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Minidiab


Como Minidiab funciona?

O principal mecanismo de ação da glipizida é o estímulo da
secreção de insulina (hormônio regulador da taxa de glicose do
sangue) pelas células pancreáticas (do pâncreas). O estímulo da
secreção de insulina causado pela glipizida em resposta a uma
refeição é de suma importância. Os níveis de insulina em jejum não
se elevam mesmo com a administração prolongada de glipizida, porém
a resposta pós-prandial (após as refeições) à insulina continua a
ser aumentada após pelo menos 6 meses de tratamento. A resposta
insulinotrópica (secreção de insulina) a uma refeição ocorre dentro
de 30 minutos após a dose oral de glipizida em pacientes
diabéticos, porém níveis elevados de insulina não persistem além do
tempo de exposição aos alimentos.

Contraindicação do Minidiab

Minidiab não deve ser usado por pacientes com
hipersensibilidade (alergia) à glipizida, outras sulfonilureias
(como a clorpropamida, a tolazamida, a glizipida e a glimepirida)
ou sulfonamidas (por ex., sulfanilamida, sulfadiazina,
sulfadimidina, sulfasalazina e sulfametoxazol) ou a qualquer
componente da fórmula. Também não deve ser usado nos casos de
diabetes melito tipo 1 (diabetes dependente de insulina),
cetoacidose diabética (complicação grave do diabetes,
principalmente do tipo I, quando o sangue do paciente fica repleto
de cetonas, o que pode acontecer se o organismo não tiver insulina
suficiente), coma diabético (situação médica na qual o portador de
diabetes melito entra em estado de coma por desequilíbrio de sua
doença. Pode ser tanto por elevação como por diminuição excessiva
da glicose do sangue), no decurso de doenças infecciosas e
febris, por ocasião de traumas graves (grandes lesões, como ocorre
em acidentes graves) e intervenções cirúrgicas (operações) e
quando houver complicações gangrenosas (gangrena é uma necrose por
falta de suprimento sanguíneo, e consequente falta de oxigênio das
extremidades – braço, mão, perna, pé).

Como usar o Minidiab

Minidiab deve ser administrado cerca de 30 minutos antes da
refeição.

Assim como qualquer agente hipoglicemiante (para redução da
quantidade de glicose – açúcar – no sangue), a posologia deve ser
ajustada para cada paciente.

Tratamentos a curto prazo com Minidiab podem ser
suficientes em pacientes geralmente bem controlados com dieta
durante períodos transitórios de perda de controle.

Dose Inicial

Aconselha-se iniciar a terapêutica com Minidiab® na dose de 1
comprimido ao dia (5 mg), antes do café da manhã ou do almoço.
Pacientes idosos e outros pacientes sob risco de hipoglicemia (taxa
de glicose no sangue abaixo dos níveis normais) devem iniciar o
tratamento com 2,5 mg (meio comprimido) ao dia.

Titulação (ajuste da dose)

O ajuste de dose deve ser feito com incrementos de 2,5 mg ou 5
mg, determinado pela resposta glicêmica (da glicose no sangue).
Deve-se dar um intervalo de vários dias entre as etapas da
titulação.

Manutenção

Alguns pacientes podem ser efetivamente controlados em um regime
de dose única diária. A dose única máxima diária recomendada é de
15 mg. Caso não seja suficiente, a dose diária pode ser
dividida.

As doses acima de 15 mg devem ser divididas. Doses totais
maiores que 30 mg foram administradas 2 vezes ao dia com segurança
em pacientes sob tratamento a longo prazo. Pacientes podem
estabilizar com dosagens entre 2,5 mg a 30 mg diários. A dose
máxima diária recomendada é de 40 mg.

Posologia para populações especiais

Crianças

A segurança e a eficácia de Minidiab em crianças ainda não foi
estabelecida.

Idosos e pacientes de alto risco

A fim de diminuir o risco de hipoglicemia (baixas
quantidades de glicose no sangue) em pacientes de risco, incluindo
idosos, debilitados, e mal-nutridos ou pacientes com ingestão
calórica irregular, e pacientes com insuficiência renal (redução da
função dos rins) ou hepática (redução da função do fígado), a dose
inicial e de manutenção devem ser conservadas.

Pacientes que recebem insulina

Assim como outros hipoglicemiantes da classe das sulfonilureias,
muitos pacientes com diabetes melito tipo 2 estável recebendo
insulina podem ser transferidos com segurança para o tratamento com
Minidiab.

A decisão e a forma de transferir o tratamento com insulina para
Minidiab® dependem da orientação médica. Siga corretamente as
orientações do seu médico. Durante o período de transição o
paciente deve automonitorar os níveis de glicose sanguínea e entrar
em contato com o médico se os níveis flutuarem e forem diferentes
dos valores habituais e adequados.

Pacientes Recebendo Outros Agentes Hipoglicemiantes
Orais

Como outros agentes hipoglicemiantes da classe das
sulfonilureias, não é necessário período de transição quando os
pacientes são transferidos para a glipizida. Pacientes que
utilizaram sulfonilureias de meia-vida longa (por ex.,
clorpropamida) devem ser observados cuidadosamente (1-2 semanas)
quanto à hipoglicemia, pois o efeito das 2 medicações podem se
somar.

Uso de Combinação

Ao adicionar outros agentes hipoglicemiantes à glipizida para
terapia de combinação, o agente deve ser iniciado na menor dose
recomendada, e os pacientes devem ser observados cuidadosamente
quanto à hipoglicemia. Consultar a bula do produto fornecida com o
outro agente oral para informações adicionais.

Ao adicionar a glipizida a outros agentes hipoglicemiantes, a
glipizida pode ser iniciada na dose de 5 mg. Os pacientes que forem
mais sensíveis a fármacos hipoglicemiantes podem ser iniciados em
uma dose mais baixa. A titulação deve ser baseada no julgamento
clínico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Minidiab?

Caso você esqueça de tomar Minidiab no horário estabelecido
pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já
estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose
esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de
doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento 2 vezes para compensar doses esquecidas. Se você
esquecer uma dose você pode comprometer o resultado do
tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Minidiab

Informe ao seu médico se você é portador de doença hepática (do
fígado) ou renal (dos rins) ou se você tem deficiência de
Glicose-6-fosfato desidrogenase (doença hereditária que acomete,
principalmente, homens, e que pode causar icterícia neonatal – pele
amarelada no recém-nascido – prolongada, crise hemolítica –
destruição das células do sangue – em resposta a certos
medicamentos, certos alimentos e cetoacidose diabética).

É importante que você siga as orientações dietéticas, tenha um
programa regular de exercícios e realize testes regulares de açúcar
no sangue, conforme orientado pelo seu médico.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma
quando ele for prescrever uma medicação nova.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Minidiab

Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação
desagradável durante o tratamento com Minidiab, tais como:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Hipoglicemia (redução dos níveis de glicose – açúcar – no
sangue), náusea, diarreia, dor abdominal superior, dor
abdominal.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Tontura, sonolência, tremor, visão embaçada, vômito, icterícia
(coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos
biliares) colestática, eczema (vermelhidão, descamação e coceira na
pele).

Frequência não conhecida (não pode ser estimada a partir
dos dados disponíveis)

Agranulocitose (ausência de células de defesa: neutrófilos,
basófilos e eosinófilos), leucopenia (redução de células de defesa
no sangue), trombocitopenia (diminuição das células de coagulação
do sangue: plaquetas), anemia (diminuição da quantidade de células
vermelhas do sangue: hemácias) hemolítica, pancitopenia (diminuição
de todas as células do sangue), hiponatremia (redução da
concentração de sódio no sangue), estado de confusão, dor de
cabeça, diplopia (visão dupla), deficiência visual, redução da
acuidade visual, constipação (prisão de ventre), função hepática
(do fígado) anormal, hepatite (inflamação do fígado), dermatite
alérgica, eritema (vermelhidão), rash morbiliforme, rash
maculopapular (manchas vermelhas elevadas), urticária (alergia da
pele), prurido (coceira), reação de fotosensibilidade
(sensibilidade exagerada da pele à luz), porfiria não aguda,
mal-estar, aspartato amino transferase aumentado, lactato
desidrogenase sanguíneo aumentado, fosfatase alcalina sanguínea
aumentada, ureia sanguínea aumentada, creatinina sanguínea
aumentada.

A anemia e reações específicas tem sido relatados com outras
sulfoniluréias (medicamentos utilizados no tratamento do
diabetes).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Minidiab

Pacientes com insuficiência hepática ou renal
(diminuição da função do fígado ou dos rins) graves

O uso de Minidiab é contra indicado a pacientes
com insuficiência hepática ou renal.

Gravidez e amamentação

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término.

Informe ao seu médico se estiver amamentando.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Composição do Minidiab

Cada comprimido de Minidiab contém:

O equivalente a 5 mg de glipizida.

Excipientes:

lactose, celulose microcristalina, amido de milho, estearato de
magnésio e ácido esteárico

Superdosagem do Minidiab

A superdosagem com sulfonilureias, incluindo glipizida, pode
produzir hipoglicemia. Sintomas hipoglicêmicos leves, sem perda de
consciência ou achados (alterações) neurológicos devem ser tratados
ativamente com glicose (açúcar) oral e ajustes de posologia e/ou
padrões de refeições. O acompanhamento cuidadoso deve continuar até
que o médico tenha certeza de que o paciente esteja fora de perigo.
Reações hipoglicemiantes graves com coma, convulsões ou outras
alterações neurológicas ocorrem com baixa frequência, mas
constituem emergência médica e necessitam de imediata
hospitalização.

Se há suspeita ou diagnóstico de coma hipoglicêmico, deve-se
administrar injeção intravenosa rápida de solução concentrada de
glicose (50%), seguido por infusão contínua de solução glicosada
diluída (10%) em velocidade para manter a glicemia acima de 100
mg/dL (5,55 mmol/L). Pacientes devem ser cuidadosamente monitorados
por no mínimo 24 a 48 horas e dependendo do estado do paciente o
médico deve optar se monitoração posterior é necessária. O
clearance (taxa de excreção) da glipizida pode ser prolongado em
pessoas com insuficiência hepática.

Devido à extensa ligação da glipizida às proteínas plasmáticas
(do sangue), diálise (filtração do sangue por máquinas) não parece
ser benéfica.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Minidiab

Os seguintes medicamentos podem aumentar o efeito
hipoglicêmico

Antifúngicos

Miconazol

Aumento do efeito hipoglicêmico, levando, possivelmente, a
sintomas de hipoglicemia ou, até mesmo, coma.

Fluconazol

Há relatos de hipoglicemia após coadministração de Glipizida
(substância ativa) e fluconazol, possivelmente resultado de um
aumento da meia-vida da Glipizida (substância ativa).

Voriconazol

Embora não estudado, o voriconazol pode aumentar os níveis
plasmáticos de sulfonilureias (por ex., tolbutamida, Glipizida
(substância ativa) e glibenclamida) e, portanto, causar
hipoglicemia. Recomenda-se monitoramento cuidadoso da glicose
sanguínea durante a coadministração.

Anti-inflamatórios não esteroides (por ex.,
fenilbutazona)

Aumento no efeito hipoglicêmico de sulfonilureias (deslocamento
de sulfonilureia ligada a proteínas plasmáticas e/ou diminuição na
eliminação de sulfonilureias).

Salicilatos (ácido acetilsalicílico)

Aumento do efeito hipoglicêmico com altas doses de ácido
acetilsalicílico (ação hipoglicemiante do ácido
acetilsalicílico).

Beta-bloqueadores

Todos os beta-bloqueadores mascaram alguns dos sintomas
hipoglicêmicos, como por exemplo, palpitações e taquicardia. A
maioria dos beta-bloqueadores não cardioseletivos aumentam a
incidência e a gravidade da hipoglicemia.

Inibidores da enzima conversora da
angiotensina

A utilização desses medicamentos pode levar a um efeito
hipoglicêmico aumentado em pacientes diabéticos tratados com
sulfonilureias, incluindo Glipizida (substância ativa). Portanto, a
redução da dose de Glipizida (substância ativa) pode ser
necessária.

Antagonistas dos receptores H2

O uso de antagonistas dos receptores H2 (por ex., cimetidina)
pode potencializar o efeito hipoglicêmico das sulfonilureias,
incluindo Glipizida (substância ativa).

A ação hipoglicemiante de sulfonilureias, em geral, pode também
ser potencializada pelos inibidores de monoaminoxidase e fármacos
que têm alta ligação a proteínas, tais como sulfonamidas,
cloranfenicol, probenecida e cumarínicos.

Quando esses fármacos são administrados (ou descontinuados) em
pacientes que recebem Glipizida (substância ativa), o paciente deve
ser observado cuidadosamente quanto à hipoglicemia (ou perda do
controle).

Estudos de ligação in vitro com proteína sérica humana
indicam que a Glipizida (substância ativa) liga-se diferentemente
da tolbutamida e não interage com salicilatos ou dicumarol. No
entanto, deve-se ter cuidado em extrapolar esse dado para situações
clínicas e no uso de Glipizida (substância ativa) com estes
fármacos.

Os seguintes medicamentos podem levar à
hiperglicemia

Danazol

Efeito diabetogênico de danazol. Se não puder evitar o seu uso,
alertar o paciente e intensificar a automonitoração de glicose
sanguínea e urinária. Possivelmente, ajustar a posologia do agente
antidiabético durante o tratamento com danazol e após a sua
descontinuação.

Fenotiazinas (por ex., clorpromazina) em altas doses
(gt; 100 mg por dia de clorpromazina)

Elevação da glicose sanguínea (redução da liberação de
insulina).

Corticosteroides

Elevação da glicose sanguínea.

Simpatomiméticos (por ex., ritodrina, salbutamol,
terbutalina)

Elevação da glicose sanguínea devido à estimulação de
beta-2-adrenoceptor.

Outros fármacos que podem produzir hiperglicemia e levar à perda
do controle glicêmico incluem as tiazidas e outros diuréticos,
produtos que interferem no metabolismo da tireoide, estrógenos,
progestágenos, contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico,
fármacos bloqueadores do canal de cálcio e isoniazida.

Quando tais medicamentos forem descontinuados (ou administrados)
a pacientes que fazem uso de Glipizida (substância ativa), estes
devem ser observados atentamente quanto à hipoglicemia (ou perda do
controle).

Ação da Substância Minidiab

Resultados de eficácia

Efeito na glicemia

A efetividade de Glipizida (substância ativa) comprimidos de
liberação prolongada no diabetes tipo 2 em doses de 5 – 60 mg uma
vez ao dia foi avaliada em 4 ensaios clínicos terapêuticos, cada um
com extensões abertas, envolvendo um total de 598 pacientes. A
administração uma vez ao dia de 5, 10 e 20 mg produziu reduções
estatisticamente significativas em relação ao placebo na
hemoglobina A1C, glicemia em jejum e glicose pós-prandial em
pacientes com diabetes tipo 2 leve a grave. Numa análise
combinada dos pacientes tratados com 5 mg e 20 mg, a relação entre
a dose e o efeito de Glipizida (substância ativa) comprimidos de
liberação prolongada na redução da hemoglobina A1C não foi
estabelecida. Entretanto, no caso da glicemia em jejum os pacientes
tratados com 20 mg tiveram uma redução estatisticamente
significativa da glicemia em jejum em comparação ao grupo tratado
com 5 mg.

As reduções na hemoglobina A1C e da glicemia em jejum foram
semelhantes em pacientes mais jovens e idosos.

A eficácia de Glipizida (substância ativa) comprimidos de
liberação prolongada não foi afetada pelo sexo, raça ou peso
(avaliado pelo índice de massa corporal). Em ensaios de extensão
abertos, a eficácia de Glipizida (substância ativa) comprimidos de
liberação prolongada foi mantida em 81% dos pacientes por até 12
meses.

Em um estudo aberto, cruzado de duas vias, 132 pacientes foram
designados aleatoriamente para Glipizida (substância ativa)
comprimidos de liberação prolongada ou para Glipizida (substância
ativa) comprimidos por 8 semanas e depois trocados para o outro
produto por outras 8 semanas. A administração de Glipizida
(substância ativa) comprimidos de liberação prolongada resultou em
níveis de glicemia em jejum significativamente menores e níveis de
hemoglobina A1C equivalentes, quando comparado com Glipizida
(substância ativa) comprimidos.

Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A Glipizida (substância ativa) é um fármaco hipoglicemiante oral
da classe das sulfonilureias.

O principal mecanismo de ação da Glipizida (substância ativa) é
o estímulo da secreção de insulina pelas células beta de tecidos de
ilhotas pancreáticas. O estímulo da secreção de insulina causado
pela Glipizida (substância ativa) em resposta a uma refeição é de
suma importância. Os níveis de insulina em jejum não se elevam
mesmo com a administração prolongada de Glipizida (substância
ativa), porém a resposta pós-prandial à insulina continua a ser
aumentada após pelo menos 6 meses de tratamento. A resposta
insulinotrópica a uma refeição ocorre dentro de 30 minutos após a
dose oral de Glipizida (substância ativa) em pacientes diabéticos,
porém níveis elevados de insulina não persistem além do tempo de
exposição aos alimentos. Existe também uma crescente evidência de
que os efeitos extrapancreáticos que envolvem a potencialização da
ação da insulina formam um componente significativo da atividade da
Glipizida (substância ativa).

O controle da glicemia persiste por até 24 horas após uma dose
única de Glipizida (substância ativa), mesmo com os níveis
plasmáticos tendo declinado a uma pequena fração dos níveis máximos
por este período.

Alguns pacientes não respondem inicialmente, ou perdem
gradualmente sua capacidade de resposta aos fármacos
sulfonilureias, incluindo a Glipizida (substância ativa).
Alternativamente, a Glipizida (substância ativa) pode ser eficaz em
alguns pacientes que não tenham respondido ou tenham parado de
responder a outras sulfonilureias.

Outros Efeitos

Um estudo demonstrou que a terapia com Glipizida (substância
ativa) é eficaz no controle da glicemia sem os efeitos deletérios
sobre o perfil de lipoproteínas plasmáticas de pacientes tratados
para diabetes do tipo 2. Estas alterações foram bem correlacionadas
com a redução obtida nos níveis de glicemia em jejum.

Em um estudo controlado por placebo de 3 anos de duração com a
Glipizida (substância ativa) em baixa dose em diabéticos químicos,
a espessura da membrana basal da musculatura capilar foi utilizada
como um índice de vasculopatia diabética precoce. O grupo da
Glipizida (substância ativa) apresenta uma redução significativa na
espessura da membrana, embora o grupo-controle tenha apresentado um
aumento significativo. Em um estudo cruzado controlado por placebo
conduzido em voluntários normais, a Glipizida (substância ativa)
não apresentou atividade antidiurética e, na realidade, levou a um
discreto aumento do clearance de água.

Propriedades Farmacocinéticas

A absorção gastrintestinal da Glipizida (substância ativa) em
humanos é uniforme, rápida e quase completa. As concentrações
plasmáticas máximas ocorrem 1-3 horas após uma dose oral única. A
meia-vida de eliminação varia de 2-4 horas em indivíduos normais,
quer sejam administrados por via intravenosa ou por via oral. Os
padrões metabólicos e excretores são semelhantes para as duas
vias de administração, indicando que o metabolismo de primeira
passagem não é significativo.

A Glipizida (substância ativa) não se acumula no plasma com a
administração oral repetida. A absorção e a disposição totais de
uma dose oral não foi afetada pelos alimentos em voluntários
normais, porém a absorção foi retardada em cerca de 40 minutos.
Assim, a Glipizida (substância ativa) foi mais eficaz quando
administrada cerca de 30 minutos antes, em vez de junto a uma
refeição de teste em pacientes diabéticos.

A ligação a proteínas foi estudada no soro de voluntários que
receberam a Glipizida (substância ativa) tanto por via oral como
por via intravenosa e foi verificada como sendo de 98%-99% 1 hora
após cada uma das vias de administração. O volume aparente de
distribuição da Glipizida (substância ativa) após a administração
intravenosa foi de 11 litros, indicativo da localização dentro do
compartimento do fluido extracelular.

Em camundongos, nem a Glipizida (substância ativa) nem os
metabólitos foram detectáveis radiograficamente no cérebro ou na
medula espinal de machos ou fêmeas, nem em fetos de fêmeas prenhas.
Em outro estudo, no entanto, quantidades muito pequenas de
radioatividade foram detectadas em fetos de ratas que receberam o
fármaco marcado.

O metabolismo da Glipizida (substância ativa) é amplo e ocorre
principalmente no fígado. Os metabólitos primários são produtos
inativos de hidroxilação e conjugados polares e são excretados
principalmente na urina. Menos de 10% de Glipizida (substância
ativa) inalterada é encontrada na urina.

Dados de Segurança Pré-clínica

Os estudos de toxicidade aguda não apresentaram sensibilidade
específica. A toxicidade oral aguda da Glipizida (substância ativa)
foi extremamente baixa em todas as espécies testadas (DL50 maior
que 4 g/kg). Os testes de toxicidade crônica em ratos e cães em
doses de até 8,0 mg/kg não apresentaram evidência de efeitos
tóxicos.

Um estudo de 20 meses em ratos e um estudo de 18 meses em
camundongos em doses até 75 vezes a dose máxima em humanos não
revelaram evidências de carcinogenicidade relacionada ao fármaco.
Testes de mutagenicidade bacteriana e in vivo foram
uniformemente negativos. Os estudos em ratos de ambos os sexos em
doses até 75 vezes a dose em humanos não apresentaram efeitos sobre
a fertilidade.

Cuidados de Armazenamento do Minidiab

Minidiab deve ser conservado em temperatura ambiente (entre
15 e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade
vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Características do Minidiab

Comprimidos redondos de cor branca, planos, com bordas
chanfradas, sulcados em uma das faces e liso na outra.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Dizeres Legais do Minidiab

MS – 1.0216.0136

Farmacêutica Responsável:

Carolina C. S. Rizoli
CRF-SP Nº 27071

Registrado por:

Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP
CNPJ nº 46.070.868/0036-99.

Fabricado e Embalado por:

Pfizer S.R.L.
Buenos Aires – Argentina.

Importado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP.

Venda sob prescrição médica.

Minidiab, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.