*Equivalente a 30mg de duloxetina.
*Manitol, sacarose, amido, laurilsulfato de sódio, hipromelose,
dióxido de titânio.

Superdosagem do Neulox

Os sintomas de superdose incluem sonolência, coma, síndrome
serotoninérgica (caracterizada pelo conjunto de características
clínicas de alterações no estado mental e na atividade
neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso
autônomo), convulsões (contração involuntária e intensa dos
músculos), vômito e taquicardia (aumento na frequência dos
batimentos cardíacos).

Não há antídoto específico para cloridrato de duloxetina.

Em caso de superdose, verifique as condições gerais do paciente,
principalmente quanto à respiração e batimentos cardíacos.

Lavagem gástrica pode ser indicada se realizada logo após a
ingestão ou em pacientes sintomáticos. Carvão ativado também pode
ser utilizado para diminuir a absorção.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Neulox

Inibidores da monoaminoxidase (IMAO)

Houve relatos de reações graves, as vezes fatais, em pacientes
recebendo um inibidor da recaptação de serotonina em combinação com
um IMAO. Estes relatos incluíam os seguintes sintomas: hipertermia,
rigidez, mioclonia, instabilidade autonômica com possíveis
flutuações rápidas dos sinais vitais e alterações do estado mental,
incluindo agitação extrema, progredindo para delírio e coma. Estas
reações também foram relatadas em pacientes que haviam suspendido
há pouco tempo um inibidor de recaptação de serotonina antes de
iniciar um IMAO. Alguns pacientes apresentaram quadro semelhante à
síndrome neuroléptica maligna. Os efeitos do uso combinado de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e IMAOs não foram
avaliados em humanos ou em animais. No entanto, em razão de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) ser um inibidor da
recaptação de serotonina e noradrenalina, recomenda-se que não seja
usado em combinação com um IMAO ou dentro de, no mínimo, 14 dias
após a suspensão do tratamento com um IMAO. Com base na meia-vida
da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), devem-se passar, no
mínimo, cinco dias da interrupção de Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) até o início de um tratamento com um IMAO.

Antidepressivos tricíclicos (ATC)

Deve-se ter cuidado com a administração simultânea de
antidepressivos tricíclicos (ATC) e Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa), pois esta pode inibir o metabolismo dos
ATC.

Pode haver a necessidade de redução da dose e monitoramento das
concentrações plasmáticas do ATC, caso o mesmo seja administrado
simultaneamente a Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Drogas metabolizadas pela CYP1A2

Em um estudo clínico, a farmacocinética da teofilina, um
substrato da CYP1A2, não foi afetada de forma significativa pela
coadministração com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) (60
mg, duas vezes ao dia). Estes resultados sugerem que é improvável
que Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) cause um efeito
clinicamente significativo no metabolismo de substratos da
CYP1A2.

Inibidores da CYP1A2

Devido ao fato da CYP1A2 estar envolvida com o metabolismo da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), o uso concomitante de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com inibidores potentes
da CYP1A2 provavelmente resultará em concentrações mais altas da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa). A fluvoxamina (100 mg,
uma vez ao dia), um potente inibidor da CYP1A2, reduziu o
clearance plasmático aparente da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) em cerca de 77%. Aconselha-se cautela ao se
administrar Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com
inibidores da CYP1A2 (por exemplo: alguns antibióticos à base de
quinolona) e, nesse caso, uma dose mais baixa de Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) deve ser usada.

Drogas metabolizadas pela CYP2D6

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é um inibidor
moderado da CYP2D6. Quando administrado na dose de 60 mg, duas
vezes ao dia em associação a uma dose única de desipramina, um
substrato da CYP2D6, Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
aumentou em três vezes a AUC da desipramina. A coadministração de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) (40 mg, duas vezes ao
dia) aumentou em 71% o estado de equilíbrio da AUC da tolterodina
(2 mg, duas vezes ao dia), mas não afetou a farmacocinética do
metabólito 5-hidroxil. Portanto, deve-se ter cuidado quando se
administrar Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com
medicamentos predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e com
índice terapêutico estreito.

Inibidores da CYP2D6

O uso concomitante de Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) com inibidores potentes da CYP2D6 pode resultar em
concentrações mais altas de Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa), já que a CYP2D6 está envolvida em seu metabolismo. A
paroxetina (20 mg, uma vez ao dia) diminuiu em cerca de 37% o
clearance plasmático aparente da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa). Aconselha-se cuidado ao se administrar
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com inibidores da
CYP2D6 (por exemplo: ISRS).

Drogas metabolizadas pela CYP3A

Resultados de estudos in vitro demonstram que
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não inibe ou induz a
atividade catalítica da CYP3A. Desta forma, não se espera um
aumento ou diminuição no metabolismo de substratos da CYP3A (por
exemplo: contraceptivos orais ou outras drogas esteroidais)
associado ao tratamento com Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa). No entanto, estudos clínicos ainda não foram realizados
para avaliar este parâmetro.

Drogas metabolizadas pela CYP2C9

Resultados de estudos in vitro demonstram que a
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não inibe a atividade
enzimática da CYP2C9. Em um estudo clínico, a farmacocinética da
S-varfarina, um substrato da CYP2C9, não foi significativamente
afetada pela Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Álcool

Quando Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e o álcool
foram administrados em tempos diferentes, de forma que seus picos
de concentração coincidissem, notou-se que Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) não aumentou o prejuízo das habilidades mental e
motora causado pelo álcool. No banco de dados de estudos clínicos
com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), três pacientes
tratados com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) tiveram
lesões hepáticas manifestadas através da elevação de ALT e
bilirrubina total, com evidência de obstrução. Em todos estes
casos, foi descrito uso concomitante significativo de álcool, o que
pode ter contribuído para as anormalidades constatadas.

Antiácidos e antagonistas H2

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) tem um revestimento
entérico que resiste à dissolução no estômago até alcançar um
segmento do trato gastrointestinal onde o pH excede 5,5. Em
condições extremamente ácidas, Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa), desprotegido pelo revestimento entérico, pode sofrer uma
hidrólise, formando naftol. É aconselhável cuidado ao se
administrar Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) para
pacientes que possam apresentar retardo no esvaziamento gástrico
(por exemplo: alguns pacientes diabéticos). Medicamentos que
aumentam o pH gastrointestinal podem promover uma liberação precoce
de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa). Entretanto, a
coadministração de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com
antiácidos que contenham alumínio ou magnésio (51 mEq) ou de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) com famotidina não
causou efeito significativo nas taxas ou na quantidade absorvida de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) após a administração de
uma dosagem de 40 mg. Não há informações se a administração
concomitante de inibidores da bomba de prótons afeta a absorção de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Fitoterápicos

A ocorrência de eventos indesejáveis pode ser mais comum durante
o uso concomitante de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
com preparações fitoterápicas que contenham a Erva de São João
(Hypericum perforatum).

Drogas do SNC

Devido aos efeitos primários de Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) serem sobre o SNC, deve-se tomar cuidado quando
o mesmo for usado em combinação com outras drogas que agem no SNC.
O uso concomitante de outras drogas com atividade serotoninérgica
(por exemplo: ISRS e IRSN, triptanos ou tramadol) podem resultar
numa síndrome serotoninérgica.

Drogas com altas taxas de ligação a proteínas
plasmáticas

A Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) encontra-se
altamente ligada a proteínas plasmáticas (gt; 90%). Portanto, a
administração de Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) a
pacientes tomando outra droga que esteja altamente ligada a
proteínas plasmáticas pode causar aumento das concentrações livres
da outra droga.

Lorazepam

Sob condições de estado de equilíbrio, Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) não teve nenhum efeito sobre a cinética do
lorazepam e o lorazepam não teve nenhum efeito sobre a cinética de
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa).

Triptanos

Houve raros relatos pós-lançamento de síndrome serotoninérgica
com o uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina e um
triptano. Se o tratamento concomitante de Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) com um triptano for clinicamente indicado,
aconselha-se a observação cuidadosa do paciente, particularmente
durante o início do tratamento e aumentos na dose.

Exames laboratoriais e não laboratoriais

Em estudos clínicos para o tratamento da dor neuropática
periférica diabética, observou-se um pequeno aumento na glicemia de
jejum e no colesterol total dos pacientes que usaram Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Já em estudos clínicos para
transtorno depressivo maior, observou-se pequenos aumentos médios
nos exames para dosagem de TGP (ALT), TGO (AST), CK (CPK) e
fosfatase alcalina. Foram obtidos eletrocardiogramas de pacientes
tratados com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e de
pacientes tratados com placebo em estudos clínicos de até 13
semanas. Não foram observadas diferenças clinicamente
significativas nos intervalos QTC, QT, PR e QRS entre os pacientes
tratados com Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) e aqueles
tratados com placebo.

Nicotina

A biodisponibilidade de Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que
em não-fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose
para fumantes.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Interação Alimentícia do Neulox

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) pode ser
administrado independentemente das refeições.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Ação da Substância Neulox

Resultados de Eficácia


Transtorno depressivo maior

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento do transtorno depressivo maior (DSM-IV) foi estabelecida
em quatro estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados e
com dose fixa em pacientes adultos em tratamento ambulatorial (18 a
83 anos). Em dois estudos, os pacientes foram randomizados para
receberCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma vez
ao dia (N=123 e N=128, respectivamente) ou placebo (N=122 e N=139,
respectivamente), por 9 semanas. No terceiro estudo, os pacientes
foram randomizados para receberCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) 20 ou 40 mg, duas vezes ao dia (N=86 e N=91,
respectivamente) ou placebo (N=89), por 8 semanas. No quarto
estudo, os pacientes foram randomizados para receberCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 40 ou 60 mg, duas vezes ao dia (N=95
e N=93, respectivamente) ou placebo (N=93), por 8
semanas. 

Em todos os estudos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
demonstrou superioridade sobre o placebo quanto à melhora na
pontuação total da Escala de Hamilton de Avaliação da Depressão de
17 itens (HAMD-17).

A análise da relação entre o resultado do tratamento em
pacientes de diferentes idades, sexo e raça, não sugeriram que
estes parâmetros possam resultar em um padrão de resposta diferente
nestes pacientes.

Dor neuropática periférica diabética

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento da dor neuropática associada à neuropatia periférica
diabética (NPD) foi estabelecida em dois estudos randomizados,
duplo-cegos, placebocontrolados, com 12 semanas de duração e doses
fixas, envolvendo pacientes adultos com diagnóstico de neuropatia
periférica diabética há pelos menos 6 meses. Os dois estudos
tiveram a participação de 791 pacientes, dos quais 592 (75%)
completaram os estudos. Os pacientes participantes tinham diabetes
mellitus tipo 1 ou 2, com diagnóstico de dor
polineuropática sensório-motora distal e simétrica, há pelo menos 6
meses. Os pacientes tinham uma pontuação na dor ao início do estudo
maior ou igual a 4 [escala de até 11 pontos, começando em zero (sem
dor) até 10 (pior dor possível)]. Além deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa), foi permitida uma dose de até 4 g por dia de
paracetamol, de acordo com a dor. Os pacientes registraram suas
dores todos os dias em um diário.

Os dois estudos compararam uma dose diária deCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 60 mg/dia ou 120 mg/dia (60 mg, duas
vezes ao dia) com placebo. Além disso, o estudo 1 comparou
tambémCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 20 mg com
placebo. Um total de 457 pacientes (CYMBALTA N=342 e placebo N=115)
participaram do estudo 1 e um total de 334 pacientes (CYMBALTA
N=226 e placebo N=108) participaram do estudo 2. O tratamento
comCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma ou duas
vezes ao dia, diminuiu de forma estatisticamente significativa a
pontuação média inicial da dor e aumentou a proporção de pacientes
com uma redução de pelo menos 50% na pontuação média da dor, do
início ao final do estudo. Alguns pacientes apresentaram uma
diminuição da dor logo na primeira semana, a qual persistiu durante
todo o estudo.

Fibromialgia

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento de pacientes com fibromialgia foi estabelecida em dois
estudos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados, com doses
fixas em pacientes adultos diagnosticados portadores de
fibromialgia que preencheram os critérios da American College of
Rheumatology (ACR) (pacientes com histórico de dor generalizada há
3 meses, em 11 ou mais dos 18 lugares estabelecidos no corpo). O
estudo 1 teve 3 meses de duração e envolveu apenas pacientes do
sexo feminino. O estudo 2 teve 6 meses de duração e envolveu
pacientes dos sexos feminino e masculino. Aproximadamente 25% dos
participantes tinham diagnóstico de comorbidade com transtorno
depressivo maior (TDM). Os estudos 1 e 2 envolveram 874 pacientes,
sendo que 541 (62%) completaram os estudos. Os pacientes tinham uma
pontuação na dor de 6,5 numa escala de dor de 11 pontos, sendo 0
(sem dor) e 10 (a pior dor possível).

Os dois estudos compararamCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) 60 mg/dia (1 vez ao dia) ou 120 mg/dia (administrado em
doses divididas no estudo 1 e em dose única no estudo 2) com
placebo. O estudo 2 também comparouCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 20 mg com placebo durante os três primeiros
meses de um estudo de seis meses. O estudo 1 contou com 354
pacientes (CYMBALTA N=234 e placebo N=120) e o estudo 2, com 520
pacientes (CYMBALTA N=376 e placebo N=144), sendo 5% homens e 95%
mulheres. O tratamento com as dosagens deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) de 60 mg ou 120 mg diários, resultou em uma
melhora estatisticamente significativa na diminuição da dor, com
redução de pelo menos 50% na pontuação do índice de dor. A redução
foi observada tanto nos pacientes com TDM, quanto nos que não
apresentavam esta patologia. Pacientes que não completaram o estudo
não tiveram melhora no índice de dor. Alguns pacientes declararam
melhora já na primeira semana, e esta persistiu durante o estudo.
Nenhum estudo demonstrou vantagem em dosagens maiores de 60 mg.

Estados de dor crônica associados à dor lombar
crônica

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento da dor lombar crônica foi estabelecida em dois estudos
duplo-cegos, placebo-controlados, randomizados, com duração de 13
semanas (estudo 1 e estudo 2), e um estudo com duração de 12
semanas (estudo 3). Os estudos 1 e 3 demonstraram a eficácia
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no tratamento da dor
lombar crônica. Pacientes em todos os estudos não tinham sinais de
radiculopatia ou estenose espinal. O estudo 1 envolveu 236
pacientes adultos (CYMBALTA N=115 e placebo N=121), sendo que 182
(77%) completaram as 13 semanas de tratamento. Após sete semanas de
tratamento, pacientes em uso deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) que toleraram uma dose de 60 mg/dia ou com menos de 30% de
redução média da dor, tiveram sua dose deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) aumentada para 120 mg, uma vez ao dia, de modo
duplo-cego, durante o restante do estudo. Os pacientes tinham uma
pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a
10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, pacientes em
uso deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60-120 mg
diariamente, tiveram uma redução significativa da dor comparados ao
grupo placebo. A randomização foi feita com base no perfil de uso
de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos pacientes. As
análises do subgrupo não apresentaram diferenças nos resultados do
tratamento em função do uso de AINEs.

No estudo 2, 404 pacientes foram randomizados e receberam doses
fixas correspondentes deCloridrato de Duloxetina (substância ativa)
ou placebo diariamente (CYMBALTA 20 mg N=59,Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) 60 mg N=116,Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 120 mg N=112 e placebo N=117) e 267 (66%)
completaram as 13 semanas de estudo. Após 13 semanas de tratamento,
nenhuma das três doses deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) demonstrou diferenças estatisticamente significativas na
redução da dor, comparadas com placebo.

No estudo 3, 401 pacientes foram randomizados e receberam doses
fixas de 60 mg deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) ou
placebo diariamente (CYMBALTA N=198 e placebo N=203) e 303 (76%)
completaram o estudo. Os pacientes tinham uma pontuação média de 6
pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a 10 (pior dor
possível). Após 12 semanas de tratamento, pacientes em uso
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg, uma vez ao
dia, demonstraram diferenças significativas na redução da dor,
comparadas com placebo.

Estados de dor crônica associados à dor devido à
osteoartrite de joelho

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento de dor devido à osteoartrite de joelho foi avaliada em
dois estudos clínicos duplo-cegos, randomizados,
placebo-controlados e com duração de 13 semanas (estudo 1 e estudo
2). Todos os pacientes em ambos os estudos preenchiam os critérios
clínicos e radiográficos da American College of
Rheumatology
(ACR) para a classificação da osteoartrite
idiopática do joelho. A randomização foi feita com base no perfil
de uso de antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) pelos
pacientes.

Os pacientes tratados comCloridrato de Duloxetina (substância
ativa), nos dois estudos, iniciaram o tratamento com 30 mg
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa), uma vez ao dia,
durante uma semana. Após uma semana, aumentou-se a dose
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) para 60 mg, uma vez
ao dia. Após sete semanas de tratamento comCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 60 mg, uma vez ao dia, no estudo 1, os pacientes
que toleraramCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg/dia
e com redução da dor menor que 30% passaram a receber 120 mg.

Já no estudo 2, todos os pacientes (independente da resposta ao
tratamento após sete semanas) foram re-randomizados a continuar
recebendo 60 mg deCloridrato de Duloxetina (substância ativa), uma
vez ao dia ou a aumentarem a dose para 120 mg, uma vez ao dia, no
restante do estudo. Os pacientes tratados com placebo em ambos os
estudos receberam placebo durante todo o estudo. Nos dois estudos,
as análises de eficácia foram realizadas com dados de pacientes que
receberamCloridrato de Duloxetina (substância ativa) 60 mg e 120
mg, uma vez ao dia, por 13 semanas e comparados a grupos de
pacientes que receberam placebo durante todo o tratamento.

O estudo 1 envolveu 256 pacientes (CYMBALTA N=128 e placebo
N=128), tendo 204 (80%) completado o estudo. Os pacientes tinham
uma pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor)
a 10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, pacientes
tomandoCloridrato de Duloxetina (substância ativa) tiveram redução
significativa da dor. As análises do subgrupo não apresentaram
diferenças nos resultados do tratamento em função do uso de
AINEs.

O estudo 2 envolveu 231 pacientes (CYMBALTA N=111 e placebo
N=120) e 173 (75%) completaram o estudo. Os pacientes tinham uma
pontuação média de 6 pontos em uma escala de dor de 0 (sem dor) a
10 (pior dor possível). Após 13 semanas de tratamento, os pacientes
tomandoCloridrato de Duloxetina (substância ativa) não mostraram
redução significativa da dor.

Transtorno de ansiedade generalizada

A eficácia deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) no
tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) foi
estabelecida em um estudo randomizado, duplo-cego,
placebo-controlado, com doses fixas, e em dois estudos
randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados com doses flexíveis,
em pacientes adultos entre 18 e 83 anos de idade que preencheram os
critérios do DSM-IV para TAG.

Em um dos estudos de dose flexível e no estudo de dose fixa, a
dose inicial foi de 60 mg, sendo possível diminuir a dose inicial
para 30 mg, uma vez ao dia por razões de tolerabilidade, antes de
aumentá-la novamente para 60 mg, uma vez ao dia. Quinze por cento
dos pacientes tiveram a dose diminuída. O outro estudo de dose
flexível teve uma dose inicial de 30 mg, uma vez ao dia por 1
semana antes de aumentar a dose para 60 mg, uma vez ao dia.

Os dois estudos de dose flexível envolveram titulações de dose
comCloridrato de Duloxetina (substância ativa) entre 60 mg ao dia e
120 mg uma vez ao dia (N=168 e N=162), comparadas ao placebo (N=159
e N=161) por um período de tratamento de 10 semanas. A dose média
para os pacientes que completaram o estudo foi de 104,75 mg/dia. O
estudo de dose fixa avaliou doses deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) 60 mg, uma vez ao dia (N=168) e 120 mg uma vez
ao dia (N=170), comparadas ao placebo (N=175), por um período de
tratamento de 9 semanas. Embora uma dose de 120 mg/dia tenha sido
eficaz, não há evidências de que doses superiores a 60 mg/dia
confiram benefícios adicionais.

Nos três estudos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa)
demonstrou superioridade sobre o placebo, conforme avaliado na
melhora da pontuação total da Escala de Ansiedade de Hamilton
(HAM-A) e pela pontuação de Prejuízo Funcional Global da Escala de
Incapacidade de Sheehan (SDS). A escala SDS é uma escala
amplamente utilizada e bem validada, que mede a extensão em que os
sintomas emocionais perturbam o funcionamento do paciente em três
domínios da vida: trabalho/escola, vida social/atividades de lazer
e vida familiar/responsabilidades domésticas.

As análises dos subgrupos não indicaram qualquer diferença nos
resultados do tratamento em função de idade ou sexo.

Características Farmacológicas


Descrição

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa), é um inibidor da recaptação de
serotonina e noradrenalina (IRSN). É apresentado em forma de
cápsulas de liberação retardada para administração oral. Seu nome
químico é (+)-(S)-N-metil-γ-(1-naftaleniloxi)-2-cloridrato de
tiofenopropanamina. A fórmula empírica é C18H19NOS•HCl, que
corresponde a um peso molecular de 333,88. É um sólido branco a
branco levemente acastanhado e levemente solúvel em água.

Propriedades farmacológicas

Mecanismo de ação

O mecanismo de ação presumido deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) no tratamento da depressão está ligado à
inibição da recaptação neuronal de serotonina e de noradrenalina,
resultando em um aumento na neurotransmissão destas substâncias no
sistema nervoso central. Acredita-se que a ação de inibição da dor
proporcionada porCloridrato de Duloxetina (substância ativa) seja
resultado da potenciação das vias descendentes inibitórias de dor
no sistema nervoso central.Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) é um inibidor potente da recaptação de serotonina e de
noradrenalina, apresentando afinidade fraca pelos transportadores
que promovem a recaptação de dopamina. Além disso, tem baixa ou
nenhuma afinidade por receptores dopaminérgicos, histaminérgicos,
colinérgicos e adrenérgicos. Em estudos pré-clínicos,Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) aumentou os níveis extracelulares de
serotonina e de noradrenalina, de forma dose-dependente, em várias
áreas do cérebro de animais. Estudos neuroquímicos e
comportamentais em animais mostraram um aumento da neurotransmissão
tanto de serotonina quanto de noradrenalina no sistema nervoso
central.Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) também
normalizou o limiar de dor em diversos modelos pré-clínicos de dor
inflamatória e dor neuropática, além de atenuar o comportamento da
dor em um modelo de dor persistente.

Farmacocinética

Absorção

Em humanos,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é bem
absorvido quando administrado por via oral e sua concentração
plasmática máxima (Cmáx) ocorre 6 horas após sua administração.
Quando administrado com alimento, o pico de concentração é atingido
em 6 a 10 horas, ocorrendo também uma discreta diminuição na
absorção (aproximadamente 11%). Observa-se um atraso de 3
horas na absorção e um aumento de um terço no clearance
aparente da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) após uma
dose vespertina, quando comparada à dose matinal.

Distribuição

O volume de distribuição aparente deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) é de aproximadamente 1.640 litros. A Cloridrato
de Duloxetina (substância ativa) encontra-se altamente ligada (gt;
90%) às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina e à
glicoproteína α1-ácida. A ligação proteica não é afetada pelas
insuficiências renal ou hepática.

Metabolismo

Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) é extensivamente
metabolizado e seus metabólitos são excretados principalmente na
urina. As principais vias de biotransformação da Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa) envolvem a oxidação do anel naftil,
seguida por conjugação e posterior oxidação. Tanto CYP2D6 quanto
CYP1A2 catalisam a formação dos dois principais metabólitos da
Cloridrato de Duloxetina (substância ativa), o conjugado
glucuronídeo da 4-hidróxi Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) e o sulfato conjugado da 5-hidróxi-6-metóxi Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Os metabólitos circulantes não são
farmacologicamente ativos.

Excreção

A meia-vida de eliminação da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) é de 12,1 horas e o clearance
plasmático é de 101 L/h. A maior parte da Cloridrato de Duloxetina
(substância ativa) (70%) é eliminada na urina na forma de
metabólitos e aproximadamente 20% é eliminada nas fezes.

Farmacocinética em populações especiais

Sexo:

Embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas
entre homens e mulheres (clearance plasmático mais baixo
em mulheres), a magnitude das alterações não é suficiente para
justificar um ajuste de dose baseado apenas no sexo.

Idade:

Embora tenham sido identificadas diferenças farmacocinéticas
entre mulheres de meiaidade e idosas (gt; 65 anos) [AUC (área sob a
curva) é mais alta e a meia-vida é mais longa em mulheres idosas],
a magnitude das alterações não é suficiente para justificar um
ajuste de dose baseado apenas na idade (ver POSOLOGIA).

Fumantes:

A biodisponibilidade deCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) parece ser cerca de um terço mais baixa em fumantes do que
em não-fumantes. No entanto, não há necessidade de ajuste na dose
para fumantes.

Insuficiência renal:

Análises farmacocinéticas populacionais sugerem que
insuficiência renal de leve a moderada (clearance de
creatinina estimado de 30-80 mL/min) não tem interferência
significativa sobre o clearance da Cloridrato de
Duloxetina (substância ativa). Pacientes com insuficiência renal em
fase terminal, recebendo diálise intermitente, tiveram os valores
de Cmáx e AUC da Cloridrato de Duloxetina (substância
ativa) duas vezes mais altos comparados com indivíduos sadios. A
meia-vida de eliminação foi similar em todos os grupos.

Assim,Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) não é
recomendado para pacientes com insuficiência renal em fase terminal
(necessitando de diálise) ou com insuficiência renal grave
(clearance de creatinina lt; 30 mL/min). Entretanto, em
situações em que houver uma avaliação médica criteriosa e os
benefícios do tratamento comCloridrato de Duloxetina (substância
ativa) justificarem os potenciais riscos para pacientes com
insuficiência renal clinicamente significativa, uma dose mais baixa
deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) deverá ser
considerada.

Insuficiência hepática:

A meia-vida da Cloridrato de Duloxetina (substância ativa) em
pacientes com cirrose hepática foi substancialmente mais longa e o
clearance foi aproximadamente 15% do clearance
apresentado em indivíduos saudáveis. Não é recomendada a
administração deCloridrato de Duloxetina (substância ativa) em
pacientes com insuficiência hepática crônica ou cirrose.
Entretanto, em situações em que houver uma avaliação médica
criteriosa e os benefícios do tratamento comCloridrato de
Duloxetina (substância ativa) justificarem os potenciais riscos
para pacientes com insuficiência hepática clinicamente
significativa, uma dose mais baixa deCloridrato de Duloxetina
(substância ativa) deverá ser considerada.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Cymbalta.

Cuidados de Armazenamento do Neulox

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e
manter em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Neulox 30mg:

Cápsula de gelatina dura nº 2, com corpo na cor branca e tampa
na cor branca, contendo pellets esféricos quase branco a
creme pálido.

Neulox 60mg:

Cápsula de gelatina dura nº 0, com corpo na cor branca e tampa
na cor azul royal, contendo pellets esféricos
quase branco a creme pálido.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Neulox

Reg. M.S.: 1.2675.0171

Farm. Resp.:

Dra. Ana Paula Cross Neumann
CRF – SP nº 35.512

Registrado por:

Nova Química Farmacêutica S/A
Av. Ceci, 820 – Tamboré
CEP: 06460-120 – Barueri/SP
CNPJ: 72.593.791/0001-11
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Novamed Fabricação De Produtos Farmacêuticos LTDA.
Manaus/AM

Embalado por:

EMS S/A
Hortolândia/SP

SAC

0800-0262274

Neulox, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.